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iNDICE PREFACIO, INTRODUCAO.. SOBRE © AUTOR PARTE 1. CONVENCOES TABELA DE ACORDES € ESCALAS ESCALAS BASICAS Maior Menor Melédiea wn Menor Natural (E6lia) sane Menor Harménica smn MODOS ... PARTE 2 a MODOS DA ESCALA MAIOR, Escala Jonica.. Escala Dorica Escala Frigia. Escala Lidia, Escala Mixolidia Escala Eola... Escala LOCta sn ‘Modos da Escala Maior Seguidos PARTE 3 ... MODOS DA ESCALA MENOR MELODICA, 41 Escala Menor Melédica a2 Escala Dorica 2° Menor aa Escala Lidia Aumentada, pe Escala Lidia Dominante oo 4B Escala Mixolidia 6* Menor 50 Escala Lécria 2* Maior 52 Escala Super Lécria 54 ‘Modos da Escala Menor Melédica Seguidos ... 56 PARTE 4 ESCALAS PENTATONICAS E ESCALA DE BLUES - Escala Pentaténica Alterada Escala de Blues PARTE 5 ESCALAS SIMETRICAS, Escala Diminuta Tom-Semiton Escala Diminuta Semitom-Tom Escala Aumentada. Escala de Tons Inteiros.. Escala Cromética PARTE 6 ESCALAS DE BEBOP scala Bebop Mator Escala Bebop Menor Escala Bebop Dominante. Escala Bebop Meio Diminuta. PARTE: a 97 MODOS DA ESCATA MENOR HARMONICA 99 Escala Menor Harmonica... 100 Escala do 2° Modo da Menor Harménica 102 Escala do 3° Modo da Menor Harman‘. i zh 104 Escala do 4 Modo da Menor HarmOnica susan we 106 Escala do 5* Modo da Menor Harmonica 108 Escala do 6? Modo da Menor Harmonica 0 Escala do 7° Modo da Menor Harménica. 2 4 Modos da Escala Menor Harménica Seguidos .. PARTE 8. ESCALAS DIVERSAS... Escala Maior Harmeénica . Escala Pelog.. il Escala Hiingara Menor. Escala Enigmstica .. Escala Napolitana .. Escala Chines. - Escala Japonesa In-Sen .. SUBSTITUICAO DE ACORDES Substituigao de Dominantes. Substituigao de Tritonos Substituigao le Dominante por Diminuto Substituigaa lim? Substituigao do Acorde Convencional pelo Acorde de Quarta 122 METODOLOGIA DE ESTUDO hl 123 EXERCICIOS COM ESCALAS E ENCADEAMENTOS... 125 IMPROVISOS... 131 143 BIBLIOGRAFIA PREFACIO AS ESCALAS DE LUCIANO ALVES Facilitando para 0 olho © que esté no ouvido “Muitas las temas e improvisos jazzisticos, colacados no pentagrama, soam sem sentido para a visio académica dos mtisicas eléssicos. Ou, pelo menos era assim, garante 0 critico Leonard. Feather, em seu famoso The Book of Jazz (Laurel Edition, 1976). Com o lancamento deste Escalas Para Improvisagao, de Luciano Alves, 0 problema desaparece. O livro € didtico, mas rigorosamente técnico;criterioso e completo, mas sensivelmente musical. Nele, oestudioso & 0 profissional da misica vio encontrar ulm inestimavel parceiro capaz de desvendar praticamente todos os segeedos destas que s80 a mie de todas os improvisos e a garantia do cuidado ¢ dos, requintes da harmonia: as escalas. ; 11 quem jure, como Joachim Berendt (O Jazz, Perspectiva, 1975) que Bach e Beethoven também improvisavam ~mas 0 fato € que, a partir do fim do século pasado, a musica erudita passou a considerar sacrilegio este tipo de arroubo, Desde ento, irreverentes ¢ liganda poco para estruturas formals e sistematizagbes, s6 05 negros preservaram esta liberdade nos géneros musicais populares nascidos de sua influéncia.E, tal como ocarre no Brasil, com 0 choro e os sambas de roda e de partido-alto, ¢ nos Estados Unidos, com o ragtime, 0 blues ¢ 0 jazz, 0 peso dda emocao e dos sentimentos passou a desfrutar de um espaco nobre entre os seus cultores. Ao contrario da maxima do jogo do bicho, nao vale o escrito ~ vale o ouvide. A partir dai, se tentou crigir varias pontes académieas, capazes de ligar, como notas de um mesmo compass0, 0 oho cde quem [@a pauta a0 ouvide e alma de quem produziu o som. Olivro de Luciano Alves é 2 mais trafegavel destas pontes & disposicéo do miisico brasileiro — ¢, mais que isso, revela também os principais segredos do grande improvisador. Até porque ninguém tem a obrigacao de ser um Erroll Garner, que nasceu sabendo. “Musica dentro da miisiea, a improvisagio obedoce regras. Esté escravizada a harmonia ~ nto dove ser gratuita e nem é brincadeira de amadores. Ao contririo: & exercicio profissional do instrumentista em seu grau mais alto de formacio. Milhares de saxofonistas surgiram no mundo desce os anos 50, mas $6 hé um Charlie Parker. Milhares de trumpetistas, mas quantos como Armstrong, Miles Davis ou Marsalis? O livro de Luciano Alves no pocle prometer a hinguém transformar-se num Oscar Peterson. Mas mostra @ caminho das pedras, Mesite do piano, Luciano nao quis fazer do livro um compendia sobre © seu instrumento, Ao contrario, buscou alargar seu horizonte, como se wana banda imagindria estivesse em ago. Professor como ele ¢ craque no violio, Nelson Faria foi o colaborador mais ativo. Mas outros sons se integraram ao projeto. Paulo Moura e Mauro Senise trouxeram resposta para 0s. improvisos de seus saxes. Victor Biglione, o de sua guitarra. Guilherme Maia (baixista) e Fernando Gama (violonista) contribuiram com vasto material de pesquisa e com infindéveis dliscussdes. Eas escalas de Luciano Alves ai estio. Das mais simples, de modo maior, 38, intrincadas combinagdes sonoras das escalas pentatGnicas e da menor harmonica. Tém um Linico efeito colateral: no foram feitas para curiosos, Roberto M. Mours pest rca progam Su ize" 1V Tectia pss aun ds Faculdade Halo Aone 5 INTRODUGAO [A parti de 1990 passei a ministrar cursos e Workshops direcionades & composicio e arranjo, com a utilizacao da informatica como central de organizagio e processamento de idéias. Em ‘media, 80% dos alunos acompanharam muito bem os asstntos abordados, pois inham uma base minima de eonheeimento de teoria musieal, © programa era exposto de acordo.com 0 ‘ronograma, sem muitasinterrupgbes, Mas foranr justamente os 20% restantes que me incentivaram a transmitira parte teérica music], por intermédio de livros, de forma que Puidesser aproveitar melhor os cursos © expandir seus conhecimentos, Assim, em 1994, concluf o Dicionstio de Acordes Para Piano e ‘Teelados, publicado pela Irmios Vitale Editores. O retorno foi surpreendente! Diversos professores oadotaram e muitos estudantes passaram a concorrer no mercado da musica profissional,utiligando o Diciandrio como um aliado do dia-a-dia, Em curto period, recebi diversas cartas¢ e-mails com sugest6es para repetir a iniciativa, mas cenfoconda as escalas e acrescentand exercicios. Assim, em 1996, comecei a investir na idéia de ‘procitzir um livre que abordasse acordes, da perspectiva de seus geradores: as escalas. Agrupei meu vasto material dle pesquisa (livros, dickandrios e apostilas) e passet a me dedicar a mais ‘uma empreitada exaustiva e complexa, mas a0 mesmo tempo graifieante: onganizar e escrever ‘um método que reunisse todas as escalas, com dicas de utilizacio, varios exerccios © nogSes pritieas sobre os eneadeamentos harménicas mais wsados, [Neste livroestio contidas trnta e quatro escalas,escrtas na clave de sol, em todos os tons, para a criagio eo aprimoramento de melodias e improvisos inicianda com as quatro escalas bisieas €edetalhando os diversos mods. Abaixo de cada escalaeatd indicado o acorde correspondente, fem ima peggtena patita, Apesar de escala e acarde sezem idénticas (apenas executacdos de formas diferentes), por questio de metodologia, adot! linguagem diferenciada, onde uma cexcala ou modo ¢ splicada em determinacos acordes. Assim, o pesquisador pode consaltar rapidamente em que acordes tima escala funciona. Escala exdticas si também apresentadas, para auxliar aqueles que produzem trlhas para jingles, cinema e TV, e constantemente ‘ecesstam pesquisar sobre sonoridades incomvins ou tpicas de outros paises [Em meu estudo clissico de teoria musical ainda crianga,“escalas” era um assunto repulsive, fem virtude da forma como era apresentado e ensinado. Aprendi a executar com muita agilidade, com ambas as mos, as escalas bisicas em todos os tons. Fui graduado, mas no tunha uma nogao precisa de como aplics-las na msica popula (com a qual j tavava meus primeiros contatos). Mais tarde, por conta propria, pesquisel sobre 6 assunto, de forma que pudesse aplici-1o.em minhas composigdes e improvises ¢, a partir dai, “escalas” deixow de ser Sindnimo de sofrimento. A proposta deste trabalho & desmitificar 0 estude de escalas, tornando-o "quase” que prazeroso, |i que o aluno sabers exatamente onde aplics-as, na miisia popular~ jazz, Bossa-nova, rock, blues e pop, Bom estucot Luciano Alves SOBRE O AUTOR Luciano Alves é pianists, tecladista, compositor, arranjador ¢ professor de Informética na “Miisica, com vasta experiéncia em miisica popular brasileira e internacional Natural de Minas Gerais (1956), iniciou sua formago de piano e miisicacléssica aos sete anos le idade, posteriormente estudando com os professores Humberto Cordovil e Miguel Proenga. ‘Aos dezesseis anos realizou a direcio musical eos arranjas de diversas pecasteatrais. Nessa ‘época, manteve os primeitos contatos com sintetizadores, aprafundando canhecimentos ‘specifies através de cursos de eletrOnica, eletro-atistis e computagio, a0 mesmo tempo em |que comecava a experimentar em seu trabalho a fusdo da mdsica popular brasileira com 0 rock ‘com a misicaclassica, Ingressando no conjunto Os Mutantes, em 1976, gravou o LP “Mutantes a0 Vivo" e excursionou ‘com o grupo pelo Brasil e pela Europa. Residiu em Milo, Ilia, durante o ano de 1977, onde ‘comecou a estudar arranjo, partcipando de gravacdes com diversos artistas europeus, De volta ao Brasil, em 1978, integrou a banda de Pepeu Gomes e, a partir de entfo, vem atuando como arranjador, misicoe parceiro em virios discos do guitarista. Desde 1980 tem participado como tecladista, arranjaclor e/ou programader em discos gravacios por Moraes Moreira, Caetano Veloso, Evandro Mesquita, Alcione, Erasmo Carlos, Belchior, L6o Jaime, Lul Santos, Femando Gama ¢ Rui Motta, entre outros, Fm 1983, fol diretor musicale participou, como tecladista, da espeticulo “Coragio Brasileiro” de Elba Ramalho, realizado no Rio de Janeiro, Sto Paulo, Lisboa e Tel Aviv. No ano seguinte, apresentou-se com 2 Orquestra Sinfénica Brasileira ea Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Praga da Apoteose (R)), como solista da "Nona Sinfonia” de Beethoven, sob regéncia do maestro Isaac Karabichevsky. Em 1985, visitou os Estados Unidas para aperfeigoamente técnico no uso de computaores, sequenciadorese programagao de sintetizadores e samplers. Nesse mesmvo ano, Us0u pela primeira vez computadores em apresentacio solo no Parque Laje (R). Em julho, com Pepe Gomes, apresentouse no “XIX Festival de Montreux” (Suga), pela teroeira ver. De volta a0 Brasil, participou, como solista do “Bolero” de Ravel, do concerto realizado pela Orquestra Sinfonica Brasileira, na Quinta da Boa Vista (RD, por acasizo da comemoragio do Ano Internacional da Juventude. [Nas dreas de publicidad e televisio, comps e gravou diversos jingles tilhas sonorastais ‘como o tema “Video Show 90° (TY Globo); “Henry Maksoud e Voct” (TV Bandeirantes) "Fronteias do Desconhecido”, “Domingo Forte” e “Escrava Anastacia" (TV Manchete), entre ‘outros. Criou ¢ executou a trilha sonora para o média-metragem em video “Alucinacso Arte Abstrata”, de Ricardo Nauemberg (TV Globo), que merece o Prémio Leonardo Da Vinci 1989, em Milo, Ilia Desde 1986, tem realizado apresentagies individuais e com sua banda, em diversas cidades brasileiras¢, em 1989, langou seu primeiro disco solo Quartzo, utilizando amplamente novas, ‘genieas de composicio, arranjo, execugio e gravagio, através do uso intensive de ‘mierocomputadores aliado & participacio de varios musicos convidados. Em julho dese ano, Integrou o ciclo de estudes “Flistéria do Jazz”, realizado no Museu Historico