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dades 20 longo de qualquer uma das ramificasSes do grafico, Por exemplo, a probabilidade de trés cara: 63, € 1/2. 1/2. 1/2 = 1/8. Neste exemplo, a proba- fade é a mesma em cada ramificacdo porque a probabilidade de C ou € é sempte 1/2. Em muitos problemas, ent haverd probabilidades siferen que nna maioria dos problemas de probsbilidade. Naturalmente am outras complexidades nos problemas reais. Por exemplo, con- jogo da moeda as probabilidades de car Tomemos um exemplo mais realista. Suponhamos que temos uma amostra de 100 eleitores, 60 democratas e 40 republicanos. Se pusermos sto é dbvio e nao é preciso nenhuma el mos que vamos precisar de 50 pessoas para democratas e quantos republicanos vamos ters Ge papel da urna? Devemos ter 60/100 x 50 = 18 democratas & 40/100 x 30 = 12 republicanos. Teremos exatamente estes ntimeros? Provavelmente nao, Mas teremos ntimeros aproximados deles se rarmos bem os pedacos de papel depois de cada vez Deve ser algo assim ai fas so as po: cratas e 20 republi muito surpresos. A pr mente improvével. 1 democrata ¢ 29 republicanos, ficarfamos ira combinagao € improvével, a segunda al clopédico. assado, de amanhé, depois de amanhi e assim por 0. Nao hd nada desconhecido. Natural- Iguém sabe tudo néo pode haver casuali- dade. E possivel adotar a posigo de que nada aconte que para cada acontecimento hé uma causa. O nico m « palavra “‘acaso” uma deixe d uma maneira um tanto desajeitada: eventos so ca: prever seus resultados. Por no se conhece 79 SIWISDOS SUITES Me VSTINESEE VO WEGTOCOAEM '__ Wa9NITWIM SE a AE Metodologia da Pesquisa em Ciéncias Sociais Um tratamento conceitual Cth, Cespsoemtose Sinn san rest /7) um tr e 1 Fred Utradugio Helena Mendes Rowundo; José Roberto Malufe]. Sto Paul Bibliograia 1, Citocias seis — Metodoogin 2, Pesgusa 3. Pesquiss social 1. Titulo. a €RU, B E@ITORA PEDRGOGICA Fred N. Kerlinger Universidade de Amsterda Metodologia da Pesquisa em Ciéncias Sociais Um tratamento coriceitual € UNIVERSITRRIA LTDA, ‘Tradusfo do original em inglés: Behavioral Reseacch — a conceptual approach Copyright ©/1979)by Holt, Rinehart and Winston Tradugio: Helena Mendes Rotundo Professor Assstente de Metodologia da Pesquisa em Educsglo, na PUC/SP 8 reimpressiio ISBN 85-12-60340-2 Printed in Beil Para William Clark Trow a theodore M. Newcomb Sumario Prefécio ..... xv el. A natureza da ciéncia € 5 +2. Conceitos comportament a2 15. Problemas, hipéteses e variével 33 4, Relagies © explicagdes ... 5. Probabilidade ¢ estatistica ........ 6. © delineamento da pesquisa experiment ‘uma 66 varidvel, . SI 14 we OF 7. Delineamento da pesquse experimental: delineamentosfatriais 105 38. Pesquisa experimental © néo-experimental: . 120 “Hui9. Observago © menstifagio de varidveis 44 10. Investigagdo sociolégica, levantamentos e an 162 11. A abordagem multivariada: regressio méltipla e parti variincia ... becteeees +. 179 12. A abordagem ‘mi e fatorial . = 202 13. A ebordagem m fa: correlacio can criminante ¢ anélise de estruturas de covariénc » 235; 14. O computador ... an 15. Concepy6es enrdneas © controvérias: questGes smetodolépcas 296 16. Concepsbes errineas e controvérsias: pesquisa e prética ... 317 Apéndice — Tipos de pesquisa, métodos de observago e testes de 347 = 363 fndice onoméstico *. - 369 Indice analitico . 372 vit Sobre o autor Fred N. Kerlinger, nascido em 1910, ¢ professor convidado do Laboratério de Psicologia da idade de Amsterdi, Holanda, desde 1975. Doutorouse em 1953, pela Universidade de Michigan, Estados logia educaci fessor de psicologia educa lade de Nova Jorque de 1960 a 1975, ¢ dirigiu a Divisdo de Cigncias Comportamentais dessa universidade de 1968 a 1971, Kerlinger € autor do j4 classico Foundations of Beha search (2 ed.) e co-autor, juntamente com EJ. Pedhaaur, de Regression in Behavioral Research. O presente volume, seu mais recente trabalho, figura entre os melhores livros jé escritos no género. IRM. Prefacio © propésito deste livro ¢ auxiliar as pessoas a compreenderem a cigncia € a pes ize a ciéncia comportamental fe a pesquisa psicol6gica, sociolégica e educacionel, sua preocupasio central € a abordagem e os principios basicos de todas as citncias. As disciplinas ferem em conteddo ¢ substéncia, mas sua abor- dagem ampla do é, no geral, a mesma, E é neste néicleo de semelhanga que se concentra este livro. Uma das grandes necessidades do momento é a de que as pessoas compreendam a ciéncia. Existe, naturalmente, muita popularizagzo da cidncia e das realizagGes cientficas, nos meios de comunicagao. Hé tam- bém livros tentando explicar a cigncia. Entretanto, a maioria dos espe- js, provavelmente, concordaria que € preciso fazer ainda muito mais pera tornar a ciéncia compreensivel para um maior ndmero de pessoas, © 05 proprios ciegfistas devem assumir uma parte da responsa- | dé por tais esforgos. objetivo especifico de Mefodologia da Pes ciais: Um Tratamento Concei i de mod em Ciéncias So- da cigncia e da pesquisa, técnicas © metodoldgicas a umas poucas areas ¢ te também explicar 0 que a cigncia é,e 0 que nao 6; quais os seus propdsi- tos e como funciona. Outzo objetivo do livro é preencher © cientista comportamental ¢ 0 néo-ci citncia e as tecnicidades da pesquisa ensfo. Além mia de propésit ‘muitas pessoas, talvez a maioria, sabem pouco a respeito do que é um experimento, para que serve, a Tespeito de mensuragio, sua natureza € propésites, ou a respeito da fungdo ¢ lugar da estatistica na pesquisa ‘A pessoa que tiver lido atentamente este livro deverd ter uma s6lida compreensao conceitual da ciéncia comportamental ¢ da pesquisa com- portamental — do ponto de vista do pesquisador. sto de compreenséo entre A natureza abstrata da obsticulos & compre- xt rena a principais questtes controvertidas associadas a pesquisa s6cio-cientifica ‘As controversias surgem e multiplicam-se devido a conflitos e diferengas Ge valores. As vezes, entretanto, nascem de concepedes erroneas @ respeito dos problemas que estio subjacentes a elas. Para que serve a pesquisa? Por que fazer pesquisas? O que é objetividade? Por que a objetividade € 1as? O que sao pesquisa bésica e Pode-se medir a inteligéncia humana? Como os valo- ja e a pesquisa? Mal-entendidos sobre tais problemas msi da cigncia e da pesquisa. © presente livro, portanto, tenta analisar e colocar esses problemas em perspectiva, embora nfo pretenda resolvé-los. HE dois pablicos que sio especialmente visados por este texto. © primeiro € formado por aqueles que desejam conhecer algo-da natureza e dos problemas da ciéncia e da pesquisa em psicologia, sociologia, educagio © outres disciplinas comportamentais. O que a, por exempio, estudar cientificamente a inteligéncia e 0 preconceito? Como so abordados problemas assim 120 complexos € diffeeis de aprender? O segundo tipo de piblico € o formado por estudantes uni ‘que estio terminando seus cursos de graduacio, ow ini graduagéo, em praticamente qualquer disciplina, inclusive disciplinas nao-cientificas, e que necessitam compreender a ciéncia © a pesquisa comportamentais. Os estudantes de ciéncias comportamentais acharéo 0 livro particularmente pertinente © util, Entreianto, eu 0 conct um texto geral ¢ um guia para estudantes de varies disc indo 2 pOs- so explicadas e ilustradas, e so introduzidos uin ou dois pontos contro- vertidos — por exemplo, a questio da objetividade. Os capitulos 1 © 3 sao, provavelmente, os capitulos mais importantes do livro, porque discutem qual é cia e por que, e revelam a esséncia € 0 propésito dos problemas ¢ hipéteses da pesquisa cientifica. Esta patte, portanto, poderia ser chamada de fundamentos conceituais do tema. ‘A segunda parte — capftulos de 4 a 13 — trata dos aspectos técnicos da pesquisa comportamental que sGo, em minha opiniao, os mais importantes. Ninguém pode compreender realmente a cigncia ea pesquisa comportamental sem compreender pelo menos as mais funda- mentais das idéias técnicas. Por exemplo, a idéia de aleatoriedade € fundamental. Nao se pode compreender experimentos ou ter qualquer tipo de idéia clara do que seja estatfstica e delineamento de pesquisa sem compreender fung6es € processos aleatérios e 0 seu uso na pesquisa xl contemporénea. A cobertura desta parte 6 ampla e diversificada. Inclui relacées, probabilidade, delineamento de pesquisa, mensuracdo © anélise mmullivariada. E 0 niicleo téenico do livro, mas na sua maior parte expresso em Linguagem nio-éenica (© capftulo 4 estabelece a base: examina relagbes e explicagdes ¢ tenta mostrar como estio subjacentes a todo o empreendimento cientifico. © capitulo 5 apresenta uma abordagem intuitiva A probabilidade © & estatistica. A importéncia da idéia de aleatoriedade, mencionada acima, @ fortemente enfatizada. Os capitulos 6, 7 ¢ 8 formam uma unidade sobre experimentago e delineamento de pesquisa. Os delineamentos de pesquisa tém 0 propésito essencial de fornecer quadros de referéncia que fornem poss(vel responder diferentes questdes de pesquisa. Os capitulos 6 7 esbogam os principios de tais quadros de referéneia. O capitulo 8 mostra as semelhangas e diferencas entre a pesquisa experimental © a no-experimental. Ratamente essa distingao tio importante é discutida na bibliografia. Considero-a suficientemente i i tum capitulo inteiramente dedicado a cla. A seqiiéncias, tais como apresentadas no capitulo 8 e em outros trechos do Tito, podem ser questionadas. Todavia, por mais corretas ou incorretas, que sejam julgadas a definicio, as distingSes e as conseqiiéncias, nfo hé duvida de que o tema requer divulgagéo ¢ compreensao. ‘Mensuracio é a pringipal preocupagao do capitulo 9. Assim como a estatistica, a mensuracio Psicoldgica é uma das maiores conquistas de hnossos tempos. Embora tenha ainda um longo caminho pela frente, bos parte deste jé & conhecido, © uma parcela do méicieo desse conhecimento std condensada no capftulo 9. A despeito de ser uma grande realizagio, a mensuragao tem sido também o calcanhar de Aquiles de grande parte da pesquisa comportamental. O capitulo ajuda a esclarecer suas forgas © fraquezas. © capitulo 10 procura descrever um volumoso ¢ importante tipo de pesquisa —- em termos gerais denominado “investigagio sociolégice” — Cojas principais caracteristicas so sua natureza nfo-experimental, sua Inensuragio e seus modos de anélise. Temos este tipo de pesquisa quando, por exemplo, 03 pesquisadores estudam principalmente o que pode ser “vai I6gicas” — classe social, status ocupacional, exo, preferéncias religiosas e politicas, ¢ assim por diante —e quando © mélodo predominante de observacio é a contagem, geralmente a conta fem de caracteristicas “sociolégicas” de individues. O capitulo ocuparse de suas caracteristicas e de seu uso na pesquisa comportamental, ‘A inclustio dos eapitulos 11, 12 ¢ 13, sobre a abordagem mm riada, é essencial em um livro sobre a pesquisa comportamental contem- porlinea. Algumnas pessoas poderdo achar que o assunto é muito complexo ara um livro deste tipo. Como se poderia explicar anélise fatorial, xml regress miltipla e anélise discriminante de modo preciso endo-éenico? Essa € uma boa pergunta, e para a qual nao existe wma resposta pronta @ fécil, O problema € que, se nao forem discutides as abordagens multi- Variadas & pesquisa e 2 andlise de dados, deixa-se uma grande lacuna no Conhecimento e na compreensao que terd o Ieitor sobre a pesquisa com- portamental. A pesquisa comportamentel passa, atualmente, por ume Verdadeira revolui¢ao, a meu ver, precisamente por causa, em grande patte, Ye abordagem multivariada e do ultrerapido computador moderno. Problemas de pesquisa, que antes ndo poderiam ser contemplados por tima incapacidade de se fazer as complexas anslises envolvidas, s0 hoje abordades quase rotineiramente. Assim, decidiv-se incluir 0 assunto, @ lum nivel conceptual ¢ semitgonico. Hé a conseqiiente supersimplifica- ao, ignorandose diversos problemas importantes. Os riscos, entretanto, falvez sejam compensados por uma imagem melhor e mais completa que 6 Ieitor poderé adguirir. Pelo menos, estes capftulos poderdo aumentat 0 interesse ¢ difundir uma abordagem fascinante, com muitas probabili- dades para a teoria e a pesquisa significativas e criativas. ‘A torceira parte do livro, capitulos 14, 15 16, discute © explora diversos problemas controvertidos ¢ mal compreendidos, que trazem ’ cigncia e aos cientistas. Um deles — feliz- mente, relativamente fécil de mancjar — ¢ a natureza e a finalidade do computador. Nao hé divida de que o computador foi e ¢ uma das Safluéneias ‘mais fortes na pesquisa comportamental contemporanes. Esta influgneia é examinada no capitulo 14, Os notéveis poderes do com- putador sa0 descritos ¢ analisados com propésito de se compreender © Bue o computador pode fazer c, 0 que & praticamente tio import Guanto isso, o que o computador nao pode fazer. Depois de estabelecida ssa base, procurouse também esclarecer um ou outro mal-entendido sobre o computador e o seu lugar na pesquisa © na ordem das coisas. (Os dois tiltimos capitulos do livro, capitulo 15 ¢ 16, exploram basica- mente um certo ntimero de problemas mal compreendidos ¢ contro- Yertidos, que intrigam e desorientam os pesquisadores e os individuos aque observam a ciéncia © a pesquisa. Por exemplo, a questao de para gue serve a ciéncia é atacada diretamente, ¢ so tiradas conclusSes que poderio desconcertar alguns Ieitores. Qualquer atividade humana com- plexa € controvertida. A cincia nfo é excegio. Decidi, portanto, que Eiguns dos malentendidos mais perturbadores e importantes sobre iencia e a pesquisa teriam que ser abordados. Naturalmente, 20 se fazer fsso, hé um risco considerdvel. Poderé parecer que se esti tomando partido em um debate. Na realidade, o que se esté assumindo ¢ menos tim partido cm um debate do que uma posigio baseada no que se considera ser @ natureza da ciéncia, Novamente, isto se tora um Sbstdculo & compreensio. Por exemplo, muitas pessoas acreditam que © xIV propésito da pesquisa cientifica é aumentar o bem-estar humano, Quando x0 € catogoricamente negado, ¢ se afirma que o propésito da pesquisa cientifica é a teoria, ou a compreenséo e explicacio, néo é de se edmirar due surjam dificuldades. Pretende-se, entretanto, explicar de tal maneica ds coisas, que as razdes para as afirmacoes feitas possam ser compreendi- das ¢, pelo menos, consideradas. Assim, os tltimos dois capitulos do fivro ‘exploram controvérsias ¢ mal-entendidos. Tentam colocar em perspectiva trés ou quatro das maiotes questdes, em parte filoséficas, da cigncia € da pesquisa Embora possa ser considerado metodolégico, num sentido amplo, este no é um livro de métodos. Nao se tenta ensinar como fazer pesquisa. ‘Toda a nfase & posta em compreender pesouisa. Na verdade, & provavel- possivel compreender qualquer assunto complexo sem trabalhar mnfe com ele. Para compreender realmente a estatistica, a maioria das pessoas precisatia trabalhar com problemas estatisticos, por exemplo. ‘um nivel substancial de compreensao pode ser alcangado por uma forma vicdria de trabalhar com os problemas. Muitos de tais ‘rabalhos vicérios” sao dados no livro. Por exemplo, uma caracteristica importante do livro € a descricao de pesquisas reais, geralmente acom- panhada da teoria em que se baseiam os estudos, bem como as questées Colocadas pelos pesquisadores. Assim, o livro descreve a mancira pela qual as pesquisas tem sido feitas e , porlanto, numa certa medida, tnetodol6pico. Mas deixa quase que completamente de Iado os métodos feais de fazer observagdes. medir varidveis, analisar dados e assim por diante. A necessidade de informagies sobre esses tépicos ¢ atendida, numa ferta medida, pelo Apéndice, no qual sfo discutidos tipos de pesquisa diferentes dos tratados no texto, bem como alguns métodos de observacio. Embora saiba o quanto me ajudou, nao crcio que minha mulher compreenda realmente até que ponto ela é uma parte importante deste fro. Em todo caso, por suportar minhas rabugices ¢ frustragées, fxando de lado o que ela considerava obsticulos menores, dando-me apoio c animo, eu Ihe agradeso. Amsterda, Holanda iho de 1978 Fred N. Kerlinger xv 1, A natureza da ciéncia e da pesquisa cientifica Como “‘conhecemos” 0 mundo? Como conseguimos entender as do mundo © das yento das pes- rado de poemas, rofundamente 0s Outra mancira de nos informarmos a respeito do mundo € ouvir os outros. Pais e professores descrevem o mundo para as crianigas. Politicos, jornalistas € professores estiio cot nos dizendo o que eles acham que deveriamos saber. Tal dade; alguma fonte que aceitamos como digna de erédito nos dé esse Outro caminho importante para o conhecimento 6 a observe go, Observamos 0 mugdo © outras pessoas durante toda a nossa Sigs. Usamos noses senios para receber e interpretar as inform ses que recebemos de fora, ido em minha grande velocidade, Fuio d perigo ¢ agi. A observagio é entio, obviemente, uma importante fonte de conhecimento, Infelizmente, a observagio comum e a autoridade nem sempre so guias de toda confianga, PopulagGes inteiras de individuos léem, ouvem € acreditam no que dizem os demagoges. se sabe que 2 maioria das pessoas so mas observadoras até dos fendmenos mais simples. Por exempl © que o individuo fez. Se ambas concordarem em sua ob incrivel, Se concordarem na interpretagae do que © "ma das difieuldades € que nenhum acontecimento é té0 simples assim, Outra € que os observadores com e afetam 0 observam. Assim, a observacio 6 um processo ativo que raramente is pessoas observam wma terceira fazer gestos; perguntelhes 1a se desenvolveu, em parte, pela necessidade de um método jento e compreensio mais seguro e digno de confianga do imente desprovidos de controle geralmente usados. ‘uma abordagem do conhecimento, apta a permitir 1 informacao fenémeno do préj Compreensio de fendmenos naturais tem e da abordagem usada pelos ravelmente menos notével, Pode-se séo da eiénc ‘mal compreendida, 0 obj ia ¢ fidedigna sobre fendmenos complexos, inclusive 0 superar explicagBes naturais — ou pelo uma abordagem até certo ponto exterior abordagem do conhecimento e ro basico deste livro é ajudar o leitor a compreender a abordagem, 0 pensamento e os métodos da . Seu foco especial se logia ¢ educagao. A abordagem 0 cul Entretanto, cigncia © pesquisa comportam di sermos entender tal pesquisa? Em outras pal comhecimento e compreensao da fisica ¢ da psi detalhes di complexidade preferén dos problemas ¢ concentra nesta necessidade, isis so as que estudam e procuram entender 0 h es € comporiamentos humanos: sociolog siéncia. pol E grande a necessidade de compreender a ciéncia ¢ a abordagem sa necessidade € grande Prin a pscolog, so logia e edueagao, dada a urgéncia dos prob 9s pesquisadores estudam, ¢ dada a natureza controv todos das ciéncias comportamentais, Este ‘0 termo, ne © da pesquisa cien- iré para a pesquisa em psicologia, socio- geral é a mesma, ou pelo menos basica- todas as ciéncias. Estudaremos esta aborda; suldades e problemas especi is que precisamos conhecer se qt abordagem geral do c € a mesma, mas os teoria © investigacio sio muito diferentes. Por exemy complexdade ¢ 2 ambigildade do comportamento humano, gralmente considerado como mais complexo e ambiguo do que os objetos do fisico, eviam grandes problemas de obeervagie & intertece « mas. Medir aspectos do comport vacio e inferéncia ‘nto humano — agres icas e realizagao escolar, por exemplo — il do que medir as propriedades dos corpos Natureza geral da ciéneia A cigncia é um empreendimento preocupado exclusivamente com ‘mento ¢ @ compreensao de fendmenos naturais. Os cientistas jam conhecer © compreender as coisas. Eles querem poder acontecerd aquilo ali, Se frustrarmos as criangas, Provavelmente elas agrediréo outras, seus pais, seus professores © até ‘si préprias. Se observarmos uma orgenizacéo com regras relativamente rfgidas a restringir seus membros, digamos, 08 professores de uma escola, poderemos esperar encontrar considerével insatisfago entre eles. , querem “‘conhecer” os fendmenos. Eles querem saber, entre outras coisas, 0 que produz o comportamento agressivo em triangas e adultos. Querem