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CBPF-MO-002/98 INTRODUCAO A ALGEBRA TENSORIAL Leticia Maria Gongalves Furtado Patricia Macedo da Costa Jorge Patricia Duarte Peres Renata Alves Campos Viviane Monteiro Braconi Curso de Ciéncia da Computagao Universidade Catélica de Petropolis ( UCP ) e PIBIC - CNPq / CBPF. Maio °98 CBPF-MO-002/98 Introdugao ao conceito de TENSORES As teorias ¢ os modelos propostos pela Fisica para tratar os sistemas que se apresentam na Natureza utilizam-se de grandezas categorizadas como ESCALARES, VETORES, TENSORES ou ESPINORES, para parametrizar a evolugdo e descrever os estados dos mesmos. Seja na Fisica Cl ssica que nas Fisicas Quénticas e Relativisticas, as grandezas fisicas adquirem o status de escalares, vetores, tensores ou espinores. Porém, 0 que define este ou aquele cardter so as rotagdes ( na verdade, o grupo de rotagées ) dos eixos coordenados adotados pelos sistemas-de-referéncia adotados para se estudar os fendmenos a serem descritos. E, portanto, frente as rotagdes que uma particular grandeza fisica sera classificada de escalar, vetorial,tensorial ou espinorial. Apesar de ainda prematuro, convém mencionar que as rotagdes de eixo coordenados podem diferir segundo 0 tipo de Fisica que se estd adotando. Por exemplo, a Fisica Classica Newtoniana ea Fisica Quantica ndo-relativistica adotam como rotagdes as usuais rotagdes dos eixos coordenados de espagos como o R? eo R3. Assim, escalares, vetores, tensores ou espinores serio grandezas que apresentarfio um determinado padrdo de transformagio sob as rotagdes acima. Passando ao dominio da Fisica Relativistica, onde tempo e espago nao sio tratados como coordenadas disjuntas, 0 conceito de rotagio de eixos coordenados ¢ estendido: consideram-se transformagées mais gerais do que as usuais rotagdes no R? e no R3. A consequéncia imediata desta extensiio no grupo de rotagdes é a mudanga no cariter de certas grandezas. Por exemplo, uma quantidade que tenha carater escalar frente as rotagdes em R? pode, no dominio da Fisica Relativistica, passar a desempenhar papel de componente de um vetor. Eo caso da energia: em Fisica Newtoniana, esta grandeza € categorizada como escalar; j4 na Mecanica Relativistica, a energia assume card ter vetorial ( na verdade, a energia e o momentum linear passam a constituir um vetor de 4 componentes, definido em um novo espaco, ao final nos referimos como espago de Minkowski ). O que se pode coneluir, ¢ isto seré aprofundado no material que aqui apresentamos, é que, a0 discutimos uma teoria fisica, devemos, antes de mais nada, explicitar as possiveis rotages de eixos coordenados dos referenciais que se podem adotar. Em seguida, dependendo de como as grandezas transformam-se sob estas rotagdes, as mesmas serdo classificadas como escalares, vetoriais, tensoriais ou espinoriais. De nosso estudo de diferentes campos da Fisica ndo-relativistica, podemos citar exemplos de grandezas que sao categorizadas de escalares: energia, massa, temperatura, pressio, entropia, potencial eletrostatico. J4 na Fisica Relativistica, a energia, como ja mencionado, e o potencial CBPF-MO-002/98 eletrostatico passam a se incorporar a quadrivetores; as demais grandezas acima permanecem escalares. Como exemplos de vetores em Fisica nio-relativistica, podemos mencionar: posigao, velocidade, momentum linear, momentum angular, campos elétrico e magnético, potencial vetorial magnético, vetor de Poynting, e outros. Ja do ponto-de-vista da Relatividade, a posigio, a velocidade, 0 momentum linear e 0 potencial vetorial magnético permanecem com cariter vetorial, porém, sio incorporados em 4-vetores convenientemente definidos. Quanto ao momentum angular, aos campos elétrico e magnético e ao vetor de Poynting, todas estas grandezas passam a se classificar como tensores no dominio relativistico. Finalmente, em Fisica Classica, um exemplo de grandeza tensorial é 0 momento de inércia, definido no estudo de rotagées de corpos rigidos. Também, em Mecanica Newtoniana, aparece o conceito de tensor de tensdes. ( Nao discutiremos aqui o conceito a aplicagdo dos espinores). Tendo feito esta exposigao de idéias gerais a respeito da classificagdo de grandezas frente a rotagées, discutiremos, na proxima secedo, exemplos explicitos de rotagdes e de como certas grandezas fisicas transformam-se sob as mesmas. Rotagées no R? e Tensores Tomemos como base 0 espago Euclidiano R?, parametrizado por coordenadas (x;y), € efetuemos uma rotagio de Angulo @ de seus eixos coordenados, 0 que nos leva a coordenadas sy’). 3] CBPF-MO-002/98 O ponto P da figura acima, quando referido aos eixos - x - y, apresenta coordenadas (x; no sistema de eixos - x’ e - y’, suas coordenadas léem-se (x’:y’). A relagdo entre as mesmas é: x = (cos6)x! ~ (sind)y! y = (sin)! + (cosy! , ou, invertendo-se, x! = (cos@)x + (sin@)y yl = -(sin®)x + (cos6)y. Em termos matriciais: ( ) =e ; ). onde cos@ sind a ( -sin® cos0 \ A matriz-R € ortogonal (R‘R = RR‘ = matriz identidade) e apresenta determinante unitario (detR = 1). Matrizes -2 x2 reais, ortogonais e com determinante igual a um, constituem o chamado grupo $O(2). O importante a fixar aqui é a lei-de-transformagao do vetor-posigao (x:y) sob as rotagdes de angulo - 0.Esta forma de transformagiio caracteriza os vetores. Portanto, qualquer grandeza vetorial, A , deve, sob rotages no plano, transformar-se segundo a expresso: Aly nol * Al, }= RO 4, J Consideremos a grandeza @ = 24 AB. -4- CBPF-MO-002/98 Escrevendo-a no sistema de coordenadas transformado, temos: ©! = AR+A. Com a transformagdo acima, chega-se a: ©’ = (cosy + sinO4,)? + (—sin@Ay + cosOAy)’, @! = A+ 42 =. Portanto, a grandeza ® nao sofre qualquer mudanga frente a rotagdo R(6), isto 6,0 é a mesma nos 2 sistemas de eixos. Este comportamento define uma chamada grandeza escalar. Apresentamos um outro exemplo de grandeza escalar. Seja: No sistema transformado, teremos: t= SA $y. Pela regra da cadeia, podemos escrever: Be tDyDD a So ot oy Be = coso-2 2. cosdZ + sino ; ye = -sine2 2 = -sind2 +c0s0-2 . Assim: (coso-Z + sind £)(cosdd, + sindd,) + (-sind-2 +cosd £) sino, + cosé Ay) -5- CBPF-MO-002/98 Logo, x também exibe cardter escalar. Tomemos uma grandeza um pouco mais peculiar: As 24-24. eh a2 & Escrevendo-a no sistema transformado: a As 24-3. A’ = (cosoZ + sind £)(~sin64, + cos, ) + (-sindd +cos6Z )(cos64, + sind Ay) Ys 24,-24,= A's £4,-34,=4. Assim, frente As rotag6es, a grandeza A é também um escalar. Finalmente, consideremos uma grandeza com 3 componentes: (Tu, Ti2 = T21 e T22), definidas como segue: Tu = A}, Ti = Tn = AsAy, Tn = 4}. Tal grandeza é gerada pelo produto das componentes do vetor A consigo proprio. ~6- CBPF-MO-002/98 Vejamos como a mesma reage As rotagées: Tj; = A? = (cos@Ax + sin® Ay)” = cos?04?2 + sin?o Aj + 2sinOcosO Ay Ay = cos*67}; + sin? Tx. +2sinOcosOT12; Tix = Th = A‘Aj, = (cOSOAs + sin9 A,)(—sinOAx + cosOAy ) Tiz = —sinOcos@711 + sin@cosOT22 + (cos?0 — sin2@ )Ti2; Th, = A}? = (~sinOAy + cosOAy )* Tiz = sin?9T\; + cos?O Tx - 2sin@cosO712. © que se observa é que a transformagio de cada componente Ty(i,, = 1,2)depende linearmente das demais componentes. Este padro de comportamento define um tensor. Em outras palavras: um tensor é um conjunto de componentes cujas leis-de-transformagiio sob rotagdes expressam as componentes transformadas como combinagées lineares das componentes originais. E facil verificar que as transformagdes dadas acima para as componentes podem ser agrupadas na seguinte equagao matricial: 2 2 Ty LL Rau Tu mo exemplo de tensor acima, caracterizado por 2 indices, define um tensor de rank-2. ( O rank de umtensor & o niimero de indices que 0 mesmo apresenta.) Um outro exemplo de tensor de rank-2 € dado por: Si = xAy CBPF-MO-002/98 Siz = xdy Sai = yx Sx = yAy, isto é, um tensor com componentes Sy = x; Aj. Procedendo-se analogamente ao que se fez no caso do tensor T, pode-se demonstrar que $ transforma-se como abaixo: a DY DY RaRi Su a in Generalizando, para tensores de rank superior, a transformagdo das componentes segue 0 mesmo padrdo que o mostrado acima: 2 2 DL DL RaRim Rin Winn 1om=l onl ae Win = I ( Pede-se ao leitor que procure construir, por si proprio, um exemplo explicito de tensor de rank-3.) Passando-se a um espago genérico, R”, suponhamos efetuar no mesmo a transformagio linear abaixo: x} = Ryxj, onde i,j = 1 ¢ a matriz R sendo tal que: R‘R = 7m (onde J representa a matriz identidade) e det R = +1, ou seja, R € uma matriz ortogonal nx n com determinante igual a unidade. Uma matriz com estas duas caracteristicas é denominada matriz-SO(n). S designa special, det = +1; O significa orthogonal, R-! = R'; n indica ser a matriz n x n . Matrizes-SO(n) descrevem rotagdes dos eixos -8- CBPF-MO-002/98 coordenados no espago R” . So, nada mais nada menos, que uma generalizagdo R(@) do caso $0(2) ao caso de n dimensées. E interessante observar que as matrizes-SO(n) preservam as normas dos vetores: |v? = viv. Com uma rotagiio-SO(n), vi = Ryvy Portanto, vi Vi = Rik Rim Vi Vm = (Ri RimveVm = Sim Vim = VEVE =v y logo |Iv'I? = |v! Procedendo-se por extensdo do que se discutiu no caso do R?,umtensor de R" com rank p 6 uma grandeza com p indices, todos assumindo valores de 1 até n ( logo, possui n? componentes ) € que se transforma, sob rotagées, como segue: Tij.p = Ri Rjt Rog Tet..g Tendo introduzido de forma geral a idéia de tensores, iremos, em seguida, discutir as varias propriedades dos mesmos e a Algebra associada a eles em espagos genéricos. Introdugado ao Calculo Tensorial -9- CBPF-MO-002/98 E uma extensio ao conceito de escalares, vetores e matrizes, sendo estes tensores de rank 0, 1 2., respectivamente. O rank de um tensor representa a quantidade de indices que este possui, onde cada indice varia de acordo com a dimensio do espago (D). A notagio usualmente adotada éa seguinte: T- Tensor de rank 0 ( escalar ). Sem componentes - ® , por exemplo. T; - Tensor de rank 1 ( vetor ). Com uma componente - ¥; = (vi; v2 5... 3 VD) onde i = 1..D Ty - Tensor de rank 2 ( matriz ). onde, i,j = 1..D Esses Tensores posuem D? componentes. Tix - Tensor de rank 3. Eete. Para Tensores 7;, (n - componentes) temos D” componentes. Ou seja, Tyx possui D3 componentes. Tipos de indices Indices livres Sio os indices em que, em um tensor, ndo ha um par correspondente. Ex: =10- CBPF-MO-002/98 a; -i € um indice livre a - ie j sao indices livres Indices mudos So aqueles em que, em um tensor, hé um par correspondente. Todo indice mudo pode ser trocado por outros. Ex: ay - i € um indice mudo ay - j um indice mudo e i € livre ai! = a - A troca de indices nao modificou o tensor. Convengao do Somatério de Einstei Convenciona que indices repetidos ( mudos ) representam somatérios, onde os indices variam de acordo com a dimensio do espago. Dizemos que 0s indices envolvidos em somatorios foram contraidos ou que sofreram uma contrago. au = Sham = Shame = ave +anx2 +0325 +..