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—— lUl— Ie win craps no Pescreermcterietetene seems ee rote ren ects re aon Beeescesncnstcieeen Denarss Giemioncipets creamer ns ma eee ase eld ely tn cena er a i a deat ftnrererineaa attics ames mean te oc 0 ONTOLOGIA DA TEMPORALIDADE |A) A Temporalidade Estitica Nossa descrigdo fenomenckigica dos tres ekstases temporai hi de nos permit abordar agora a temporaidade como estrutura total za em si as estrturas ekstticas secundiias. Mas est fia que organi move estudo deve ser feito sob dots pontos de vista derentes. {A Temporalida todos admitem que &, antes de tudo, su vez, pode set definida como uma ordem cujo prinipio orden relacio antesdepois. Uma ado ¢ idades que nio $30 e jamais serdo Jizar 4 maneita. da total inderenca de geralmente & tida como indefinivel. Contd joes, E a sucesso, Por sil ruitipicidade ordenada segundo o antes © epois, els 2 mulipliclade temporal. Convém ent3o, para comes omar em consideracio a constiui e as exigencias dos temo» nt ee fants © depots podem ser encadhs em seu aypeto toners al independent di meng propanente dia. Meo tape ees sho ft de qu il depos se tora un antes 0 Pest se ong «0 fro se contre em toute. Ses convenes |s80 em segundo lugar, sob o nome de Dinimica temporal, vd aun, 0 seed da cna estes do erp de traclo na dinamica temporal. Mas ¢ preferivel : Rocce mecenanne Serva 3 pate, como cert esata formal da tepid ace ut tenor, spun a tempt Katana a do ém,Potaia, consderar separate a demo a, ower “ae dose ding ses deep ee sarees desuesina una sel gue 8 femora Esaton i por un em um ico Sona Ne fo cans wh porn © en um in ei Ma, eo cos da se evi un por um weada ce oe as use ve ras eno sep amt epi t esos Secu cgado «tape sus eae ee, fe ads dopo de ues coche, Sena ee us tae 9a anand ay smo, nem sepacatio en's ae Barrens soe ce ae See ee ese cor oto i, acs tenor de ue evil tm “a0 ep cr Sepa, fre tans, alo de separa apace he ts dor ou do objeto de sn dor vewecaa, ane 0 Ose o tempo bahar, a se dhe 0 ria Don Rodkigo De feaooy ingens sat, planecsie ima dope inna dey permanent, meso eta esa oe s6 momar ra ru, deve exten evar Se ern depen oe rear user a pra toe enpo me sara de mim mes, dato ue it lane 0 ser, do que quero fazer, das coisas ¢ do outro. Ese excolhe 0 tempo ‘Como medida pritica da distancia: estamos a meiahora de tal ckade, a tuma hora de tal outta, falta trés das para conduir tal trabalho, et RResuita dessas premisas uma visio temporal do mundo © do hon {que se dissolvers em uma fagmentacio de antes e depois. A unidade dessa fragmentacao, o tomo temporal, serio instante, que tem seu logar antes de certos instantes determinados e depos de otros, sem car porta © antes ou 0 depos no interior de sua propria forma. © instante & Fudhisvel intemporal i que a temporaldade é sucessso; mas 0 mundo ‘Sedisiolve em uma poerainfnita de instaes, e & um problema para Des ‘artes, por exempl, saber comno pode havertrnsito de um instante a ou: ‘Wo: porque 0s instantes eso justaposts, ou sea, separados por node, todvia, sem comunicacio, Igunknent, Proust indaga como seu Eu pode passar dle um instante uk; como, por exempl, apos uma noite de Cone, cle reenconta precsamente seu Eu da véspera, € no outro quik fquer,¢, mais radicalmente, os empiistas, depois de negara permanéncia flo Eu, team em vio estabelecer uma aparéncia de unidade transversal iuavés dos instants da vide psiquca. Asim, quando se considera isl ‘damente 0 poder dkacor ds temporalidade, 6 preciso admit: que 0 fto de haver existdo em dado insante Alo consitui um dreto de exist no Instant seguite, nem sequer uma hipotea ou uma opcao sobre 0 pont Eo prablema, eno, & explcar como hi um mundo, ou sea, mudanas conexas e permanéncas n0 tempo. TTodavia, a Temporalidade nio é unicamente, nem mesmo pr meitamente,separagao, Para atentar a ks0, basta consderar com mas precisio n nogto de antes e depois, Dziamos que A esti depois de 6 ‘Reabamos de estabelecer uma felacio expressa de ordem entre A e 6 f que pressupde sua vnieacso no amago desta ordem mesmo. Nao hhouveste nite A