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SUJEITOS E PARTES DO PROCESSO. A COMUNICACAO DOS ATOS PROCESSUAIS AO ACUSADO. INATIVIDADE PROCESSUAL. DO ASSISTENTE DA ACUSAGAO, Capitulo XIV m8 Direito Processual Penal © Aury Lopes. No mesmo sentido, explica GUASP! que existem no processo dois tipos de decsto eae que ‘A denominagio “par jurfdica latina, para designar as pessoas ente as quais pende gens primitivas do processo, concebido como uma lua legalizada na presenga de um Arbitro imparcial, Chamamvse partes 20s so, no mesmo senti- do em que se fala de partes em todas os casos em gathasua sinéicia (© conceito de partes contapostas est incimamente relacionaco com a ieia mentago desta corrente € a situaglo do processo pena pols, para muitos, sua presenga deve-sea.um Foderdver deanna voneded ‘visto que no participa da relasio jurktica de direito macerial Para MANZINL? 0 processo penal & eso de ne i, pre nega a qualidade de parte ao Ministério Publico, tendo em vista que nfo pede we aee inn ae gue eec ua ng plies, cono dp do xa, para a atuagao do direito objetivo, Sua presenga corresponde a um poder-dever de atuar ol nfo ests vineulada al N.XIV # Sujit e Parte do Proceso i consideré-lo como parte, pois ele no tem um interesse de parte € tum verdadeiro conflito de interesses. Ademais, para essa coreente, » no € parte, mas meio de prov Outro argumento dos que negam a qualidade de parte ao MP deriva do que GUARNIERF denomina consequéncia de uma contaminagdo das diversas posigdes ‘que o Estado assume fora e dentro do proceso. Parte de um paralelismo entre 0 pro- cesso penal e 0 Direito Administrativo, apontando que se trata de uma relagio centre uma parte € a autoridade pablica, que nao intervém em qualidade de parte, pois nao existe contra ela um interesse oposto. For fim, encontramas quem nega a qualidade de parte ao imputad, mas no 30 acusador, como GERLANDY Segundo essa teoria, 0 acusador tem papel de parte, ‘mas 0 imputado nfo, posto que a fungao penal & essencialmente pblica, com a con inte indisponiilidade do contetdo do procesto. Asstn, o acusado & um mero objeto, simples elemento de prova, Nao se trataria de uma relagio juridica privada ccontrovertida, sendio doe rode um grave e importante dever estatal Mas esses argumentose ‘Somos partidrios da superados, a nosso ver. para o processo penal foram fruto de importance interpretar essas opinides como fruto do momento do processo penal nio era a protego juridica dos indivkhos, juriica da coletividade, 0 difuso e au mas intetesse pico”. Era.a doutrina do verbo totalicrio, do Estado que pretendia restringis a posi- ‘980 do imputado, e a intengio basica era limitar a figura do imputado a de um mero objeto da investigaga0 e no como sujeito do processo. Nao era conveniente que o interesse piblico, na dirego enérgica e vigorosa do processo, passasse a umm segundo plano, ante as in ces preacupages com os direitos fundamentals. ‘Sao argumentos que reflete rizado pelo totalitarismo € 0 determinado momento politico caracte- iio podia coniceber o individuo na [GUARWSIERL, Jos, Las GERLAND.Des Dseache time de GUARNI m9 30 Aidemais, 0 principio da necessidade do processo penal faz com que o Estado tena gue aceitar um mitigamento da sua soberania, devendo levar ao debate pi poder de penar do Estado ( io acusatéria ¢ a cortespondente isto €, 0 bindmio bisieo de pret imparcialidade do julgador levou & criago do Ministério Péblico, que nasce in La Esrutus dl Proce Peal on Relic al Concept de Pst EDR ss © GUARNIERI Jot Las Pores enel Proceso el p35, N.XIV. # Sujit e Parces do Proceso ‘exatamente na uma exigéncia bas proceso debe servi para conseguir que la sentencia sea justa, 0 al menos para conseguir ‘que la sentencia sea menos injustao que la sentenciainjusta sea cada vex ms ra. O juiz, no seu obrar solitério (e inquistsrio, portanto), jamais poderé chegar uma sentenga, e€ menos ainda justa. O processo apresenta-se sempre como uma situagiojuridica em que um juiz deve julgar a partir do material proba plas parces. Através do contraste reciproco da emissdo vivaz das opinides contrapostas.® do, perguntar e do responder, do objecar e do contradizer, brota, a0 cabo, o material sobre o qual deve recair a decisio do juiz. Ademais, moderno processo penal é 0 sobre 0: quais id recair a valoragao j processo penal € um auténtico process tes, sempre que 0 conceito de parte seja construido corretamente, com base Para completar, ecortemas a BIRKMEYER," para quem parte € pessoa que 20 process e frente a outra requer uma decsto sobre uma pretensio discutda ox nao pelo ‘adversério, no modo e com as formalidades prprias do process penal, sob deo do ju a L Bt Direito Processul Penal * Aury Lopes J ‘Quando falamos de um processo de partes, estamos fazendo alusio a um GCE ‘ERAS conforme os limites e categoria jurdnspropris do proceso penal ‘Acima de tudo, o que se busca é reforgar a posigo da parte psi, tema acusatrio com o estabelecimento da igualdade de armas, do contra, e, rer residuo do verbo toaliécic. Em ‘so vige a doutrina is nem o pedido nem a identidade das so ea coisa july. imago Como Manifestagdes do 2 Ampla Defesa. Auséncia ‘Revelia” queixa (nesse caso, se falar em que GIMENOSENDRA, Vicente et ah Deer Poel nap. 208. NXIV Si Partes do Proceso CContuao, ha que se esclarecer que o tratamento constitucional de “acusados em, eral’ previsto no art. 5°, LY, da CF, €sufcientemente amplo para aleangar tanto © inquétito policial como o process. A expresso abrange um leque de situa um sentido maito mas ample que a mera acusasa0 formal (vinculada a0 exercicio da ‘ago penal) e com um claro intuto de proteger também o suspito ou indicia [No mesmo sentido, LAURIA TUCCI e CRUZ E TUCCI” afitmam que spercebe-se, desde logo, sem mnimo esforgo de raciocfnio, que 0 nosso legislador cf presente a estruturadilética que io de uma pretensio acusatéra, nio pode & resistincia. Sem embargo, ese ceito&informacio — importante facera do contradic Fio~aulquire relevincia na medida em que ser através dele que seri exercida adefesa. (ra, nfo é preciso maior capacidade de abstrago para verificar que qualquer que impute um fato aparentemente delitivo a uma pessoa determina- ‘uma imputagio, no sentido juridico de agressio, capaz de gerar no plano processual uma tes t 3 3 Processual Penal * Aury Lopes J. 2. A Comunicasao dos Atos Processuais como Manifestagio dlo Contraditrio e da Ampla Defesa cue pertencentes ao ger “emunicago dos tos proces distinguir entre a reagdo ¢ 0 dircito de defesa Maior € a relevancia da comunicagio dos atos processuais se consi que © processo é uum procedimento em contraditéro, sendo