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Segundo o autor a onda liberal que atingiu o brasil pela primeira vez em 1990, o

brigou os brasileiros a repensar a gesto pblica, sendo a administrao pblica entendida


apenas como um instrumento de regulao do mercado. Argumenta que era necessrio repe
nsar a administrao pblica, tanto na prtica como na teoria.
Estimulado pelo II encontro nacional de Desenvolvimento, Gesto e Cidadania, prope
que o termo 'gesto social' seja entendido como o processo gerencial dialgico no qu
al a autoridade decisria compartilhada entre os participantes da ao (ao que possa oco
rrer em qualquer tipode sistema social pblico, privado ou de organizaes no-governament
ais)[sugere uma alternativa mais democrtica no exerccio da administrao pblica]
Sugere que , nesta perspectiva, as relaes capital-trabalho e estado-sociedade seja
m invertidas, tendo o trabalho e a sociedade mais valor em relao ao seus pares, ao
contrrio do que, segundo o autor, vinha ocorrendo historicamente.
Contrape tambm os termos "gesto estratgica" e "gesto social", em queno primeiro a bus
ca incessante por lucros e a primasia da competio imperam, j o segundo o oposto des
ta viso, visto que a solidariedade a base de suas aes. Por sua vez, os pares "socie
dade-mercado" tambm desempenham papel importante, contrastando a relao que as empre
sas de cunho social tem com as empresas puramente econmicas, e tambm com o estado.
A partir da inverso dos pares sociedade-estado e sociedade-mercado, prope
o conceito de "cidadania deliberativa", possibilitando que as politicas publicas
sejam pensadas entre esses pares de palavras, e suas combinaes. Isso implica uma
relao democrtica entre sociedade civil, estado e mercado, dado entendimento de soci
edade civil como a composio "...de movimentos, organizaes e associaes, os quais captam
os ecos dos problemas sociais que ressoam nasesferas privadas, condensam-nos e
os transmitem, a seguir, para a esfera pblica poltica."

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