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@ eS ghee ee eye os es yar Trabalho Ceaioo Fare para era oT pronto o texto faga os cortes que julgar necessérios, # funda ls as qualidades ¢ cxpressar os resultados’ a que queremos chegar em nosso trabalho, porém uuma mensagem se torne efieier se faa na diregio da universalidad texto no signi apenas escrever gramaticalmente de forma correta, nem que ele deva ser sofisticadamente claborado. Escrever bem 6 comunicar bem. E erst 6 —_——— 4. Gortar palavras desnecessérias para sor concl [aun AO) STi Neste momento nés ecrediamos ‘Rerediiamos Trevar uma discusséo Discutir Na eventualidade de Se eSeeeeeee ees 2. A precise vocabular e os tersios especificos tornam o texto mals claro: WAG [ea eam I ate MRE) Fora do rao estipulado Unda arasado {Um dos melhores fenisias do mundo, mundial Parlamentar Fazia um calor do cachar 3, Palavrae simples colaboram com a naturalidade: WAG STM Empreender Fauar Diigenciar Eslorgar-so ie mente - Edaro Lee a Auscutar Sardar 4 Palavras curtas sto mais legivels 6 simplos: APALAVRA sum Seguranga e ‘ Transcendental do pode possuir virios signifieados, uma gama rica de fF | Transgressao tntragso es que somente no contexto podemos decifiar. £0 chamado sentido | Waisemente sé vo, figurado, contextual ‘Além de tudo isso, devemes colocar em uso nossa habilidade © nosso bom senso na escolha da ra certa para vestir nosso pensamento. Devemios icagdo escrita esti na escotha correta das set rigorosos nessa escollia desconfiando de sindnimos perfeitos ou de termos seu uso adequado, O ideal é que se usem apenas F que sirvam para todas as ocasides. Em geral palavra para definir uma situagao, além daquilo que é absolutamente preciso. ‘Algumas empresas dispdem de manuais prop: ys para instruir seus Geog beacon cues aa Oe EG Funcionétios, inclusive alguns jomais de grande porte. Num desses manuais, encontramos 0 seguinte conselho: “Nao diga nem mais nem menos do que vocé 3 pod INFANTE, Ulises. De Teo a Texto, Curso Prtc de Lira © sto Pale: Seipone, 1998. fp Precisa dizer.” opt ros Do Texto ao Teta. Cots Fisio de Ltr Reta. $0 oe INFANTE, % MANUAL DE ESTILO. Er Ail, Rade Snir: Nova Frnt, 190, . 29-3, a Se aa aaa ae CS ela i nea Ro Ba ects Tienes puro Testho Cewiica Fass 4@) relegdes de antonimia’ quente/fria, rico/pobre: b) relagdes de sinonimia ‘arama/perfiame, pular/saltar: ©) relacées de causa e efeito’ correr/cansar, alimentar/fortalecer! @) relacdes de parte/tode: cobra/réptil, ponteira/relégio: @) relacdes de objete/acio: ua/beber, cama/deitar f)relagdes de finalidade: anzol/pescor,lépis/escrever 9) relacdes de unidade/coletivo: peixe/cardume, abelha/enxame h) relacdes simbdlicas: pomba/paz, espada/justica Por essa razio, @ escol de cada palavra as rélagGes que elas estabelecem, © primeiro passo a ser dado, porém outros cuidados devem ser tomados. As palavras dev iro mais fielmente possivel 0 sentido que se quer dar a ela, Pal wdas ou pouco comuns atrapalham o , regionalismos € no caso, quando no se tom outra oped. Essas relagdes ¢ sentidos devem sor analisados numa primeira letura do texto depois de escrito, Devem-se fazer as adaptagGes vocabulares tentando dar rnsior ude eclreza ao texto mantendo a lgiciade a cooréc ee > Reap eons em CARNEIRO, Agostnho Dias Rederde em Constructo: aescriua Jo texte. 