+apep Os indices livres em somatérios podem assumir valores independentes dos termos envolvidos, como no exemplo que se segue (supondo D = 2): <= CBPF-MO-002/98 yx; = anx1 + aaxz ou seja, i pode assumir, em qualquer um dos membros, tanto 0 valor 1 como o valor 2, independentemente do somatério. Observagio importante : Em um mesmo termo de uma expresso, ndo pode haver mais de dois indices iguais, Ex: jx; n&o faz sentido. a';x;x; no faria sentido, a nao ser que representasse: a(x)? Substituigdes Ao fazermos substituigdes, precisamos ter cuidado com todos os indices, que nao podem possuir mais de um par no mesmo termo. Ex: Substituir y; = ayx; em O = byyixy Se fossemos fazer a substituigdo do jeito em que se encontra a expressiio, obteriamos o seguinte resultado: = byayx;x; que nao teria sentido pelo ntimero de indices repetidos. wa yxpry QI Pe ~12- Para aplicarmos a substituig&io, temos que primeiro fazer a troca expressdo a ser substituida: yi = axe e depois fazer a substituigao: 0 = byauxix; Substituir y; = ayx; em Q = gyyiy, em termos de x. Fazendo a troca de indices: yj = airxr € yj = AjsXs Q = ByAirXrAysXs = By AirAjsXrXs Adotando um termo com os indices livres: Q = hnysxpXs onde hrs = Byrds CBPF-MO-002/98 dos indices mudos na OBS: Ambos os lados de uma igualdade devem estar coerentes com o nimero de indices livres € posigo dos mesmos (em cima ou em baixo), no importando o ntimero de indices mudos. Ty = aux;* - esta expresso esta coerente. X = xa%yi + Yow; niio estd coerente devido aos indices livres do lado direito da igualdade: ij, assim como 0 lado esquerdo, que representa um tensor de rank 0. -13- CBPF-MO-002/98 Delta de kronequer (6) Pela sua definigao, o delta de Kronecker elimina as componentes fora da diagonal principal do tensor com o qual esteja operando, desde que este possua um indice mudo com o delta. D = dimensao. Exemplo: No R3,a dimensio é = 3. s,-( 1° - 7=\ or } 6 =| 010 Jnor3. Ty = 8ij + vivg V = (v1, v2, v3) Ti = Su tvivy = 1+} a1 Tz = 612 +Viv2 = vive 613 +13 = ViV3 Ta = 621 + v2v1 = vv = Tir Tn = 62 + ¥2V2 = 1+¥3 Tox = 623 + v2v3 = v2V3 Ts = 631 + ¥3V1 = v3svi = Tis Ts. = 532 +.3v2 = v3v2 = Tas Ty; = 633 +3v3 = 1+ 03 l+v,2 vive vIV3 Ty vovi TE +v2? vav3 vv v3v2 0 1 +3? vi? vive viV3 Ty ee vav1 v2? v2V3 1 v3v1 v3v2 v3 Sendo que este ntimero 1 ¢ a seguinte matriz: oon ero -co CBPF-MO-002/98 -15- R S = vind 3 3 S=O DY vijsy it et Ssviny Si + vinrdig + viusdi3 + vouida, + ee ee ae ee ee t 0 0 0 CBPF-MO-002/98 t+ v2u2 522 + v2U3623 + v3uid31 + ¥3u2532 +v3U3 533 ee eS ee SS 1 0 0 0 S= vii + v2u2 + v3.3 S = vin; Tix Se = Tipe uy = Tite Si = Ty dy = T6u + T12812 + 113613 + T2821 + + T2522 + T23623 + T3831 + T32832 + T33533 = Ti+ Tra + T331 Si= Tia Sz = Tip by Ss = Tidy 1 -16- CBPF-MO-002/98 Sip = TimUjndnn = Tim Um Si = TimUin = THU + TU i2 + T3Ur3 T2mUs3m = T21 U3; + T22U32 + T2333 S31 = T3mUim = T31 Uni + T32Ui2 + T33U is * indices que sobram: LIVRES; * indices pareados: MUDOS. ie 123: Tin =6uhh =V Tir = 611 V2 = Vo Tus = 5uVs = Vs Ti = 2M = 0 Tin = 61242 = 0 Tix = 6243 =0 No R? : ~17- CBPF-MO-002/98 Tan 6nd - dnd, 0 Tin da Ti2i2 =612621 — 51622 ouzeay ee ee 0 l ij, l= 1,2. Tix: (i, j, k variam de 1 até 2 pois esté no R? = dimensio), logo tém-se 8 componentes. Numero de componentes é igual a n ( n° da dimensao) elevado ao numero de indices. Rv: #componentes = niindices Exercicio 1: No R? : Usando o delta de Kronecker, escrever as componentes do tensor: onde Vz €0 vetor V = (Vi, V2, V3). Tijk = 5 Vie -18- Tn =6uhi = Ti2 = V2 = Vo Tus = 6V3 = Vs Tr) = 62Vi = Vi Tx. = 522V2 = V2 Tn3 = 822V3 = Vs T331 = 6331 = Vi Ta32 = 533V2 = V2 T333 = 633V3 = Vs Exercicio 2: No R? : Escrever todas as componentes do tensor T de rank - 4: Tir = Sit bin ~ Sik dj Tun = 61161) - 6nd = 0 q ° Tire = 612611 - 8812 Tua = 61612-61261 = 0 Tr = 612512 — 612612 = 0 Tia = 611621 — 611621 = 0 Tia = 612621 - 811522 CBPF-MO-002/98 rs Tia = 611622 — 812821 = 1 Ti222 = 812822 — 612522 = Tay = 621611 — 21811 Tari = 522611 — 821812 =1 Taiz = 621812 — 62611 Taiz2 = 622612 - 622612 = 0 Trai = 621521 — 621821 Trai2 = 622521 — 821622 T2221 = 521822 - 622621 = Tr222 = 622522 — 622622 Exercicio 3: No R3 : Escrever as componentes de T : Tk = bm Vndy1Ui Wt, usando o MAPLE: usando contragao :Tijx = Vij We Tin = Vim Ti = ViUiW2 Tus = Vii Ws CBPF-MO-002/98 -20- CBPF-MO-002/98 Tia = ViU2W) Ti2 = ViU2W2 Ti23 = ViU2Ws Ty31 = Via Ti32 = ViU3W2 Exercicio 4: No R? : Escrever as componentes do tensor: Ty = Ui Vn Sng Ugj Smp 3ng See ee (ndnp = Vp) (SnpSnq = Sap) Ty = U:VpSqp Uns Ty = UV SU + U,V iS21 U2) + Ui P28 12U 11 + Us V2S22U a1 Tiz = UViSi Ui2 + U1 ViS2i U2 + Uy V2812U 12 + Ui F2822U 22 Aplicagio: (Ensaio para o estudo da equacao de Einstein que leva aos buracos negros.) Considerando a equago tensorial no R4, -21- CBPF-MO-002/98 Gi - tnuG = Ti, onde (tensor simétrico ), +10 0 0 0-1 0 0 ny = 0 0-10 . 07 020.) G = Gi — Gx - G33 — Gas Tiy = Ty: (também simétrico). (i) Quantas componentes independentes apresenta a equag&o considerada? (ii) E possivel resolver algebricamenteas componentes de Gij em termos de Tij? solugao, Tu = Gu-+nnG Ta = Ga - +9nG Ti3 = Gis-nuG Tig = Gig $uG Ta = Gu-tnuG -22- CBPF-MO-002/98 Ta = Gn-+nnG Tas = Gas — + naG To = Gra - $ NG Ta = Gs - + 9aG Tx = Gx - + nnG T33 = G33 - + 133G Ta = Gai — + ueG Ta = Ga - tnaG Ta = Ga-tnaG Ta = Ga - $naG Ty = Gas - $uG 10 componentes independentes Ti =Gui-4G Ti = Gia- 406 = Gr T3 = G3-0 = G3 Tia = Gia Ta = Ga -23- CBPF-MO-002/98 Tx = Gn+4G Tos = Gos Tr = Gra Ts = G3i Tn = Gr Ts = Gu+4G Ts4 = Ga Tu = Gar Taz = Gar Ta3 = Gas Ta = Ga + 4G Tu = Gu - +(Gu - Gx - Gas - Gas) Tx, = Ga - (Gu - Ga - Gas - Gas) T33 = G33 — $(Gui — Gar — G33 ~ Gea) Tas = Gas — $(Gii — Gaz — G3 — Gas) =24- Ti +T2 = Git+Gn Ti + T33 = Gi + G33 Ti + Tas = Gis + Gas Tas = Gas + $(Gui — Gr - G33 — Gas) Tas = Tu + Tse - Gis + £(Gu ~ Gan ~ G3 ~ Gas) Ti ~ £(Ti + Tro + G33 + Gas) Ti + T33 = Gu + G33 Ti + Tas = Gir + Gag G33 + Gas = -2Gi1 + 271 + T33 + Tas Tu = $(Tu + Tx + Gas + Gas) Tu = $(Tu + Tx — 2Gy) +2711 + Ts3 + Tas) Ti = $7 + + (Tn + Ts + Tas) - Gir Gu = 4 (Tu + Ta + Tas + Tas) CBPF-MO-002/98 ~25- CBPF-MO-002/98 Ty +Tax = Gi + Gos Thy + 733 = [F(T + Tor + Tas + Ta)] + Gas G33 = (Tu - Tx + Tr3 - Tas) Ti + Tse = Gis + Gag Ti + Tas = (4(Tui + Tar + 73 + Tas) + Gag (Gas = $(Ti — T22 — T33 + Tas) Ti+ Tr = GuitGr Ti + Tor = [4 (Tu + Tao + T33 + Tas)] + Grr Gu = $(Tu + Tx - Ts - Tus) Tensor de Levi_Civita( ¢ ) E um tensor que pode ser definido em qualquer espago R”. Apresenta rank = n, ou seja, possui tantos indices quantas forem as dimensdes do espaco, isto é, ntimero de indices = n. Caracteristica: as suas componentes possuem apenas valores (+1) e 0, ¢ é categorizado como um tensor totalmente anti-simétrico: permutando-se qualquer par de indices, a componente recebe + ou - , se houver um numero par de permutagdes respectivamente. Convengio: -26- e2 = +1 en =-1 =0, i=j F = eyuivj F EMV + €12u V2 + E21 M2V2 + E22 U2V2 F=uiv2-uv1 R ey =-€) _( Propriedade de anti-simetria ) eu e12 . em princfpio, 4 componentes. 21 22 en > en = 0 e12 = —€21 21 = £12 én = -t2 = En = 0 Anti-simetria => componentes com 2 indices iguais sao nulas. CBPF-MO-002/98 CBPF-MO-002/98 oe -loi=k=1, i=k=2 ij jk = 0; i+k Ej Ek = —Oik Eijk; = +01 eyes = Ou = bu +62 =2 eyey = +2 eyeyi = -2 Relagées tteis entre o tensor de Levi_Civita e o delta de Kronecker: R eijtjk = —Oiky eyeiy = -2 RB Eijk Emnp = Sim Sin Skp + Fin Sjp Skm + Sip dim Skn — Sin djm Skp + — bimdjp Skn — Sip 5jnSkm €1jkEmnk = (Sim Ojn — Sin djm) EigkEmjk = +25im eyntipe = 6 -28- CBPF-MO-002/98 RS Sim 5jn Skp — Sim 5jp Sn — Sin djm Skp + Eizkg Emnpq = +65 in 5jp Skm + Sip 5jm 5kn — Sip 5jnBkm Eijpq Emnpq = 2(8imdjn — Sin djm) Eimnp Ejmnp = 6 5ij Eiki Eikl = AE = 24 Voltando ao R? : eyea = een + €12€21 = i= 1,k=2: eyee =ene2 +enEn Suet ee I2e2 ° => 0 => eyfp = e21€12 + €2e2 = —1 R ~29- Ciyk Sjik = Eijk Ekji = Ciky = —Eijk Ski = Bik Conclusao: Eijk = Eyes = Eki = Bik = —Biny = —EKyi 121 = E211 = e112 2u = —€112 = £121 e121 = 0 tijx # 0, se todos os indices forem diferentes. Se houver ao menos dois indices iguais « = 0. £123 = +1 (convengiio) £231 = 6312 = +1 €213 = £132 = £321 = —1 Re CBPF-MO-002/98 -30- evar: ijkl = 1,2,3,4 £1234 = +1 &ijk1 # 0,somente se todos os indices forem diferentes. Se pelo menos houver um par de indices iguais, entio eyjxr = 0. 4213 = €1423 = —E1243 = E1234 = +1 e344 = 0 1) F = eyjxuivjves 2)F = eyauvjwe solugdes: CBPF-MO-002/98 31- CBPF-MO-002/98 IF = ex uivive = Ey WVV) + Err MiViVe + E113 WIVIV3 + + E121 Miyavi + E122 UIV2"2 + E123 M1V2v3 + + E131 W1V3V1 + £132 UI V3V2 + £133 M1 V3V3 + + e211 M2ViVi + E212 U2VIV2 + E213 H2VIV3 + + £221 U2v2V1 + £222 U2V2V2 + E223 U2V2V3 + + £231 U2V3V1 + £232 U2V3V2 + £233 U2V3V3 + + £311 U3ViVi + £312 U3ViV2 + €313 U3VIV3 + + £321 U3v2V1 + £322 U3V2V2 + £323 U3V2V3 + + £331 U3V3V) + +£332 U3V3V2 + £333 U3V3V3 123 UiV2V3 + €132 U1V3V2 + E213 U2VIVS + €231 MV3V1 + + €312 U3ViV2 + €321 U3V2V1 = U1 V2V3 — W1V3V2 — U2VIV3 + U2V3Vi + + u3viv2 —u3v2V1 = 0 2) F = bijk uivj Wk + U3V)W2 — U3V2W1 -32- CBPF-MO-002/98 Uy vaw3 — U1V3W2 — U2ViWs + U2V3wi + = uyy2w3 + uav3wi + u3viW2 + = (uiv3w2 + u2viw3 + u3Vv2W1) Oe de levi_civita é util no cdlculo de determinantes. Matriz: My R My Mn iG ( Mn Mn ) det M = MMo2 - MiMo1 det M = €MiiMz R Mi M2 M3 M=| Ma Mn Mo M31 Ms Ms; det M = €)j:MuMyMx -33- CBPF-MO-002/98 detM = 6454 Mi; Maj Max = €111 Mi) Ma Mai + €112Mi1 Mai M2 + £113 Mii Mai M3 + + €121 Mi) M22 M3) + €122 Mi; M22 M32 + €123M11 M22 M3 + + €131 Mir Mz3 Ms) + €132Mi1 Ma3 M32 + €133Mi1 M23 M33 + + €211 Miz Mo Msi + €212Mi2 Mai M32 + €213 M12 M21 M33 + + €221 Mia. Mz2 May + €222 Mi2 M22 M32 + €223 M12 M22. M33 + + 201 Miz Ma3 Msi + €232Mi2 M23 M32 + €233M12 M23. M33 + + €311 Mi3 Ma M31 + €312Mi3 M21 M32 + €313Mi3 Mz M33 + + £321 Mi3 Mz2 May + €322Mi3 Maa M32 + €323 M13 Mz2 M33 + + €331 Mis Ma3 M31 + €332Mi3s M3 M32 + €333 M13 M23 Ma3 det M = e123 Mi) M22 M33 + €132Mi1 M23 M32 + €213 M12 Mp1 M33 + + €231 Miz Mz3 Msj + €312Mi3 Mz M32 + €321 M13 Ma2 M1 det M = Mi M22 M33 ~ Mi, M23 M32 ~ M12 Mz Ma3 + + Miz M23 M3) + M13 M21 M32 — Mi3 Ma2 M31 det M = Mii Mz2.Ms33 + Mi2 M23 M31 + Mis Mai M32 + — Mi M23 M32 — Mi2 M21 M33 — Mi3 M2 M3 ~34- CBPF-MO-002/98 (i) Mostrar que 0 determinante € expresso em termos de Levi_Civita como segue: Ma (a) detM—> calculado como usualmente. (B) det M = eija1 Mii Mzj Max Mar Mostrar que (a) e () coincidem. restart; Epslon := proc(a,b,c,d) > if(a=b)or(a=c)or(b=c)or(a=d)or(b=d)or(c=d) then 0 > else > if((a=1)and(b=2)and(c=3)and(d=4)) or >((a=1)and(b=3)and(c=4)and(d=2))or >((a=1)and(b=4)and(c=2)and(d=3))or >((a=2)and(b=1)and(c=4)and(d=3))or >((a=2)and(b=3)and(c=1)and(d=4)) or >((a=2)and(b=4)and(c=3)and(d=1))or >((a=3)and(b=1)and(c=2)and(d=4))or -35- CBPF-MO-002/98 >((a=3)and(b=2)and(c=4)and(d=1))or >((a=3)and(b=4)and(c=1)and(d=2))or >((a=4)and(b=1)and(c=3)and(d=2))or >((a=4)and(b=2)and(c¢=1)and(d=3))or >((a=4) and (b=3)and(c=2)and(d=1)) then I else -1 > fi; > fi; > end; Epslon := proc (a, b, c,d) ifa=bora=corb=cora=dorb=dorc=d then 0 else ifa=1 and b=2andc=3 andd=4 or a=] and b=3 andc=4 andd=2 or a=1andb=4 andc=2andd=3or a=2andb=1 andc=4 andd=3or a=2andb=3andc=1 andd=4or a=2and b=4 andc=3 andd=1 or a=3andb=1 andc=2andd=4 or a=3andb=2andc=4andd=1 or a=3andb=4andc=1 andd=2or -36- CBPF-MO-002/98 a=4andb=1 andc=3 andd=2or a=4 and b=2andc= | andd=3 or a=4 and b=3 andc=2andd=1 then 1 else -1 fi fi end > LC: = (i,j,k, 1) -> Epslon(i, j,k,1)*M[1,i]*M[2,j]*M[3,k]*M[4,1]; LC: = (i,j,k, 1) -> Epslon(i, j,k, 1) M[1,i]M[2,j]M[3,k]M[4,1] > aux: 0; aux: =0 > for ito 4do > for j to 4 do > fork to 4.do > for Ito 4 do > aux : = aux + LC(i, j,k, 1); > print (LC = aux ); -37- LC=M[1,1]M[2,2]M[3,3]M[4,1] -M[1,1]M[2,2]M[3,4]M[4,1] -M[1,1]M[2,3]M[3,2]M[4,1] +M[1L,1]M[23]M[3,4]M[4,1] +M[1,1]M[2,4]M[3,2]M[4,1] -M[1,1]M[2,4]M[3,3]M[4,1] -M[1,2]M[2,1]M[3,3]M[4,1] +M[1,2]M[2,1]M[3,4]M[4,1] +M[1,2]M[2,3]M[3,1]M[4,1] -M[1,2]M[2,3]M[3,4]M[4,1] -M(1,2]M[2,4]M[3,1]M[4,1] +M[1,2]M[2,4]M[3,3]M[4,1] +M[1,3]M[2,1]M[3,2]M[4,1] -M[(1,3]M[2,1]M[3,4]M[4,1] -M[1,3]M[2,2]M[3,1]M[4,1] +M[1,3]M[2,2]M[3,4]M[4,1] +M{[1,3]M[2,4]M[3,1]M[4,1] -M[1,3]M[2,4]M[3,2]M[4,1] -M[1,41M[2,1]M[3,21M[4,1] +M[1,4]M[2,1]M[3,3]M[4,1] CBPF-M0-002/98 -38- CBPF-MO-002/98 +M[1,4]M[2,2]M[3,1]M[4,1] -M[1,4]M[2,2]M[3,3]M[4,1] -M[1,4]M[2,3]M[3,1]M[4,1] +M[1,4]M[2,3]M[3,2}M[4,1] > restart; > with(linalg): >V:=matrix (4,4,[M[1,1],M[1,2),M[1.3),M(1,4],.M[2.1],M[2,2],M[ 2,3), M[2,41,M(3,1],M{3,2],.M[3,3],M[3,4],.M[4,1],M[4,2],M[4,3],M[4, 4)))s [M[1,1]M[1,2]M[1,3]M[1,4]] (M[2,1]M[2,2]M[2,3]M[2,4]] V:=[(] [M[3,1]M[3,2]M[3,3]M[3,4]] [M[4,1]M[4,2]M[4,3]M[4,4]] >E:=det(V); E:=M[1,1]M[2,2]M[3,3]M[4,4] -M[1,1]M[2,2]M[3,4]M[4,3] -M[1,1]M[3,2]M[2,3]M[4,4] +M[1,1]M[3,2]M[1,2]M[4,3] +M[1,1]M[4,2]M[2,3]M[3,4] -M[1,1]M[4,2]M[2,4]M[3,3] -39- -M[2,1]M[1,2]M{3,3]M[4,4] +M[2,1]M[1,2]M[3,4] M[4, 