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9988999999999 989989999988 O OO SOOO ODO ODO OOOSIOO®D 6666666666666 666668666666866666688 0000000999909 9990S ODO OO SOD OOOO IOOO®D RADIOLOGIAM Técnicas EM RESSONANCIA MAGNETICA NUCLEAR Autor ALMIR Inacio pA NOBREGA Biélogo. Técnico em Radiologia, Profesor de Renda Magna Nc Riya Digi no Centro Universitirio Sd0 Camil Técnico om Tomogyafia Computadorizada e R nas Hospitais Sania Catarina e Oswaldo Organizadora da Série KELLEN Apriana Curct Daros Coordenadora do Curso de Tecnologia em Radlologia. Médica do Centro Universitirio Sao Camilo, SP. Fisica dt Coordenadoria de Fisica e Higiene das Radiagdes do Departamento de Diagndstico por Imagem da Universidade Federal de Sao Paulo ~ UNIFESP. AAtheneu Gg SAOCAMILO GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 Ashes ~tlermapen as do de Dapp gird iv AN de Mier Sab ‘beg Ge Hor & isp Compete oa a ers Pri ei - Nerd Sh Ft Ge Cane dein Md Frnt og nis de ne Mn, WE oropli Comptes tp sud dtDayss ‘Shela Dips Dsl anno WIT fet Dia alg ls Nar 1812 fate tie aos Du Hat en m dnc 4 W813 Vite Pince Gel Deh Prat Gate BLE Glos an Gain Deve Dem ol Se hoon ap din Nope ko Est ot aah ad-Din ries lan Abert ai ieee eye Compote ‘el Henin Agua eT ep Abdene gla apr Tigo uns he Sen at al Meas GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) Prefacio A ressondncia magnética é um fendmeno fisico estudado hé muito tempo. Inicialmente fot tilizada como ferramenta anatitica no estudo de estruturas moleculares, configuracio € processos de reacio quimica. Dois grandes cientistas, Felix Bloch e colaboradores na Universidade de Stanforde Edward Purcell e colaboradores na Universidade de Harvard, de forma independemte, realizaram pesquisas que colocaram em evidéncia a ressondncia a partir dos mecanismas de troca de energia entre forcas eletromagnéticas e certas nitcleos atémicos, em consegiiéncia do movimento rotacional apresentado por estes micleos (spin muclear), Bloch e Purcell foram agraciados com 0 Prémio Nobel de Fisica no ano de 1952. No inicio da década de 1970, Pau! Lauterbur ¢ Peter Mansfield passaram a desenvolver pesquisas relacionadas 4 obtengéio de imagens por ressondncia magnética a partir de amostras de tubos contendo dgua. Estava aberto 0 caminho para o desenvolvimento da modalidade médica de diagndstico por ressondncia. Por esses experimentos, Paul Lauterbur e Peter Mansfield receberam também o Prémio Nobel em Medicina e Fisiologia. Do ponto de vista prético e comercial, a ressondincia magnéiica sé velo a se tornar mais uma modalidade de diagnéstico por imagem em 1982, dez anos depois do surgimento da tomografia computadorizada. ‘No Brasil. o primeiro equipamento de RMN foi instalado no Hospital Israelite Albert Einstein, em Séo Paulo, no anode 1986. Era um equipamento Philips de 5 Tesla, com gatola externa, que durante quase trés anos foi 0 tnico equipamento em operacdo na América do Sul O primeiro servico de ressondncia magnética estava sob a supervisao do Dr. Laércia Rosemberg e fol neste equipamento, em estagio de aprendizado, que dei os meus primeiras Passos nesta magnifica modatidade de diagndstico. No inicio de 1990, o Hospital das Clinicas de Sito Paulo inauguron o seu servico de ressondncia com um equipamento de 1,5 Tesla dla ‘empresa General Eletrie; Este servico estava soba supervisao do professor Alvaro Magathies, que me convidou para integrar 0 primeiro corpo de técnicos em radiologia nesta trea para ‘atuar naquele hospital. No ano de 1993 tive também 0 prazer de compor o primeiro corpo de téenicos no servico de ressondneta magnética da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP servica do professor Henrique Lederman, A partir dos anos de 1990, pode-se dizer que a ressondncia magnética dew um grande salto ‘para sua consolidacdo como método de diagnéstico no Brasil. Surgiram muitos equipamenios fem quase todos os hospitaise clinicas. Hoje. a ressondneia, apesar de ainda ser considerada tum método caro, é reconhecida como absolutamente indispensdvel e tem o seu lugar clarameme definide como importante ferramema de diagndstico médico GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) A fisiea da ressondncia magnética & wm pouco drdua com os seus adeptos, no emtamo, conhecer os seus mistérios e saber tirar proveito dos seus recursos é algo to desafiador quanto fascinante, Quem jé atua ow atuow com esta téenica sabe do que estou falando, Este ivro nao tem a pretensio de discutir os aspectos da fisica clissica, eorias quinticas formulas mateméticas que se aplicam a essa érea, mas procura abordar de forma simples 8 coneeitos necesscirios para a compreensdio dos mecanismos de formagio da imagem por esta técnica e explorar os procedimentos adotados na realizacdo de exames de imagem ‘Por ressondncia a partir de micleos atémicos. Por suas caracteristicas, julgo que esta obra pode ser de grande valia para operadores de sistemas de RM, estudantes de cursos de tecnologia radiolégica e de medicina e para médicos residentes em processos de iniciago nesta drea do diagnéstico, fo de softwares ¢ de hardwares em ressondncia magnética nuctear é um ve ser levado em consideracdo. A velocidade com que surgem maquinas mais velozes ¢ programas cada vez mais abrangentes deve servir de alerta aqueles que excotherem 0 caminho da ressoninela como profissao. Almir Inacio da Nébrega GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 Sumdrio T PRINCiPIOS FisiCOS DE RMN, 7 Ressndcia Maynética Nocleay, I Hidrogeno, 1 Movimento de Prevesto,2 Magnetizaeto Longitudinal, 2 ‘iaitaie Dini, J Fenrimeno da RessonnciaAplicad Imagem, 3 sondncia (FID ~ Free Induction Decay), 4 ‘A Relaxacdo Longitudinal (T1), 4 A Relaxagiio Transversal (T2), 5 2. SEQUENCIA DE PULSOS, 7 Seqéucia de Pulss, 7 ‘Seatiéncia Spin-Eeo, 7 Fast Spin-Eeo (FSE), 9 Seqincia Single Shot Fast Spin-Feo (SSFSE), 1 Sequéncia Gradiene de Eco, 27 Inversion Recovery (IR) (Reeuperagdo da Inverso), 2 “Téenica EPI Beo Planar Imagem, 13 Principsis Seqinis de Pulsos, 73 3 FORMAGAO DA IMAGEM, 17 quo de Larmor, 17 Campos Gradients, 17 KRM Fomagdo da Imagem —Codfcagdo Espa, 18 Campos Gradients na Fomasio das Imagens, 18 Gradientes do Sistema de RMN 19 GratienteSetetivo (Gz), 19 Graiene Coditicador de Fase (Gy), 19 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 me RessonAncia MAGNeTICA NUCLEAR Aressondincia magnética (RM) um fendme= ‘nofico de roca de energia entre forca periodic {onda eletromaagnétcas e coxpos em movimen- to. A condicBo para que ocorta ofenémeno da ressondneia 6 que a frequéncia periédica das ‘ondas eletromagneticas soja exatamente igual freqaéncia de movimento dos corpos. Um dos exemplos mais conhecido de ma- nifestagdo de ressondncia 60 som que ouvimos do ridio, Neste caso uma estagio emite ondas tletromagnéticas em uma determinada faixa de freqiéncia e, quando ajustamos 0 Circuito tletrGnico do nosso ridio na mesma faixa de frequéncia cla estacio emissora,ouvimoso sal {que esta sendo transmitido. (0 fenémeno da ressonancia aplicado a0 iagnsico por imagem baseia-se na troca de ‘energia entre nicleos de dtomos de hidroge- hio com ondas eletromagnéticas provenientes de campos magnéticos osciatorios (Fig. 1.1) Sempre que a freqtncia oscilat6ria dos cam [pos aplicados coincidirem com a trequéneia Ue rolacao dos nicleos de hidrogénio havera 0 processo de troca de energa. Para que este pprocesso ocorra de forma controlada, € neces- Sario que: 0s ncleos dos hidrogénias estejam alinhados, O campo magnético externo € 0 Tesponsivel por esse alinhamento; quanto ‘maior for a poténcia do campo magnético ex- tern, maior serd a quantidade de hidrogenios Carino -Principios Fisicos de RMN {que se alinhario com este. Nessa situacao uma parcela de hidrogénios absorverd a energia das fonds eletromagnéticas externas e mudari de rientacio em relacao ao campo magnético. ‘\populacio de hidrogénios” que mudou de prientagdo assume um estado energizaco € pesteriormente ir iborar esta energia na forma Ue sinal de ressondincia magnética nuclear 'A obtengda da imagem por ressonancia a partir do hidroggnio se deve ao fato de este elemento estar amplamente distribuide nos tecidos bioligicos © por suas caractersticas fem responder a campos magnéticos externas {como se fosse um pequeno ima. A obtencao de imagens a partir de outros elementos, como o fésforo, 0 ior eo sédio, também € possvel, no entanto, a baixa constituigio desses elementos no corpo humano insiabliza 0 seu uso. Hiproaénio © hidrogénio 6 um stomo constituido por uma carga positiva em seu ntcleo {proton “He uma carga negativa em sua eletrostera (elétron 3) |Apresenta movimento derolagio.em toro do prtprio eixo (spin nuclear). O movimento ide spin nuclear, quando sofre agao do.campo ‘magnético extemo, altera as suas caractersti- teas passando a descrever um movimento de rotacio conhecido por precessio. BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) Ainhamonts don nics ce biog ener em Fig. 1.1 —Fendmono da ress Movimento DE PRECESSAO © movimento de precessio pode ser tendido como uma distorgaio do spin fem resultado da acio do. campo externo. CO ndicieo do hidrogbno sob agi da forge magnética al girat6rio de ‘uma “linha” para um “cone” sobre o proprio Esse movimento & denominado precessso, «pode ser comparada ao movimenta giatéria «de um pizono momentoem que este-comecaa perder a sua forca(cambaleio) (Fig. 1.2) ‘Macnenizacao Loncrrupinat, Ocomportamento do nucleo do hidroge rio coma um pequend ima, quando sob acao ‘de campo magnético externa, Ihe contere uma orca magnética propria representada pela letra prega “i” denominada forca microscépica, GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Dik do campo rmagoétic apc ig 12 — Mouimento de proceso. O nln oe rea marta externa aan: magnat. Ne condos ‘oxaconal eco em tomo do pmo es. Carfruvo 1 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 A somatéria das forcas magnticas micros- ‘cdpicas da grande quantidade de hidrogénios alinhados av campo magnética externa resulta fem uma forca maior denominada magnetiza- ‘30 longitudinal e representada pela notagao. Me (ig. 1.3), A magnetizacao longitudinal, também de- ‘sominada resultante magnétiea macroscdpica, Consttui-se no vetor magnético utiizado no sistema de RM para induzircorrentes eétricas ‘em condiutores estraegicamente posicionados junto ao magneto inal de RMD, Eauiszio Divmco Quando o paciente éintroczide ne equi ppamento de RM, uma quantidade considerdvel dos seus dlomos de hidrogenio sto orsentados ‘com as linhas de forga do campo magnética principal. Nesta situacao observa-se que uma ‘grande parto do hidrogénios orienta-se em tuma das diregtes do eixo longitucl equipamento ~ eixo Z — consti populacio de hidrogénios de bi gia. ‘Uma quantidade ligerramente de hidrogénios energizados" se orienta na direcio oposta © consfitui-se na populacio de alia energia, ‘A magnetizagio longitudinal 6, por conse ‘quencia, a somatéria vetorial das resultantes, ™magnéticas de ambas as populagies e surge, inicialmente, na diregao da populacio de menor energla Cartruco 1 Frequentemente os itomos de baixa ener- ia absorvem energia do meio e *pulam’para © lado mats energético. Os dtomos de: alta ‘ener, por sua vez, faze o conti, liberam fenergia para 0 meio e v3o se posicionar no lado de baixa energia, estabelecendo o que se ‘conhece por equilbrio dinamico (Fig 1). [Elio ata ener Fig. 14 flit dni FENOMENO DA RESSONANCIA APLICADO Allmacem que a resulta orientagio no espaca vl assumir uma posicio no pl Para que isto ocorra, faz-se necessirio que ccorpos em movimento inicleos de hidrogénio ‘em precessio) troquem energia com uma forca periddlica externa (ondas eletramagnéticas de radiofreq tenia). Quando as ondas de RFoscilam na mesma froin de precesio dos icles de hio- gPrio observa fendmeno da reson Em outras paras, ox naieos de bata ener 88 absorvem a energia das ondas externas © pam” pata ado energétic, conse ats deocar a esate magica Me de $a posgio idl Paraquearestante magna Me pom se posconarna plant evel,neosnd fons {que a eno fa anor expecicament para na populacio de opin que Ecewtem a esa ae Erase pres Stvniago esac da ora magnetar cépica arbi cada domo de Nevogen, A nova resultante magnética que surge rho plano transversal assume. g dlenominagio ‘magnetiracao transversal ~ My. Esta magne- GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 tizacdo @ capaz de induzir corrente elétrica ‘em condutores dispostos na forma ce bobinas (antenas de RM). As correntes observadas nes- sas bobinas constituem-se, em iiltima andlise, fo sinal de RM, ‘SINAL DA RESSONANCIA MAGNETICA ‘A forca magnética My que surge no plano transversal do equipamento ~ magnetizacio transversal -€de natureza oscilatéri, ou ja, invertea sua polaridade em relacao a bobina, induzindo comrente elétrica alterna sistema de RM est dimensionado para permit que a magnetizagao transversal induza Correntes elétricas apreciéveis em diferentes tipos de bobinas. As correntes geradas repre- sentam o sinal de ressonancia proveniente de uma regio particular do paciente. Cada pixel da imagem gerada terd uma graduacao de cinza correspondente 2 corente erica que contribuis com o seu sina As caracteristicas das conentes elétricas geradas pela inducao eletromagnética e 0 Comportamento dessas correntes em funcao do tempo € fundamental para compreensio ds fatores que interferem na qualidade das imagens e da sua interferéncias na relacao sinalruido. Decaimento do Sinal de Ressonancia (FID - Free Induction Decay) A magnetizagio tansversal 6 obtida a partir da excitagio de uma *populacio" de hidrogénios de mesma fase. Se a excitagio for sufciente para desviar a magnetizacto longj- tudinal em 90 graus, portanto levando-a para © plano transversal, dizemos que foi aplicado tum pulso de 90 graus ou 1/2 Se pulso de ‘excitacio desviar a magnetizagdo longitudinal fem 45 graus, teremos uma magnetizagio parcial no plano transversal, suficiente porém para induzir corrente elétrica. Nota-se gue no primeiro caso a amplitude do sina seré mexi- ma, enquanto, no segundo, a amplitude sera menor, resultado do: componente transversal parcial dessa resulante 4 Em ambos os casos porém, observa-se que as amplitudes das correntes elétricas geradas ‘yao decrescendo com o tempo. Ito ocorre por ‘que.o vetor magnetizacio transversal também diminui de intensidade em funcao do tempo, ‘em razao do retomo a condigao de equilibria dos hidrogénios que passam a liberar a ener- ja absorvida (recuperagio da magnetizagao longitudinal (Fig, 1.5) Hempo ig 13 Sina om queda ire, FID ies inducction decay), ou simples mente “queda livre da indugio", indica que ‘.sinal de RM vai diminuindo de intensidade em fungio do tempo. isto ocorre porque a populagao de hidrogénios que absorveu ener fia por ressonaincia libera a energia absorvida ;para.o meio e retorna a condigao de equilbrio por meio da recuperagio da magnetizacao longitudinal Retaxacio Lonarrupinat. (T1) Na busca da condigie de equilibrio, os protons que absorveram energia no processo de excitago passam a liberd-la para 6 meio © assumem 0 estaclo de menor energia Os hidrogénios ligados aos diversos tecidos do corpo humano apresentam com portamentos diferentes quanto a0 retorno 2 condi¢ao de equilibrio, fendmeno este conhecido como recuperacae da magnetiza io longitudinal. Hidrogenios ligados a gua Cariruto 1 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 apresentam tempos longos de recuperacio longitudinal, enquanto os ligados @ gordura recuperam rapidamente esta condicao. Tal ca- racterstica dos tecidos bioldgicos possibilitao estudo da RM por contraste influenciado pela relaxacio longitudinal produzindo imagens ponderadas em TI Considera-se 0 T1 de um tecidlo 0 tempo rnecessétio para a recuperagao de aproximada- mente 63% da magnetizacio longitudinal dos protons deste tecido (Fig. 1.6), = ae Fig. 1.6 Rec Graficamente podemos visualizaro instan- te em que dais tecidos apresentam om contraste por 1 (Figs. 1.7 e 1.8) .A obtenca dda imagem neste momento produz uma ima- igem ponderada em T1 100% FR ax Tr Tepe Fig 1 Tempo 77 Cariruo 1 1 Tempe Fig 18 Contase por 77. RELAXACAO TraNsveRSAL (T2) Quando 0 puko de RF é emitido, a sua freqlincia © 0 seu enderecamento quantico si0 fetes de forma tal que apenas a "populagao” dde hidrogénios de mesma frequéncla e com as Imesmmas fases absorve a energia dessas ondas. A populagao de hidrogénios que absorve energia desloca’se para lado de alta enerpa (spin down) com isto, uma magnetizagso resultante surge no plano transversal (magnetizagio transversal, Nessas condigdes, os hidrogéniosque contribuer para a resultante transversal possuem a mesma fase € 6 valor da resultante magnética é maximo, porém, 0 contraste entre os tecidos 6 minimo, Apds algum tempo, os tomos excitados alteram asstiasfases,resuitado dainteragio com ‘toms vizinhos e da fata de homogeneicacle ‘do.campo magnetic principal ecasionando uma redugdo na amplitude do vetor magnetizacio transversal (Fig. 1.9), noentanto, épossivel obter ‘ontraste entre as tecidos nesse momento, O pacao de imagem estabeleido nestas condi. ‘ies 6 0 que conhecemos por T2. Em outras palavras, pademos dizer que T2 6a ponderacio cle imagem influenciada pelas caractersticas de relaxacio transversal dos hidrogénios ligados aos diversostecidos biolégicos. A principal caracte- rita da imagem T2 & que os liquidos se apre- sentam clos hiperintensos na imagem. Teclos musculares visceras, parenquimasem geral, dio Pouca sinal se apresentam escuros. O tempo de relaxagao transversal (T2) de tum tecido em particular é o tempo necessicio para que o velor magnetizacio transversal deste tecido decaia até aproximadamente 37% do seu valor original (Fig. 1.10) 8998999999999 9999999999989 OO SOO SOOSOOS SOOO OOOS 8666666666666666666666666666666666 8686666668666 66666666686666666686 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 ‘SeQdencia DE Putsos ‘A forma como os pulsos de RF s30 aplica dose obtencio dos sinais de RM influenciam © contraste das imagens. & possivel, a partie da aplicagao de pulsos de diferentes angulos, obter diferentes contrastes entre os tecidas. Virias seqiéncias de pulsos foram desenvolvidas com este proposito e as principals seqiéncias <0 abordadas neste texto, Para compreensio da estrutura dessas se- qléncias e da sua dinémica alguns conceitas precisam ser abordadlos. ‘Seqiiéncia Spin-Eco Ea seqiiéncia mais comum em RM. Esta seqivéncia inicia-se com um pulso de RF de 90 graus (pulso seletivo}, seguicla de wm puso de 180 graus (pulso de refasamento) (Fig. 2.1) ‘Apts o pulso de refasament, observa-se uma recuperacao do sinal da RM em resultado da reeuperacao das ases da populace deslocada para c lado de mator energia, Tempo de Eco (TE) € 0 tempo medio entre a apcagso do pub deadteiécia 90 gs) ea apie {te méxima do ial de RM em ua seqhtcla Spinveco (ig, 2.2) Tempo de Repeticao (TR) £0 tempo medido entre dois pulsos de radiofequéncia de 90 grausem uma sequencia spin-eco fig. 2.3) Asegdénciaspin-eco 6a maiscomam das sequéncias em RM. As ponderagis ce ima gens T1, 12 € DP estio caramente defnidas para esa seqiéncia Tabla 2.1, Para se obter 1,0 TR deve ser menor quo 400 ms 0-0 TE menor do que 30 ms (TR e TE curtos) Para so bter T2, 0 TR deve sera partir do 1-500 ms 180 gous 90 aus * Siva de RM 100 gaus 90 gus Fig 2.1 Sqitncsa Spine CarireLo 2 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) Poot \ \ TR tempo de rpetigioy Fig 2.5 — Seqinca pineco Seqiencia de pulso FSE Fast Spin-fco (ML MM Ml A Ma My My Fig. 216 ~Seqiéncia ISE— fax sprmeco tubo spn-eco) 10 Caviruvo 2 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Nesta seqaéncia miiplos puos de refa- samento de 180 gyaus so aplieads ). mesma {imagem formando 0 quese conhece por “cadeia de ec, “trem de ecas’ ou “ator turbo". Apis «ada pulso de 180 gras da eadeia de e008, 0 sinal grado preenche uma linha do espaco Ke apidament,o sistema pode recon Esta seqdiéncia reduz o tempo deaquisigae das imagens naazao inversamente proporcional aa fator turbo utilzado, Como ‘exemplo, uma sequincia FSE com fator turbo 8 reduz 0 tempo de aquisigao das imagens em cito vezes se comparada a seqincia spin-eco, desde que mantidos os demais parametros, Seqiiéncia Single Shot Fast Spin-Eco (SSFSE) Na seqiiéncia SSFSE todo 0 espaco K € preenchido num tinico TR (Fig. 2.7). A quantidade de pulsos de refasamento aplicados (100) € equvalente ao nimero de Tinhas da matriz, deforma que o tempo total de chip dda imagem é 9 mesmo do TR. Para aobtencio de uma imagem de matriz 256, sio utilizados 256 pulsos de 180 graus apés0 pulso nical de 90 graus. Uma seqiéncia ‘completa dura apenas alguns segundos, Espago K proenchio um uni | & po de epeti Fig. 27 —Sexqudncia SSE gl shor fast space, Carino 2 ‘Como a cadeia de ecos 6 demasiado longa, ‘ecos tardios tendem a influeneiara ponderagio dda imagem em T2, Esta sequéneia, dada a sua forte ponderacgio 12, € utilzada com freqi- ncia nos exames de colangiorressonancia, uurorressonincia e miclorressonancia, ‘Seqiiéncia Gradiente de Eco A sequéneia gradiente de eco utilizase cde um puo inicial de radiofreqiéncia (ip angle) de Angulo vardvel entre 5 © 180 graus i. 2.8) © refasamento dos protons é obtido pela 0 de um campo gradiente de polarza retda, de forma muito mais tpida do {que na seqincia spin-ec. Nesta seqiiéncia 0s tempos TR ¢ TE sS0 muito curts, de forma que © tempo total da série fica drasticamente reduzio A ponderagao da imagem na seqiiéncia gradiente de eco soir forte influéncia do flip ‘angle. Séries obtidas com baixos lips ponderam a imagem em T2. A seqiiéncia em gradiente & "muito sensvel as imperfeigoes do campo mag- nético e a presenca de artefatos nas imagens geradas so bastante comuns 0 gus GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 i oy Sina Fig 2.6 —Sequéeia graniono ecco AAs sequéncias gradient de eco so mul: to utilizadas nas aquisigOes vasculares @ nas _aquisicbes dindmicas com apnéia co paciente, A ponderagao de imagem T2 gerada nesta seqiiéncia & denominadla *falso T2” ¢ a con: ‘vencao da notagao para este padro de imagem 612" (72 estrela ou fakso T2), @ ponderagao Pip angle TE tempo de ¢ co) Th wa 90 paws 10m 2 5230p > Isms DP 304 6a paw < tm Inversion Recovery (IR), (Recuperacao da Inversao) A seqiténcia IR (Fig. 2.9) utliza-se de tris pulsos de excitagio: + 1 pulso de inversao de 180 graus 12 St, polar + 1 pulso de 90 graus; * 1 pulso de recuperagao de fase de 180 gras, principio da sequéncia baseia-se em suprimir 0 sinal de um tecido conhecendo- se 0 seu tempo de inversia. Entende-se por tempo de inversio (TI) o tempo nece: para que a resultante magnética dos hidroy nos ligados a um tecido em particular possa rmigrar do eixo longitudinal de maior energia até 0 plano transversal. Neste momento se um pullo de 90 graus far aplicado, os hidrogénios do tecida vio se posicionar novamente no eixo Zee, desta forma, nao poderio conteibuir com 1 sinal de RMN. A seqiiéncia IR possui trés aplicagies principais ‘+ STIR —IR com tempo de inversao curto para supressio do sinal da gordura. Em equipamento de 1,5 T 0 TI do STIR é de apreximadamente 150 ms, + FLAIR — IR com tempo de inversio para supressio do sinal do liquor. Em equipamentos de 1,5 Tesla o Tl é de aproximadamente 2.200 ms, Caviruvo 2 ‘Soqiéncia gradiente de eco ] GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 180 aus 1180 gus 0 gaus TR empo de repetigio INVERSION RECOVERY —1R 180 aus 180 aus Tl Fig. 2.9 Soca I (nvesion recovery. + TIW- IReom forte ponderacioem T1 Em equipamento de 1.5 tesla o TI esta fentre 400 B00 ms. Técnica EPI - Eco Ptanar IMacem ‘A imagem eco planar EPI em RMN & uma tGenica ulta-ripida de obtencio de imagens acoplada 3s seqiiéncias de pulkos spin-eco e gradiente de eco, Nessa técnica de imagem o preenchimento do espago K pode ser obtido em ‘um Gnico TR ingle shot). As codficagies de fase € frequncia s30 obtidas durante o decaimento do sina, sem a utlizagio de pulsos de RF co- dlficadores, Esta técnica permite a obtengia de imagens em fragies de segundo Fig. 2.10) Essa moderna técnica de obtenciio de ima- gens por RM vem sendo largamente utilizada Nos estudos funcionais de difusdo, perlusio e ativacio por ressondincia magnética, Na difusio 22 eco planar avalia o sinal do hidrogénio com ‘mobilizagao restrita, estado observado nas is- quemias cerebrais. A perfusdo avalia 0 aporte Carinuto 2 sangilineo a um tecido e é realizado com meio de contrast, ARM funcional por ativacio ¢ uma das técnicas mais promissoras no estuclo das ativi= dads cerebrais em fungdes motoras, senstivas fe cognitivas. Nesta técnica 0 cértex cerebral envoivido com uma determinada tarefa atrai Células sangiineas carreadas com oxigenio (oxiemoglobina) que produz uma amplificagao discreta do sinal de RM. Principais Seqiséncias de Pulsos + SE (spin-eco): seqUéncia convencional em RM, utilizada para obtencao de imagens ponderadas em T1, T2 e DP ccom alto grau de definigao, + SE (ast spin-ecojturbo eco): seqiién cia que utiliza miltiplos pulsos de 180 aus para um mesmo corte, reduzindo drasticamenteo tempo de aquisicio das imagens. O fator turbo (quantidade de pulsos de 180 graus) é determinant para 2 redugio do tempo da seine, GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 gras ar. 6 sia Fig, 210 — Téa Efe planar im + FSEXL: sequéncia fast spin-eco - Excel ‘com tempo de espagamento