2e So Paulos Moser, 2001.18 Farsié 3 Tita Cention FRASE / ORAGAO / PERIODO Od Frase Todo enunciado capaz de frase, As frases pod imperativas, (errogativa: usamos para faz Como foi fe essa abordage ») frase declarativa: mos para apresentar uma informagio, dar uma resposta, ou simplesmente contar algo: Os bérbar ypa pelo oeste, 6) frise exelamativa: usamos para expressar surpresa, espanto, emagio, ‘ado dessa campankal 64) frase imperativa; usamos para expressar ordens, pedidos, desejos: Analise bem essa questiio. que possui um verbo, claro ou subentendido. (Os alunos entregaram seus relatérios aos coordenadores no prazo} Periodo Periodo é um conjunto de frases (uma ou mais) encerrado por um ponto inal, interrogagao, exclama: 0 académico distraido chegou ao seu professor e 5 ‘maior para @ entrega de seu relatério. ES ‘ou, em alguns casos, retieéncias). 10, devemos dar preferéncia de uso as frases direta de seus 5 adverbiais. entregaran ‘as rabalhios __rapidamente. verbo complemento adjunto verbal adverbial | Deve-se deixar a frasengio estilistica, as frases empoladas € cheias de jas — que tém dupla interpretagio; frases fragmrentadas ~ que irazem “pedagos” incompletos de oragies ou periodos; frases siamesas — que so frases que repetem, com outras palavras, a mesma idéia que a frase antet Deve-se evitar a uilizago de conceitos ou afirmagées'genéricas, amplas, {tos contr abertas, © uso de cont 8 @ falsos pressupostos. Nao se deve en 7 <> Relacées de sentido @ -— Os periodos sio estruturados em(parigrafos, podendo ser simples ou compostos. Quando compostos, as o7agGes~podem ser. coordenadas ot subotdinadas. As relagies. ckistentes entre elas 6 que podem traduzir a fade do autor, Essas relagdes sfo estabelecidas pelos nexos, intencio: arliculadores ou conectorés, Eles so os responséveis por articular seqiiencialmente as frases, e podem ser conjungdes, advérbios ¢ preposigées. 9s indeterminados ou semiformalizados. xtmas por, eda emborano nai cone. «)condigdo: quando Bx: se, caso, case. A) causa: quando BX: porque, qu ¢) finalidade: quando urna a estabolece a finalidade da outra. x: par, para tea fim de qu. 2 1) conformidade: quendo uma Ex’ conforme, segundo, com yonstra conformidade com a outa, de acorlo com. no tempo das a¢des. 0 passo que, antes que, depois que. »h conelusio: quando ura ida estabelece una conc para aap da outa Ex: portanto, loge, pls, eno, por isso, por conseguite. } r yee 1) comparagio: quando as pelosem una relagio de comparacio entre si Bx: fo. como, tanto. como, 120. que, tanto = qué, mali. que, ass: como, tal. como, ee eres ante tad | eee eee eee SLI ‘Normas Téeiea yao 2 frases, desordenadas ¢ de forma aleatéria. E necessitio que elas sejam logicamente ordenadas, a fim de que o argument scja corretamente docodificade pelo Para termos uma organicidade do texto, ele é baseado lagdio & margem esquerda, Esse recuo pode ser em torno de 1,Sem ™. Com relagdo a0 conteiido, o parégrafo & © responsivel pela compreensio adequada da tessitura do texto. intimaniente relacionadas. parigrafo padrio ¢ constitu frases que expressam a idéia cen frasal, bem claborado e facilmente identificado pelo do texto. une * Nom Tenis para Tra Canc ‘5 aspectos particulares que servirdo para tlesenvolver a idéia-cen encerrada no t6pico frasal Sto viri as formas de se desenvolv 2) ordenecao por ao: frasal de for que the exy taro o conteddo, ordenando detathes e particu Para isso, podem-se usar articuladores"* como: tipo de desenvolvimento, podem ser: porque, jé to que, una vez que, pois, a razéio disso, ‘a-causa disso, devido a, por motivo de, em virtude de, gracas a, ete, 3 to que, tag tanto que, tamanko que, de forma ‘que, de mareira que, de modo. que, em conseqiéncia, como resultado, por isso, em Vs disso, ete. Chuamse de aridadoes os elementos responsive Ae newer, nero gion, conto, Foraté A) entre clas. Para assin: , estabelecendo um pi "im, tanto como... tanto quanto, além de . (Como) também, de igual modo, em ambos os J os.contrastes aparecem as seguintes iro lado, por Tado, se ido... par ou 1». entéo por outro lado, (para) uns... (para) outros, sie... aguele,, @0 contririo...., em oposi Sie, 0 passo que... mas... porém, etc. @) ordenagio por tempo / espace: & a forma de localizar as situages apresentadas no tempo efou no espago. O fato apresentado no no tempo de sua realizagio ou ocorténci spagd geogrifice, p ndo “sua presenga, Os jores que expressam essas situagBes slo: smipo: agora, J, ainda, antes, depois, eae reer aps, ant m seguida, breve, logo ‘medida que, & ‘Novas Tenis pra Tsao Cinco por exemplo. meets QUALIDADES E DEFEITOS DE ESTILO Coesiio e Coerncia jo entre as frases, entre ser bem feita para dar € 0 nome dessa amarragio. Deve em feita entre os clementos do texto, no interior da frase, frases ou entre os parigrafos. Para que essa coesto seja conseguida, & fundamental 0 coi t0 uso dos conetives (especialmente as 195, ¢ 08 advérbi Exemplos do falha na coesao: “0s livros que 08 autores pertencem 20 Romantismo, ropresentam a verdadeira iteratura nacional da época." + © pronome re ‘cujo & que dev ‘gue no osté adequado, 0 pronome relative ler sido usado. Assim: "0s ios’ cujos autores pertencem 20 Romantismo, representam a verdadleira literatura nacional da época.” *Esse.accntecimento ocorreu.no ano de 1999, nde todos tinham medio da chegada do nove mien.” ‘+. Ondo, deve cer usado para fazer referencia lvean para so fazer fefornci'a tempo, ove-e usar quando: “Esse acantecimento ocorreu no ano de 1999, quando todos tinnem miedo da. chegade do novo mifrior Nenae Tenis prs 07 2 Farad Nio basta coesio, é preciso que as idéias formem uma seqiiéncia jo. E necessiria a existéncia da coeréneia, isto ¢, uma cor perf cente as diversas: partes do texto ~ frase,-oragio, périodos, p sempre em busea de uma unidade de sentido. * ‘Um exemplo de falta de coeréncia é 0 texto cujo autor declara no inicio © aborto ¢ 14 pelo fim do texto arg ser necessiria a sua Clareza E preciso expressar 0 pensa I comunicagao a0 r. As vezes, nosso pensamento corre a frente de ssa mio quando cescrovemos ¢ nossa idéia fica tr ida, partida e, as vezes, sem sentido. + Exemplos de frases com falta de clareza: Descendo a ladeira, evistamos varios carros. ‘A viva via incéndio do précio, Vi uma foto sua no metré, smo consiste em apresentar idéias semelhantes numa forma gramati ica, Nao deixa de ser um recurso para se ter mais vida e també coesio a0 texto, Seu uso, porém, de forma inadequada pode deixar 0 texto confuso, sem coesio ¢ sem coeréncia. Um verbo dever estar paralelo a outro ‘verbo, uma oragio reduzida, com outra oragdo reduzida, uma locugio nominal com outra locugo nominal e assim por diante, Da mesma forma, incorre-se em erro a0 colocar em paralelismo idéias que nio so passiveis de serem paralclas. eras 2 ‘Normas Teele yar Trabalho Cento, Vejamos o quadro a seguir: Todos estavem esperando que eles voltassem pars casa 0 que ‘pofmenecessem al ‘As duas oragées iniciadas pelo que so subordinadas & principal: “Todos ostavam esporando.” Hé um parsielismo entre elas: embas so coragées adjativas, iniciadas pelo pronome relative; © paratelismo o: de outra forma: ado, por exemplo, s0 