e B outrarlac3o além dessa, bastaria a0 menos pare [nvegura sua eonexdo, pols permitiia a0 pensamento ie de um a outro ‘Punilos em um juizo de sucescio. Asim, portato, se 0 tempo & sep fagio, a0 menos € uma separagao de tipo especial: uma divisio que Tetine. Que assim sea, dre, mas esta relago uniicadora 6, por exce lencla, uma reagio extema. Quando es asociaconisus quseram cond {ue as impresses mentais nao estavam unidas ums 3s outas salvo Bor vinculos puramente extends, no reduziram finaknente todos os hhetos associativos relaclo antesdepois, concebida, como, simples “contiglidade”? Seen dkivida, Mas Kant nto mostrou que era necessitio a unida da experncia, portant, a uniicaco da mudanga temporal, para ‘0 menor nexo de assaciaci empirica fosse sequer concebivell jos melhor a tearia asoclacionista.€ acompanhada de uma com "ao monista do ser que 0 faz, por toda parte, semi. Cada im a0 ca mente & em si mesma aquilo que 6, isolase em sua plnit presente, no comporta qualquer taco de port, nenhuma falta, cao langar seu famoso desafio, preacupase em estabelecer esta que sastenta ser extraida da experiéncia: ¢ possivel examinar a von: uma impressio forte ou beanda, sem que nada se encontre nela ‘la mesma, de sorte que toda conexio entre um antecedente © Tconsediente, por constante que possa Sor, permanece nintelgve jams. pois, um conteido temporal A exstindo come seri, © Fconteido temporal 8, posterior 20 primero w existindo do. mesmo 3-04 sea, com 0 pertencerasi da identidade. Devese notar, antes fo, que esta identidade consigo mesmo obriga cada um deles a sem qualquer separacio de si, sequer temporal © portanto na dade ou no instante, 0 que dno. mesmo, pois © instante, no ara 0 Paral; & uma modiicagao intra-estutural que 0 Parasi Tealiza em si; em suma, 6 0 mesmo Parasi que se faz exit mane'ra jexivarefetida, em vez de apenas relexarefeidora: © esse novo co de ser dena substi, por outro lado, 0 modo rlexorelletidor, a lo de estrutura interna prima. Aquele que reflexiona sobre mim f sabe-se li qual puro olhar intempocal: sou eu, eu que perduro, jado no circuito de minha jpseidade, em perigo no mundo, c nha Wsloricidade, Simplesmente, esta hstorcilade, este ser no mun- fe ese circuito de ipredade, 0 Parsi que sou, vive tudo iso 8 mx ra do desdobramento rellexwo, Como vimos,o reflexivo esta separado do refletio por um nad im, 6 fendmeno de vellexio & uma nadficagso do Paras! que no Wem de fora, mas que ele tomrdeser. De onde pode vir esta nadie ‘mais avancada? Qual pode ser sua motivacao? No surgimento do Paras como presenga as, hi uma dispersio 6 Patesi se perde Ii fora, junto 20 Emsi e nos irs ekstases| as, Fst fra de mesmo e, no mais inimo de i este serParasi co, ja que deve buscar seu ser em outro kar, no relletidor, Xe faca rellexo, no reflexo, caso se posicione como selletdor. imento do Paras ratifca 0 fracasso do emsi que no pode ser seu fo fundamento, A rellexio mantémse como possiildade perma- ib Paras como tentatva de recuperagao do se, Pela releXzo, 0 que se perde fora de i tent interiorzarse em seu ser: € um se Saforce para se fundamentar tratase, para ee, de ser para si 10 que é. Com efeito, se a quase-dualidade rellexelletidor fos ia ‘em uma tolalkdade por uma testemunha que fosse ela mes- Sera a seus proprios olhos aqulo que é. Tratase, em suma, de su [ser que foge de si sendo o que é a maneta de ndo sto, o ser anscorre vendo seu proprio tanscorrer e escapa ene os prprios para dele fazer algo dado, um dado que, por fim, & 0 que €: ta 1 reunir na unidadle de um olhar esta toalidade macabacla que 56 { ceabada porque & para si mesma seu proprio inacabamento; ta ide escapar da esfera da perpétua remissio que temde-ser para s Temissio, e, precisamente porque escapou das malhas dessa emissio, fazéla ser como remissio vista, OU se, remissio que € 0 que Mas, ao mesmo tempo, &necessrio que este ser qe se recpera © Se fundamen como aig dado, ou sea que confers sia contngt a do ser para preserva fundamentando-, sea de proprio aquilo & ‘ecaperadoe ndamentado, ao que & preserado da dessresaeso tlesttica, A