do Estado do Rio de Janeiro, em Niter6i (R), proferindo conferéneia sobre o ema “Eletrénica no Jazz” Em outubro de 1991, apresentou-se, juntamente com 0 percussionista Marcelo Salazar, no Club Montmarire, em Copenhague e Teatro Aisken, em Aurrus, ambos na Dinamarca. Realzou show solo em varias cidades dinamarquesas, divulgando os ritmos afro-brasilerose sexs disco (Quartzo. Nesta ocasio, foi convidado a ministrar cursos de informiética e m¥sica brasileira no “Musikladen e Musikvidenskabeligt Institut. Em 1992, fuindou sua produtora de livros de miisica, métodos e partituras pelo prooesso de editoragio eletrOnica Entre 1991 1983, ministrou viios cursos e workshops de Informatica na Misia, destacando- se 08 realizados no Centro Musical Antonio Adolfo (RI) no Teatro Municipal de Niteri (K€ naPUC (R}), Sobre este asstnto, sf constantemente publicadas matérias de sua autoria, na revista Miscae Tecnologia Byte Brasil eno Caderno de Informatica dojrnal © Globo Em setembro de 1993 gravou o CD instrumental Baobé, no qual explora as origens rtmieas da _miisica brasileira aiadas a linguagem jzistica; em janeiro de 1996 langou seu teceiro CD. Mosaico, onde executa exclusivamente o piano acistico, com participagio de diversos instrumentistas como Palo Moura, Celso Wolteenlogel, Marcos Suzano e Osvaldinho do Acardefo, entre outros ‘Ainda em 1996, foi rolangada pela Irmaos Vitale Editores, mais uma edigio de seu primeiro liveo de masica: Dicionsio de Acordes Para Piano e Teclados. Em outubro, foi lancado ‘mundialmente pela Sonoton Records, CD Brasil Today - Luciano Alves, contendo cinquenta trilhas sonoras de autoria prépria, com temstica brasileira, ‘Atualmente,além de atividades em gravagdes e shows, é produtor e coontenador de projetos da Irmaes Vitale Editores, onde tem elaborado diversos song books métodos de misiea de virios artistas e professores. Luciano Alves pode ser contatado, na Internet, através de sua home page (pégina pessoal) ou encleregoeletronico: hisp://wwww.wp com /lalves lucal@uninet com br 10 PARTE 1 CONVENCOES TABELA DE ACORDES E ESCALAS ESCALAS BASICAS MODOS CONVENCOES > Emboraescalas e acordes sejam idénticos, adotei uma linguagem diferenciada, onde a scala pode ser aplicada sobre determinados acordes de forma a facilitar 0 estudo. Na tabela das paginas Me 15, a apresentacio é cxatamente inversa: a partir de um acorde ox: cifra, 6 dederitaaescala que deve ser usada, > No item formacio (paginas pares), as IndicagBes escrtas acima da pauta (1,3, 8, ec) representam os grause as tensbes das nolas das escalas. As notas brancas si0 as gue fazem parte da formagio bésiea do acorde contido na escala,¢ as “notas a evi- tar” estio entre parénteses, Somente as ind cagdes de semitom (st), 2” aumentadla 2") € 3° menor (8'm)estdo escritas. As tensdes de ‘ftima maior estio anotadas como TM? (auajr seventh). > Neste lio, todas as escalas terminam com ‘odobramento da tonica (nota preta)e, consequentemente, a contagem de intervalos 0 inelul também. > No item origem 0 inicio da apresentagio dle cada escala, a classificagao entre parGnteses rofere-s & caracteristica do corde conforme sua procedéncia. Por cexemplo: T1grau (menor) da escala Maior Indica que © acorde encontrado no I! grau da cescala maior & menor > A andlise dos graus das escalas estio excites em algarismos romanos: T~ primeito rau; Il - segundo grau; ete. Os intervalos entre as notas estio em algarismos arébicos (© maior; 5 justo; ete), Os nomes das notas Sho eseritos por extenso (46, x6 mi, fa, £0, 1s, si), eas cifras, com letra de imprensa ‘aitiseula (C, D, E, E.G, A, B) > Embora os acidentes (4b) sejam descrites na armadura de clave, so repetidos antes de nda nota das escalas, para facilitar a leitura Na medida do possivel, 0 « (dobrado sustenido), 0 b (dobrado bemol) e as notas mist fb e db foram substituidas por > As armaduras de clave slo relacionadas a0 tom de origem das escalas. Nas pequenas pautas abaixo de cada ‘scala (piginas impares)estio escritos, na clave de sol, os acares para acompanhamento. Os baixos (notas raze) ‘so as préprias cifras das escalas. Assim, s¢ estiver praticando em um teclado, execute sempre a nota da cifa, seguida do acon, ‘para depois reinar a escala. Logo a direite, (std indicada a cifra correspondente a0 corde, >» Constantemente, denomino notas de “sons”, quando hi similaridade entre os sons de determinadas escalas, embors sue notas sejam diferentes (enarm@nicas). Asexcalassfo aqui apresentadas, geralmente, em quatorze tons, com repetic20 ddetonalidades enarménicas. Somente as tonalidades corretassfo descrtes, ose, 05, ppossiveis, de acordo com a gerago de {etracordes, Dependendo do grau de proveniéncia, tonalidades incoerentes como ) (sendo IT grau de B) sto escritas entre pprénteses a0 lado da forma correta: D& Eventualmente, por limitagto de espaco, algumas tonalidades, mesmo correla, esto anotadas entre parénieses. > Nos exemplos ¢ exerecios, os acordes para companhamento estio esritos na clave de sol, para faciitar a leitura > Cifeagens e inversdes de acordes foram ‘profundamente analisadas no Diciondrio de ‘Acordes Para Piano ¢ Teclados que, conjuntamente comeste liv, formam wm tratado a respeito de acordes e escalas, > Eneadeamento harménico e progressio signifieam a mesma coisa, a TABELA DE ACORDES E ESCALAS ACORDES ESCALAS PAGINA JONICA 2 M,M7, M719), M6, MS, M7(6), ui 28 Mr{§) (add9) PENTATONICA MAIOR e M,M7 {@ MODO DA MENORHARMONICA | __110 UIDIAAUMENTADA 6 45, M7(15), ‘AUMENTADA 78 3 MODO DA MENORHARMONICA | __108 “iota ng bs sh LIDIA 20 ORICA 2a my m6,m§.97, 270), sn7(Q), m7 madd) PENTATONICA MENOR (tung ga) ates a DORICA 24 une Mahony my PENTATONICA MENOR a BLUES ea EOUA 2 m6, m§ MENOR MELODICA 2 37, m719) “@MODO DA MENOR HARMONICA | __108 mt 8) MENOR MELODICA | MENOR HARMONICA 100 LOCRIA a4 705), 2, m7(33) LOCRIA 2° MAIOR 32 2° MODO DA MENOR HARMONICA 102 mB), 28 LOCRIA 2® MAIOR 52 ACORDES ESCALAS PAGINA ‘MIXOLIDIA 30 7.70) PENTATONICA MAIOR a BLUES 8 MIXOLIDIA 30 9, * 743), 709), 742), sash 70).74) PENTATONICA MAIOR = comegando na 7m 7065), 70411), 7(49)), 70882) LIDIA DOMINANTE, 48 7465), 7811), 785), 7013), 76423) TONS INTEIROS #0 a DININUTASEMITOM-TOM 76 9) 5®MODO DAMENOR HARMONICA | __108 nore. 788) DIMINUTA SEMITOM-TOM 7% SUPER LOCRIA| 54 7) 5? MODO DA MENOR HARMONICA | __108 DIMINUTASEMITON-TOM 76 ribo. 74) wues a PENTATONICA MENOR a (ar, 745), 742), 70229, 748) SUPER LOCRIA 54 oe FRIGIA 26 : DORICA 2* MENOR “4 DIMINUTA TOMLSEMITOM 7 im, 7,7) 7®MODO DAMENORHARMONICA | _112 ESCALAS BASICAS (© conhecimento das quatro escalas bésicas é primordial para o aprendizado das demas escalas aprosentadas neste livro,jé que muitas sio geradas a partir das primeiras. ‘Tanto na mdsica classica quanto na popular, analisa-se cada nota, atribuindo-se numeragio de _graus em algarismos romanos e anotacSes das tenses (notas que nfo entram na formagio bisica do acorde derivado), Acordes so escalas executadas simultaneamente (verticalmente), com alguns graus suprimidas. As escalas slo muito importantes para improvisacio na musica popular. Decorsclas ‘no tora o soista mais ingpirado, mas, com certeza, erm muito conteibui para a ampliaglo das possibilidades melidicas na drea da improvisacio. Lembrese que o estudo da mtisica nao pode fer uma atividade solitiia, muito pelo contrério, as novas conquistas devem ser cexperimentadas tocando juntamente com discos e CDS e, sobretudo, com outros miisicos. Maior No tom de C, é executada apenas nas teclas brancas do piano, f que no possi nenhum ssustenido ou bem (¢, eonsequentemente, nenhum acidente na armadura de lave).Suas notas so: d6, #6, mi, £5, so, ls es (a lima édobramento da tenia). Menor Melédica Acscala Menor Melédica possui formagies diferentes nos sentidos ascendlente e descendente Sobe com 0 VTe VIT graus maiores, e desce com os mesmos graus abaixados de um semitom, Similar a formagio da Menor Natural. Apenas as escalas geradas a partir da forma ascendente ‘Sto analisadas. Exemplo em C: 46, ré, mi, f, sl, 14, si, dé (debramento), sib Is, so, 8, mb, 1, d6 (dobramento). 16 Menor Natural (E6lia) ‘Tem origem no VI grau da escala Maior (modo Esti), portanto, também posstit © mesmo ‘mimero de tons e semitons, embora em posigSes diferentes. Assim como a escala maior de C, a de A menor é executada apenas nas teclas brancas do piano e também nao possuinenhum sustenido ou bemol. Em virtude dessas similaridades, sio chamadas de relativas. Toda escala rmaior possui uma relativa menor natural ( vice-versa), e a relagdo entre elas 6 de 3° menor. A ‘scala Menor Natural também gera outras escalas, mas como geralmente sao repeticdes dos moclos orgindrios da escala Maior, ndo sao deseritas no decorrer deste livro, Exemplo em A: i, si, d6, ré, mi, fd e801. A dtima nota 6 dobramento da tOnica.. Menor Harménica Difere da Menor Natural apenas por ter o VII grau elevaclo em um semitom, eriando um. intervalo de 2*aumentada entre 0 Vie VII graus. F exatamente este intervalo que proporciona o colorido tipico das melodias érabes. Esta escala bisica e modes que gera no $40 muito uilizados (com excegdo do quinto), mas como a proposta deste trabalho é de apresentar todas as possibilidades e oferecer opcoes apliciveis em varios estilos musicals, as mesmas $50 Esta escala 0 ponto de partida para o estuco dos modos da escala maior, Observacdes > Os Vie VII graus sao intercambidveis nos acordes ctados, ou seja, 0 acorde com 7" maior pode tera 6,0 de6?, a7" maior. > Apesar do VII grau fazer parte da formagio do acorde, é considerado de tensio e, consequentemente, recebe a marea TM? para efeito de andlise > Chamada também de escala Maior ou DiatOnica Maior,é a mais agradvel de ser ouvida devido & relagio entre suas notas. Juntamente com a Dérica ea Mixolidia, forma a base da rasica popular > No fom de C, é escala maior mais fel de ser executada no telado, j que em sua formacio ‘6h teclas braneas. > OIV grau daescala entre parénteses - deve se evitado ou utilizada somente de passagem, resolvendo na 3* maior, por ser dissonante ao acorle. No caso do acorde M7 (maior com 7* maior), 0 grau também é dissonante e deve ser usado com cautela, esolvendo na propria” ‘maior. Ao evitara primeira e quarta notas, as restantes(ré, mi, so, Is si) acabam formando a ‘escala Pentatnica Menor de Ena quinta inversio, Estas escalas slo intereambiveis a0 se improvisar sobre acondes maiores sem alteragbes 2 Escala Dérica Origem I go (menor) da excala Maio. Formacao Cinco tons e dois semitons - st st Exemplo em C (I grau de Bb maior) Aplicacao ‘Acscala Dorica (ou moo Dérico) é usada na categoria dos acordes menores que no possuem alteragdes (5,85, etc). Suas texas superpostas formam o aconde mt3 (menor com 13"). F apleada nos seguinies acordes: 1m, m6, m§, m7, m719), m7( 5), m7), (add) Anélises Alternativas > Pode ser analisada como uma escala JOnica comegando na segunda nota. Por exemplo: a tescala de C maior (modo Jonico) tem a notas dé, ré, mi, f, sol lies, assim como a de D ‘menor (modo Dérico). Estas escalas possuem os mesmos sons ¢o que muda, apenas, a nota de partida (ver primeiro exercicio com encadeamento Ilm-V- resolvendo em maior, p. 127) » E muito semethante &escala Elia (Menor Natural) A snicadiferenga & que a Elia poss o ‘Vi gra abainado em um semitom, Observacies » © Vigrau deve ser evtado somente quando o Tim faz cadéncia para 0 V. Dentro do conceito modal, nao € considerade aevitar > Algunssolistas preferem utilizar a escala Menor Melédica sobre os acordes menores com 6, ao invés da Dérica, > Acscala Dérica ¢ também muito executada no blues em tom menor. Intercalando-a coma propria escala de Blues, obtém-se 6timos resultados. > Se um acorde menor tiver fungio de Ill ou VI graus da escala maior, 0s modos Frigio ou Hslio ‘sto mais recomendados para improvisacio. 