0 poriodo fosse redigido = Todos estavam esperando que eles vollassem para casa sua permanéncia all + Todos estavam esperando sua volta para casa e que permanecessem all Na pr uma locugio nominal; na segunda & 0 con! fa temos uma oraglo adjetiva iniciada pelo pronome relative © temos uma locugdo, ‘nominal e uma oragao subordinada adjetva, Frases Fragmentadas © i Muites vezes, ao escrever, silo separados elementos insepariiveis, ou sejam, elementos que precisam permanecer juntos por causa da estrutura frasal ‘ou por causa da estrutura do periodo. # comum vermos separados termos da oragio ou, até mesmo, oragdes separadas entre si—2s subordinades da al, via de regra # preciso que a est io da oragio, quanto do periodo sejam go ‘SUJEITO - VERBO — COMPLEMENTOS VERBAIS - ADJUNTOS ADNOMINAIS rigorosamente respeitados. Na oragio, a estrutura basica é: Fant de oragdes num Exornplos de frases fragmentadas: ~ Todos queriam quo ols retomassem, Para satstazer seus dlescjos ~ Voltava correndo para a casa da namorada, Quando encentrou com -aquele amigo do inféincia, * Sou lorcedor do Clube AUstico do Pindamentangaba, Uma poquena cidade do intorior. Comparagées © saber do abacex 6 mais forte quo 0 sabor do péssogo. Pode-se escrever indo a expressao ‘saber’ O sabor do abacaxi é mais forte que o do péssego, Mas a combinagao ‘do’ nao pode ser omilda, sendo allera 0 sentido da ~ © sabor do abacaxi é mais forte que 0 péssego, | (Eanes que o sar foro que 0 pbssego uma compara inpossiva.) P936p —_Prestes, Maria Luci de Mesquita A pesquisa e a construgio do conhecimento cientifico: do planejamento 20s textos, da escola d academia/ Maria Luci de Mesquita Prestes. ~3. ed. rev. atual. ¢ ampl.— Sa Paulo: Réspel, 2005. 260 p.; 30 om. ISBN: 85-87069-09-8 1. Pesquisa. 2. Ciéncia 3. Metodologia cientifica L-Titulo. CDD: 501 2.7 ESCRITA E ESTILO Ostextos cientificos devem ser escritos em um nivel de linguagem mais formal. Isso nao quer dizer utilizar uma linguagem rebuscada, hiperformal, mas sim uma forma mais cuidada da variedade cculta e padro, com sentencas definidas com mais rigor gramatical (numa perspectiva normativa), com ‘um vocabuléio mais precioso (sem, contudo, ser rebuscado, inttincado, enfeitado), wilizando-se mui- {os sin6nimos ou quase sinénimos (o que evita repetigdes). Embora formal, oestilo de um texto cientifico deve caracterizar-se pela simplicidade, transpa- réncia, concretude e precisao. ‘Também é caracteristica, em textos cientificos, a utiliza de termos téenicos mais espectticos das dreas em que esses textos se inserem. Recomenda-se usar, ma inguagem cientifica, a teroeira pessoa do singular ¢ a voz passiva, o que toma o texto mais impessoal. Hé quem conteste tal recomendacio, mas ela ainda prevalece na litera~ tura especializada e no meio académico. Devem-se evitar expressbes taxativas. As afirmagbes ou negacdes devem resultar do racioct- nio ou de inferéncias légicas dos dados que se analisaram, provando-as empirica ou racionalmente. Periods ¢ parégrafos curtos so os mais recomendados, cuidando-se, contudo, para que as iciéias nfo fiquem incompletas ou fragmentadas, G2 104 Ninguém aprende a escrever bem se nfo ler bastante e nfo treinara escrita. Assim, quem quer ter um bom desempenho na produgdo de textos cientificos tem que exercitar constantemente essas duas habilidades, ara as Jeituras, recomendam.se, além daquelas espectificas da 4reaem que se est pesquisando, pelomenos algumas de carter mais geral ou mais relacionadas a outras