essa a nota sullalero affei presiudvievoli. A igualdade de oporcunidades e de tratamento 20 longo do processo € imposigio do contraditério, que por sua ver € fundante do prSprio conceito de process Fazendo um recorte na imensa gama de consequéncias que a concepdo de FAZZALARI traz para 0 processo penal contemporineo, 0 controle das partes sobre 0s atos do juiz € de sua importancia e, nesse aspecto, sublinha PI GONCALVES)" a publicidade e a comunicagio, a cientficagao do ato processual is partes (que é também, garantia processual é de extrema relevincia. STURGES TS SSE SATIS, TSE cana Pea ava, ES, als selocacss. come‘concradior, Nao existe “contraditério com 0 juis", send “contraditério assegurado pelo jue’. Nessa linha, PLINIO GONGALYES explica que “as partes nao se colocam % FAZZALARL, Blo. insin dt Di Process p86, ' PLINIOGONGALVES, Arlo. Tecnica Presale Tena do Paces, p12 NEXIV + Sujitose Parts do Proceso ‘em combate com o fui, nem este em contradiério com as partes". Para finalizat, ‘cot acerto © autor” a partir da doutrina de FAZZALARI: “O contra: lo entre as partes nfo exclui que o juiz participe atentamente do que 0 juiz a ele se atenha, adore as providéncias necessé- ine as medidas adequadas para assegurielo, para fazé-o ina existéncia de um “dover” de intervengiio das partes, senao de “possbilidade” e, dependendo da situagao jurfdica, de “carga” ou “assungo de riscos", na linha na por nés adotada e anceriormente explicada. 1a o conttaivrio,¢essencial a eficécia da eomunicago processual, revestida da forma ce citago,intimagio ou notificagao, conforme o caso. A falha nna comunicagio processual viola o contraditrio e conduz 8 nulidae absolut, na ‘conceps%o tradicional (melhor, um defeito que poderd ser sandvel ou insandvel ‘conforme o momento em que sea reconhecido) © direito de defesa, ainda que distinto do contraditério, como explicamos esti a ele umbilicalmente ligado, pois 0 contraditério cria condi- ‘goes de possibilidade para a defesa se efetivar. E ambos dependem da eficsicia da ‘comunicagio dos atos processuais. Bis afntima relagio entre eles [Nesse sentido, com acerto, RANGEL aponta que a citago“E direto e garan do individuo, conforme consagtado na Consttuigao Pederal e inerente a0 postulado do devido processo legal (ef. art. 58, LIV cle LV), pois no poderé haver processo judicial vilido, privando o individuo da sua liberdade de ocomogio, sem que se Ihe dé 0 direito de defesa e de contraditar a acusagao". ‘Compreendida assim a vinculagio dessa matéria com a eficécia do diteito fundamental do contraditério e da ampla defesa, vejamos agora os atos em espécie. 2.2. A Citagio do Acusado. Garantia do Prazo Razoivel. Requisitos ¢ Espécies.Citagio por Carta Precatéria c Rogatéra. Citagio do Militar, idor Pablico e do Réu Preso processo penal é um ato da maior importéncia, pois dela depend dliretamente a eficcia do diveito fundamental do contrat , posteriormente, da ® PLINIOGONGALVES, Aria, Tenia races Toni de Process. 122125 PLINIO GONGALVES, Arado. Tena Pacesual Tera d Process. 16. Bs Direito Processual Penal © Aury Lopes J. ampla defes. Também, a teor do art. 363 do CPP, o proceso ted eompleada a sua {formagio quando realizada a citagio do acusado. Tr de comunicacio ao réu da existéncia de uma acusagao, dando-the assim a “informagic que caracteriza 0 primeira momento do contraditéria. A. partir dessa informagii, cria-se a necessiria condigao de possibilidade para efics- cia do direito de defesa pessoal e técnica. Atéoadventoda Let 0 penal, o réu era citado para Atualmente, a citag3o € a comunicagao da existéncia de uma {que ele “responds por escrito" no paso de 10 dias (et. 396). PERGSA PARA RESPSR. PRTG eC HSA EF APART De qualquer forma, em nada dimi- ni a imporeénicia do ato, pois segue sendo wm memento eric defesa. Entio, mais do que um mero chamamento do 6 tua defender se Ea citago uma manifestagtio do préprio direito fundamental do coneraditério. 7192008, que alterou os procedimentos no proces- srogado. Dat por que é a para or, soto om peso, scarred & invaldade process 2, do CFP) qualque viola forma presrta Seo réu devidamentecitado nfo apres devera ‘nomear um defensor para oferecé- por 10 dias (art. 396-A, § 2°). ‘Também & ‘ou sums), que prev -arespostaesrita no prao legal, concedendo-Ihe vista dos autos seu defensor possam prepatata defesa ers «pessoal (pois oréu sera intertogy to de ser julgado em um prazo razodvel (art. 5%, LXX’ wa “c’, da Convengio Americana de Direitos Humanos toda pessoa tem diteto as sepuintes garantias minimas 2.241. Concessto ao Acusado do Tempo e dos Meios Adequados para a Preparago de sua Defesa [isso se inscreve a proibigBo de intimarse o réu na véspera da data do NLXIV. + Sujeitose Parts do Proceso proceso, Devese tent para rzavel antecedéncia do ato de modo a permite Polen conbcmento © adequada preparago de sua defen. Como insistimos des io desta obra, hi qu se espeitar as regras do jogo €i80, 0 respeto sre ffs no se cnfunde com impunidade. Todo o opt. E condi de legtimidade do prcess eda eventual pena itago, dove set feita através de mandado, cumprido por previstos nos arts. 352 e 357 do esidir em local diverso daquele onde tramita 0 processo, @ci- (arts. 353 ¢ 354 do CPP) ou rogat vlo para apresentarresposta& acutagdo. Ndo residindo na co- area onde se desenvolve 0 process, pode set, posteriormente, deprecado seu rtogatrio, Talando-se de carta precatria, deve-seexclarecer que @chamada SRSA Curitiba verfica ~ pela certidio do oft ‘mudou para Londrina. Ent, para evitar a instil burocracia de devolver para Por vo Alege a carta precatéria sem cummprimento por estar 0 réu em Londina, ele simplesmente rediteciona para aquela comarca. igem para nova emissSo. Nenhum problema, ‘Nada impede, ainda, 0 uso de fax ou mesmo cegrar os autos) para 0 i tia, O art. 356 do CPP (como outros tantos) deve ser rel cevolugo tecnoligica, de modo que no se pode mais falar em *via te “reconhecimento de fir Quanto a citagdo ), destacamas ay Bi 38 Diteito Processual Penal * Aury Lopes estabelecer que 0 prazo prescricional seré suspenso até o seu cumprimento (na vverdade, devolugio com 0 devido cumprimento) E se nfo for oréu encontrado no exterior Devolvida a carta rogatéria com esse fundamento, entendemos que deve- 14 juz proceder 8 citago do réu por edital (na comarca onde tramita 0 processo) €, aps, com 0 seu nia comparecimento, suspender 0 Proceso e a presrigo, nos ‘terms do art. 366 do CPP. Nao poderi direcamente suspender 0 processo, pois exige 0 art. 36 a prévia ctagao por edital, o que constitui uma cautela razoavel e ‘observada (ainda que a citagao por edital tenha poucaeficécia). fo A questo da cicago fe por mandado, 20s requ No caso do {fHEBR, a citacso deverd ser decermina © art. 358, Contudo, ha que se considerar, ainda, © disposto no .