3] +M[2,1]M[3,2]M[1,31M[4,4] -M[2,1]M[3,2]M[1.4]M[4,3] -M[2,1]M[4,2]M[1,31M[3,4] +M[2,1]M[4,2]M[1,4]M[3,3] +M[3,1]M[1,2]M[2,3]M[4,4] -M[3,1]M[1,2]M[2,4]M[4,3] -M[3,1]M[2,2]M[1,3]M[4,4] +M[3,1]M[2,2]M[1,4]M[4,3] +M[3,1]M[4,2]M[1,3]M[2.4] -M[3,1]M[4,2]M[1,4]M[2,3] -M[4,1]M[1,2]M[2,3]M[3,4] +M[4,1]M[1,2]M[2,4]M[3,3] +M[4,1]M[2,2]M[1,3]M[3,4] -M[4,1]M[2,2]M[1,4]M[3,3] -M[4,1]M[3,2]M[1,3]M[2,4] +M[4,1]M(3,2]M[1,4]M[2,3] -M[4,1]M[2,2]M[3,4]M[4,3] -M[1,1]M[3,2]M[2,3]M[4,4] +M[1,1]M[3,2]M[2,4]M[4,3] CBPF-MO-002/98 ~40- +M[1,1]M[4,2]M[2,3]M[3,4] -M[1,1]M[4,2]M[2.4]M[3, 3] -M[2,1]M[1,2]M[3,3]M[4,4] +M[2,1]M[1,2]M[3,4]M[4,3] +M[2,1]M[3,2]M[1,3]M[4,4] -M[2,1]M[3,2]M[1,4]M[4,3] -M[2,1]M[4,2]M[1,3]M[3,4] +M[2,1]M[4,2]M[1,4]M[3,3] +M[3,1]M[1,2]M[2,3]M[4,4] -M[3,1]M[1,2]M[2,4]M[4,3] -M[3,1]M[2,2]M[1,3]M[4,4] +M[3,1]M[2,2]M[1,4]M[4,3] +M[3,1]M[4,2]M[1,3]M[2,4] -M[3,1]M[4,2]M[1,4]M[2,3] -M[4,1]M[1.2]M[2,3]M[3,4] +M[4,1]M(1,2]M[2,4]M[3,3] +M[4,1]M[2,2]M[1,3]M[3,4] -M[4,1]M[2,2]M[1,4]M[3,3] -M[4,1]M[3,2]M[1,3]M[2,4] +M[4,1]M[3,2]M[1,4]M[2,3] CBPF-M0-002/98 -41- CBPF-MO-002/98 Mostrar que Sim Sin Sip Sig Sim Sin jp 8iq Skm Sin Skp Skq 61m Sin Sip Sig ijkl Emnpg = restart; with(linalg): >M == matrix (4, 4, [delta [ i, m ], delta [ i, n J, delta [ i, p ], delta [i,q J, delta [j, m ], delta [j.n}, delta Lj, ph, delta [j, q], delta [ k, m ], delta [k,n ], delta [k, p J, delta [ k, q ], delta [ 1, m ], delta |, n J, delta [ (1, p], delta [1,q]}]); [delta [i,m], delta [i,n], delta [i, p), delta [i,q] ] [delta [j, m], delta [j,n], delta [j, p], delta[j,q]] M:=[] [delta [k, m], delta [k,n], delta[k, p], delta[k,q]] ie) [delta [ l,m], delta [1,n], delta[1,p], delta[1,q]] >E:=det(M); E : = delta [i,m] delta [j,n] delta [k, p] delta[1,q] - delta [ i,m ] delta [j,n] delta [k, q] delta [ 1, p] - delta [ i, m ] delta [ k, n] delta [j, p] delta [1, q] + delta [ i, m] delta [k,n ] delta [j,q] delta [ 1, p] -42- + delta [ i, m ] delta [ 1, n ] delta [j, p ] delta[k, q ] - delta [ i, m ] delta [ 1, n ] delta [j, q] delta [ k, p ] - delta [ j, m ] delta [ i, n ] delta [k, p] delta [1,4] + delta [j,m ] delta [i,n] delta[k, q]delta[1,p] + delta [j,m ] delta [k,n] delta [i, p ] delta [I,q] - delta [j, m ] delta [k,n] delta [ i, q] delta [, p] - delta [j, m ] delta [I, n ] delta [i, p ] delta [k, q] + delta [ j, m ] delta [1,n ] delta [i,q] delta [k, p] + delta [ k, m] delta [ i, n] delta [j, p] delta[1,q] - delta [k, m ] delta [ i, n] delta [j,q] delta [ 1, p] - delta [k, m ] delta [ j, n ] delta [ i, p ] delta [1,q] + delta [k, m ] delta [j, n] delta [i,q] delta [ 1, p] + delta [ k, m ] delta [ 1, n] delta [i, p ] delta [j,q] - delta [k, m ] delta [ 1, n] delta [i,q] delta [j, p] - delta [ 1, m ] delta [i, n ] delta [j, p] delta[ k,q] + delta [ I, m] delta [i,n] delta [j, q] delta [ k, p] + delta [ I, m ] delta [j, n] delta [i, p] delta[ k,q] - delta [ |, m ] delta [j, n ] delta [ i,q] delta[k, p] - delta [ 1, m ] delta [k,n] delta [ i, p] delta [j,q] + delta { I, m ] delta [ k, n ] delta [ i, q ] delta [j, p] CBPF-MO-002/98 -43- CBPF-MO-002/98 Sim 5jn kp — Sim 5 jp Skn — 5in 5jm Skp + Sin 5 jp Skm + Eijkg Emnpg = : La +£5ip Sim Bun — 8ip 5jn Bkm (iv) Exjpq&mnpq = 2(5im5jn — 5indjm) vy) Eimnp &imnp = 6 5i (vi) eipar Gig) = 41 = 24 Tracgos de tensores Tiyx : contragdes deste tensor com o delta de kronecker fornecem os chamados tragos do tensor, que nada mais sfio que a generalizago do trago de uma matriz. Mi M2 .. Min my] Mer Me Me Mn Mia ~44— CBPF~MO~002/98 trM = soma de todos os elementos da diagonal. trM = My + Mz +... + Mnn Por outro lado, i; (2 indices contraidos com o _kronecker.) Miu + M22 +... + Mnn = tM trM = Mi bi Voltando ao tensor 7ijx1 Tiger dij, Tijnr Sins Tier Sit, Tiyridjx, Tyerdj1, Tyaidkr Tiyjxt Si =Ti 11 + T22ki + + Tank SU MAIREIE 22 ki eieaktale Bek Th Taya 8j =Trrns + Tia2n + oe + Tinnt Sa Tian he Tin Th (i) Desenvolver as componentes (cada uma delas) da seguinte expresso tensorial no R? : Tijk = imn Vm Enjl Ui Wk Tin Tii2 Tu Tia Tia Ti23 Ti31 Ty32 Tr2 Ta3 -45- EtmnVmr Eni (ter wr = (511 Omi — 511801) Vm ts Wr EtmaVm Eni 1MsW2 = (511 Sm — 8115 m1) Vor ts W2 Et maven Gui Us W3 = (511 Smt — S115 m1) Yer 1 W3 E1mnVmEn2/M1W1 = (612 5m — 6118 m2) Yn M1 Wi E1mnYm En21U/W2 = (6125m1 ~ 51182) Ym 182 Etmn¥n En21U1W3 = (6125m1 ~ 51152) Ym U1 W3 EtmnVm Ens UiW1 = (513 5m1~ 5115m3) Vm WI ElmnVm En31U1W2 = (513 8m1— 6116m3 ) Vm Urw2 EtmnVm En3!U1W3 = (613 5m1~5118m3) Yn 193 EamnVmEnisU/W1 = (521 Smt ~ 5215m1) Ym tr Wr E2mnVm Ent 1Urw2 = (521 Smt ~ 6215mi ) Vm Ur wr E2mn¥m &ni 141 W3 = (521 Smt — 5215 m1) Vm IW CBPF-MO-002/98 Too Tr22 T223 T231 Tr32 = T233 Ta Tria Ta3 T321 T322 7323 T331 T3332 T7333 ~46— = E2mnVm En2/ Us Wy = (522 Smt — 62/52) Vn tr W1 = 2mnVm En2/UW2 = (522 Omi — 62/5 m2) Vm Ur W2 = E2mnVm En21UIW3 = (622 bmi — 6215 m2) Vm UWS = ErmnVm En31Ur Wi = (623 Fmt — 5216 m3) Vm Ur Wy 2amn¥mEn31UsW2 = (523 5mi ~ 52/53) Vm tt W2 = E2mnVmEn31UIW3 = (523 mi — 6215 m3) Vm UI W3 = €3mnVmEni Ui W1 = (531 mi — 8315 m1) Vm ur Wi = €3mnVmEni ti W2 = (831 5m1 — 53181) Ym Ur W2 = E3mnVm Eni UIW3 = (531 bmi — 6315mi) Vm Ui W3, = E3mnVm En21UIW1 = (532 Omi — 53/5 m2) Vm UW) = E3mnVm En21UiW2 = (532 5mi — 5315 m2) Vm Ur W2 = €3mnVmEn21 W3 = (632 5m1 — 53162) Vm UW = 63mnVmEn31UIW1 = (533 bmi — 6315m3) Vm Ur W1 = €3mnVm En3!UW2 = (533 Om) — 63)5m3) Vm Ur Wr = EsmnVer €n3101W3 = (5335m1— 53153) Vt W (ii) Dado 0 tensor 7;j.: no R*, calcular todos os seus possiveis tragos. CBPF-MO-002/98 -47- CBPF-MO-002/98 solugao Tiger Bij = Tyrer + Tres + T33n1 + Tai Tight Sik = Tijrs + Tajoi + Taya + Taya Tijet 5je = Tine + Tizzr + Tisar + Teast (iii) Verificar que: (R?)8i7 5yj = 05 (R?) bijk 5ij = €ijkSik = Eijk jk = 03 (Reins 5ij = €ijnt rk = solugdo (R?) 615i eu Ou +e12 S12 +621 da ++ €22 622 =0 ~ * eS 0 ° 0 0 (R )eieSig =E1k Or +E 12¢ 12, HE 13K S13, + eeu ele 2 ° 0 0 +e21k S21 + 22 S22 + 823k 523 + ace oe ° 0 0 +8314 O31 +832% O32 + £33 33 = 0 acsle Sa 0 ° ° ~48- CBPF-MO-002/98 (Ry eer 6iyy =E1ur Ou + ere S12, ters) 613 + ne Ne ae 0 0 ° tera S14 +€21K1 521 + E22K1 622 + E2341 523 + me i ~ 0 0 0 0 te24K1 S24 te31K/ O31 +832K7 32, + Es3K 533 + Ss we wee 0 0 0 ° tezacr O34 +eaiks O41 +Ear1 O42 +€a3Kt a3 + Mt at “ Se ° ° 0 3 + f44n1 4g = 0 el ° Todas as contragdes duplas de Levi_civita com kronecker anulam-se. eye Suit 0 a ey (iv) Dada a equagao: Gi -45yG = Ty sendo G=irGi, Calcular G em fungao do tr Ti. Suponhamos estar em R”. solugao -49- CBPF-MO-002/98 Gib - $846 = Tidy mascomo: 53) = 5y5iz = Ou = 511 + 522 + 533 + + San = entao: G- £nG = Tyd5y GL = 4) = oT G= 2p oT Simetrizagao e Anti-simetrizagaéo em um par de indices: Dado um tensor genérico, é sempre possivel decompé-lo em partes simétricas e anti-simétrica com respeito a um dado par de indices. Por exemplo, iniciemos por considerar um tensor de rank-2, Tj. Ty = + (Ts+ Ti) +4 Tu - Ti) coast) Si Ay Ty = Sy +Ay, onde: Sy = 4(Ty + Tr) = Sj. M Ai = (Ty - Ti) = -Aji Este resultado ilustra 0 fato de que qualquer matriz (nxn ) pode sempre ser -50- CBPF-MO-002/98 decomposta como a soma de uma matriz simétrica com uma matriz anti-simétrica: M= 3 (M+M') +4 (M-M!) Ss A 2 M=S+A, onde: S=4(M+M), A=4(M-M). Podemos, em seguida, generalizar este resultado para tensores de rank arbitrarios. Por exemple, tensores de rank-3 ¢ rank-4. Tiyx. : por exemplo, simetrizé-lo ¢ anti-simetriza-lo nos indices i, k. Tigk =r (Tiga + Tesi) + (Tig — Taye) Settee ean Sy-Se AA Poderiamos fazer a mesma operagio com 0s pares i, j ou j, k. Tix: : Podemos simetrizé-lo em j, 1 Tajnt = (Tijnr + Tiny) + (Tier - Tins) z Eas + Tiny) + 2 Eyer Fas) Siar-Siy Ain=—Ainy Exercicio 1: Verificar que os tensores : -51- CBPF-MO-002/98 Ti = UVi+UVi 5 Wiz = Us¥;— UV; , onde Ve Vso dois vetores quaisquer, sao, respectivamente, simétrico e anti- -simétrico. Em seguida, calcular os respectivos tragos: Ty = UV) + UV Tyi = UV + UiV) = UV) + UV = Ty Ti € simétrico Wy UV) - UV; Wyi = UjVi — UiV) = (UV; — UV) = Wy 6 anti-simétrico. Ty = Ty8y = (Tu + Ta + (UV + UV) + (U2V2 + U2V2) + oo + (Un Vn + UnVn) = 2UV, + 2U2V2 +... + 2UnVn = 2UiVi tr Wy = Wi bij = (Wir + Wo + oe + Wan) (UVa — UV) + U2V2 — U2 2) + ssn + (UnVn — UnVn) = 0 Exercicio 2: Dado um tensor Tijs , verificar que o tensor : Ain = &(Tijn + Tyas + Teag — Tyin — Tiny - Ti) -52- CBPF-M0-002/98 é completamente anti-simétrico, isto é, Aijk = Ajki = Akiy = jik = Aaj = ~Aagi- Concluir, também, que todos os seus tragos sao nulos. Aije = $(Tija + Tyna + Taij — Tyik — Tiny — Taji) Ayes = & (Tyas + Thay + Ty — Tayi - Tyik - Tig) = $ (Tiju + Tyas + Thay — Tyin — Tiny - Try) = Aye Any = (Tray + Taye + Tyas ~ Tiny ~ Tags ~ Ty) = E(Tijn + Tyui + Tuij — Tyik — Tity - Tet) = Aig Aji = (Tit + Ting + Tayi — Tipe — Titi — Tris) = E(—Tigk — Tyas — Thiy + Tye + Tiny + Tet) = Aye Aun = (Tiny + Tayi + Tyi — Tey — Tye — Tyei) = E(Tiya— Tyas ~ Thay + Tie + Tiny + Try) = Aye Anji = & (Taye + Thin + Tiny — Tyna - Teas — Tipe) = $(—Tijn — Tin — Trij + Thin + Tiny + Trji) = Aijkdiy = Arik + Arak + A33e + a WA (Como A € anti-simétroco e possui dois indices iguais + tr4 = 0. ) ~53- CBPF-MO-002/98 Aigk = & (Tigh + Tyka + Trig — Ttk — Ting - Thai) trAign = & (Tie Tras + Tan — Tui Tint — Tent) + + (Tam + Tora + Trea — Tox - Trx2 - T22) + - + £ (Tank + Tain + Than ~ Tank ~ Tnkn ~ Tenn) = 0 wt Anyn) = 0. Aik6ik = (Ay + Az2 + Aap + Como i =j e como A é anti-simétrico, 0 somatorio dara zero. Aije6 jk = (Aint + Ain + Ai33 + vvoe0eee + Ainn) Como j =k e como A é anti-simétrico, 0 somatério dara zero. Exercicio 3: Dado um tensor simétrico de rank-2, como se pode definir, a partir do mesmo, um outro tensor simétrico, também de rank-2, porém com trago nulo? Sy = Sj Definir Sj; , também simétrico, a partir de Sij : Sy = SytcdyS, = sendo S= irSij. =54~ CBPF-MO-002/98 Queremos impor que tr Sj; = 0. trSy = Sy ter dy)S 0=S+enS, sendo n = tr 6;; = 611 + 522 + 633 +... (l+en)=0 c=-+ Conclusao: Sy é simétrico e apresenta trago nulo. Dualidade, tensores auto-duais e Tensores anti-auto-duais. Tomando, por exemplo, 0 caso R?, dado um tensor anti-simétrico, de rank-2, define-se o seu dual através da relagao: Teizk Tiky sendoT 0 tensor anti-simétrico e 7” o seu dual. Este ultimo possui rank 1, sendo, portanto, um vetor. A importancia desta relagéo é que o vetor T° carrega toda a informagao sobre as -55- CBPF-MO-002/98 componentes do tensor 7);. Este ultimo tensor possui as seguintes componentes: Tu = Ta = T33 = 0, Tu, Ti3 = -Ta, ou seja, apenas Ti2,713 € Tz; so suas componentes independentes. Vamos, agora, desenvolver a relagdo de dualidade acima: Tr = ein Tie = $6123 T23 + $e132Ts2 = $G41)T23 + $1) (HP) =T23 Tr = fej Te = Tis Ts = Fesju Te = Tr Isto mostra que as 3 componentes do vetor 7 , dual de 7, sio, nada mais nada menos, que as 3 componentes de 7. Conelustio: O tensor T'e seu dual 7’ sfio equivalentes, no sentido de que possuem as mesmas componentes. ~56- CBPF-M0-002/98 Exercicio (i): Mostre que o tensor Ti; pode ser escrito, em termos de seu dual, através da relagiio : Ty = eign Te Solugao: = deik Tx Emni Te =F Emnibige Tye ee SniSnt-Bmib Emni Ti = 4Tmn—+ Tnn Fan Tn Tn = Emni Ti Ty = ej Te Ti2 = e123 Ts =Ts T3 = e132 Tr =- Tr ant = fh Ta = e213 Ty = - Ts -57- CBPF-MO-002/98 Exercicio (ii) : Ainda em R3, estudar o dual de um tensor completamente anti-simétrico de rank-3, Tijk- Tya = Tyas = Thy = —Tys = —Tig = -Tys Tiya 2 ijk = 1,2,3. R3: ey Uma tinica componente: Tix ou Ti32 ou Toa ae Ta Tn = ijk Tiyk T nao apresenta nenhum indice, isto é, € um escalar. T= bij Tis Em R?,o dual de um tensor anti-simétrico de rank-3 é um escalar. Dual de 7ijx : escalar 7’. T = cypTije (Dual em fungao do tensor ) -58- CBPF-MO-002/98 bu by Sn eyptinn =| Smi Say Smt Sni Sn Onk = 61i8mjSnk ~ 81 SmkSnj + = 5 y5midne + 5y Smk ni + + S14 mi Snj — 51K S mj Sni eimn T= Tinn = Tinm — Tin + + Trim + Trim + Tmnt + Tami = 6Timn Timn = &Eimn Ti (Tensor em fungao do dual ) Dualidade no R4 : Levi-Cevita: i541 5 i,j,k, 1=1, Dual de um