mais curto centre pulsos de 180 graus. Melhor SNR. znas imagens T2. + SSFSE (single shot fast spin-eca): seqiién- cia spin-eco com um tinico TR (disparo Unico) ~ (128 ou 256 codificagses de fase) + IR. seqiiéncia inversion recovery. O parmetio TI tempo de inverséo) usado nesta sequéncia determina o padrio da imagem, = Em equipamento de 1,5 Tesla: + T= 160 ms: supressio da gordura (STIR) + TI = 800 ms: aumenta o contraste por T1 + Tl = 2.200 ms: satura o sinal do liquor (FLAIR), FLAIR: seqiéncia inversion recovery com tempo de inversao de aproximadamente 2.000-2.200 ms utilzado para obtencao de imagens com supressio do sinal do liquor, TWO aus ——‘Teenica ca planar (PH Fue Rrequtncia STIR: seqUiéncia inversion recovery com utilizagao de curto tempo de inversso. Usada para supressio de gordura com Tide 150 ms em equipamento de 1,5 Tesla TIW: ponderacdo T1, Tempo de inver- sto entre 400 e 800 ms para 1,5 Tesla GRE/GRASS/FFEJFISP: seqaéncia gra diente de eco coerente. Imagens pon- deradas em T2*. Alta sensibilidade para liquidios. Sensibilidade para fluxo. SPGRIFFE-T1/FLASH: seqiéncia gradien- te de eco incoerente., Imagens gradiente ‘com ponderagio T1 esensibilidade para flux, FAST GRE/FAST SPGR/TFE/TURBO. FLASH: sequéncias gradiente de eco ultra-ripidas, TOF GRE 2D: seqiiéncia vascular pelo método time of flight em sequéncia gtadiente de eco coerente de aquisigio ‘de imagens planas bidimensionais, TOF GRE 3D: seqii@ncia vascular pelo método time of flight em seqiéncia Carino 2 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) sradiente de eco coerente de aquisicio «+: PC 3D: seqiéncia vascular gradiente ‘de um yolurme de imagens. de eco phase contrast com codificagao + TOF SPGR 2D: sequéncia vascular de fluxo/velocidade, Aquisigao volurné ‘gradiente de eco incoerente (T1W) wee Aquisicao bidimensional, + CeMRA: seqincia vascular gradiente de TOF SPGR 3D: seqiéncia vascular ‘eco com utilizacdo de meio de contraste gradiente de eco incoerente (T1W), Aquisicao volumétrica. + PC 20s seqéncia vascular gradiente de V-EPI: seqiiéncia de difusio pela 2 e¢o planar imagem. ‘ecophase contrast com codticacao de fu + PERFUSION-£PI: Seqéncia de perfusdo xalvelocidade. Aquisicio bidimensional pela téenica eco planar imagem. Carino 2 15 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Eauacao be Larmor A freqiencia cam que o proton de hidro- ss@nio precessiona depende: 1. Da razio giromagnética “y" 2. Do campo magnéticn a que ele & sub- metido, Woy W= equa de prem dete quan de ros pore so = Eng etn ead itrsate cca magico de equpamenta Yorn gromaynatics conaante eacterisin de ‘sd, Bno hog voes 42.58 10° A freqaéncia de precessin de um proton di Kcrogonio deponde do campo magntica fue ata sobre o pron e da stm az gio ragntica "7 Definida a feqiéncia de precessio de um prton, padese excita por ressnancia 2 pat daaplcagao de uma forca persica fextema de mesma req, Consderando um equipamento de 1,51 Wo = Bo (1,51). (42,58 10" Hes Wo = 63,87 106 Hels Aproximadamente 6. milhoes, 870 mil ‘ext por segundo a reqlincia de precessio Carirono 5 -Formagao dalmagem dos pritons de hidrogénio do corpo de um paciente que se encontra no interior de: um feqquipamenta de 1,5 Tesla Para a oblengio do sinal de RM é ne- cessirio que se aplique a esse paciente: uma forca ondulatéra (pulso de radiofreqiéncia) de mesma grandeza, ou seja, de 63 milhoes, £870 mil vezes por segundo. ‘Campos Grapienres A informacdo obtida pela equagio de Lar ‘mor mostia que, para a realizagao de imagens por resondncia de diferentes regides do corpo, preciso fazer variaro campo magnético numa certa direcio, provocando assim diferentes frequencias de precessio dos protons de hi- ‘drogen ao longo deste campo magnético. A ‘obtengao da imagem de cada dea em parti- ‘cular do paciente dependera da gyancleza do pulso de radiofrequencia aplicada. ‘Campos magneéticos que variam gradativa mente de intensidade numa certa direc si0 ddenominados campos gradientes (Fig. 3.1). No sistema de RM os campos gradientes ocupam (0 1 ebwos feos X,Y, Z, respectivamente, horizontal, vertical € longitudinal e serve para selecionar o plano e a espessura do corte «caaiicar espacialmente os sinas provenientes do paciente (Fg. 3.2). 17 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 ‘Garapo Magica Gradients ries Varive) Fig. 11 Campo mapas pate oe 2 ” wan a freqdéncia com que protons de resides do compo precessionam (Fig, 3.3). NNessas condicdes a equagio de Larmor fica assim definida: Wimray ‘Campos gradientes so adicionades a0 longo dos tes eixas fsicos do equipament, © wadiente responsivel pela selecio do corte € denominado gradienteseletvo (Gz) © gradiente cotifcador da fase € deno- ‘minado Gy, O gaadiente codificador da frequéncia ou radiente de letura 6 denominado Gs, 18 5 4 ane mse o campo magica que um stoma & seid, rsh sein ee, Fig. 33 — Ato do graione seve a req de pe ‘os protons na dre a sa apleagio. RRM - Formaco Da IMaGEM — Copiricacko Esracu. Um paciente no interior do magneto ex perimenta um campo magnético proporcional 2 Bo. Todos 0 protons que ficam sob agio do campo principal precessionam naa mesma frequéneia (equagio de Larmor). Para obter imagens de regides espectficas do paciente, & necessirio cadificar espacialmente os prétons, dliferenciando-os quanto 3s suas frequncias de precessio; somente desta forma podem= se obter imagens dos pés, do abdome ou da, ‘abeca do paciente, A coxlficagio espacial é obtida a patir da aplicagio de campos magnéticos que variam de intensidade numa certa direcdo, aterandio as reqiéncias de precessio dos protons de hi ‘rogenio na diego docampo gradiente. Uma -vezcodificados espacialmente em prdtons de hi- drogénio, toma-se possvel a exctacioseletiva ‘de uma regio ou o corte a partir da aplicacio de pulsos de RF dlrecionados (campos 81) Na Formacao das Imagens Campos gradientes s0 campos magné: ticos que a ariagées: linea intensidace 20 longo de uma certa direc ‘mentando ou diminuindo o campo mag local. No equipamento de RM os campos ga dlentes atuam a partir do isxocentro magnético aumentando gradativamente a intensidade em Carinoio 5 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Luma diregio e diminuindo também de forma sgyadativa a intensidade na diregio opesta, No isocentro magnético 0 campo magnético local sera sempre equivalente a Bo (Fig. 3.4), 9907 10047 Fig. 34 squema do campo gre Uma vez aplicado 0 campo gradiente, os protons precessionam segunda a equagi Gradientes do Sistema de RMN sistema de RM apresenta trés eixos fisicos: + Eixo Z — Longitudinal + Exo ¥ Vertical + Eixo X— Horizontal ‘Ao longo de cada eixo encontram-se bo- binas gradientes No momento da formacio da imagem, as bobinas geram os campos gradientes neces- sarios para a selecio do corte e codificacao espacial do sinal de RM, gradiente responsavel pela selecio de corte 6 denominado gradiente seletive (Cz). 5 gradientes que codificam 0 sinal no plano de cortes sa0 denominados: gradient de fase (Gy) gradiente de freqiiéncia (Gx) Gradiente Seletivo (Gz) © gradiente seletivo 6 responsive! pela determinagao do plano de carte, Quando se escolhem imagens axiais, 0 gradiente seletivo fica posicionado ao longo do eixo Z do equi- pamento. Nessas condicbes observa-se que ‘05 protons do paciente apresentam diferentes Cariruto 3 freqiténcias de precessio entre os pés ea cabe- ‘ca. Quando a escolha da imagem for coronal © gradiente seletivo ficara a0 longo da eixo Y, Neste momento os prétons apresentario diferentes frequéncias de precessio entre a anatomia posterior e anterior do paciente. Nos cortes Sagitaiso campo gradiente estaré ao longo do eixo X e as freqiténcias de precessio serdo diterenciadas entre os lados direito & esquerdo do paciente. No processo de formagao da imagem 0 gradiente Gz é 0 primeiro a entrar em acio, Codificando os protons pela suas freqiéncias de precessio. A aplicacao dos pulsos de RF direcionados permite obtencao do sinal de RM fem qualquer plano ao longo desta diregio, Gradiente Codificador de Fase (Gy) Uma vez selecionado 0 corte, 0 plano cortespondente precisard ainda ser codificado fem duas dimensoes para a reconstrugio de ‘uma imagem bidimensional - 2D. Em uma das. ddimensoes a codificacao sera feta pela fase dos protons de hidragenio, A cotificago por fase é obtida pela aplicacao durante um determinado periodo de tempo de um campo gradiente ao longo de uma das direcdes da plano de corte. O gradiente aplicado acelera a frequiéncia de Precessao fazendo com que a fase dos protons se diferencie na diregSo do gradiente. Emm RM a codifcacio pelo gradiemte de fase Gy 6 incl vidual para cada linha da imagem. Imagens de altaresolucao, usando matizesaltas, demoram mais tempo para serem adquitidas; por es motivo, 6 muito comum a utiizacao de mati zes assimétricas (256 x 192, por exemplo). Gradiente Codificador de Freqiiéncia (Gx) A outra dimensio da imagem & codificada pela freqiiéncia de precessao dos pratons de hidrogénio. O gradiente responsivel por isto €0 gradiente caditicador de frequéncia - Gx, também denominado gradiente de leitura. A denominagio gradiente de letura se deve a0 fato de o sistema interpretar o sinal de RM 19 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 no momento em que este encontra-se em aco e que coincide com 0 eco veriicado na seqiiéncia spin-eco. O gradiente codificador de freqiiéncia também serd responsavel pelas ddimensdes do campo de visio (FOV) da regio fem estudio. Quanto maior a amplitude do gra- dente, menor seré o seu campo de visio. Determinagao da Espessura do Corte A espessura de corte pode ser obtida de das formas: + variando a banda de radiofrequéncia ~ BI Fig. 3.5). + variando a amplitude do gradiente (Fig, 3.0) band eae Biba ore] Fig 35 Detomingio ds epesora do cote pel var ‘lo ds banda de RF Cradiene de “Gatonte de pees ramps ipamde rip a Espago K informagtes obtidas no processo de ccodificacio do Sinal sio enviadas para uma 4rea do processador de imagens defiida como espago "kK" (O espaco K armazena as informagoes dos dlados brutos relativos as linhas e colunas que formarao a imagem por ressonancia magné- tic, Os dados sio processados matematica mente pela transformacio bidimensional de Fourier ¢ convertidas em uma graduacao cor respondente numa escala de cinza. ‘A forma como 0s dados s40 adquiridos «¢ armazenados influenciam na qualidade da imagem. Cespaco K pode ser representado gratica ‘mente como uma matriz composta de linhas fe colunas correspondentes as imagem por ressondncia (Fig. 3.7) + Aslinhas centraisdo espaco guardam as informacies codlficadas por gradientes, de baixa amplitude. > Sinal forte: baba resolugao. + As linhas periféricas do espago K guar- dam as informacies codificadas pelo sgradiente de alta amplitude. ‘==> Sinal aco: alta resolucdo, Fig 3.6 Detwinagie da spss do cone polar 0 ca ample do aden aplicade, Quanto mais larga a banda RF B1, maior serd a espessura do core. = Quanto maior a rampa do gradiente amplitude), menor sets a espessura de core, (05 atuais sistemas de RM trabalham com sgadientes com diferentes amplitudes na deter- rminagio das espessuras de cada corte. 