§ 2°, que aponta a necessidade de que seja feita uma requisicio 8 autorida- de superioe através do chefe do respective ‘Sao dois instrumentos dis todos os requisitos mente seri efetivado apéis a resposta apresentada p vigio suméria ou mesmo rejeigdo (pois pensamos qui {iz em relagao 8 ansilse das condigdes da ago prev Entio, 0 que se faz € comunicar que o mi hora designados para a audigncia de instrugo e interrogado, Essa exigéncia do CPP decorre do fat de a estrutura militar: ranquizida, de modo que, para um devers comparecer no dia e igamento, onde também sera N.XIV_ + Sujit e artes do Processo superior hlerrquico), a ago serd considera nua e deverd ser epetida, Nao poders td serprejudicado,devend o ato ser eptido. Situaso similar ocorre na citagao do SERFS FANS. Determina o art. 359 jue havers, além da citaso do r6a, a notitieaglo do chee de sua reparisao. Os ‘motivos so os mesmos: viabilizar a presenca do réu em jufzo. ‘Mas, atualmente, essa dupla comunicacfo (tanto no caso do militar como ‘também do servidor pablico) pode ser um perigaso gerador de estigma. E elemen- tar que o simples fato de estar sendo processado ja & yerador de stigma soc conehzindo a uma raculagio do servidor publico ou mifitar no seu local Se considerarmos que tal comunicagao ocorre em qualquer processo independente do tipo penal imputado, compreende-se que els poderé ngimento para o réu no seu local de trabalho. Daf por que prande const ino se pode desconsiderar seu di se realize. Explica- a0 dia de trabalho. Tudo isso para evitar a exposigio de seu caso penal aos colegas de trabalho. Assit, em nome do direito a0 respeito a sua dignidade, imagem e vida privada, poders o xu peticionar previamente ao jis para ques sem a comunicagio 20 chefe da repartigo ou So m mento, esta cle assumindo a responsabilidade de comparecimento a0 at ‘coma sugere PACELLI: para que na notificagao (ou requisigo se apenas e unicamente a existéncia do compromisso do funcionstio piiblico (ou mi- sem maiores referéncias & imputagio penal, para que se preserve o direito & lade e privacidade do acusado. Noutra dimensio, a Impede-se, com isso, a mera: aplicagao d ‘Ainda que no concordemos com essa corrente, é importante ‘20, pata que o leitor conhesa a posigo do STF nessa matéria, especial 2 MUERZA ESPARZA, Jo etal Deco Proce Peal 153. ut to Processual Penal + Aury Lopes Jt fandamentos externados no REXT. 460971 ‘SEPULVEDA PERTENCE: RE 460971 Ementa e Acérdao (2) EMENTA julgado em 13/02/2007, Relator Min, tucionalidade: reserva de plenaio (CF, at. 9 2c30 de centende que a Tegstagio ordindeia podria criar outras hipdteses de imprescrit bilidade para além daquelas enumeradas no art. 58, XLII e XLIV, da Constituio. Por fim, entendeu o relator que no cabe sujeitar © perfodo de suspensio de que trata o art, 366 ao tempo da prscrigSo em abstato 130 poxtemos concordar com essa posigio. asim de na categoria de crimes imprescrcives, pois estabelece essa possiblidade, ou sca, de nfo ocorrer nua a prescrigho. O.condicionar 2 evento futuro incerto significa assumir como possvel a inocorséncia da condo, 6 portanto, como possvele vlida a imprescritbilidade. Também no podemos acitar aque o legstadorordinario crie crimes imprescrtiveis diance da taxatividade constitu [Nao houve uma delegnzao da Constituigéo para que lei ondindria determinasse {quai crimes seriam impescritiveis (Como ocorrea, noutra dimenstio, em relaglo aos «times hestiondos), sno o claro estabelecimento de um rl, Considerando a gravidade dda medida no que tange& limitag de direitos fundamentals invidvel tal abercura Mas, aléin disso, existem outros fundamentos para incondicional do art. 366 do CPP, como explicaremos na tar a aplicago ago. NLXIV. # Sujeitose Partes do Proceso 1+ Hgualmente complicada € a insergio das decisdes de: 2) suspensio do process e da presrigi; “W) revogago dessa decisio; )_omissto na determinagio do lapso suspensivo da prescrigao. ‘Como se ver ao final, o sistema recusal brasileiro € bastante confusoe impre- «so. As decisbes apontadas nilo s20 propriamente terminativas ou com forga de ferminativa, para autorizar o recurso de apelasio. Tampouco sugerimos 0 uso do ecuso em Sentido Estrito, pois seu rol de aplicago € taxativo (para a maioria da doutrina ejurisprudéncia) e no contempla nenhuma das decisdes acima apontadas, Logo, eoncordando com HASSAN CHOUKR." vidvel a utiizagio da Cor reigfo Parcial para atacar qualquer das trés decsbes, desde que demonstrado 0 er ror in procedendo por parte do juiz, no caso concteto. ‘Ainda, dependendo do caso conereto ¢ do conteido da decstio, em tese & izagio das agBes impugnativas do habeas corpus e do Mandado de Se- pre ressalvada a necessidade de andlise especifiea do contetida da pois no hé previsio legal de recurso especifico, Em relagio 8 omissto de fixago do prazo da suspensio, consider CPP efetivamente no 0 faz, @situagio recursal é ainda mais di rigor, nio ha ilegalidade alguma, A fundamentagio deve ser cor ‘mento do recurso tambéin. Nesse caso, © melhor € langar mao, inicialmente, dos tembangos declarat wate da omissda em fixar um prazo de suspénsio) e, aps, da corteigto pa ta Prescrigio. Da lnconstiucionalidade & Inefedcla da Pena. Esquecimento: Ameagdot, mas Necessiio. A Prestigio ‘como Direto 2 Esquecimento Programado Em caso de no comparecimento do réu citado por edital, © processo fara io, sem qualquer previsio de HASSAN CHOUKR, Fass tig de Proceso Penal 56256, m9 Direito Processual Penal * Aury Lopes J. dda mitologia penal.) e, passatlos 30 anos, volta 2s origens ese descobre réu. Reabre- -se 0 processo, a prova jé foi collida antecipadamente e sem a sua presenga, € a sentenga condenatéria surge quase que naturalmente.. Como l de pristo, sob o argumnento da ressoctalizag0, Entio, existem pelo menos trésobsticulos suspensto (proceso pres- risa): de ordem constitucional, processual e penal Afastada a posiblidade de uma suspensio por prazo indeterminado, deve-se como se faré na continuagio. 