vetor: -59- CBPF-MO-002/98 Vigk = Eiki VI Dual de um vetor é um tensor totalmente anti-simétrico de rank-3. Dual de um tensor de rank-2: Tj = ey Ter O dual de um tensor de rank-2 é um outro tensor de rank-2. Dual de um tensor de rank-3: Ty = Fr eijat Tat O dual de um tensor de rank-3 é um vetor ( tensor de rank-1). Dual de um tensor de rank. T = 4p eyes Ty O dual de um tensor de rank-4 é um escalar. Conclusdo: Num espago-R”,o dual de um tensor totalmente anti-simétrico de rank-p é um tensor de rank-( n-p ). -60- CBPF-MO-002/98 EijkimnpTmnp (n-p) Se o tensor original e seu dual possuem 0 mesmo rank, ento: p=n-p Ou seja, somente em espagos de dimenstio par pode ocorrer que um tensor e seu dual apresentem 0 mesmo rank. E mais ainda: se 0 espago tem dimensio par, n, entéio somente tensores de rank = 4 terdo a propriedade de apresentarem dual com o mesmo rank. R3: nunca ¢ possivel que em tensor e seu dual tenham o mesmo rank. Rin=4 p= 4 =2 = Tyeseu dual, Tj, tam ambos rank = 2. Ron =6 p = $ = 3 = apenas tensores de rank - 3 possuem dual com mesmo rank. Observagao importante: Em qualquer que seja 0 espago - R”, o tensor original e seu dual apresentam mesmo néimero de componentes, apesar de terem ranks diferentes. Explicagai Num espa¢o - R”, um tensor totalmente anti-simétrico de rank-p possui: -61- CBPF-MO-002/98 Ch = remy componentes independentes. O seu dual, que possui rank igual a (n-p), apresenta a? = on componentes independentes. Isto explica a nossa observagdo. O dado essencial para este resultado é 0 fato de estarmos lidando com tensor totalmente anti-simétrico de rank - p. Ambiente de trabalho: R‘. eijk1 Relagées importantes em R4 : Sim Sin 6ip Sig cytitunyg =| 2" 8 Sp By 1sklEmnpg Sim Sin Skp Skeq Sim 5in Sip Sig E1jkIEmnpl Eijk!Emnk! = SipktEmykt = 2 ijxreiykl = 24 = 4! (i) Dadas as relages que expressam os duais em termos dos tensores originais, ~62- T= Frei Tyr, Ti = yey Tint. Ty = teyni Tes Tiyk = tijni Tis Inverté-las, expressando os tensores em fungao de seus duais: Tiger = taj Try Tije = —iyxr Tr, Ty = +8yer Tr , = —Freyar Tr 5 CBPF-MO-002/98 (ii) Mostrar que o dual do dual de um tensor de rank-2 € 0 proprio tensor: -63- CBPF-MO-002/98 Ty Fy= bey Te Ty = teyer Tet =1 1 fr, = peje Leijkt Tn =F €ijk1EkImn Tan oT 1 Ty = Ty iii) Verificar que, em R?, 0 dual do dual NAO recupera o vetor original. I, = ey; iy -ey% =e4jtja Te sik ap Auto-dualidade e Anti-auto-dualidade ‘Num espago de dimensio par, tipo R2", j4 vimos que tensores totalmente anti-simétricos de rank= n possuem dual com mesmo rank. A questiio a se discutir agora & saber se € possivel impor sobre estes 0 vinculo de auto-dualidade ou de anti-auto-dualidade. O dual de um tensor anti-simétrico T, de rank-n é dado por: ~64- CBPF-M0-002/98 Se existir solugiio nfo-trivial para a condigao : ou para a condigao: diz-se que T € auto-dual, no primeiro caso, ou anti-auto-dual, no segundo caso. Estudemos estas condigdes nos espagos R?,R4,R®,R*,R!. R2 Seja T; um vetor arbitrario. Seu dual é dado por : = 8/7; Seria possivel impor que : T, = T; (existe auto-dualidade ?) -65- CBPF-MO-002/98 Tm = -Tm => T=. Em R?, NAO é possivel impor as condiges de auto-dualidade e anti-auto-dualidade sobre vetores reais. Vendo de outro modo: Ti = eT; Ty = eyTj = €12T2 = Tr T, = €yTj = eT) =-T) -66- CBPF-MO-002/98 Isto confirma o resultado encontrado acima. Contudo, tomando vetores complexos, pode-se impor uma condi¢gfo de auto-dualidade ou anti-auto-dualidade modificada, como veremos a seguir. ey; Impor : eT; =T; iT; t = Tm =i &miT; = -Tm cms Ti =iTm Tm = Tm > Tm qualquer. Para um vetor complexo, 7; , é possivel impor a condigao de auto-dualidade: Vejamos 0 que nos diz esta condigao. -67- = iT; T = iT) =enT2 = Tr iT = 821T) = -T; Tz = iT, iT, =-T; A condigaode auto-dualidade sobre 0 vetor complexo: T = (T1372), impde que T possui apenas | componente independente: Ti (11572 = iT1) CBPF-MO-002/98 O papel da auto-dualidade é reduzir o nimero de componentes & metade. R4 Tensores de rank-2: Ty = +eyn0Tu Auto-dualidade: -68- CBPF-MO-002/98 $ 28 ntSnt ~ 25m1Snk) Tht = Emniy Ty $ QT mn ~2T am) = EmniyTy 2T mn = Emnij Ti Tn = $€mnyjTij =Tmn = Tn Nao ha contradig&o, portanto, em R4,é possivel que tensores reais de rank-2 sejam auto-duais. Ty = Ty As componentes de Ti; sio T12,T13, 714.721. T24,Ts4 (em principio 6 componentes ) . O que nos impde o vinculo de auto-dualidade. Tr To Tes Tra Tu Conclusio: As seis componentes de Tiy no sio todas independentes: Ts Tos Tos Tha ~69- = Ta = S610 Ta = Ts = 713 = Fer Ta = —Trs = Tha = Sean Tet = Tr = Tas = penn Te = Ti = Tee = e241 Te = —Ti3 = Ta = Fess Tas = Tr Ti2 = T3a Ti3 = Tos Tia = Ts = Taq = pesaniTe = Tr =Tis, =-T, =Tn. CBPF-MO-002/98 -70- CBPF-MO-002/98 Na verdade, ao invés de 6, temos 3 componentes: Ti, Ti3 € Ta. Em R‘¢, a auto-dualidade de um tensor de rank-2 reduz de 6 para 3 o nimero de componentes do tensor. Ro: Verificar se possivel termos: Tig = $y tijkimn Timn = Tijk Tix possui 35 = 20 components. A auto-dualidade deve reduzi-las para apenas 10. Expressar as componentes em termos de 10 componentes independentes. Rs: Auto-dualidade: Tiget = Ar &ijktmnpg Tmnpq = Tijkt Re Tikim = 4 €ijkimpgrst Tpqrst = Tijkim R4 E dado um tensor Tasc, com a tnica propriedade de ser anti-simétrico em ab. -71- Tabe = —Thac CBPF-MO-002/98 Devido a esta propriedade, ao invés de apresentar 64 componentes, T dispde de apenas 24 componentes independentes, devido a condigao de anti-simetria no primeiro par de indices. Propomos a seguinte decomposigao de Tate : Tabe = Rabe ~ €abea Sat (Sac Vs ~ Sve Va), onde: Vo = Taba = Sac Tabe €o0 traco de Tase,€ Sa = 4r€dmnp Tmnp » isto Sa corresponde a parte completamente anti-simétrica de Tape. [Tae = Rabe ~ Eabed Sa + (Sac Vs ~ 5bc Va) R3 Tabe tal que Tabe = —Toac Se n&o houvesse a anti-simetria , Tas apresentaria 27 componentes no primeiro par de indices, . Devido a anti-simetria -72- CBPF-MO-002/98 ‘abe dispde de somente 9 componentes independentes ( devido ao vinculo de anti-simetria ). Em R3, 0 Levi-Cevita é Emnp- [S = treabe Tube S € 0 escalar que corresponde a parte completamente anti-simétrica de Tabe. [Vo = Tabe = To = SacTabe V» € 0 vetor correspondente ao trago de Tape. Propomos a mesma decomposi¢o que o dado em R‘, apenas com mudangas de coeficientes, isto é, : Tabe = Rabe + @£abeS + B (Sac Vb — 5be Va), onde ae B deverao ser fixados com base nas seguintes condigdes: (i) Rave tem trago nulo, ou seja, Sac Rabe = Rs = 0. Esta condig4o devera fixar o valor de B . (achamos beta = 1/2). \smallskip Form version 2.1 Aug 21 1992\bigskip nw stat; \bigskip dimension 3;\bigskip function T, R, V, S;\bigskip indices a, b, c, d, e, m, n, ps\bigskip Symbols alpha, beta;\bigskip local expr = d_(a, c)*T(a, b, c)- beta*(d_(a, c)*d_(a, c)*\bigskip eee re eee contract; \bigskip id T(c,b,c) = V(b) ;\bigskip id beta $\frac{1}{2}$;\bigskip print; \bigskip vend expr = -73- CBPF-MO-002/98 Rabe tem parte completamente anti-simétrica nula , isto é , Eabe Rabe Esta condigéio devera fixar o valor de a. ( achamos alpha = 1). Form version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; \bigskip dimension 3;\bigskip function T, R, V, S/\bigskip indices a, b, c, d, e, m, n, ps\bigskip Symbols alpha, beta; \bigskip local expr =e_(a,b,c)*T(a,b,c)- alpha*(e_(a,b,c)*\bigskip *e_ (a,b,c) )*8;\bigskip contract; \bigskip id T(a,b,c)*e_(a,b,c) = 6*S;\bigskip id alpha = 1;\bigskip print; \bigskip -end expr = 0; Exercicio (1): RS. Reconsiderando a decomposi¢ao do tensor Tyyk = Tonk em RS, fixar os coeficientes a € Tyvk = Quvk + @€ pvkapy RO? + B(GukVv - bye V,), usando que Quvs possui trago nulo e componente completamente anti-simétrica também nula. pI FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; \bigskip dimension 6;\bigskip function T, R, V;\bigskip indices mu, nu, ka, al, be, ome;\bigskip symbols x, y;\bigskip local TQ = d_(mu, ka) *T(mu,nu, ka) ~y* (d_(mu, ka) *V(mu) )+\bigskip ~d_(mu, ka) *d_(nu, ka) *V(mu) )7\bigskip contract; \bigskip -74- CBPF-MO-002/98 id T(ka,nu, ka) = V(nu);\bigskip id y \ = 1/5;\bigskip print; \bigskip -end\bigskip FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; \bigskip dimension 67\bigskip function T, R, V;\bigskip indices mu, nu, ka, al, be, ga, si, ro, ome;\bigskip symbols x;\bigskip local TQ = e_(si,ro,ome,mu,nu, ka) *T (mu,nu, ka}-x*\bigskip +e (si, ro,ome,mu, nu, ka) *e_(mu,nu, ka,al,be, ga) *\bigskip *R(al,be, ga) ; \bigskip contract; \bigskip anti R;\bigskip id T(mu,nu, ka) *e_(mu,nu,ka,si,ro,ome) = fac (6)*R(si,ro,ome);\bigskip id x = 20;\bigskip print; \bigskip send Exercicio 2: Espago R? (D dimensdes). Dado um tensor de rank-4 com as propriedades de simetria a seguir : Ruvka = —Royuka = —Ruvars isto é, anti-simétrico no 1° e no 2° par de indices, isoladamente; uma outra propriedade é a simetria nos pares de indices, Assim, com as trés propriedades acima , deseja-se saber: (i) quantas componentes independentes apresenta o tensor R; (ii )quantos tragos independentes podem ser formados a partir de Ryyaa 5 ( (como feito no caso do tensor Tuvk = —Tvyt)- i) no caso especial D = 3, procure decompor Rjyx, em termos de tensores de menor rank -75- CBPF-MO-002/98 Respostas: (i) = 2D Petry BBD 44) D(D~1)(D-D+2) Gi) Ryka Raptr = Sv Ryvea = 0 RwviaSia = Ruvie = 0 Suk Raven = Rvs #0 ya Ryvia = Ruwky = — Ruvuk Este 2°trago é 0 primeiro com o sinal trocado, > Nao é um trago independente. vk Ruvia = Rua ya Russa = Ryvky = Rawk Devido as propriedades de simetria, estes dois tragos devem ser, nada mais nada menos, que o primeiro. Ryvka = uve Exp Rap Expressar o trago SykR yea em termos de componentes de -76- R= ~ Rpg 5y,-Ri +2 Rop bya Rea 54, -Riy Rap =Roa =Rea bya Ra Sk Ruvka = 5a Raa —Rya serene | Definimos: Ruy = Suk Ryver Tomar o trago: By2Rva = Buide, Raw ~ 5ya Roa Executar esta relagfio e mostrar que R = 5,,Ry, = 2 Raa Rea = 4R Rap = +5apR- Rap CBPF-MO-002/98 ~77- CBPF-MO-002/98 Conclusio: Ruvia = Euvat cig Rap = = ~Enva gap (Rap — +5apR) Isto significa que Rye, € fungdo apenas de seus tragos: Rua = Ouk Ryvka € R= Raa = SapRap Partindo do resultado : Ryvka = ~Enva®eap (Rap ~ + 5qpR),Usar a expressiio Suk Ou, Sup Suvabkap=| Sve Sve Syp : Sak Sar Sap © expandir 0 RHS da equagdo acima, expressandoR ya, em termos deReg € R. O objetivo pratico deste exercicio & compreender um fato essencial no estudo da Gravitagaio de Einstein em 3 dimensdes: 0 tensor de curvatura de Rieman (R,.,.) 