saber se a frustracdo conduz & agressio. Querem saber os efeitos dos meios restritivos ou permissivos de admi- nistragdo sobre os membros de uma organizagdo. Em resumo, querem “compreender” de que maneira se relecionam os fendmenos psicol6- gicos, sociol6gicos ¢ educacis Dois exemplos de pesquisa Para termos algo especifico com que trabalhar, examinemos dois estudos, Um é um experimento, 0 outro néo é. Por enquanto, vamos tudo no qual se fazem coisas diferentes com grupos diferentes de sujeito — pombos para ver se 0 que se faz com cles produz efeitos diferentes nos diferentes ‘rupos. Por exemplo, um pesquisador educacional pode pedir a professo- res que escrevam notas elogiosas nos testes de um grupo de nos testes de outro grupo de alunos. (Ver Page, 1958), ? Entifo, o pesqui- como esta ”", como & chamada, afeta o desempenho dos dois grupos em testes subsegiientes. Por outro Jado, em um estudo néo-experimental, néo hé “manipu- lagio”, nao hé tentativa deliberada e controlada de produzir efeitos diferentes através de diferentes manipulagdes. As relagdes entre fend- fi imental. As caracteristicas ‘6g sociGlogos estudam a relagdo entre classe 0 eles tomam a classe social e a realizacao escolar as duas “variéveis", como so chamadas, e entio estudam as relagdes entre elas, Nao procuram mudar uma das varidveis para estudar o cfeito réncias citadas desta mancira sto dadas no fim do livro. slas idéias devem ficar claras depois inteligéneia superior ao do outro. No tipo de pesquisa em que se usem rudos que vém a seguir. dois grupos e um ‘especial & aplicado a um deles, este grupo 6 freqientemente chamado “grupo. experiment ‘outro, a0 qual nfo se {az nada em especial, chama-se “grupo de controle”. ‘cio do experimento, junos foram elogiados por sew . Isto foi usado para ‘médias de recompensa para fs professores das criangas. (Naturalmente os professores diferem quanto 4 recompensa que usam.) Depois de seis sessGes, as médias de recom- pensa ficaram estabilizadas e 0 experimento propriamente dito come Os professores do grupo experimental, das criangas a recebere ‘mento especial ou experimental, foram avisados para dobrarem ou carem a recompensa, enquanto os professores do grupo de controle foram avisados para “manterem o trabalho em ordem”. No fim de um Teena aT ease ea yA enn elt ene to ee icada agora na educagio, as vezes com resul- ‘A. anélise dos resultados dos testes mostrou que © grupo experi: mental ou da “recompensa macica” fez o teste melhor do que © grupo de controle. Esta conchusio foi inferida de um teste estatistico da dife- renga entre a média de pontos de leitura entre os dois grupos: a média do grupo experimental foi maior do que 2 média do grupo de controle Mais tarde explicaremos o principio que rege tais testes esti 0, podese dizer que a recompensa maciga teve res ‘2 contagem de pontos do geupo experimental em compa- raggo com o ntimero dexpontos feitos pelo grupo de controle. Se se rr que recompensis macigas funcionam com eriangas negras arentes e que possam ou devam ser usadas com elas, dependeré de outras pesquisas, destinadas a averiguar se os mesmos resultados slo animais aprendem. Uma das descobertas mais bem documentadas € que a recompensa aumenta a aprendizagem. Se as respostas forem recom- pensadas de al forma, 2s mesmas respostas, ou respostas seme- ihantes, serdo repetidas quando ocorrerem condicdes semelhantes nova- jada quando pronuncia uma 4 lembrada e reprovados. Criaram um experimento simples para testar est am erlangas negras de 10 415 anos e com um attaso de um a quatro an escolar de Dois grupos foram formados de tal maneira t que se poderia admi- tir serem aproximadamente iguai as que pudessem afetar escolar, como leiture © aritmética. Os pesquisadores devem, porta fentar formar grupos iguais em inteligénci c : fentar formar grupos iguals em intligéneia antes de comopat o estudo, chidos repetidamente,— isso, se chama replicas, — estado 0 Do conti, o resultado pode set devido no 20 quo for fio no | efreamento em eral, com diferentes tps de cringas. Em utes . grupo ter em média um nivel de | palavras, os resultados de um estudo sfo sugestivos, embora nao conclu sivos. 1 (cas negras carentes necessitem de reforgo macigo — mas talvez nio. 2, Um estudo ndo-experi lasses sociais e tipos de criagtio estudo nfio-experimental. Sabemos que Iago experimental; nao hé Tomamios pessoas © em tal estudo nao © diferencial de grupos de ""@ estudamos as suposte vis, as relagées entre varidveis Por ora, € 0 tempo usado para oldgico no qual pessoas ou coisas diferem ou variam, sexo, classe social, habilidade verbal, realizagao.) Uma ‘igncia sempre significa uma relagdo entre varidveis. Quando dizemos 5 gue as varidveis Ae B estdo relacionadas, queremos dizer que existe algo em comum entre as duas varidveis, alguma ligagdo entre elas. Suponhamos que os dois cfrculos da figura 1.1 representem esséncias do que sejam A e B. Isto é, A representa a esséncia do que seja a va- Tidvel A. E a substincia de’A. O circulo B, naturalmente, representa @ esséncia de B. Observe que os citculos Ae B se sobrepéem ¢ que a superposigdo € indicada por tragos horizontais. Iss0 indica que algo das esséncias de Ae B € compartifhado. Uma parte de A é igual a uma Parte de Be vice-versa, Esta faixa compartilhada, indicada pela drei de tracos fines, representa a relagdo entre A ¢ B. A pode ser inteligéncia © B aproveitamento escolar. A superposicio na figura 1.1 é a relacdo entre as duas. O que € esta propriedade dividida? & dificil dizer sem outras evidéncias. Pode ser aptidéo ow habilidade verbal; pode set o que se denominou inteligéncia geral. Mas voltemos 20 nosso exemplo. Os psicblogos sociélogos fizeram grande ndmero de pesquisas sobre classes sociais © descobriram sua importincia para a explicagao de diferentes tipos de comportamento: recreacio, eleigées ¢ criagao dos filhos, por exemplo, séo fenémenos associados & classes sociais. Miller & Swanson (1960) levantaram a hipdtese, entre outras coisas, de-uma relacio entre a classe social dos pais e 0 tempo que levavam para desmamar os filhos. Foi perguntado a uma amostra de 103 mies da classe média ¢ da classe trabalhadora de uma grande cidade do meio-ceste como estavam criando seus filhos. O resultado de uma per- gunta sobre o tempo do desmame & apresentado na tabela 1-1. Os imeros nas casas representem 2 quantidade de mées que eram de classe média ou da classe trabelhadora e que haviam desmamado os filhos mais cedo ou mais tarde. © estudo dos némeros nas diferentes casas da tabela indica que as amies da classe Parecem desmamar os filhos mais cedo do que — fas maes da classe trabalhadora. Das 55 miles de classe média, 33 des- mamavam cedo enquanto 22 desmamavam tarde; das 48 maes da classe CH) oe ; ‘ mero de mies. As cifras ence pate * As entradas nas cass sh freqicia: nim sgn pk 25 Eermaporgbss, por excmpio, 33/35. ~ 080, Se ab proporgbes ‘isadae por 100, sbudanse ax porcentagens: (33/55) (100) — (6,60) (100) = aie cba 60 por weno das macs da clase média disseram que desmamaram wei ‘hes cede, e o tempo do desmame. mées da classe média desmamavam a ier ccur plpa Spam ge sa Stem 035, 31/48 = 0.65 (mulipicando cada um dese por 108 cbtémse a porcentagem). Essas proporgdes estio na tabela, no canto inferior direito das casas. Observe que cles exprimem mais clar any Podemos dizer que hé uma tendéncia entre as maes da classe eae a desmamar seus filhos mais cedo ¢ entre as mies oa classe trat oe tems uma relagdo, Neate esto, podemos dizer, embora cautelosamente: se mae classe média, entao desmame mais cedo ¢ se mie classe Bee éncia se apresenta entre todas as mies classe-média © maes que esta tendéncia se apresenta ent ee classe trabalhadora. Esta é apenas"uma amostra ¢ a tendén no estar presente entre todas as mies. E necesséri fmagdo e a certeza Estes dois estudos tém mais pesquisa para ie se pode ter quanto & sua “verdade”, niimero de aspectos que so caracte- Primeico, um é um estudo experi- tram a objetividade, ie logo examinaremos. Ter elementar iré + € Swanson, foram tabuladas ¢ comparadas as freqiiénc ddos modos mais comuns de se fazer anélise q os problemas, relagdes e metodologia de ambos os es € claros; sero tteis para ilustrar colocagées a serem subseqilentes. slo de itas em discusses, Mais pertinentes ao tema principal deste capitulo & tentaram fazer, quais foram seus ob de Clark e Walberg foi compreenc um certo aspecto do aproveitam . Um dos objetivos do e © Swanson foi explicar 0 rabalho de cuidar de uma 1” devem ser interpretadas mplo. Quando dizemos que “compreendemos” um fend- remos dizer que conhece as — pelo gumas — 0 que o produz e 95es com outros fen6menos. Queremos dizer que tentamos “‘explicar” o fendmeno. P demos dizer 0 que provavelmente o tenha causado, 0 agora, 0 que o influenciaré e no que ele in importante obser- ‘ompreensio de um fendmeno & sempre incompleta, ica. Sem divide, muito do nosso conhecimento do social © humano, & parcial © ico é um fenémeno importante no mundo ocidental. Quando dizemos que procuramos “‘compreendé-lo", em parte queremos dizer que desejamos saber por que certas pessoas conseguem grandes coisas, enquanfo outras conseguem muito pouco. Ou, mais ambiciose- ‘mente, queremos saber por que certos grupos conseguem tanto e ‘0. Por exemplo, McClelland (1961), ing Society, relatou uma pesq) geral: Como e por que as pessoas de diferentes paises diferem em sua sso para a realizago? E possivel se estender muit. aiscutinds tum conceito tio rico quanto o de de com- Preensio e explicagio, entretanto, é que explicamos um fendmeno espe. Cificando 0 que esté relacionado ele. 8 entre 0 reforgamento © que 0 reforcamento macigo al Crangas em letra, Els a certo pont, jue mostraram uma coisa que a afetou. ss dumame a 'D fendmene “explicado” por Miller © Swanson foi o des ere, ot de euidar de eranges, que incl entre iplinares,tipos de reeompensas usadas e mé- todos para i les mostrar, por exemplo, que mBee da clase média e da clase operdriadiferem nas suns préticas mame, Assim esiabeleceram uma relasio, por um Tado, ent fociais e por outro, no método de desmame. Mostraram qu diferengas observadas no desmame eram devidas & cl ‘outras as palavras. Assim, até certo ponto, eles “explicaram”’ as diferengas préticas de desmame. fio a respeito das metas © propé- ‘Vamos interromper nossa discussio a espe ee ore dseatnms' dose caret oc sopunda € a naturera empca da at rs estaremos em melhor Pode ser dito clara © sitos_ cientificos categoricamente que sem 0 sem a abordagem ¢ a atitude mundo moderno nfo seria possivel. O que que ela tem a ver com a natureza da pesquisa ‘como 6 conhecida no esta afirmativa? E 0 a? Objetividade € pesquisa cientifica a objetividade nfo 6 fécil de set com jeza ¢ de suas implicagSes complexas. wportante da cis almente Embora ffeil de defini endida por causa de sua st Frum aspecto metodolégico muito ia psicologia, porque sua implementac os cient See aide fora de si propros, Eles montam experentos id fora”, Os experimentos acontecem, por assim dizer, for ji objetos “ .. por assim dizer, separada de seus que tém uma existénc Qualquer um pode observar um experimento © como ele ¢ feit piblica, Todo conhecimento do mundo ¢ afetado, © até forma, pelas predisposig6es dos observadores. Quanto mais complexas ‘mais se afastam da realidade fisica, e quanto maiores as inferéncias feitas, maiores as probabilidades de distorcio. Quando 0 ie co lida com pesos, por exemplo, ha uma baixa probabilidade toredo: existem pequenas oportunidades para pontos de ‘nclinagdes e prenogSes entrarem no processo. Mas considerem- idades de distorcdo no estudo e mensuragao de autori encia, nivel de aspiracio, realizagao, classe soc Tomemos apenas uma destas varidveis, a criatividade. Embora lade, podemos tet diferentes, entes, podem influenciar nossas observagdes’ de, de em criangas. Um ato comporiemental que para dade para outro © essas diferencas em percepefo podem afeter nossa mensuracéo. Em outras alavras, as verdadeiras observagies do comportamenio Ser muito diferentes, dependendo de quem observa, a nio concorde em adotar um método de observagio — € se ater rigidamente ale, Objetividade & um acordo entre julzes “ que observado, ou o que deve ser ou 0 que foi Suponhamos que um cientista observe alguma coisa vvagio, digamos, em forma numérica. Outro, de igual competéncia, observa a mesma coisa, independentemente, ¢ registra sua observagao. ow parecido mentos de alta preciso, como os microscépios elet mentos aumentam a probabilidade de acordo entre 0s j usé-los, juizes diferentes provavelmente obterio © anot resultados. Além disso, 2 méquina tem menos possi ciar observagées e de ser influenciads pela natureza do que estiver sendo observado. ‘A definicdo de ol ser interpretada com est jade como acordo entre juizes no deve za: € bastante ampla, O que significa isto? 10 A condigao principal para satisfazer o cr mente, que quaisquer observadores com aualauer peso. » pode avali os resultados (com -pequena margem de erro). A expressao abjetivos” ndo significa que os testes sejam em si mesmos “objet Eles 0 sio porque a contagem de tando quem os avalie. Por outro lad de redagées pode ser geralmente se faz.) . No estudo Clark © Walberg a tara foi mais obj © Swanson por- objetivo, enquanto 0 rv as Qualquer um que avaiasse 0 8 mesmos resultados. Mas dois entrevistadores poderiam mostrar diferenyas na mensuragio de tempo de desmame, no cas por deis motives. O primero acaba de set dado: juzs diferentes interpretar.gs respostas do entrevistado diferentemente, Uma mie pode dizer que desttamou seu filho quando a criange tinha entre 7 ¢ 9 meses. Um entrevistador pode se sa Mudemos um pouco a perspe: mensuragao do aproveitamento em I aplesmente ndo se lembrar quando r que foi aos dez meses, quando de fato foi te tal ambigtidade com mensurapao de tipo objetivo nhora ndo ese ienta de Outros tipes de dificuldades). Um teste do ura de tipo objetivo, por exemplo, tem regras explicitas para a ava. do das respostas. A resposta a qualquer pergunta s6 pode ser ou com reta ou incorreta: hd pouca margem para do avaliador. pen pare a . ividade exige mais ex; fio ai :mbor a € mais ampla. Quando os modo a situagio experimental ¢ descrevendo "gue zea ton ose afl saperimental deserevendo de tal modo o que faze iguais ou sem guisador a “s mente replicd guiveis, A cifneia é um empreendimento social e piblico, como tantos Outtos empreendimentos humanos, mas uma tegra importantissima_ do empreendimento cientifico € que todos os procedimentos sejam objetivos = feitos de tal forma que haja ou possa haver acordo entre cespecialistas. Esta regra di ciéncia uma natureza distinta, quase remota, porque quanto maior a objetividade mais o procedimento se afasta das caracteristicas humanas — e de sua: or exemplo, a obje- i experimentos famente controlades, sio feitos em cujas observacées so feit Comparem-se agora os a fisico pode “sair de fora” ¢ longe de suas proprias predi acontece porque 0s procedimentos so mais £4 de ser “objetivados”. Uma vez que o funcionamento de um processo sreendido, pode ser repetido e medido pela maioria de tas competentes, Em outras palavras, hé uma replice- a, psicol6gica ¢ educacional, entretan menor. A manipulagdo de varidy , a atmosfera em sala de aul 6 verdadeiro em grau mui s, como a coeséo de gt por causa da maior compl 8 outras que as do pesquisador. en ago de variével atitudes, cl ticas © casuais, tornando mi — embora nao impossivel, como pretendem alguns criticos — vérios observadores concordarem em suas Observagées € mensuragdes. Isto ndo significa, entretanto, que os proce: dimentos do pricélogo no mente podem possuir um ni so simplesmente menos Nao hé qualquer diferenca de. princfpio, por outro lado, entre 0 uso do critério de objetividade pelo cientsta fisico e pelo portamental. A Gnica diferenga esté no grau de o} que as cifncias comportamentais nao podem ser verda ficas porque no podem usar os métodos clas fisicas, Ts 6 assim, a néo ser num sentido’ piiramente sto usados a mesma abordagem e os mesmos métodos gerais. Assim esta 12 Tonge de ser impossivel cheger-se & objetividade nas ci€ncias comporta- mentais; isto j& foi conseguido com sucesso, muitas vezes. E apenas A medida que avangarmos veremos que a obistividede ressa quanto i e estudo. E pesquisa cie nifo haveria Portante porque pode auxiliar a-fomnecer © fenémenos naturais. Ser apenas obj procedimento pode ser altamente ol sas e conclusdes falsas. Um pesqui estudo que seja um modelo de K, que produziu a mu re 1.2. A seta interto lugncia de A sobre B, que 0 pesquisador estava es A tivesse influenci Uma pessoa problemas mais importants. Podemos, por caomplo, estodar relagio entre 0 niimero de carteiras nas classes e o aproveitamento verbal das crianeas. Tanto 0 néimero de carteiras quanto o aproveitamento verbal podem ser medidos com um alto grau de objetividade. Mas e da{? A Figura 1.2 objetividade, entretanto, € u Ga ciéncia e da pesquisa cie ispensdvel e inseparivel dade como caracteristica e como procedimento ‘Antes de deixarmos 0 assunto objetividade, tentaremos esclarecer i concepedo errénea. Muitas pessoas, mesmo ntais, pensam que ol jade refere-se @ pessoas. Embora provavelmente s m em grau de objetividade — cor derando tem pouco ou nada a ver com obj % um procedimento, um método, uma mancira de mo cientifico, Nao quer dizer que pessoalmente os cientistas sejam jos que outras pessoas, embora muitos deles possam sé-lo, io. Certos criticos indamentalmente p Esta distancia e frieza, ‘van A desumanizagdo do cientista e das pessoas afetadas pela raw todos nés. Os cientistas sfio até descritos como monstros, sos porque aparecem envvoltos em um manto de virtude, © argumento € totalmente sem sentido. & verdade — nao & ma nea romi ‘porém — que a cidncia ¢ distente e talvez Tin Isto deriva de sua meta de abstraco ¢ de sou critério de objetivie fos gerais de relagOes so necessariamente 103 casos especificos. A let , no porque 08 cici (alguns, sim, abstrata e gera iestacdes dife- entes da lei ou enunciado de relagio. fo leva & agresso” frum amplo enunciado geral de relagdo. Tem valor porque abrange Gnuilas, sendo todas as manifestagbes de frustragio e agressao.’ E tan Tam distante e talvez mesmo um pouco frio comparado & desericéo de ho ou menina agressivos feita por um professor ou um uma equacéo matemé ‘mistetiosos € esotéricos wis porque, se forem, no podem ser Tuneiados cfentifieas tem que ser pas- rca a teste acessiveis @ serem mostrados como falsos ‘A abstragio, parte do poder da ciéncia, esté sempre preocupagdes comuns ¢ do calor do relacionamento humano. Isto por abstragio, no ha tende @ fazer a porque os testes cigncia. © mesmo quanto cigneia parecer fria e dist desejos, valores atitudes, incluindo os do recisamente o que deve ser feito, Deve-se fidade — ou abandonar a ciéncia, © caréter empirico da ciéncia © caréter empitico da ciéncia é muito mais fé idade, talvez porque est associad« jut um esteredtipo do de false vestide Ge E verdade que a {emi de ivimientos e fatos histéricos, por exemplo, a8 causes © Giiéncias da Guerra Civil ou da Revoluggo Russa, © teérico. po __ A explicagio, como explicagio, niio é, cigncia. Nem a €nfase cit exclusiva. Hi evidéncia para apoisr suns ex prerrogativa (nica da ica sobre a evidéncia uma obsessio icos, entre outros, invocam st6ricos © poli- iat? Grande sponder a estas perguntas. Mas podemos 3s. Entdo, qual é a diferenga? i Porte deste tivo daieala a fespondet 4c Ses agora pelo menos comecar a expl ‘A maior parte da ciéncia comportamentsl moderna é caracter oe Semuge pat ciéucia com tal cterizada, Forte athude-<-aboniasem emiiestTofelizmeate « pelavra ada de duas formas com significados muito diferentes. guiado pela experiéncia pritica e obser- pesquisa cientifica sis Le “hos ajudard a compreender 0 qui Uma pesquisa cientifica foi feita para de animais © seres humanos aprenderem a cont nervoso auténomo. Podem, por exemplo, ou aumentar a secrepdo da urina 8 vontade? Tanto velhas quanto novas crengas dizem que ‘a generalizagio é: as pessoas nfo conseguem controlar reacées gover nadas pelo sistema nervoso auténomo. Acontece que a afirmacao talvez no seja verdadeira: descobriu-se que animais (¢ talvez. pessoas) podem e diminuir as wados para fazerem coisas cardiacas, aumentar e diminuit sua secregao uri sua pressio sanguinea (Miller, 1971, Parte XI). Um enunciedo empi camente orientado seria: os animais podem, dentro de certos Ii controlar reagdes do apropriada, Os Se baseada em pesquisa cientifica © evidén mais provavelmente verdadeira do quo uma afirmativa basea ramente em crengas. Entretanto, pode ainda nfo ser ver afirmativa acima, de que ¢ pos c refutada a longo prazo. Pode nao + 0$ mesmos resultados no préximo ou no ano seguinte, assim como na América. E possivel que as descoberias de pesquisa spoiando o enunciado fossem o res femporétia ¢ nao reconhecida, caracteristica apenas da si cular em que fo feita a pesquisa. Nao obstante, a probal saudivel e necessério para as crendices do homem ¢ um meio salutar de diminui a cia nfo-empirica, por outro lado, pode e is vezes ajuda a perpetuar a ignordncia, como fazem os provérbios. E, em resumo, a evidéncia empftica frequentemente controla nossa mania desenfreada de fazer afirmagSes sobre as coises, afirmaybes que podem ou nao ser verdadeiras. ie porque mostra uma ma- fundamente..diferente da, neira ta? Po- nao podem ser respondidas “ problema diferentemente. Embora possam apresentar uma explanagio teérica, sempre fica em 3 ta a importunar: © a evidéncia cic iro como definit’ © medir 0 egoismo, o cient estudos para tentar determinar até onde o egofsmo motiva o comporta- hhumano e como isto € feito. Fard, entio o estudo sob condigbes, controladas ¢, depois de analisar os resultados obtidos, chegaré a con- far da eviden ia, entdo, € 0 centro ela as conclusées geralmente no tm valor ito 8 importancia desta jcas. Podem dizer que fe procuramos evidéncias para as afirma- ‘ionais sempre fargo isto. Mas a qi ‘yezes fazem, mas muitas vezes nao. Nossos compreender 2 ‘um esforgo continuo e cansciente, nada f ica exige no minimo uma suspensio de erencas. Fm outras palavras. a 6 a evidéncia em ficas, portanto, & necess: porque a necesséria temporaria de_pode en primeira e iiltima corte de apelacdo da ciénei a Oe et Uns to 1a exposicgo sistematica das relagdes entre um conjunto de v . E uma explicagéo geralmente de um fenémeno particular, ainda Ww x passarem pel diretas so mostradas pela figura gio para a realizagzo que as outras duas var ‘enham influénei motivagio para a quanto mais afl Tgualmente a classe pazes e mocas da itowvaeso pad, ‘econémica fa iio escolar; elas ase exemplo, que em geré — quanto maior a inteli- ta na realizagdo esco- Figura 13 ligéncia, ‘a motivagio para a realizagio. que amplo, Um psicélogo podera propor uma teoria da lideranga "Temos entio uma teoria da reelizagdo escolar, que pode ser boa grupos © organiza Pomo Fred, wna teoria da motivasa> tw cou mié, dependendo de quio bem explique a realizacio escolar. & bas- fe soci6logo europeu, Ws je mensural smo moderno ou, como 0 fc A nente que bastante claros das relagGes especi Outras final ieia, além propostas. Nao pre fi sio dedut s jenos naturals. ia, ent far ui pouco do mistério da palavra, vamos de uma “pequena teoria’” lar. Vamos relacionar qi imirar, Pareco-Gbvio que a finalidade da ciéncia é melhorar o destino do homem; parece 60 autoevidentel todas as “OK confusdo, sem divida, surgiu porque os efeitos dos progressos jentificos muitas vezes aumentaram © bem-estar do homem — mas também feriram o bem-estar humano — principalmente através de aper- feigoamentos tecnol6gicos possibilitados por pesquisas e descobertas jentificas desinteressadas. Mas cignica seja melhorar o bem-estar hu no é ajudar a promover guerras. Uma interpretagao mais exata é que a melhotia da vida pode ser subproduto di um produto afortu- prado, embora néo necessftio das descobertas ¢ do t e queremos explicar essas diferencas. Por que alguns estudantes se saem em © outros, nem tanto? Siponhamos que, podemos ida, As teorias no eiéncia comport oy tivas de desbastar nossa ignordncia. Neste sentido © exemplo ndo € arti 18 distorgdes. As distorcGes resul ou trés'razes. Uma, ira de forte compromisso ¢ a programas sociais ¢ px problemas \duzir preconceitos que vemos 0 que fo que realmente existe. Esta téo forte que quase cheguei ao ponto de pensar que cien- is nfo deveriem pesquisar coisas que advogam vaguardas excepcionalmente elaboradas contra ‘suas proprias in nagbes. Uma segunda razdo para torgdes & que tendemos a confundir misses sociais e cientificas e isto leva a distorcer o que vemos, a des- gastar nossa ol lade e, mais importante, nosso compromisso com idade. O desgaste do compromisso com a obj if ficou dito, a obj ios de pesquisas cientificas po into para bons propésitos quanto para de bombas,atémicas, instruments de melhora ¢. deterioragi para as pessoas que re conseqiiéncias, que m resultados de decisées, mas a a ver com as decisdes. Isto porque a preocupagio da ciénei ‘inica atividade humana em larga escala cuja preocupagio teressada — diz zespeito apenas & compreensio e explicagéo de fend- ‘menos naturais Enfatizo fortemente a finalidade da ciéncia desta forma porque @ concepgao errada exposta acima, Ievada ao extremo Idgico de colocar © bem-estar humano como finalidade fundamental da ciéncie, conduz finalmente a um desgaste da prépria ciéncia e a conseqiiente di da compreensto dos fenémenos fi 20 motivo por que 0 propésito da € que a tentativa de sua ac compreender 0 contetido dest esséncia e & natureza da ci preensfio do aprov preensa0 © dos outros de encontrar solugdes préticas para o problema, sermos distrafdos larmos do. chamado , vamos poder focalizar a com- = especificos para 0 ‘Ac fazer isto, naturalmente, jé teremos assumido que com- jidades nossas 21 2, Conceitos comportamentais cientificos e definicdes Uma das maiores diliculdades ao abordar um assunto novo é o seu vocabulrio, Nao se invenlam e se usam pelavras novas apenas; velhas sdo usadas de maneira nova ¢ diferente, Este, naturalmente, € ciéncia. Teremos que nos far iermos e expresses que so usados mente na pesquisa psicolbgica, sociolégica © ducacional. A finalidade deste curto capitulo é promover esta fami- “As defingdos caemente sto inferessantes_para_o ines smo assustadoras para 0 s poderio ser uma forte batreira para a compreensio. de u como este. © truque de costume, usado para resolver o problema, & definir os termos & medida que forem aparecendo. Na pesquisa compor- is, usados quase todos de uma vez medida que formos avancando, outra palavra como dizem que tepre- algumas vezes exibe int senta. Para 0 psicélogo, que predispie a pessoa a certos Para 0 pesquisador 0s diferentes de com ros ou a si prop te especificos; devem d forma o que s0 comportement 0 para poderem medir ou manipular a “‘agressio”. A idéia de “‘varigvel” deve ficar clara ipos e exemplos de variéveis. cia, No € ffeil vero que “agressfo™ repre: Quando alguma , pode ser uma , por exemplo — serem rutros exemplos aga, e5 Se uma Bropriedade de objetos pode ser r medida, ela pode ser uma que algarismos podem ser . Altura © peso (0s algarismos dade, 5 significando muita ansiedade, 4 uma boa quantidade de ansieda- mifica pouca ansiedade. Se pudermos fazer mnsiedade”. Em termos de senso comum, varidvel 6 algo que varia. Ou pode ser dito que uma variavel é uma propriedade que assume valores diferentes. Um psicdlogo, por exemplo, pode atribuir , dependendo de sua posse de Para isso ele pode usar niimeros dé 10 a 50, sendo que 10 quantidade. 1 ou 0 at foi mencionada acima: pode-se atribuir fduos, dependendo de serem homens ou mulheres. he somente dois algarismos, 1 ¢ 0, sexo é uma Na discussio do estudo de Clark e Walberg no primeiro capitulo, o reforgamento foi “manipulado” como uma variével experimental, dando 23 reforgamento regular. Esta manipulacio, c Sempre que os pest criam varidveis. Nés cria uma variével experimentais, eles comporta- experimen- no estudo de Clark e Walberg, 6 Classe social (classe m: estudo de Miller e Swanson sobre classe 5 uma varivel categé: , ansiedade, aut Exemplos de resultados que vao de altos a baixos. Varidveis dependentes ¢ independentes ie usados em pesquisa comportemental e “varidvel dependente”. Uma ‘uma varidvel que se supe influenciar outra chamada varidvel dependente. Quando dizemos: “O reforca- reforcamento & a variével inde el dependenie. Os tas fozem pre- wdependentes para variéveis dependentes. Se os professores clogiarem as ctiangas, 0 tiabalho escolar das criangas m fica & esquerda da equacdo e a independente & plo, uma equacéo muito usada pelos pesquisadores comportament y = a + bx. Aqui y € a varidvel dependente e x a independen como dizer, embora mais precisamente, “Se x, dirfamos “Se reforgament pela pesquisa. Seu significado ¢ uso sero explicados mais ‘Quando so desenhados grili independente é 0 ei Outros tipos de varidveis 1¢80 880 psicol6gicas; classe soci laridade e profissao do pai so sox Outra maneira de de um campo. Em psi vanico, transpiragio palmar, aridveis sécio-psicolégicas (con le, pressio por diante. Mas tais distingSes nic’ parecem iportantes. Sem diivida, algumas yezes € dificil classificar as wveis desta forma porque elas podem pertencer simultaneamente a duas ou trés categorias. Normalmente nao € pos fendmenos sem definir ¢ usar itante de variabilidade, vatiagdo ou varifineia (ver abaixo) nao pode ser superenfatizada, iades ou graus da éncia e confor- sistematicamente. 25 ‘Relagdes “Relagdo” provavelmente é a palavra mais fundamental em cié Ela seré usada amplamente em (odo este livro. Grande parte do capi tulo 4 seré dedicada a definir 0 termo, explicando seu significado e dando exemplos de seu uso. Por enguant 0 simplificada. Relagdo € um * que as duas variéve om comm A idéia 6 comparative uma relacdo € um elo, uma Dizemos que ha uma relagio positiva entre, por exemplo, inteligénci e realizacio escolar ou entre classe social e renda, ou ainda entre auto- Fiterismo’e preconceito, Isto signifiea que eriangas de maior inteligéncia se saem bem na escola ¢ criangas menos inieligentes tendem a se sairem menos bem (embora haja muitas excegdes); que as classes soc altas recebem maiores rendas que as mais baixas; ¢ que quanto maior © autoritarismo, maior preconceito. Hé, entéo, uma ligagio, um elo, entre estes trés pares de varidvels. Em cada par, uma porgio de cada vel € comum a ambas. Voltando a figura 1.1, podemos ver o de- senho da idéia da parte comum de duas variéveis. A parte superposta dos dois circulos mostra que hé algo em comum nas duas varidveis. Estudos e experimentos jemtistas fazem determinada pesquisa, diz-se que fize- fa geral abrangendo qual- quer tipo de pesquisa. Dizse, por exemplo, “Fizeram um estudo sobre eneia e realzacio escolar ne Inglaterra, Franga ¢ Estados Unidos”; le estudou a influéncia da ansiedade no desempenho de Quando os tismo ¢ dopmetisme”; “O estado experimental de Clark ¢ Walberg sobre o efeito do reforgamento na realiza¢o em leitura entre criangas negras foi severamente criticado”. Observe entao que “estudo” se refere tanto a investigactes experimentais quanto ndo-experimentais © a tipos diferentes de pesquisa ‘A maioria das pessoas pensa que sabe o que & um experimento: € uma coisa que os pesquisadores fazem em laboratérios com equipa- mento esotérico. A verdadeira natureza do experimento € obscurecida Gias vagas e estereotipadas como esta. Embora os experimentos 5 na maioria em laboratbrios, podem ser feitos em outros — em escolas, lares, fébricas ¢ até nas ruas. Mais importante, nto propriamente dito tem duas caracteristicas bésicas. Uma atacteristica que todo experimento deveria ter: designacéo aleat6ria dos sujeitos para os diferentes grupos experimentais. Isto quer 26 dizer, simplesmente, que os sujeitos sio designados para os grupos experimentais de tal forma que qualquer um possa se tornar de qualquer grupo, sem ser possivel dizer de qual grupo E possivel fazer-se um experimento sem designagao aleatéri 0 seja desejével. Vamos deixar 0 assunto de designacio aleatdria para © capitulo 6, porque o assunto exige explicagdes mais completas detalhadas, A segunda caracteristica basica de um experimento foi mostrada no capitulo 1 — manipulagdo. Agora podemos ser mais precisos: mani- pulagao de variveis ‘gveis dependentes quase nunca sao manipuladas.) Rev 0 pesauisador faz coisas diferentes com grupos diferentes de luos. Suponhamos que eu ensine quatro grupos de alunos do quarto ano com quatro métodos dife- rentes, Isto é uma manipulacdo. Suponhamos que eu queira estudar os efeitos dos tipos de tomada de decisto na produtividade do grupo. Tenho tum grupo de 90 pessoas que divido em 3 grupos de 30, denominando-os Ar, Az € Aa. As pessoas do grupo A: terio o méximo de oportunidades de participar das decisdes do grupo (as quais sio uma parte da manipu- lago), as do grupo As uma ou outra oportunidade de participar, ¢ as do grupo Ay nenhuma oportunidade. Isto também € uma ma nipulagao. A manigulaco experimental varia da mais simples & mais com- plexa. A manipilacao da varidvel independente de Clark e Walberg foi simples: dois grupos, um recebendo reforcamento macigo, 0 outro, re- gular. Para que o leitor nao pense que toda ou mesmo a maioria das manipulagdes se limitam 2 dois grupos, examinemos uma ligeira exten sao da manipulagdo até trés grupos. Aronson e Mills (1959), num inte- ressante experimento sécic-psicoldgico, testaram a idéia de que quanto mais dificuldade se encontrar para entrar em um grupo, mais os mem- bros deste grupo dato valor a ele. Os membros de um grupo receberam uma iniciagdéo severa. 03 de outro, uma iniciagao suave © aos membros do grupo restante nfo se exigit nada para se tornarem membros do grupo (0 “grupo de controle”). (A manipulagio incluiu a leitura, por Jovens do sexo feminino, de palavras que variavam em termos de obscenidade.) Foi predito que os membros do primeizo grupo valoriza- riam mais a patticipacao no grupo, os membros do segundo, um pouco nos, © 05 do terceiro — o grupo de controle — valorizariam menos ainda, (A exnectativa foi contirmada pelns resultados.) Isto também é ‘uma manipulacdo: foram feitas coisas diferentes sistematicamente com os trés grupos. As virtudes ¢ outras caracteristicas deste poderoso método de obter conhecimento serao exploradas mais tarde. Veremos também que é perfeitamente possivel manipular mais do que uma varidvel inde- pendente por vez. 27 outros so ndo-experimentai nio-experimental. Assim € toda a inves fe varidveis quando nio ha mani ¢ Swanson sobre classe social e criacao de filhos € um exemplo. Néo ento porque néo houve manipulagdo de Freqiientemente a distinco é mal entendida. is so as vezes chamados experimentos. Entre- jportante porque as conclusdes de wm expe- que siio ndo-experimentais so tanto, a di tas usam comumente a palavra “‘dados” (data) e sabem ue ela siifiea* © lelgo poderd te confundir com a a claro o que se quer dizer com ela. ima coisa dada ou aceita como dada, a qual se podem fazer inferéncias. Por exemplo, alguém me diz. que 60 por cento do povo da Bélgica ¢ « favor do Mercado Comum, mas que apenas 40 por cento do povo da Inglaterra € a favor. Enido tenho dados que me permitem fazer uma inferéncia ow duns e aié mss: 0 vo da Bélgice aprova o Mercedo Comum mais do que © povo da Fogler ic laro); © apoio ao Mercado laterra, Neste exemplo, as percentagens defi dados nao se s, entéo, geralmente usam a palavra “‘dados” para se ios em pesquisas, embora nem sempre resu a dos quais tiram conclusGes e inferéncias. Eles podem dizer: “Os dados indicam que, quanto mais severa a inicia- go, mais as pessoas valorizara no grupo”, Querem os — por exemplo, preferivl 28 Apesar de seu uso especifico, “dados” também se refere 2 quase qualquer evidéncia obtida em pesquisas. Pode-se até afirmar que “'dados” e “evidéncia” so usados quase como sit AAs observacbes feitas ios de educagio © anotadas sob determinada forma sio cha- “dados”. Saidas de computador sio chamadas “dados”. Pontos obtidos em testes so chamados “‘dados”. ‘Medidas, pontos, testes, escalas Constantemente os cies 3 comportamentais precisam obter esti- itudes de propriedades ou carac s. Eles obtém tais estimativas, ‘apresentadas por grupos ou iro lugar, para poderem avaliar a magnitude de relagdes entre do compor- iveis. Dados bratos — respostas a perguntas, desci famento das pessoas através da observagio, coisas deste ti mente precisam, de alguma forma, sérem convertidos em niimeros. Os rximeros, que presumivelmente mostram os dados brutos de forma redu- zida, so, entfo, tratados de forma que as relagdes entre os miimeros ¢ 3 possam.ser estudadas, 1cess0 ou fracasso: @ pax de modo que némeros diferer Variagio ¢ varincia Um conceito estatistico fundamental na pesquisa cientific - ia”. £ fundamental porque os fendmenos s6 podem ser comparados 29 mnhegamos_ alguns _termos ilo se saem bem ¢ as criar Criangas de ambiente f criangas de embiente fe Esta é uma mane os niimeros na tabela covariam perfeitamente. Os Embora nio se discuta bastante es \GHo e as criangas de gas com alta motiva- i. grupos de mimeros em 1 grupos de niimeros, a eb, sfo os ‘mesmos: para um mimero alto em a, hé um némero alto em b; para F Ume discussie ‘usado, pode ser en 30 iis por detrés dele e de como & cap. 6). Tabela 2.1 Tsts conjuntos de pares de postos* expressando covaritncias relagoee diferentes. @ b a é a 2b 1 1 1 3 2 2 2 5 3 3 3 1 4 4 4 4 5 5 3 2 ‘Alto Baixo Positivo * "Posto" (rank): Iugar em uma ordenagio. O posto 1 corresponde 20 colocado, © posto 2 20 segundo, e assim por diante, (N. do Revisor baixo ef @, hé um ntimero baixo em 6, Hé uma relagio a entre os dois grupos de nimeros. Os grupos de nimeros também covariam perfeitamente — mas em diregSes opostas: para ‘um niimero alto em @ hé um niimero baixo em b, ‘um niimero baixo em a hé.ym némero alto em . Hé uma relagdo alta e negative © que significa, alguma coisa sobre os’ nimeros b, conhec verd tentar traduzir estes grupos de mi Por exemplo, fazer afirmativas sobre realizagdo em vez de ae b. " € muito usada na moderna muito neste livro. O r e compreender modernas abordagens & pesquisa a idéia bisica geral de variagio © a idéia mais téenica 1, usando in A palavr por certeza. Viver com a © apreciagao da pesquisa q 3 de desassossego e ansiedade em nés induzidos pela incerteza do nosso 5 nos oferecem um credo ou ums pessoa a seguir cegamente, is de grandes recompensas, 'A ciéncia e a pesquisa comportamental no nos oferecem certeza. Nao oferece nem mesmo certeza relative to, entio pro- jrustragio leva & fa mais correta & “A maneira de definir a ura meio de ajudar a is pode nos dizer que sa ser assim ou assado so lade € 0 pensamento ido pelo nimero total de casos, Tavordv rncia de cara no langamento de uma moeda. fa proporeio de caras em N langamentos, ou p = f/N. Ja que hé po: gamento de uma moeda, p = 1/2. O caso ou evento favordvel pode ser 0 6 do dado. Entio, p = 1/6: a probabilidade de ocorrer um 6 € 1/6. Se houver 50 homens ¢ 50 mulheres em determineda » ‘amostra de 100 pessoas, a probabilidade de escolher um homem (ou mulher) € 50/100 = 1/2 (num proceso de selecio imparcial). simples. Mas a probabilidade pode ser complexa. ctanto, € apenas com a compreensio preli- jsa compreender que todos os smpre hé incerteza. AS as comportamentais. Ati as sto mais ou menos incert {ras palavras, vém acompenhadas com um valor p impl jor iss0 que a bibliografia da ciéncia comportament ndéncias”. cles, O que pr é ume familiaridade io_preenchidas es definigées para continuarmos com a discussio principal 3, Problemas, hipéteses e varidveis ‘Ao tentar resolver um problema, procuramsse solugSes al ‘mois diferentes de chegarse ao ncleo do problema. Este proces Geralmente nfo Para entender © que é um problema na pes portamental, vamos primeiro ser negativos. Consideraremos problemas que realmente nao so problemas no sentido chamados problemas de valor ou de engenharia. Bis alguns exemplos Como se pode conseguir melhorar a integracio? Qual é o melhor who para se conseguir igualdade de oportunidades educacionais? Qual € 0 meio mais eficiente de se construir uma rede de rodovies em determinad®= Doflagracto de hostlidada Figura 3.1 agressio deslocada, dado deflagracio de hostilidade. O argumento € mos 1 (A). Na figura B esté o argumento mais simples de smente. precedente sobre papel ocupacional e atitude. ‘Vemos que em (B) 0 papel ocupacionsl influi diretamente sobre a atitu- de. Em (A), entretinto, o anti-semitismo produz agressio deslocada 6 Isto € chamedo uma interag tas; elas ieressante com mais is trabalham fe fendmeno para produzir um efeito. Veremos detalhes num capitulo mais & frente. Vasiveis ‘Uma das palavras-chave na literatura das cincias comportamentais 6 “varidvel”. J4 demos seu significado © muitos exemplos, mas agora € necessétio sermos mais sisteméticos e precisos em relago ao termo © sua definiglo. Esperamos que a precisio tenha a virlude de nos livrar de grande parte da ambigtiidade que muitas vezes acompanha a palavra © seu 80, Definigio geral de varidvel Obviamente, variével é uma coisa que varia, que tem valores dife- igamos, o ntvel de aspiragdo de um grupo de criangas. Para cada crianga obtemos uma nota, algum tipo de mimero, Dizemos 4 que medimos a vari atraente, até instr 1 x pode assumir um con} Ficos, por exemplo, pontos obtidos em um teste de leitura. Ava 4: © ay, € assim por diante, que = 0$ valores muméticos obtidos por uma sete pontos. Podemos obter de quatro 08: @ = 6, a = 3, a5 = 5, a = 4. A € uma varidvel. Se quisermos, podemos darlhe o'nome de ples © geral, embora um pouco senso comum. E geral porque abrange fodos os casos conce: 08 de vatidveis. E, embora seja um tipo de definigdo que nao a0 senso comuim — pode parecer estranho até — nao € nada ida © 6 facil de entender. Hé simbolos que podem ser letras de Palavras ou expressies curtas: X, Y, A. K, en relatos rules dade, classe retengio, preferé a, renda e assim por diante. L ves so pgppredades que tomam valores diferentes, Algins veis podem ter imuitos valores, até um mimero infinite (enrer Por outro lado, vari um minimo de dois valor foci, relencio, ates em relagéo is mulheres, podem ter vi s. Sexo tem apenas dois valores, geralmente 1 ndo Pam Sto Sansa gerne 160 trés ou quatro, valores. Preferén: diferente, Embora seja uma variével chamada nomi Bérica (veja abaixo), os valores a ela atribuidos ‘mas por enquanto nfo vamos mostrar como isso _ Antes de mudarmos de assunto, devemos so também conceitos ¢ constructos. ‘Um cone fermo geral que expressa a suposta idéia cent articulates relacionados. Quando os usados em s aie ” € um termo ttil porque indica 45 de suas te¢ da psicologi controle, agressio, 0 a, © reset. 