2.6.1.3. Em Busca do Limite & Suspensio da Peescrigio, As Diferentes Poses Tica 3 Simula 415 do ST] Pelos argumentos expostos €imperioso que se estabelega o prazo de duragdo de que a suspens que defende a suspensio da pena em abstrao, voltando a 20 pode s rompo correspondence ao da prec rer apes ese psa. aps acitagao editalicia, devers ser suspen 0, senda es suspensa pelo peti pela pena em abstrato (para tanto, deve-se vif (Qu seja, io comparecendo o 80 0 processo © a preset io voltaria a corter de novo, Suspende primeiro por um periodo de tempo e, depos, permanece suspenso 0 processo, mas volta a fluir a prscrgo. (© principal argumento uilizado pelos defensores dessa posi era redag0 ida no Projeto 4.207/2001 de Reforma do CPP, cujo art. 363, § 2%, inciso I ue “no comparecendo o acusado citado pore prescrigao em abstrato do agus", rmulgagio da Lei n. 1719/2008. Mas, (0912/2009 a Sm ement, tal dispositive fol vedo quand da pro- essa tendéncia dout 5, com o seguinte ve risprudencial, 0 STJ editou em NLXIV. # Sujeicos e Partes do Processo ‘ peiodo de suspensie da prazo prescriconal éregulado pelo méximo da pena cominada + cra uma situago em que qualquer crime (para além dos casos previstos ‘expressamente na Constiuigio) pode ser considera mesmo as mais leves infragdes penais, violando ainda o incfpio da evisto = cia imensos problemas de natureza probatéria, pois ou a prova € (i ‘mente) colhida muitas anos depois do fato (fragilizada, portanto, pelo de- fupo) ou entio € produsida antecipadamente, sem a presenga \do de morte o conteaditério e 2 ampla defesa; ‘= deslegitima completamente a pena eventualmente aplicada ao final, em. le condenagd0, pois nenhumna das (pseudo) fungdes de preveng30 ‘especial © mesmo ret 1 & possivel quando passados anos (ou até décadas) do fat. Essa porigfo jd vinha sendo adotada pelo ST), entre outros, no seguintejulgndo: RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. ACAO PENAL. NAO ATENDIMENTO. ALICIA, REVELIA, SUSPENSAD 00 PROCESSO EDO CURSO DO LAPSO PRESCR 366 DO CF. EXISTENCIA DE LIMITE PARA DURACAO DO SOBRESTAMENTO. PR £40 PREVISTO NO ART. 109 D0 CR, CONSIDERADA A PENA MAXIMA APLICADA RO DELITO DDENUNCIAOD, PRESCRIGAO EVIDENCIADA. PROVIMENTO, ‘0 prazo maximo de suspensio do aps pres- como permanente osobrestanetotomand igre ‘onal referent a0 dette denunciado preenchido. Grau que declaroy extita 2 Resp 1.13:583/MG, Fel. Min. Jorge Mus a valer esse entendimento, no comparecendo 0 rét, apos a citacso deverd ser suspenso 0 processoe a prescriglo, send essa iltima suspen- respondente a0 da prescrigao pela pena em abstrato (para tanto, deve-se verificar a pena méxima do tipo penal e buscar, no art. 109 CP, o respectivo lapso prescrcional). Apés esse perfodo, a prescricfo voltaria a correr de novo. Ou seja, suspende primeiro por um perfodo de tempo e, depois, permanece suspenso o processo, mas volta a fir a prescriglo. 8 3 3 154 Diteito Processal Penal * Aury Lopes J. ‘que nos parece outro problema...) quase 0 mesmo que estabelecer uma prescri- ‘¢80 em dobro, Outro exemple: se alguém estiver sendo provessado por roubo (art. 157 do CP) cuja pena é de 4 a 10 anos, a prescrigio em abstrato ser regida pelo maximo da pens, ou seja, 10 anos. Verficando 0 art. 108, , do CP, constatase que um delito cuja pena € 10 anos prescreve em 16 anos. Logo, nos primeiros 16 anos, 0 processo & a prescriglo ficam suspensos. Aps, permanece suspenso 0 provesso, masa prescrigo tecomeca a flui (computanlo-seo tempo decorrido entre o rece- bimento da denvincia e a decisio que decretou a suspensio pelo nfo comparec- mento do réu, gerando ento a preserigao quando total 16 anos. Chamamos a atengio, todavia, para a $88, O prazo € inicialmente recebida, Mas entre 0 rec podem se p: suspensto da prescrigfo, de modo que, quando 0p ciros 8 anos, no exemplo. bem como incoree 1 decisionismo. « Partes do Processo XIV + Sui para a extingio do feito (até 40 anos), incompativeis com o direito a0 processo penal no prazo razsvel Daf porque uma (nova) mudanga legislativa € necesstia, E, nesse caso, pensamos que 0 melhor ¢ buscar inspirago na Ley de Enjuicia: IL, arts. 834 a 846, disciplina o a nossa to Criminal espanhola, que no seu Titulo imento contra réus ausentes e também aga seve. Nao sendo encontrado o 6, € expedida a requistéria no comparecendo, suspende-se o proceso. Até aqui diferenga estén fato de que a prescrigao€ interrompida com 0 inicio do roc io cortendo mais. Quando declarad 10,0 prazo prescricional volta a corres Ponal para verse que a ‘ves). Quanto aos crimes de menor gravidade, \s80 ocorrerd em 12, 16 ou 20 anos nos crimes Em resumo, pensamos que a solugio vird apenas com uma mudanca legislai- va que trate da questio corm mais acerto (que no nos parece ster «0 em dobro..), no descuidando dos eomplicadores consitucion ser julgado em prazo razofvel),processuais (produgo probatsria)e penais (desteg- cada muitos anos depois do fato) to para uma reforma legilativa é no seguinte sentido: uma vex , opera-se uma intertups0 do peazo prescrcional, use, zera ¥ 55 156 Dit ual Penal + Auty Lopes Jr «comega a correr de novo, Nada de suspensio da presrigao, apenas do processo A prescrgao € interrompida quando reeebida a dent navamente interrompida com a decisio de auséncia (apés proceso fica suspensoe a presc na Lein. 9613998 Noutra dimensio, isparatado €0 art. 28 § 28, da Lei n, 9613/98, a0 determi- ‘nar que nos crimes de “lavagem de dinheira” nao se aplicao disposto no art 366 do CPP. Significa um absurdo retrocesio ~ com inegzvel violagio da garantia do dlevido processo penal ~ permit que © processo prossiga seu curso quando 0 acu- sad nfo & encontrado para ser citado. Para todo e qualquer crime, quando 0 réu citado por edital (0 que pressupde o esgotamento das tentativas de citayio real) no comparece e nem constitu defensor, suspensdem-se 0 processo ¢ a prescrigao. Por que no crime de lavagem de dinheiro isso nto se aplica? Por tratarse de crim nalidade econdmica? Que absurdot® Esse tipo de discurso ~ ala esquerda punitiva ~ € tao disparatado quanto os rmaniqueitas inceresseitos do dteio penal do inimigo ou do zo tolerance, cujas bases jf foram refutadas no inicio deste trabalho. ‘Também néo podemos accitar 0 argumento de que o tratamento diferenciado ica-se pela “necessidade de se bloquear e confiscar os bens ilicitos, conseguidos da lavagem de dinheiro"s* Nao & essa uma justificativa plaustvel, pelo simples faro de que as medidas assecuratérias também podem ser decretadas, bastando a presenga de seus requisitos. Logo, no & ese um argumento juridico vilido, Enfim, representa uma quebra di pputado sem qualquer argu Inconstitucional em nossa: snomia de tratamento processual do im- ine, sendo, portanto, substanci tribunais brasileiros, alheios & complexidade em que esté imersa sua problemsti- ccavalidade. © No mesina sentido, ma com um poses “ilegladeeenscquente iapleblidade * (NUCC, Gutherme de Suis. Cio de Posen Renal Comentad p65 NLXIV = Sujeitos Partes do Proceso 1266.3. Nio Comparecimento, Prisio Preventiva, Preduso Antecipada de Provas ‘A Leia. 11.719/2008 revogou os §§ 1" € 2° do art, 366, que discipinava, no 1a produgdo ancecipada de pravas e, no § 2, que, comparecendo 0 acusado resseguira o processo em seus ulteriotes termos. Ess revoga: ‘gio em nada afeta a sistemstica legal essarnos, agora, a previsio do art. 366, no sentido de que pode “ojuix determiner a produdo antcipada das provas consideradas urgentes e, se for 0 caso, ‘se for 0 caso", esté remetendo para os casos do art. 312, indo a adogo da (excepcionalfssima) prisio preventiva. Ha que se demonst tose suporte probatério real, a necessidade da pristo preventiva, em igualdade de ‘condigdes com os demais casos doart. 