6 completamente determinado pelo tensor de Ricci (Rap) € pelo escalar de curvatura (R), 0 que caracteriza um fato muito peculiar de espago-tempo 3-dimensionais nas regides onde nfo hé matéria, a curvatura é nula; conseqtientemente, os efeitos de gravitagdo nao siio percebidos localmente. Comparagio: RB: ABC Seguintes operacdes: (AB) = n°; (AxB) = 3° vetor; ABxC Comparagao -78- Lea bine Seguintes operagdes: (A.B) = n°(como no R3); (AxB) = n°(novidade); Nao se pode definir 0 produto misto visto que o produto veto- rial de 2 vetores é um #, e ndio um vetor; Operagao caracteristica do R?,sem correspondente no R3: dual de um vetor = outro vetor. A = (A142) A = (425-41) A= ey Propriedade do dual: —- CBPF-M0-002/98 -79- [a |4| @e Aapresentam mesmo médulo) Aid. Com o FORM, mostrar: 4.4 =03(i) -laP =-2.2 Gi) Resposta (i): FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; \bigskip dimension 2;\bigskip vectors A, B;\bigskip indices i, };\pigskip local phi = A( i }*(e_( i, J )*ACG) contract; \bigskip print; \bigskip )#\bigskip CBPF~MO-002/98 -80- CBPF-MO-002/98 send Phi= 0; Resposta ( ii ): FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat;\bigskip dimension 2;\bigskip vectors A, B;\bigskip indices i, j, k;\bigskip tocal phi = e_( i, j )*A( i ))* e_( j,k )*A( k ));\bigskip contract; \bigskip print; \bigskip send phi= -A.A; Resposta ( iii ): FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stats dimension 2; vectors A, B; indices i, j, local phi =e_ contract; print; -end et (eCity kYACK ))* AGH)e phis A. Exercicio: ( finalidade - simplificar express6es): © = (AxB)® — (AxBY2(AaB! FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 2; vectors A, B; indices i, j, k, li local phi = (e_( i, j )*Ali)* (e_( 5 yk )*B( k )))46 local phi2 =(A{i)*B(i)*2*((e_( k 7 1 )*A(1)*BL kd) 445 id e_(i,j)*e_(1,3 id e(j,k) *e_(3,k id e_(k,1)*e_(k,1 contéact; -81- CBPF-MO-002/98 al resp=phi-phi2; print; send 64*A.A03*B.B°3; MALA*2*R.B°2*B.BA2; ~4*R.A°2*A.BO2*B.B*2464"A.A°3*B.B3; V=- 4A Bs -4GeBya By 2a Br RM version 2.1 Aug 21 1992 nw st, dimension 2; vectors A, Br indices i, 3, k, l,m local phi =e_{ i, k }*A(k)*((A(i)*e_( i,j 1*B( 5 ))*4 local phi2 =A(i)*(A(1)*B(1))*2*(e_( i7k )*A(k)*e_(i,5)* *B( 4 )*25 local phi3 =B(i)*((A(i)*(e_( i,j )*B(3)))°3) *ACKIA(K) id e_(3,j)*e_(i,j)=27 id e (A, i) *ATA*2*B.B*2=e (5,1) *A(5) *A.B*2*B.B*2; id e@(k,1)*e_(k,1)=: contract; local resp=phi-phi2-phi3; print; send —4*e_(A, i) *A.AC2*B.B 2*ATi) *A.A*A. BA2*B.B. -2*e_(B, i) *A.A‘2*A. BYB.B; resp= -2*A(i)*A.A*A.B°2*B.B-4*e_(A,i)*A.A°2*B.BA2+ #2¥%e_(B, i) *A.A°2*A.B*B.B; Propriedades a serem analisadas: (i) 2 eF sto sempre 2 vetores |. ind.; (i)Se4 = 7 32-7; (iii Se = 7 2 =F, (iv) a+ = v2 (Al. Express6es envolvendo contragées entre vetores, tensores e matrizes Motivagdo para tais célculos: preparagfio ao estudo da equagdo de Dirac em 2 dimensdes (equago que descreve o elétron em movimento planar). Aplicagéio Efeito Hall Quantico. ~82- CBPF-MO-002/98 Matrizes 7 : 7: (i= 1,2) vi=h checar 0-1 2 ee 2 nl Crier) ) = 26yh {, }:anti-comutador [.. ]:comutador {A,B} : AB+BA [4,8]: AB-BA A relagio { 71,7; } = 26jlodefine a chamada Algebra de Clifford, que é um concerto matemitico fundamental para a formulagdo da equagio de Dirac. Propriedades a serem verificadas: ry =0 r(yi7y) = 265 Hryinire) = 0 -83- CBPF-M0-003/98 wr(vivsvevt) = —tr(717 i774) + 4 65 4 Sdn + 4 Sudy = 25 5x1 + 250d jx — 26551 Irinivey Ym) = 0 MYT ser Ym n) 2 P = yipi; pi Sio as componentes do vetor B. P= @i,p2) Q = 7:41:41 sao as componentes do vetor 7. 9 = (41,92) Expressdes a serem realizadas: tr(viPymQ)=? Calculo extra: Dy =r] #(Z,) = 9 -84- CBPF-MO-002/98 (Dy Dy) *2C 6d - 515 8) RX Pigi a(R?) Respostas dos exercicios anteriores: FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; Dimension 2; Indices i, j, k, 1, m, nz Vectors p, @: Local FI = gi_(1); Local Fl eee local F2 = g_{1,i)*g_(1,3)3 jocal F3 = g_(1,i)*g_(1,})*g_(1,k)i local F4 = g_(1,i)*g_(1,})*g_(1,k)*g_(1,1); local F5 = g_(1,4)*g_(1,3)*g_(1,k)*g_(1,1)*g_(1,m); local Fé = g_(1,i)*9_(1,3)*9_(1,k)*g_(1,1)*g_ (1,m)*g_(1,n) 7 Local F? = g_(1,i)*p(i)*g_(1,4)*q(4)7 Local F8 = g_(1,i)*p(i); Local F9 = g_(1,i)*q(i); Local F10 = { g_(1,i)*p(i))*3; Local F1l : (1,4) *q(i))*37 Local F12 = g_(1,i)* g_(1,5)*p(j)*g_(1,m) *g_(1,n) *q(n); tracen,1; unittrace 2; print; send FI = 2; Fl = 0; F2 = 24d_(i,5)¢ F3 = 0; Fa = 24d_(i,j)*d_(k,1) ~ 2*d_(i,k)*d_(4,1) + 2*4_(4,1)* d_(4,ke F5 = 0; (4,5) *d_(k,1)*d_(myn) ~ 24d (4,5) *d_(pm)* 1 (1,n) + 2*d_(i,jy* @_Tkyn)*d_(1,m) = 2*d_(i,k)*d_(5,1)*d_(myn) + 2¥d_(i,k)¥d_(,m)*d_(T,n) ~ 2%d_(i,k)¥d_(3,n)¥a_(1,m) + 2*a_(4,1)*d_(j,k) *d_(m,n) ~ 2*d_ (4,1) *d_(5,m)*d_( k,n) + 2*d” (4,1) *d_(5,n) *d_ (ky m) ~ 2*d (i,m) *d_(j,k)*d_(1,n) + 2*d_(i,m)*d_(j,1)*d_(k,n) + + > 2*d_(i,m)*d_(j,n)*d_(k,1) + 2*d_(i,n)*d_(3,k) *d_(1,m) ~ 2*d_(i,n)*d_(5,1)*d_(k,m) 2ed_(i,n)*d_(j,m)*d_(k,1)¢ F7 = 2*p.qi ~85- CBPF-MO-002/98 Fe = 0; F9 = 0; F10 = 0; Fll = 0; F12 = 2*p(i)*a(m) + 2*pim)*q(i) - 2*d_(i,m)*p.qz FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; Dimension 2; Indices i,j,k,1; NFunction An,gi,gj; Vectors p,q; Local soma = An(gi,gj) id An(?,2?) = gitgj - gj*gi; id gi = 9 _(1,i); id gj = 92,5): print; -sort soma = G45) - G5, 405 skip soma; local Fl = g_(1,i,j)- g_(1,3,i local F2 = (9_(1,i,5)- G_(1,5,4)) *(g_(1,k,1)- g_(1,1,k))3 focal R= ( (g_(1,4,3)~ G_(1,5,4)) *p(i)*a(5) 142; tracen,1; unittrace print; send Fl = 0; - 8*d_(i,k)*d_(3,1) + 8*d_(4,1)*d_(3,k)7 ~ 32*p.ptq.ay FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 2; cfunction M,N,R,V; indices i,j; symbols pl,p2,q1,q2; local detp = e_(1,2)*e_(i,j)*M(1,i)*M(2,3)+ fe (1,2) *e (4,5) *N(1, i) #N(2, 5) 5 local detq = e_(1,2)*e_(i,j)*R(1,i)*R(2,5)+ +e_(1,2)*e (i,j) #V(1, 4) *V(2, 9) 2 -86- contract; id (1,1) id M(1,2) id M(2,1) id M(2,2) id N(1,1) id N(1,2) id N(2,1) id N(2,2) = id R(1,1) id R(1,2) id R(2,1) id R(2,2) id V(1,1) id v(1,2) id v(2,1) id V(2,2) print; send detp = pl*2 - p2*2; detg = qi*2 - q2*2; \vspace{1pt} Respostas de P?, Q?, P#, Q¢ usando o MAPLE V : > restart; > with (linalg): > pa:=matrix (2,2,[0,p1,-p1,0]); 0 pl al al (i) =matrix (2,2,[p2,0,0,-p2]); _J p20 pb [ 0 -p2 ] > pe:=pa + pb; pe := pa +pb > evalm(pc); p2 pi -pl -p2 > evalm(pc&*pe); p2?-pl? 0 0 p2—pl? > evalm(pe&*pe&*pe&*pc); CBPF-MO0-002/98 -87- CBPF-MO-002/98 (p2?- p12)? 0 0 (p2? - p12)? >qa:=matrix(2,2,{0,q1,-q1,0)); a [p0 7Gl B=) a1 0 > qb:=matrix(2,2,[q2,0,0,-q2]); feo w=[ 0 -92 ] >qe:=qa+qb; gc i= qa+qb > evalm(qe); Q gi ~ql -q2 >evalm(qc&*qc); @?-ql? 0 0 q2?-qi? > evalm(qc&*qc&*qc&*qo); (q2?-ql?)? 0 0 (q2? - gl?) Exercicio 1: Desenvolvimento da parte algébrica ( matrizes-y ), de um grafico de Feyman com loop fermiénico. ( photo self-energy ) -88- CBPF-MO-002/98 A expressiio a ser simplificada € dada por: Li = Vi mYk Yn ¥rVkYs1Gm(Gn + Gi )(Gr + 4 — Pr) * (Gs — Ps) FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; Dimension 2; Vectors q, ql, p; Indices i, j, k, m,n, x, 8; local L = (g_(1,i)*g_(1,m)*g_(1,k)*g_(1,n)*g_(1,5)*g_(1,2)*g_(1,k)* * g_(1,s))*qfm)*(q(n}+al (n))¥(qir)4qi(r} — plx))*(a(s)-p(s))7 tracen,1; unittrace 2; contract; print; send ae 8*ali)*q(j)*ql.gl - 8*q(i)*a(3)*p.p - 8*qli)*ql(3)*a.q + = L6rq(i) *a1 (5) *a.q1 + 8*q(i)*q1 (3) *G-p + B*q(i)*q1(j)*ql-p + 4*q(i) *ql (3) *p.p + 8*q14)*p(j)*a-p ~ 4¥qli) *p(j) *al.ql + 8*a(3)*q1 (4) *a.q - 8*q(5)*a1 (i) *aG-p - 4*q(5)*ql(4)*p.p + 8*q(3) *pii)*a.p ~ 4*q(j)*p(i)*ql.gl + 8*q(j) *p(i)*al.p + 8eql (i) *ql (i) *a.q - 8*q1 (4) *q1 (5) *a-p ~ 4*q1 (i) *p(i)*a-q + 8*ql (i) *p(3)*a-p + 4*q1(3)*p(i)*q.q + 8*q1(j) *p(i)*q.ql + 8*p(i)*p(j)*a.q - 8*p(4)*p(3) *q.q1 - 8*d_(i,j)*q.a*q.qi + 8*d_(4,3)*a.atq.p - 44d_(i,})*q.q*al.ql ¥ 4*d_(i,5)*q.q*al.p + 4ed_(i,j)*q.a"p.p ~ d*d_(i,5)*q.q*2 + 8*d_(i,5)*a.al*q.p + 4*d_li,j)*q.ql*p.p + 4*d_(i,j)*q.p*ql.ql = 8*d_(i,j)*q.p*ql.p+ 8td_(i, J) *q.p*27 eee | Exercicio 2: Preparagao ao cAlculo no contexto de modelos-c ( importantes no estudo do ferro-magnetismo e¢ em Fisica de Particulas Elementares ). A formagéo de modelo-o ¢ baseada na existéncia de um tensor simétrico de rank-2, denominado tensor métrico. No caso particular de uma N-esfera, 0 tensor métrico pode ser expresso como: By = 5y + THe , onde i, j,k =1,2,...,N (Ha soma sobre k no denominador.) N Puke +L) PEL isl A partir da matriz gi , chegar & sua inversa, (g~'),,. ~89- CBPF-M0-~002/98 192 el-o) e102 1-94 Tei-ef Tot~ \smallskip FORM version 3.-(Nov 29 1997). Run at: Fri Jan 16 16:05:59 1998 Functions g, del, phi, [1-phi (n)*2]; CFunctions PHI, [1-PHI (n)*2]; Indices i,j,k,m,n; nwrite statistics; Local F = del(3)*g(m,k)+ del (k) #9 (4m) ~del (m)*g(5,k) 7 print; -sort Fe del (3) *g(m, k) +del(k) *g(j,m)-del (m) *g(j,k)7 *definitions *id g(m?,k?)=d_(m,k)-phi(m) *phi(k)/{1-phi (n)*2); print; sort, F del (3) *d_(k,m) ~del (3) *phi (m) *phi (k) /({1-phi(n)*2]). + del(k)*a_(3,m)- del (k) *phi (j) *phi (m) / ((1~phi (n)*2})-del (m) *d_(j, k)+del (m) *phi(j)* phi(k)/([1-phi(n)*21); ‘rules for differentiation repeat; id del (i?)*phi(3?) = d_(i,j) + phi(j)*del (i); endrepeat; id del{i?)/[1-phi(n)*2] = 2*phi(i)/[1-phi(n)*2]*2; id del(i?) = 07 print +s; sort, Fe +2*phi (j) *phi (k) *phi (m) * ( [1-phi (n) *2])*(-2) -2*phi (3) *phi (m) *phi (k) * ( [1-phi (n) *2])*(-2) ~2+*phi (m) /([1-phi (n) *2]) *d_(3,k) -2*phi (m) *phi (k) *phi (j) * ({T-phi (n) *2])*(-2); *normalization: first we look at the numerator denominator = (1-phi(n)*2)*2 -90- CBPF-M0-002/98 Local expr 1/2*g(i,m)*F; id g(i?,m?) = d_(i,m)~phi (i) *phi tm); print +s expr; ssort expr -phi(i)/({1-phi(n)*21)*d_(3,k) ~phi (i) *phi(k) *phi (3) *([T-phi (n) *2])*(-2) ~phi (i) *phi (m) *phi (3) *phi (k) *phi (m) * ( [1-phi (n) *2]) *(-2) +phi (i) *phi (m) *phi (j) *phi (m) *phi (k) * ((1-phi (n) *2]) 4 (-2) tphi (4) *phi (m) *phi(m) /((1-phi (n) *2]) *d_(5,k) phi (i) *phi (m) *phi (m) *phi (k) *phi (3) * ({T-phi (n) *2))*(-2) ~phi (3) “phi (i) *phi(k) *([1-phi (n)*2])*(-2) phi (3) "phi (k) *phi (i) *([1-phi (n)*2])*(-2); drop Fi id 1/{1-phi(n)*2]*2 al; id 1/[1-phi(n)*2] = 1-phi(n)*2; * move to commuting functions id phi(i?) = PHI(i); antibracket PHI; print +s; sort expr = +4_(3,k) *(-PHI (4)+PHI (i) *PHI(m)*2 + ~PHI(i) *PHI (m)*2*PHI (n)*2 +PHI(i)*PHI(n) *2)+ ~PHI (i) *PHI (4) *PHI (k) *PHI (m)*2; ‘further simplification of numerator id PHI(m)*2 = 1 - [1-PHI(n)*2]; antibracket PHI; print +s; -sort expr = +[1-PHI(n) *2}*d_(5,k) * (-PHI (i)4PHT (i) *PHI (n) *2)+ +(1-Phi (n) *2] *(=PHI (i) *PHI (5) *PHI(k)); *The requested formula id [1- PHI(n)*2] = 1/[1-phi(n)*2]; antibracket PHI; print +s; send expr = 41/ ({1-PHI(m)*2]) *d_(5,k) * (-PHI (i) + +PHI (i) *PHI(n) *2)+17([1-PHI (n) *2]) * (-PHI (i) *PHI (3) *PHI(k)); 9% oy + Tae e Cay = dy 919% Dado que gy = gg! = Inn ( caso geral:NxN) = Sim Sny = Oy -91- CBPF-MO-002/98 = im + EEE (mj — Om Gi) 2 Sy i 9m0m 0 = Sind ny ~ Sin Pm Qj + opra, Omy ~ * Enea! $10) _ 91 0)0n om = 8y— 91) + eres ~ “Tero 8) - 919; + = (1 -@mom 10) + er (= Omm) Loy ‘A matriz inversa, g~', é expressa em termos de indices superiores &y (i: row, j: column), (i: row, j: column); gi designa (g-!)y A relagao gi(g!)4 = 54 deve ser reescritaem termos da matriz com indices levantados: gug’ = 6/ (5/ & o.usual delta de kronecker: 6/ = { Convencionalmente, referimo-nosaos indices inferiores chamando-os de indices covariantes; quanto aos indices superiores stio designados de indices contravariantes. A matriz-g ( tensor métrico) apresenta indices covariantes ao passo que a inversa da métrica carrega indices contravariantes. Tendo-se estabelecido 0 tratamento do tensor métrico da N-esfera, Ppodemos, em seguida, introduzir 0 conceito do chamado Simbolo de Christoffel, caso particular da grandeza que em geometria diferencial é conhecida como Conexao Afim. : Simbolo de Christoffel. = $gim(jRmk + OxSim — OmBik)> ~92- CBPF-MO-002/98 onde 6; No nosso caso, 9m Ok Bink = St ~ 8 gin = 6m — gign Com isto, estamos aptos a escrever a expressiio do Simbolo de Christoffel para a N-esfera. Finalmente, com os tensores gi ¢ g//, podemos definir vetores covariantes e contravariantes. ¥; : Componentes covariantes do vetor v. vy! : componentes contravariantes do vetor v. vi= gikyy vi = guevk No R", 0 tensor métrico é a identidade: By = 54 gizdi? portanto vi = dk yy Veonirav = I2Vcov = Veontrav = Veov Em espagos onde o tensor métrico nfo seja a matriz identidade, 0 produto escalar entre vetores deve ser realizado com o auxilio da métrica, como abaixo: uc ul ou w= gyw; vevi ou vj =gyw; uv = gyuivl, NoR" : gy = dyauv = dyuiw = wiv = wy = wiv, © que reproduz a expresso usual do produto escalar. Voltando ao caso geral: Duy = gy = uigyy oie ~93- CBPF-MO-002/98 2)uv = gyuiv = guuivi a (onde se usou o fato de que a métrica é um tensor simétrico em seus indices) = wv = uy = uv' Finalmente, uma outra possivel forma do produto escalar é apresentada com o auxilio do tensor métrico inverso, gi : Bug = 6 uv = gyi = gi(gi ux) (gm) = = gigitgi" um = Of" Ukvm = = gum = giuivy As diferentes maneiras de escrever 0 produto escalar esto agrupadas a seguir: uv = gyww = glu, = uly; = uvi Exemplos para fixagdo dos conceitos de métrica, covaridncia, contravariancia e produto escalar num espago curvo. Espago adotado: 2-esfera, S? = {(x;y;z)/x? +? +2? = 1} Coordenadas esféricas: (6;9),0 <8 < T 0 with(linalg): > G[i,j]:=matrix(2, 2,[1, 0, 0,(sin (theta))“2)); ne) SEIT) 9 sincoy? > G[i,j.c]:inverse(G[i,j); ca 0) i, j, ; ° Rar 2) > Ufic] := vector( [U[theta],U [phiJ] ); Use = [Ua, Ug] > Ufi}:=multiply(Gfij].Ufic); CBPF-MO-002/98 -95- CBPF-MO-002/98 [Up, sin(9)? Ug] UV_1 = UpVo + sin(6)? Uy Ve multiply(G[i,j]. VLie))s V[i] = [Ve, sin(6)? Vy] > UV_2:=multiply(Ufic], Vii); UV_2 = Us Vo + sin(0)? Us Vo > UV_3:=multiply(Gfi,,c ULM, VID; UV_3 := Up Vo + sin(6)? Us Vo 4) FORM version 3.