20 een Fig. 3.7 — Representa eaqundica do espa K Carirovo 5 Preenchimento Parcial de Dados tcoParalfracional-Acouicagiodos- | [nfo 7 nal por gradientes *negativoypositive" permite a fate obtengao de informagées especulares de sinais olelalelololo in invertidos. possfvel adquirr parcialmente os 74 dados e deixar que o computador “calcule” as Spee e ee {| demaisinhasrumaandise comparatia. Neste | #16 | [0 /e[e/0) ‘caso seré necesséria a codificacao de pelo me- eee ros um polo do gradiente (Fig, 3.8). (stelotelefete! | TT 1 | iF Fig. 38 Aru parcial dos dios. Nos cos parca caletam se aproximadaments: 60% dos dados. Os 40% stants 0 ealeuldos pelo compotadar Carhruo 5 24 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 SNR (Sianat 10 Noise Rario) Revacho SivaL-Raivo Em ressonancia magnética a qualidade da imagem pode ser medida pela relagao sinal tudo — SNR (signal to noise ratio). SNR mede em termos qualitativos 6 sinal puro de RM. Quanto maior 0 seu valor, menor Seria influencia dos fatores que conteibuem para a dogradagao da imagem. O ruido se caracteriza pela formacio da imagem "ganulada” que se sobrepe a imagem real do objeto, dificutando a sua visualizacao, Imagens com baixos valores de SNR sao pobres ‘em detalhes, por iss9, estamos constantemente ppreocupados com os parimetros que possam elevar esta relagio. Principals FATORES QUE AFETAM A Retacho SivaL-Ruipo Intensidade do Campo Magnético Principal - Bo Quanto maior o campo magntico, princ pal de um sistema de ressondneia, maior sera a quantidade de nicieos de hidrogénios que se alinordo com o campo. Com mais hidrogénios “dlsponivels", haverd um ganho proporcional no sal gerado pelo paciente, Pade-se dizer, portanto, que altos campos magnéticos rst am em methora direta do sinal de RM. Cariruto 4 “Quante maior o Bo, maior a SNR. Tipo de Bobina Utilizada As bobinas influenciam diretamente na qualidade das imagens. De forma geral, as bobinas de pequenas dimensdes geram maior sina Basicamente os sternas de RM utilizam-se ‘quatro tipos de bobinas: * Bobina de corpo: normalmente esta bobina esta instalada junto a0 magneto do sistema, Possu grandes dimensbes ¢ 6 utilizada nos exames que requerem grandes campos de exploragio, FOV Uield of views) maior que 30 cm. * Bobinas de superficie (receptoras): 5 fabricantes Costumam apresentar diferentes tipos de bobinas que se ajus- tam de forma anatomica aos diferentes Srgios, melhorando, com isto, arelacio sinal-ruido. Assim, é possivel encontrar bobinas préprias para punho, joelho, fombro, coluna ete. Quanto menor a bobina e quanto melhor esta envolvero 6rgio em estuddo, melhor sera a relacio sinal-ruido, + Bobinas de quadratura: duas ou mais bobinas de supericie, conjugadas de forma que se obtenha simultaneamente 23 ——— BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 ‘osinal de uma mesma regiso, Apresenta melhor SNR se comparada as bobinas de superficie comans, + Bobinas de arranjo de fase (phased- array): miitiplas bobinas de pequenas dimensdes que trabalham de forma cconjugada reproduzindo osinal de uma regido com melhor relag3o sinal-ruido, Apresenta SNR superior as bobinas de superficie e de quadratura FOV (Field of View) - Campo de Visdo Quando se buscam imagens de grandes areas de anatomia, mais hidrogénios tamam parte no processo de formacao de imagem; consequen- emente hi um aumento de sna, desce que os ‘demais parametros nao sofram alteragbes. ‘Quanto aio © FON, paler @ SNE Espessura pe Corre (THICKNESS) Acespessura de corte também tem relagae ‘com a quantidade de protons que contribuers ‘com 0 sinal. Quanto maior a espessura do cor. te, maior serd 0 sinal da ressondincia, ‘Quanto malora epee, maior a Sh NEX - Nimero de Excitagoes 'Na formacdo da imagem por RM é possvel ‘excitar mais de uma vez um mesmo tecido e, asim, obter maiiplas respostas desta regio, Quanto maior for 0 niimero de excitacoes, melhor sera arelagao sinal-ruido; no entanto, ‘tempo de aquisi¢ao das imagens aumentard ‘numa razio diretamente praporcional a0 n- mero de excitaches utlizado. ‘Quanto nae 0 NEX mai 9 SNR Matriz ‘Ao contrario do que se faz.em tomografia ‘computadorizada, constantemente alteramos fas dimensbes das matrizes de imagens em RM. Quanto maior a resolucdo da’ matriz, 24 menor seri a drea representada pelo pixel na imagem «, conseqGentemente, menor sera. a quantidade de protons que teré contibuido para oseusinal. Este fator afeta negativamente 2 relagdo sinal ruido. Outro dado importante diz respeito a codificagio da fase. Quanto :maiora resolucio da matrizna direcio da fase, maior serd a tempo de aquisigio da imagem, pois para cada linha da imager sera alocado tum gradiente de codificagao com amplitude diferente, aumentando-se'6 tempo de aquisi {Gio da imagem, Com 0 objetivo de reduzir os tempos de aquisigio, ¢ comum utilizar em RM matrizes assimétrieas (192 x 256, por exemplo), perm tindo-se que a direcao de menor dimensio da _matriz sea codificada pela fase Tempo de aquisigio de uma série spin- eco = (TI) Tempo = TR x NEX x Mi x 256 (req segundos para se completar ‘Quanto meior a resolugio da mati, menor a SNR ‘Tempo de Repeticéo (TR) ‘Aumentando-se 0 TR, permite-se que uma quantidade maior de protons de hidrogenio recupere a magnetizacio longitudinal, aumen- tado-se assim a populagio disponivel no lado cde menor energia. Quando for aplicado novo pulso de excitacao, uma quantidade maior de hidrogénios respondera a este estimulo, geran- do, por conseguinte, intensificagio do sinal ‘Quanto maior oTR, maior a SNR —_| ‘Tempo de Eco (TE) tempo de eco pode ser entendido ‘coma o exato mamenta da coleta do sinal da ressonaincia. Considerando que o inal da res: sondncia deca ivremente em funcio do tempo fre induction decay), podemos concluit {que imagens obtidas com tempo de eco curs, como as ponderadas por T1, apresentar maior Cariruvo 4 amplitude de snal, produzindo, por conseqién- Bandas ia, aumento da relagao sinal-ruido. também sinal-ruido. a larga, portanto, coletam tuido e diminuem a relagio ‘Gunnte maior o TE menor a SNR ‘Quario maior BANOWIDIM, menor a SNR Largura da Banda de Leitura (BANDWIDTH) Flip Angle (Ossinaisle RM sio analiadosnum espec- Na seqiéncia gradiente de eco 0 Angulo tro de freqiiéncias que pode variar para aten- de bascula da magnetizacio resullante, compo- ia delinida pela nente macrasc6pico, jreqilentemente é menor 2 ‘que 90 graus. Quanto menor este componente macro, menor serd a amplitude de sinal gerado ra bobina receptora, Qui mec 0p arg menor a SNR inclusive freien de bai Carino 4 25 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Em radiologla convencional 0s meios de contrast a base de ioclo e de bario atenuam © feixe de raios X em virtude do alto ndmero atomieo que possuem. Essa caracteristica dos imeins de cantraste radioldgicos mostra que a imagem contrastada, vista na imagem radio- ‘fica, corresponde fisicamente & presenca dessas Substancias Em ressondineia magnética 0 mecanismo de contraste nas imagens 6 completamente diferente do mecanismo acima deserito. Na ressondncia, substancias paramagnéticas alte- ram © campo magnético local, reduzindo os tempos de relaxagao longitudinal e transversal dos niicleos de hidragénios excitados. O en- curtamento no tempo de relaxagao longtudinal Jntensifica os snais dos tecidos na ponderagio TT. [10s meios que interferem no encurtamen- to dos tempos de relaxagio transversal produ zem uma reducio dos sinais dos tecidos na ponderagio T2. Assim, os meios de contraste fem RM sio definiclos como contraste porT1 € ccontraste por T2 ‘Osimeios cle contraste base de gadolinio produzem contraste por Tl nas imagens. O gadolinio encurta.o tempo T1 dos tecidos que ppassam a emitir sinal com maior intensidade {hiperintenso). O gadolinio & um elemento da famfia dos metals nobres, os conhecidos tercas raras, € constitui-se 0 meto de contraste mats utilizadio em ressonancia magnética Carino 5 ~ Meios de Contraste em RMN -Meios de contrastea base de oxido de ferro, produzem contraste por T2. Os dxides ferrosos tusaddos em ressondncia como 0 Lumirem s0 substancias superparamagnéticas que produ zem grandes alteragOes nes campos magnéticos locais.Essas alteragoes reduzem os tempos de relaxacao transversal das teciclos que passam a apresentar uma diminuigSo de seus sinais ca- racterizando o contraste por T2 (hipointenso}. Meios de contraste por T2 sie pouco utiliza dos, No Brasil alguns servigos vém utilizando alternativamente 0 suco de acai como meio de ccontraste T2 em exames do trata digestério. A ago do suco de acaf torna a luz das cavidades {gastrointestinaishipointensas Inreracoes Macnencas As interagies magnéticas entre ndcleas de hidrogenio no tecido bioldgico sto conhecidas ‘como interagao dipolo-dipolo. Neste proceso, as moléculs sofrem mudanga de ditecao em relagio as linhas de forga do campo magico principal, provocando alteragdes dos campos magnéticos locas. Essasalteragbesinfluenciam ‘ocomportamento dos niceosinterferindo nos seus tempos de relaxagio Interagoes entre campos magnéticas ppoclem ser do tipo diamagnética, paramag- nética, superparamagnética e ferromagnética (Fig5.2. 27 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Tia ple 2. ergo pramagrticn 0 inka parle 3. Intra foromagréia =- +) Uns paras redluzem de campos ms tempos de relaxatio longitudinal ara sas. Substancias paramagnéticas aumentam os campos magnéticos locals e atuam reduzind sagio longitudinal etransver- eticastim a ‘ticas, porém ‘com maior intensidade, O aumento de campos magnéticos locals encurta os tempos T1 dos tecidos, permitinda o aumento ca intensidade dos sinaiscorrespondentes na imagem Assubstinciasferomagnticas apresentam srande eieito de suscetbilidade e promovem 28 te a _ = —— ee insu ds camp ord Fo = __—_———_| SS profundasalteracies nos campos magnéticos locals, produzindo, em conseqéncia, a aust cia de sinal na imagem por RM. Mecanismo De AAO Dos MEIOS DE Conrraste em RM. As moléculas de agua apresentam mo- vimento de rotagio em relago ao campo rmagnstico principal. Molécula ia sob acao de campo magnético externoapresentam resultante magnética molecular. Quando 0 ‘componente magnético molecular encontra-se alinhado e na mesma direc da forca magne lica do campo pincipal, as forgas se somam Cariruro 5 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 provocando aumento do campo magnético local. Moléculas de agua perpendiculares ao campo magnético principal nao alteram 0 ‘campo local. As moléculas alinhadas na direcao ‘posta a este reduzem a intensidadle do campo local (Fig. 5.2) Flutuagdes na campo magnética local mo comportamento dos processos de axacao longitudinal e transversal dos tecidos. meios de coniraste 6 justamente nca neste proceso, forgando 0 10 local pelo nhamento das moéculas de égua na direcao ddo campo principal. As moléculas de gadolnio apresentam movimento de rotacio muito pré- ximo da freqiéncia de Larmor ds prétons de hidrogénios, Essa acdo é desencadeadora do aumento no campo magnéticn local ‘CARACTERISTICAS DO GADOLINIO. Ogadolinio é um metal pesado altamente ‘6xico para 0 organismo humano. A adminis tracao do gadolinio como meio de contraste é de substancias que a desses metais € faciltam a sua eliminacao, principalmente pelas vias excretoras renais, Essas substancias sao deniominadas “quelados”. O dcido dieti- leno triaminopentacética ~ DTPA & um dos quelados mais comuns utilizados nas contras- tes de RM (Fig. 5.3). A fixacao do elemento ‘metalico gadolinio av quelacio DTPA forma 0 GD-DIPA, gadopentetato, meio de contraste por T1 hidrossoldvel e de baixa toxicidade, ‘A molécula de gadopentetato apresenta trés les sao contrabalanceados com o terceiro fica livre para 5 moléculas de agua ‘a0 campo paramagnético, constituindo-se, assim, num meio de contrast idnico. Alguns meios de contraste em ressonancia sia nao- inicos e, embora possam ser considerados mais seguros, no apresentam ens 180 relevantes quanto os meios nao-iénicos iodados usados em radiologia convencional (Tabela 5.1). Meios de contraste a base de gadolinio fesentam baixa osmalidade, esta caracte- torna o meio mais tolerdvel e evita a sensagio de dor quando administrados em altas. velocidades como exigido nas exames angio- sgraficos e de perfusio, Também apresentam viscosidade, nao havendo necessidade préaquecimento a temperatura corporal para sua administracao, Campo lal Campo focal | {Campo local Fig. 5.2 Inrayies polo dpa Carireto 5 29 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 : *N-cn2-cH2 -N-cHe—cHa 7 ea Fig, 5.3 — Feu xtra co gacio —DIPA “Magnet Dotarem Ga.DorAMect Gootrato| Omeican caDTeNN (Cota orem ierides Dosacem A dose recomendada para grande parte dos exames de ressonancia & de aproxima- damente 0,1 mmol/kg de peso (volume de 0,2 mlikg de peso), podendo ser dobra dosagem nos casos de estudos angio por ressondincia. A dose considerada letal em ressondncia obtida em estudos com ratos foi de 10 mmolikg, 30 7 Unagraticn. 