312 do CPP. “Melhor teria andado o legislador se no tivesse feito qualquer meng no at. +366 a prisio preventiva. Isso porque, 20 dizer que cabe a pristo preventiva se for 0 ‘caso, nos termos do art. 312, nada mudou, apenas confundiu. Trata-se de lembran- {2 inteiramente desnecessria, pois elementar que a prisfo preventiva sem se presentes o furmus coriisst teri cabimento nos easos previstos em Ie, ot dalci eo periculum Ubertatis exigidos pelo att. 312 E mais, deve-seatentar para os limites doa Lei n. 12.403/2011, que inseriu o novo regime jurdico da pristo caucelar, no cabe {risdo preventiva quando a pens méxima cominada ao crime for igual ow inferior a Jou sefa, com o advento da By 8 Diteto Process Penal © Aury Lopes J. a fia otieiei6h/@/4jatios. Do contririo, haves ‘do processo e da prescricio, endo ilegal a decretagso de pristo Quanto 2 fii ade HOH, muita caurela, Colher antecipadamente uma prova, sem a presenga do réu ou seu defensor defesa dativa nesse caso é meramente sitmbélica, sem qualques ‘uma flagrante violagao da garantia do contraditstio e, de defesa, ambos assegurados no art. 58, LY, da Cons que o ideal & que a produgag| antecipada sea reservada para casos Gque a prova efetivamente € relevante e softe isco real de perecimento. Ainda, ness caso, devern-se tomat todas as cautelas para dacumentar da forma mais am- pla possiel,inluindo gravagdes de dudio e video. [Nese sentido, com acerto decidin o ST], no BUGi2USI9IDE Rel. Min. MA- RIA THEREZA DE ASSIS MOURA, julgado em 27/09/2007: !PnGAO, PROVA TESTENUNKAL. ‘espande pelo crime tipficado no at remos, em pada de prova deve vir lastesda porn ‘mutandis compreeadéta na ones erdem a inp rea ata da poe stemunal sem pero de nova deterinaio cs0 re Sra a agen do precedlnento, scenes cao MC 572 2006 UHC 7603/50) 000/200. GRE ASIDE Rel in, Maca Verezs 092007). Postriormente, fi editada a SGIAASSBEISTI, com o sequin verte: A decisio que de producio antecipada de provas com base no art. 366 d0 CPP ‘eve ser concretamente fundamentada, no austificando unicamente 9 mero decuso do tempo. Reafirmou assim o ST) ‘vas eft €aso de citago por edi rndimento de que a produgdo antecipada de pro- «posterior suspensio do proceso (e da preserga0}, uma medida excepcional, em que deve ser demonstrado coneretamente 0 risco de aprova no poder ser produrida mais tarde no processo. Apenasas provas relevantes ce urgentes podem ter sua produgio antecipada realizada, nio sendo suficientes NLXIV. * Sujeitose Prtes do Proceso afirmasiesgenéricas sobre o isco de perecimento e tampouco a mera argumentaga0 em torno do decurso de tempo (em: ipensio do process). 1m de precedentes para a nova stimula esté 0 HC wes Lima ~ considerou que nfo ficou de- 67, 0 monstrado 0 rsco de a prova ser produsida mais tarde, no process, sendo insufi- lentes afitmagbes genéieas sabre 0 HC 111.984, o relator Min, Felix Fischer apontou que “dle 366 deve serinterpretado levando-se em conta o art, 225 do CPP, de modo ia cabimento a antecipagio quando demonstrado que a testemunha iri De qualquer forma, prosseguiu o relator, a pro- dducdo antecipada de provas no € obrigatéria ou automética, devendo ser vista ‘como uma excegio. 2. Aplicagao do Art. 367 do CPP. Auséncia. A “Condugao Coercitiva” do indamentada| muda de re ‘Agu 0 réa foi encontrado citado pessoalmente ¢ niio oferece resposta 3 de forma iante a nomeagio de defensor dativo. Eneio, duas sieuagies podem ocorrer, partind da premissa de que houve ci cago vid 2) o acusado nio oferece resposta escrita 8 acusago no prazo legal e tam pouco constitui defensor; 1b) oacusado constitu defensor, mas no apresenta resposta escrita @acusago. [No primeito caso, deveréo jz nomear um defensor para que, no prazo de 10 dias, apresente a resposta 8 acusigoe prossiga na defese do t6u ausente 20 longo de todo 0 proc validamentectado) ue, portanto, seguird sem a presenga do imputado que foi [No segundo caso, hd defensor con: ' acusagao, Essa inatividade poderia, per ‘opgio da defesa, que, por alguma estratégi, preferesilenciar nesse mo tudo, o art. 396-A, § 2%, determina que nto apresentada a resposta no prazo legal, io, mas nfo € apresentada a tesposta tamente, ser considerada uma mera 159 Direito Procesual Penal © Aury Lopes J. . nao constituir defensor, 0 juiz nomearé defensor para (des) dias fae, se nao apresentada no prazo e niio comparece ou ainda, wma ve jutzo, nfo sendo mais encontrado. com aauséncia do ré Mas, deve-se compreendr,a presenga do réuno process € um dreto que Ih assste eno ur dever processual (no & por serio assung No esto jus legitimado a praticar qu complecamente errada.a decisio de “decr como se isso fosse con gum efito prejudicial uo imputado® Situagio diversa operase quando o « condigdes impostas em sede de liberdade p pois entre elas pode estar © ever de comparecera todos os atos do processo ou qualquer outra medica cautelar revista no art. 319 do CPP. Nesse caso, poder aver quebramento da flanga ou Iesmo ser considerado que houve o descumprimento da medic vers ide moelo que o no comparceimento do réu implicard revogass lc pro- viséria, com a decretago da pristo preventiva [ito ocorrendo essa situagbes, 0 no comparecimento do réu no conducirs sanenhutn tipo de punigto processual, exceto o fato de o processo continua seu ceurso em sua auséncia, Tendo em vista a xia ora abordada, € importante 10 nivel de evokugio democratica alcanga , por violar as garantias da presungo de NLXIV. # Sujeitas Parts do Processo 1 do que nunca, € preciso compreender que o estar presente no proces: rot do acusalo; nunca umm devet. Consideranlo que 0 imputado no Lo processoe que no est obrigado a submeterse a qualquer tipo de eo rubato (pois regio pelo nemo tenet se deze), a presen fa ou no ‘uma opgSo dele. Hé que se abanlonar o rango inguisitério, em que o juis finqui- tha do corpo do herege, para dele extrait a verdade real.