0 todos construcios. Se a definigio de dad acinn pode ax de variéyel um cons- ntaré fregientemente estes fermos 2 . fe educacio, mas eles nem sempre serfo usados pre- tietanto, deve ser lembrado que hd diferengas entre ructos em varidveis, nem. semap mplo, a repressig de Freud, ia dos ct i Definiges con ente, so usadas por jstas também pensam é uma ponte entre os ivamente, faga assim e assado, des tremo, & Int ado de realizacéo, um teste feito pelo professor, professores. Aqui temos trés man mente 0 mesmo constructo. O multiplicidade de defi € forca. Afinal, um constructo como realizagio tem varias facetas em momentos diferentes. Consideremos até o exemplo dbvio de diferentes areas de realizacao: leitura, art tes © assim por diante. Vejamos um exemplo. m: |. Suponhamos que queiramos efinir @ varidvel “consideraséo”. Pode ‘ser definida operacionaimente arrolando-se comportamentos de criancas que sao presumivelmente com Portamentos que expressam consideragao, e fazendo os professores obser. Yarem e classificarem os comportamentos das criancas numa escala de ‘ais con podem ser: lo ume ctianca diz ; quando uma crianga entrega um bringuedo pedido.a outra; ou quando ume crianca ajuda outra em © ‘tipo de definigéo discutido pode ser chamado uma di operacion ida, Ela mostra ao pesquisador como medi ‘uma varidvel. Lembrese das variéveis de tempo de desmame. Hé também definigées operaci que mostram ao pesquisador como manipular uma iplo, © reforcamento pode ser definido “operacionalmen: detathes de como os indivi Sobre 0 desempenho de alunos em aritmética, j4 mencionado, (1925) elogiow algumas criangas, criticou outras frustragéo pode ser definida como um impedimen met nig iva com implicagées claras para a manip i muito bem realizado por Barker, Dembo Lewin ue definiram frustrago operacionalmente descrevendo criangas em uma sala de jogos “‘com um ntimero muito grande de brin. quedos muito atraentes, mas inacessiveis.” (Os brinquedos foram deixados atrds de uma tela de arame; as criangas podi Como outras Spico, € uma € observagées, comportamentos e ‘eja a figura 3.2.'A figura mostra os is os cientistas operam: 0 nivel dos consiructos € © 0 nivel da observagao © manipulagio (II). Os dois niveis 47 operacio Observagses Figure 52 Quando o pesquisador em ados por uma definigso operaciona “Frustragéo produz agressio sem que teabalhar no nivel 1 ene ‘ou medir) a frustragio e medir a agressfo. Par acre conseguir um meio de I cheat nal, que faz @ ponte do niv fl da observagio. O pesquisador entio vai e volte ‘As opinioes sobre os cientistas, como pessoas que las do mundo real fazem observacoes © medem as ipadas e divergentes da re jentistas operam em ambos os igdes operacionais podem ajudar pesquisas sobre educagao seem rio da realizado jo pesos de 4, 3, 2, 1 € 0 aos conc Em outras palavras, os mimeros fora ta é uma definicdo operacion: um “significado” Observem, classifieacio da realizagao ge , de um conjunto de niimeros (ou letras por categor ins) a cada aluno. As 48 Em um interessante estudo mencionado anteriormente, Walster © outros (1973) definiram uma de suas principais variéveis com muita em sua pesquisa, encontrar a resposta para uma so mais atraentes para ” Sujeitos do sexo mase receberam cinco pastas contendo informacées sobre uma mulher. Tres delas continham “for ; a5 possiveis reagdes da mulher a cinco homens seus provaveis Essas reagGes eram anotadas como marcas partindo de “escoll » & que marcasse era uma muther dos outros Este proce- ia mulher, a definigao operaci ador deve fazer para medi Imente, em sitvacdes experi- imentais, as definigdes operacionais especificam o que os experimenta- dores devem fazer para menipular uma ou mais varidveis independentes. Blas dio as operagdes envolvidas. Nada, entretanto, ficou dito sobre @ qualidade das definigSes opera cionais. Como as definicées consti elas podem ser boas ou més, bem ou mal concebidas. Tem havido criticas as definigdes operacionais (€ & filosofia do operacionalismo que as inspirou), que erraram compl tamente o alvo. Foi dito, por exemplo, que nenhuma definigso opera- wis pode expressar o significado completo © a riqueza de 8 como agressio, repressGo, ansiedade, autoritarismo, aprendi- zagem, realizacio ¢ assim por diante, Exatamente. Jamais poder. Mas © 0 mesmo com as defi Bes operacio- nais so del objetivo € ajudar o pesquisador a chegar a aspectos compo:tamental. H4 sempre o perigo de fracionar de tal conceito que este passe « ter pequena relevancia para 0 set entre os dois niveis de operasiio da ciéncia, 50 4, RelagGes e explicagdes Suponhamos que eu ja um cientista social interessado em probl mas de grupos mino ‘Venho estudando em minha pesquisa varias relagées, com o intuito de me aprofundar na compreensio dos proble- mas de grupos minoritérios e dos problemas de preconcei nagio. Uma dessas relagdes 6 a que existe entre disc Acredi Gialistas classificaram 0s oito grupos conforme os graus de discs usados contra eles, 1 significando a maior discriminago ¢ 8 0 de dis. i980. Obtive também estaté caracterizou os oita grupos nos preocupar agora de como isso 1a 4.1 A figura expressa uma 8 de mtimeras que foram sistematicamente emparelhados: © primeiro grupo minoritérie, 0 que foi mais fortemente discriminedo e que portanto recebeu 0 reeebeu um posto 2 em fortemente discriminado (posto com 0S grupos restantes. Em resumo, 08 “ois co juntos de postos colocados em relagdo entre si, como ne figura expressam uma relacio, ito preciso e yeremos. Todas as relagSes podem ser expressas de algum i nem sempre seja pre timeros. O caso € que os dois conjuntos No caso pr < "Vio j com 0 outro: 0% dem a emparelhar-se com postos baixos em tos altos. A magnitude da relagio ser diseut ‘apitulo, postos baixos em discris Figura 4.3 No capitulo 2 dissemos que “‘relagio” mais fundamental em ciéncia, Ist explicaggo de um fenémeno é a Provavelmente seja o termo acontece porque a compreensio ¢ ta basica da ciéncia e os fendmenos sma, Podemos compreendé-la ¢ exy relacionado a ela, quais as va psicoldgicas que nela influem, Sé entéo poderemos ter como € por que ocorre a violencia, sociolégicas & a pista de Mas 0 que é uma relagio? Quando se fala sobre relagSes acredita-se que 0 interlocutor saiba do que se esté falando: que uma coisa esta relacionada a outra coisa, Mas isto € zm © vago; realmente nada do que sejam relagdes. Até a definicio do diciondrio jo poderia ser: “Uma relacdo é um elo, uma ligago entre pessoas ou coisas; € uma associagio I ou sintética entre fendmenos”. Infelizm e de a defini¢io nos dar uma i muito vaga para a ciéncia, Felizmente ambigiidade © com precisio, comtanto que t elementar na teoria dos conjuntos. Faremos, para examina: conjuntos. mos um background 1, urna breve digresséo 52 Conjuntos to é uma colegdo bem di & Thompson, 1966, p. 58). “ que deve ser possivel dizer se deter objetos sob discussti como “grupo” quer dizer inado objeto, numa colecdo de Jo pertence a0 conjunt izer se dete minado objeto pertence a0 conjunto. Por exemplo, suponhamos temo uma lista dos nomes dos paises membros Para determinar se um pals é membro corremos a lista de todos os ps ico do conjunto, E sempre € para setem priticas — os mx por exemplo —, nao estio disponiveis ou sfo di ou, mesmo se se que nos diga se determinado determinado conjunto. Mui rgunte a determinado individuo se ele republicano ou democrata, As “regras” para a maioria das varidveis da cifncia comport I so, entretanto, mais complexas, Em grande pi vez na maioria das pesquisas comportamentais, sio usadas def or regra para definir os conjuntos de objetos — pessoas, pombos, niimeros, palavras — em estudo. Relagdes Na figura 4.2 damos dois conjuntos que foram encerrados em for: lear que so conjuntos. O primeiro, chamado A, 6 inco criancas, trés meninos e duas meninas. Vamos que as criangas foram escothidas de alguma forma sistemética para fins de pesquisa. Vamos supor, por exemplo, que sejam uma amos- tra de criangas de sexta série da escola K de Amsterda, Holands. O Segundo conjunto, chamado X, é um conjunto de um teste de inteliggneia, obtidos pela testagem de linhas ligando os nomes aos pontos indicam simplesmente que, com base 53 relagio entre inteligéncia sexo, Como? Ligamos simplesmente os membros de um conjunto, X, aos membros de ouiro, S, usando a regra. simples inhas, dada acime. Agora demos uma definigio abstrata de “relagio” que € completamente geral e que se ica a todos os casos. Uma relagéo é um conjurto de pares ordenados. Um par ordenado is objetos de qualquer espécie em que hé uma ordem fixa para si 9s objetos aparecerem ou para serem colocados. Na figura 4.2, Marie, 131 € um par ordenado. O conjunto de pares ordenados so os dois conjuntos na figura 4.2, colocados juntos, os nomes em pi lugar © 05 pontos em segundo: { (Marie, 131), (Jacob, 127), (Annie, 119), @ieter, 108), (Jan, 95) }. Em outras palavras, “‘ordenado” significa tomar os membros de um dos conjuntos, primeiro, ¢ os membros do Pode Figura 42 relagio, Na figura 4.3 também foi dada uma relagio, embora um pouco il de se ver. Se apresentarmos a relagdo de outra forma, como & mais ff 4. ver. De novo temos um conjunto de pares 7M), (119, F), (108, M), (95, M) }. Esta &, ‘uma relagéo. Neste caso, entretanto, € um pouco mais : © conjunto de pares ordenados expressa uma relagdo entre tos do Teste, de inteligéncia e o sexo dos participantes, ou, mais mente, entré in co criangas & Talvez possamos tornar o exemplo um pouco mais Estude a figura 4.3. O conjunto dos cinco resultados géncia, X, esté & esquerda. O conjunto da direita, S dois membros, M e F, significando masculino dos dois conjuntas, X'e tado em X 6 de um mer ha até M; st 0 resultado for ha até F. Desta forma mostramos a relacdo geralmente, uma relagio entre inteligéncia e sexo. Podemos acreditar que as meninas (nesta amostra, ou talvez em Amsterda) so mais inteligentes que os menincs. Para testar isto podemos calcular a média de pontos dos meninos ¢ 5 € comparé-las, As médias sfo 125 para as meninas e 110 para 108. Podemos concluir que 2s meninas sfo mais inteligentes os men do que os meninos, sem divida uma concluséo arriscadal A quest agora néo ¢ a adequacdo da conclusio mas o uso de conjuntos para estudar uma relacio, Esta discussio bastante Gbvia de c nniimeros maiores de casos © varidveis quantos casos © quéo complexas as vari regras so as mesmas. Mais objetivamente, juntos pode ser estendida a complexas. Nao 10s uma relagéo, uma igura 43 54 55 v fom 2 | 27 uM os a F 10 aan a \ Fe Figura 44 1res ordenados 6 com- Com ela no diz absolutamente nada sobre 0 interesse, impor de uma relagdo. Diz apenas o que é uma relacio. E i porque sabemos que se a ciéncia é em grande medida relagdes, entio, é em grande medida um estudo de conjuntos de pares ordenados. Além do mais, permite-nos estudar e entender a substincia, dirego e magnitude das relagées. Antes de mergulharmos nessas vvejamos uma rela¢do onipresente, 0 casamento. Se o casamento € uma relagao, entio € um conjunto de pares orde- nados, Esta maneira de encarar 0 casamento pode ser um pouco curiosa, ‘mas 6 titil na pesquisa. Tome todos os maridos e mulheres de uma comunidade em pares, com os maridos (ou as mulheres) colocados sem- pre primeiro em cada par. Isto € visto na figura 4.5, onde os maridos, Hz, .... Hs so dados no conjunto chamado H, e as mulheres Mz, =, Ma sf0 dadas no conjunto chamado M.! Os pares orde- nados, com H sempre em primeiro lugar, s80 unidos por linhas, forman- do um novo conjunto de pares, indicado pela linha interrompida dese- nhada & volta de ambos os conjuntos e denominada C; esta 6, por definigdo, uma relacio. Podemos chamé-la “‘casamento” € 0 bastante, sm estudo das |S | Relagées na pesquisa comportamental A definigdo de relacdes como conjuntos de pares ordenados ¢ sim- ples e podergsa conceitualmente, mas um pouco érida para o leigo. Podemos agora tansiderar o que pode ser mais interessante: 0 us0 das relagdes na pesquisa cientifica comportamental. Antes, porém, preciss- mos saber que hé aspectos da ciéncia e da pesquisa nos quais as relages parecem néo ser estudadas. Por exemplo, boa parte da pesquise tem funcao taxionémica e descritiva. Um estudo. pode tentar apenas as caracteristicas de determinada populacéo ou amostra: a incidéncia relativa de nascimentos, mortes, suicidios, casamer assim por diante, em Séo Francisco. Pouca ou nenhuma fard para relacionar as varidveis entre si. Tal trabalho € I muitas yezes importante, , 08 pesquisadores freqiientemente agrupam observagies is de pessoas e coisas, em categorias. Isto ¢ taxionomia, ou © trabalho de classificar coisas em agrupamentos sintéticos ou natu- ais. Grande parte do trabalho psicol6gico, por exemplo, foi di tante e essencial, 0 trabalho taxi falando, é suplementar no estudo de relagGes. Em todo caso, a maior i jéncia como preocupada estudo um pouco mais de ide das relagbes. A directo ¢ @ magnitude das relagdes re, que eu esteja estudando discriminagio dois con- maior @ discriminagio contra grupos mi dos grupos (Supomos que diseriminas adequadamente de medidas.) Perguntamos: ‘4.1 apdiam a hipétese?” Para responder precisamos saber a essa pelos dois conjunios de postos. jente examinamos 0s como eles seguem io) variam de ‘ndo seguem ppostos para ver se eles parecem “caminhar juntos 10s. Os postos no conjunto da esquerda (Dis ita ordem. Os postos da gue, no dos postos & esquerda? Isto é, 0s postos facompanhados, em geral, por postos altos em Violéncia, 0 mesmo ocor- endo para os postos baixos? Se for assim, entio a diregio dA relagdo positiva. Neste caso, a resposta é sim: postos altos de Di geral so acompanhados por postos altos de Violé Figura 46 Sines Tnkas mss tre, quando veremas como elas exprestam relaics clara e sucintamente, @ postos baixos de Discriminagdo sio acompanhados por postos baixos de Violéncia. A relagio 6 positiva. Mas qual é a magnitude da relagfo? Sabemos que a relagio positiva, mas no conhecemos a extenséo do acordo que hé entre os pares de postos, Hé diversos meios para avaliar a magnitude das relacbes sfo_acompanhados de X por valores médi esar de desejarmos evitar 1. Primeiro, ico € dado na ‘chamado Xe 0 vertical, Y. ivel dependente, ou X = ados em cada ‘examiner trés ou quatro deles, ‘dade técnica em nossa busca de clareza conceit fazemos um figura 4.6. O X 6a varidv L i i lentes, © os grupos minoritérios que receberam menos discriminagio foram lacao no é perfeita — hd excecdes, por exemple (3,1) ¢ (7,4) no grafico — mas em geral se mantém, Mas ainda nfo discutimos diretemente a magnitude da relagio. de Xe valores menores de ¥ Naturalmente, este é um enunc ‘mais precisos. Queremos saber até que ponto a relacio é Se a direcdo da linha de regresséo for da esquerda inferior igura 4.6, € 0 valor da figura. Colocase Os outros 2 de Violéncia € referido ao Y ou eixo de Vi uma cruz na jungio des dois valores ¢ marca-se ( 1a expressa a de regressio’ Voltaremos a estas ut _perfeltas quase nunca acontecem na pesq) “fodos os pontos representados se aproximam da linha. Quando isso mesma forma possamos cham 58 59 acontece, a relagio persos relativamente longe da li aproxima de zero. (No ou quase. ; Hé meios ainda mais precisos de expressar a diregio ¢ magnitude das relagdes. Um meio muito usado € através da correlagto e do chamado coeficiente de correlagio. “‘Correlacio” significa exatamente 0 que diz 2 palavra: a co-relagiéo entre dois conjuntos de valores ou @ variagao inta dos valores de X e Y, como jé foi explicado. “Coeficiente de 0" do na pesquisa, é uma medida da inter- do aumento ou decré snéricos. Por sua grande importéinci jonal seja correto dizer que uma do apenas esclarece rarem conclusbes a desejam saber a diregio © a relagio € ela mntos de medidas de um ynjunto de pares ordenados variam sma direcao, a relagdo é na direglo opost Na tabela 4.1 so apresentados No conjunto A, os valores de Xe Y tém a mesma ordem de postos.? Tabele 4.1 Teés Conjuntos de pares ordenados mostrando diferentes disegbes de relagdes. podem ser facilmente lores de Y em A sto a ordem de postos dos dois « res altos de X sio acompanhados por valores baixos de Y [por exer . de X sio acompanhados por valores altos de Y [por exemplo (1,8), Os pares de eres ordenados m iregao discernivel; os dois no mostram tendénci varier de uma ou unto foi inclufdo na tabela para ilustrar 0 caso de ou, mais precisamente, relagao zet0, € para contrasté-lo com os conjuntos A ¢ B. ‘A magnitude de uma relacio & a extensio na qual dois c de medidas variam simultancamente (covar mente. No conjunto A da tabela 4.1, a magnitude da relacio € alta porque as ordens de postos de X e Y so idénticas, Igualmente alta é a relaséo de B porque as ordens de grau so completamente opostas. Entretanto, os dois conjuntos de niimeros variam juntos: os nimeros mais baixos de Y acompanham os néimeros mais altos de X, ¢ os niime- os mais altos de Y acompanham os mimeros mais baixor de X. No conjunto C, entretanto, o sistematica simultinea imeros do segundo con- fo fossem incluidos ao acaso (¢ foram). Em tais casos, costumase tre 0s conjuntos. E dbvio que esta é uma i, porque qualquer conjunto de pares foi mencionado e explicado ligeiramente ha pouco. & si mente um indice, em forma decimé ica a dirego e a magnitude pontos t8m exatamente a mesma ordem de postos, por exemplo, como em A da tabela 4.1 — e — 1,00 indica uma relaca: . como em B da tabela. O (zer0), nat flagiio zero”. Todas as fragk 0,78; —0,51 ;e assim por como estes so usados amos preocupados prin- Graficos de relagées da relagio