0 Unptes 0 vise R Gutcinsind ® rks Efeitos Adversos Felizmente meios de contraste & base de gadolinio sio bastante seguros e 0s seus ef tos adhversos s0 raros. Todavia, no se pode descartar os mecanismos de sc ‘ewentualidade de reacdes graves. Na internacional e, aqui mesmo no Brasil, jé hd relatos de reagdes com evolugio. para Obito pelo uso do gadolinia, de Seguranca em Meios resent uma tabela dos prin pais sintomas encontrados em 163.386 inje ‘gdes intra-venosa do contraste gaddopentetato {Tabola 5.2), Carfruvo 5 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) tases, vintos one Rees ene Reagieseineas 0% “Reacbes alengeasem mucins ag ops Inpicacoes DE Uso Do GapouiNio ___ As principas indicagoes para uso do gado lini estado nos exames em que ha suspeita ou ccanfirmagio de + tumoress menistases; pracesso inflamatoriosfinfecciosos; interesse em analises vasculares ruptura da bareira hematoencefalica; placas de esclerose ativas; Steas de infarto; reas de flbrose no pis-operatii, nos estudos funcionais ede periusso nos diversos dros. Observar Figs. 5.4 a 5.9. Fig. 5.5 — Ai contate EV TT, ton ake meio dh ingulo pono creel deo, Fig. 5 Neurinoma da acs. Peon Carino 5 3a GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 9988999999999 989989999988 O OO SOOO ODO ODO OOOSIOO®D 2 5 66666666666666666666666666666608068 666666656666 6666666666866686668668 B80 8808909909999 9998998999 O OOS SOS SOSSOOOOS GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 As imagens de RM sio afetadas de virias ‘O fator que mais influenciaa qualidade das imagens € o tufdo eletronico que se manifesta na forma da presenca de ganulacio, diminuin- cdo-se, assim, a relagio sinal-ruido (SNR), 05 principals artefatos de imagem por RM sto: Ralpo ELETRONICO resenca do aspectogyanuloso nasimagens cde RM (Fig, 6.1). Fig 6:1 Roem nage ace abe cam bine ceeorpa © que causa o ride? + Componentes mento, rdnicos do equipa Carrio 6 * Intensidade do campo magnético prin- pal + Reduiio da quantidade de hidrogénios, Como evitar? + Aumentando-se 0 néimero de medidas INES ‘+ Aumentando-se a espessura de corte ‘+ Aumentando-se 0 FOV (campo de vi- si + Trabalhando-se com campos magnéticos ‘mais potentes Agrerato bE “Dosa pa IMaGen” Auasina — FoLDOver — PHASE Wear © artefato de dobra da imagem (ala Singloldover (Fig. 6.2) se caracterica pel presenca de parte da anatomia que nao no campo de visio remota sabre 4 propria imagem, Exes atefatosacontecem Sempre que se tabalha com FOV (campo de wis) de dimensdes menores que o dbf Na eneta de informagbes 0 procesador de imagens alquite infarmacbex da anatomia forado campo de visio eapresenta esa ia ger remontada sbve a imager princpal © Srtetato de dobra ocore sempre na drecdo de codiicag da fase 33 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig. 62 ~ Aosing: nota a apresontagio da imagem do ralboca na rego poten do rn, Como evitar 0 artefato de dobra da imagem? Para evitar este tipo de artefato pode-se recorrer ao aumento do campo de visio (FOV) na direcio da fase, permitindo-se, assim, a in clusio de toda a anatomia pesquisada, Alguns fequipamentos oferecem recursos para evitar ese tipo de artefato a partir da aquisico da imagem de um campo de visto maior inormal- ‘mente o dobro} do que 0 prescrto pelo op dor, mas 0 resultado final seré a apresentagio nas do campo de visio efetivamente ‘no planejamento, Equipament ‘natomia reduzindo pela metade o 1 cde medidas (NEX) e, mantendo-se, assim, 0 eqilbrio da qualidade. Agreraro DE MoviMENTO No proceso de aqusico da imagem por tesondncia 9 pacinte deverdpermanecer imovel rate oa cota dos dos oso @ facies movimerte durante proceso Drojuicada pla presence de 7 ontoroe epi’, rede dle deta firma, aides do toma princi tshes desis da magem sdo denomras ansitos de movinents ip. 636 64). 34 Fig. 64 Movimorto do punt © que causa artefatos de movimento? + O movimento do pacier ceoleta dos dados, e durante a + O movimento de respiracio, + O batimento cardiaco, + Movimentos perstlticos, + Movimentos involuntérios, Como evitar artefatos de movimento? paciente precisa estar bem orientado quanto a necessidade de permanecer imével durante o procedimento, especialmente quan- doo sistema estd emitindo barulho (lazendo a coleta dos dados) CariruLo 6 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Na impossbilidade de 0 paciente perma: recer imével camo nos quadros dolorosos, Confusionais e, especialmente, no paciente pedistrico, aalteenativa poderasera realizacio cdo exame sob anestesiaisedacao. Artefatos gerados pela respiracio do paaciente podem ser atenuados pelo uso de dispositivos de compensacao respirat6ria, assim como os artefatos causados pelo batimento cardiaco poclem ser minimizados pela sincto nizagio cardlaca central ou peritérica, ARTEFATOS DE FLUXO. (© fluxo produzido pelo deslocamento san {gaineo no interior dos vasos castuma produzir Imagens fantasmas desses vasos na direc da codificagao da fase. £ mais visivel o artefato, produzido pelo faxo nas artérias do que ras velas. Outro fluxo que causa at mento do liquide celalorraquid no canal raquimedulare no encefalo do" o sistema nervoso central Fig. 65 Attar de fine em pxmho plano a ‘Como evitar artefatos de fluxo? Pode-se atenuar 0 artefato do fluxo no interior dos vasos pela aplicacio de pulsos de é io na ditegio perpendicular a0 fluxo sangiineo. O artefato produzido pelo fluxo do liquido cefalorraquidiano pode ser evitado pela aplicacio de campos gradientes compensatorios (gradiente moment nullig), recurso conhecido como *Compensagao de fluxo” ou flow compensation, Caviroto 6 ARTEFATO DE SUSCETIBILIDADE Maanemica (Fic. 6.6) A propriedade que tem diferentes objtos de responder a campos magnéticos exteros pode ser deinida com suscetibidade magné- tia. A presenca ce metas no tecid biolgico alterafrtemente o campo magnetic local, distorcendo a anatomia nesta Fegiao e prox ‘rocando ao seu redor uma auséneia de sna ‘Mas no 56 metais causam artefatos desta natureza, alguns tecidos bildgicos também apresentam suscetbiidade magnética, sta Condit se tora mais evidente quando dois tecidos com suscetibliades diferentes estao muito proximos. € 0 caso, por exemplo, da cle snal observaca nas imagens T2" do crinio nas interfaces entre 0 pa- rénquima cerebral e a porgio petrosa do 0ss0 temporal ou entre o parénquima e as células ‘elmoidais (Fig. 6.7) Como evitar 0 artefato de suscetibilidade magnética? As imagens obtidas com sequiéncias gra dientes de eco s30 muito suscetiveis a este lipo de artefato e lever, tanto quanto pos- svel, serem evitadas. As imagens obtidas nas seqjéncias spin-eco e fast pin-eco so menos aietadas por este tipo de artefato. Fig. 6.6 Aoito de susccbiidads magica 35 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig. 67 Arteta de suscetdidade magnetica. Present de meal a boca na interlace entre eos etme flo por petosa tempore. ARTEFATO DE Desvio Quimico (Citemcat. Sti) (Ohidrogénio precessiona numa freqiiéncia biolégico, mas apenas para hidrogenias livres, Dependendo do “sitio quimica” a que o hidro: genio esti ligado, a freqdéncia de precessio ariagives, No tecido biol6gico ‘o hidrogenio esti igado principalmente a dois sitios quimicos: gua e gordura. O hidrogenio ligado a Agua para um mesmo campo magné nta uma freqiéneia de precessio li ido a0 hidrogénio condigées. Esta m equipamento de 1,5 Tesla pode 20 Hz. Esta situagio faz com que | proveniente iferentes na ima gem, causando o artefato conhecido por desvio uimico. O artefato de desvio quimico & mais bem observadlo na direcao da frequiéncia e se caracteriza pela presenca de dreas itreais de hi persinais ehipossinais, que sio mais evidentes nas interfaces de tecidos com forte prosenca de gordura (exemplos: regio perirrenal, regido borbitiria ete.) (Fig, 6.8), 36 Fig. 6.8 — Lina excuraperimenal. Artefsto tipo devi. quia, Como evitar 0 artefato de desvio qui- mico? Osartefatos de desvio quimico podem ser atenuados quando se trabalha com a banda de recepgio mais larga (wide hanchvidth), no entanto, as bandas largas também aumentam co ruido aparente da imagem. ‘Axeraro DE EXcrTAcko CRUZADA (Cross-Tax) Quando no planejamento de uma série cde imagens sobrepoem-se os planos de cortes, ‘corre uma dupla excitagso dos hidrogénios catamente no plano de cruzamento, Esia con- digao faz com que esses hidrogénios deinem de ccontribuir com os seus respectvos do nas imagens adquiridas inhas eo de sinal (artefato de excitacso cruzada — Fig. 6.9). © exemplo mais comum da presenca desse tipo de artefato esté no planejamento das imagens axiais da coluna com posicionamento ‘dos Cortes nos planos dos discos itervertebrais Neste momento é importante que os cones nao se cruzem sobre a re témica do paciente. © planejamento de “cortes cruza- dos” também interiere em outro aspecto da qualidade da imagem, aumentando 0 ruido aparente ¢ diminuindo a SNR, Como evitar 0 cross-talk? Deve-se evitar, na medida do possivel, 0 ‘eruzamento dos cortes sobrea regio anatémica do paciente, Cortes contiguas (gap = 0) devem ser evitaclos, pois os hidrogénios na regido da Caviruto 6 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 4 fears Fig. 69 Aneto ke excita cra (renal. Nor as inhasescras posters 8 vertebra. interface sero duplamente excitados. Alguns servicos adotam planejamento dos cortes axiais da coluna “em bloco” justamente para evitar esse arte, ARTEFATO DE AUSENCIA DE. Homoceneipane DE CAMPO O campo magnéticn principal de um sis: tema de ressoniincia deveria ser constante em todos os pontos do interior do magneto. Is tentanto, no ocorre; em verdade, s6 a regio central, 0 isocentro, representa a poténcia do sistema de forma coreta. A partido isocentro‘o ‘campo magnético vai sealterando e perdendo.a sua homogeneidade. Nessascrcunstancas alge rmastécnicasdeixam de luncionar corretamente, ‘como a de supressto de gordura (Fig. 6.10) Exames de estruturas que fieam localizads fora da posico do socentro costumam apresen- tar artefats técnicos que podem ser mais bem identficados quando se utlizam técnicas de sa- turagio ou de supressio de gordura. Na verdade © sistema ndo consegue aplicar esas técnicas, deixando de satura tecidos ou de suprimiro sinal dda gordura na imagem ou em parte dela, ‘Como evitar 0s artefatos de falta de ho- -mogeneidade de campo? Oprimeiro procedimento em sistemas que ‘no conseguer uniformemente realizar teenicas de saturacao ¢ supressio da gordura é solicitar ‘aos engenheiros do sistema uma verificacio dos Carituo 6 Fig. 6.10 Arte de fata de homageneidade de cam po. Oecd subetinoo nas partes moles do quack 30 rss ao sup! ispasitivos de homogeneizacio do magneto {shimming). As vezes, um ajuste neste sistema corrige o problema ou pelo menos atenua. Consicerando que © campo no interior ‘do magneto ¢ eritico, torna-se recomendvel que de forma usual o operador procure posi- cionar 0 paciente com a drea de interesse 0 mais proximo possivel da regio do isocentro {centro do magneto} ‘ARTEFATO DE MAPEAMENTO INCORRETO De Fase (Fic. 6.11) Fstruturas que “pulsam”, como as artérias, ‘ou que apresentam movimentos quese repetem na diregao da fase tendem a produzic urn m mento incorreto da sua imagem nesta directo, Para correcao ou atenuagan dese tipo de artelato deverd ser aumentado o niimero de ‘codficagdes de fase na matriz da imagem. Uma imagem 256 x 192 (fase) poderia, por exemplo, ser aterada para 256 x 256. Anreratos Zepra (Zisra Srrires) Artefatos "zebra" na imagem so obstidos quando se utiizam sequiéncias gradiente de eco com grandes campos de visao (FOV) (Fig, 6.12). Pata eviti-los, tem-se de alteraro tipo de seqiiéncia ou reduzit 0 FOV. 37 38 Cariruo 6 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Seguranga em RMN e RM ~ Aspecros pe SEGURANGA A segurana em RM deve ser pensada de forma aenvolver toda a equipe de profssionais ‘de um servico, incluindo desde as pessoas que atuam diretamente no sistema até 5 profs- Sionais que aluam na drea administrativa, As pessoas envolvidas na marcagio das exames levers apresentar um conhecimento minimo sobre o método, bem como as suas contain dlicagoes, Esta attude é importante para uma primeira eiagem vsando imped que pacientes “que apresentem riscos potenciaisvenham a se submeter a este procedimento. Esto contra-indicados de realizar 0 ‘exame de RM os pacientes: *+ portadores de marca-passo cardiacn; + portadores de implantes eetrOnicos; + portadoresclegrarnpos de aneurisma ou lips metalicos; + com cirarga pregressa do ouvido intemo; {que apresentam fragments metilicos: que contenham metal no interior de outs) olhots) © + mulheres gravidas durante o primeito trimesire de gestagio (embriogénese). Apresentam contra-indicacio parcial 0s pacientes: * portaores de prteses metlicas em geal; Cavtroto 7 + portadores de claustrofobia; + gestantes apés o terceiro més de grave deez [Nenfhum objeto ferro-magnetico que posa ser atrafdo pelo magneto deve entrar na sala de exame, E recomendavel que 0 paciente troque de roupa e remova pertences como religis, byincos, colaes, correntes, adomos dle metal para cabelo, celulares, pagers, cartdes magné- tieas,bilhetes de metro ou quaisquer outros ‘objetos metalicos que possam sofrer atragao rmagnética, Riscos Porenciais em RMN + Objetox metélicos podem transformar-se em projétes * Interferéncia eétrica em implantes + Atragio de objetos metalicos. + Aquecimento local de tecidos e objetos metalicos, + Iniereréncia etrica na fungao normal de células nervosase fibras musculares (nouroestimulagio}, (© servigo de ressonancia deve dispor de cartazes de adverténcia e sistema de seguranca fas portas a fm de impedira entrada de pes s0as ndo autorizadas (Figs, 71 € 7.2), 39 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) Cuidado heehee Coy erat Ago e Metal Fig. 7.2 Caraz de advertrei 40 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Lina de exctusio (5 gauss). Area de conte Lay ae ROC Dre ey <2) yc ae Nos casos de parada respiratéria ou cardia- «a, 0 pacient ser ret ra fora da sala para o atendimento de emergencia, Torpedos de O,, bombas de infuséo, equipamentos de monitoracao, cadeiras de roda e macas nao sto permitides dentro da linha de exclusdo (5 gauss). Nesta area s6 setdo permitidos os equipamentos projetados exclusivamente para RM, Interferéncia Elétrica com Implantes Eletromecanicos ignético pode causar danas sso cardiacs, Opulod ap sitivos também podem ser afetados como os neuroestimuladores, estimuladores do. cres cimento dsseo € implantes cock devem petmanecer fora da linha d (G), 6.08 cartées e fitas magnéticas, relogios analégicos, devem ser mantidos fora da linha de 10 gauss (G) Atracio de Objetos Metélicos Nesse caso tratamos da interacio dos grampos e clips cirirgicos e sua localizacio dentro do eorpo do paciente e sua interacao com © campo m, estatico, onde 0 campo pode do tecido adjacente ou local cri 2308 6 seo maior Si0 0s clips que podem soir torcao, exceto se for conhe- ido 0 tipo exato e for comprovade que ele nae 6 erromagetico. Algumas préteses de estrbo também sao contra-indicadas. Recomenda-se ue seja feito um rastreamento por raio X nos casos de pacientes que tenham ferimentos por arma de fogo e estilhagos metilicos intra- oculares Aquecimento Local de Tecidos € Objetos Metalicos O tecido bioligico sofre aquecimento pelo deposito da radiofreqiiencia. Objetos metal cas no interior do corpo do paciente também soirem aquecimento, E necessério controlar os Caviruto 7 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 nives cle aquecimento para evitar acidentes. 