~.O acusado servo diteto de silncio de nfo se submeter a qualquer ato probatsro, ogo ests Jogieamente autorizado a mito comparecer, {vel de evolugo democritica e processual ainda nao lgica inqusitria, go coereiia de sspetos, Or, condo coercive uma expéce de deter, fois hi uma inegével estrigo da liberdade dealguém, que se v8 cerceado er sa Tberdade de ire vit, A Consttuigao somente admite a restrigdo da liberdade em ‘coo de flagrant deito ou por ordem escritae fundamentada de um tente, € claro) tanto, a condugio coeritiva~ seja para prestar declaragées ma policia ot em juizo ~ somente podria ser eoncebida (em que pese nossa disordincia, pois jpensamos ser, em qualquer caso, substancialmente inconsttucional, por viel forantias da presungfo de inocénca edo dieeito de silneic) quando precede ‘order judicial devidamente fandamentada 2.8. Inadequagao da Categoria “Revelia” no Processo Penal (0 primeiro ponto a ser destacado é que, pela enésima vex, advertimos oleitor adequagto de analogias com 0 processo civil quase todos as casos em que G feita, Logo, deve-se (re)definir algumas categorias nesse tema. ‘No processo penal, nfo existe distribuigo de cargos, pois 0 séu — a0 ser (cons: titucionalmente) presi yuer dever de atividade processal. Mais do que iso, da sua inérea, nen fdico-processual pode brotar. Assim, toda carga esté nas mos do acusador De outro lado, éinegavel que existe ~ por parte do réu —a assungo de riscos decontentes de sua inércia. Explicamos. Quando surge uma c tnha do léxieo gokdschmidkiano) nas diferentes situagdes proc ser probatéria ou defensiva, no se the aribui qualquer carga ou Gus, sero riscos 4 Nomesmo senso, BELMANTO JUNIOR, op cit p.162 760 Diteio Processual Penal © Aury Lopes J (Onnao agir probarério do ru (que pode se dar, por exemplo, no exerciio do diteto de silencio, recusa em participar de acareagies, reconhecimentos etc) no condz a nenhum tipo de punigio processual ou presungo de cul naassung0do risco decortente da perda de uma chance de obter a captura psiquica do juz. Nao ‘existe um dever de agir para o imputado para que se [he possa punir pela omissao. Inclusive, quando o art. 367 do CPP permite que o processo prossiga sem a ado, essa omissio processual gera, apenas, isco. Nao se trata de uma carga, ce modo que no se poste presumir da sua inocéncia. Mas, inegavolmente, essa omissto gera sas chances de manter 0 juiz em 0, € inocente) diante da atuagao do nga da tese acusatéria). disso que se fala em relagao a0 neu: assungo de risco tamente diferente do fendmeno do processo civil, em que se operam cribuigses de cargas € a decorrente necessidade de liberarse delas. Com amodifieagio leva cabo pela ein. 927196, finalmentesbandonou ‘os absurdos processos penais sem réu presente (em caso de in dade processual ficta) Atualmente, nfo ha que se falar em| no procesio penal (ou pelo me ro sentido proprio do terme, © que tipo de sangio processual. A ESRIIASE ou FBI, como explica DELMANTO JUNIOR.” € carregada dd conotasio negativa, extremamente pejorativa, sgnificando ‘ ‘por que, como afira o autor, “sua aplicagoafigura-se, por si 6, totalmente incompativl com a concepeo de que nio hé como dissociat a inati- vvidade do acusado, de um lado, do exerccio dos direitos a ele constitucionalmente ascegurads da ampla defesa edo silencio, de outro”. Nao existe censura ou verdadet +o prejuio juridico em relag30 A conduta do réu que no comparece ao interrogats- I genético para realizagSo de pericia a) exclha plo legladorepanbol na Ley de EnfalcamdewoCrininal para jrdica dor que no empatece no proceso penal gunn cama, N.XIV. # Sujeltose Partes do Processo seprovasto juridica, Nao condus a nenhuma presungio, exceto ade inocéncia, Jue continua inabalivel. Nada de presumirse a autoria porque o éu no compa “Também se deve ponderar que admitirareveliae seus efeitos condurti a adie un’proceso penal cntumacial,absolutamente incompativel com o process penal con- radio” assegurado no art. 5% LV, da Constitigoe também no art. 261 do CPP: ‘itado no comparece nem constitu defensor), é uma imposicao inarredével, fruto iucional por um procedimento em contraditério, que impede @ producto dos efeitos da revelia Em suma, por qualquer lado que se aborde, a revelis e a contumscia sto in- js com 0 processo penal brasileiro ico, € bastante comum a utilizagao pelos welia’, quando na verdade estamos diante de mera tribunais bra auséncia, 2.9. Notificagdo e Intimagio do Acusado. Contagem de Prazos Quando se analisa 0 nosso CPP, passa a ser repetitiva a eritica de falta de sistematizagio, confusdo de eritérios e pouco rigor téenico. Aqui, mais uma ver tio fazer a distingao concetual, pos o Direito Processul Penal nfo se resume ao aque est codificad. 'A BERTIE ¢ 2 comunicasio da existéncin de uma acusa;ao, gerando a léxico goldschmidtiano) de oferecimento de uma defesa prévia ao re- to da dendincia. O art. 55 da Lei n. 11.343 estabelece que, oferecida a de- "0 juieondenar a notificagtio do acusado para ofrecer defesa previa, por 14 do CPP determina, que 0 jus Yorde- 0 do prazo de 15 incionsrios pi io do acusada, para responder por est 4 Confrme DELMANTO JUNIOR, op. cits 373. 763 164 Diteito Procesual Penal * Auty Lopes J. A FRGRIRERS a comunicasio de determinado ato processual feta a0 acusa- do, testemunha ou pessoas que devam tomar conhecimento do at, como peitos, inérpretes e demais auxiliares da jusiga. Em relaga aos skims (estemunhas € ddemais pessoas que partcipem do proceso}, a intimasto poder revestc um carée ter coetcitivo, ventaeito dever de agie ou comparecet. Tal dever ou carga inexiste em relajio ao imputad pelos motivos j explicacosanterioemente. A Lei n, 11.71972008, que institu © novo ito comum ordinéro, cru uma ‘nova sistematica de comunicagio dos atos processus imputado € citado para apresentarresposta escita 8 acusacio (art, 396); bida a dentincia, é o réu intimado para a audiéncia de instrugdo julgamento, onde também seré interrogado, Antes da alteragio legslativa, o imputado era citado para ser interrogado & depois intimado da(s) audiéncia(s) de instrugo. Agora, a citago é para apresentar a resposta esrita& acusagao. A intimagao das testemuntha, peritos, intérpretes ec. deverd sr feta pessoal: ‘mente, através do respectivo mandado (art. 370).