entre os postos da profunda das relagdes Na figura 4.6 fizemos um graf 1. Para uma compzeensdo in jicados por cruzes: 4 colocada no ponto de ro de um efreulo, possam correr 0 ‘Ao discutir figura 4.6 dissemos inhas de regressfo, que sfo tracedas de sorte a ficarem o mais préximas posstvel de todos os pontos represen- tados ¢ que elas expressam a relagéo entre os valores de X ¢ os de Y. pontos Y. Talvez @ interpretagéo mais importante das trés situagdes seja a que 0s valores de X aumentam, sum alta negativa de B, por outro lado, sig valores de X aumentam, os de Y diminuem. Nao € possivel fazer afirmagdo sistem: nfo se pode prever a magnitude dos valo- res de Y a part como a fisica — e is yezes em psicologia e educagio jas mals precisas de magnitude; por exemplo, quando X - podese Tazer firma _ missio sem crftica t i 1 x arate T2sese sea” aes er (A) Rolagto ita positva (8) Rolago alta ve Rlagto alta neura Figura 4.7 eumenta uma unidade, ¥ aumenta duas uma unidade, Y diminui meia unidade. Talyez possamos ajudar o leitor se vestirmos estas relagses nuas ¢ estes gréficos com a roupagem das varidveis. Em A da figurs 47, supe. nhamos que X seja escol anos de escolaridade, e Y rendi- mentos. A relacio de A, q ¢G0 aumenta;*aum io 6 tio al B teremos ums relacéo improvével & medida que aumenta a esco! nao € possivel nenhuma previs partir da escolaridade. Conhecer a idades, ou quando X aumenta Um exemplo de diregio ¢ magnitude de uma relacio Suponhamos que ‘contra grupos minorité ‘i descoberio, digamos idede denominada auto 0 agres pesquisador desconfie que 0 preconceito 8 stja em parte resultado do autoritarismo. § jue algumas pessoas tém um tipo de persona- ia. Algumas caracterfsticas dos autoritirios ide, tendéncia a screm punitivos, convencionalidade, sub- ridade e lideres e host relagdo a grupos dife 6 de uma teoria do preconceito, que essas caracteristicas se com! para produzit 0 preconceito contra membros de © pesquisador tem varios meios de descobrir aié onde esté correto. Suponhamos que ele construa uma escala para medir a extensio em ‘que 0s individuos possuam as caracteristicas dadas acima, Cham« isto Escala A. Ele usa também a escala AS, que pesq ‘ou o preconceito contra 10 da relagao entre autor mo. Ele poderia, naturalmen tudes dos sujeitos em relacdo a negros, est minoritérios, Entre as vérias pessoas que responderam as duas uponhamos que foram selecionadas 10 para representar todo © grupo e que os dez pares de pontos sejam os da tabela 4.2. (Dez conjuntos de pares ordenados dificilmente bastariam para avaliar uma relagao com fi de. Geralmente os cientistas comportamentais uusam muitos mais. Entretanto, o principio € 0 mesmo, quer se usem 40 ou 10.000 conjuntos de pares.) pesquisador quer saber a di seu sing co © a magnitude de sua relagao: ‘onde os dois conjuntos de valores cova tos de valores, com os de autoritaris- ‘mo sempre em primeiro Iuger e os de anti-semitismo em segundo, sio tum conjunto de pares ordenados ¢, portanto, uma relagio, E fécil ver a diregao da relacéo: é positiva porque hé uma tendéncia marcante dos valores altos de A serem acompanhados por valores altos de As — por exemplo, (6,2; 5,7), (5,9; 5.5) — e igualmente para valores A e AS baixos — por exe 40), 6.9; 3.5) 2 magnitude da relacdo, isto €, até onde é pronunciada a tendéncia de os valores de Ae AS "caminharem juntos”: ita com alta, média com média e baixa com baixa. O exame de con- , € pronunciada. Para vei de 1a 10, lcados na tabela 4.2 ao lado dos pontos 0 postos vo alto € 10 0 miais baixo, esto de A e AS (entre paréntest juntos: 0s postos baixos de A com! acontecendo indices da magnitude 4: indices so chamados tes de correlacio, como jé ficou sabido. ceurioso, © coeficiente de corre tabela 42 60,7, que indica que a relagao é sub do dos pontos A e AS da 64 Tabelo 4.2 Dez valores tun grande grupo de « ‘Os nimeros entre parénteses slo os postos dos valores, com 1 sendo alto € 10 bai, Exemplos de diferentes tipos de relagies devem ternos dado um pouc educacional contemporinea € da s. Agora precisamos set delinear rapidamente uma relagio hipot zacio escolar ¢ depois estudar usando outra vez exemplos hipo! Inteligencia ¢ realizagao escolar: um exemplo hipotético Quando hé uma eles ~ Suponhamos + Sisames, i © realizagao res de ambas as medidas em uma amostra de criangas, Na medida em que os valotes de uma delas varia su “vai junto com" os valores da outra, nesta medida, as duas se Na medida em que os valores observados de ai escolar mudam quando mudam os valores observados 1 2 3 4 8 Intligencia Figura 48 Estude 0 gréfico da figura 4.8, que mostra uma relagdo hipot entre inteliggncia e realizacio escolar. Alguns pares de valores foram (na extrema esquerda) da crianga € 1 ¢ sua 2). par de pontos ‘de pontos em geral variam juntos — neste caso aumentam inha entre os pontos marcados de sorte a » pontos baixos de realizacdo, enquant acompanhados de pontos altos de reali ‘pontos altos de inteligéncia vém Exemplos hripotéticos de relagdes com diregbes e magnitudes diferentes Suponhamos que um professor tenha os pontos (sob a forma de is) do teste de inteligéncia e os pontos do teste de realizagéo de sete alunos e queira saber alguma coisa sobre 2 relagio entre os dois conjun- tos de pontos, Os pontos sio os do quadro de pégina seguinte. © pro- fessor marca os pontos em um gréfico, como na figura 49. Ele quer ada da relacao. E ébvio que a relacdo € altos tendem a ser acompanhados por pontos mai is baixos em realizacdo. A megnitude de relagio € mais, sservar que & substan- 3 37 oo 8 35 32 100 97 90 Embora os see creulos nfo se tenham eolocado na linha ret © mais préximo possvel de todos os ue parse tragada no grafico — comparar 08 postos dos dois con 8. Isto fica para o | Agora suponhamos que tomamos uma relacéo com direc i 1s com direco negativa consideravelmente menor em magnitude. ‘Tal zelagio € mostrada no da figura 4.10. Suponhamos que ela mostre a relagdo entre a ia de um bairro e a delingiiéncia. Novamente temos Desta vez, entretanto, estio mais espalhados; est ntes da linha tracada, o mais préxima possivel de todos os pontos. Além disso, cio da Jinha, que agora corre da esquerda su inferior do gFéfico, € diferent iF fa ‘a que a relagdo € negat \. \ Realizagio Figura 49 i 14 menos medida que baitro se tore mais affuente, h 2. Mas agora a relao é muito mais face do que era a figure 49, onde os pares de pontos estavam mais perto 1a de regressio, Observ gque quatro dos pontes (os pequenos circular) estfo bem distantes da linha, Em suma, @ relagdo € negativa e ndo 6 muito forte. 6 Dalingtnie Figura 4.10 Wr oo ot 2 0 4 8 GO 70 8 9 100 Figura 4.11 68 Muitas varidveis, naturalmente, néo tém nenhuma relacdo entre si, a no ser por de zero. Isto quer dizer que 0 cor al nfo contribui para o conhe- + por exemplo, que enquanto vel aumenta ou diminui, Tal situa- do é mostrada na figura 4.11, onde 100 pares de ntimeros entre 0 ¢ 100 foram marcados. Os niimeros foram obti 105, numa tabela maior de tais 715 © 717, duas 7, Por enquanto, que niimeros alea- »g0 de dados ou de moedas: nfo ha L de espécie alguma nos nimeros. Nio se t — ja que ambos os conjuntos de mimeros sio casuais — nenhum nimero a partir de outro. Se aparecet um 90 em uma coluna, no se pode dizer que € provavel que um néimero alto o acompanhe na tra coluna, © mesmo para niimeros baixos e médios. Em linguagem comum, os ntimefos dos pares estdo todos misturados: todas as combi is podem ocorrer, mas no se pode prever um nimerd ages ‘pos a partir de outro, Compare a figura 4.11 com as figuras 4.9 ¢ 4.10, Nas duas houve um “oaminher junto” sistemd hhavido considetavelmente menos “cat que na 43. Mas podese ver que os fodo 0 grifico e, mais. impor “caminhar ju inhar junto” na f da figura ‘ompreender que o oi i980 € que a explicagio ver prit compreender a base da amarrar as idéias de explicagio ¢ falar da importante idéia de teoria. Explicagio cientifiea, teoria ¢ Embora relagdes, teoria ¢ a exp! ‘meiro capitulo, sua importincia exige constantemente preocupada em explicar as coisa significa dizer 0 que € esta coisa. Mas € vi riimeros foram crisdos por um programa est ide porte. fem um computador 69 oferemen chepar 3 ioe diem 0 con Seta Por cxenple, quecioy explcer “precne tr age anor duet come nascer por que’ move, eam gee 0 alo, 0 qvo ee alta ¢ sit. pot pelo ments sasiiamene, enn fas mais dificeis que podemos empreender. Mais que iment esposrelexplicar to sobre alum fenomens, C4 sbte conjuntos de fenémenos. E ex] sobre preconc jo simplemente fo 6 pos rie Oe hous explanogde venha epelaia er evil outras palavras, a verdade” abs , de explicar alguma coisa, & det ja se relaciona com outras coisas. Assim a exp! descobrir como o preconceito se relaciona interessados apenas no Ja dissemos icagdes “‘naturais dizer que e diferencas que Deus fez todos os homens iguai See embora uma afirmativa melhor porq) aes” hue “explicagées” para 0 comportamento hi polo pecado”; “As depressées “Os pretos sfio mésicos inatos’ iment i mules “ex ‘mano e para fendmenos. “Doenga ¢ c econdmicas so devidas aos judeu: 70 naturnis, ¢ observivel ser obse Como, entlo, a ciéneia explica 0 preconceito — ou qualquer outro fendmeno natural? Repetindo, pode ser explicado apenas pelas suas rela. g6es com outros fendmenos. Necess ex iais ¢ incompletas. Foi descoberto, por exemplo, que 0 autoritarismo mente ligado ao preconceito (Adoro e outros, 1950) contra também que se a maioria das pessoas de determinado grupo de individuos tem crengas estereotipadas (crencas relativamente fixas e rigides) sobre membros de outro grupo, elas tenderdo a ter atitudes negativas em relagio aos membros do srupo. Ficou dito também — e provado por evidéncia (Dollard ¢ outios, 1939},— que q frustracao leva a agressio, que muitas pessoas sio social e ecohomicamente frustradas e ara outros grupos. Temos aqui, entio, fendmenos relacionados com o reconceito: autoritarismo, estercotipia e frustragdo. Assim, temos uma explicagao parcial de preconcei Preconceito € um con: ‘© queremos saber Ja sabemos que nivel de as des seem bem — e muitas se saem bem. Apenas ieagio par Sabe-se também que criangas de classes sociais mais baixas nfo se saem ‘io bem na escola, comparadas as criancas de classe média. Ha muito se + rigem a hostilidade resultante © pensa também, embora sem jto forte de evidéncia, que a mo- tivagio — desejar ou nd0 -se bem — € uma varidvel impor- tante que influencia a real escolar. ivo deste exemplo néo € sua adequagao ou validade, Antes, 8 € mostrar como € uma explicagéo comportamental cientifica le um fendmeno e como as relagdes sio o recheio de tal explicagao. © fendmeno da realizagio escolar é “‘explicado” pela relagao entre, de {| um lado, inteligéncia, motivegao e classe social, e, de outro, realizacio tivacio e classe splanacio luenciam diretamente na realizaao esc as de classe média, porque o ambiente menos afl duza & aceitagio entusidstica do aprendizado e do estudo. (Além disso, renga deve ficar i medida que continuarmos indo. Reslizacio escolar’ f) Figura 4.12 RQ 3 5. Probabilidade e estatistica ico. Num mundo onde quase nada & famente certo. Muita coisa é relativamente certa, claro. E quase Gerto que choverd em Nova Jorque ou Amsterda durante os préximos 30 as, E quase certo que algumas pessoas far40 amor amanh& na Calif6r- teza absoluta. Hi limites nas certezas: cerlas, como as que mencionamos. Entre- Falamos probabilisticamente © tempo smos como se o$ acontecimentos da nao apenas felem fem seu mundo de ‘Vivemos num mundo proba algumas coisas so virtual snto, outras estao longe todo, embora freqiientemente vi Os cientistas, entretant. pesquisas, Uma das pri sntre os varios ramos da ciéneia 6 0 gra de certeza dos acont tos © relagbes. Nas ciéncias naturais, por exemplo, o grau de certeza é muito alto, Um fisico pode expor uma lei fisica e pOr alta confianca no comportament acontecimentos. Aliés, muilas relagSes em fisica sio em parte pelo alto grau de cert hd margem para erro, embora @ abjetos © acontecimentos. (Os acontecimentos e relagbes das cifncias comportamentais so ‘menos certos. Um quimico diz que, se certa quantidade do produto ico A for juntada a certa quantidade do produto quimico B, haveré 2, embora sua probabilidade ‘dos casos) soja muito alta. Os psieslogos, podem dizer que se as criangas forem frustradas elas ‘fo, mas a probabilidade da afirmativa estar correta néo é ‘Quando um cientista politico diz: “Quem € conservador anos.”, a afirmativa € emy féncias conservadoras quase sempre votam nos republ canos. Mas a afirm fades bastante baixas em casos pparticulares. Em média, os cientistas politicos provavelmente est forretos, Mas se tentarem predizer quantos votes ter determinado vyiduo, freqiientemente erraréo. ct ‘uma explosio. A afirmativa e probabil 4 ‘A. despeito das diferengas de graus de preender que todas as ciéneias so prot sta em todos os campos é fundament tistas discordam radicalmente nos importante com- (© pensamento do afirmativas probi assercao, cada afirma ta” probabilistica. Sempre que dizemos “Se p, entdo q”, o que dizemos é Jo provavelmente q”. O que acontece na vida se repete na : a certeza & um mito, para sempre fora do nosso alcance. A estatistica € u 1a da probabilidade. Em parte é um fas em que medida resultado de suas 1 quanto suas assergGes so dignas de con- de Clark e Walberg, a diferenga média de 8 grupos experimental ¢ de controle, provou comhecemes afirmativa Quando ado de uma pesquisa, queremos saber se Se repetirmos o experimento vérias vezes, igao? Se a resposta for si a média de pontos de dos grupos de Clark e Walberg é cont Clark ¢ Walberg tivessem feito o mesmo experimento ou experimento semelhante trés, quatro ou mais vezes, eles teriam conseguido os mesmos s semelhantes € do grupo de controle? ico de seus resultados pode responder a esta pergunt ro mio permita entrar nos detathes de uma compreensdo geral de como est ica e prob: como usam as idéies de acaso e casue- lidade para ajudarem os cientistes a chegarem a conclusées sobre os resultados de suas pes de e estatistica so temas interessantes, intrigantes e até esar das concepoSes erréneas associadas 2 sta natureza € é lade porque se assemelham & natureza sm a esséncia de nosso pensamento © média de pontos de leitura do grupo experiment ‘Um teste estat Embora a 5 comportamento. Tomemos como exemplo uma tomada de decisio. Constantemente tomamos decisbes sobre o que fazemos. Os resultados, aturalmente, nunca so certos. Somos, entio, calculadores quase esta sticos e prob: s — embora muila gente pudesse se irritar com @ ja de que suas vidas e decisdes tém natureza estatistica. Afinal, a ‘rabalha com mimeros ¢ minha vida nao se bascia em niimeros! as vidas so bascadas em ntimeros, explicita ou implicitamente. Sempre hi probabilidades numéricas associadas aos resultados de nossos atos e decisdes, embora raramente saibamos quais sio essas probabil dades. lam essencial- na pesquisa, entretanto, judam @ mais certeze dos resultados 4 io significa que podemos ter certeza dos préprios resultados, dos resultados em si, mas que pode- ‘mos atribuir graus de certeza aos resultados com bastante preciso. Se fiz uma experiéncia com um grupo experimental ¢ um grupo de controle, por exemplo, e obtive a diferenca entre os dois grupos na diregao pre~ pposso garantir que esta diferenca ‘entemente grande para , fianga de que é uma “diferenca verdadeira”? Poderei lade de que a diferenca de média de € devida a0 acaso, € alt Probabilidade e acaso so dois poderosos conceitos inventados para ajudar-nos a esclarecer a ordem ea confuséo do mundo. Séo também ue nao sabemos ao certo do que estamos ho, Parece verdade, entre- imples transformam-se em jade © acaso so dois bons exemp , nao hé mut ntos de casualizagio e probabilidade — e um pouco deste Embora definida no capitulo 2, precisamos agora expandir e elucidar lade (p) de um evento 6 o mimero de casos nnimero total de casos (igualmente onion worével_a um acontecimento cuja 10 € expresso pela equasio: niimero de casos favordveis (evento) = nimero total de’ casos possiveis Esta 6 uma definigao teérica ou a priori, como é chamada. 1 Jogue uma n 0 weda uma yer. A probabilidade de dar cara é 1/2, pois ha duas possibilidades: /C, c/. Agora jogue duas vezes. Qual é a prob: bilidade de duas caras? Precisamos tomar cuidado. Ha quatro poss dades. Da primeira vez pode dar coroa. Da segunda, cara ou coroa. O niimero total de possiveis 2) J, onde C: na primeira jogada, ce = coroa na ida jogada e assim por diante. © denominador da fragio de proba- st um pouco ¢ ampliar © problems. Qual é a probabili- sm trés caras em trés jogadas? As poss ra 5.1. As pos cima sé0 dades_nos primeiros dois e: Jogada’” e a “'Segitida Jogada”. As proba assinaladas também: so todas de 1/2. A tere: iades. Para listar todos os rest jogades, procures nas ramificagdes do grafico: [(Cr, C2, Ca), acrescenta pos + Cay Cy ss os (Cu C2, JH asim o denominador da fragt de probabilidade € 8. Prtanto, a probs. idade de trés caras em trés jogadas € de 1/8, jé que ha caso de tes cares: (C, Cs, Ca). a As probabilidades de outros eventos — qualquer resultado definido € chamado um evento — podem ser determinadas com facilidade. O denominador & sempre 8. Qual é a probabilidade de duas caras e uma 7 s ao longo de qualquer uma das ramificagSes do grético. Por exemple, proveiiade gets cates 1/2, 1/2 51/2 © 1/8. probe , 61/2. 1/2. 1/2 = 1/8. Neste exemplo, a probe- ‘@ mesma em cada ramificagdo porque a probabilidade de C ou 1/2. Em muitos problemes, entretanto, haveré probabilidades diferentes ¢ 0 célculo nfo é to simples assim. No préximo exemplo que estudarmos as probabilidades nao serao de 1/2. lade € determinar 0 Tercolra jogada Cy a segunda rogatt: ; rimeira — tt en, om ov 1 — awe Pm Figura 5.1 8 ‘05 nomes dos eleitores (em pedacos de papel) numa uma, misturé-los bem ¢ tirarmos um, qual é a probabil E de 4 uma elaborago, Mas seponha- vamos precisar de 30 pessoas para uma pesquisa. Quantos democratas ¢ quantos republicanos vamos ter se tirarmos 30 pedagos de papel da urna? Devemos ter 60/100 x 30 = 18 demo 40/100 x 30 = 12 republ es miimeros? Provavelmente no. Mas teremos niimeros aproximados deles se mistu- rarmos bem os pedagos de Deve ser algo ass Acaso Precisamos fazer um desvio na discussao para apresentar uma Désica subjacente & moderna est mente nfio parece post 10 de, diciongrio — aleaté ida ibito. Sem divida os cientistas ide: escolhem cuidadosam cas0, porque se algué ido nao pode haver casual dade. E possivel adotar a posi¢ao de que neda acontece a0 acaso, de que para cada acontecimento hé 6 que os seres lade 6 ignordncia, claro. Pegando uma deixa de podemos definir 0 acaso de uma maneira um tanto desajeitada: eventos so casuais se no podemos Prever seus resultados. Por exemplo, no se conhece vin jeito de ganhar 0 de moedas, Se néo toma para o jog que garanta ganhar- ‘mos Ou perdermos, entio, o resultado do jogo € casual. Colocado mais formalmeni idade significa que no ha lei conhecida, capaz de ser expressa na Tinguagem, que descreva corretamente ou possa predizer os eventos e seus resultados (Kemeny, 1959, pp. 68-75). 9 Um conj conjuntos de dez cada. junto de tais ntimeros ‘enquanto.) fmpares sucessivament niimeros. Eles 80, ‘mente Ionge @ busc Resumindo, diztlos individuslmente. E estranho, com 6timos resultados no total. Isto é podemos pre de grande nimero de eventos, Embora no possamos juma moeda, se vai dar cara ou coroa, podemes, sidervel exatido 0 nrimero de 100 criengas de uma poptlagao de 400, io podemos predizer se uma determinada 1u menina, mas podemos predizer com bastante ninos e meninas em nossa amostra — neste 30 meninos ¢ 50 meninas — contento que a amostrogem soja predizer com Se tirarmos um 200 meninios e 200 meninas, ianga ser meni exatiddo o nGmero total de caso, junto de 100 ndmeros, Estude os nimeros. Voe8 ter quer forma de regularidade ou sistema neles amos aleaté 3s. (Esquesa de 029, 6 dado ne tabela 5.4 em ‘nimeros foram tirados de wm enorme con- ima linha da tabela por idade de encontrar qusl- ‘Nao hé nimeros pares ou ie recorrentes; nfio hé seqiiéncias regulares de lo os eventos sio aleatés casual e a amostra nuttierosa. ‘Uma manifestagéo importante da seguranga de previsio estatistica do comportamento de inferior da tabela 5. para 10 mémeros aleat Exatidso que os valores dessas proporgbes ‘com efeito, imprevisiveis. (Se alguém Jevar suficiente- ‘a, sempre acabaré encontrando alguma coisa). , no podemos pre- fentretanto, podermos predizé-los dizer os resultados ‘prever, a0 jogar indo-a mil vezes, de caras © coroas. ‘grandes conjuntos de mimeros é dada na parte So médias aritméticas. Cada média é calculada jos. Sempre potlemos predizer com considerdvel estario préximos do “valor tedrico” da média dos nimeros de 0 a 9. Esta média te6rica € Tabeta 5.1. Cor de subeonluntos Média 80 10 de 50 39 53 100 némeres alest6r 8 GmerOs. de 0 0 9, © médias calculadas S929 3 8 24-57 38 52 44 50 49 ‘Médie totsl = 456 ieee anceps teem 0 + 1+... 