motnacio da refexdo conse em dupl tentava su nes de cba «lta Sr par meno a 0 oe mal na unidade absolta de hterrizacao ~ es o que o serceflexio temde-ser. =n a : Luperaziio de um Para-si por um Para-si que & ele mesmo a0 modo de 1 sel, ¢ um estigio de nadiicacao intermedia entre a exist ‘Paras puro © simples e 2 existéncia para outro como ato de recupe- ‘de um Paras por um Parasi que ele nao é ao modo de nao s& ‘Ateflexio assim descrita poder ser limitada em seus dietos & alcance peo fato de que o Paras se temporaliza? Cremos que no. ‘Conwém dstnguir duas espécies de refledo, se qusermos cap- « feromeno rela nas ss relies com temporada: 3 ‘pode ser pura ou Impura. A relledio pura, simples presenca do Felexivo ao Paras refltido,& a0 mesmo tempo forma orginaria Teflesio sua forma ideal; € aquea sobre 0 fundamento. da qual a eles impure toms aque qe amas € reviamente Taue & preciso alcangar por uma espécle de catarse. A relleao rau ciimplice, da qua falaremos mais adiante, encera a refledo, has a transcende por avancar mals longe em suas pretenses. Quis 08 atrbutos & direitos evidentes da refleio pura? Eviden- so rellenivo & 0 refletido, Saindo disso, nao teremos qualquer Md lehimar a elle. Mas 0 refleio 6 0 reletdo em toda ima- la, mesmo na forma de “nao-serEmsi" € 0 que bem demonstra 0 Ide que 0 refctido nao & totalmente objeto para arellexdo, mas sim eto, Com efeto, a conscianca refletida ainda no se mostra ‘igo fora da relleio, ou seja, um ser sobre o qual se pode "um ponto de vista", com relacSo 20 qual podese tomar distiny imentar ou reduzia dstincia que separa um do outro, Para que 2 fica reletida seja “vista de fora’ a relexo possa se orientar io a ela, sera preciso que 0 relledWo nao fosse 0 rlletio, a0 ide no ser © que no & esta cisdo 56 ser realizada na exsténcia Hoctro, Nao hi divida que a relexao é um conhecimento, ests Pro- ide um caréter posicional ela afrma a. consciéncia refletda. Mas Sirmacio, como logo veremos, ¢condidonada por uma negacao: reste objeto € simultaneamente negar que et seja este objeto, Este esforco para ser para si mesmo seu préprio fundamento para recobrar e dominar sua propria fuga em interoridade, para ser fi ralmente esta fuga, em vez de temporaliztla como fuga de si mesmo, deve terminar em facasso,e este racasso & precisamente a reflexao, De fato,¢ le mesmo o ser que hi de recuperar este ser que se perde, «| le deve ser esta recuperacao 3 maneira de ser que & sua, 0U sea, 20 ‘modo de ser do Paras ¢, portato, da fuga. € enquanto Parasi que 0 Paras tentara ser 0 que é, ou, se preferiemos, seri para sio que @Para- Sk Assim, a reflex20, ou tentativa de recobrat 0 Parsi por reversio 50 bre si, culmina na aparigdo do Parasi para o Parasi, © ser que almeia encontrar fundamento no ser no consegue ser mais que fundamento de seu prdprio nada. O conjunto permanece, portanto, como Ems 8 dficado,E, ao mesmo tempo, a reversio do Ser sobre si s6 pode fazer aparecer uma distncia entre aquilo que se reverte sobre si © aqull Sobre 0 que se opera essa teversdo. Essa reversio sobre si & despres imento de s para reverterse. essa reversio que faz aparecer 0 nada teflesio Porqe a neces de estado Paral evge que ees poss ser recuperado em seu set por um ser que exista em forma de Parasi". Desse modo, 0 ser que opera a recuperagio deve constiuirse A maneira do Paras, € 0 ser a vecuperar deve exist como Paras. F esses dois seres devem ser 0 mesmo ser, mas, precisamente, enquarto Se recupera, este faz exist entre si esi mesmo, na unidade do se, wma distancia absoluta. Esse fendmeno de retlexio & uma possbiidade per manente do Paras, porque acisioreflexiva esti em poténcia no Parasi refletido: basta, com efeto, que o Paras teltidor se posicione para el ‘como testemunha do rellexo, © que o Paras reflexo se posicione para ‘ele como relexo desse reletidor.. Assim, a relexao, como esforo te enone ni" lana Hr on rcs need conde con roreniye to En + “Tialge Sarena pats seman ao rane Rimcincs hymen mae ho Ne “Ns ana a me de Pee a nn gn et rN

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