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Em 1995, aps oito anos de vigncia do CDC, veio a ser promulgada a lei n 9.

656, de
03 de julho de 1998, que ficaria sendo conhecida com a A lei de Planos de Sade e
que viria a complementar o CDC.
A prpria Lei de Planos de Sade, em diversos artigos, utiliza a expresso o
consumidor e consumidor, demonstrando que a norma deve ser interpretada de
forma harmnica ao CDC, e no como substituta.
A lei n 9.656 dispe que submetem-se s disposies desta Lei as pessoas jurdicas de
direito privado que operam planos de assistncia sade, colocando sob sua gide toda
e qualquer operao relacionada com a prestao de servio de assistncia sade.
Na lei, tambm so apresentadas definies legais, que atravs da simples leitura so
compreendidas, como ocorre com as definies de Plano Privado de Assistncia Sade
e Operadora de Plano de Assistncia Sade.
Apesar do exposto, de suma relevncia para o presente trabalho, a vedao
estabelecida pela Lei de Planos de Sade, com relao excluso de coberturas s
doenas e leses preexistentes data de contratao, como tambm a vedao da
suspenso de atendimento at que a operadora comprove que o consumidor tinha
inequvoco conhecimento prvio de sua enfermidade. Prticas esta, que anteriormente a
vigncia desta lei e ainda depois so promovidas pelas Operadoras de Planos de Sade.
Alm destas e de outras disciplinas, percebe-se que a Lei de Planos de Sade provocou
uma maior garantia na defesa dos consumidores, devendo a mesma ser interpretada em
consonncia com os princpios constitucionais e os consagrados pela legislao
consumerista.

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