Prezados, temos que ter algumas idias esclarecidas: De acordo com o
nosso Cdigo de Processo Penal para a obrigatoriedade de uma ao penal
deve o detentor do direito de ao, no caso em tela o Ministrio Pblico, atentar para a existncia de indcio de autoria, materialidade do crime e atravs da inovao do CPP, a justa causa tornando assim a ao penal pblica incondicionada. Neste sentido entendo que no atenta contra a democracia, uma vez preenchido os requisitos, o MP propor a denncia. O que muita gente no entende que o fato do MP propor a ao no quer dizer que existe crime configurado passvel de penalizao. No direito penal o crime fato tpico ( tem que esta tipificado no Cdigo Penal, antijurdico ( contra lei), culpvel ( o que para uma parte da doutrina a culpa mera condio para penalizao). Todavia, a tipicidade, ela defendida e bem aceita por nosso sistema ( tipicidade conglobante) remonta a idia que o fato alm de esta descrito de forma tpica no cdigo penal ( tpicidade formal), ela tem que ter a antinormatividade ( sem lei, ou qualquer outro meio que ordene ou fomente tal ao) e por fim a tipicidade material ( ocorrncia de leso relevante ao bem juridico protegido). Neste sntido, entendo que no configura a ao da Igreja Universal, pois existe proteo legal e coerente a colheita de oferta de maneira que este bem entender, lembrando que se recolhem recolhem de pessoas que assim aceitam. Ento, qual o erro nisto?