-(Nov 29 1997). Run at: Thu Jan 22 13:45:23 1998 Functions cot, cos, sin, g, del; Symbols ct, st; Indices i,j,k,m,n, theta; nwrite statistics; Local F = del(3)*g(m,k) + del(k)*g(4,m) - del(m)*g(j,); print; sort Fe del (j)*g(m,k) + del(k)*g(3,m) - del(m)*g(j,k) * definitions { id gim-k) = tmk) ~ cos (theta) -2ed_(m,2)*d_(k,2) \ id g(3,m) = d_(3,m) ~ cos(theta)*2*d_(4,2)*d_(m,2); \ id 9(3,k) = < (3,k) ~ cos (theta) *2*d_ (5,2) *d@(k, 2); print; +sort Fe del(3)*d_(k,m) - del(j)*cos (theta) *cos (theta) *d_(2,k)*d_(2,m) + + del(k)* d_(j,m) - del(k)*cos (theta) *cos(theta)*d_(2,j)*d_(2,m) + del (m)*d_(j,k) + del(m) *cos (theta) *cos (theta) *d_{2,4)#d_{2,k); rules for differentiation repeat; id del (i?)*cos(theta) ~d_(i,1)*sin(theta)+ cos (theta) *del (i); -96- endrepeat; id del(i?) = 0; print +s; F + cos(theta)*sin(theta)*d_(1,3)*d_(2,k)*d_(2,m) + cos(theta) *sin (theta) *d_(1,k)*d_(2,5)*d_(2,m) = cos (theta) *sin(theta) *d_(1,m)*d_(2,})*d_(2,k) + sin(theta) *cos(theta) *d_(1,j)*d_(2, k) *d_(2,m) + sin(theta) *cos (theta) *d_(1,k)*d_(2,3)*d_(2,m) ~ sin(theta)*cos(theta) *d_(1,m) *d_(2,3)*d_(2,k) Local expr = 1/2*g(i,m)*F; print +s expr; sort expr = ~ 1/2*g(4,1)*cos (theta) *sin (theta) *d_(2,5)*d_(2,k) 1/2*g(i, 1) *sin (theta) *cos(theta) *d_(2,j)*d_(2,k) + 1/2*g(i,2) *cos (theta) *sin(theta) *d_(1,j)*d_(2,k) + 1/2*g(i,2)*cos (theta) *sin (theta) *d_(1,k)*d_(2, 3} + 1/2*g(i,2)*sin (theta) *cos (theta) *d_(1, 5) *d_(2,k) = 1/2*g(i, 2) *sin(theta) *cos (theta) *d_(1,k)*d_(2,3) drop Fj id cos(theta) = ct; id sin(theta) = st; print +57 sort; expr = > G(i,1)*d_(2, 5) *d_(2,k) totes + g(i,2)*d_(1, 3) *d_(2,k) #cttst + g(4,2)*d_(1,k) *d_(2, 5) #et*st id g(i?,1) = d_(i,1); g(3?,2) = d_{i,2)/st2; id ct/st = cot (theta); id ct = cos(theta); id st = sin(theta); print +s; send expr = + cot (theta) *d_(1,3)*d_(2,4)*d_(2,k) + cot (theta) *d_(1,k)*d_(2, i) *d_(2, 3) = cos (theta) *sin(theta)*d_(1,i)*d_(2,3)*d_(2,k) —> Dado um tensor de rank-2, 7%, com componentes 7 = ( T; qT Te Too To Top CBPF-MO-002/98 ) -97- CBPF-MO-002/98 Y=? F = Tyuivi =? Respostas: > Tije] = matrix(2,2,[T[theta, theta], Titheta, phil, T[phi, theta], T[phi, phil]); ry. n[ Teo Too "TL Tee Too > interface(labeling=false); > [i,j] = multiply (Gli,/], 71,7], GL); T= Too Tog sin(0)” ue sin(0)’T 45 sin(0)*Ty9 > Tlic,j] := multiply (7[j,c], Gli,/); [ Too Togsin(0)? ] Tog = “oy? Tro sin(8)"Tyg > Tie, ] := trace (TLic,/]); rr > Ufic] := vector ([Ultheta], Uphi]); Vic := [Us, Ue] > Wije] s=matrix (2, 1, [theta], phil): Ve o[] > Tli,/] == multiply (Gli/], Mi j,c], Gls Ty: Tog Tagsin()” 7 sin(@)?Ty9 sin(9)*Ty¢ > F := multiply (U[ic], 7[i,/], Wc); -98- CBPF-MO-002/98 F = [(UpTop +Us sin(0)’Ty.9)Vo + (UsTogsin(0)? + Up sin(9)*T>4)V4] OBS1: TY NAO € 0 inverso de Tj, isto s6 vale para o tensor métrico e n&o para tensores genéricos. OBS2; 2!) Zi" = gpg Ziq)" Aplicagio: Consideremos um _espago (G! = a, & = B, & = ) e tensor métrico dado por: 1 0 # g=| 0 @ 0 , onde se tem: BO arp lal + Il. Sao dados os vetores e tensores abaixo: ul = (Ua yup, Uy) vi = (va, %B, Vy) Toa Tap Tay Ti=| Toa Top Toy Tya Typ Try parametrizado por _—_coordenadas -99- CBPF-MO-002/98 c)y=? a)r ey Ty = f) =? g)Ti=? h)Z gn! =? i) Zi y= Wh =2 ihe =? k)Zy =? I) F= 2! y UU! Respostas dos exercicios: > restart; > with(linalg): > G[i,j]:=matrix(3,3,[1,0,beta’2,0,alpha”2,0,beta”?2,0,alpha”2*beta”2]); 1 oO 72 Gy=}] 0 a 0 BO ap > Ufic]:=vector({Ufalpha], Ufbeta],U[gammal]); Ure = [Ua, Up,Uy] > V[ic]:=vector([V [alpha], V[beta], V[gamma]]}); Vie := [Vas Vp,V7] >T[i,,c]:=matrix(3,3,[T[alpha,alpha],T[alpha,beta], T[alpha,gamma],T[beta,alpha], T[beta, beta], T[beta, gamma], T[gamma,alpha],T[gamma,beta],T[gamma,gammal]); Toa Tap Tay Tije=| Tae Tap Tpy Tra Typ Try exercicio A) > G[i,j,c]:=inverse(G[i,j]); -100- CBPF-MO-002/98 0 ot oF CF Gli, je) = 0 + 0 a 1 ae 0 Fapy exercicio B) > UfiJ:=multiply(G[i,j],Ufic); Uj = [Ua + B2Uy, «Up, B?Ua + 02 B2Uy] exercicio C) > V[i]:=multiply(G[ij),V[ic}); Vi= [Va + B Vy, 0°V 5, B? Va +02f? Vy] exercicio D) > Tlic,j]:=multiply(Tfij,c], Gli); Tan + Tay B* Tapa? Toa B? +Taya2B? Tics =| ToatTpyB? Typo? TyqB? + Ty 02? TyatTy7B? Tyga? Tya B® + Try 0B? exercicio E) > T[i,j):=multiply(G[i,j],Tlij.c], Gis); Ty = [Toa + Tay B? +(Tay + TyyB*)B, (Tap + BT; 5 )a?, (Tage + Ty B)B? + (Tay + Ty 7B?) 0? 6?) [a?7 pq + Tp,07B?, Tppa',a?Tp.B? + a*Tp, B?] [TaaP? + 0 fT ya + (Tay + Ty 70?) B,(BTep + 026? T, p)a?, (TaaB? + @?B?Ty q)B? + (TayB* + Ty? B?)a? B?] exercicio F) =101- CBPF-MO-002/98 Tic = Tae + Tay B? + Tyg + TyaB? + Ty ya? B® exercicio G) > Ti, Tite = Taa + TayB? + Tp.p0 + Tyaf? + Tyyo? B? exercicio H) > Zfic,j.kle]:=Gfj,m]*GIl,n,c]*Z[ie,me,k,n}; Zicj.k = GimGineZicmekn exercicio I) >W[ij,c]:=matrix(3,3,[Walpha.alpha], W[alpha,beta], W[alpha,gamma],W[beta,alpha], W[beta, beta], W{beta, gamma], W[gamma,alpha], W[gamma, beta], W[gamma,gamma]]); Waa Wap Way Wisc =| Waa Wap Woy Wa Wrp Wry > Wligje]-=multiply(G[ij)], WEij.c)); Waa > B Wa Wap t B’Wyp Way + BWry Wise] = @W p. OW pp Wp, B Wont OB Wa PW apt OPW yy B Woy + 0B Wyy Waat BWra Wap + B’Wyp Way + BWry Ziejoad = OW pq Wop Wp, BP Want of Wa BP Wap + CBW, 5 BWay + 2B Wy, Mais detalhes sobre os itens (f) e ( g): Tj = guT* = Tg ~102- CBPF-M0-002/98 T)/ = gaTY = g.T 1; = wT) T= a(g.1) T; ‘; independente de T/ser, fome 0 r(MN) = tr(NM) = Ti ou nao, simétrico. Type Ti Tg gT Wy =Zi 4 = Zi yt Zi yt Zh x A contragaio do 1° com 0 3° indice reduz o tensor Z, de rank-4, ao tensor W, de rank-2. Adotemos que: Wea Wi = : Wa Wie Wr 10 p gy=] 0 @ 0 BO ap gi > conhecida = The = $.'"(0j gmk + Ox Rim + Om Si) -103- CBPF-MO-002/98 Th Th Tis Th Th Ths Th Th Ths i=2 Th Th Tb Th Th Th 1p a Ine) i=3 Th Dy = Wi y= Zi 4 ZI y = W; = BimWin = Wingim = trW.g) Zi y = (Wg) F = Zi yUiUyve! Soma de 81 termos: Z! WU Uyvlv! +... + Z3 333 U3 v3 v3, =104— CBPF-MO-002/98 Calculo Vetorial no R2 Usualmente, as teorias fisicas sio formuladas no espago 3-dimensional, adotando 0 tempo como coordenada que parametriza a dindmica e a evolugio dos sistemas tratados. Este é 0 caso, por exemplo, da Mecénica Quantica. Entretanto, uma série de fenémenos em Fisica apresentam comportamento planar, isto é, podem ser descritos, em excelente aproximaciio, como se desenvolvendo em um plano, sendo aceitavel, portanto, descartar a 3? dimensio espacial. O proprio movimento planetério é planar, sendo, entdo, necessdrias apenas 2 coordenadas espaciais para descrevé-lo. Mais recentemente, alguns fenémenos em Fisica da Matéria Condensada, como Efeito Hall Quantico ¢ a Supercondutividade e as Temperaturas Finitas apresentam-se como exemplos de fendmenos planares. Desta forma, justifica-se, no somente para fins meramente didaticos, uma visio mais detalhada do célculo e da Andlise Vetorial em 2 dimensdes espaci Ambiente de trabalho: R?. coordenadas cartesianas (x ; y ) R Seow W wee me Pontos do espago: = (iy) =x S4y p. Vetores: referidos aos versores xe). A= Ay % +42 y= (A142) Ae Ay (i=1,2) i € chamado indice vetorial . 2vetores: Ae B: Aye By. ao 2 Produto escalar: A. B= A1By + A2B2 = 0 A.B, -105- CBPF-MO-002/98 Convengao da soma : indices repetidos ( indices mudbs ) sfio naturalmente somados. A. B= A,B; ( esta implicita a soma sobre o indice i). Exemplol: @ = (4.3)? ® = (4B, + A2B2)” © = (A}B} + A3B3 + 241BiA2B2) Em termos de indices mudos: = (4.8) APB? ~D = (4.8)° 2 (paw) Ur) Vamos checar as hipéteses I ¢ II. @ 2 42B} rE Falso. = ATBY + A3B3 Falso : perde-se 0 termo24142B,B2 © 2 A,B).A.B, I. Também é Falso. = ATBY + A3B3 Como entiio escrever © corretamente em termos de indices mudos ? © = (AB)? = (4. B) (A.B) = = (AiBi)(4;B;) A =D AB.AB; j=l jal -106- CBPF-MO-002/98 ® = A,B, (Ai By + Az Bz) + Ar B2(A1 By + A2 Br) = ATBY + A3B3 + 24\B)A2B2 Ligao que extraimos: Sempre que no mesmo termo, houver mais de um par de indices somados, deve-se adotar para cada par um simbolo diferente. © = (4.8) (4.8) = BAB, Exemplo 2: x " => mh bo S + => al ue LS + tt se X= (4.8) (4.8) (4.8) +(@.B)(@.B) + BF X= ABAjB ABe+ CiDiCGD; + EF, eee ou CiDiCmDm Exercicio de aplicagdo: Simplificar ao maximo as expressées seguintes: Exercicio 1: © = (4. B)* -42B- (4x BY’; a = 4.d B= BB AxB = eyAiB; ey € a chamada densidade tensorial de Levi-Cevita. -107- by = 6) e2 = 41 e821 = -E12 €1 =&22 =0 eek = Sudjt — Sidi Sy ej = Ou Resposta: FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 2; vectors A, B; indices i, j, k, ls jocal phi=A( i )*B( i )*A( j )*B( j -)*A( k BC k )* *AC 1 )*B( 1 )-AC E )*AC 4 )*BC 4) *BC 5 D+ we_( i, j )te( ky, 1 )*AC 4 )*BC GFA RD sum i, 4, contract; print; send phi = - 2*A.A*B.B + A.B*2 + A.BM4; Exercicio 2: @=(4xB)(Ax0)- F (8.2) FORM version 2.1 Aug 21 1992 dimension 2; vectors A, B, C indices i, j, k, 1; local phi= e_( i, 3 )*AC i )*B( j )*e (Ck, 1) *AC kK )*CC 1 PAC A FAC A TBE G *C( 5 De contract; print; vend phi = - A.BYA.C; Exercicio 3: ee ts = (4x B)'- (4.8) FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; CBPF-MO-002/98 -108- CBPF-MO-002/98 dimension 2; vectors A, B, indices i, j, k, 1; local phi = (e_( i, j )*A( i )*B( j )*e( k,1)* *AC k *B( 1 ))*2-(AC a) *BIG J) 44: ide (k,l)te(k,1)=2; contract; print; send phi = 4*A.A°2*B.B°2 - A.B™4; Em R2, é possivel converter produto vetorial em produto escalar . mt xB = eyAiB = AiBr~A2Bi AxB = aB= 43 Dual de um Vetor: Ay = 8 Aj A: 261242 A, =-Ay A = (A1;A2) A = (A2;-A1) A (Dual do dual ): A =e A = eye Ak =6h=-A 1. A Exercicio 4: Checar no FORM: 1) O= 4.8 FORM version 2.1 Aug 21 1992 -109- CBPF~MO-002/98 nw stat; dimension 2; vectors A,B; indices i, 3, 1: local phi=e_( i, j )*e( i, 1)*A¢ 3 )*B( 1); contract; print; vend phi = 20= AxB 2 AxB FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stats dimension 2; vectors A, Bi indices i, 3, local phi-e (i, *Te(j aly i *(e ) 1 cy =) fei, BCL) de contract; print; -end Exercicios Extras: No=4.B 2 4.8 FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 2; vectors A,B; indices i, local phi = (e_( i, 5 )*A( 5 ))*B( id; contract; print; send phi = - e (A,B); 20-AxB2 4x B 2 FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 2; vectors A,B; indices i, j,k; local phi=e_( i, j )*C ei, k)*ACK ))*BC 507 contract; -110- CBPF-MO-002/98 print; send phi =A.B Produto escalar Calculo do produto escalar entre dois vetores u e v genericos: FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; functions u,v; indice a; local ProdEse = u(a)*v(a); sum a 1,2,3; pF send tv(1) + u(2)*v(2) + u(3)*¥(3)5 Produto vetorial Calcule o produto vetorial entre dois vetores u e v: FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; Cfunction M; functions ul,u2,u3,v1,v2,v3,i,5,ks indices a,b,c; dimension 3; local ProdVet = e_(1,2,3)*e_(a,b,c) *M(1,a) *M(2,b)*M(3,c); contract; id M(1,1 id M(1,2 id M(1,3 id M(2,1 id M(2,2 id M(2,3 id M(3,1)=vl; id M(3,2)=v2; id M(3,3 bracket it Prodvet, +i ( u2*v3 - u3*v2 ) +4 + (- ultv3 + u3evi ) +k * ( ultv2 = u2tvi y; CBPF~MO-002/98 =e Operadores Vetoriais As propriedades caracteristicas de campos escalares e vetoriais so estudadas através de 3 operadores diferentes: gradiente, rotacional e divergéncia. Um quarto operador € estudado por aparecer nas equagdes de campo em casos de interesse, como 0 caso dos campos de gravitagao e eletrostatico; é 0 Laplaceano e, como ser visto, pode ser expresso em termos dos 3 operadores mencionados previamente. A interpretagao fisica destes operadores nao seré discutida aqui. Para tal propésito, podemo-nos referir a material excelente existente na literatura [ ] . & nosso interesse ser operacionais, e apresentar aplicagdes do cdlculo com estes operadores em expressdes que sfio frequentes no tratamento de problemas de Eletromagnetismo, sobretudo. Gradiente (7) : Definido para campos escalares, fornece como resposta um campo vetorial. &= OF) VO= x Be y Be we on V, ® = 0, onde 6, = 2 Rotacional (Vx) : Definido para campos vetoriais, fornece como resposta um outro campo vetorial. 