éreas. Nao que necessaria- ‘mente estas outras leituras venham a ser utilizadas diretamente na pesquisa, mas porque, cada vez mais, o conhecimento, considerado na sua totalidade, est tormando-se interdisciplinar. Nas leituras feitas, deve-se atentar nfo apenas para os conteiidos teméticos desenvolvidos, mas {0 escritos, o que vai facilitar no momento de se produzir os também para a forma como tais textos s proprios textos. a ‘No momento de escrever, além das obras utilizadas como referencia para o trabalho cientffico, © autor deve estar munido de dicionério(s) - seja de lingua portuguesa, de lingua estrangeira, de alémde sindnimos ¢ anténimos, deregéncia, de termos especificos da érea pesquisada, entre outros. sgramética(s) ede materiais relacionados especificamente & redagao de textos. Tais obras poder colaborar bastante na consecugio da tarefa. HE que se considerar ainda, com relago ao estilo, que as pessoas adquirem estilos proprios de escrita, e trazer isso & baila suscita algo importante a se comentar: acépia. Um trabalho cientifico deve ser caracterizado pela originalidade, que também é demonstrada através do estilo do autor. Além de nio sernada original, a c6pia pura e simples & criminosa. E quando o professor tem ‘uma certa familiaridade com os textos de seus alunos, ele passa areconhecer seus estilos, podendo detectar com mais facilidade as c6pias. E, 6 16gico, sendo o professor conhecedor dos textos dos quais os alunos copiaram, do estilo dos autores que os escreveram, ele também poderd detectar tais c6pias mais facilmente. * Belaro que hé textos cientificos que se constroem com hase em pesquisa da caréter biblio- grafico; que, mesmo em pesquisas de outros tipos, se faz também uma revisio bibliogréfica (ou revisdo da literatura); que, para tanto, se utilizam citagdes; s6 que citar é diferente de, pura e sim- plesmente, copiar, omitindo-se, na maioria das vezes, a(s) fonte(s), 0 que se constitui em plagio. Como se péde ver em 2.5.1, uma citago pode ser direta ou indireta. Deve-se cuidar para no se exceder no uso de citagbes diretas, pois isso pode evidenciar falta de originalidade.E acaba néio deixando de ser uma mera c6pia, Esse tipo de citagdo deve ser usado com pareiménia e quando realmente for necessério ¢ significativo. A citacao indireta j4 resulta de uma atividade mais elaborada do autor, pois, através dela, ele demonstra o que, popularmente, seria denominado como capacida- de de saber reescrever algo com as préprias palavras, ou seja, capacidade de sintese e de pardfra- se. Naclaboragiio de citagées indiretas através de sintese, colabora bastante @ téenica de sublinhar as pares pins do tnt depos xerever, api dels, esto eumio (er ANEXOP)- Obs se 105 que essa técnica também auxilia nao s quando se tem que escrever um texto cientifico, mas também. quando se tem que estudar algo que nfo necessariamente deverd resultar em tal tipo de texto. Outra coisa para a qual também se deve atentar € que sintetizar as idéias de um texto nao é simplesmente pegar uma frase daqui e outra dali da obra que se est pesquisando e reproduzi-las literalmente, Isso também & pura c6pia, Nas citagdes indiretas por paréfrase, é possivel valer-se de alguns recursos, como, por exemplo: a) emprego de sin6nimos; Exemplos: aluno/estudante, ingénuo/inocente, cozimento/cocgao, desfavorével/adverso, ressaltar/ destacar, segundo/conforme, exceto/salvo/afora, evidentemente/obviamente, etc.; ») iinversdo de ordem dos elementos na frase (ordem direta para indireta