9)/10 = 45, Observe que si ci ins os Suse asnie des Spe uy eens 56 uma, a quarta, 2,4 afasto-se fe usar para calcula as” 4.5. Quanto mais nimeros sar para calcula : iximas elas provavelmente ficario da média tedrica. Se, por exempl ‘aleularmos a me ia ‘he ode os 100 nimeros na abel 3.1, teremos 4,56, muito perto de 43. Ta omportaento replarmentepevisivel de grandes conan de miimeros ‘itil em pesquisa. Dé ao cientista um quadto de referéneia para a dos no sentido de possa conferir os resultados obtidos confrontando-os com os resultados “teoricamente” e baseados no acaso. ae Pode parecer um sal casuais para 0 uso da 0 bem conhecido,* Vamos entio 7 i a atragao ¢ valor desse grupo. A hipdtese € a dificul- ae fe iniciagdo dentro de um grupo aumenta 0 valor & ‘grupo at aeog ES sar hipstess luos passarem por 5 graus di dades para perteneerem 20 grupo. Vamos supor que isto fol feito sob condigdes euldadossmente contolaes; ot sembros de um grupo, As, submeteramse a duro softimento para gatrarem no grupo, os de outro grupo, As, um pouco menos, © oF do teresito, As, nenhum sofrimento. No fim do expevimento fz todos os sujeitos experimentais responderem a um instrumento que media 2 A idea pare este exprimento hipotico fo esquema de A hipdtese is de perte, mas febrico © desejo percebido de pertencer ao grupo. Suponhamos que as trés médias dos trés grupos nesta medida fossem, Ar = 5,2; Az = 4, . Essas médias apdiam a hipétese. Serd? As, 0 grupo mais sof teve a média mais alta; As, que sofreu menos, ¢ As, que nada sofreu, recebeu a média mais baixa. Mas supondo que jete, dizendo que este resultado foi casual, que poderia ter tirado os pontos ressem respondido a0 tados para aval ivas baseadas no acaso? acalmar momentaneamente a curiosidade do I iF seu suposto afastamento de tais r, mas talvez iples como funciona © é sofreu, acharo 0 grupo I; que os membros de As, 0 grupo que sofreu menos, achard © grupo desejével mas no The dard tanto valor quanto Ay; © que os dardo o menor valor. Assim & Se aceitarmas a média dos sobre ser entio a onde > significa “ ie”. Entdo essa ordem de postos é: 12 3. Uma vez que as médias obtidas foram A, 2 = 4.7 e Ay = 35; @ hipétese parece confirmada, como fic do. Mas talvez este tenha acontecido por acaso. Aplique a teoria das probabilidades. Quais sto as possibilidades? Queremos testar a hip6tese com uma fragZo, cujo denominador terd um nilmero que expresse todas as possibilidades. Quantas possiveis ordens de postos de trés médias podem ocorrer? Anote-as: 82 3 2 3 1 2 1 probabilidade idade, vendo de outra forma, ue reflete a ordem de postos prevista pela hipétese, possa ocorrer simplesmente como uma das mios de um jogo de cartes onde as pessoas recebem cartas marcadas com 1,2€3? Afinal, nfo temos maneira de saber ao certo se @ ordem de postos das trés médias realmente reflete a influéneia dos variados graus de seve- ridade de iniciagdo por que passaram os trés grupi podemos fazer, se a ordem de po: é que resultaria, ¢ inferir que a h isto € avaliar tas 0s resultados que poderiam ter ocorrido por acaso — dando eartas de um beratho bem embaralhado, por exemplo. de ter ocorrido por acaso? Qual de que esta particular ordem de p é a prob: dissemos é, as condigées de sofrimento, influéncia no desejo percebido de fazer parte do grupo — a ordem de postos 1 2 3 teria ocorrido cerca de 17 vezes. Nesta base, poderemos dizer que a manipulagdo experimental {eve algum efeito e que a hip6tese ficou confirr coisa sobre os meus resultados. te no € muito bom, entio. Se eu tivesse testado quatro grupos e previsto a ordem de postos das médias como 1 23 4, e tivesse sido isto que aconteceu no experimento, entdo eu teria confianca consi- deravelmente maior na validade empitica da e, [ss0 porque com 10s. possiveis das _médias: £23 4:12 45,152 4:15 4 2; © assim por diante aié 452 1. 8&3 49 mesmo tempo para estudar junto sobre uma variével depen- " des om 100 Ge Co J, glnct he mise onhamos que um educador tenha motives para acreditar que seat ei 2S a. & istonque obtenho, perso ficar bastante seguro de todos diferentes de ensino da leitura funcionem uiferentemente con iptv que to condigBes do sofrimeato sem x lferentes de material de letra, As. duns variéveis deve ser eee do desejo de ser membro do grupo. manipuladas ou manejadas de sorte que o manejo de uma néo influencie divide influenciaram a percepso do eee eae ace aa 4 otra por causa do manejo ou manipulagao ou por eausa da naturors ; das varigveis. Suponhamos que o pesquisador usou dois métodos pare 0 ensino da leitura, A: e s tipos de material de letra, By e Bs, pondent ial fécil. Suponhamos ainda que todo A. leve tempo para aplicar que 0 método As € em ensinar reduza a dificuldade de quelquet enti, uma falta de independéncia, porque por assim dizer, um fetor relacionado com & variével B). Em outzas palavras, o metodo Ay tendera a funcionar melhor com material de leitura mais difel, nao pot causa da natureza do método, mas tempo de ensino do que o método A>. Ha [entre as variéveis A'e B, j que um aspecto extrineco da yeriavel empo de ensino, estérelacionado com a Varigvel B, a le foi usado com lade. No entanto, semelhant ja que avancarmos, tentaremos mostrar o raciocinio atris de tais yesmo que ndo descrevamos como fazer os ite erténea e confusa das ida na expresso “‘a lei se houver um grande i robabilidade desse evento ser ndmero de ocorréncias de um ev: a pro! é Seats or n0 experimento seguinte, Suponhamos que se jogue lnco_vezes, dando cera em todas elas. A idein de senso comum da gio. Se, digaties,. dermos criangas © dk para obter 0 que os dez dentes. Esta medi mos; © suas respostas também indepen- nio. A probabilidade de cara né oer anteriores: .s probabil 1 a ernen com a compreeno de esa a mancira de os pesquisadores trabalharem e com os resultac pe 5 tite 08 € sua intesprewagio? Para aplicar as s da teoria das pr ue jades aos dados de pesquisa, deve-se assumir, quase sempre, be s rvacbes ¢ os dados rest da observago sejam_ indepen a a ndeperdencia significa que a ocorréneia de um evento, A, de forms agua afeta a ocoréncia de outro acontesimento, B. Isto" quer ae a prbebidade de B nfo €afetade por A “Evento” deve se inter rstdo de modo ampo, Pode sient qualquer tipo de_ econ Sefinida: o langamento de uma moeda, a ocorténcia do caras, a escolha de um camo emus abirint, por um rato, a resposta orl ou escit ide uma crianga a um item de um teste, a manipulagio de uma variével io). Os it independentes, porque antes que importante, ha escolha, restam nove tens serem escolhidos. Depois de escolher os nove primeiros itens festa apenas um — e nao hé escolha. As respostas a itens posteriores, ‘em outras palavras, sero afetadas pelas escolhas anteriores. Isto € f istemética de independén de independéncia afeta a esta- terpretacio. Isto nao quer dizer que a ordem de postos ¢ elhantes nao possa ser manuseada prob: jostramos como um simples problema de ordem de postos _ Pode ser resolvido usando a teoria das probabilidades. Ela simplesmente ilustra @ falta de independéneia, Em s supdem independéncia ¢ seu uso e edimentos néo-independentes pod iterpretaco com fenémenos ot pro- ‘nos confundir, 85 4 seqiien- afetar eventos Tabelo 52 Médis de sontos de Ieitra de cinco replicas Hinento de Clark v Walberg sob candies Ge acne os sobre os métodos de ensino da Jeitura mencionado acima. ; Grupo Gx Experimento experimental ontole Diferensa Acaso e pesquisa 1 2742 era ane eeeeeeee ace Agora devemos estar em melhor posigSo para estudar 0 acaso ¢ 2 aaa aa +092 com a pesquisa. Por que a idéia de acaso é tio importante 3 an § 4215 ? Como € usada? Como ajuda os pesquisadores? Parte da ‘ a 2108 -0, dada, mas precisamos continuat. Os resultados dos experi- 5 Be oe =115 $ 4074 Clarke Walberg 51,62 26,86 are 42.25 © ter um meio de avaliar o “‘tamanho” da diferenga entre eles. Afi 7 Tabela 35 Vint6ryares do médias sleatries as diferencas entre mis, erengas que poderiam ter ocorrido por = ferengas entre méd quer basear conclusOes cientificas em resultados Dilferensa My Difowora™ fine o que poderia acontecer sob condigSes puramente casuais, ae 1784887 035 fea que ndo hé nenhuma cert = 7755508 ous fem aco, ou, se houver intl 6 —592 5679 97 risturadas que uma anula a out 4931 2524799 034 Se nfio houvesse nenhuma i oe 4054937 2.08 de Clark e Walberg, entdo a média de pontos nas re 502 135 anon 5 do experimento teria flutuado de maneira imprevis 58,36 872 4568 Sen riam parecer-se com as da tabela 5.2, que mostra as médias dos grupos 4957 1,80 47,08 291 ental € de cont icagdes hipotéticas do 5544 037 5351 751 junto 4943 01s 5274 509 la tabel tabela foram para parecerem mé némeros aleat6rios cujas magnitudes eram iguais as das médias de Clark e Walberg. q Nos experimentos 1, 2 ¢ 5, as médias do grupo experimental so” is que as do grupo de controle, mas nos experimentos 3 ¢ 4, so mais baixas. Além disso, as médias nfo diferem muito uma da ‘imas trés colunas séo simplesmente uma continuagio das «és primeira, Pequeno estudo de dijerencas casuais ,_ amos explorer um pouco mais 0 acaso, continuand. ide a a0, fo com a ide Aiferengas casuais entre grupos. Ainda estamos falando de uma base 87 casual para avaliar os resultados de dados obtidos nap junto de 20 pares de médias e as diferengas entre as m fo na tabela 5.3. Estas médias foram 0 fm computador gerou 4.000 nimeros al foram calculadas as médias de 40 c Essas médias foram emparethadas, pondo-se vigésima pr a, a segunda com a ¥i por diante.? As diferengas, sob a colune ido em cada par a segunda mi tos de 100 némeros cada um. ‘meira média com a segunda, © assim , foram calculadas fe média, vaio de — 10,37 a 9.72 se aproxima da expectativa ‘esperamos aproximadamente ‘para menos. (Deixemos 0s ficar a discussio.) ‘Suponhamos qu obtivemos médias de 52,40 © 42,25. A 5240 — 42,25 = 10,15. Usando as tabela 5.3 com base casui "da diferenca 10, é 0 que se afasia “sul 5 obtidos amente emente” da expectativa de acaso ou de ferem tanto do acaso? & um resul- Voliemos is diferengas da tabela 5.53. As duas matores diferencas 9.72. Isto significa que 10 por cento (2/20 = 0,10) das 20 do que 9, Se quisermos aceitar cerca de 10 por farmos errados, podemos dizer que a diferenga 52,40 — 42,25 ou 10,15, excede & expectativa ado em consideracio 0s sinais das diferencas, Suponhamos, que nifo estamos s cento de tisco, Queremes ter mais certeza de que ‘como uma “verda- ser de 0,05, JO conjunio completo de 4.000 niimeros © as quarenta médias so dadas em Kerlinger (1975, pp. 714-718) 88 obter uma médie de 10,37 ou maior, por acasd. Obtivemos a diferenga de 10,15. Jé que hé s6 uma diferenga tio grande na tabela, podemos dizer que o resultado experimental obtido, a diferenga entre a do grupo de controle e experimental, provavelmente nao seja resultado do acaso, Em outras palavtas, hé apenes uma possibilidade em 20, ou uma probabilidade de 1/20 = 0,05, de que nossa diferenca seja uma 305, ento, que a média do grupo experimental que a do grupo de controle. Dizemos que a diferenca entre as médias é “estatisticamente significante”. x deve saber que este procedimento — chamado procedi- é 0s pesay iados. A demonstracio foi smento, para manufaturar, ‘apenas por assim cados. atualmente Ouira falha de nossa demonstragao foi usar apenas 20 pares de médias. Um procedimento Carlo melhor teria usado 2,000 ou 20.000 médias faria o tadot emparelhar as médias 20 acaso. Entretanto, a esséncia da idia esteve presente: foi avatiado um resultado experimental confron- tando-o com uma base c Populacdes, amobteas, estatisticas Até agora a discuss focal probabilidade e da es para avaliar a confial dos da pesquisa. A pesquisa experi , aces diferentes das id cexige aprendizado relaci as. Consideremos, portanto, a d nig e explicacio de certos con importantes usados na maioria squisa comportamental contempordnea, comecando com a prépria Estatistica 6 a teoria € © método de analisar dados quant obtidos de amostras de observagdes com o fim de resumir os dados ¢ tar relagSes hipotéticas entre variiveis. Esta definie : reduair grande lades de dados feréncias seguras a partir de dados wstrado com o seguinte exem- iados. Com a descrigio. Temos pouco interesse nele neste livro. © segundo propésito € comparativo e inferencial. A média pode ser comparada &s médias de juttos grupos. Médias de grupos diferentes, entio, podem ser compa- radas com 0 fim de ‘estar hipdteses e inferir se as hipSteses so ow ndo confirmadas. Outras estatisticas além das médias podem ser igualmente comparadas, naturalmente. € uma medida calculada de uma amostra, como ficou temente sfo comparadas as tendén Lembre-se que foram comparadas 3s de reforgamento macigo e regul estudo de Clark e Walberg. O chamado desvio padréo, outra es xpressa a vatiabilidade de um conjunto de ‘pontos; é uma expresso resumida de quanto é heterogéneo um conjunto de pontos. Entre outras coisas, usando-a, pode-se avaliar a homogenci- dade ou heterogeneidade de diferentes conjuntos de pontos. Uma populacdo € um c de todos os objetos ou elementos sob consideragio. Todas as crianeas de 8 anos de Genebra, Sufca, si0 uma populagio. Todos os homens de um exéreito so uma poptlacao. Amostra 6 uma porgio de uma populacio, geralmente aceita como representativa a populagao. Para estudar 6tese de Piaget sobre um aspecto do pensamento das podemos tirar uma amostra de 100 dessas criangas da populagio de criancas de oito anos de Genebra. Uma medida calculada dos resultados de todos os membros de uma populagio € chamado um valor de populacio. Se caloularmos uma média de todos os resultados de teste de inteligéncia de todas as € um valor de populacio. Sc, is de grupos de resultados. ferenga eni acontece pai mente na pesq ntemente as populagdes so inacessfveis — até o recenseamento dos ter um bom motivo estudar as caracteristicas © comportamento somente das mulheres de San Francisco, entio, suponhamos que 0 pes trumento psicolégico destinado a medir as atitudes em relagdo as mulheres com todas as mulheres que em San Francisco. Ele calcula a média ¢ 0 desvio padrao dos jados da medida de atitude de todas essas mulheres. A média e 0 desvio padréo so valores de populagio. E muito pouco provivel, entretanto, que até o pesquisador mais doso possa ou queira estudar todas as mulheres de qualquer cidade. is provavel que ele queira estudar ume amostra de mulheres escolhidas em uma populaco. Suponhamos, neste caso, que a amostra consista de 700 mulheres de San Francisco. Se 0 pesquisador aplicar a escala de atitudes &s 700 mulheres ¢ calcular a média © 0 desvio padrio, estes sero estatisticos, porque foram calculados a partit de amostras. ras proposigses, ou da evidéncia. Na estat ser tiradas de testes do que é chamado ‘a média do grupo de contro. Itados do grupo experi- é neste que quer dizer maior do que ‘baseada no acaso, conclutmos comportamental contemporanes. A palavra “segui lidade dos resultados obtidos e assim a estabil renga entre as médias dos dois grupos, diferenca igual ou semelhante apareceré outras vezes se o experimento for varias vezes repetido? Se tivermos um certo conjunto de fregiiéncias em um cruzamento de varléveis ou tabulaglo cruzada, como no exemplo de Miller e Swanson, lo 1, obteremos padries semelhantes de freqiiéncias — c iguais afastamentos das expectativas baseadas no acaso — se 0 estudo for a nos ajuda a responder dando-nos, poderosos de avaliarmos a es feréncias a partir de dados. Concepgiio errénea da estatistica £ comum encontrarmas concepg6es errOneas da est gente acha 0 assunto desagradivel. Ouvese pessoas eucadas dizerem: "Bu simplesmente néo consigo entender a estatistica”; “Posso lidar pe feitamente com as palavras, mas quaiido se fala ‘de estatfstica Expresses como estas mostram wma alienagao profunda em relagdo a tos quantitativos. E verdade que muitas pessoas no xr facilmente com conceitos estatfsticos © mateméticos. das pessoas instrufdas pode e deve ser capaz de trabalhar com idéias ¢ operacées estatisticas — uma vez que tenham motivaca e se eeforcem para isso. Podem aprender a se interessar ¢ até se apaixo- nat pelo poder e beleza dos métodos analiticos usados nas ciéneias com- portamentais, Certamente hé de chegar 0 dia em que educadores € Ieigos Zo se dar a0 luxo de ignorar ou fugir da bisicas por detrés da probabilidade, da todos de at rivacdes, ou ambos. Hoje, ent ( ensino e os livros enfatizam so raciocinio por tras dos ci Pode ser mportante, ‘pode se tornar uma preocupagio emocionant Infelizmente hé uma concepeéo errOnea ainda mais séria que, se sustentada, pode ser ainda mais prejudicial. Bons professores podem ‘convencer as pessoas mais medrosas, levando-2s a um ponto de compe- incional. Mas pouco ou nada podem fazer, entretanto, com do ert5 lil de descrev er diversas (0 parecido com tum parece ser jea tem pouca ow nenhuma relacdo © importéncia para a yuisadores fazem operacdes complexas ¢ s de formas misteriosas do que es pessoas ide”. Por exemplo, ago em criancas, © descobre que jalmente. Assim, todo 0 ago de criangas verda- {duo em particular. Mas nem deveria! Seus propésitos ‘Adeptos dessa concepeio errénea parecem querer ica mostre a “verdadeira realidade”, que faca alguma coisa igica, enfim. Como toda a criagdo do homem, la pode fazer apenas 0 finedo, e isto sempre se limitou a aspectos esp Uma média estatistica é apenas uma média es # qual 10. Mas pode (grande, quando wsada e interpre+ ‘mais nada. Nao pretende ser ‘‘igu um poder explanatério consider tada adequadamente. a, entio, nfo ¢ mostrar a chamada realidade dar numa esptiria sensacéo de suficié Ses estatisticos. Pode-se gen a para acreditar © fazer os fundamental e fecunda de acaso sio ferr ‘mentas titeis e poderosas, cujo grande valor € nossa tarefa apreciar. 