Joo, solteiro, com 65 anos sofreu um AVC em janeiro do corrente ano, na
sequncia deste ficou com problemas de coordenao motora e precisa atualmente de utilizar uma bengala para manter o equilbrio. Joo decide fazer um testamento em favor de Rosa uma amiga dos tempos de faculdade e esteve e est sempre presente nos bons e maus momentos da vida. Os irmos ao tomaram conhecimento do testamento do irmo resolvem requerer a Inabilitao deste. Quid Juris? Matriz de Correo: O aluno dever qualificar a situao jurdica de Joo, atendendo sua idade 65 anos que determina em princpio plena capacidade de exerccio como decorre do art. 67 e 130 do CC. As pessoas singulares podem ser titulares de quaisquer direitos e deveres salvo disposio em contrrio salvo disposio em contrrio, vide art.67 do CC e art 12 n1 da CRP A plena capacidade de exerccio e a capacidade de entender e querer do Joo no momento da celebrao do negcio jurdico unilateral testamento determina a validade do negcio jurdico e a impossibilidade de aplicabilidade do instituto jurdico da incapacidade acidental previsto no art.257. do CC. O aluno dever caracterizar o instituto da incapacidade acidental, art.257. do CC. A pretenso dos irmos do Joo de inabilitao deste desprovida de fundamento, pois, no existe qualquer relao de causa efeito entre a falta de coordenao motora do Joo e aptido deste para gerir o seu patrimnio. A falta de coordenao motora no constituiu motivo de interdio ou inabilitao, vide art.138. e 152. do CC No est preenchida a. relao de causa efeito estatuda no art.152 e 153 do CC. O aluno dever elencar os traos gerais do regime jurdico da inabilitao, vide art.152 e seguintes do CC.