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Revista Brasileira de Ensino de Fisica vol. 14 no. 1, 1992 ~ Pesquisa.em Ensino de Fisica 19 Concepcées Sobre Forga e Movimento* (Conceptions About Forces and Motion) Yukimi H. Pregnolatto, Jesuina L. A. Pacca Instituto de Fisica, Universidade de Séo Paulo, Caira Postal 20516, 01498 Sio Paulo, SP e Carlos Toscano Faculdade de Educagdo, Universidade Federal de So Carlos, 19560-970 Sio Carlos, SP Recebido em 4 de Abril de 1990; revisio feita pelos autores em 2 de Maio de 1991. Aceito para publicagéo em 21 de Junho de 1991 Resumo Este trabalho estuda as concepgdes dos estudantes sobre forgas ¢ movimento procurando encontrar idéias mais fundamentais que déem conta das respostas a vérios problemas que, do ponto de vista do professor, referem-se a contetidos ou contextos distintos mas compativeis, com as leis de Newton. Foram escolhidos trés problemas extrafdos da literatura especifica sobre o tema. Eles foram propostos para encontrar relagdes alternativas sobre movimento suas causas ern fendmenos contextualmente diferentes, envolvendo sempre as leis de Newton. Os resultados da anélise mostram que os estudantes encontram algumas semelhancas ¢ diferengas entre os problemas quanto a fatores nao convencionais que chamamos de agente tipo forca e agente tipo vinculo, Estes fatores levam os estudantes a contextualizar os pro- blemas num quadro incompativel com a Mecanica Newtonian: Abstract ‘This paper studies student's conceptions about force and motion in search for fundamental ideas which may account for the answers to several problems which, from teacher's point of view, refer to different contents or contexts although compatible with Newton's law. Three problems were selected from the specific literature about the subject. They were proposed with the scope of finding alternative relations about motion and its causes in contextua- lly different phenomena but always involving Newton's laws. The results of the analyses indicate that students find some similarities and differences among problems regarding to unconventional factors which we called force kind agent and bond kind agent. These fac- tors lead students to contextualize problems within a framework which is incompatible with Newtonian Mechanics, I. Introdugao E fato cada vez mais conhecido que, a despeito da instrugio formal em qualquer campo do conhecimento, um complexo e resistente modo alternativo de inter- pretagio da realidade parece se construire sobreviver intensamente. Diferentes expresses ~ estruturas conceituais, con- cepgies alternativas, representacées mentais, ou sim plesmente concepgées espontaneas ou pensamento na- tural - procuram dar conta deste fato. Em face das regularidades que os alunos apresentam ‘Com auxillio parcial da CAPES e CNPq. quando solicitados ¢ se manifestaram dentro de temas cespecificos do conhecimento cientifico, é da maior im- portincia que elas, além de detectadas, sejam descritas ‘convenientemente em termos de estruturas conceituais, modos de racioncinio mais fundamentais ¢ abrangentes, para que o ensino escolar possa basear-se também nes- ses elementos para construir com precisio e significado ‘© conhecimento cientificamente aceito, (0 modo de pensar dos individuos, quando tomado naquilo que ele contém de mais essencial e bisico, dé conta de suas concepgées de realidade que permeiam todas as suas explicagdes dadas aos fenémenos fisicos, em certa medida, independentemente do contexto, 0 contetido de mecanica tem sido grandemente ex- plorado nas pesquisas sobre concepgées alternativas dos individuos, através de diferentes situacdes fisicas conti- das em problemas e questionsrios ¢ através de diferentes metodologias de pesquisas. Alguns resultados sio co- muns as diferentes pesquisas, outros, ao contritio, de- pendem do contexto apresentado como problema, apa- recendo numa ou noutra situagio. Relendo alguns trabalhos sobre concedes alterna- tivas com problemas de mecanica, pensamos em refazer os experimentos com o objetivo de encontrar algumas concepgées, as vezes