4 D praccuy A waecsy Escala Frigia Origem 1 grou (menor da excala Mar. Formagio Cinco tons dois semitons~stt LE st tt Exemplo em C (IIL grau ce Ab maior). L tam 5 wa 7 om ow owt Aplicacao ‘Aescala Frisia (ou modo Frigio) ¢ usada em acordes menores que exercen angio de linda cecala maior, sobretudo, no acorde Frio. sus(9) ou Frigio (som nota ovr) m7 Ganggo de Anilise Alternativa > Possui as mesmas notas que a escala Lécria (VII grau da escala maior) da tonalidade encontrada 5 justa acima. Por exemplo: as notas da escala Feigia de E (mi 4 sl, i si, 6-0 r8) so as mesmas que a da Lécria de B (si, d6,r6, mi, 6 sol, la), comegando em notas diferentes. Observagdes > Utilizagéo no m7-- A inclusdo da" maior no acorce menor 7 na fungio de Il grau inviivel, devide ao choque que cria com a segunda nota. Por exemple: oacorde de Em na fungio de MI grau demanda a escala Frigia que, em E, possui as notas mf, so, li, si, d6, x6. Se 89° maior (f8) for acrescentada ao acorde, haverd choque com a nota fé da escala, Asegunda e ‘a sexta notas da escala Friga (na fungio de Il grau) 880 extremamente dissonantes e pedem resolugio meio tom abaixo, na tOnica e 5* just, respectivamente > Utilizagio no Prigio - O acorde Frigio sugere fungio de dominante e resolve no acorde maior 4" justaacima (ou 5" justa abaixo). Nao existe cifragem padronizada para este acorde, port as ‘mais encontradas so: sus) ou Frigio. Analisando-se em blocos separads, de forma a {acilitar sua visualizagio no teclado, poderia ainda ser cifrado da seguinte forma, com exemplo ‘em C: DbM7(55)/C, que tem as notas rb, f, sol (ou ainda Id) ¢ d6, com baixo em ds. Quando cesta escala 6 execulada sobre o acorde Frigi,nenhuma nota éa evitar. 6 FE arse omy etal GS masesssn = ce = Dade remy GE (Ab) ara sao : > Se fe se s a OF aerae sm A atte omy $j i ¥ a Eb ave comp AF ante nam , 4. & =m 4 es E arsecu Bs F se osay Ss Escala Lidia Origem 1V grau (maior) da escala Maio, Formacao, inc tons e dis semitons tt st Est Exemplo em C (IV grau de G maior) go ern 5 av" vom wm Aplicagao Aesaala Lidia (ou modo Lidic)¢usada na categoria dos acordes maiores,sobretudo quando ‘estes possuiem a TI” (ou) aumentada Madi), M7), M7, M719), M7( 42), M6, MS, (add) Anilises Alternativas > scala maior Jénica) com a 4* aumentada, > Pode-se executara escala maior da tonalidade encontrada uma 5* usta acima da cifra em. ‘questi. Por exemplo: a escalaJénica de G, que tem a nota fa aplica-se perfeitamente no C odo Lidio, onde a quarta nota também & ft ou sja, executa-se a escala Jonica de G, sobre 0 acorde de CM7, Observagées > Aexemplo do que ocorre na escala Jénica, os Vie VII graus so intercambisveis. Assim, esta ‘scala pode ser aplicada em acordes maiores com 6" ou com 7 maior. > Amaneira mais coreta de anotar a cifta do acorde do mede Lidio € M7(N1, mas & também encontrada das seguintes formas: M7(}5) Mi, M7¥4 e M7). > OV grau é aumentado, o que elimina a dissondncia da 4*justa (nota aevitar) da escala ‘maior diatonica (JOnica). A tOnica é dissonante ao acorde de M7 (devido ao choque com a 7° maior) e pede resolugao na mesma (7), como na escalaJonica > Mesmno que em ma cfra M7 (7* mai) no aparea af (ou #), pode-se execut-la na ‘melodia, de acorco com o contexto musical, Este € um recurso que embeleza a resolucio em, acordes M7, direcionando 0 improviso para noves caminhos. 28 © wacom ae werd Db (C4) evaeasny Be = fos A aves B praereu Ch avdecsmy a be ba be ae Escala Mixolidia Origem {gra (dominant) da eseala Mao. Formacao Cinco tons e dois semitons -ttst st Exemplo em C(V grau de F maior). i ay a es ie le T 0 Mey oy ow wr 1 Aplicacao Acscala Minoliia (ou modo Mixoldio) & usada na categoria ds acordes dominantes que no Possuem alteragtes (5, $5, b9, 19 ou #11) tamibém nos acordes dominantes com. 4" suspensa {ou 1%) com diferente nota aevitar. 7, 708), 2025), 703) sust, 704), 700), 702,), 70) | [eames ame Andlises Alternativas > Escala maior com o VIE grau abaixado de T semitom, ou soja, com a7* menor > Pode-se executar a escala Doria da tonalidade encontrada 5 usta acima da cifa em questo, Porexempl: a escala Dérica de G tom as nots sol, i sb 6, x6, mi ef, asim como a Mixolidia dC. Fssasescalas possuem os mesmos Sons eo que muda, apenas, &a nota de partida (ver primeiro exercicio com encadeamento ILV resolvendo em maior p-127) Observagoes > E também denominada escala Dominant > Em acordes dominantes sem 4", 0 IV grau éa evitar e pede resohugso na 3° maior, devenio serexecutaco como nota de passagem. > Quando 0 acorde cle 7! tem a 4 suspensa (ou 11"), sem a3, éconsiderado um caso especial, onde ll grau €suprimido eo TV passa a ser do acorde (embora sea também considerado nota de tensio "Tou TI). Sempre que aparecer uma cifra com triade maior sabre baixo alternado um tom acim, ‘como por exemplo Bb/C, que € equivalente aC 744 9) ou C7 11), esta €a escala a ser executad, > Este modo é de extrema importincia por sero V grau (tensio) cla cadénciaII-V-I que é a base dda miisica popular em geral. © que define o acorde dominante é3* maior ea * menor. Um acorde com estas caracteristicas cria uma fensio que necestita resolucSo, geralmente, em um corde 4° asta acima (ou 5? justa abaixo). Por exemplo: G7 pede resolugaa no C ou Cr. > Nos encadeamentos ILV-1 pode-se executarsimplesmente o modo Mixolidio (V grau), i que suas notas so comuns ao mode Derieo e ao Jonico. Se o V grau da cadénciativeralteragées (5,18, ete), outros modes so mais recomendados, como sera visto mais adiante 30 © ism FE oem = = Gite Fooal= bey Ana) rb eS CH pve sm Gh wacom Db accom © wsccuy © aed g Eb dca A wacom Escala Elia Origem VI grou (menor) da esala Major. Formacao Cinco tons dois semitons -tst ttt t Exemplo em C (VI grau de Eb maior 1» ie ms wi ra = —| oe = wet a ca ton wove mw wm 1 Aplicagao ‘Acocala Eda (ou modo Pili) 6 usada na categoria dos acordes menores que no possuetn alteragdes (com excesso da menor e que tm Fungo de Vim. im, m7, m79), m(b6) ‘Analises Alternativas > 6a propria excala diatnica Menor Natura. > Pode ser vista como escalaJénica do tom encontrado uma 3" menor acima, Por exemplo: a ‘evcalaJonica de C6 a Ealia de A, comecando na teceira nota. Estas escalas so relaivas ‘Observacies > A cscala Elia de A 6 fi de executar a teclado, pois em sua formagio 56h teas bran, Como na maior de C (ua relative) > Se um acorde menor tem a fungSo de I (com 6* maior) ou Il grat, usa-se a escala Derica > Niio & um modo muito utlizado, a nfo ser no VI grau do encadeamento -VEII-V, como por ‘exemplo:C Am Dm? G7 (do tipo “Blue Moon”). Mesmo assim, gera muita controvérsia pois, nesta situagSo, o acorde do VI grat (Am7) exerce a funcio de dominante e constantemente € substituido pelo A7 ou A(alt). Por outro lado, é poss{vel improvisarlacilmente (mas sem muita Tiatividade) neste encadeamento, com uma tiniea série de notas: a do modo Jonico de C. > Asexta nota do Bélio €a evitar e parece arair sempre uma harmonizagio com acorde alterado, > Onde esta scala se encana periments é no aorde bs (6 meno), cneantrado em progressoen como: Am Am(G6) Am. Am(6) 2 © maesswy Fh praca es aa GSS — OF EE -r Gee OF anaes © ase Do aries CF ora omy goat te DE rae rian Ab decom sgh be ae te Eb rue cag A prdcouy as es =| E wtdecm Bb rae pom a Ee oa g = se Ghee oe a Escala Lécria Origem ‘Vil grau (meio diminuto) da escala Maior Formagao Cinco tons e dois semitons st ttstt¢¢. Exemplo em C (VII grau de Db maior). 1 bam bs this by Ta hm ow WOM wn ot Aplicacao ‘Aescala Lécria (ou modo Lécrio) éusada no acorde menor 7 com a 5" diminuta (também Escala JOnica da tonalidade encontrada um semitom acima, partindo da 7. Por exemple: sobre um acorde de Cm7(h5), pode-se executar a escalaJonica de C# (do, re, mit, fa, sof, if, de preferéncia comesando no sf enarménico de dd). Os sons sio os mesmos. > scala Dérica da tonalidade encontrada 3° menor acima, partindo da 6". Por exemplo: sobre 0 ‘Cin(}5) pode se perfeitamente usar a escala Dérica de Eb (mib, £5, vlb, lab, sib, eo, r6)-Os sons ‘ho 08 mesmos, Observacées > E também denominada escala Meio Diminsta. > segunda nota ¢dissonante e pede resolugio na tia > Quando oacorde tivera 9" incuida m7(5 8), & pefervel a escala Lécria 2 maior Gexto soda da esala Menor Medic), onde a segunda nota éelevada em tm semitom, 0 que evita hogues. > sta eal junlamente com a Lécria 2 aor € usada nas eadéncia TLV, quando ol gran for um acorde meio ditninuto (ver primeiro exercicio com encadeamento Tim-V7-I resolvendo fem menor, p. 128) a“ © mraeciay nbs CH teoay DE (Eb) arate ay ae GH (A) wren ae A patae say AB rae om of wang 8b perc (Cae Fe meam B mace vo SS : . te Modos da Escala Maior Seguidos (0s acordes bisicos sio formados pelas notas brancas, No case do Jonico, a 6¢ea7" 0 intercambisveis, Tom de C CUT —_Jnico Dm? Disio Em? Figo FMT Ui 07 Maoito Am? Balog. mm Lito 5 Tia vF Vin? Vina ‘Tomde Di be ebmr em bu abr bhe_obm7 reba, CTI) b beh e er wF Vin? vine) Toma en? Fans bet oe eate re 7 vin? vin) “Tom de Fb, bu? Fmt ent ame be bebe SM” thesha = Onno) wr w via Fawr) 36 Tom de E eM Fm tn aur 87 ote?» pate ofnabe rnin) ‘Tom de F bm? he 67 hae ont emnba cao = aa Tne Tem de yy ter Amn pur a ofr ale ofm7 rb) ‘wir “ cia vinz5 ‘Tomde = — ew gas or Emr et ve w a? vin) a7 ‘Tom de Ab abu be ebm bebe cn? iil = obur cy Fn ae) a a ‘no? ey Tomde A au amr ea cha ot ow? er Fm? tens, a? w vin? vim Tom de Bs ebm? obe ont ob om chur Fr amr ms) wr w int vum70s) M7 a tet ate _ofnr eM? Fr oto Abonbs wr ve Vint 7 38 PARTE 3 MODOS DA ESCALA MENOR MELODICA MODOS DA ESCALA MENOR MELODICA A escala Menor Melédica gera sete modos ou escalas, como demonstra o seguinte grifico, com exemplo em C: DIO AUMENTADO. ° ~ | [tft DOWINANTE: TRROTOIO @ MENOR OCHO RAIOR | ‘SUPERLOCRIO 4 Grau [_NoTaS NOMEDAESCAIA T | 06ap6 Menor Melodia tanita | | _Reare Dera * Menor anat| a MibaMib Lidia Aumentada ttttsttst | W_|_Faara Lila Dominant urarat | V__ | Sotasot Minoliia 6 Menor tease w | aw (éera 2 Mor trae vit Siasi ‘Superiéeria sttstttte ‘Acordes Gerados pela Escala Menor Melédica Ascendente Exemplo em C emo) m7 eburds) F7 o7 Amn — am7bs) ver hme ow vin79van769 a Escala Menor Melédica Origem T gras menor) da excala Menor Melédica Formacao Cinco tons e dois semitons -¢st tt ¢ Est, Exemplo em C. 1 wow vow wo Aplicacao ‘Acscala Menor Medica ascendente (ou modo Menor Melédico)é usada nos acordes da ‘ategoria menor que possuem a 7* maior, nos menores com 6" m(M7), m(NV), m(M7), m6, m§ Andlises Alternativas > Pode ser vista como uma escala maior Jénica) com a 3* abaixada de um semitom, > Escala Super Lécria da tonalidade encontrada a parte da séctima nota. Por exemple: esala Menor Melodica de C (6, ré, mi, 0 is) poss as mesmasnotas qu a Super Lécra de 3B Gi d6, x, mb f, so, 1). > Escala menor natural (E6lia) com o Vie VII graus elevados em um semitom. > Escala menor harménica com 0 VI gras elevado em um semitom. Observacies > Os Vie VI graus so intercambisvels nos acordescitados, sea, acorde m(MT) pode ter a 6 eomé pode tera? maior. > Actnica deve ser executada com cuidado pois choca com a 7* maior e pede resolugio na > Como possui os mesmas sons que a Super Lécria, é muito importante assimilar esta eseala para failitar a improvisagio sobre o V grau alterado da cadencta lim-V.I. Nesta situagio, "muitos soistas pensam na escala Menor Melédica, comegando na sétima nota, a0 invés da Super Lécra, a eb (0#) A a Escala Dorica 2? Menor Origem gras (menor) da escala Menor Melédica. Formacao Cinco tons e dois semitons-st ttt st, Exemplo em C(I grau de Bb menor. 