}é quanto & intimasio dos defen- sores, o CPP far uma distingao no tratamento: 2) DSRERSGHEBASERUEES posers ser intimado através de publicagio no Did da federagio diversa daquela importante, pois esse defensor processual que venha a ser considerado, posteriormente, defeituoso (com sétio risco de nulidade), » Ministério Pablico, atendendo assim a0 lade, por forga do art. 5%, § 58, da Lei n, ada-a cabo por defensor dativo ervigos de assistén- XIV + Sujeitase Parts do Processo se aplica essa rega, e a itimagio poder ser feita através do disrio da justiga. Também em relago a eles nao se contam em dobro os pracos, pois tal prerogativa somente & aplicével & defensoria pica oficial ‘Como bem aponta HASSAN CHOUKR,® esse entendime tnentepactcad no SupemoTabunal Feel entre ots vse HC TBTOI/SP), crow uma absurda desigualdade de tratamento em relagao a defensores que esto em igual situagd0 processual Pot, os servigos de defensoria gratuita nio oficial prestam um servigo de imensa piblica, pois eumprem um encargo que € do Estado. Logo, diante da evidente equivaléncia de servigo presto, necessria a igualdade de tra tamento processual Por fim, chamamos @ atengo de que os prazos processuais, nos termos do art endo continuos e peremptsrios, no se interrom- iniciada sua contagem, nao ser30 que se di a comunicagso do ato, comegando a fluit no dia se- se stil Logo, se a intimagfio ocorteu numa sexta-feira, 0 prazo comega a ‘na segund-feira e no no sibado, Da mesma forma, quando um prazo ter war no sibado, domingo ou feriado, seré automaticamente prorrogado pars 0 primeira dia dei (are 798, § 3°, do CPP). ‘Também ¢ muito importante compreender que no processo penal, 20 ¢on- ‘05 prazos comegam a fluir a partir da rear da juntada aos autos do mandado de No process penal, contam-se os prazos da data da intimagdo, endo da do mandado ou carta precatoia ou de orden. ‘Assim, nada de analogias com 0 processo civil 3. Assistente da Acusaga0 Nos crimes em que a iniciativa da ago penal ¢ privada, a vitima (ou seu re- presentante legal) assume no proceso penal o polo ative, como parte (acusadora) principal HASSAN CHOUKR, Fst. Cie de Process Penal p57 165 rocessual Penal + Aury Lopes e. Contusdo, nos crimes em que a ago pena seja de iniciaiva publi ser oferecida pelo Ministério Pablico, a quem compet te" a agto penal rema processual penal brasil cdede o ofendido ingressar no polo ativo, ao lado do Ministerio Piblico, auxiliando-o na acusago e também fisealizando sua atuagdo. Vejamos agora o instituto do assis: tente de acusagio. fadendincia 3.1. Natureza Juridica. Legitimidade, Capactladee Interesse Processual, Pode o Assistente Recorrer para Buscar Aumento de Pena? Critica & Figura do Assistente da Acusagio O assstente da acusaglo € uma parte secundétia, acessria, contingencial, pois o processo independe dele para exstr ese deserwolver. dizerse que sua naturcza juridica é a de piifté conte, te, mas no principal, pois sua atividade processual € acessria em relagio Aquela desenvolvida pela parte principal, que €0 Ministerio Pablico. ‘Quanto 8 FREE, stabeleceo art 268 do CPP que poder intervi como sistent 0 ofendio ou representa legal, ot, na falta, qualquer das pessoas men- cionidas no art. 31, quis sejam: cOnjuge, ascendente, descendente ou irmao. Excepeionalmente, admitese que drgios ou entidades sejam assstentes ‘acusagio, mas os €aS0s sto taxativamente previstos em lei Nessa linha, nos # contia 0) Siena :Niigional, » Lei n. 7492, no seu art. 26, pardgrafo sido praticado no dmbito de atividadke ‘e do Banco Central do Brasil quando, f [Nos iimes coniea as telacies des '8.078, que podero intervir como assistente do Ministério iblico “as entidades e Grgios da administracao piiblica, direta ou indireta, ainda que sem personalidade juridica, especificamente destinados 3 defesa dos interesses « direitos protegidos por este Cédigo” (de defesa do consumidor), € “associagbes legalmente constituidas hé pelo menos 1 (um) ano e que incluam centre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este Ciédigo, dispensada a autorizagao assemblear”, nino Pico eres 9 exiamos anterior NLXIV. + Sujeitos ¢ Portes do Proceso rpermanece, 05 restitiva. Nessa linha, a rgra €a de queso fepresentante legal possam intervir como assistentes. Exce quando ocorte, é de forma expressa, Ness s mente teferidos nas Leisns. 7492 ¢ 8078 ‘Ademais, nao ha que se esquecer de que se 0 crime mento do pat de iniciativa pablica. Logo, quem defend e afetado € 0 Ministério Piblico, endo sem sent HEBER Ascent 6a vkima, eu ascendente, descenvente ou inf mas em ‘quer caso, necessita de advogado para pastular em juizo (capacidade postularsria). OBIE de agi, como expicado aneriormente, no pode ser pensado desde 1 ética do processo civil, No processo penal, vigora o prinefpio da necessidade, ow ‘ej. € 0 processa penal 0 caminho necessiro para chegarse pena. Log, no ht c utilidade do proviment’, pois ele € inerene 2 a5 80 process ‘os crimes de ago penal de sua iniciativa (pi crimes de iniiativa privada, o interes € inerente a quem tiverlegtimidade para propor a aso, pois no hd outra forma de obtere efetivar a punigio. ‘Sem embargo, 0 asistente € uina parte secundria, que no dé 0 starter pro- ‘cedimental,e tampouco sua presenga €necessiria, © ne procedac index office se realiza através da atividade do Ministério Pablico e ndo do assistente da acusagio, ter sido oferecida € ania AINE Deixando os Fageisangumentos trios de lado, como repr, a assstncia ca acusagio é motivada por Nie ou (iG ESTES 168 lo, ivel, nos termos do art. 475-N, Il, do CPC (nova reda- 1.232/2005). tender ser insuficiente esse valor, poderd po: ado om iso restate devi NBo se pod ia para ser utilizada fa Justiga do que busea o assisterte € uma aso penal que possa ser cara despedida com justa éausa, gerando profundos reflexos trabe jada para jstific ‘Outra discusso que broca nésse momento & a seguint se puramente condi ‘para pedir um aumento de pena, pois se sesatisfas com a constieugdo do ttulo executivo que brota da sentenga penal sim, o titulo exec és de pena ou a 20 feracio da pena. O angumento é 0 de que o asitente adequada e suficiente do réu, de modo que uma pena “t °°) Com vénia aos que assim pensar, no péemos concondar com ess psig. ‘Com razio POLASTRP? quando afi re “ndo poder recorrer para pedir au- mento de pena, wa ver que o interesse do assistete & sempre emasado na Futura responsahilidade civil do agente, no que se refere & reparagao do dano, sendlo a apli- cago da pena de interesse do Estado-administraco, através do Ministério Piiblico”. SS RASHES IBEIETEEEE Co sherbet pean 7192008 dso Rees cn TR Em ‘A principal erica que se fa figura do assstente da acusago brotaexat ‘mente do interesse que he motiva:sentimento de vinganga ¢inceresse econtmico privado. (© sentimento de vinganga gera uma contaminag! ‘magi € um grave retrocesso que dificulta a serena adm © Nee std 8 0 Direito Pocessual Penal + Aury Lopes J. ‘Noutra dimensio, o interesse econdimico deve ser satiseito com pl so penal. A mistura de susatéria e indenizatéria) gera confusio Iigica ¢, principalmente, ico, que pode condusir a “condenagdes penais disfargadas de a agua fungio. O processo ‘por mais legitimos que sea Naexpressio de BETTI penal, que deixa de ser po tode tutela de interesses pr ponde a0 process ci [Nao o processo penal “peivativa” do Mi ral a figura doa ;amibéin se posiciona POLASTI que a promogao da agio ps para nés, derrogado estaria 0 Ceidign de Processo Penal tivos atinentes& asisttncia ao parquet, face 2 manifesta incompatbilidade”. 