6. O delineamento da pesquisa experimental: delineamentos de uma s6 varidvel ara da pesquisa so comumente chamados 0 d a forma que a usamos aqui, a palavra “ jsa como 0 plano ¢ a e Pesquisa experimental ‘As modemas concepgdes do 05 principal tulo e no préximo. . experimento é uma pesquisa, onde se manipulam uma ou io designados aleatoris tas podem discordar d sem se designar aleatoriament imento, entretanto, sera fo aleat6ria € um aspecio necessério aos ex “designagio aleat6ria” serd discutido dep: - Suponhamos que vamos pesquisar a idéia de que a privagio na infiincia afeta 0 desenvolvimento mental posterior. ‘Temos duas condigdes experimentais ¢ 40 ratos. Estes serdo designados aleatoriamente a dois grupos. Podemos fazer isto jogando uma moeda cada vez que escolhermos jum rato. Se der cara, o rato irf para o primeiro grupo; coroa, o rato iré para o segundo, Aplicaremos um tratamento experimental a um dos 94 também ao acaso. O outro grupo néo ‘gio de experimento esté s Haveré manipulagéo experiment © grupos experimentais a0 acaso. Em principio nao faz diferenga onde e como seré feito o experi- ‘mento. Muita gente acha que todos ou que a maioria dos experimentos 2 laboratérios. Muitos so, mas muitos no. f até pos fazer-se wm experimento em uma grande rea geogr: Muitos experimentos da pesquisa comportamental sio chamados experi- (os de campo. Quer dizer simplesmente, feitos fora do laboratorio, Embora haja diferengas importantes entre experimentos de © experimentos de campo, sua concepeao essencial € a mesma. Delineamentos de uma s6 variével independente (“one-way”)* de Aronson e Mills, descrito no capitulo 5, 6 um one-way”). Isto quer dizer que tem somente uma varidvel independente. Os sujeitos foram designados aleatoriamente para trés grupos experimentais, As, Az e As. Os sujeitos d © grupo As sofreram uma iniciagdo severa a fim de grupo hipotético, os sujeitos do grupo As uma iniciago suave e os sujeitos do grupo AAs ndo sofreram qualquer tipo de pulada, entidmefot iniciagao ou severidade de do. (Lembrese que “manipulagio” significa fazer coisas diferentes com grupos diferentes.) ! delineemento de experimento se pareceria com o “modelo” dado na tabela 6.1. Um delineamento deste tipo mostra simplesmente as con- dig6es ou manipulagées da varidvel ou variéveis independentes. E empres- tado de um esquema de anélise de dados. Isto é, € conveniente dispor os, dados de um experimento em uma tabela como a tabela 6.1. Neste caso haveria 20 resultados em cada uma das condigdes experiment inclufdas nas colunas da tabela. Tal esquema mostra claramente o ‘mento geral da pesquisa © também sugere a anélise dos dados. (Para mais facilidade ¢ clareza os resultados das varidveis dependentes foram sugeridos na tabela.) le tradusimos por “delinesmentos de uma e6 jada, em ing 2 ‘Tabela 6.1 Delineamento do experimento de Aronson © Mil Severidade de iniciagio AL A As Severa Stave Neniuma Ce a Tabela 6.5 Delineamento experimental de uma s6 variivel independente generalizado Condigdes experimentais| eG Resultados na varidvel dependente Resultados wa varvel dependente (pereepgSes do valor do gespe) © psicélogo agora désigna os trés tratamentos experimentais aos {es grupos, ao acaso. Este é outro cuidado que st deve adotar no procedimento. Evita preferéacias do pesa ado “‘casualisagao". De © delineamento do experimento de Clark e Walberg € dado na je Aronson © tm a mesma sador faz o experimento. Neste caso, ele manipula a dente, sev de iniciago, fezendo os membros de 1 ¢ 6.2 podem ser chamados delines a rigorosa iniciagio © os membros de Az a iniciagéo menos rigorosa tados a duas ou | S ee ce resieeela ij membros nao serio sTguslquer ‘mimero submetidos a qualquer iniciagao; sao submetidos a atividedes sem relagao com a iniciagdo.. Poder-se-4 pedirlhes que lei ee ae (Por que preccuparse com que fasam alguma co poesia, por exemplo. k colunas de grupos de resultados na varidvel de dependente na tabela. A anélise dados testariam as diferengas previstas pelas hipsteses (e out sr parte do grupo. Se um psicdlogo splicado pela tabela 6. 1, ors da varidvel dependente ele escolher it ia aleatoriamente a tres isto no capfilo 5: ele determina se as médias dos trés grupos sAo as grupos ex} ‘Um modo eficiente, embora trabalhoso de fazer Previstas pela hip6tese. ‘usar uma tabela de nimeros aleatdrios. Suponhamos que haja um . Designa-se um nimero de i a 60 a cada um dos (© psicélogo entio abre a tabela de ‘e em qualquer ponto — erguendo ‘ponte tum dos niémeros — 20 nsimeros formam 0 delineamento de um experimento © casualizagéo ee copia os 60 mémeros ‘um grupo, os segundos 20 designados 20s su “emos, entdo, tr8s grupos experiment ie’ grupos 20 avare. Loge dicttiremos a mportacla ae fazer as coisas desta forma. ‘Tabela 62 Delinesmento do experimento de Clark © Walberg (1968) eee ‘Tipos de seforyamento -Tiposl ie estoesaenic A Macigo Regular iados na variével dependente (realizagio em 96 especifica cuidadosa- AB, ‘As entradas nas cflulas © nas margens so médios. Médias diferengas a renga entre apelo moral e apelo pragmético, Ax e Az. No primeiro caso, estes dados indicariam que 0 apelo moral é mais eficaz do que o pragmético em influenciar atitudes em relagdo aos judeus, nfio importa de que maneira seja apresentado. No segundo caso, 0 modo de apresen- tagio, inflamado, teve mais efeito do que o modo eslmo, sem importat © tipo de apelo. Naturalmente, os exemplos no so realistas. Provavel- ‘mente as médias néo sejam mimeros redondos como estes e muito menos iguais [(as médias 5 ¢ 5 em (J) ¢ (I1)]. Em todo caso, eles ilustram os ‘pontos essenciais, Os dados de (1 moral e pragm icativamente apenas quando apresenta- inflamada. Os dois apelos sdo iguais quando apresentados mente. Este € 0 fendmeno da interago, jé discutido. Lembre-se de que a interagdo acontece quando os efeitos de uma varidvel independente fl sio diferentes em niveis diferentes de outra varidvel independente. Neste caso, ag varidveis A e B “interagem’’ nao porque A afete simplesm vel dependente, como em (1), mas porque A afeta a v lente, dependendo do nivel em que B esteja. Em outras palavras, de ‘A depende de B; A deve interagir com B para ser eficiente. o etei Hé muitos exemplos de interago na vida. O sucesso de alguns homens parece depender das mulheres com quem se cesam. Para outros homens, hao importa: progridem no importe com quem tenham se casedo. (© preconceito contra judeus, embora muito forte, manifesta-se, digamo apenas em épocas de crise. O preconceito © 0 tipo de situagio social interagem enti. ‘© exemplo (IV) € 0 mais interessante, Os dados indicam que os apelos moral e pragmético séo sig mente diferentes com as das abordagens, inflamada e calma, mas em direges opostas. O apelo moral, ‘A,, 6 mais eficiente do que 0 apelo pragmético, As, sendo apresentado de’ maneira in fico, Az, ¢ mais eficaz ddo que 0 apelo moral, As, apresentado de maneira calma, Bo. Deve ficar claro para o leitor que estamos tratando aqui com situagées muito mais complexas do que as de delineamento ¢ anilise de uma s6 varidvel independente do wltimo capitulo. Séo testados dois ou efeitos principais, assim como possiveis interagbes de variévels ndependentes, Deve também ficar claro que a abordagem fatorial ¢ formi- davel. Em experimentos pode-se reproduzit mais aproximadamente a Yerdadcira complexidade das situagdes reais. Este € um grande passo intelectual na pesquisa ¢ ani Os dolineamentos fator muito complexas. Além do del ja discutimos, pode-se ter delineamentos com denies, mas com mais condicdes experimentais. condigoes vezes duas condicées”, ou cada varidvel A e B tem duas condigées experimentais.) Por exemplo, duas condig6es multiplicadas por quatze condigses, ot trés condigées por cinco. Estas esto reswmidas na Dibliografia como 2x 302x5 (l is por trés”;““trés por cinco”). Tis delineamentos sio usados freqlientemente, especialmente em pes ica ¢ educaciona. terse trés ou mais varidveis independentes em delinea- ‘mentos fatoriais. Pode-se ter, por exemplo, duas condig6es por duas tondigdes por quatro condigées, ou 2 x 2 x 4. O mais simples destes delineamentos, 2 x 2 x 2, é freqiientemente usado em experimentos psico- égicos. Embora poderosos ¢ muitissimo interessantes, estes delineamentos nao indo ccupar-nos aqui. Deveria observar-s, entretanto, que com trés variéveis independentes € um delineamento fatorial sio possiveis sete testes: os t12s efeitos prineipais e quatro efeitos de interagio! Se o leitor pretender ler a bibliografia da pesquisa, é necessério que ele tena algum jas formas, algumas das quais jeamento relativamente simples 2 x 2 que 1as_varifveis indepen- ‘2.x 2” significa “duas 2 I | i conhecimento de tais delineamentos e sua andlise. Recomenda-se, entio, © estudo de um bom texto de planejamento eslatistico (por exemplo, Edwards, 1972) H4 um grande ntimero de outros delineamentos experimentais usado nas cigncias comportamentais. Néo vamos estudi-los, livro, no jorque nao tenham importincia, mas por causa de nossa énfase em {déias conceituais bésicas ¢ em complexidades téenicas. O leitor achard Util a discussio excelente, mas um bocado dificil, de Campbell ¢ Stanley (1965) Exemplos de pesquisas com delineamentos fatoriais ‘Vamos tentar dar mais vida ao assunto citando trés estudos nos quais acha-se finamente itustrada a forga do detineamento ¢ da andlise fatoria!. Embora as vezes seja dificil encontrar bons exemplos de certas outras técnicas, absolutamente nao é diffcil encontrar usos do delines- mento fatorial de bons a excelentes, principalmente em pesquisa psico- l6gica, Os psicélogos perceberam rapidamente as virtud qualidade estética — do delineamento fatorial para propésitos teéricos e experimentais, talvez a Além da lei"@8:Parkinson Em 1957, Parkinson expos sua famosa lei: “O trabalho se expande para preencher tempo disponivel. Em outras palavras, se as pessoas tiverem tempo no trabalho encontrardo trabalho para preencher 0 tempo”, Num experimento interessante, Aronson e Gerard (1966) testaram uma variago da lei de Parkinson: individuos que tém excesso de tempo para 3r uma tarefa em uma ocasido perderdo mais tempo pera fazer duos que tiveram surpreendentes e pertubadoras — se confirmada. Deriva vagamente de uma teoria da aptendizagem (Guthrie, 1935) que diz que uma combina- 0 de est{mulos acompanhando um movimento tenderé, & repetigto dos mulos a ser acompanhada pelo movimento. No caso presente, s¢ 0 ito passa muito tempo fazendo alguma coisa em uma ocasido, ele tenderd a passar muito tempo também em ocasides subseqiientes. © Parte do motivo para usur extensivamente 0 ¢ devida 8 dafase oe experimentor © expe tom cxempio: a moderna ‘menel, Naturlmonte ha muitas execetes, aguas dlas excelente. Os exemplos sero dados em futuros capitulos. 2 Aronson ¢ Gerard deram também uma breve explicagao teérica (no fim de seu relato) derivada da teoria da dissondncia cognitiva (Festinges, 1957). Esta teoria diz, em parte, que se elguém faz alguma coisa que s congruente com, digamos, a percepgao de si mesmo ou da situacao, sen- rd um desconforto psicolégico ou ‘dissondincia cognitiva”. Em relagio & afirmagao de Parkinson, se uma pessoa gasta mais tempo do que 0 necessirio em uma tarefa, isto criard dissonéncia cognitiva porque 0 excesso de tempo gasto é incongruente com uma avaliacGo realista e correta do tempo necessério para cumprir a tarefa. Para reduzir a disso- nincia cognitiva, a pessoa precisa aumentar a importancia e a complexi- dade da tarefa: “final, € muito importante; leva tempo”. Conseaiiente- mente, ela poderd perder o mesmo tempo ou até mais da proxima vez que fizer tarefa semelhante ou a mesma. As varidveis independentes foram tempo, incentivo e sexo. Vamos nos preocupar apenas com temp : entivo, Sexo € todas as interagbes nao cram significantes, Metade dos sujeitos recebeu 5. minutos para fazer uma tarefa; a outra metede recebeu 15 minutos. A tarefa, que era extremamente facil, exigia apenas 5 minutos. Consistia em escolher varios argumentos de uma lista e colocilos em uma seqiiéncia I6gica. Mais tarde pediv-se aos sujeitos que preparassem uma palestra de 2 minutos sobre atletismo e que gastassem o tempo que precisassem para prepararem ‘um discurso convincente. A varidvel dependente era o tempo gasto pelos sujeitos a prepararem o discurso (em segundos). Metade dos sujeitos recebeu também um incentive para terminar mais cedo, para contraba- langar “o efeito de excesso de tempo”. Esta variével nao era significante, como fora indicado. 0s sujeitos na condigio excesso de tempo (15 minutos) gastaram ‘uma média de 468 segundos na segunda tarefa, enquantos os sujeitos do minimo de tempo (5 minutos) gastaram uma média de 321 segundos na segunda tarefa. Esta diferenga foi estatisticamente significante. A evi- déncia, entio, que 0s sujeitos do grupo excesso de tempo sem davida levaram tempo demais para terminarem a tarefa O leitor poder querer saber se este resultado & generalizdvel, sto 6, se cle se aplica a outras pessoas em situagdes reais de trabalho. Diz-se freqiientemente que experimentos como estes so triviais, porque tém pouca ou nenhuma aplicabilidade além do laboratério. Deve-se ter em mente, entretanto, que a finalidade do experimento —e da maioria de is experimentos — foi testar uma implicagdo de uma teoria. E isto s conseguiu com sucesso. Sua inten¢o ndo foi fazer mais do que isso. Se os pesquisadores quisessem saber alguma coisa a mais em relagio & sua aplicabilidade em outras situagSes, ele teriam feito mais pesquisas em outras situagSes com amostras representativas de pessoas. Este ponto fregiientemente mal entendido ser discutido novamente no préximo capitulo 4 Raga, sexo e admissio uw jacutdades Falta diregao tedrica a muito da pesquisa educacional porque ¢ a Pesquisa aplicada que se dirige para resolver problemas particulares de Pesquisa que no desenvolveram bases tedricas. O estudo que vamos considerar agora (Walster, Cleary & Clifford, 1971) € um exemplo excelente dessa pesquisa aplicada. Tem vérias virtudes, duas das quais so sua habil manipulagio de variaveis usualmente nao-manipuléveis sua grande possibilidade de generalizacio. Um aspecto metodolégico interessante foi a unidade de andlise do estudo: em vez de individuos, escolas, que formaram uma amostra casual das escolas norte-americanas. * de descobrir uma resposta para um , complexo © te: a discri- universidades. Walster ¢ associados perguntaram: idatas (mulheres)? Diseriminam (contra ou # favor) candidatos negros?” Selecionaram aleatoriamente 240 facul- dades nos Estados Unidos e enviaram pedidos de admissio preparados a cada uma dessas escolas. Usaram um delineamento fatorial 2 x 2 x 5 As varidveis independentes eram sexo, raca e nivel de capacidade. Estas is so interessantes ¢ ou manipuladas. Comume atributos — varidveis que néo et manipuladas. Mas Walster e Ottzos manipularam-nas de maneira inteligente e imagina- tiva, embora simples. Prepararam um formulério-guia para admissio & universidade, que procurava responder a todas as perguntas que a in: Estes formulérios fort (Foram escolhidas al (oriamente em um guia de escolas.) Cada form: lirio era enviado por um candidato supostamente legitimo. Um quarto os resultados populaeio da amostras grand. samosas aleatorias grandes poss lacsos de onde as a por ores detaihes, veja Kerlinget lias parocem simples, inds um experiment contro: 115 doles indicava que o candidato era homem branco, outro quarto homem preto, outro mulher branca eo iiltimo mulher negra. Além disso, clufram-se trés niveis de capacidade do candidato. Na verdade, havia io trés varidveis independentes, raga, sexo © capacidade © 12 tipos formulétios, correspondentes @ jeamento fatorial 2 x 2 x 3. ‘As 240 escolas foram designadas alcatoriamente as 12 oélulas do modelo. Havia, entZo, 20 escolas por célula. A principal varidvel dependente era aveitagio ou rejeig%o do suposto candidato: uma escala de cinco pontos, partindo de rejeicdo direta (1) a aceitagdo com apoio ou oferecimento de ajuda financeira (5). Foram incluidas outras varidveis dependentes e inde- pendentes, também, mas no vamos nos preocupar com elas. i ‘Os pesquisadores esperavam que os homens fossem preferidos as mulheres e pretos a brancos. (Na época do estudo as escolas estavam procurando alunos pretos.) Estavam errados. A anélise de varidncia fato- rial mostrou que os efeitos principais de raca © sexo nao eram significa- vos; nem a diferenga entre médias de brancos ¢ pretos (3,38 € 3,18) Foi descoberta uma interago muito mai fee nido antecipada, alids. Isto esté apresentado na tabela 7.5, que mostra as médias dos homens e mulheres (resultados médios na varidvel aceitacdo, homens ¢ mulheres) de acordo com os tres nfveis de capacidade. Estude cuidadosamente esta tabela: é importante metodol6gica © socialmente. As médias dos trés niveis de capacidade foram significativa- mente diferentes. Mas isto € uma descoberta no muito importante, jé que reflete meramente o costumeiro hébito de rejeftar candidatos de capaci- dade inferior. A diferenca entre a média de homens e mulheres de 3,41 e 3,15 nfo foi significativa. Evidentemente nfo houve diseriminagao global com base em sexo. A interagdo de eapacidade e sexo'em sei efeito conjunto na aceitagio, entretanto, foi estatisticamente significante. Para interpretar a interago, podemos omitir as médias do nivel médio de capa- cidade (5,48 e 5,48), jé que sfo iguais. As médias de alta capacidade so 3,75 e 4,05, nao muito diferentes. No nivel ato de capacidade nfo hé discriminagao de sexo. Veja, agora, as médias de baixa capacidade, 3,00 e 1,95. Esta diferenga relativamente grande é o principal motivo para a intergdo significativa. Evidentemente os candidatos homens de baixa Tabela 7.5 Médine da variével aceitagio em faculdades por sexo e nivel de capacidade: estudo de Walster, Cleary © Clifford Capacidade “nite Média Basa Mase. 375 3A8 500 Sai a Fem. 495 348 195 55 pee son 5a Tar 116 capacidade sio significativamente mais accitos do que as mulheres de baixa capscidade. A discriminagéo parece ser exercida sobre 0 nivel baixo de capacidade. Os autores afirmam que esta descoberia concorda com a observacio feminista de que apenas mulheres excepcionais podem ‘ranscender esterestipos sexuais e serem julgadas objetivamente. Mulhe res de capacidades mais modestas so julgadas primeiro como mulheres —e assim como “inferiores.” Este € um excelente exemplo da forga do delineamento fatorial e da utilidade de estudar interacdes. Provavelmente no teria sido possivel revelar @ descoberta importante ¢ interessante deste estudo sem a idéia de ir“eragdo das varidveis independentes em seu efeito sobre uma variavel dependent Deflagraciio de hostilidade, agressao deslocada e anti-semitismo Berkowitz (1959), ao estudar a relagio entre deslocamento de agressio e anti-semitismo, perguntou se pessoas preconceituosas tém mais probabilidade de reagir & frustracdo com agressio deslocada do que pessoas néo-preconceituosas. Esta é uma hipétese de interagio mui eressante baseada em duas linhas de teoria psicolégica. Uma linha pode ser chamada teoria da frustragdo-agressio, que € baseada na id geral de que frustracdo conduz & agressio (Dollard e outros, 1959). Outra Tinha te6riea, de origem psicoanalitica, diz que, sob certas cireunstancias, as pessoas deslocam sua agressio. Deslocar agressio significa re-direci nat agressdo, daguilo que posse té-la causado pare outra coisa talvez sem relagio com a fonte de agressio. Nao precisamos elaborar todos os Aetalhes do raciocinio tedrico, E suficiente dizer que, em muitos casos, os judeus se fornam alvo de agresslio, sem haver relagdo necesséria entre a fonte de agressio ¢ 0 alvo, os judeus. Berkowitz usou este raciocinio para tentar explicar a agresso contra os judeus, Seu experimento foi inteligente e eficiente. Foi mais que fo: ainda é, um casamento sofisticado entre a teoria e a metodo- Jogia e mostra 0 bom resultado de unir as duas satisfatoriamente. (Entre- tanto, tem um defeito. Veja nota de rodapé mimero 7.) Ele dividiu 48 mulheres em dois grupos baseando-se nos seus resultados em uma medida de antisemitismo. Cada um desses grupos foi entéo dividido em dois, baseados em impulso (drive) agressivo, mas vamos deixar de Iado esta variével de controle, em nome da simplicidade. A variavel experimental ‘manipulada foi a deflagragdo de hostilidade. Com um grupo experimen- l, 0 pesquisador usou de sarcasmo, de depreciagéo do desempenho dos Aujetos e questionou a capacidade de os estudantes fazerem seu trabalho escolar. O grupo sem hostilidade foi tratado de maneira neutra. Cada sujeito foi emparelhado com um aliado do pesquisador, com quem feria 7 que resolver um problema. Foi perguntado aos sujeitos se gostavam ou nao do pareeiro por meio de pontos que iam de 0 (sim, definitiva- de apreciacdo era a . Isto deveria ser mostrado pelos parceiros de trabalho por parte dos ismo. Esta é, entdo, uma hipétese de interacao: ide deve funcionar diferentemente nos diferen- cada do que 0s pela menor apreci de alto grau de anti-se a dellagracao de he baixo grau de anti-semitismo. A hipétese de interagao ficou apoiada — uma descoberta de importancia tanto pritica quanto teérica.? antisemitism, estado de Berkowitz (1958) * Com deflagracio Sem deflapracio de hostlidade de hostidade A A Alto antisemitismo m 184 2 122. 