1m be om ss Cot wi ye Aplicagao Embora seu acorde sic sja um m7, a escala Dica2* Menor (Modo Déico 2 Menor) é tsada nos acores de 4 suspensa com 9* menor, podendo ter ainda a 13" maior. Anilise Alternativa > Pode ser vista como uma escala Lidia Dominante, partindo-se da terceira nota. Observagdes > Esta excala tem sonoridade e funcio de dominante e resolve, naturalmente, 5 usta abaiso. Sobre o acorde sus(), todas as notas so consonants, > Este acode pode ser mais precsamentecfrado como sus (} 13) que no tom de G, por texemplo tem as notas:G (tOnica), Ab (! menor), (4 sus), E (13 maior). Analisando de outro angulo, poderia ainda ser escrito, com exemplo em G, como AbM7(#5)/G e Fm(M7 9)/G. > A.cifrasus(s) também simboiza oacorde Frigio (ver p.26), onde utizasea escala Frigia, {ue possi a sexta nota (b13) a evita. Ainda no se defini exatamente a cifragem deste acorde, que geracertaconfusio, Alguns misicospassaram a adotara ciffa sus (9 513) no acorde Frigio, para distingui-lo do acorde do Segundo Modo da Menor Melédica,o sus (9 13) eld Dia? menor pe Fa) "ean de G Fp go de mo) be, geustboy Gauet 2) Fmilye QlFrigioy Gavabo) ons “4 Escala Lidia Aumentada Origem It grau (5 aumentada) da excala Menor Melédica Formacao Cinco tons e dois semitons -tt¢ tst txt. Exemplo em C (IT grau de A menor) ect. mats 6 ome Aplicacao Acseala Lidia Aumentada (modo Lidio Aumentado)é usada na categoria dos acordes maiones {que possuuem a 5* aumentada. 4, M7(#5) Anilises Alternativas > Escala maior (Jénica) com a 4° ea 5* aumentadas > Escala Lidia com 0 V grau elevado em um semitom. Observacdes > chamada Lidia Aumentada porque tem caracteristicas da Lidia (),sendo que a 5* também 6 aumentada (#5). Alguns miisicos chamam-na, ainda, de escala Maior # #5 (maior com 4° aaumentada e 5* aumentada), > Atanica 6 dissonante e pede resolucio na 7* maior, como acontece, também, nas escalas maiores que possuem 7" maior. 6 Ab (GB) ner jeu be Gee: ———— 7 Escala Lidia Dominante Origem TV grau (dominate) da exala Menor Mel6icn Formagao Cinco tons ¢ dois semitons st ttt. Exemplo em € (IV grau de G menor) 1m sei sms wr ft mpiy oy ou wm 1 Aplicacao, ‘Acewala Lidia Dominante (modo Lidio Dominants)¢ usada nes acordes da categoria scala Lidia com o VII graut abaixado em um semitom (7* menor). > ocala Mixolidia com a 4* aumentada, > Escala Super Lécria, partindo-se da tonalidade 3 tons (um tritono) acima ou abaixo, Observacées > Onome Lidia Dominant ¢atsbuido peas semeshangas com aescala Lidia (H),sendo que a ‘7*é menor ($7). Sua caracteristica é de dominante, jé que a 3* € maior e a 7* menor. E chamada tambem de Lidia b (Lidia > menor) > Sempre que um acorde dominant tver a fl, esta ¢ a escalarecomendada, ao invés da Mixoii. > Possu os mesmos sons que a Super Lécra, partindo da nota localizada 3 tons (tritono) acima ‘01 abaixo, Este principio é muita importante para improvisagso em que ocorre subsituiglo de tritonos de acordes dominantos (ver substituigio de tritonos, p. 121). >> As melodia do género musical baido s40 desenvolvidas tipicamente com esta escala. 48 © wacom FA (Gb) wvdectm 7 Bag ae C$ (Db) avec cray G macvm D avaeam GE av deoemy co Df de aay Ab vem) Gitte Serena ot Fe Eb aves A ovseam & a 2 ! a * at Be E avdewmy Bb vse omy bo be Bo ovse rtm Oy ie “eo ry Escala Mixolidia 6" Menor Origem V gra (dominante) da esala Menor Meléicn Formacao Cinco tons e dois semitons tt st t ttt. Exemplo em C(V grau de F menor) Aplicacao ‘A escala Mixoidia6* menor (modo Mixolidio 6* menor) €usada raramente devido aos chogues. ‘ua aplcagio menos problemética é no aconde dominante com 13* menor na seguinte inversi: ‘nica, 5*justa 6* menor e3* maior em cima. 7(b13) Andlises Alternativas > Escala Menor Melédica da tonalidade encontrada 4*justa acima, partindo-se da quinta nota. "Exemplo em C:C Mixoidia 6" menor tem as notas do, r6, mi, fi, s6l, le sib ou sj, as ‘mesmas que a de F Menor Mel6dica (f, so, Is, sib, d6, 6, mi). > Escala Mixolidia com o VI grau abaixado em ur semitom, Observacies > E também denominada Quinto modo da Menor Melédica. > Acscalando se aplica ao acorde 7413) na inverséo mais executada (nica, 7,93" b13),em consequéncia dos choques com a 4* ¢ 5* justas. Outras formas de cifrar 0 acorde 7(>13) com ilidade de execugao sem choques seam, com exemplo no tom de C:F(M7)/C, ‘Gsus(9)/C, AbM7(H5)/C, Bb7(#11)/C, D@/C, E7(alt)/C. > O quinto modo da escala Menor Harménica(p. 108) € usado como substituto deste modo Escala Lécria com o I grau elevado em um semitom. > Escala Menor Natural (Elia) com 0 V grau abaixado em um semitom, > Escala Menor Melidica da tonalidade encontrada 3* menor acima, partindo da sexta nota (ou dda nota 3* menor abaixo). Exemplo em C: C Lécria 2* Maior tem as notas d6,né, mi, f, solb, 1b, sib ou sea, as mesmas quea Eb Menor Melodica (mib,E, solb, 4, sib, 46, é) Observacies > Alem das nomenclaturasctadas, pode ser chamada ainda de Lécia * Maior ou Melo Diminuta 2 maior > Quando a 9" maior nie estiver presente, é preferivel a escala Lécria, embora muitos solistas atualmente execute a Lécria 2 Maior, em ambos 05 cases. 32 © ara tim F#(G) macau 5, = = te BB ants, a C8 (Db) arte ny Gade simy D itdemy GH (Ab) rae sim Ba DE (ED) nde rts A pnwow ae E pndean AE (Bb) nae coor © o sis Be £ mane Boner H , 2 Bo 5 ote he ein o a Escala Super Lécria Origem ‘VI gra (mefodiminuto) da escala Menor Melédic, Formacao Cinco tons. dois semitons st est €t Exemplo em C (VII grau de C# menor) 1 ewer 3 Seite eS Aplicagao ‘Acscala Super Lécria (modo Superiéerio ou Alterado) é usada nos acordes da categoria dominante que poasuem a 5* ea % alteradas (Fe ¥) de diversas formas, Como b5 & enarménica {de $1, também entram nesta lista os acordes com #11 (décima primeira aumentad). (aur, 708), 7065), 20629, 7043), 7048), 7068), 7048) Analises Alternativas > Escala Léeria com a quarta nota abaixada de um semitom. > scala Menor Melédica da tonalidade encontrada um semitom acima, partindo da sétima nota (ou da nota um semitom abaixo). Veja observagbes a seguir. Observacdes > também denominada Alterada, como relexo do que ocorre em seus graus, que s30 elevades ou abaixados de um semitom (em relagdo escala dominante bisica- Mixolia), em toras as variagdes possives: a 9* 6 elevada e abainada, a 1 elevada e a 13*abaixada, Alguns chamamna, ainda, de escala Diminuta-Tom intir, pois comega com caracteristicas de dliminutae termina com tons inteiros.. > Acseala parece tera menor seguida da maior mas, na verdade,a primeira toga 6a 9 aumentad, > Muitos solistas pensam na escala Menor Melodica para executaraalterada 7(8 #)- escala dominante(V), de extrema importincia no jazz. Quando analisada pelos sons ao invés de notas, ‘onec-se que as duas so iguais, eomecando apenas com um semitom de diferenga, Por ‘exemplo:a Menor Melédica de C ¢formada pelas nots do, x, mib, fol, si. Estes sons tomiem estio presentes na escala Super Lécria de B (do acorde de B alterado). Logo, quando encontra-se uma cifra Balt), pensa-se na escala Menor Melédiea de C, partind da nota um semitom abaixo (i) > Poss, também, os mesmos sons que a Lidia Dominante, partindo da nota localizada 3 tons (tritono) acima ou abaixo, Este principio é muito importante para improvisagio em que ocorte substituigso de trtonos de acordes daminantes (ver p. 121) sa Cite ctu) FH parsecmy és pet j= = BE f aa CH (Db) rd omy GS desis Geass Fetecbetete ley ee Dime tiny GE(Ab) nadeam DE (EL) aaa ny [=== aay Eade rm AE (Bb) rae om SS] aa wet eS | cia i : a ea ke He * GE Be Modos da Escala Menor Melddica Seguidos No.aso do modo Menor Melédico,a 6° e a7* sio intereamblaveis. No modo Dérico 2” Menor, sobre o acorde m7, 0 Il grau éa evtar, assim como o IV grau no Super Lécrio, sobre o acorde -m7(5). titulo de estudo, exceute 0 sus4J9) no Tm? eo alterado no VIlm7(5), sem notas aevitar, ‘Tom de Cm m7) Menorreaio Om? Din 2 menor hai) Lio sumentae orvmculii io mor Spe amb) Te ans) ‘Tom de Chm cota) ofm7 ewrds) ‘a ‘i? sane) ot forbs) ‘emmbs babe. ofr v vinze8 cod “Tom de Dm ‘Dmm7) Env mnt) Te to? suns e7 ar emnbs) ete chon, eule ‘Tom de Ebm bmn) chris) co m7 vu85) abr be 27 Jobe C75 | Lobabe Onno wr vw int Thin765) 56 ‘Tom de Em m7) Fm? comnts) aay ‘un anes) ar e7 en Chrno, : eate obaa 1 we “am765 ria) ‘Tom de Fm Fm) cnr abun) be 7 a7 sai br bebe 7 hohne Omrda ennbs, “7 ve rar) Mum) ‘Tom de Ff m Femur) tm awit) or im? sues) 87 ty cafe ofnnbs nb) ri) vin769) ‘Tom de Gm mur) Amz burs) ar ‘iar nT) er mle DT emis, Fhe “7 w Vinr65 ‘vim “Tom de Ab bmn) bebe ers) or br Fabs mab) Tom de Am Amr) curs) oy iar va e7 tans) stonbs) ior w ‘va7e9) vans ‘Tom de Bm ohm) cm ba 2 ons) ba | m7 sae or FT ommbs amb ae 7 vera Tom de Bm emit) ache? a fe owt ‘mae "7 vers &7 Fr henbsy bobs) “ we win) vin765) sa PARTE 4 ESCALAS PENTATONICAS ESCALA DE BLUES ESCALAS PENTATONICAS E ESCALA DE BLUES Como o nome j indica, as escalas PentatOnicas possuem somente cinco notas, sendo a sexta apenas dobramento da tinica. Ja de Blues possul seis notas, sendlo a sétima dabramento da tonica. Esta mereceria um capitulo & parte, considerande sua importancia, mas como é muito semelhante & Pentaténiea Menor, fi incluida nesta secio, Cada escala Pentatdnica pode ser executada no estado fundamental e em quatro inversdes, Iniciando em cada uma de suas notas. Como ¢ uma escala celica, o estado de partida (fundamental) é também comumente considerado como sendo a primeira inversio. Logo, esta ‘scala € tratada como se possuisse cinco inversdes. No item formagio, ndo sio descritos seus intervalos, pos variam de acordo.com a inversio, Estas so escalas féceis de se construir em qualquer instrumento pois tém poucas notas. So também de grande efeito em improvisagies e proporcionam um dimensionamento especial, tendo em vista as sonoridades mais espacadas (intervalos mais amplos) Alguns solistas pensam em pentatOnicas somente a partir da Pentaténica Menor, mudando apenas sua aplicaglo sobre os diversos acores, mas, neste livr, sio analisadas caso a caso, possibilitando uma nogio detalhada de suas sonoridades. Aqui, a Pentatonica Menor & ‘nalisada como derivaca da quinta inversio da maior. £ apresentada, também, uma pentatonica incomum, que ver senclo amplamente utilizada no jaz e na nuisica progressiva: Alterada. Esta tem origem em tonalidade diferente da nota em {que inicia. Por uma questo de onganizacio a pauta de formacio da escala (nas piginas pares) tmastra aandlise de graus em relacao a escala de origem. A partir do momento que esta [penfatonicaesteja assimilada, é mais fécil pensar em suas notas como sendo I I, Il, IV eV ‘graus, ao invés de graus relacionados & escala geradora. ‘As pentatdinicas devem ser estudadas e memorizadas pois podem ser aplicadas sobre diversos acordes,em diversos estilos musicais (jazz, rock, MPB, blues, et). Por serem mais faceis de secorare execitat, muitas vezes servem como um momento de relaxamento e de busca de ‘ovasidéias, funcionando como uma ponte entre blocos de escalas mais difieis. Por outro lado, ¢ desaconselhével sua execucio seguida, durante muitos compassos, pois jé foram muito ‘exploradas, principalmente por solistas de rock. Virias experincias devem ser feitas com as pentatonias sobre acordes varices. Hi sempre uma nova forma ce aplicar estas escalas em suas cinco inversbes Por exempo: a pentaticn maior de D (1, mi, iL, s) pode perfeitamente ser tocada sobre o acorde de CMY. Neste caso, soar como uma eseala Lidia (que poset a nota £8) de C, com algunas