e vice-versa); Exemplos: Antes de comecar o trabalho, deve ser preenchido 0 cabegalho./ O cabegalho deve ser preenchido antes de comegar o trabalho. A professora solicitava uma produgio escrita dos alunos semanalmente,/ Semanalmente a professora solicitava aos alunos uma produgao escrita. c) transformacao de voz ativa em voz passivac vice-versa; Exemplos: Os alunos resolviam as equagdes com 0 auxflio da professora/ As equacdes eram resolvi- das pelos alunos com o auxilio da professora. Os projetos foram elaborados por todos os professores./ Todos os professores elaboraram os projetos. d) transformagio de voz passiva sintética em analitica e vice-versa; Exemplos: Levantaram-se diversas hip6teses./ Diversas hipéteses foram levantadas. No sto observadasaves dessa espécie na regiio/Naose cbservamaves dessa espécie naregito, ©) transformagio de estrutura nominal em oracional e vice-versa Exemplos: A pesquisa em diversas fontes enriquece o trabalho./ Pesquisar em diversas fontes enriquece o trabalho. Enecessério que todos os professores participem do projeto/E necesséria a participagaio de todos os professores no projeto. 4) transformagiio de oracdo desenvolvida em reduzidae vice-versa; Exemplos: 6A Oautor sugere que se-utilizem duas técnicas,/ O autor sugere utilizar [..] ae Ao julgar-se a apelagio, acolhe-se o pedido por um tinico fundamento/ Quando se julgaa apelagio, [..] 8) tansformagio de oragio reduzida de infinitivo em reduzida de genindio ou de particfpioe assim por diante; Exemplos: Acredigirum texto cientfico, épreciso atentar para alguns aspectos formais/Redigindo um texto cientifico, [...] Ao terminar a tarefa, 08 alunos podiam escolher algum livro para ler/Terminada a tarefa, [1 Terminando a tarefa, [.] 1) substinuigdo de formas simples por compostas (Llocugdes) e vice-versa; ‘Exemplos: desenvolve/ esté desenvolvendo, fizera/ havia feito, especialmente! em especial, futuramen- te/no futuro, corretamente/ de maneira correta,indubitavelmente/ sem divide, brasileiro/ do Brasil, académico/ da academia, alinhado/ em linha, desinteressado/ sem interesse, inacabado/ no acabado, década/ dez anos, desemprego/ falta de emprego, contudo/ no entanto, con- forme/ de acordo com, ete. E preciso ressaltar que se utilizou somente um dos recursos em cada um dos exemplos constitu- |, esses recursos devem ser utilizados simultanea- {dos de frases apenas para fins didaticos. Na prt mente, como se demonstra a seguir, retomando-se alguns dos exemplos é dados a) Deve-se preenchero cabegalho antes do infcio do trabalho./ Antes de comegaro trabalho, deve ser preenchido 0 cabegalho,/ O preenchimento do cabegalho deve preceder 0 inicio dotrabalho. b) Aprofessora solicitava uma produgio escrita aos alunos semanalmente,/ Toda semana a professora pedia aos alunos que produzissem um texto. ©) Osalunos resolviam as equagdes com o auxilio da professora./ Auxiliados pela professora, os alunos resolviam as equagdes. 4) A pesquisa em diversas fontes enriquece o trabalho, Pesquisarem varias fontes traz mais riqueza ao trabalho /O trabalho fica mais enriquecido quando se pesquisa em diversas fontes. ©) Aoredigirum texto cientifico, é preciso atentar para alguns aspectos formais/ Redigindo um texto cientifico, é necessério ter cuidado com alguns aspects de cardter formal./ Alguns aspectos de carater formal devem ser observados na redago de um tex- to cientifico. Conforme Santos (1999, p.930), nfo existem regras determinando qual a quantidade ideal de citagdes