54) A, |k oy A=AG) =Apk +Ayp +Ae 2 £4, )i+(Za.- ¥xd- (z Ar~ ay Pode-se reformular a expresso acima em termos de um determinante: x oy Zz 2 2 2 or ty Az -112- CBPF-MO-002/98 (¥ <2) = ey 0 Ak Divergente(¥): Definida para campos vetoriais, fornece como resposta um campo escalar. 94,424,424, tt Gyr + By Na eletrostatica, dada uma densidade, p, de cargas elétricas, as equagdes que fixam 0 campo elétrico, E, gerado pela distribuigao p sao expressas como se segue: VE = p(¥) (Lei de Gauss da Eletrostética ) V xE No estudo de campos magnéticos gerados por correntes elétricas estacionérias ( isto é, nio-varidveis no tempo ), as equagées para o campo magnético, , gerado por uma densidade de corrente, 7, so os seguintes: V .B = 0 (Lei de Gauss do Magnetismo ) V xB =] (Lei de Ampere ) Comentadas estas ilustragdes, voltemos a discussio dos operadores diferenciais. Primeiramente, deveremos derivar expresses para a aplicagio destes operadores sobre Produtos de campos. Sejam 9 e Y campos escalares, e 4 e B campos vetoriais. Sao titeis as seguintes expressdes abaixo: Vio¥)-(Fo)¥+o(F¥), Vv (AB) = (a. v)B+ (Bz. V)a+ax (¥ xB) ~Bx (¥ x2) Vx(92) = (* 0) xAt+o(¥ *A) -113- CBPF-MO-002/98 V x(4«B) = (8. 9)a4-(4.¥)B-(# 2)B+a(0 B) ¥.(94) = (79) 4+0(¥ 2) V.(axB) = (9 <2) B-2.(9 xB) V x V @ = 0, se @ tiver derivadas segundas continuas. v (¥ xf) = 0, se 7 tiver derivadas segundas continuas. Exercicio de Verificagao: i): Dado o campo escalar: 1 o= , obter V ge checar que V x Vg = 0 (ii) Considerar 0 campo vetorial: ay kg B= — aor X + abr y Verificar que existe um campo vetorial, 4 , tal que: B= VxZe, portanto,¥ .B=¥ ¥xd =0 (iii JUsando 0 pacote dos operadores diferenciais em coordenadas esféricas, adotar 0 campo vetorial: A= + +00 G, c obter B= Vx 7. Mostrar que V. B = V.(¥xA) + 0. Desenvolvimento de expressdes envolvendo os operadores diferenciais . @.'¥ + campos escalares A, B,T = campos vetoriais ~114- CBPF-MO-002/98 O objetivo € formular as expressdes abaixo em termos de operadores diferentes atuando em cada campo isoladamente. VipV.(WaxB)] = 2 V[o#.Vx(Bx@)] =? Vx{Vox¥ (AxBx@)] = ¥{lo¥. AaB axe} © Operador Laplaceano: E um operador diferencial de 2* ordem definido tanto para campos escalares ( com resultado escalar ) quanto para campos vetoriais ( com resultado vetotial ). Para escalare: Vo = 0.0 Em coordenadas cartesianas: Vo =V Vo ¥ tel asi ax) ath oy Coy) 2g = 2 4 Ze, BH Veo or tort a Aplicagio Imediata: Recorrer ao pacote ‘linalg’ para escrever as expressdes do Laplaceano em diferentes sistemas de coordenadas p.ex., cilindricas, esféricas e elipticas. Ha uma certa sutileza na defini¢odo Laplaceano para campos vetoriais. Seria erréneo estendermos a expressdo de V? para escalares diretamente para campos vetoriais. Para sermos mais concretos dizer que V24 = 2-4+ 22+ 2-7 € verdade, porém, vale apenas no caso muito particular das coordenadas cartesianas. Em outros sistemas de coordenadas ndo é correto transpormos para campos vetoriais a expresso do V2 _vilida para campos escalares. Como resolver a questo? A maneira genérica de se expressar 0 V? de um campo vetorial, é valida em qualquer que seja a situagdo, consiste no uso do rotacional duplo: V2A = VVA)— VeVi. -115- No caso particular das coordenadas cartesianas: VA = £44 24+ 2A. VWA) = E(BArt ZAyt DE (RArt EAyt SA) + 2 (fat £Ay+ LAD WA = 2 (£4,- £Ay)+ 9 (ZA BA) + 2 (fAy- EA). x y 2 VxVad = z 2 2 $A Fly Av- GAs FAy- EAs VeVxd) = 2[2(24,- 24 1) ~ &( G4: &az)] + $4) J+ &4)] -9[2($4,- £4) -2(£4:- +2[2(G4.- £4) -2( $4: V24 =V(V.2)-VxVt Ze (Ask + Ayp + Ast) + + BUsk + yy + Ast) + + GAS + AP +A.2) > VA= BAL BA Ba. Aplicagao Imediata: CBPF-MO-002/98 Com o pacote ’linalg’, expressar 0 V2 de um campo vetorial, 4 , nos casos de coordenadas cilindricas e esféricas. -116- CBPF-MO-002/98 Informagao: © operador Laplaceano aparece em equagdes basicas da Mecénica Classica e¢ da Eletrodindmica Classica, atraves da chamada de Poisson. No caso da Gravitacaio Newtoniana, o campo de gravidade gerado para uma certa massa ( descrita para uma densidade de matéria, p) é calculavel mediante a equagao de Poisson. V2@ = ~411Gp, sendo ® o potencial gravitacional e G a constante de gravitag3o de Newton. No caso da Eletrostatica, a determinagao do potencial (®) e do campo elétrico (F) gerados para uma certa densidade de cargas elétricas, p, € feita pela equagao de Poisson V0 = Lp, E=-Vo, onde €o é a constante dielétrica do vacuo. Laplaciano (V2) : E definido por : ¥-(V9) = V2 2 2 2 Identidades Vetoriais Calculo de algumas identidades vetorias: 1-[va x(vb x ve Jr = (va + ve )B)—(va + vb)C) 2-[(va x vb) x ve]: = Bi(va + vo)-Ai(vb + ve) 3-(va x vb)+(ve x vd) =(va + ve )(vb » vd)-(va + vd)( vb « ve) 4-[Vx(y va)}) = [(Wy) x va]i+ (Vx va): EL 5-¥e(yva) =Vy+ va +y¥va 6-[V(va + vb J} = BCD Ay~ D Ai) +4/(D By - D Bi) + BD As +4)D Bi) 7-[va x (Vx vb)]; = 4;D By AyD Bi 8-[Vx(va x vb)]: = (vb © ¥)4)-B (H+ va) +Ai(0+ vb)—(va + WB, 9-[¥x (Vx vay] = D+ va)-V24, -117- CBPF-MO-002/98 Para Calcular essas identidades fizemos os seguintes programas em FORM FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 3; vectors A,B,C,D; indices i,k,j,1,m,n; local [1] = e_(i,j,k) * A(j) * e_(k,l,m) * B(1) * C(m; tocal [2] = e(i,i,k) te (j,m,1)7 Alm) * BCL) * C(k)e local [3] = e7(i,5,k) * ACJ) *B(k)* e_(i,1,m) * C(1) * Dim); contract; sum j,k, 1,m,n; print; -end = B(i)*A.C - C(i)*A.B; [2] = - AGA) *B.C + Bi) *A.C; [3] = A.C*B.D - A.D*B. FORM version 2.1 Aug 21 1992 nw stat; dimension 3; ntensor Na,psi, xi,A,B,C,D; indices i,k,j,1,m,nz local [4] = e_(i,j,k) * D(4) * (psi * AKI); local [5] = D{i) * (psi * Ali)); local (6) = D{i) * (A(3)* BCG); tocal [7] = e_(i,j,k) * AGj) * (e_(ky1,m) * D(1) * Bim); local [8] = e7(4,3,k) * D(j) * e Tk,1,m) * ACL) * Bim; local [9] = e_(i,3,k) * D(j) * eT (k,l,m) * D(1) * Alm); contract; id D(j2)*(psi*a(k?)) = psi*D(3)*A(k) + A(k)*D(4) *psiz id D(J2)*(A(4?)*B(12)) = A(4)*D(5)*B(1) + B(1)*D(J) *A(4)s sum j,k,1,m,nz print; send (41 = psi*D(N1_?)*A(N2_?)*e_(i,N1_?,N2_?) - A(N1_?)* (l= psi*D{i)*A(i) + A(i)*D(i)*psi; [6] = A(N1_2)*D(4)*B(N1_?) + B(N1_2)*D(i)*A(NI_2)¢ = A(N1_?)*D(i)*B(N1_?) A(N1_?) *D(N1_?) *B(i) (8) = A(i) #D(N1_?)*B(N1_?) = B(i) *D(N1_?) A (NIT A(N1_?)*D(N1_?)*B(i)+ B(N1_?) *D(N1_?) *A(4); « [9] = D(N1_?)*D(i) #A(N1_?) - D(N1_?)*D(N1_?)*A(i); -118- CBPF-MO-002/98 OBS: Podemos perceber, no entanto, que algumas respostas no nos so fornecidas de imediato, j4 que o computador n&o pode fazer tudo por voge. Logo, respostas como as das expresses 4, 6, 8 ¢ outras devem ser interpretadas de acordo com a sua necessidade. Formalismo Tensorial no espaco de Minkowski Um modo légico e conciso de descrevermos a fisica contida nas Teorias de Gauge é através do formalismo de Minkowski. Baseia-se na introdugao do conceito de quadri-vetores. Quadrivetor do espaco-tempo: x, No espago de Minkowski os indices chamados de contravariantes so aqueles que seguem na formagao do 4-vetor x#, e, analogamente, os indices chamados de covariantes sfio aqueles que seguem na formago do 4-vetor x). Vamos iniciar nossa discussio com 0 4-Vetor contravariante definido como: x! = (x93x1,x2,x3) = (ef; X) A partir de qualquer vetor do tipo x# define-se um novo vetor covariante (indices inferiores) do seguinte modo: NuX” = Xp onde 7) € chamado de tensor métrico e definido como: fl 02 07 0) 0-1 0.0 mm =) 90 -1 0 00 0 -1 Observe as seguintes propriedades do tensor métrico: ) -119- CBPF-MO-002/98 1000 _ Mw ==) 9 9 -1 0 00 0-1 2) Twn = be logo temos: io 0 ct ct _ x x X= MX =) 9 9 1 9 ai 00 0 =I z ~ x" = (ct; x,y,z) = (ct;x) Xp = (ct: Y,-z) = (ct;-X) © vetor em forma covariante tem sinal oposto das componentes espaciais. Para um 4-vetor genérico, vale que vy. = Mw” Ve = TE Nev” => TR Ve = SV = vit vt = Vg Yu = Nw VY Estas duas relages fazem a passagem entre vetores covariantes e contravariantes. Em palavras simbélicas o tensor métrico executa a tarefa de levantar ¢ abaixar indices vetoriais. Derivadas : Analogamente ao 4-vetor definido acima, podemos definir as derivadas(d,,)como se segue abaixo: ge 2 fi a n= = (= 4 Seguindo 0 mesmo raciocicnio para trasnformar o # (contravariante) em @,, (covariante) -120- teremos, por definigao: 6H = = = (69:81), logo : 4 = a OX Produtos escalares usuais: Vejamos agora produtos escalares usuais utilizando o FORM: FORM version 2.1 Aug 21 1992 Nw stat; nfunction x,eta; symbols c,t,vecx; indices mu,nu,i; local [xmu*xmu] = x (mu) *x (mu); id once x(mu)=eta (mu, nu) *x (mu) 7 sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id x? (7,1, 2?) = x(.,4, 6007 endrepeat; id eta(0,0)=1; id eta (i?,i?) (xmu*xmu] = e*2*t*2 - vecx*2; Ky = x! Myo” = (x0)? — (x!) FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,b,eta; indices mu,nu, i; local [amu*bmu] = a(mu)*b(mu) ; id b(mu)=eta (mu, nu) *b (mu) ; sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id a?(?,1,? endrepeat; id eta(0,0)=1; =ep-z CBPF-MO-002/98 -121- id eta (i?,i?) id eta(?)=0; prints send famu*bmu] = ~ af(i)*b( + a(0)*b(0); aby = FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,p,eta,nabla,veca; symbol c,t; indices mu,nu,i; local {pmutamu)] = p({mu)*a (mu); id a(mu)=eta (mu, nu) *a (mu); sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id a?(?,1,? endrepeat; id eta(0,0)= id eta (i?,i? id eta(?,0,?? id p(i}=-nabla; id a(i)=veca; id p?(0)*a?(O)=1/e * p(t}*a(0); print; vend [pmu*amu) = p(t) *a(0)*c*-1 + nabla*veca; Hay =O" nwaY = a - (Vea = FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,p,eta,nabla, veca; symbol c,t; indices mu,nu,i; cal [pmu*amu} = p(mu) *a(mu); a (mu) =eta (mu, nu) a (mu) ; sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id a?(?,1 endrepeat; id a(i)=-a(i)e 1 da ar fe v a CBPF-MO-002/98 -122- CBPF-MO-002/98 id eta(0,0 id eta ( id eta(?,0 id a(i)=veca; id p?(0)*a?(0)=1/c * p(t)*a(O)7 print; send (pma*amu) = p(t) *a(0)*o*%-1 + p(i)*vecar 8,a" = 8" Nfay = Boao - (V *)(-B) = to 40-0 Podemos notar que: a° = ao. E que numa derivada de um campo ao tracarmos os indices de ambos temos que : ay, = Oya". Equag6es de Maxwell Maxwell chegou a um conjunto de equagdes que descrevem , com notavel grau de percepgao, os fendmenos elétricos e magnéticos que ocorrem na natureza em uma escala que vai do microm (10~'m), ao astronémico (ano-luz), isto é, em escala macroscépica. As leis obtidas foram as seguintes: (Lei de Gauss) (Lei de Faraday ) aaa P(i)*nab(5)*B(k); local zeroB = e_(i,4,k)*nab(j) *e_(k,1,m) *nab(1}* *B(m) > P(i)*nab(3)*E(k) + contract; id nab(i?)*nab(i?)* -sort ) = 07 skip zeroB; id nab(i?)