notassuprimidas Pentaténica Maior Pentaténica Menor Pentaténica Alterada Escala de Blues 6 Escala Pentaténica Maior Formagio “Trés tons e dois intervals de 3* menor, exemplo em C. Os grause tens6es mostrados sto da primeira inversto (estado fundamental) e esto relacionados. escala de origem (Konica) Aplicagao ‘Acecala Pentatonica Maior pode ser executada em cinco inversGes em diversos acordes das Analisando a partir da raiz da primeira inversio, pode ser vista como a escala Maior (nica) semo IV eo VII graus. Observagoes >> A primeira inversio é constraida com tom, tom,3* menor, tom e* menor. > Se, por exemplo, a Pentaténica de C (46, ré, mi, sl, 4) for executada em todos os acordes listados, certamente sas notas assumiio diferentes graus, nas diversas situagbes. > Também chamada de Chinesa ou Mongolesa, é muito usada no rock e deve serintercalada ‘com outras, para no cansar 0 ouvint. > Asescalas pentatinicas geradas pelo I, Ve V graus da escala Maior sto perfeitamente ‘executiveis em uma progressio ILV.I. Apenas no V grau hé uma nota de passagem, que deve ser ‘evitada ou, de preferéncia, pode-seexecutar a escala pentatinica comegando no tom do V grat, 62 Escala Pentaténica Menor Formagao ‘Tés tons e dois intervals de 3 menor, exemplo em C. Os grause tenses mostrados si0 da primeira inveraioe estdo relacionados escala Menor Natural (modo Ealio)- 1 sity epee. 1 [7 2 fee oy mt Aplicacao Aescala Pentatdnica Menor pode ser executada em cinco inversbes e em diversos acordes das, ‘ategorias menor, maior e dominante, como a seguir: ce, tinea meno Stoves stoves Stmenso ‘m7, m7(9), m7), m6, m($),m (add9) m7, m7(9), m7 {)), m6, m($),m (add9) | 7 (jj), sus tor ence Fac oi ao ao 74h) 7) [m7 ap do ton menorabako sen ater tor ar seo aint m7(ih) m7 (5) M79), M7(§) dota un ton aba dot enor aime doion Omer na Analises Alternativas > Analisando a partir da raiz da primeira inversio, pode ser vista como a escala Menor Natural ‘11 Dérica sem a segunda e sexta notas.. > Pentatonica Mair na 5* inversio, Observacdes > Na primeira inversdo, consruida com 3* menor, tom, tom, 3 menor e fom, € poss Cracteristieas da escalaaponesa YO-Sen,Jé na terceira inversio (0, sb cd mi) € Ssemelhante 3 escala Egil > Muitos miscospreferem pensar nesta escala como a originada na 5*inversio da Penta Maioe P Se por exemplo, a Pentatonica Menor de C (46, mi, 0, sb) for exccutada em todos os beonleslstados, certamente sas notas assumira0 diferentes graus nas diversas stuagGes oa eB ie 65 Escala Pentaténica Alterada Formacao ‘Um semitom, uma 3* maior, uma 3* menor e dos tons, exemplo em C. As tensdes mostrodas slo da primeira inversio eestdo relacionadas com a escala Menor Melédica da tonalidade um tom abaixo. A primeira e cltima notas passam a sera desta escala (ao invés da tonalidade de ‘origem -um tom abaixo) (a lee 6 == ? ‘Fae ee Aplicacao Acscala Pentaténica Alterada pode ser executada em cinco invers0es, sobre acordes menotes com 7" maior, ealterados, como a seguir: Boron att) Ptoverto oer oy Sent m(M7), m(M?), m§ 7B), (alt) scl crn poral cbr ses sree pon ec con be ing. pl: DO) menor sana Semple CPD P tec aa Potts Ad de tear Bas Prats Aer de cara) Tio awa dh Anilise Alternativa > Escala Menor Melédica sem a primeira ea quarta nota, Observagdes > primeira inversio € construida com semitom, 3* maior, tom, tom ¢ 3" menor. > E derivada do I grau da escala Menor Melédica, sem a primeira nota, inciando na segunda e suprimindo a quart. Note, no exemplo abaixo (Pentatdnica Alterada no tom de), que a armadura de clave corresponde &tonalidade que gera a escala (Bb Menor Melédica, que poss ‘cinco bemdis na armadura). A nova escala formada passa a ter caracteristicas proprias, recebendo cifragem da nota onde comesa: 46. Pentatinicaalterada de C na T* iaversio Menor melidica de i> {ou fundamental) poe 6 aS 66 Escala de Blues Formacao Dois tons, dois semitons, das 3* menores (3m. tt st, 34m), exemplo.em C. As tensses esto relacionadas com a escala Menor Natural (ou modo Eétio) jos ts ee Som a PO mw vo it Aplicagao ‘Acescala de Blues é usada nos acordes das categorias menor e dominante, m7, m7(9), m6 7, 709), 7499), 144) Anilises Alternativas > Escala Pentatinica Menor com a insergao de um semitom eromitico ascendente, apos a terceira nota (IV grav), Menor Natural sem a segunda ea sexta notas, com acréscimo de um semitom cromtico asoendente, apds a quarta nota Observagdes > A sonoridade caracteristica do blues éaleancada, sobretudo, quando a escala6executada sobre acordes dominantes. A teceira nota éa4*justa do acorde e, por ser dissonante, precisa tingir a5 justa ou retomar a tinea. A passagem ou repetiga0 da quarta nota, ou “blue note” (que corresponde a 5* diminuta do acorde de 7), éextremamente importante; ea nota mais relevante da escala, para que a sonoridade sea “bluseada”, 6a segunda (3° menor em relacio & Anica) que cria um intervalo de * aumentada no acorde, ou ej, uma indefinigho do modo {enaior ou menor. Em uma progressdo simples de blues, em doze compassos (F7,Bb7,F7, F7,BY7,BW7, F7,F7, 7,C7, 7, CD), pode-se executar exlusivamente a escala de Blues em F, como um recurso para 1 pereepgio das sonoridade deste género musical (ver improvisos em blues, p13). > Nos acordes menores com 7, quarta nota da escala (5 diminuta ou 4 aumentada) € dlissonante e pede resoluglo na 5 ou justas. Quando usada em acordes menores, esta esala pode ser alterada ou combinada com a Dérica (no mesmo tom). » Outras notas podem ainda ser acrescentadas, criando mais opgBes de sonoridade. Com a insergio da 3* maior, pode ser analisada como fungéo dominante e, neste eas, as notas do corde tensdes ecebem outas aribuigBes (relativa 3 escala dominante) cx) one) oa ce PARTE 5 ESCALAS SIMETRICAS ESCALAS SIMETRICAS ‘Sto escalas que podem repetir-se em ciclos definidos, em virtude da simetria dos intervalos presentes em suas formagGes. Embora algumas sejam consideradas difces, como as diminutas, ‘io extremamente simples, pois nfo € necessirio decors-las em todas as tonalidades. Basta ‘studar as escalas de partidlae aplicé-las em diferentes acordes pertencentes a0 ciclo, como ser detathado, witas Seguem ociclo das 3 menorese possuem apenss rs esas (aondes) de partda:C, C4 (ou Jeb. ‘Aumentada Seg o ciclo das. 2” malorese possul quatro escals(acordes) de partda:C,C# (ou Db, De Eb (ou Db Tons Inteiros Possul apenas duas ecalas (acordes) de partda: Ce CH (ou Db) Cromatica Existe apenas uma escala Cromstica,formada unicamente por semitons, ‘Se houver dividas a espeito dos cicloscessas escalas, recorra 20 apéndice do Dicionério de ‘Acordes Para Piano e Teclados, onde o assunto é detalhado pelo enfoque dos acordes. Por se tratar de escalas que possuem caracteristicas préprias, suas armaduras de clave no estio indicadas. No entanto, como em todas as escalas deste livro, cada nota €escrta na pauta precedida de seu acidente. [Nas escalas Diminutas, a 5*e a7 sio diminutas, 0 que gera a incidéncia de muitasalteragbes ddobradas (ib dobrado bemol). A fim de faciltaraleitura, em alguns casos estas notas estio escritas com as respectivas enarmOnicas, como por exemplo na escala Diminuta Tom-Semitom, ‘no tom de C, onde a diminuta (sf) aparece com sta nota enarménica (Id). A organizagto dessas escalas€ estabelecida de acordo com a ordem em que aparecem dentro de seus cilos, ao invés de seguir a disposicio ce cada semitom, como ocorre has outras partes. Escala Diminuta Tom-Semitom Formacao ‘Quatro tons e quatro semitons em sequéncia regular - st t st st tst- Exemplo em C, 1m sss Aplicacao Acscala Diminuta Tom-Semitom ¢ usaca na categoria dos acordes de *diminuta com suas tergas superposta. (an), 013) Andlise Alternativa > Possui os mesmos sons que a escala Diminuta Semiton-Tom (p.76),partindo de notas diferentes, As excalas Diminutas Tom-Semitom de C, Eb, Gh e de A, por exemplo, possuem os ‘mesmo: sons que a Diminuta Semitom-Tom nos tons de B, D, F e Gk Portanto,atnica diferenga € a opgio por comecar na nota raiz de uma ou outa excala, Observagdes > Possuioito notaseé também chamada simplesmente de escala Diminuta, por ser a escala que sera oacorde de 7 diminuta, > Devicoa sua configuragdosimétria(altermandlo tons e semitons em sequéncia),exstem, basicamente, apenas tr sonoridades de escalas diminutas, comegando em C, C¥ (Ds) eD. As nota (Gons) que compeem 0 acorde diminuto de C (8, mis, soll 18) S80 as mesmas que ‘ompdem o de Eb (mi, sl ldo), o de Go (ol, i, d6e mb) eo de A (do, mb esol). ‘Assim, coneli-se que dentro de uma série, os acordes eescalas so permutiveis > Na formacio de uma eseala diminuta, esti contidos dois acordes de ™*diminuta, Por ‘exemplo: a escala diminuta de C possui as notasd6,ré, mid, (sob, lab stb gual a Ia) si (© primeio acorde diminuto é formado pelas notas d6, mib, soll, 18;e o segundo, pels notes restantes 16, Ii, si > Acordes diminutos so constantomente executados como substitates do dominant 70) «que ser apresentado a seguir ~criando, assim, um movimento cromatico 0 bao. Por Ese: em uma progres CMT “A7(8) Di, nega code damian) pose st substuido pelo CP, pois ambos divider as mesmasnotas,embora tenham diferentes bixos 4 ha —e-bo be he ct (ob) Ab (GH) Escala Diminuta Semitom-Tom Formagao Quatro tons e quatro semitons em sequdncia regular st tat tt st Exemplo em C: Aplicacao ‘Acscala Diminuta Tom-Semitom ¢ usada na eategoria dominante, em acordes que possuam a9" ‘levada ou abaixada de um semitom (ou ambos), podendo ter ainda 11° aumentada e 13" 709), 789), 28), 748, 749), 70880) Anilises Alternativas > Possui os mesmos sons que a escala Diminuta Tom-Semiton (p. 74) partido de notas diferentes. escala Diminuta Semitom-Tom de C, por exemplo, poss os mesmos sons que a Diminuta Tom-Semitom, nos tons de C2, E, Ge Bb € possfvel executar qualquer uma destas scala em um acorde 78), sendo que a Diminuta Semitom-Tom, comecando na nota rai Proporciona uma rferéncia precisa da fonalidade > Escala que tem formagio de semitom e tom scessives. Observagdes > Possui oito nota: tOnica, * menor, 9 aumentacla, * maior, 1!" aumentada, 5*justa,13* maior, 7 menor. Esta formagio pode gerar confusio, se analisada pelo ponto de vista da teoria clissica, pois a escala parece ter tanto 3* menor quanto 3° maior. Analogamente ao modo Super Lécro (p.54), quando uma eseala possui esta caracterstica,a 3° menot,na verdade, 6a aumentada > Fm virtude de sua configuragio simétrica(alternando semitons e tons em sequéncia), existem, basicamente, apenas trés sonoridades de escalas Diminutas Semitom-Tom, comegando tem C# (ou Dh) eD. As notas que compiem o acorde de C desta escala, sem os Te VI graus (6b, rb, mi, sol), so as mesmas que compem o de Eb (rb, mi, so, si). Assim por diane, com © tom de Gb (ou F#) eo de A. Logo, conclu-se que dentro de uma série, os acordeseescalas $30 permutivers > Na formagio de uma escala Diminuta Semitom-Tom, esto contidos dois acordes de 78). Por exemple: esta excala em C possui as notas 6, ré, # mi, ff, so, ls, sib. O primeito aconde formado pelas notas d6 (baixo), sis (7), r6> (8), mi, sol: eo segundo, pelas nota restantes: (passa a sero baixo), rb, mi, soles, 76 ° be, A al tty &> (ot) Bb (As) FE (Gb) > ats 7 Escala Aumentada Formagao Trés semitons ets intervalos de 2* aumentada (ou 3* menor para faciltar), em sequiéncia regular -2a st a st 2a st. Exemplo.em C. Aplicagao ‘Acscala Aumentada é usada na categoria dos acordes Maiores que possuem a 5* aumentada, (35), M7(45) Anélises Alternativas > Pode ser vista como a escala Menor Harménica, sem a segunda e quarta notas, acrescentando-se a 3° maior apés a 3° menor. Esta Gapenas uma comparacio de sons, ji que estas escalas S30 de categorias diferentes > Escala que tem formagio de 3* menor e semitom sucessives. Observagies > Possui somente seis nota. > Esta mio ¢ uma escala muito usada, apesar de seu colorido muito interessante. A escala Lidia ‘Aumentada ¢ preferivel para improvisaga0 nos acordes maiores com 5* aumentada, > Devido a sua configuraciosimétrica exstem, exsencalmente, apenas quatro exalase totes bisicos comegando em C, CH (ou Do), De Eb (ou DB). As demas ecalae so originadas 2 pati destase possuem as mestnas caracterstica (és 2 aumentadas intercaladas por Scmitom), So cas sequencialmente em ciclos de ¥ maior. As nas que compsem 0 acorde dle deat eacla (46 rh mi 0 ol) sas mesmas que compoem ode E (mis sl, si, d6, réf) e 0 de Gt (ou Ab). > Nia formagio de uma escala Aumentada, esto contidos trés acordes aumentados. Assim, cconeluise que dentro de uma série, 0s acordes e escalas sdo permutvels, mudando-se apenas 0 Daixo. 