163 jo, menor a apreciagéo pelo parceiro. Os efeitos principais nto 2 interegho foi Um retrospecto conceitual Nos capitulos anteriores foi fortemente enfatizado o objetivo da cigncia como teoria e explicagao. A explicagio foi descrita em parte 7 © ponto questionivel do estudo me fot mostrado por meus alunos ddage'de Amsterdg. Eles disseram que deveria haver uma comportementais tentam explicar os fendmenos. riéveis entre depende ‘moira. A dependente. Exemplos disto sfo os estudos de Clark e Walberg, Aronson € Mills. O leitor encontraré muitos exemplos semelhantes na bibliografia, A base conceitual do delineamento ¢ andlise de ais pesquisas € um enunciado da forma “se p, entéo q”. Nao importa haver d ‘experimentais, como no estudo de Clark e Walberg, o1 ‘gtupos, como no de Aronson e Mills, a concepgio de ‘mesma, ‘Mas as explicages as vezes so mais complexas, como no estudo de Walster, Cleary ¢ Clifford, no de Berkowitz e no de Aronson e Gerard. Minis de uma varidvel independente € usada para estudar a varidvel dependente. simples, ¢ concepedo subjacent €a base conceitual de muitos ives independentes sobre uma varidvel dependente. A base conce- se p, enldo q, sob as condigdes r, s,¢ t". Este exemplo tem quatro sporta quantas variéveis sejam @ abordagem bésica é a mesma: independentes sobre uma variavel de uma ou mais variévei dependente é estudado. 119 8. Pesquisa experimental e ndo-experimental rsas_ perguntas “Que fatores ordens que os compelem a com; que infligem sofrimento a_i pessoas obedecem a uma ordem que at como elas reagem psicologicamente, como j to?” E um conjunto formidavel de perguntas apenas parcialmente. © procedimento experimental foi o seguint ao laboratério de psicologia para trabalharem juntas em um estudo de meméria © apren © a outra o “‘aluno”, iro sujeito experimental seré o professor. Ele € avisado de que a finalidade do experimento & estudar os efeitos da punigio na aprendizagem. O aluno — sempre a mesma pessoa, um ator que recebeu instrugées de como reagir — est sentado em ‘uma cadeira, bragos amarrados para evitar movimentos e com um eletrodo preso ao pulso. © pesquisador diz ao aluno que ele aprenderé uma lista de pares de palavras. Se fizer um erro, levard um choque. O professor observa tudo {sso ¢ é levadaypara a principal sala experimental e instruido sobre como usar um impresdionante gerador de choq tum painel de 30 chayes rotuladas de 15 a 450 vol fas com as palavras “Choque leve” ¢ “Perigo — chog © professor entio.recebe a ordem d sala, lendo pares de palavras — dia bonito; caixa azul; ¢ assim por dante. Nos testes de aprendizado, o professor 1é as palavrasestimulo ¢ por exemplo: azul: céu, tinta, juno escolhe a resposta que A maioria dos exemplos de pesquisas reais que resumimos ¢ discutt ‘mos nos capitulos anteriores foi experimental: as de Clark e Walberg, ‘Aronson e Mills, Walster, Cleary ¢ Clifford ¢ outras. Apenas o estudo de Miller e Swanson, descrito no capitulo 1, fot nécexperimental. Hi um -coupacdo: a pesquisa experimental pode set cia porque as respostas 2 questdes de pesquisa obtidas em experimentos so no total mais claras e menos ambiguas do ue as respostas obtidas em pesquisas nfo-experimentais, Mas hé um grande corpo de pesquisas importantes e significativos que ¢ néo-experi- mental, ou pesquisa ex post facto, como foi denominada. Pode-se até argumentar que @ pesquis ‘mais importante que a pesquisa experimental. A posigio tomada neste livro parece ser, mais razodvel: 03 dois tipos de pesquisa sio importantes ¢ necessérios. Ambos tém valor. Ambos devem ser feitos. | Neste capitulo vamos examinar as pri aracteristicas da pes- quisa experimental e nfo-experimental e as principais diferencas entre a5, duas. A tarefa nfo sera fécil porque sera preciso explorar com alguma profundidade a diferenca entre es conclusdes obtidas na pesquisa experi- mental e naoexperimental, Felizmente jé discutimos a experimentagio ¢ podemos usar o que aprendemos. Comecaremos reexaminando a pesquisa experimental e usando uma série de estudos experimentais de Milgram para estimular e ilustrar a discusslo. poderemos responder duas pessoas chegam. s experimentos de Milgram sobre obediéneia ¢ autoridade (© professor vai para 0 conjunto seguinte. Se estiver incorreta, aplicar um choque no aluno. O professor receberd ordem de shoques cada vez mais fortes a cada resposta incorreta. Se 0 suj pperguntas, deve ser informado de que os chogue podem ser muito dolo- snos de obediéncia © autori- s de formagao farao coisas ‘0 comando de uma aut F08 mas que nfo catlsam danos permanentes aos tecidos. (Na verdade, rar a natureza e forga dos experimentos, nao pela excel © aluno nao recebeu um choque sequer.) dos foram surpreendentes, diffe ide actita. Para acteditarmos resultados de Milgram, deveremos ter muita [€ nos meios pel quais cle foram obtidos. Isto significa que devemos estudar sua metodo- logia cuidadosa ¢ ceticamente. Depois de iniciados o ensino ¢ aprendizado e durante o experimento, , talvez perturbado por ter que aplicar choques em outra pessoa, rguntou ao pesquisedor se deveria continuar a fazer aquilo. O pesqui lor estimulou-o com um entre quatto comandos: “Por favor, continue cexperimento exige que voc€ continue”; “E essencial que voc8 con- 120 121 4 inuar”, Estes coman- tinue” e “Nao hi outra escotha, voce tem que continua dos eram dados em seqiiéncia ¢ apenas se 0 sujeito se recusasse a obe- decer. ; ‘e © alunovciimptice do pesquisador deu sempre © mesmo conjunto 3 fimento. Na ‘a menor reacao até 0 respostas ou reagGes ao procedimento. Nao teve ot Fe Choque de 75 volts, quando soliou um Jeve gemido. Acontecew a mesma foise com os choques de 90 © 105 volis, mas aos 120 0 aluno gritou que os choques eram dolorosos. Acs 135 volts a “vitima” gemeu dolo- Fdamente ¢ acs 150 gritou pedindo para ser soto ¢ que se recusava f@ continuar. Reagiu de maneira semelhante mas com maior intensidade ‘20s choques subseqiientes ¢ aos 180 volts gritou que nio podia suportar 2 dor. Aos 270 volts gritava em egonia ¢ aos 300 recusou-se a continuar dando respostas. O sujeito (© profesor) a esta altura — e anteriormente — pein orientacio ao pesquisador, que 0 instruiu @ considerar auséncia de res- posta como falta de reagdo e a continuar 0 experimento, Depois dos 5330 volts nfo se ouviu mais nada do aluno. westio ¢:alé onde 0s suetos v8o? Chegarto 20s 450 volts? Sa ne : les obedecerfio ou desobedeceriio? Ou se recusario a uma cera sltura? Bae nly do expetimento, Milgram : 3 grupos de individuos. Por exerplo, ele ma do slum com o professor, predizendo que, quanto mas dstante ficasse do professor, choques mais fortes o professor aplicaris. Usou também outta variagbes de controle. Um grupo de sujeltos, por exemplo, psstou por um experimento com o pesquisadot (a autoridade) ausente ‘Com outro grupo foi feito o experimento num prédio de escritérios de time cidade distamte da Universidade de Yale, onde foi feta a matoria dos ‘outros experimentos. Isso foi para controlar o possivel efeito de autori- dade de La universidade de prestigio(veja sbaixo), Os experimentos, entéo, usaram diversas variéveis independentes ¢ uma varidvel dependente, obediéncia, medida pelo nfvel de choque os sujeitos antes de concluirem a série de choques ou até se recusarem a continuar participando do experimento, Os resultados desafiam o senso comum © n.' No primeiro experimento, onde a pro} independente, 26 dos 40 sujeitos na situacGo bésica remota continuaram 08 choques aié 0 méximo de 450 volts! (Lembremse de que as chaves jolam a moralidade Jos © assustudores que eweiteram mullas controvérsias enize os ‘Ver 0 excelente ‘Milgram (1974, pp. 195.202) sobre as questoes éticas levantadas por esta pesqui 122 de 275 a 450 volts estavam indicadas com a etiqueta “Perigo — choque violento” ¢ que as voltagens numéricas ¢ as designacdes verbais estavam claramente indicadas.) Cinco sujeitos deram 300 volts antes de desistirem € oito aplicaram entre 315 e 360 volts. A mnioria foi, entéo, mi obedient € todes, 20 minimo, aplicaram choques mesmo acteditando que eram violentos. Entretanto, quanto mais préximos estavam de suas “vitimas”, menos obedeciam, Entretanto, um mimero considerdvel deu o tratamento completo As vitimas. E tentador estudar as implicagdes psi Meu principal objetivo, entretanto, ao cité-lo com tantos detalhes, nfo & psicolégico, mas metodolégico. Quero que o leitor perceba claramente gue estamos tratando de um assunto altamente controvertido, e discutivel, e confiar nos resultados também é dificil. Quero ilustrar 0 fato de que, outras coisas mantidas constante, um experimento insp maior confianga do que um estudo ex post facto. Se os resultados de Milgram forem empiricamente vélidos — e, apesar de cortas fraquezas metodol6gicas, parecem ser — encontremonos diante de um fato muito perturbador relativo a muitas pessoas: clas ferirfo cruelmente outras pessoas obedecendo a uma autoridade reconhecida e a despeito de seus escrdpulos morais. E néo so monstros hitleristas; ao contrétio, sf0 na maioria pessoas decentes ¢ moralmente sadias, que normalmente jamais sonhariam em agredir outras pessoas. Podemos entdo confiar nos resul- tados(? (Parege.que a resposta é “Sim”, A maioria dag pessoas, quando indagadas sobre o que elas ou outras, pestoas fariam em tal situagdo, afirma que nem elas nem os outros aplicariam choques 8s vitimas ou que o fariam apenas com choques fracos. E este precisamente o objetivo de Milgram e parte do significado psicol6gico central de sua descoberta: gente decente e bondosa compor- (© dada as circunstéincias apropriadas — e a principal fincia € a autoridade. Entio, podemos acreditar nele? Eu aplicaria ques em uma pessoa a mando de outra e apesar dos protestos da vitima? s deste notével estudo. Controle Em geral pode-se acreditar mais nos resultados obtidos em pesquises experimentais do que nos resultados de ouiras fontes de conhecimento. Colocando de forma diferente, dada a compettncia e dada a satisfaczo dos padrées e critérios cientificos, pode-se acreditar mais nos resultados dos experimentos do que nos resultados de outros tipos de pesquisa. Este € o motivo primordial por que a pesquisa experimental € tio impor- fante © por que os cientistas, podendo escolher, provavelmente fatto experimentos. © experimento cientifico é uma das maiores invengdes de 123 L todos os tempos. E também a fonte mais segura de conhecimentos e de compreensio dos fenémenos naturais, outras coisas mantidas constantes. (Os motivos no sio dificeis de compreender. O principal e central é expresso pela palavra “controle”. Num experimento bem conduzido, 0 controle e relativamente gr ‘controle” em umm contexto experimental? Bat restrigio e isolamento das condigées da situacdo de pesquisa de maneira a maximizar a confianca na validade empirica dos resultados. As possi- bilidades de explanagdes altemnativas dos fendmenos em estudo so mini- mizadas, No caso gram, 0 enunciado bésico testado foi: “Se autori- dade, entio obedigncia”. Poder-se dizer que esta afirmativa, empi mente vélida, significa em parte que outras afirmativas explanatorias plausiveis e possiveis ndo sio vélidas empiricamente. Por exemplo, é possivel que a atmosfera de prestigio e proximidade da Universidade tenbam conduzido 8 obediéncia? Para responder a esta questio, n fez. 0 experimento em um despretensioso prédio de escritérios de, Os resultados foram virtualmente os mesmos. Logo, jdade que levava & obediéacia ‘Um explicacao alternativa possivel da obediéneia dos sujeitos, mais sutil, era a obrigaco contratual. Os sujeitos foram contratados pelo pesquisador para abdicarem de um pouco de sua liberdade em ben do avango do conhecimento cientifico, Perceberam também que a fora contratada. Tanto professor quanto aluno tinham, portanto, que 5 s sujeitos foram, portanto, obedien- ram eliminou isto salientando uma formula de desobrigacdo que professor ¢ aluno assinavam. Durante a assinatura, 0 alto afirmou que linha um problema cardiaco e que queria parar com o experimento ‘quando Ihe conviesse. O pesquisador resmungou concordando aparente- mente. Assim, 0 “contrato” tornouse mais importante, Aos 150 volts 0 aluno protestou, mas o pesquisador nfo Ihe deu ouvidos e ordencw a0 professor que continuasse da maneira usuel. Desta forma, 0 “‘contrato” no estava sendo obedecido pelo pesquisador. Fez alguma diferenga? Se 0 contrato tinha forga, os sujeitos deveriam entao parar de obedecer. Mas néo; continusram a obedecer a0 pesquisador. Como mostraram os doutrina do contrato social é ume frégil determinante do comportamento” (Milgram, 1974, p. 66). cages ou hipsteses elternativas, uma forma pode (Platt, 1964), néo € uma al teste pode ser © € feito em pesquisa ndo-experiments Sxegtivel na pesquise experimental que na pesquisa nio-experimental, 124 porque os pesquisedores podem ter controle quase total sobre 0 que podem fazer e como o fazem. Definigdo e caracteristicas dos exper tos Em um capftulo anterior ficou dito que o experimento tinha duas caracteristicas essenciais: manipulago de varidveis independentes ¢ castalizagdo. Ficou clato também que casualizacio néo é absolutamente essencial em um experimento, embora muito desejével. O verdadei significado da qualidade essencial da casualizacio na definicao é mente que a casualizacio pode ser usada apenas em experimentos. ‘veremos mais adiente, a designacao aleatéria é completamente impossivel em pesquisa néo-experimental. Um experimento é um estudo no qual uma ou mais variéveis inde- pendentes sf manipulades © no qual a influéncia de todas ou quase todas as variéveis relevantes possiveis nfo pertinentes ao problema da investigagdo € reduzida e um minimo. Nos chamados experimentos de laboratério — em contraste com os experimentos de campo — os pesqui- sadores fazem isto isolando a pesquisa em uma situacdo fisica tada e manipulando ¢ medindo variaveis sob condigées cuidadosamente especificadas e controladas. Naturalmenfe tudo isso ce resume numa seguranca relativamente maior de que a5 Tatidveis independentes do estudo de pesquisa possam, se eficientes, agir sobre as varidveis dependentes sem a “‘contaminagio” de outras influéncias ou varidveis. Foi isso que Milgram fez. Conti cuidadosamente a situacio experimental de laboratério para poder ter seguranga rolativamente maior de que a autoridade do pesquisador pudesse, se eficiente, operar sobre a varidvel dependente, obediéncia, sem ser contaminada por outras variéveis. Deve ter ficado claro que situacdes experimentais, principalmente em laborat6rios, sao ambientes fechados e restritos nos quais ha preciso relativamente alta de manipulacao € mensuracio. A necessidade ou utili- dade de situagdes tao confinadas na pesquisa vem da maior confianga fm seus resultados, dla flexibilidade que o pesquisador tem para testar ios aspectos dos problemas de pesquisa, & - experimentos. O aspecto flexibilidade precisa de elaboragfio. Assim como O aspecto testagem de teoria, ‘Um aspecto importante da pesquisa ce Milgram em obediéncia, | |f-salientado, foi a vaiacao de condigses experimentais com o fim de 125 experimento pod ide do experim coutras explicagdes poderé. o pesquisador confiar a essas possi a dos experim: : seré bom fracos dos experi- He dos experimentos de laboratério.? Forgas e fraquezas da pesquisa experimental Veremos entfo parte da teor bertas. Pessoas de Milgram que explica suas desco- tuacdo de autoridade mudam interna- mente e isso ido por uma mudanca de atituds. A pessoa que entra em uma situagio de autoridade suspende seus préprios ob or um tempo © age como agente executivo dos desejos e ordens de outros (Milgram, 1974, pp. 132-134). M do da pessoa estado agéntico (agentic state), a condigGo em que esté uma pessoa quando se pereebe como agente dos desejas © ordens de outta Uma tra em estado age sm suspensos, ou pelo menos subordinados, € comportaré como nfio pode e nao se comporta "Ela se vé como irresponsével por seu Para esbogarmos a forca da pes isa experimer ecapitular os “pentos Pore t osttados acima. A forca bésica da pesquisa da situacdo experimental lependentes que possam significa que as relagoes podem. do mundo ex: “proprio estadk Ainda nfo foi me: ‘6s expetimentos podem ser “replicados” com 8) ma série de experimentos dk lade compa- igamos, 0 sentido de responsabilidade de outro grupo fora do estado agéntico Outro experimento implicado pela teoria poderia ser simplesmente comparat a obediéncia de grupos sob diferentes “intensidades” do 2Grande parte da Pare uma lise oe campo. 126 127 encontra sob-o controle do pesquisador. Infelizmente, poucos estudos icade io” 6 um termo mais amplo que “repetigfo” ox “dupli pocifiea repetir um estudo, mas geralmente com variagbes. Num siete, a duplicagao simples jamais € possivel, porque sii usados serra lferentes, pode set acrescentada wma variavel, cutra pods so° aise replicagéo terd que ser feta em outra ocasiso, quando as Sondigdce podem ter mudado ¢ 0 local da pesquisa pode, e multas Yotee Gove, ser mudado, Em todo caso, se as relagbes obtidas so as mesmnts deve Suolhantes sob replicagio, sua validade empirica fica reforeads. gao do experimento bisico de Milgram, longe da Univer Pun exemplo deste fortalecimento da validade empfrica dos ps da pesquisa. Os experimentos tm fraquezas. Uma delas ¢ que as veri pendentes dos experimentos de laborat6rio raramente tém muita fe comparadas & forga de veriéve © experiment de Milgram parece ser ui Hmentais, entretanto, ndo tem a forga dramética dos estud sso 6 uma desvantagem porque torna i 5 relagbes que existe is inde- pode ser muito diffcil detectar tais ef Tim motivo para a preciso e 2 estatistica aper vr ease na neoessidade de detectar os efeitos de varidvels indepen: dentes fracas. fientemente criticada com base em duas alidade e felta de generalidade. B dif acusagbes rel saber se a artificl fentos € realmente uma fraqueza. Ha i que vai mi rtificiais”. Por utco lado, muitas vezes 1 até que ponto os expetimentos podem igram e veja se pode acusat ser tornados realisticos, i ‘mais sutil € que uma cert seus experimento: quantidade de art jcados ‘Um pont faz parte natural da experimentacdo. Pesqui- rralmente sabem disso. Eles acreditam também fade ¢ efeitos fracos, se uma relagio for ealistas. Muitos pesquisadores pouco ligam & a r searetrestando tearia e que ndo tém inferesse em aplicapSes de. fue fesquiza, Sua posigio é bem colocada. Mito freqiientementé, pesquisas 128 consideradas te6ricas e ndo préticas vieram a produzir resultados com ns préticas de longo alcance (veja Comroe & Dripps, 1976; Deutsch, Platt, & Senghaas, 1971; Townes, 1968). Voltaremos a este problema no fim do livzo. Em getal os resultados de experimentos de Iaborat6ri do laboratério. S6 porque certos res obtidos em laboratérios ndo se pode dizer que resultadc fora do laboratério — embora possa, ¢ muito bert, és de pesquisas posteriores, que os resultados se aves a escolas, corporasées, 8, exércitos ¢ outros grupos? Nao se pode dizer count tH 6 mais pesquisa. Minha opinifo é que Milgram apresentou um forte argumento, mas 2 pesquisa precisa ser estendida a situagées de campo. (Mas como fazer isso?) £ possivel que 2 relagio entre autoridade © abediéncie possa ser furada quando estudada em cerlos tipos de situagBes reais, Ao pensar na aplicabilidade da experimentacéo de laba vida real, devese tet em mente que o objetivo bisico da experimentagio ho € descobrir 0 que aconteceré ou 6 que funcionaré em situagdes de tivo basico é estudar as relagGes e testar hip6teses derivades controladas ddvida, am laboratério, principalmente para inar © que aconteceu ou 0 que 1 método de terapia surtiré feito? tanto, importante, O que importa joratério faga o que nfo foi encarregada de fazer: generalizar fe vida real. jor compreenda tudo isso melhor se focalizarmos rapida- ica relacionada a experimentos ¢ experimentago na qiientemente afirma-se que os experimen- Ha pouca divida de que muitos experi- E importante saber, contudo, o que o critico es dizendo. Ele esta dizendo que os expetimentos si © com isso quer dizer que nao séo a prépria vida. As critica & que os experimentos nao tém generalidade. S se aplicam a pessoas reais em situagées de vi : (© argumento € mais fundamentalmente irrelevante do que errOneo, porque os experimentos e seus resultados no foram feitos para serem 0 niécleo da sultados no 129

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