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3. Sem prejuizo da responsabilidade imputada ao sujeito
activo e salvo o disposto nos miimeros seguintes, quem apre-
senta o registo ou pede o acto deve proceder a entrega das,
importancias devidas.
4. Quando o pedido for efectuado pelas entidades que
celebrem escrituras piblicas, aurentiquem documentos parti=
culares que titulem factos sujeitos a registo ou reconhegam
as assinaturas neles apostas, estas entidadles devem obter do
sujelto activo do facto, previamente & titulago ou reconhe-
cimento, os emolumentos ¢ taxus devides pelo registo.
5. As instituigdes de enédito e as sociedades financeiras,
quanto aos emolumentos dos factos que estio obrigados a
registar, mas em que no intervenham como suieitos actives,
devem obter do sujeito activo do facto, previamente & ttula-
fi, 0s emolumentos ¢ taxas devidos pelo registo.
ARTIGO 7.
(Wesponsabiidade iit criminal)
1. Quem fizer registar um acto Falso ou juridicamente ine-
xistente, para além da responsabilidade criminal em que
possa incorrer, responde pelos danos a que der causa,
2. Na mesma responsabilidad incorre quem prestar ou
confirmar declaragbes falsas ou inexactas, na conservatéria
ou fora dela, para que se efectuem os registos ou se lavrem,
os documentos necessitios,
ARTIGO 8°
(Divide mises)
As diividas e omissdes resultantes da interpretagao e apli-
cago da presente lei So resolvidas pela Assembleia Nacional
ARTIGO 8
(entrada em vigor)
‘A presente lei entra em vigor 30 dias apés & data da sua
publicags
Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda,
‘aos 19 de Janeiro de 2011,
Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Paulo
Kassoma,
Promulgada aos 10 de Fevereiro de 2011.
Publique-se
0 Presidente da Repiiblica, José EDUaRbo pos Sawros.
Leing 12/1
de 16 de Fevereico
Anova dinfimica da actividade governativa do Executivo
‘eclama, 0 nivel da administrago local, novos instrumentos
ppara operacionalizar medidas que visam transformar as zonas
rurais e urbanas mais apraziveis ao convivio humano, através
ibilizago, mas sobretudo através das sangdes por
incorrectas.
‘AAssembleia Nacional aprova, por mandto do povo,n0s
termos da alinea 1) don? 1 do artigo 165.°, conjugado com
aalinea d) don? 2 do artigo 166.°, todos da Constituigao da
Republica de Angola, a seguinte:
LEI DAS TRANSGRESSOES ADMINISTRATIVAS
CAPITULO 1
Onjecto, Ambito e Nogio
ARTICO 1
(Onjecto)
as bases gerais aplicaveis &s
ARTIGO 2°
Ambit)
A presente lei ¢ aplicdvel As transgress6es administrativas|
‘cometidas de forma individual ou coleetiva por cidadios ou.
centidades colectivas piblicas ou privadas.
ARTIGO 3)
(Nog de twansgresdes admintrativas)
1. S20 transgressies administrativas qualquer aego
ov omisséo, dolosa ou negligente, punivel com muta, cujo
resultado perturba ou venha a perturbar o ambi
sego,a ordem e a tranquilidade pablica, a seguranga de pes:
soas e bens, a higiene e satide publica, a omamentaco
cembelezamento de lugares piblicos e privades, bem como &
‘etividade administrativa das entidades pablicas, nfo cum-
prindo as regeas com esse fim estabelecidas.
2, Configura igualmente uma transgresstio administrativa
‘4 aeg20 ot! omisso que perturba, de forma directa ou indi-
recta, a actividade administrativa das entidades piiblicas, 0
ordenamento da vida em sociedad, através das regras pre
‘vistas em leis ou regulamentos.
ARTIGO 4°
(@rincipio da eyalidade)
'S6 6 considerada punida como transgressiio o facto
descrito e declarado passfvel de multa por acto normativo
anterior a0 momento da sua pritica