78 Sg wrt E FE (Gb) 6 a Gee FS} Gt (Ab) At (8b) cE (ob) E> (0#) 7 Escala de Tons Inteiros Formacao Seis tons consecutivos, exemplo em C. SS Aplicacao ‘Acscala de Tons Interos é usada na categoria dos acordes dominantes que possuem a 5° ddiminuta, aumentada, ou ambas, contanto que ni tenham *alterada, Como bb ¢ igual a #1, € $e.omesmo que b13, esta escala se apica a todas estas variagbes. 7168), 7(45), 70811), 70613), 7( 42) Anilise Alternativa > Possuicaracteristicas préprias muito marcantes, néo suportando comparagoes. O melhor pponto de partida ¢ estudar a sucesso dos tons interos, Se desejar, pode ser vista como uma {scala Lidia Aumentada, com a sexta nota elevada em um semitom ea sétima suprimida Observacées > Aapresentagso das tonaliclades (a direita) é feita na sucessio dos tons inteiros, > No caso especifico das acordes 7(b5) ou 7(H1), a escala Lidia Dominante tambéin pode ser utilizada > Possui somente seis nota, todas com intervalo de tom. Como na escala cromatica existem doze sons, conclui-se que s6 pode haver das escalas de tons inteiros (analisando pelos sons ‘das notas) Este conceit facilita a execugao das escalas nas diferentes tonalidades, pensando relas enarmonicamente. > Devido a sua configuracio simétrica, as duas exalas de partida so: Ce Ck. As demals sio triginadas a partir destase possuem as meamas caacteristica (sis tons) Por exemplo: a exala de C tem as notas dé, ré, mi, fa (ou sob), sol, 1a# (ou Bb), assim como a de D (ré, mi, fa# ou Sob, sol, if ou Bb e'd6),e assim por diante, de tom em tom, nas tonalidades EF, Abe 80 c ob (ct) ls) cS o Gb (FH) Ab (GH) A | ed] Bb (at) fe , Es] Escala Cromatica Formagio Doze semitns consceutivos, exemplo em C, ascendente e descendente. Aplicagao ‘Acscala Cromtica pode ser executada em qualquer categoria de aconde, com todasas alteragdes possiveis. Dependendo da stuacao,inevitavelmente havers choques, que podem ser resolvidos, geralmente, um semitom acima ou abaixo. fomeene) Analise Alternativa > Possuicaracteristicas prOprias, muito peculiares, mas pode ser construida tendo se em mente scala mica e acrescentarndo-se semitons entre os intervalos de tom. A escala Cromiitica passa por teclas as notas disponiveis nos instrumentos temperados. Observagées > Devido a sua simetria (somente semitons), existe apenas uma escala Cromtica, que pode ‘comegar em qualquer uma das notas que a compe. Assim, ndo é aqui apresentada em cada tom, > A-escala Cromitica & considerada o alfabeto musical, pols contém todas as nota. > Em um improviso, é desaconselhavel sua execusdo nota por nota. Por outro lado, seu estudo essencial pois forma a base para a utlizagao do Cromatismo. a2 Cromatismo Cromatismo ¢ a utilizagio de intervalos de semitom que nio pertencem 3 escala (ou acorde) diatinico. A principio, as notas cromaticas (fora do acorde) podem soar como erradas, mas ependendo da excolha de notas ideals e de suas resolucbes, tora-se um recurso de grande efett. (© uso inteligente e moderado do cromatismo embeleza o improviso. Jé a execucio da escala romatica (varios semitons seguidos), durante alguns compassos, provavelmentecansaré 0 fouvinte Execute este exemplo de uilizacio ideal da escala Cromstica completa, no sentido descendente, ‘comevando na nota sol (quinta nota da pauta), sobre um encadeamnento Ilm-V-I. No altimo ‘compass, a terceira nota também ¢ um semitom cromético. Use aarticulagao jazzisticn: SD = IT esl Comdtn dsenente Dav iat cura) ‘Num contexto musical, as notas eromaticas devem ser colocadas de forma estratégica para que fs choques contribuam de forma positiva para a criagio de tensoes Primeiramente, é necessrio assimilar a harmonia (encadeamento) da misica, Ao improvisar, ‘executa-se notas cromiticasinseridas entre as notas que pertencem 3 escala dos acordes em ‘questio. Para relaxar as tenses, busca-se novamente as notas da escala que, para faciitar, podem ser a ténica, a 3* ou a5", como mostra o seguinte exemplo: opr wy of 8 PARTE 6 ESCALAS DE BEBOP ESCALAS DE BEBOP Agora que diversas escalas¢ 0 conceito de cromatismo foram estudados, sero apresentadas, ‘seguir, outras escalas muito utlizadas no jazz e na miisica popular em geral Na verdade, so escalasjé conhecidas, que passam a ter um “sotaque" especial, através da introdugio de mais uma nota (semitom cromstico). (0s grandes mestres do jazz constantemente as executam em seus improvisos. Absorvendo esas novas possibilidades,o estudante se aproxima do estilo dos grandes solista, até o dia em que ;possua sua maneiea propria de improvisar. Ver e ouvir miisicos experientes ainda ¢a melhor escola [Nao ¢ necessitio decorar cada uma destas escalas; basta, apenas, analisé-lase entender em que .graus entram os semitons cromaticos, ‘Um fator importante nas escalas de Bebop 6 que possuem oito notase, consequentemente, se enquadram mais naturalmente, em termos ritmicos, nos estudos e improvisos com subdivisbes de quatrinas (semicolcheias) Bebop Maior Derivada da Maior (Jénica), com acrécimo de uma nota cromitica apos a 5justa, Bebop Menor Derivada da Doric, com acréimo de uma nota cromstica apés a ¥ menor Bebop Dominante Derivada da Mixelidia, com acrécimo de uma nota cromética ap6s a 7 menor. Bebop Meio Diminuta DDerivada da Lécria, com acrécimo de uma nota cromstica apés a 5*diminuta 87 Escala Bebop Maior Origem I grau da escala Maior, com acréscimo de uma nota eromética apés a 5*justa, Derivada da cescala Jona, Formacao ‘Quatro tons-e quatro semitons~ Est st st st. Exemplo em C. og sts 6 m1 ae = = ey 7 7 om vw wow oy Aplicagao Como na escala Jonica, a escala Bebop Maior éusada para improvisagio nos acondes da categoria maior que no possuem alteracBes (5, 45, ®, etc). aplicada nos seguintes acordes: M, M7, M7(9), M6, M§, M7(6), M7(§), (add9) Anilise Alternativa > Aescala Bebop Maior é basicamente, a Escala Jonica, com acréscimo de uma nota cromética aseendente apés 0 V grau, 0 que da um colorido especial Observacies > Esta escala possu oito notas. > Como na escala maior, a quarta nota deve ser também evitada ou utilizada somente de ‘passagem (resolvendo na 3"), por ser dissonante ao acorde. No caso do acorde de M7, 9 [primeira nota também ¢ dissonante e deve ser usada com cuidado, resolvendo na 7* maior. Os VLe VII graus sho intercambiaveis > Anota acrescentada nao deve ser executada em tempo forte ou sea, apenas de passagem, ‘como mostra o exemplo abaixo, que pode ser executado a0 piano, com ritmo de bossa-nova na into esquerda! emma) a = seressetas a8 © Fe (Gb) (gilts perenne Escala Bebop Menor Origem TI grau (menor) da escala Maior, com acréscimo de uma nota eromética ascendente apés a 3* ‘menor. Derivada da escala Dorica. Formacao {Quatro tons e quatro semitons ts ts ttt, Exemplo em € (II grade Bb maior. Aplicagao ‘Como na escala Dérica, a escala Bebop Menor ¢ usada na categoria dos acondes 1 ro possuem alteragbes (15,15, #, el.) 6, m§, A n im, mé, mg, m7, m7(9), m7(7), m7(1}), m(add9) Anilises Alternativas > Escala Derica com acréscimo de uma nota cromstica ascendente, apos a > Pode ser vista também como a escala Bebop Dominante da tonalidade encontrada 4 justa acima, partindo da quinta nota, Observacoes > Esta escala possui 8 notas, > OVI grau ndo é considerado a evitar, dentro do conceito modal > Anota acrescentada ni deve ser executada em tempoou parte de tempo forte, ou sea, ‘apenas de passagem, > A scala Bebop Menor poss as mesmasnotas que a Bebop Dominante da tonalade ‘encontrada 4* justa acima. Por exemplo: a escala Bebop Menor de C possui as notas dé, ré, mib, mss eo amines ga ep Doman de que tem ats 5, do 6, ibe me 90 Eb inacosmy A dec i - ey : OND, ie 6 = fees = = E adc om Bb dean (op 1 Escala Bebop Dominante Origem ¥ grou (dominante) da escala Maior com acréscimo de uma nota cromitica apés a 7" menor. Derivada da excala Mixolidia, Formagao ‘Quatro tons e quatro semitons Et st ttt st st, Exemplo em C (V grau de F maior) % sms mt =——— ae. = * = Se . om "wo ovo owow mot Nota screacantado Aplicagao Como na escala Mixolidia, a escala Bebop Dominante ¢ usada na categoria des acondes Escala Mixolidia com acréscimo de uma nota cromitica ascendente, ap6s a 7 meno. > Pode ser vista também como a escala Bebop Menor da tonalidade encontrada 5 just acima. Observagdes > Esta escala possui cite notas (as sete da Mixoitia acrescidas de uma cromitica). A nota crescentada nao deve ser executada em tempo ou parte de tempo forte, ou sea, apenas de passagem, > Fata exala pode substitu a escala Doria (11 modo da eseala Maioy), em um encadeamento TL. Tomando como exerplo a cadéneia Gmn7 C7, observe que as notas da escala Bebop Dominant em € (46, ré mf, s0L i sb si) sto pereitamente aplicivei no acorde Gn? Analogamente, as notas do Bebop Menor em G (0 i sibs, 6 nmi) soam peretamente sobre 0 acorde de C7. Isto poryue aescala Bebop Dominante tm as mesmas nots qua escala Bebop Menor da tonaldade encontrada 5 justa cima, Os acordes so permutives sob estas calas > Como na eseala Mixolidia, oTV gras é dissonante e pede resolugio na maior, devendo see ‘executado, também, como nota de passagem, Quand o acorde de 7* tem a 4° suspensa (ou II") sem a3, ocorre exatamente o inverso: a terecira nota deve ser evitada e a 4 justa enfatizada, 2 FE oracom @ raccm cy Escala Bebop Meio Diminuta Origem ‘Il grau (meio diminuto) da excala Maio, com acréscimo de uma nota cromsticn apés a S* dliminuta, Dervada da escala Locta (Meio Diminut). Formacao Quatro tons e quatro semitons -st tt st st st. Exemplo em C (VII grau de Dts maior). 1 bat bss is wt eee —— ae Salle tae Tn wm ow Wey ow wo Nota acroscentada Aplicacao Como na escala Lécria, a Bebop Meio Diminuta ¢ usada no acorde menor 7* com a 5 diminata (ambém chamado de acorde meio diminuto). m7, ©, mrt), mz) Analise Alternativa > F similar escala Lécria, com acréscimo de uma nota cromética ascendente apés a 5* dliminuta Observagdes > Esta escala possi 8 notas > Ascgunda nota édissonante e pee resolugio na primeira (raz). > Quando o acorce m7(35) tiver a % maior inctuida m7(b5 9), prefertvl a escala Léctia 2* Maior (6° modo da escala Menor Melodica), onde a segunda nota ¢ elevada era ur semitom, evitando choque. 