diferentes das que haviam sido en- contradas pelos autores, ¢ que poderiam ser comuns 108 modos de explicar aqueles diferentes problemas. O contetido geral tratado era o de forga e movimento mas fas situacées apresentadas eram contextualmente dife- rentes, Com a finalidade de estudar a concepgio de forca © movimento em alunos do 2° grau, quanto aos aspec- tos mais essenciais dessa conceituagao independentes de contextualizagio, um grupo de alunos foi submetido a um questionatio previamente elaborado contendo 3 questées de dinamica envolvendo forga, movimento © Vinculos, Come ja foi dito, os problemas foram toma- dos da literatura especifica, fazendo parte de pesquisa- das realizadas independentemente ¢ com objetivos di- ferentes (Clement, 1977; McClosley, 1980) A idéia era exatamente analisar conjuntamente as respostas dadas aos diversos problemas, através de um insteumento de anilise tinico. O universo com o qual trabalhamos foi o de alunos de 3* série do 2° graus. Foram aplicados um total de 86 testes. II. Metodologia de Andli As pesquisas sobre conceitos alternatives tém utili ando o discurso dos alunos sobre questdes de conteiido especifico como fonte de dados concretos que, através de anilise adequada, seja capaz de revelar aspectos quali- tativos interessantes do ponto de vista explicativo. En- tretanto, parece que na interpretagao que se faz dos dados brutos ainda se di pouca margem para que a visio do aluno possa se revelar em detrimento da nossa expectativa. Em outros termos, problemas que para 0 professor parecem ser idénticos a menos de contextos di- ferentes, para o estudante mostram-se completamente diversos, sendo entio explicados através de relacdes dis- tintas. Esta analise ¢ feita a partir da elaboracio de catego- rias que tém significado especifico e estritamente ligndo ‘a natureza das informagées que se quer obter (Pacca, 1987). No nosso caso particular, uma anélise foi feita, em fungao das respostas gréficas dos alunos, posto que niio foi solicitado explicitamente qualquer justificativa para.a resposta, seja ela escrita no préprio questionério, seja na forma de entrevista. A unidade de anélise no nosso caso foi somente © traso que representa a tra- jetdria solicitada pelas questées. Yukimi H. Pregnolatto et al. Quadro I - Classificagao das Respostas IIL. As questées, as respostas obtidas © sua clas- sificagio [As trés questdes propostas solicitavam 0 esboco da trajetéria de um objeto em movimento em diferentes cireunstancias, Uma delas tratava do movimento de bolinhas em tubos de diferentes formas geométricas; noutra era proposta a situagio de uma pedra que gira presa a um barbante ¢ num certo instante se rompe. Por iiltimo, propunha-se a situagao de um foquete ja ‘em movimento uniforme que aciona o motor num certo instante e posteriormente é desligado. Os enunciados completos das questées encontram-se em apéndice: Quadro I indica o tipo das respostas obtidas, suas feigdes ¢ sua incidéncia em termos percentuais. A partir da identificagao das respostas obtidas & possivel, em termos de contetido manifesto no traco que indica a trajetéria de um certo objeto, elaborar © seguinte Quadro II de Categorias. Os diferentes tipos de feigies de respostas, obti- das para cada uma das situagdes propostas, chama fa atengio particularmente no aspecto comum as trés questies, ¢ que se refere & existéncia de um ou mais pontes eriticos na trajetéria, que distinguem situagies tipicas, podendo caracterizar trechos de trajetéria dife- rentemente. Por exemplo, no caso dos tubos este ponto Revista Brasileira de Ensino de Fisica vol. 14 no. 1, 1992 - Pesquisa em Ensino de Fisica a1 isn f yeinua retar sai zg ; ets E | Sincteoca neh amas “5 manutengas soem ee ote mar Ete aagignae m9 as Quadro II de Categorias critico da trajetoria esta localizado imediatamente apés © término do tubo, pois a partir dese momento, 0 vineulo bolinha-tubo, nao existe mais. No movimento da pedra presa ao barbante, este ponto critico esta asso- ciado ao momento da quebra do mesmo e io movimento do foguete havera dois pontos crilicos na