a se utilizar. E preciso ter bom senso, evitando-se os extremos. O excesso de citagdes, como J se comentou, com pouca ou nenhuma contribuigao pessoal do autor, cause a impressio de uma mera colagem, devendo-se abrir uma excegdo para textos analitico-criticos de obras especificas oude produgao cientifica de determinado autor, Por outro lado, um texto que se constr6i apenas com idéias do autor arrisca ser meramente opinativo, um ensaio cientifico cujo valor seria respaldado apenas pelo not6rio saber do autor, carecendo de apoio explicito e identificado de outras autotidades rio assunto. Feitas entio algumas recomendages, por fim, nunca é demais lembrar que € preciso revisar atentamente o texto antes de apresenté-lo, 62 al ‘Nocodsogia Cetin: ari Pres 2° Edigio © Elaboragdo Escritade um Trabalho Cientifico 2 suas idéias. Capr Linguagem, Redagao e Organizagaio do Texto Cec 1 ~ Elborapto Eeerta da um Tetiho Cirtfeo toda a diferenga entre uma pesquisa mediocre, boa ou excelente, eomo ‘ontetido e preciso dos conceitos econ 08 utilizados e sua per! ‘compreensio e corregdo 01 1a. Nosses casos, busque sempre a perfeigso; nos domais, a decisdo ¢ sua (ACCARINI, 2003). Ahabilidado do escrever bem pode ser adquirida com a prética por meio do estudo e do trabalho sistematizado. Aqui se encaixa muito bem aquela férmul de transpiragao. , Vamos considerar a 640, desenvolvimento 6 ¢ em qualquer texto ¥ Narrativo, ou seja, género de texto usado para contar uma histéria © que tem como elementos principais: ago, parsonagem, espago, tempo, enredo e narrador; Deseo vo, quando se tratar de wi finalidade maior descrever as caracteristicas das pessoas ¢ das ooises, ‘sem a preooupagiio em analisar, até pode, mas isso néoé fundamental, & Dissertativo, que con: assunto bem de! explicar, em um texto at /0 sobre wn ido e que tem como objotivas: expor, analisar, ticar, classificar ¢ defender o tema em questao com argumentos bem fundamentadas. 0 que exige do autor ‘conhesimento prévio e di [Metodologia Cientifica: Teoria e Pritice - 2° Edi¢o a é um aspecto importante na rodagdo cientifica. Um texto 0 deve dizer 0 méximo oom o menor niimero posstvel de palavras, A simplicidade ¢ a elegéncia devem ser elementos sempre Dresonts neste tipo deredagao, a envolve a observagao de alguns aspectos fica, tais como Objetividede: AL Peer eetrane Sete meer ervitar a expliitagao de pontos de vista pessoeis, nfo fundamentados em fatos concretos. Por exemplo: “eu penso’, "eu acho", etc. Algumas cexprossios subjotivas podem comprometer o valor do trabalho. Observe os dojs enunciados abaixo: 4) A inflagdo corr6i o salério do operdtio; ) Bu afirmo que a inflagao corréi o salério do operétio. iar um efeito de sentido de mages a serem trans no segundo, o que se quer é criar um ofeito de sentido de subjetividade, idade, pois pretende dar destaque -O discurso dissertativo de cardter cientifico procura destacar o contetido de verdade dos enunciados. Esse valor de verdade 6 criado pela fundamentagéo das idéias e pela angumentagio (BRETAS, 2004, p. t). a0 conterido das afirmagdes ree ee rene ee ae Existem algumas téonicas argumentativas que servem para fundamentar 0 valor de verdade do enunciado ¢ aumentar 0 seu poder de persuaséo. Sao elas: = a) O argumento de autoridade. “Apdia-se uma afirmagdo no saber notério de uma autoridade reconhecida num certo dominio do conhecimento. # um modo de trazer para o enunciada o peso e a credibilidade da autoridade citada” (BRETAS, 2004, p. 2). Ex.: Conformo afirma Bertrand Russell, no é a posse de bens materiais, ‘oque mais seduz os homens, mas o prestigio decorrente dela. +b) Qapoiona consensualidade. "HI certos enunciados que nao exigem demonstragio nem pravas porque ‘sou contetido de verdade é aceito como valido por consenso, ao menos entro de um certo espago sociocultural” (BRETAS, 2004, p. 2). Ex: 0 investimento na Educagao ¢ indispensdvel para o desenvolvi- ‘mento econémico de um pais, ou, ‘As condigées de satide so mais precarias nos paises subdesenvolvidos. 