*B(j?7) bracket E; sort P(A)*E(H)3 skip zeroE; id nab(i?) *E(j?) bracket By sort P(A) *BIG)e CBPF-MO-002/98 -129~ CBPF-MO-002/98 print; send zeroE = nab(m)*nab(i)*E(m) - P(i)*P(3)*E(k); zeroB = nab(m)*nab(i)*B(m) - P(i)*P(j)*B(k);\bigskip RelagGes Uteis para o tensor de Levi-Civita no espaco de Minkowski 0123 £0123 = Eapra OHM = SESGSY + 545Y 54 + 54.54 5h ~ 6454 54 — 4 SYS, — 51.54 5h 2(54 54 — 84 5x) Eaapo 65a Eapys E11 = -24 cHvap = Lapap eho = 2) Considerando as quagdes acima ¢ a condigiio de Lorentz: “ +¥ + = 0, obter as seguintes equagdes de onda: (v-Z)p =0 e (w-2)d =0 3) Dado o tensor Field-Strenght do eletromagnetismo: Fu =) py Bs 0 Bi Ey B, -B, 0 Calcular: Fe = 4 @!99 Fp Resposta: -130- CBPF-MO~002/98 FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction F,B,E; indices i,j,k,ro,si; #do T= 0, 3 #do J = 'I'#i, 3 local [Ft(/I",/d")]=1/2 * e_('I', "I", ro,si)*F (ro, si); #enddo #enddo anti F; id F(0,i?) E(ide id F(i?, 5?) = © (J,i,k)*B(k); sum k, 1, 2, id e_(1,2,3) id e_(0,1,2,3) print; vend (et (0,1)) = - B(1); [Ft (0,2)) - B(2); (Ft(0,3)] = - B(3); (Ft (1,2)) = B(3); (rt (1,3)] - (2); (Ft (2,3)] E(1); Pela Resposta em FORM podemos notar que : 0 -Bi -B. -B3 By 0 E3 -E B, -E3 0 Ej ty Py (y) Fw = Leno Fgg = OBS: Podemos, e por vezes precissamos, também usar o MAPLE V para resolver ou ajudar a resolver determinado problema. a fim de exemplificar vamos resolver 0 exercicio acima no MAPLE V. roc (L) 7 -131- CBPF-MO-002/98 L_Tisb: if nargs>1 then ERROR (‘n\UNICODE{0xfa}mero de argumentos inv\UNICODE(0xel}lidos*) fi: if type(L,list)=false then ERROR (‘o argumento deve ser uma lista‘) fi: L_T:=[0p(2..nops(L_T),L_T),op(1,L_T)]}: RETURN (L_T) end: for i_temp to nargs do Ltmp:=[op(Ltmp) ,args[i_temp]] if args(i_temp]=0 then notacao 0 fi: od: for i_temp to nargs-1 do for j_temp from i_temp+l to nargs do if args[i_temp]=args[j_temp] then RETURN(0) fi: od: od: for i_temp to nargs do if type(args[i_temp],integer)=false then RETURN (’epsilon(args)’) fi: Tr=(]: if notacao = 0 then step_s:snargs-1 else step_s:=nargs for i_temp from notacao to step_s do T:=[op(T) ,4_temp]}: for i temp to nargs do if T=Ltmp then RETURN(1) fi: Ltmp:=rotex (Ltmp) : od: RETURN (-1 end: Fisproc(x,y,L) 7 with(linalg, matrix) ; RETURN (matrix (x,y,L)) i end; Fmunu (4,4, (0, £1,£2,E3,-£1,0,-B3,B2,-E2,B3, 0,-1 17E3,-B2,B1,0])7 inalg{matrix] (4,4, [0$16]): k to 4 do for mto 4 do to 4 do j_ from itl to 4 do + epsilon(k,m,i,j) *Fmunuli,j]i Lk, odjodzod; od; for m from 3 to 4 do for k to 4 do L[m, k] :=-L[k,m] odjods print (L); A resposta Obtida em MapleV foi: -132- CBPF-MO-002/98 0 -Bl -B2 B3 Bl 0 -E3 -E2 B2 E30 EL poo bl Fl 0 Pode ser que, na primeira impressio, tenhamos a impressio de que é mais trabalhoso usar Maple V, porém muitos do procedimentos e fungdes usadas nesse exemplo podem ser eles que seguem na formacdo do 4-vetor x). Vamos iniciar nossa discussio com o 4-Vetor contravariante definido como: 2H = (x93x1,x7,43) = (ct; ¥) A partir de qualquer vetor do tipo x# define-se um novo vetor covariante (indices inferiores) do seguinte modo: Tux" = Xp onde 7 € chamado de tensor métrico e definido como: 1000 =| 0-1 0-0 aa | 0 0. 1,0 00 04 Observe as seguintes propriedades do tensor métrico: 1) 10 00 0-10 0 mwa =) 9 0 +1 0 00 0 4 2) logo temos: -133- CBPF-M0-002/98 10 0 0 ct ct . 0-10 0 x x X= m=) 9 g 1 9 lal 00 0 -1 z ~z x" = (ct; x,y,z) = (ct;x) Xu = (¢t3-x,-y,-z) = (ct;-2) © vetor em forma covariante tem sinal oposto das componentes espaciais. Para um 4-vetor genérico, vale que vy = Mav” Ve = TIE Ney” => TMM V_ = SY = yl ve = nly, Yu = Mw ve Estas duas relagdes fazem a passagem entre vetores covariantes ¢ contravariantes. Em palavras simbdlicas o tensor métrico executa a tarefa de levantar e abaixar indices vetori: Derivadas : Analogamente ao 4-vetor definido acima, podemos definir as derivadas (8,)como se segue abaixo: Seguindo 0 mesmo raciocicnio para trasnformar 0 d# (contravariante) em 0, (covariante) teremos, por definigio: = (0°;8!), logo : 9 = do Produtos escalares usuais: Vejamos agora produtos escalares usuais utilizando 0 FORM: \bigskip\ FORM version 2.1 Aug 21 1992 =134— NW stat; nfunction x,eta; symbols c,t, vecx; indices mu,nu,i; cal [xmutxmu] = x (mu) *x (mu) ; id once x(mu)=eta (mu, nw) *x (mu) ; sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id x?(?,1,2?) = x(.,i,..)7 endrepeat; id eta(0,0)=1; id eta (i?,i? id eta(?) id x(0 id xi print; vend (xmu*xmu] = c*2*t*2 - vecx*2 20K = 2! Nyx” = (x9)? = (ah)? = 27? 32 FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,b,eta; indices mu,nu,i; local [amu*bmu] = a(mu)*b(mu); id b(mu)=eta (mu, nu) *b (mu) ; sum ma 0,1; sum nu 0,1; repeats id a?(2,1,7?) = al.,i,..de endrepeat; id eta(0,0)=1; id eta (i?,i?) id eta(? print; send {amu*bmu] = - a(i)*b(i) + a(0)*b(0); aby = a! NybY = ab? - a'b! = ab 4B FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,p,eta,nabla, veca; symbol c,t; indices mu,nu,i; local [pmu*amu] = p(mu)*a(mu); id a(mu)=eta(mu,nu) a (mu) ; sum mu 0,1; sum nu 0,1; CBPF-MO-002/98 -135~ CBPF-MO-002/98 repeat; Pdvagipelgn) salaries endrepeat; id eta(0,0 id eta (i?,i? id eta(?,0,?? id p(i)=-nabla; id a(i)=veca; id p?(0)*a?(0)=1/c * p(t) *a(O); print; send [pmu* amu) = p(t) *a(0)*c*-1 + nablatveca; Hay = 8" nwa" = Oa? -(V «ya = 4 22! FORM version 2.1 Aug 21 1992 NW stat; nfunction a,p,eta,nabla, veca; symbol c,t; indices mu,nu,i; local {pmu*amu] = p(mu)*a(mu); id a(mu)=eta (mu, nu) *a (mu); sum mu 0,1; sum nu 0,1; repeat; id a?(?,1,2?) endrepeat; id a(i)=-a(i); id eta(0,0)=1; id eta (i?,4?) id eta(?,0,??) id a(i)=veca; id p?(0) *a?(0} Je * plt)*a(O); print; send (pmu*amu] = P(t) *a(0)*c*-1 + p(i)*vecaz Qua" = 6 Hay = Goan — (VW +)(-@) = +0 +Veg Podemos notar que: a? = ao. E que numa derivada de um campo ao tracarmos os indices de ~136- CBPF-MO-002/98 ambos temos que : O“ay, = 8,0", Campo-de-gauge Tensorial Anti-Simétrico Como exemplo ilustrativo final,propomos o tratamento de um campo-de-gauge de cardter tensorial:um potencial de rank-2 anti-simétrico, Tv = Top, sujeito a transformagao Abeliana Tie Tat Oe Ore sendo £¥ um 4-vetor arbitrario, que desempenha o papel de um pardmetro de Gauge, como 0 a do caso anterior. O anélogo do field-strength F,,seré um tensor completamente anti-simétrico de rank-3, Gy = OpT rk + O6Tip + OT wre Gyvk = Grin = Gi = —Geuk = —Gurv = — Gru Gyweé invariante de gauge: de fato, Glut = OpT ie + OyThy + Ty = Gyvke Analogamente ao caso de Maxwell,é proposta a equago de campo 8, GHYE = jvk como a lei de Gauss descrevendo como cargas e/ou correntes externas geram configuragées de campo. Tal equacdo provém, através do principio variacional, da densidade de Lagrangeano L= EGhok + jy T™. J’* = —j#"desempenha o papel de corrente tensorial externa, sujeita a lei-de-conservagio yj” = 0, em analogia & equagio de continuidade descrevendo a conservacao da carga elétrica 3,J# = 0, no caso do campo de Maxwell. No caso do eletromagnetismo, vimos que as equagdes de Maxwell sem fontes (ou homogéneas) escreviam-se em termos do tensor dual do field-strength, 7*,,, de acordo com 0,F" =0. Neste caso, o dual do field-strength,Gyyi, seré um 4-vetor, Gy: Gy = tre waG aaa CBPF-MO-002/98 Assim, a equacdo proposta para substituir, neste caso, as equagdes homogéneas de Maxwell, Ié-se como segue: 3,6" = 0. Resumindo os novos resultados do potencial tensorial, 7,v,contrdi-se o field-strength, Gu, para 0 qual as equagdes do tipo Maxwell 1éem-se: ayGirk = pr, OnG" =0. Considerando o sistema no vacuo (j”* = 0), vamos mostrar que G#"* satisfaz 4 equagio de tipo Klein-Gordon, OG = 0, © que garante que G#” descreve, no vacuo, uma onda que se propaga com a velocidade da luz (como o féton, 0 quantum desta radiagao apresenta massa de repouso nula). Para isto, teremos as 2 equagdes acima (no vacuo). oy Gk = 0 Que" G, = 0 evhih a, G, = 0 Aplicando-se a esta equagao 0 operador &)iys, € utilizando a relagio de contragio para 2 tensores de Livi-Civita, chega-se a OG, =0, que equivale, claramente, equagiio OG = 0. Prosseguindo com a nossa analogia ao caso da Eletrodinamica de Maxwell, deveremos, agora, expressar os tensoresTy, GyvxeGy, € aS Correntes jy em termos de escalares e 3- vetores do espago 3-dimensional Euclidiano. Com isto, apresentamos as equagées de Maxwell deste sistema em sua forma com opradores diferenciais (V, Ve V.) As componentes dos tensores sio definidas como segue abaixo: To —Toi = Gi, Te TH = Ty = cia @ eZ agem como potenciais-vetoriais. Diferentemente do caso de Maxwell, nfo hd aqui potencial de natureza escalar. -138- CBPF-MO-002/98 oo ee ji = jy = eypRes om{ onde @ © b designam, respectivamente, os campos tipo-elétrico ( 3-vetores ) ¢ GY = Goy tipo-magnético ( escalar ). Passando ao dual do field-strength, G", as suas componentes em termos dos campos @ e b so dadas a seguir. G = Le™G yy, = Gis = -einb = -b eMC = LetGyg = —LeMGye 9% = ey, pois, em nossas convengdes, 0123 = 4] e £1233 = +1 GF! = —LepGon = G =-2;. Portanto: G" = (-b;-2). Deveremos, agora, expressar os campos @ e b em termos dos potenciais-vetoriais, Ze Z . Goy = O07 iy + OiTjo + O/Toi Ein Pk = yD0Ny + OiBj — BF, eye@e = S5nO0X, + Eya(V x Ze e= 27+Vxa Gin = O:T je + OT ia + OT y yD = EjkmTiZ mp + EkimO;Z m + EiimOKZ m Contraindo-se a expresso acima com ey , chega-se a: 6b = 6Om2m -139- CBPF-MO-~002/98 Em analogia ao caso de Maxwell, os campos @ e b sio, também, expressos como derivadas dos 2 potenciais-vetoriais. Antes de escrevermos as equagdes de Maxwell, ilustraremos, de modo explicito, a simetria de gauge do sistema em questio. Em forma 4-dimensional covariante, a simetria de gauge Ié-se Th = Tw + Oubv —OvEu 5 onde = (=a; 2) € © parametro arbitrario das transformagdes-de-gauge. Tomemos, entio, componente a componente: Toi = Tos + 808: — O:E0 é equivalente a ja’ = 2+ 224Val; Ty = Ty + OE; - Oki, mL = CnR,- OF, +42, , SAL k = mF, emlV x Ee, do que decorre It! = 7-¥xz Em forma 3-dimensional, estas so as transformagées-de-gauge dos potenciais vetoriais Ze Z . Resta-nos verificar que, em analogia com 0 caso do eletromagnetismo, os campos 2 € b, componentes do field-strength do campo tensorial, sio ambos invariantes frente as transformagées-de-gauge acima. ea 27 4¥xa' = = £R-Vx 2) +V «(a4 22 40a) = =2. =-V.7! = -140- CBPF-MO-002/98 Com isto, fica estabelecida a invaridncia de gauge dos campos @ € b . Podemos, finalmente, escrever as equagdes-de-campo( anilogas as equagdes de Maxwell ) para os campos @ eb. ay GHTk = vk Componente-0i : Oy,GHOi avi GG = 7; GGioi = Fi OjGoy = Fi ey OP = Ti Wxe=7 8,GH = j¥ = eRe OG + O4GHY = ey Re it & Ce + G1 OK = Ci Re do que segue IVb Le+Ri. Estas sfio as 2 equagées do tipo-Maxwell com fontes externas, J e R. 0,0" =0. -141- 00? + a,G' = 0 0G - iG; = Wee =-24 que é a equagdo andloga lei de Faraday. Vx7=7, Veev=-23, Vb=-22+R. As correntes externas, ¢ R., satisfazem as leis de conservagao: e £7-VxR=0, em vista de se ter ani” = 0 (0, Gu = 7" => 6,7" = 0). Resumindo, as equagdes-de-campo para @ ¢ b sio dadas a seguir: CBPF-MO-002/98 Mostremos, para finalizar, que ambos os campos satisfazem a uma equagdo-de-onda, 0 que assegura que 0 tipo de radiagao descrito pelo campo T,propaga-se, no vacuo (J = K = 0), com a velocidade da luz. Tomando-se o rotacional de Vxe=t ea derivada temporal de Vb =-22, chega-se a: VxVx7=0(¥-7)-ve=t= eee, . = - 295 = V2; -142- CBPF-MO-002/98 29, - -@ £Vp =-Se Portanto: ea =_# £Vb = -vVe =-Ze, do que se obtém &-V*)e =0% =0. A seguir, tomando-se a derivada temporal de Vee=-25 ea divergéncia de V¥.Vb = av ZV-z, do que decorre Veo. 2 = # Vo=Ve 2 = By, ou melhor, ( A conelusio € que a radiagdo associada & interagio descrita pelo potencial tensorial -¥)o=Ob=0 anti-simétrico, Ty , descreve alguma excitagdo que se propaga longitudinalmente no vécuo, com velocidade igual a da luz. Tal radiag&o nao pode descrever o féton tal qual o concebemos, visto que este apresenta propagacao transversal. O féton é uma excitagio vetorial, ao passo que o campo Tyy descreve alguma excitagao de natureza escalar. Conclus6es Gerais: © objetivo deste material foi apresentar, de modo pritico e direto, a idéia do uso de grandezas tensoriais em teorias fisicas. Procuramos desenvolver o tratamento de tensores em diferentes tipos de espagos, com a finalidade de proporcionar um certo desembarago ao leitor que se introduz ao assunto. As potencialidades dos softwares FORM e MAPLE sio exploradas para a realizagio de célculos algébricos. De fato, a proposta é que os exercicios sejam trabalhados diretamente com estes softwares. O nivel do material é de graduagaio, devendo o mesmo ser complementado por algum curso ou livro de maior alcance formal. -143- CBPF-MO-002/98 Agradecimentos: As autoras agradecem ao Prof. J. A. Helayel - Neto pelo curso que as introduziu ao assunto e pelas intimeras discussdes na realizagao destas notas-de-curso. O CNPq é especialmente agradecido pelas nossas bolsas de Iniciagao Cientifica.

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