trajetéria: um associado ao fato de ser ligado 0 seu motor € o outro quanto este for desligado. E possivel analisar as respostas obtidas em fungio dlesse ponto critica. No caso da questo envolvendo os tubos, o ponto critico na trajetéria no se manifesta na forma de alteragio abrupta (as feigdes 1b ¢ le s0- madas chegam a 35% aproximadamente para as trés situagées propostas e a feigio 1a varia entre 40% e 40%). © mesmo ja nao ocorre na questao da pedra/barbante onde o ponto critico da trajetéria se manifesta com mu: dana abrupta que identifieamos como feigio 2d. Na questao do foguete em que hé dois pontos eriticos na trajetéria, também aparecem respostas que indicam manifestagao de mudanga abrupta mas com duas par- ticularidades. Uma indicagio de mudanga abrupta muito maior no primeiro ponto eritico (quando 0 motor do foguete ¢ ligado) quando comparado com 0 segundo (quando 0 motor é desligado). A outra particularidade se refere ao retorno ao movimento original do foguete (antes do motor ser ligado) apés 0 segundo ponto eritico (quando 0 motor é destigado). A opgao de analisar as respostas tomando como re- feréncia certos pontos das trajetérias traz em si cer- tamente uma expectativa do pesquisador que a rea- liza. Nesse sentido, 0 mesmo contetido manifesto no traco que representa a trajetéria poderia ser analisado diferentemente. Ocorre que, messe caso, essa escolha veio de encontro aos resultados obtidos, 0 que nos per- iu considerar alguns elementos que poderiam estar presentes na concepgio dos alunos no que diz respeito tos fatores que influenciaram e/ou determinariam mu- dangas abruptas nos movimentos ¢ portanto na tra- Jetéria. Pode-se considerar que tal opsio tinha por triz as seguintes hipéteses: 1. Mudangas abruptas no movimento estariam associ- adas as alteracdes em forcas ou vinculos 2. A supressio e a adigao de fatores fisicos teriam 10s diferentes. 3. O tempo de resposta a tais alteracdes da conta da intensidade com que eles aparecem. As trés questdes podem ser analisadas 4 luz da su- pressio ou adigio de alguma coisa que possa modificar seu curso. O final do tubo marcaria a supressio de um agente responsavel pela trajetéria curva da bolinha nas trés situagdes; 0 rompimento do barbante marcaria a supressio do agente responsavel pela trajetéria circular da pedra e finalmente 0 desligar do motor do foguete marearia a supressio do agente responsdvel pela tra- jetéria anterior do foguete, a partir deste ponto. Ja © ligar do motor do foguete marcaria a adigio de um agente modificador do movimento a partir deste pon IV. Anilise dos Resultados A analise comparativa das respostas nos leva a peitar que para os alunos existe uma diferenca na situago da questdo 1 de um lado © as questdes 2 ¢ 3 de outro. Pode-se pensar que esta diferenca esteja associada 0 tipo de agente que estaria atuando em cada caso Assim, na ética do aluno, poderiam haver dois tipos de agentes que estamos denominando de agente tipo forga.e agente tipo vinculo! O agente tipo forca estaria presente nas questdes 2 € 3, representando respectiva- mente a forga do motor do foguete ea forga do barbante; nos dois casos este agente forcaria o movimento natural tanto do foguete como também da pedra. O agente tipo vinculo estaria presente na questio 1 representando a forga do tubo sobre a bolinh: Entretanto, a supressio de um agente tipo forga ou de um agente tipo vinculo traria caracteristicas dife- rentes aos resultados. Assim, a supressio de um agente tipo Jorsa manifestar-se-ia através de mudanga abrupta nna trajetéria buseando um retorno ao movimento ori- ginal, enquanto a supressio de um agente tipo vinculo manifestar-se-ia através da manutencio da trajetérin. Em outras palavras poder-se-in dizer que um agente tipo forca, apés suprimido, nao deixa marcas no movi- mento, ao passo que um agente tipo vinculo deixa mar- cas bastante claras. A tendéncia natural do foguete na questio 3 seria prosseguir vagando no espago ¢ por isso, a partir do mo- mento em que o motor é novamente desligado, o foguete voltaria a0 seu movimento natural. No caso