5 BETTIOL, Giuseppe: sin 5 GOMEZORBANEJA. Ge NEXIV * Sujeits Pants do Processo “Apesat das erticas figura do assistente da acusago, trata-se de intervengo ‘no sistema processual penal brasileiro pela maiorta dos tibumais.* 21 Corres Nao Pode Ser Assistente. Risco de Tamnulto © “Manipulagio Processual ‘Determina o art, 270 do|CPP que “o cortéu no meimo process® nao poder itvie'como assistente do Ministério Pabico”. Trata-se de uma regra nevestiria Tigica, para evitar a confusio processual de terse uma pessoa ocupando polos completamente antagtnicos, de auxiliar da acusagio e ru, ao mesmo tempo, pois isso gera evidentes rscos de manipulagies e fraudes. Para melhor compreensio, pensemos na seguinte situagio: os réus Jo, Iherme, aps rouberem um banco, encontram-se num local emo foser a repartigio dos ganhos. Pata obter um lucto maior, Jilio e Fernando dein Guilherme até acreditarem tél6 matado. Milagrosamente, ele scbievi ir 3uCimara do Taba de usa, Rel. Desa, GENACEIA DA SILVA ALBERT ESTELIONATO, ATELACAO, ASSISTENTE DE ACUSAGAO. FALTA DE ‘deo couhscerdo ecu inerpesto pel sient de ego" TT Ditto Procesul Penal * Aury Lopes]. ‘da conexio. Uma ver unificados, Guilherme poder hal do Ministério Pablic Nao, pois com a reunio dos processos ele & corré (coautor do delito de rou- 'bo) e, portant ncide a vedagio do art. 270 do CPP. urd, sea qualquer momento ele deixar de ser corréu (por extingao da punibilidade,absolvigao defnitiva et), cessa 0 impedimento ¢ pode o agente re- correr como asistente no habilitado, por exempla. se como assistente 3.3. Momento de Ingresso do Assistent. Iniciativa Probat6ria. Pode © Assistente Arrolar Testemuntas? ‘Coino 0 proprio nome indica, o asistente aunilia a acusago, logo é press posta de sua intervengio a existéncia de uma cusasao pblica frmalitada (le- nincia). Assim, 0 pedido de habilitacio como assistente somente pode ser feito aps o recebimento da dentinia, “Aina que com pouco rigor téenico, 0 art. 268 cotrobora esse entendimento, ao afirmar que, “em todos os termes da ago pablica, poderd intervir, como assis: rio Pablico,o ofendida ("Na verdade, o asistente pode intervie ido do exercicio de agio penal de iniciativa publica, € nfo ma hh intervengao-na ago, mas no proceso. Mas isso no significa que a vitima nio possa intervir na investigngo prel- minar, pois recordando o teor do do CPP, el poder requerer qualquer di tério da autoridade policial. Contudo, essa assim no o fizer 0 Ministério Pablico. O : SAAT TEER como também 0 & no ca do Tribunal do Jiri, rt. 416), com base no art, $93, Il, do CPR ‘Quando o assstente nfo fora vitima, massim o cOnjuge, ascendente, descen- dente ou itmio (art. 268 cle art. 261), além da procuracio, deverd o pedido vie insteuido do respective documento que comprove esse vinculo. © Ministério Pit ef ouvido previamente sobre'a admissdo do assistente (are 272), mas 0 pe somente ser indeferido em caso de ilegitimidade ou falta de procuragio. NLXIV. # Sujeitos Parte do Proceso Da decisio que admite ou nio 0 assistente, no caberé recurso, determina © 73, mas poder ser impetrado Mandado de Seguranga, conforme 0 cas, Mas, ingressando no processo, devese atentar para a expressio,contida no fia iso? __ Sigifica que 0 assistente no pode pleitear a repetigio ou pretender a eal jasdo de ats cujo momento processual jf tenha passado, A intervengio do assis- fente para os atos subsequentes 20 seu ingresso, nunca antecedentes ele, Nunca Ererroativa A [Hii que se ter muito cuidado com o art, 271, quando ~ por exemplo —autoriza o.assistente a propor meias de prova intervensio somente € possivel apés 0 recebimento da dentincia, no poderé aio lar testemunhas, pois momento processual para realizago desse ato jf. ocorreu (as testemunhas da scusago devem ser artoladas na dentincia). Jevante, portanto, se 0 Ministério Pablico arrolou testemunhas em nie wunhas e postule a0 juiz que as ouca como “testemunhas do juts", nos termos do art. 209 do CPP. Eis um camino que nos parece igualmente equivocs 109 nit resiste a uma filtragem constitucional, pois viola, claramen te, as regras do sistema acusatéro constitucionalmente assegurado. Siewagio completamente di emunbas de plensrio, nos crimes de competéncia do 80, as resteimunhas que serio ouvidas no plendrio de julgamento devem ser arroladas no prazo do.art. 422 ‘Anda que‘ artigo em questo néo diga, persamos que a intimago deve ser esten ‘uma ver que, habilitadoyé parte no proceso. Contudo, o limite emunhas de plensrio que pode.artolar a acusagio no pode ser Ultrapassado, de mode que ao ssistente somente incumbe arrolar testemunhas se 6 MP nao apresentar um rol completo FRSA nto pode o assistente da acusagao arrola testemumas, exceto nos processos por crime de competéacia do Teibunal do Jiri em que poder arrolartes- temunhas de plendrio, desde que, somadas a0 rol do MP, nao exceda o limite legal Sem embargo, poder propor outros meis de prova e participa da produsio, cm juto, da prova testemunhal, requerendo pesguntas&s testemunhas e vitimas. mm Direito Processul Penal + Aury Lopes J. as pata recorre, endo tratado como " abiitads deve se entend Z no processo apenas para intervit em plenétio, pois, i necessidade desse requerimento. 3.4. Assistente Habifitado © Nao Habil Prazo Recursal © assistente da acusagio deve sempre postular seu ingresso no proc tado. Recursos que Pode Interpor. pressio asistentehabilado serve para desig aprolagio da sentenga de primeiro grau. De +2 ap6s prolago da sentenca, como um terceirointeressado em r derado assistente ndo habia. ‘Quando oofendido ingressa no cuso do processo pre importante destacar que o assstente intervém come parte secundé- indo a acusagaio feta pelo Ministério Pablico, nunca agindo, coma: dade das pro ; compatibilidade do meio de prova requetido com o momento procedimen: tal em que cle adentzou 2a processo (pois ee recebe 0 processo no estado «em que se encontra, em possbilidae de reptio de atos ou postu de prova fora do prazo estabelecid, como ocorre com a prova restemunha 6 fizer, ou seja, sua atividade 1 recorre, o assistente poder apei re o tipo de recuiso utilizado. condenatéria (para majorar 0 valor da in-

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