4 GC misenm 5 GE (Ab) macaw the ge Ab nse mm 4 Bode cup CH ta ea marca Ba D omerssa 6 BS 08 (Eb) earaeam 95 PARTE 7 MODOS DA ESCALA MENOR HARMONICA MODOS DA ESCALA MENOR HARMONICA ‘Aescala Menor Harménica gera sete modos ou escalas, sendo que o primeiro, segundo e quinto ‘io 0s mais usados, sobretudo na cadéncia I-V-I, quando o I grat 6 um acorde menor. Cada situagdo ¢ aqui apresentada, com opgGes de substituigao por escalas mais recomendadas, Os rods desta escala bisica estio demonstrados no grafico a seguir, com exemplo em C: [2 MODO DA MENOR HARMONIC IMENOR HARMONICO : |_|.» be he # geet == “MDDO Pk MENOR HARMONICA, [5 MpDO DX MENOR HARMONICA \o® MODO DA MENOR HARMONICA 7 MOBO DX MENOR HARMONICA NOTAS NOME DA ESCALA FORMAGAO 6.306 ‘Menor Harménica Tatts Dast RéaRé | ®MododaMenorHarménica | siti Pastt TM [_Mibamib | 3°MododaMenor Harmonica | tisi2ustsi_| W Tiara | #Mododa Menor Harmonica | ta Passi V__| Sotasot | S°Mododa Menor Harmonica | a @astrstti vi taba tab | 6 Modo da Menor Harmonica | 2astisttrst vi SiaSi__| 7 Mododa Menor Harmdnica | _sttsttesi3e Acordes Gerados pela Escala Menor Harménica Exemplo em C cmim7) om7bs ebwrdsy m7 cr en Bam : _ SSF 1 7) nh SINT Wn? WNT justamente 0 intervalo de 2* aumentada (3° menor para facilitar) que dé o sentido de miisica Srabe, sendo que varios estilos musicas, atualmente (sobretudo a world musi) eto incorporando esta sonoridade. 99 Escala Menor Harménica Origem [gra (menor) da excala Menor Harenica Formacao Tis tons, ts semitons © uma 2* aumentada - st tt st2%a st. Exemplo em C. Aplicagao |Ascala Menor Harménica é usada opcionalmente nos acordes menores com 7 maior m(m7), mM” Analise Alternativa » E similar escala Menor Mé ia, com 0 VI grat abaixado em um semitor. Observagdes > Atinica deve ser executada com cautela pois choca com a 7* maior do acorde gerado e pede resolugdo na mesma > Este modo ¢ eventualmente usado no acorde do I grau (menor com 7* maior), nas cadéncias Tm. > A.escala prferivel para improvisagio sobre estes acordes é a Menor Melédica que, inclusive, pode ser aplicada quando a6" ests presente, 20 contririo a Menor Harménica 100 fete, bebe habe & (D8) > & aS ae 101 Escala do 2° Modo da Menor Harménica Origem 1 gra (meio diminuto) da escala Menor Harménica. Formagao “Tis tons, tes semitons e uma 2 aumentada -st st 2a st Exemplo em C (I grau de B> menor) 1 ieee ppb = : oe . : ot a wm ow Ww nt Aplicagao A escala do 2 Modo da escala Menor Harménica ¢usada opcionalmente no acorde menor 7" ‘com 5 diminuta (meio diminto), m7(b5), @, m7 35) Analises Alternativas > scala Lécria com o VI grau elevado em um semitom. > scala rica com 0 le V grausabainados em um semitom. Observacdes > Ol grau éa evita. > Aescala mais recomendada para improvisacio sobre este acorde ¢ a Lécria. > Quando acrde tiver a9 maior incuida, ou ea m7(5 9), 6 preferivel a escal Lea * Motor once a2" elevada em um semitom,evitando 0 choque com a 9" meno. 102 © set © adem 6 : =e Se ee Sabet EA nbs Co sari Gt ra em Fo weem i Gate on eA FA wickm 5 Ab scat ate Bb adeaay be be Escala do 3° Modo da Menor Harménica Origem TL grau (aumentado) da escala Menor Harmonica Formacao “Tes tons, ts se menor. itons © uma 2" aumentada tt st a stt st. Exemplo em C (lll grau de A === Aplicagao Acscala do 3" Modo da escala Menor Harménica ¢ usada opeionalmente no acorde maior com 7 maior e5* aumentada, podendo ter inctuida a. M7 (5), m7(8) Analises Alternativas > Escala JOnica com a 5 elevada em um semitom, > Escala Lidia Aumentada com 0 TV grau abaixado em um semitom. Observagdes > A tinica choca com a 7" maior e pede resoluglo na mesma, A4* deve ser também executada de passagem, > Acescala mais recomendada para improvisagio sobre este acorde 6 a Lidia Aumentada. 108 Gh ae im — Eb (D4) arse cm © | Ease camy Geta boterte =e GC oraeem ae A (GH) ara 23) gz he A ase rm, 105 Escala do 4° Modo da Menor Harménica Origem 1V gra (menor) da escala Menor Harménica Formacao ‘Tris tons, ts semitons ¢ uma 2" aumentada -t st ast ts Exemplo em C (IV grau de menor. mis ms 6 Tou" av" vo ow wn oT Aplicagao ‘Acscala do 4° Modo da excala Menor Harmnica €usada opeionalmente no acorde menor com 7, podendo ter incluida a m7, m7(9) Anilise Alternativa > Escala Dérica com a 4° aumentada, Observacies > A quarta nota pede resolugio na 5* usta > No contexto modal, o VI grau nio necessita ser evitado. > Acscala mais recomendada para improvisagio sobre estes acordes & a Dérica (ver p. 24) > ata escala pode ser perfeitamente aplicada sobre o pliacrde D/C? (maior sobre 8 tenor’) sue por ser mais preciamente iad como C70 fi 13) 106 Carte cns 8 (D4) evaecrm F4 (Gb) pruccem pie DE de aay F aviccm B pvscrn) Escala do 5° Modo da Menor Harménica Origem V grau (dominante) da escala Menor Harmonica, Formacao “Tres tons, és semitons e uma 2 aumentada -st "a stt st tt Exemploem C (V grau deF menor) at sms = Tm mw vw ow oT Aplicagao AAescala do. Modo da escala Menor Harménica 6 usada no acorde dominante ” com 9" menor, podendo tera 1 menor. Sua aplcagso mas recomendada 6 especialmente no aconde 7(09 13) sem a 11", que é muito executado como dominante resolvendo para menor. 7(b9), 7( ‘9 vi) Analise Alternativa > Escala Frigia com a 3" elevada em um semitom. Observagdes > E também denominada de escalaFspanhola > A quarta nota (# usta) 6a evitare pede resolugio na 3* maior. > Acscala mais recomendada para os acordes 7(}8) 6a Diminuta Semitomy Tom, > Se oacorde dominante tiver 9* menor, 11*e 13* maior, formando 0 acorde 7(9 1113), escala comreta 6a Dérica 2* Menor. 108 C wae tu FB ae iy ee ae “e = be te™ EEE] hn eS aan ob babs D Wacom GH (Ab) rae ctmy eee. Escala do 6° Modo da Menor Harménica Origem Vigra (sion da escala Mentor Harmonic Formagao Tes tons, és semitons © uma 2 aumentada att atts. Exemplocm C (VI grat de Em). 1 3 mus 6 mrt Aplicagao A escala do 6° Modo da escala Menor Harménica é usada como opgio,exclusivamente, no conde maior com 7" maior [M7 Analise Alternativa > Escala Lidia com o TI grau elevado em um semitom. Observagoes > A tnica choca com a 7* maior do acon, nas diversas inversdes,e pede resolusio para a > Acescala mais recomendada para o acorde M7 ¢aJonica > Quando a9" esti presente no aconde, a escala toma-se impraticavel, devido aos choques. > Pode ser perfeitamente aplicada sobre o poliacorde B/CM? (si maior sobre d6 com 7* maior), «que poeria ser mais precisamente ciftado como CM7(® 411), 110 C pracsmy i a= ¢ = Db (C8) wacom © eset ee Ea Ab (GH) 140 cms FE deta Gipsy Escala do 7° Modo da Menor Harménica Origem ‘Vil gra (diminuto) da escala Menor Harménica. Este mado possi choques desagradaveise deve ser evita. Porémy € aqui apresentado para eeito de Pesquisa e por ser © que conclu 3 Sere dos mods geracos pela Menor Harmonica Esta & urna escala prticamente sem splcagio, sua anliseapresentadiverss problemas de enarmonia, que demand ‘cidentes dorado na armactura de clave (a qual fo agul suprimida) A escala de C seria de Bt {deforma que sua $* menor Fosse a nota re. Formacao Trés tons, és semitons ¢ uma 2* aumentada ~st st st 2%a, Exemplo em C (VII grau de C# menor). Acidentesescitos com bem6is. L a bs G oo abe * Tm ww Aplicagao ‘A eseala do’ Modo da escala Menor Harmdni rnoaconde diminuto dim, °, °7 uusada como opgio, exclusivamente, Analise Alternativa > Escala Super Léeria com o VII grat abaixado em um semitom. Observacdes > Esta escala possul choques na segunda, quarta e sexta nota, devendlo ser evitada, > mais recomendada para o acorde dim7 & 9 Diminuta Tom-Semitom, ne © mruectm FE arse any ee OF CE (Db) arte om GS ‘(de Abe) = i é. Saat = sabo-tbar-bo-tearre—* Doma sa H(A) paracany ae =| DE (Eb) aadeany A ntsetiny a Ede ty AG (Bb) aera ror Modos da Escala Menor Harménica Seguidos (Os acordes bisicos s30 formados pelas notas brancas. ‘Tomde Cm EmiM7) Menorkarménico mb) modoman. harm. EDUIES) modo mon tm, Tou Tart) ar F m7 malomen,tam. 67 S'matomen tam, Abn7 ROME baggy 7 Me ‘Tom de Chon cfr) Dtmnbs) wns) ma) mr san For ot aur om ate ‘Tom de Dm omar) mals, Faas) m7 ar our je ee ‘Tom de Eben bmi) mab) cobwrts) ea | ames abmr be 7 heb 7 bghate Dam ns ‘Tom de Em Emr) fms) owns) moe unv09) er) am 87 nour os tse ‘Tom de Fm mar) ‘omabsy nowris) toa er ‘ras hme hehe ©7 bebo M7 am ‘Tom de FA m Fur) tnnbs aurds) ee | ume) aes enr ye ateour Fam Tom de Gm emint7) amnoe) outs) Ae ar nt) a=) oi eo bur Fam ‘Tom de Abe ‘Abn he maby boca _omrts) unto) vanes) ‘Tomde Am amv) emnbs, commit oa ine ane e7 Fur ham ‘Tom de Bhm ‘bmiae7) be omitbsy bunds) na ori i Tom de 8 m emit) ata a feuds) ‘moe ar) Sart ez rir nr atom cay vr bur vin 16 PARTE 8 ESCALAS DIVERSAS SUBSTITUICAO DE ACORDES METODOLOGIA DE ESTUDO EXERCICIOS COM ESCALAS E ENCADEAMENTOS IMPROVISOS "7 ESCALAS DIVERSAS ‘As seguintes escalas pertencem ao vocabulirio da miisica mundial, de virias épocas. A iltima nota € repetigao da tOnica, eso aqui apresentadas na tonalidade de C: Escala Maior Harmonica Pode ser executada sobre o acorde hibrido (sem forma de cifragem definida) M7(H65), {que no tom de C é formado pelas notas dé (baixo), li, si, mi, sol Este acorde 6 um bom substituto dos acordes maiores com 7" maior convencionais. Escala Pelog scala pentattnica usada também em improvisacio sobre base modal orginada por um dos padres de afinagao dos ‘Sstemas da musica javanesa Escala Hiingara Menor “Também denominada de escala Oriental. Escala Enigmatica Possui sonoridade exdtica © misteriosa «quando executada seguidarente em forma de “caseata” descendente Econstruida com ‘uma mistura de cromética com tons inteiros. Escala Napolitana seal utilizada sobre o acorde madifcado do TV gra da escala maior (em cadéncas IV.V-), Aqui, trata-se do acorde com = substituigdes na estrtura: a Je a 6" passam a ser menores. Por exemplo, acorde do sgraudeCM passa ater as notasf, lave éh, 20 inves def, 1a, 46 Esta escala fot muito difundida na Segunda metade do séclo xvi. 19 Escala Chinesa "Escala Pentatinica que pode ser vista como, tuma Lidia sem o Ie o VI graus. Escala Japonesa In-Sen Exist controvérsa a respeito do nome desta cscala pentatOnica, devido 8 difculdade de precisto na radio do sistema musical Japon. Trtae ce uma soncridade muito {Special que pode ser ubilizada no acorde Frigio ou ust 613) Algunssolistas chamam de excala Kumole, em algumas referencias, aparece com a quinta nota um 120 SUBSTITUICAO DE ACORDES Nesta parte sio apresentadas algumas possibilidades de substituigSo de acordes, de forma que a harmonizagio possa ser enriquecida. Na maioria dos casos, a escala a ser executada € 8 ‘mesma que para as harmonias origina. Substituigao de Dominantes Dependendo da eadénca, os diversos ipos de acordes dominantes (V) sto intercambisveis, 0 que permite ao solsta buscar novassondridades, Por sua vez o acompanhante devers aust & harmonizagao,conforme forem surgindo novos caminhos.O seguinte exemplo, de varies de acordes do V gras (no tom de G), demonstra diversas possbilidades de substituigbes e vem a ser inclusive, um dtm exerci, devendo ser transposto para todos os tons. Os acordes de ‘companhamento esto excrtos na dave de scl, os balxes (rales) so sempre a nota sol 4 wee ra Dic 2 mem 97,2) ents, GiFrigioy GsusaiPey corti) enti) onto) anf Substitui¢ao de Tritonos [Na musica de improvisagdo (pop ou jazz), 0 contrabaixista desenvolve verdadeiras melodias C’passeando” pelas escalas dos acordes, além de 3” 5°) e também substitu tensoes (V) por tritonos correspondentes. Um acorde de dominante preparando para uma ténica maior ou menor (V-D pode ser substituido pelo acorde de 7* dominante, localizado um trtono (ts tons ‘ou 5*diminuta) abaixo ou acima, como demonstram os exemplos a seguir, no tom de C: Resolvendo em Maior Resolvendo em Menor im? Ww 1 m7(65) vr 1 Dm? caw c Dm75) G79) cm Suby sub pire) bir No acorde substituto 71), a escalaa ser executada é a Lidia Dominant que, no exemplo dado (Dh) tem as nota: re, mib, 6, so, lab ib es. Também pode ser executada a Super Léria do tom encontrado um tritano acima ou abaixo do substituto que, neste exemplo (G), tem as notas: sob Iasi sir, mib, 8. A Lidia Dominante e