da questio 2, uma forga atuando no bar- bante, fixo no centro da circunferéncia, estaria con- trariando a tendéncia natural da pedra, obrigando-a *Gom azente tipo Jorge e agente tipo vinculo queremon dizer ‘um agente que na dtica do aluno provocara efeitos diferentes a depender da caracteriatica do vinculofisico por ele percebido no problema, 22 eiena'se metnce Dre genes flea de ne Senge abrapee Peigese the te peden ape Fonplnanto ber~ Simatefette Quadro III de Categorias movimento circular, Quando o barbante se rompe, ha- veria uma volta & tendéncia inicial, ou seja, a pedra tenderia a sair radialmente para fora pois néo haveria mais nada impedindo este movimento natural, No caso da adigio de um agente tipo Jorsa, que apa- rece na questio 3 quando 0 motor do foguete ¢ ligado, trajetdria seria modificada abruptamente, Estas consideragdes procuram levar em conta o contetido que estaria latente nas respostas dos alunos. Com base nesta interpretagio das respostas, é possivel construir 0 seguinte Quadro Ill de Categorias: V. Consideragées Finais A anélise das respostas obtidas tomando como critério a idéia de que ora algo é suprimido ora é acres- centado parece ser interessante para se compreender as respostas que se mostram surpreendentes por sua in- coeréncia no tratar de situagées fisicas idénticas, Um primeiro aspecto a considerar ¢ que parece que © efeito de se actescentar algo provoca uma mudanga abrupta ou ruptura com a situacio anterior de modo mais incisive quando comparado como efeito produzido pela sua supressio, Nesse contexto de anilise, o problema do foguete é de particular importancia uma ver que contém am- bas as situacies (adigio © supressio) ¢ a diferenga na, concepsio dos efeitos provocados nos dois casos se ma- nifesta mais claramente. Quando 0 motor do foguete é ligado, a mudanga abrupta na trajetéria com a adigio do efeito produzide pela agio do motor aparece pronun- cinda para a maioria das respostas obtidas nesse grupo de alunos. (80% das respostas a.b.c.d.e.) Yukimi H. Pregnolatto et al Ja quando 0 motor é desligado, com supressio da agio motora, a ruptura na trajetéria nao é mais mani- festada com a mesma intensidade no conjunto de res- postas obtidas, ou seja, aparece a manutencao da tra- jetéria em muitas das respostas. (22% das respostas cee). Vale a pena ressaltar que as mudangas abrup- tas, quando aparecem, procuram indicar a retomada da, trajetdria antiga, isto & antes do efeito provocado pela agio do motor ligado. (42,5% das respostas b). Esta percepgio pode estar associada & vivencia dos sujeitos em outras situacdes onde a acao de empurrar, acelerar, etc.... provoca ruptura com situagdes anterio- res, enquanto deixar de empurrar, desacelerar, provoca diminuigéo de intensidade, mas mantendo a situagéo anterior, pelo menos por um breve tempo. Quando tais agdes so compreendidas em termos de esforgos, agio de forga motora, etc..., a manifestacao de ruptura na adigéo e de manutengao na supressio, é muito clara. Isto talver nos ajude a compreender o conjunto de respostas que indicam ruptura na situagao da pedra presa ao barbante que gira e depois se rompe. Na percepgio do estudante, a forga sobre a pedra presa ao barbante, que deixa de existir subitamente, favorece a ruptura do movimento, libertando-a para se- fguir 0 trajeto que era contrarindo pela forca. problema dos tubos ao que parece é 0 que menos propicia & interpretagéo de uma agio que provocaria uma alteragio abrupta no movimento ou na trajetér da bolinha; as respostas esbocadas indicam manutengao do movimento anterior & saida da bolinha do tubo, pelo ‘menos no trecho imediatamente apés o final do tubo. Nesse caso, a situagio parece favorecer o entendi- mento de que ao sair do tubo, a agio deste sobre a bolinha foi subtraida e assim vai ocorrer uma alteragio mais lenta no movimento ou na trajetéria da bolinha. A anilise que fizemos nos leva a supor que situagies que constituem um mesmo conteiido para a fisica po- dem representar fatos diferentes para o leigo. No caso das questdes 1 ¢ 2, a tendéncia do professor tem