0 aquecimento dos tecidos em condigies nor ‘mais pode ser considerado discreto, mas nao ha como controlar o aquecimento em objets Imetalicos, pos este tator & dependente do tipo ‘eda massa do material em questio. Pacientes {que se submetem ao exame de ressonancia & portam algum tipo de material metalico devem ser monitorados durante todo 6 procedimento. ‘A melhor forma de fazer isso 6 estabelecendo tum dialogo com o paciente desde o inicio do ‘exame. Se este relatar aquecimento do metal que possui (prétese,artefatos cirdrgicos ete, ‘o exame deverd ser suspenso, A absorgdo de RF & medida em Watts ppor kilograma, sendo a taxa de absorcio de- nominada razio de absorcao especifica (SAR = specific absorption rate) Clabela 7.1), Para que o equipamento possa controlar a absorci0 de RF, torna-se imprescindivel informar o peso corteto do paciente no momento do registro dos seus dads. Pacientes gestantes, no primeiro trimestre de gravidez precisa ser avaliadas quanto 30s riscos do aumento da temperatura no feto, Admite-se aumento na temperatura corpo- ral nas razdes indicadas na Tabela 7.1 1 gu para a cabeca oa wig 2 gous para women 32 Wks 3 gous pra extremes 0Wihy Interferéncia Elétrica com Funcées Normais das Células Nervosas e Fibras Musculares s campos magn tics inuzidos por ga dente que se am rapidamente podem nos tecidas que poclem Carireo 7 Riscos Ocupacionars Efeitos Biolégicos Nao se tem noticia de efeitos biolégicos adversosa longo prazo para pessoas que traba- tham no departamento de RM, Por precauca, recomencla-se que as funcionaviasgrividas no permanegam dentro da sala de exames quando os gadientes estiverem ativados, Com relagao aos funcionarios do setor de RM deve-se proceder a uma investigacdo do eventual rico potencial de cada um, bem como oferecer-Ihes treinamento adequado para condutas de rotina visando as normas de Seguranga em RM, ‘Quenching Quenching é0 process de perda stibita do campo magnética que ¢ geraclo pelas bobinas, cde modo que elas deitam de ser superconduto- rase pasam a agi como se fossem bobinas de resisténcia. Ito faz com que a helio escape do banho criogénico rapidamente. Este processo pode acontecer por acidente ou par inducio ‘manual no caso de emengéncia Fig, 7.3). de- ‘isto de induziro quench deve ser tomada em ‘onjunto pelo operador, médicn e engenheio do servico, pois implica danos ireparave's as bobinassupercondutoras. Os alarmes que de- tectam a baixa dos niveis de O, na sala © que pode significar escape de gis héio deve ser Sempre testadose, quando forem aconads, © paciente deve ser removido imediatamente da sala de exames (Fig. 7.4) Dicas De SEGURANCA 11. Antes de marcaro exame para um pacien: te, verifique se ele nao se enquadra na lista cde contra-indicagdes para o estudo, Veritique se ele sore de claustrofobia, Esclarega corretamente o paciente, pois grande parte de sua ansiedade ¢ pelo desconhecido, Tente atendé-lo e confortile da melhor manera possvel enquanto aguarda a sua aL Assegure-se de que todos os objetos que [possamsofrer ago de campos magnéticos foram removidos como: cartes magndt os, j6ias,bijouterias, rel6gios, moods, chaves, maquiagem & todos os abjetos rmetalicos nao fxos, inclusive piercing Tatuagens devem ser cobertas com panos tumedecidos e, se forem na regio dos clhos, haverd Contraindicacio, pois po- ‘dem Se aquecer demasiadamerte, Sutis e cintos devem ser remy roupa do paciente deve ser sul avenial ou roupso préprio do hospital Investigue sempre. Os pacientes em geral nada sabem sobre os eeitos do forte cam- po magneético. Veriique as informacoes ddo prontusrio. Retire as dkvidas com 0 acompanhante se este for esclarecido (0. A ansiedade provocada pela claustrofobia pode ser atenuada: — pelo uso de um espelho retrovsor, para queeo paciente possa vera sda do tine! do magneto; ~ posicionando © paciente em decibito ventral ~ peindo para paciente manter os olhos fechados ou cobertas por uma venda; — removendo o traveseiro a fim de que ‘roto do paciente fque mais atastado do teto do magneto ~ conversandio com 0 paciente a cada seqiiéncia ou tirélo brevemente do magneto pode ajuds-lo a realizar 0 exame sem anestesia Fig. 73. Sensor do ri de eign. ig. 74 Dspasitio automo de quench 5. Opaciente deve serentrevistado antes do = iluminar e ventilar 0 magneto é outra Inicio do exame, a fim de que se possa in- boa ida; vestigar sobre cirurgias prévias, ferimentos — manter, se for necessirio, © acompa- por metais, presenga de marca-passos e inhante do paciente junto a ele durante outros. oexame. 42 Caviruto 7 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 866666668666 666668666O68686666608 Paclente ida Fresenca de pre de arma de ogo Camos le emergtncia Pies dena Pratensem ges lps igor de aneurin Pungio venosa com agua metica ahs cae Marea paso Aadisrinen Raps propia Cartruto 7 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Apresonta conta indica até otro ms de te coring, eto #0 lei pri gos Nao per ena sal ena, x se rem ps do RMA to tm cansndoo, me poize ars a ag Fede aia 0 xn sb tos io poder one Fae mai 0 exe Asis pd xs 8 cei a asa 0 ano de sua fabicagio oe ey Deven eae Dewem sertrocacas 43 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) £82) Carino 8 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Eoupamenro be RESSONANCIA ‘Maanerica (Maanero) (Fics. 8.1 Fig. 8:2 sul de comando~ console opraconl eu sina de RN, equipamento de ressonaincia magnética infelizmente nao apresenta uma arquitetura agadavel para uma grande parcela de pa Gentes Equipamentos do tipo supercondutores, de alto campo magnético, necessitam de um sistema hermeticamente fechado para acondi- Cionar no seu interior 0 elemento helio no seu estado liquido, O hélio s6 se apresenta neste estado a uma temperatura igual ou menor que -269.4 grauscélsius (negative!) sta temperatu- +a 6 absurdamente baixae estd mult pro do que se define como zero absoluto (273, ‘g7aus célsius. Eta condicao & absolutamente Importante para que 0 sistema possa gerar 0 alto campo magnético desejaco, Materais su percondutores quase ndo oferecem resisténcia 2 passagem de correnteeléricae, poreste mo- tivo, permitem ser alimentados com correntes lericas de ata intensidade. Em equipamentos supercondutores de 1,5 Tesla o condutor prin Espira, preenchimento ds inhas central do espaco K, Insaco, preenchimerto ds nha priricas do espago K ig. 9:17 —renchimome do epg K na snconagio eapacira Carita 9 866666668666 666668666O68686666608 63 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 As imagens T2 s30 pouco utilizadas no {Grax e restingem-se, quasesempre, ao estudo de tumores ou de abscessos mediastinas, ‘A maioria das solcitagbes para estudo do trax em RM esta relacionada com a pesquisa de patologias da dea cardiaca e dos grandes vasos da bast os com este interesse de vem evidenciar, Loria desta regiso, a funcionalidade cardiaca, obtida por séries dindmicas de gradiente de ceo coerentes (cine) ‘Ademonstracio das imagens dos yrandes vasos com meio de contraste (angiorressondncia) também deve fazer parte desses estudos. As sequéncias vasculares com contraste base de gadolinio sio realizadas com bombs Injetoras com volocidades de infusio entre 2 24 ml por segundo. O inicio da aquisicso dos Cortes ocorre em média apes 10 ou 12 segun. dos do inicio do contraste. © delay, tempo entre ainjecio do meio de contraste e a inicio dda aquisicio das imagens, 6 fator da maior importinca. Em angiorressonancia a inicio dda aquisicao dos sinais deve coincidir com a wegada do contraste nos vasos de interesse Este fator & fundamental para a obtengéo de imagens angiograficas com alta qualidade. Al- umas téenicastém sido utilizacas para definir ‘© momento exato da aquisigao das imagens, as quais,essas, destacam-se: + teste Bolus — técnica que consiste na injegio de pequena quantidade de con- lraste © aquisicio de imagens durante uum certo period de tempo. Asimagens so analisadas e o tempo exato pode ser definido neste momento para utlizagio 1a série principal + ROL inteligente (smariprep) ~ técnica fem que se coloca um ROI grafico sobre a imagem do vaso de interesse, perm tindo que o sistema possa identificar a ‘chegada do contraste pelo aumento do sinal neste local ap6s a infussio da meio de contraste, Neste caso paciente nao ppoderd se mover entre a marcacio do ROI e a injocdo do contrast, + Tempo real (realtime) -a melhor téen- a. Permite a0 operador, aps a infusio do contraste, observar diretamente no, monitor imagens que mostram a che: gada do contraste, Infelizmente este Fecurso nao esta presente em todos 05 sistemas. Estudos de Multifase (Multi-phase) Asseaiencias nica do corago (cine) utiizamse das aquisctes do ipo mulifce comsncronizaga card A técnica mulfse const na qui dd imagensocadaem mesa plan, tas si- “conizads com diferentes fses do batmento tarda. técnica mlifase pede vale da $xquisiao da imager arlach em um mesmo plano apresentacs em 12, 20,40 @ a6 60 fase dlerentes A prevent de todas 2s imagens meotram area catdiaca de forma Ginamica(nemesonancia Fig. 3.19) © exam de trax pode ser feito com a bona de corp, 10 ectanto, Babin de a ranjo de fase emvolvend o ax do pacinte Spresntam melhores resus i. 19) RM do Abdome © exame do abdome pela ressondncia magnética vem ganhando importaincia pine! palmente apés 0 aparecimento de sequéncias rapidas com ponderacdo T1 e T2 e com a possibilidade de o paciente permanecer em apneia. A aquisicio de seqiiéncias rapidas perm tiu ainda o estuco do abdome com contraste endovenoso nas fases arterial, portal, de ‘equilibria e tardias, de forma bastante similar 2s obtidas pela tomogratia computadorizada. Em ressonancia, no entanto, 0 estudo da luz do trato digestrio fica muito prejudicado, de forma que grande parte das lesdes aclusivas © dda parede intestinal nao encontre boa resposta por este exame, sendo melhor visualizadas pelo TC. Em RM o exame do abdome abrange ape- thas 0 andar superior. Estudo do andar inferior deverd ser abordado no exame da pelve. A solicitagao de exame de abdome total devers ser tratada coma dois estudos: abdome supe- rior e pele. Canim 9 86666666666666666666 95 C9 G9 C9 3 & Fig 948 Fig 019-6 7 Fig. 920 Coronal Carino 9 65 8666666666666666666666666666666666 ig 9:22 al 7) — ven cardia — VED, Fig, 9.23 As 1 — massa em mecaston aver Fig. 9.24 — Manejamenta a aia aot, As principaisindicacoes da RM doabdome sao: + estudo do ligado e do pancreas; cestudo das vias biliares por meio da ccolangior ressonancia; + estudo das vias excretoras pela urorres- sonancia; + estudo da vascularizagio arterial, venosa eda circulagio poral + tumores ¢ abscessos desta regio. A-exemplo do exame de trax, 0 movimen- to da respitagdo 6 também um dos principais fatores que interere na qualidade das imagens 66 Cariruo 9 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) do exame de abdome por ressonancia, O uso = 2.23 minutos ~ fase de equilforio, de dispositivos de compensacio respiratéria (respiratory compensation) ajuda a reduzir esses artefatos, devendo ser utlizados de rotina, + Série gradiente de eco (T1) pés-contraste = plana coronal Asseqiiéncias répidas do tipo gradiente de ‘eco com ponderacio TT permitem