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Vimos que Maquiavel e Jean Bodin, foram iniciadores dessa revoluo. Hobbes, tambm
filsofo, na linguagem clssica dos aristotlicos, mas que se deixa seduzir e convencer pela nova
fsica de Coprnico e Galileu. Hobbes constri uma teoria de homem profundamente original. O
homem um ser que pode. A partir desse pressuposto, descreve o homem em estado de natureza,
em que a guerra e todos contra todos. Dessa contradio vai existir o estado de sociedade.
A realizao da percepo abstrata de Marcelino de Pdua e depois de pensado mais
precisamente por Jean Bodin: Se existe um estado, este s pode ser soberano. 40 anos depois o
filsofo John Locke, raciocina como Thomas Hobbes, como raciocinou Espinoza, o estado de
natureza o estado dos direitos naturais. Nesse sentido, ele nos diz que os homens nascem
naturalmente livres e iguais. Sugere um contrato completamente diferente do que est na origem
do estado, onde o contrato feito entre as partes contratantes os cidados e o soberano. Se
constituindo assim, sob os auspcios do pensamento, da racionalidade filosfica, a concepo do
poder legtimo. Mas como medir a legitimidade? A noo de delegao ainda abstrato e confusa,
basta que os homens deleguem seus poderes para que o poder seja legitimando?
Como descrever, com que critrios, um poder legtimo? o poder contra o qual ilegtimo
rebelar-se. John Locke contribuiu muito para o pensamento moderno: a noo de direitos humanos,
que engloba o direito de subsistir, de expressar a opinio, mas tambm de ter o que preciso para
subsistir, no se trata apenas dos direitos polticos, mas do direito de ser quem se . Hobbes deixa
claro que o Estado nunca pode exigir de algum que no seja quem .