sido de considerar os erros dos alunos quando apelam para uma forca centrifuga (na questdo 2 principalmente) como um desvio da teoria correta em vex de procurar a dificul- dade do sujeito em perceber as situagdes como proble- mas idénticos. A questio 1, por exemplo, pode ser, para aluno, di- ferente do caso do rotor que ele conhece dos Parques de Diversées. Neste, 0 objeto em foco esta fixo no vineulo, mais parecido com a pedra fixa no barbante. Nos tubos da questio 1, 0 objeto se move levando o estudante a colocar sua atengao na forca que o vinculo esta exer- cendo em cada ponto em vez de apelar para a force centrifuga. Dai a nio existéncia de respostas do tipo d nna questio 1. Este trabalho sugere a existéncia de um modo de pensar dos individuos frente a problemas de Mecinica que tratam de forcas, movimentos e vinculos. Partindo Revista Brasileira de Ensino de Fisica vol. 14 no. 1, 1992 ~ Pesquisa em Ensino de Fisica 23 de duas pesquisas realizadas anteriormente, indepen- dentemente uma da outra, procurou-se analisar 08 re- Itados com uma expectativa diferente daquelas que motivaram cada um dos autores de origem. O que se espera é que esta nova focalizacio dos re- sultados e da andlise realizada resulte em informagées interessantes sobre modos de pensar alternativos que estariain na rafz das solugdes dadas is questoes de fisica mesmo que para os autores das questées estas se mostrem com contetidos, contextos e exigéncins de- terminados. Neste sentido, 0 instrumento de anilise foi ela borado com caracteristicas especificas ¢ 0 resultado encontrado, mesmo que se possa questionar 0 pe- queno mimero de sujeitos analisados, levanta algumas hipéteses sobre a concepgio dos alunos sugerindo a exis- tencia de modos de pensar mais fundamentais e essenci- ais nas situagdes em que ocorrem movimentos em con- textos de forgas atuantes e vinculos. Os autores agradecem a discussio ¢ sugestées feitas pelos Profs. Idevaldo da Silva Bodiso ¢ Alberto Villani. Bibliografia 1, Clement, J., 1977. “Catalogue of student's rea- soning: Tendencies in interpretation”, —De- part. of Physics and Astronomy University of Massachusetts. 2. Holsti, R., 1969. Content Analysis, Handbook of Social Psichology, vol. Il. 3. McCloskey, M. & Caramazza, A., 1980. Curvilinear Motion in the absence of external forces: Naive be- liefs about the motion of objects. Science vol. 210, n?.3. 4. Ogborn, J., 1985. “Understanding student's under- tandings: An example from dynamics”. Eur, J. Sct. Educ., vol. 7, n° 2. 5. Pacca, J. L. A. & Villani, A., 1987. “A metodolo- gia de anilise nas pesquisas sobre conceitos alterna- tivos” Publicagées IFUSP/P-644. 6. Viennot, L., 1985: “Analyzing student's reasoning: tendencies in interpretation” Am. J. Phys., vo. 53, ne 5. Anexo Questo 1 As figuras abaixo representam tubos de metal fino curvados, colocados sobre uma mesa. Uma bolinha indicada por uma flexa e sai pela outra extremidade. ‘Trace a trajetéria da bolinha depois que deixou o tubo. Ignore a resisténcia do ar e assuma que a bolinha sain dos 3 tubos com a mesma velocidade. Na figura 3, 2 bolinhas sio colocadas: uma em cada tubo Questo 2 Um prego é preso sobre uma mesa e nele é amar- rado um barbante, em cuja extremidade oposta esta presa uma bola. A figura abaixo mostra a trajetoria circular da bola sobre a mesa, sendo que a seta indica © sentido do movimento. Suponha que © barbante se rompa quando a bola esté na posigéo representada na figura. Trace a trajetéria da bola depois que o barbante se rompe. Despreze o atrito tanto da bola com a mesa quanto do barbante com 0 prego. { Questio 3 Um foguete se move Iateralmente no espago de A a B com motor desligado. Ele nao esta perto de qualquer planeta ou sob agio de qualquer forca externa. Seu mo- tor é ligndo no ponto B por 2 segundos e neste intervalo de tempo o foguete atinge o ponto C. Em C motor é novamente desligado, ) Desenhe a forma da trajetéria de Ba C. b) Desenhe a trajetéria do foguete a partir de C (posigdo em que 0 motor foi novamente desligado),

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