a Super Lécria possuem os meses ns, porém partem de diferentes notas, com a relagSo de um tritono de diferenga entre els. Substituicao de Dominante por Diminuto Em uma progressio CM7_A7(b8) Dm7, 0 segundo acorde (dominante) pode ser substituido pelo C#®, pois ambos dividem as mesmas nota (4, sib, d6, d68,réf, mi, f, sol), embora {enham baixos diferentes (ver esala Diminuta Tom Semitom, p74) Substituigao m7 {Qualquer acorde de 7* dominante (V grau) pode ser precedido de um menor com 7, localizado tuma # Justa abaixo. Dividindo o mesmo tempo, onde havia um tinico acorde,écriada uma ‘eadénca Ilm7-V7. $e o acorde dominante for com 7*e 13",e 0 menor introduzido com 7 sem. alteracio na S*, a nica escala a utilizar ser a Mixolidia, que ter os mesmos sons que a Dorica Substituicdo do Acorde Convencional pelo Acorde de Quarta “Harmonias de quartas sio frequentemente usadas na misica moderna e foram introduzidas, sobretudo, por pianistas como MaCoy Tyner e Herbie Hancock. Consistem na utilizagio de ‘cones construidos em intervals de 4". Pode-se considera, a respeito de suas formagtes, ‘Como sendo acordes convencionais com notas suprimidas (geralmente a 5). As escalas a Utilizar sio as mesmas que as dos acordes originas ea diferenca & que a harmonia soa mais ‘espagada, Diversas harmonias podem ser substituidas por acordes deste género: 1m7 ~por acordes de duas ou trés 4" superpostas a partir da rai, Exemplo: dé (raz), £5, sib, mb ‘m6 e M6 por acordes de duas a trés 4" superpostas a partir da 3 Exemplos: dé (raiz), mis sé, sole 6 (raz) i, 1, 6, sol, No caso do acorde menor, a primeira $*& aumentada 7+ por acordes de duas ou trés 4° superpostas a partir da 7 menor. Exemplos d6 (raz) sib, mi, I, né 12 METODOLOGIA DE ESTUDO Nesta parte, esti incluidos diversos exercicios mas, primeiramente, é necessério adotar uma 'metodologia que garanta a assimilagso das escalas em todos os tons, bem como o aprendizado ddos recursos melodicos e ritmicos disponiveis para improvisagao. Praticando diariamente, 0 testudante desenvolverd seu conhecimento geral de escalas para que os improvisos se Cada semitom ascendente:C Db D Eb EF FEG Ab A Bb B > Cada vemitom descendente: CB BY A Ab G Gb F E > D Db Cada tom ascendente: CD E F# Ab BbeDb Eb FG AB > De3* menorem 3* menor: C Eb Gb A,Db EG BbeD F Ab B > Seguindo o ciclo da 4* ascendentes ou 5* descendentes, de acordo com o grafic: Gh (FA) Padres Ritmicos para o Estudo de Escalas Aplique os seguintes padrdes ritmicos aos exerccios,explorando toda a extensio € as articulagies que seu instrumento permitir, na regio de solo, Exemplo com a escala Jonica em C 123 sone ptt 35 setoertce aot Padrdes Melédicos para o Estudo de Escalas Aplique os seguintes padres melidicos nos exerci, pois ajudam a decorar as nots , Smultaneamente, a desenvolvera técnica. Quando aenclatver menos do que sete nots, fxecte ate sua nota mats all, A excl deste exemplo € Jones, no tom deC. Estes padres fo possuem compasso definido, mas € importante que as notas jam exccutodas Seguidamente, mantendo o andamento em cada série, sem acelerar ow atrasar. Utilize um ‘metrOnomo ou bateria eletronica para dar a guia de tempo. Inicie lentamente e ace andamento, gradativamente, a cada série de exerccios Como sugereo padrio niimero oto, apés estudar as escalas com os demais padrves apresentados,ctie variagoes livres com as notas das escalas Este € primero passo para a Improvisagio, Observe as escalas que tém notas a evtar e execute-as Sempre em tempo fraco (como nota de passagem) EXERCICIOS COM ESCALAS E ENCADEAMENTOS Exercicio com Escalas Principais Fstude as escalas principais (mais uilizadas),seguindo os padrOesritmicos ¢ melbicos sugeris. Caso seu instrumento também aja de harmonia, execute os acordes correspondents para ternoglo exala da sonoridade com suas tenses, Lembrese que, neste ivro, as tas brancas nas escalas servem, na maloria dos casos, como guia do acorde bisico, Consult o Diciondio de Acordes Para Piano e Teclados para esclareer dvidas sabre todos os acones ¢ sas rexpectvasinversOes “Todas as escalas deve ser praticadas. Frequentemente, a utilizagio de uma escala incomum é justamente o que faz.com que um improvisador se destaque perante os demais, Mas 0 ‘estudante pode se concentra, no principio, nos exercicios com as escalas principais: Jonica, Dérica, Mixoliia, Lécria, Menor Mel6dica, Locria 2 Maior, ‘Super Lécra, Lidia Dominante, Diminuta Tom-Semiton, Diminuta Semitom-Tom, de Blues ¢ Pentaténicas Maior/ Menor. Exercicios com Escalas Dominantes Execute, nos padres sugeridos, todas as escalas dominantes, seguidamente, para assimilar ‘suas sonoridades e dedilhades. Assim, sera possivel trocar entre uma e outra, dependendo da harmonia exceutada, C79) Csus cr _c7i$s) see pteuertgiy combo 2 Din ten eeaeana, oe : ae ‘Veja notas a evitar na escala Mixolidia (p. 30), quando aplicada nos acordes sus4. As esealas 6 ¢ 7 (Frigia e Dorica 2" Menor) possuem sonoridades caracteristicas de dominante e podem ser aplicadas nos acordes Frigio e susd(}9) Estude todas as pentatonicas de quatro em quatro notas, passando pelas cinco inversbes, em todos os tons, com os padroes rtmicos sugeridos, estendendo por toda a regiao de solo possivel «do instrumento, Exemplo com a Pentat6nica Maior de C, em duas oitavas: Exercicios com Escala de Blues Execute a escala de Blues com quatro, cinco e seis notas, em todos os tons, com diversosrtmos, Em seguida, execute as seis notas na extensio de uma e duasoitavas. Exemplo em C: 126 Exercicios com Encadeamento Im-V7-I Resolvendo em Maior Estas sio cadéncias T-V-1 com diversas preparages (Il encontradas em viriosestilos da miisica popular. Dominando estes exerefcios, © miisico solistateré uma boa base para improvisar sobre diversas miisicas, Exercite em todas as tonalidades, com os padréesritmicos e mel6dicos suugeridos. Experimente cada exercicio com todas as dominantes, ou sea: 0 exercicio 1 com as. ddominantes 1a 7;em seguida, o exercicio 2 com as dominantes 1 7, eassim por diante Preparagao Tensio Resolugso 1 Dm Die 67 6713) Misoliia om ime og a i oat orf spe tat Co ee 6 via ‘vatise9) 1 a Ft GFFrigioy Gsusibs), Magn | CM7 Holes . wv Views) : Abr Litndoninnie | bg, G7bI9) G7ils) Tearineims, OM? oie, wr writs ' 5, 07 Molt Geusbs) Diner mmo CM? Sines wn rau) 1 6, _Abm6 MemeMelidia fg O7G11) tl Domine M7 nce ” bine vata) r Fld Dini Tp Smit “ivan vr 1 wr [Note que na cadénca 1, a rs excalas possuern os mesmos sons, donde se conclu que neste tipo de encadeamento, pode-se pensar em apenas uma escala (Derica, Mixolidia ou Jnica). Experimentesubstituir oe acordes dominantes (V7) pelo tetono (SubV) que, nestes exerci, corresponde ao acorde DU7(H1). Ver substtuigio de tetonos, p12 Exercicios com Encadeamento IIm-V7-I Resolvendo em Menor [déntico a0 exercicio anterior, resolvendo em acorde menor. Na prepara (I) das cadncias In-V7-Imy, inclui-se o acorde m7(65) 0 qual podem se utlizadas as esalas Lécia 2" maior (quando tem a 9") ou a Lécria. Exercite em todas as tonalidades, com os padres ritmicos © imeloicos sugeridlos. Experimente cada exercco com todas as dominant esubsttuigho de tetonos 1 pms) Lia Pair G78) Dinintaseninmton | Cm, Dice ba & Tim) vei) im ee See ” me ‘vris#5) im pe ainele) orice, me on, ee, bas wart veut) tm ee eee jvm vrborin, im 5, DbM7 tata G73) G7h5) Torlseiws cm | Deeg ba s fina vae8 im anf) spruce va60 vritst9) tm 128 1, Abm6 MeneMelatia bg G7(b9} DininuSoniuatin = Gm | Die ba 709) AAb713) Miia arbia) Twrincim om war. vais tm 9, orf) sweets rif supertscia cm | Bie ba. is wn ‘vitist9y im 1. Usando a extensio maxima do seu instrumento, exercitea escala cromitica(subindo & descendo), aplicando os padres rtmicos sugeridos nas paginas 125 ¢ 124, 2. Exercicio de técnica e introdugdo ao cromatismo:atingindo um tom acima ou abaixo da nota de inicio, passando por eada semitom da escala cromatica. Toque em legato, 5. Exercicio preparatério para aplicaglo de cromatismo em improvisos sobre acordes ‘cromatismo ascendente e descendente, partindo das notas que formam os acordes (nica, 3° 5* en) Execute em legato, sobre acordes maiores, menores, dominantes e diminutas, em todos os tons, com os padroes rtmicos suigeridas. Exemplo em Cm: sega mena sina mor 130 IMPROVISOS Improviso em Blues Maior ~ por Luciano Alves Primeiramente é necessirio rever as diversas modalidades dle harmonizagao de blues. Em todos estes casos, o chorusé construe com doze compasses, subdividido em ts partes de quatro compasses Nos estilos abaixo indicados, deve-se acrescentar dissondncias aos acondes. Os de I grat podem ter a 13° maior (com exeegio do Bird Blues); os meniores preparatérios (ID, a9" maior; os de tensio (V),a 9" menor ow auimentada, (Os seguintes exemplos estio no tom de F: > Blues Rock FO UFTL FT| F711 BUT 1 Bb7 1 FP E7117 1 BBL EZ ICT I > Bucs simples P71 BBL E71 F714 BA? 1 Bb? L717 11 Gm 1 C717 IC7 1 > Blues com substituigses FOU BOT LET 1 Cm 7 11 B47 | BT LET | AmD7 11 Gm C7 | Am D7 1 GmC7 11 > Blues jazzistco P71 Bb7 17 | C7 11 BY? | Badin? 1 F7 1 Am D7 11 Gm C71 AmB? | GmC7 11 > Bird Blues (variagio Charlie Parker) PM? | Edim7 A7 | Dm G? | Cm F7 11 88M7 | Bben | Am | Abm 11 Gm | C7 1 Am D7 | Gmevi! ‘Aimprovisagao em blues ¢feita com as escalas des acordes da harmonia (Mixolidia nos de 7" ‘Dominante; Dsrica nos menores; Diminuta Tom-Semitom nos diminutos, et). Pode-se também utilizar exclusivamente a escala de Blues da tonalidade de inicio (com exces30 do Bird Blues) que, no tom de F, tem as notas ff, Id, sib, i, d6, mib, embora este recurso nao seja muito recomendavel, pois torna-se repetitive, A seguir, mostraclo um exemplo de improviso de blues jazetstico em F mator, acrescentando dlissonancias as acordes e aplicando 0 cromatismo, A pauta de baixo mostra o baixo e a harmonizagio na clave de sol (para faciitar). A indicacio ritmica, no inkio, sugere a subdivisio teméra,caracterstica do jazz e do blues sina ens) sir) ann) nro) r : = ove enfy 132 Improviso em Blues Menor — por Mauro Senise No blues menor, pose misturaraescala Déricacom a de Blues, nos acordes menor, o gue possbilita maior opglo de notas disponiveis para improvisagie A seguir, alguns exemplos de progresses no tom de C. Os acordes pociem ter a seguintes dlissonincias: os menores (P podem ter a7" menor, maior e 1"; o melo diminute preparatério (AD, 29" maior; ¢ 03 de tensio (V), a 9 aumentada ou qualquer alterado, > blues menor simples Com 1 Cam 1 Com F Con 11a | Fan 1 Con 1 Con 11 G7(8) 1 G2{89) | Can | 7C9) 11 > Blues menor com preparagio Hm(éS) Cm 1m 1 Cm | Con 11 Fm | Fm Can | Cm 11 Dm7(b5) | G7¢b9) 1 Cm | G7C9) 11 > Blues menor com substituigées Com | F703) | Cm | Co 11 Fm | Fim 1 Cm Cm 11 Dn7(b5) 1 G7(b13) | Em7 £57659) 1 Dm7(b5) C708) 11 5-1) nz) mney as) orb Improviso em Bossa-Nova - por Nelson Faria 7 c Bri) tran are) erie) | ene) airasy arbi) [Dar crus] omr ee r r “i Ant) 7a) F ari ayb13) r eae en) [om ands) | cro, 4 sha) Ennis) ania fr r hres) etriray | aria) sin) aris) 7 r Tr r 135 Improviso em Jazz - por Vicor Biglione ands) oF r ia) asa) shu70) emmis)—Anb13) ebm) enn) arin) | Amnbsy 136 si) ens) ene) sre) elu) sine) 137 Improviso no Samba ~ clarinet por Paulo Moura Tanscrigio da melodia, harmonia e improvisos de piano e clarinete do samba Rio de Janeiro, de autoria de Luciano Alves, ineluido no CD “Mosaico". ® ow omni emf Amro) ane (CS a eee TPT oe a oh ae ns ewe Fim ora) Serta eh argmrneet 138 BIBLIOGRAFI AEBERSOLD, J ney: How to Play Jazz and Improvise, New Albany, Jamey Aebersold Jazz Ine, 1967 - 1982 ALVES, Luciano. 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