aabiengio de imagens do paciente em apnéia e com boa resolucao anatOmica. Aquisigoes de imagem ‘com esse tipo de sequiéncia associadas com técnicas de supressio de gordura sio impor tantes para estudo de grande parte das lesbes tencontrads no abdlome superior, especialmen- te, no pds-contraste, nas fases arterial, portal e de equiltrio, Exame de RM do abdome No preparodk tante que o pacien menos seis horas. E me do abxiome é impor. steja em jejum de pelo tempo de jejum se faz necessario para evitar es artefatos de imagem produzidos pelo movimento peristiltico das alas intestinais. Na impossibilidade de poder ‘contar com jejum de pelo menos seis hor paciente poderd, a eritério clinico, fazeruso de ntiespasmédicos, com a finaidade de reduco do peristaltismo gastrointestinal. O acdmulo de liquid nas algas também deverd ser evitado, razéo pela qual o jejum devers também serde substincias liquidas. A presenca de liquide nas alcas afeta as imagens T2 e particularmente os cexames de colangjorressonancia e de urorres- sondncia que fazem uso das seqiiéncias tipo SSSFSE (single shot fast spin-eco), Fig. 926 ~ Cononal SSE, Manejamenta protocolo basico compreende (Figs. 9.260 9.33): + Série localizadlora SSFSE no plano coro nal * Série axial 12 ~FSE~ 2 ecos ~ 1 eco - 12 - Precoce (TE de 60 a 90 15}. Com supressao de gordura e uso de Compensacao respiratéria ~ 28 eco ~ 12 Tardio (TE de 120 a 180 rms). Com compensagdo respiratora, + Série gradiente de eco (11) em apnéia. *+ Série gradiente de eco (T1) pés-contraste fem apnéia (supressia de gordura) — 30 segundos ~ fase arterial Fig, 9.27 — Ail FSE 12 ~ on precoce.Suprestio de ~ 60 segundos ~ fase portal, gordi, Carino 9 67 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) @ 8 =) 8 eo 8 6 6 8 8 8 6 6866866666666666666666666686666868 dee Ra eh 9 Cale Cocoon posi 8 Fig 929 ial FE T2—eco tr Colangiorressonéncia Fig. 9.32 = UM - SSE RM - prvi 8 68 Curni0 9 8 8666666666666666666666666666666666 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig, 9233 = Uns RM ~ Seq, BDIOF P-conrate EV Colangiorressonancia estudo das vias biliares pela ressondncia 6 obtido pela seqiiéncia SSFSE (single shot fast spin-eco}. Nesta seqiéneia todas as linhas do espago K sio preench tum Gnico inter- valo cle TR ttempo de repeticso) de forma que ‘ aquisicao da imagem nio demora mais do que alguns segundos, Jo com seqiiéncia SSFSE gera ima radas’ em T2 de forma sede liquides presentes nesta regio, © exame de colangio-RM 6 obtido de dduas formas: 1. Imagens espessas de 50 a 90 mm no plano coronal em seqiiéncia SSFSE planejadas sobre cortes axiais nos planos: coronal puro, do eixo da vesicula e da cabeca do pancreas Imagens finas de 3 a 5 mm no plano co: ronal cobrindo todas as estruturas biliares para posterior tratamento em estagies de trabalho, também por sequiéncia SSFSE. Grorressonancia Estudos de urorressonaincia utilizam duas tGenicas: 1. Fase sem contraste com técnica similar 2 colangio-RM Cariruio 9 Nesta técnica os parimetros utilizados sio ‘9s mesmos das vias biliares. O planejamento dos cortes coronais devera incluir 0 volun Ccompreendido polosrins, ureteres e bexiga em sequioncia SSESE Jue apresentam excrecic ‘mal podem nao proporcionar exames elu vos. A resposta serd melhor se houverdilataga das vias excretoras, 2. Fase com contraste endovenoso Apés a injecdo do meio de contraste, poderdo ser feitas duas aquisigoes: uma com 5 minutos e outra com 15 minutos. A técnica te caso poderd se similar & da angiorresso- ‘ancia, compreendendo aquisicio valumé tipo 3D TOF realgada por contraste no plano coronal, incluindo todo o sistema excretor. Em pacientes que nao apresentam dllatacao das lizagao dessas vias. Ressonancia Magnética da Pelve ‘Aexemplo do exame do abdome superior, estuclo di pelve por RM deve ser feito aps jejum ce seis horas. Durante este periodo 0 pa Ciente dever’ evitaro esvaziamenta da bexiga. importante no estudo da pelve que o paciente se apresente com a bexiga cheia de forma le liquids para forcar testa situagao. Nao ha necessidade de que a bexiga se apresente com exagerado contedido, mas também nao se pode realizar este exame estando 0 paciente com bexiga vazia © protacolo basico do exame da pelve compreende (Figs, 9.34 a 9.39): * série axial T1 com supressio de gordura (fausup); série axial T2; * série coronal T2 — cortesfino$ de 5 mm: * série sagital T2 — corte finos de 5 mm; sé axial pés-contraste com supressio de gordura favsup); série coronal ps-contraste com supres sito de gordura (fat/up) 69 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) Na pelve feminina uma série sata ps contrast (fatup) deverd ser acrecentada A primeira série axial T1 com supressio de gordura, além de evidenciar a anatomia desta regido, permite avaliar a presenca de sangramentose focos hemorragicos que podem ‘ocorrer numa parcola signficativa de pacientes do sexo feminino No seguimento do exame trés séries 12 sio realizadas com cortes fino, variando entre 4¢ 8 mm, Estas sequéncias ndo devem ser fltas com técricas de supressao de gordura. A pon- dleracao T2 simples 6sufciente para evidenciar a presenga de cistos,liquidos na cavidade, abscessos etc, com suficiente apresentacio da Anatomia loca. AAp6s a injec obtidos com sequin de eco e com ola) p Fig. 9.35 ~ Ail 12 SE raste, os cortes S30 pidas por gradiente (e-em apnéia. As sé- ser adquiridas com as de supressao de gordura, © extudo com bobinas endorretais per- mite um maior detalhamento das estruturas da pequena pelve masculina, com destaque para a prostata, bexiga e vesiculas seminais, fem virtude da sua proximidade com essas es- truturas Fig, 9.38). Sao de uso Gnico e devem ser descartadas logo apos o término do exame. Estudos da pelve com babinas endor retais podem tomar oneroso este tipo de exame, mas compensam pela qualidade das imagens produzias. Fig. 9.16 ~ Corona 12 = SF. RM da Pelve Fig 9:34 — Ail com supresso de gor ig. 9.37 —Sagial T2158 70 Cariuie 9 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig. 9.38 Sagal 7) ~ bobina endorretl Pave ma ‘atin Fig. 9.39 — Sujal pr conaste atu) Pee fein Ressonancia Magnética do Quadril ARM do quad est indicada nos quadros dolorosos persistentes da articulagio coxofe- ‘moral, bursites, tendinites, necrose da cabeca do fomur edemais daencas degenerativas desta artculagio, 0 protocolo bsieo do estudo do quadtil compreende: * série localizadara em tts planos (ou no plano axial CariruLo 9 + coronal TI ~ cortes de 3.a5 mm (Fig. 9.40); + coronal T2 ~ cortes de 3 a5 mm com supressio de gordura; * axial TI ~comtes de 4a 5 mm (Fg. 9.41. * axial T2 — contes de 4 a 5 mm com su: pressio de gordura (Fg. 9.42); + sagital T2— cortes de 5 mm com supres- sto de gordura (Fig. 9.43) campo de visio poderi ser fisado entre 22 € 26 cm para o paciente adulto. No posicio- rnamento do quad deve ser observada a rota {Go interna do pé homolateral para colocar em texidéncia a imagem do colo anatémico corres- pondente,inclisio das partes molesdo quad deve estar presente na imagem, Esse cuidado tem por finalidade elucidar a eventual presenca de tendinite na regiao peritrocantérica, Estudos com interesse na regio da articu: lagao coxofemoral merecem séries ledicadase planejadas no plano do colo femoral © exame do quadtil normalmente nao necessita de meio de contraste, no entanto, nas suspeitas de lesdes da cpsula aticulay, da cartlagem tritadiada, estudos com contraste intra-articular (artrorressondncia) podem ser indicados, Exame do Quadril Fig. 940 Corona. 7m BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) ig 981 font TH Fig. 9.48 Sag. 12 — supe do gorda 72 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Ressonancia Magnética do Joelho eestude do joetho por RM é&seguramente: ‘© método de imagem mais eiciente para de- WF anatomia © as eventuas alteragies rativas e/ou decorrentes de traumas nesta articulagao. Posicionamento O conforto do paciente e uma boa estabi- lidadle no posicionamento sio fundamentais, E recomendsvel que o joelho fique imobilizado ra bobina de RM, assim como 0 pé da mesmo lado. Alguns pacientes movimentam o pé du= rante o exame gerando reflexos de movimento 1a articulagao do joetho. Na imobilizacio podem-se utilizar es pumas, isopores ou mesmo um coxim, para impedir que o paciente possa movimentar 0 joelho. A pena devera estar em leve flexio, ‘cerca de 15 graus, conferindo assim um maior cconforto no posicionamento. © pé deverd ficar fem posigie neutra, com a superficie plantar perpendicular a0 plano da mesa, Nessas con- igdes,a imagem dos cindilas femorais assume cdiscreta rotacao externa, de forma que no planejamento coronal seré possivel tangenciar ‘0s condifos por igual, resultando numa melhor avaliagao comparativa dos cOndilos e das es: Inuturas aticulares A qualidade do exame do joelho pendente da intensidade do campo magné lico principal do sistema de RM e do tipo de bobina utilizada. As bobinas de arranjo de fase especialmente adaptadas para envolver 2 atticulacao do joelho sao as que oferecem a melhor relagio sinal-ruido, resuitando em imagens de melhor qualidade. © campo de visio (FOV) ideal para 0 estudo desta articulacao deve estar entre 15 € 18 cm. Espessuras de corte entre 2 ¢4 mm io indicadas para avaliagio dos meniscos, ligamentos e cartlagens, principais estrutu- ras afetadas nos traumas que atingem esta articulagao. Séries com supressio de gordura favsup) e séries sensiveis& presenca de liquido extra @ intra-articular devem fazer parte do protocol, Cariruto 9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) deve incluir: protons; sgorduray ‘Série Axial Localizador (Fig. 9.44}.'A apreser de gradiente demos de RM permit Fig. 9.44 Aa lcaiada, Cariruto 9 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 © protocolo biisico do exame do joelho *+ umasérielocalizadora de ts planos ou, pelo menos, no plano axial; *+ uma série sagital TT ou densidade de + uma série sagital T2 com supressio de + séries no plano coronal (T1/T2) + uma série no plano axial para avaliagso da patela e cartlagens, A série axial localizador tem por objetivo identificar a articulacdo do joelho & permitir luma avaliagao quanto ao seu posicionamento 0 dos céndilos fe- mmorais deve estar proxima ao eixo ¥ do equi pamento, Esta série poderd ser utilizada para © planejamento das séries sagitais e coronas desta articulagdo, Aproximadamente cinco imagens sio realizadas em sequiéncia rapida e eco. Equipamentos mais mo- ‘aguisicao localiza- dora nos trés pianos anatémicas, facilitando 0 planejamento das demais series, ‘Série Sagital Densidade de Prétons A série sagital, ponderada em densidade de protons, poderd ser obtida por seqiiéncia fast spin eco (FSE/TSE) ou seqiéncia spin-eco, deverd preferencialmente ser realizada com cortes finos de espessuras entre 2 ¢ 4 mm (Fig. 9.45). Fsta série elucida de forma clara a anatomia da articulacao, com destaque para: musculatura, tenddes, ligamentos, meniscos & cartilagens, sendo uma das mais importantes para o estudo do joelho. As imagens geradas na série sagital DP sio utilizadas para a preserigao das séries coronal axial do joelha, Fig. 945 — Septal DP ‘Série Sagital T2 (fat/sup) - Sagital T2* ‘Apés aquisiclo da série sagital DP. uma série ponderada em T2 deve ser realizada, seguindo os mesmos parimetros. Asérie T2 ser obtida por seqiiéncia FSE com supressio de gordura ou sequéneia de: gradiente eco (T2*\Fig. 9.46). A utilizacao da supressao de gordura evita 0 sinal intenso da sgordura subcutdnea e da gordura presente na ‘medula Gssea, permitind uma melhor visualizacao de eventuais iculares, da integridade da medula éssea, e ao mesmo tempo contribui para realcar as imagens das cartilagens, muitas vezes demonstrando dimi- ruta areas de erasio, 73 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig, 946 Corte ‘Série Coronal D.P (fatisup) - Coronal TI plano coronal é importante para avalia- .¢40 dos ligamentos colaterais lateral e medial dos meniscos e das relacdes dessesligamentos ‘com a interinha articular e demais estruturas aticulaces Usualmente dias séies coronals so pres- Citas no exame do joelho, uma ponderada em T1 ea outra em ponderago DP com supressso. dle gordura (Figs. 9.47 9-48) Esse plano de imagem pode evidenciar a presenga de cistos meniscals que nem sempre sao visualizados nas séries sagitais. O plano coronal também serd imponante na avaliacio das les6es osteocondlrais © naquelas em que hha 0 comprometimento do plat tibial e dos Bndilos femorais, ‘Série Axial T2 com Supressio de Gordura Asérie axial é dtl para avaliacio das esdes patelares, da cartiagem retropatelar e das estruturas adjacentes. Lesdes cisticas, plicas sinoviais e dertame articular podem ser bem demonstrados (Fig. 9.49) "Nessa série deve-se tomar cuidado com a escolha da codificago cla fase e da freqiséncia, 74 Fig 947 Conona Th Fig. 948 Covaral OP (athe, © artefato produzido pelo fluxo da artéria Poplitea pode prejudicar a visualizagio das ‘estruturas articulares, por iso, recomenda-se 10 da frequéncia na diregao ante: ‘0-posterior da anatomia e a fase na ditecio rmédio-lateral Série Dedicada para Cruzado Anterior A lesio do ligamento eruzado anterior & freqitente. Esportistas, particularmente joga- Cariroto 9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Fig, 9.49 Avot 12 au, dores de futebol, com freqiiéncia lesam este ligamento. Uma série dedicada exclusivamente para o ligamento cruzado anterior pode trazer informacées adicionais muitas vezes nao ob- servalas nas demais séries do estudo, © estudo do ligamento cruzado anterior dove ser feito em aquisiga com ponderacio T2 e cortes finos com espessura maxima de 3 mm planejados em um plano que possa colocar 20 das fibras deste te de seis a nove igs. 9.50 € 9.51), Fig 9.50 -Planefamento para cruzaco amerion Carireve 9 Fig. 9.51 —ligumenno cruzado anterior Ressonancia Magnética do Pé e Tornozelo A ressonancia magneética do pé pode ter 0 seu protocolo alterado em tuna dos objetivos dliagndsticos e das principais areas de interesse Estudos voltados pi sm ser realizados para colocar em evidencia apenas essa drea. A utilizacdo de bobinas de pequenas dimensdes e campo dle visio (FOV) reduzido € recom mesma forma devem ser tratados os exames da regiao do retropétornazelo. O estudo do pé inteiro deve ser evitado, a menos que os bjetivos diagndsticos justifiquem esse proce- dimento. Em geral o protocolo para cada regio do péltomozelo obedece as seguintes sequencias localizador em trés planos (ou axial) T1 —covtes finos de 3.a 5 mm; + série axial T2 com supressio de gordura —cortes finos de 3 a5 n + série sagital T1 com cortes de 3.a4 mm (Fig. 9.52; + série sagital T2 com supressio de gordu- rae contes de 3.a.4 mm (Fig. 9.53); + série coronal T1 com cortes finos na de interesse; *+ série coronal T2 com supressio de gor dura na regiao de interesse, 75 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Tomozelo Fig, 9.52~ Sia. Estudos do retropé tomozelo} em geral esto indicados na presenca de entorses,lesbes ‘osteocondraise lesdes ia nares. As sequin 4 realizadas com is entee 35 indicacées apresentadas nao se faz uso de meio de contrast, (Os estudos do retropé devem ser realizados ‘com FOV pequeno, entre 15 © 18 cm 76 Estudos dlrigilos ao antep6 com freqignia estio relacionados com traumas de evolugio ccomplicada ou com a pesquisa de tumores intertgitais ~ neuroma de Morton. Este tipo de tumor frequentemente & encontrado entre 1 segundo e tercezo dedos do pe. Tanto pata ‘© exame com pesquisa de neuroma como nos ‘casos de traumas seguidos de complicacies se faz necessirio 0 uso de meio de contraste com, ponderagoesT1 esupressio de gorda. Estudos do antepé sio realzados com bobinas pequenas FOV entre 12 € 15 cm (Figs. 9.54 € 9.95), Exame do Antepé Ressonancia Magnética da Coluna estudo da coluna vertebral em resso- nincia magnética é feito isoladamente para cada segmento: coluna cervical, coluna dorsal ee coluna lombat. Cariruo 9 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) (Otempo médio para cada segmento pode variar entre 15 ¢ 30 minutos. Coluna Lombar A ressonancia magnética tem demons- trado eficacia no estudo da coluna lombar. O exame da coluna pela ressonancia apre- senta vantagens quando comparado a0 ‘mesmo na tomografia computadorizada, Entre os fatores que contribuem para isto destacam-se' *+ a obtengao de imagens nos trés planos anatmicos; + a visualizagio de todos os espacos inter- vertebrais ¢ 08 seus respectivos discos; + estucos que abrangem toda a coluna lombar (de L1 a $1); + visualizacao da cone medulare do-canal raquidiano, observados nas sequéncias de efeito miclogratico por 12. ‘© exame da eoluna na RM esté especial ‘ment indicado nas pesquisas das compresses raquimeduiares por hérnia de disco, artroses, estreitamento de canal, tumores, processos Infecciosos e no pés-operat6rio. Fig 9.56— Sua se SE Protocole Basico pportantes para uma boa visualz, canal raquimedular e da relagao deste ‘com as discos intervertebrais. Sa0 obti das séries neste plano em ponderacoes The T2 (Figs. 9.56 e 9.571. + Séries axiais — as série axiais, por sua vez, sio muito importantes para ava das compresses radiculares « frequientemente 1das.com as imagens obtidas pela tomografia computadorizada para esta regiao (Figs, 9.58 € 9.59) Fig. 9.57 — Saga 12509 15 CarituLo 9 7 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) PROTOCOLO 9: JOELHO ocaldor SAG DP AXIAL Pano AXIAL SAC Seq. Pik SPCR ise obinag —KNEEPA. KNEE 8 is 2400 Fp 2 Bandonith 15kte is hte Mavig) 2869 160 320 Nex 1 z Die RAL ace Nide Cor 06 2% Gata Rio Teo emo 20sey 36 100 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 sac. FATSUP sac st sveten ss tom 4:26 cout st KNEE oR bP FATSUP on. ise vce 2400 wwe 2sen 12 Rel Nn FATSUP AMAL fa AXIAL a 460 hie Hae 4 om Np. FARSUP ie Carirovo 10 eRUZADO ANTERIOR on BE isi 3b 22 Ne 1:20 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) SAG. Ta FATSUP sac. se NEPA 3200 0 n 20 ke Far 2560204 2 ane ax 18 6 FATISUPINP ah KePa, 00 2 20 ee 520x224 AP 16x16 Am 8 8 8 8 s PROTOCOLO 10; TORNOZELO (RETROPE) 8 \ecadar SAG TH 8 fam AMAL SAG $ Sarl wen re fobina RNA. _HNET 8 c 500 3 re an " tip * 8 tha fa : & incinais E se 8 esa ® ee 8 ex 1 2 8 I 8 Fov 20%20cm 18K 18 8 ale (Sioa Che 8 ddan "8 ® $ Opetes RDU NP 8 BS Ri 8 6 8 8 8 8 8 6 6 8 8 6 8 8 Cariruto 10 8 6 8 8 8 8 6 ‘AMAL 12 FAT AXIAL BE KNEEPA, 200 2 roe ext 3 Ace 16516 Som 5 NPIFATISUP a cor. be FAISUP con ise oNEEPA 200 8 2okie 30s 224 2 RL 16x16 Som tom 20 NPIFATSUP 42 101 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) PROTOCOLO 11: OMBRO. 1OCAuZA: CORT! = CORTZ AG SAG OP or FATSUP—FATUP Plano AXIAL co ont on oa Seq. Pao SPR Be re Be re obina SHOULDER SHOULDER SHOULDER SHOULDER SHOULDER TW 5 5001 2400 2200 2400 i MN “ °° 0 14 Pip 20 Foo Tain 2 2 2 8 Bandwieth 18 kite wows maki’ 30 Ae! Prasat rar rar Mate 6x16 420x192 aso ye2— aseu ta Gao NBS Dik fae RL RA Rou ae ap fov 20x20cm 14x14 16x16 16x16 6x16 Espesira de Sem Ame mm dm 4m $ mm 1mm rm Vm 1 om 06 “4 15 is Opes Ra ou NP NPIATISUP NPVFATSUP NP. Tempo 20 me 336 jae 26 102 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 AXAL DF FATSUP AMAL Re SHOULDER 2000) sowie rar ent NPATISUP 426 Cariruco 10 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) PROTOCOLO 12 : COTOVELO localiza. CORTI CORT? BOR 3 PLA. FAISUP Nos Plano AMIALOBY COR cor on Seq. uke Spa BSE 5 Bobiea SURFACE SURFACE SURFACE Te 5 500 2400 tr wn 4 100 Fp 20 Echo Tain 2 2 Banebidth 35 te 20h a0 Presat far Mave 36x10 OKI BOL TOT Nex 1 2 7 Dn fae REL Rai Rot fov 20x20em 15x15 15x15 Spesinede Sim 3 me 3mm Espogamento 5 mm 1mm 1 om Nede Cones 06 ae Opetes Root 0 NP NPmATSUP Tempo: 20805 wn 3:26 Carituio 10 GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 ATH AXIAL se SURFACE 500 2 15 bite sox ns Antal 12 FATSUP ata se SURFACE 2400 100 ake rar 250x192 a 15x15 4mm 5 NPFARSUP aa AGT? Fst SURFACE 200) 20k Far 256. 192 ale 4mm Nbrar/suP 3:26 103 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) se i 7 Me on ai — as Espagamentor wi Opes Tepe 104 o GOSS SSG GGG SBS GPG BPS PP FP CF CF CF C9 C5 C3 C9 CF C9 C9 C9 C5 C5 C9 C5 C3 C9 C5 C9 C5 C9 C9 C5 C9 C9) LocAuZa. DOR PLA. NOs AMAURY out sPce Qwest 5 » 15 kite 2505 160 at 20x 20m Sm 0% R50 ou tan 2005 PROTOCOLO 13: PUNHO. CORT | coR FAISUP cor con aE fe Qwest Qwnist 500 2400 4 100 2 oho 20k Far ON 100-250 iaa Rt RL 3mm 3 2 1 Ne NPFATSUP az 126 COR 1 cor FAST SOR west 400 15 2 20k sO TR Ra Meu simm AMALT —AXIALT? TATISUP ANAL AKL WBE ist Qwest wes 0 200 ite aie oxdd ise 102 2 : aoe ace Wxn ast A mm 1 om mm 1% 5 NP NPmATSUP a6 a8 Cariruro 10 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) GOSS SSSSsessoseosesseseosessesessee 6 6 @ 8 8 8 $ PROTOCOLO 14: TORAX (MEDIASTINO) $ ° ale SL ALTE epiOwN A gnc o 8 Mano CORONAL AXA ont CORONAL ANIL CORONAL 8 8 Sea Bias SG “ se st sec cr 8 8 fobs“ TORSO.-—=«“TORSO.-=«*TORSO.«=«TORSO.«=«CTORS.«=—=«‘TORSO 8 8 @ is son 2a 300 iso ia’ 8 te MIN 4 1 44 8 ip Fa 8 6 ke Tn 8 g sis Sa Sse a aN sa $ ® Sie aia ia eases mewn sea eames 8 8 - ‘ ne aes ig ae 1 8 ® Ses CS BEE I 8 8 es RAMS A Es: SRE 8 8 as f 28 136 36x28 36236 8 8 a 8 8 uae eT Ge a Wee Ge 8 oF 8 ibe ROCAROAC RECARDAC ROCAROMC Far sprar 8 6 ee 8 8 8 3 3 6 8 8 6 8 6 8 8 6 8 3 3 3 3 @ 8 eo Carireto 10 105 8 6 6 8 6 8 6 8 8 6 8 8 6 6666666666666666668068066666666680666 Pano Se. Rabe Bobina ip Bandit Pea. Mati hase Mamie Expesuia de cme Epocanento oe Nie Cones Opec Tempo GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 Locaieador Cova stor 250% 160 ee % 2g Amat tt AMAL * ve) 1s hte si saad PROTOCOLO 15: TORAX (CARDIACO) SSOTAL HLIQUO 1 ont se 0Rs0. co 2ouie sy/ore 20nd one IGinede v oe on Nec ToRs0 20 Khe 20 aes 256 160 Ae xd 8mm 2mm 4 neciees 2:36 min cine Camara 1. Ne- GE Tors 3 2obte 20 es a 16 Ree pen 2mm MercitcG 2500 Axia Detar se TORSO. ea sii 20x02 AP rm 0 FAISUPIRC ‘Sie Cariruvo 10 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 8 gece 3 eoe eee ee ee eee 8 OTOK : " ee LO 16: ~ : : ABDO! - ee 9 = ‘SUP! & oe =e ; : = IOR : a c. Sir oe : 8 = amen — oe aoe os : IRS a 3 6 - ae a Z 8 aie == =: : 8 ancl ‘ 7 > oI = 8 saat oa = = 8 = a0 ae == | : 8 <— . : i : 8 = ei + = = ae Sa i 8 7 7 — S/1/ FAT = | : 8 ail es = _ =: : Fspacame : 3 | Ni de Ce 2mm — s | : : 8 ii = = 8 pe = i 36 36 — - 0x 36 = 6 sis os = = i i - 7 és : : scan ti : - : ! 8 8 : : ci : 7 10 | 3 ! 8 8066 : eee | 8 ee . 107 & ee : e eee eee e068 e ee g eeee 68 Seq Palo obina ® te Fp Bund Puta Nex Dita specs do cone spacamento a Ni de Cotes pga Tempo GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 CORONA SSIse toe Apnea CORONAL sist TORSO. 20000 ru whe Bow 1 a om we 2006 CORONAL SPCR CD. oR TORSO 10 Fr 20 kee 26-160 Simm 6 FAVSUP 26 COLANGIO: RM CORONAL Seis TaRSO 000 00 okhe save et xR 2g Uso-R SsIse CORONAL seis 2000 Oke sri Re 50 om PROTOCOLO 17: ABDOME SUPERIOR (ESPECIAL) uRo-RM cD- 3D (CORONAL eres TORSO a % 30 Khe ex 28 Ree Daa 5 in $03 ANGIO. ARTERALGD CORONAL FFGRED, 10 Khe borne wo Delay 125, 0 Cariruco 10 866666668666 666668666O68686666608 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9) 86e6 8 8 6686686 3 6666 : 6668 6866666668 - 6668 & fOCOLO 18: PELVE f 8 - = (FAUSUP) 528 : 8 Seq. Puko SPST a a 3 om 8 Bobina TORSO “ vo = me a TORSO o : é * ~ ve te TORSO me ‘ = = 120 120 - 3 rth 0 5 Q a Okie mie x j 4 : : ‘ = ae 20KMe kite <5 3 a ‘26x 1ED 512 ND: fi ze : 8 rov 40x40 a =e ; “ - ; ea anes ee ees as Espagamento, a‘ ue ee : - - m 3mm > és 8 a = == : ae 2mm tn = & ap eg i 5 * ‘= 3 6 4 imin: ‘ ia : : : Amin: ia in 20g 3 8 8 8 8 8 : 8 8 8 8 8 8 8 109 8 8 : : 8 8 6668 8 666666 6668 668 : 6666 668 ¢ 6666666 8 6668 6 goesse 6668 868 3 PR - : OTOK ICO! : LO 19; - ): ANGIORI ~~ : ae = — : 6 i ae : : < . . 8 wan ee = : | ws “ontraste: - | | & a = om $ a aa a cs = : 7 : : : pi — mn Contrast ANGI 8 dandwidt 20-30 ims a : : 7 : Pr ith 7% Min’, = : | Matiz 30 He 5-60) ms - : 8 eT i a - | $ Examen “ : = | : ‘Now : o “ | | & — ~ : | 6 rte ie : sant 7 i = : in : 6 - r . = : , Time i : ro 80. : : | : = : a 120: : : 8 2 = a : : z : : ‘ms : : 6 : 6 6 ! 3 10 : 6 : 8 : 8 3 66668 : 666 : | 8 | | Caph : 66 | 66 666 | 66 666 666 66 : 66 g ees 6 Curry LTS, Dowdey Jf, Murray jr RC. Christensen’s physics of diagnostic radiology. 4th ed, Medi, PA, Willian & Wilkins, 1990. + Doyon D, Cabanis EA. Diagnéstico por imagem em ressonincia magnética, S30 Paulo, Medsi, 2000. Haga Jr MD, Lanzieri CF Sartor, D], Zerhouni EA. Tomografia computadorizada e ressondncia ‘maghetica do corpo humano, 3* ed. Guanabara Kogan, Rio de Janeiro, 1996. + Lufkin RB, Manual de ressondneia magnética. 28 ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999, + Manual de prineipios bésicos de imagens por RM, Philips Medical Systems, 1996, Rocha MS. Tomografia computadorizada, ressondncia magnética: gastroenterologia, Porto Alegre, Saree, 1997. ‘Sean Reference Manual. General Electric Company, 1995, Schild HH, MRI ~ Made easy, Schering AG Berin/Berghamen, 1990. Stark DD, Bradley WG, Magnetic ressonance imaging. CV. Mosby Company, 1988, Westbrook C, Kaut C. Ressonancia magnética pratica. 2° ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000. GSD BG DBF PP FF CB CF CF C9 CF C3 C9 CF CF CH CG C5 CH CH 5 CG LH C5 5 5 5 5 Co Co Co Co 5 Co Co C5 C5 C9 BBSSSS GIGS SISSSSSSGSSBGGS GSD BPP HP PP PLP CH CF LP CG CF CG C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9 C9)

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