6)_A comprovagéo pele expeniinola ou observa. *Oonteddo de verdade de um enunoiado pode ser fundamentado por melo da documentagéio com dados que comprovem ou confirmem sua validade" (BRETAS, 2004, p. 2). Bx.: 0 acaso pode dar origem a grandes ¢ importantes descobertas jcas, 0 que pode ser demonstrado pela descoberta da penicilina por Alexander Flemming, que cul ava bactérias quando, por acaso, percebeu que os fungos surgicos no frasco matavam as a CS Metodelogia Centos: Toots Pritica ~2* Edit bactérias que ali estavam. Da pesquisa com esses fungos, cle chegou & penicilina. @ A fundamentagdo Iégica, “A argumentagdo pode basear-se om operagdes de raciocinio lbgico, tais como as implicagbes de causa ¢ efeito, conseqiiéincia e causa, ‘condigdo @ ocorréncia.” (BRETAS, 2004, p. 3) ‘Bx: Se admite que a vida humana é o bem mais precioso do homem, no se pode aceitar a pena de morte, uma vez. que existe sempre a ossibilidade de um erro juridico e que, no caso, o erro seria irrepardvel. Yocabulério: 0 vocabulério usado nos trabalhos cientificos envolve, muitas vezes, terminologia técnica especitica. No entanto, 0 texto dove apresentar clareza para que o leitor possa compreender as idéias expostas no trabalho. Se houver necossidade, para néo comprometer a comproenséo, o8 termos devem ser definidos num slossério, Deve ser evitado o uso de girias ou expressées que possam ter conotagao pouco ética ou deselegante. importante. 0 autor do trabalho deve estar atento a aspectos como: ortogaia, concordénaa © pontuagia. Os pardigrafos o os capitulos devem apresentar-se de forma encadeada ‘ropresentar a ligagdo lgica das idéias que o autor pretende exporno texto, Em outras palavras, ao elaborar um texto dissertativo de carater __Aienttigg, deve-se considerar seus elementos qualificadores. Sao eles: concisdo, ooeséo, cosréncia e unidade, Se ~ Umi texto conciso ¢ aquele que transmite um maximo de informagdes com um minimo possivel de palavras, sem prejuizo da compreenstio. Capitulo 1 ~Elaboragdo Este de um Takao Citico _Loogsfio€.o uso correto de termos como advérbios, conjungées, termos ‘a lingua portuguesa quo séo responséveis pelo encadeamento do texto < ‘© que garante a unio entre as partes de um todo. Sem coeséo, 0 texto fica inoompreensivel, com o autor partindo de uma idéia para outra sem critério, sem ligagéo, 5, coma resultado da presenga de coosdo entre as idéias expressas no textoe do perfeito entrosamento entre a idéia principal e as secundirias, tomos presente a ooeréncia de um texto. Logo, um texto coerente | ~~~ ‘mantém a argumentagdo sem contradigdes. ad o elemento que garante a légica entre as partes, Assim, inidade no mistura assuntos diferentes em um mesmo pardgrafo, ou expée uma idéia central sem desenvolvé-la com argumentos bem fundamentados, ou, ainda, cria um pardgrafo sem idéia principal. Um texto com unidade ndo interrompe uma idéia em um Pardgrafo para conclut-la no pardgrafo seguinte,_—- Observe um exemplo de texto sem coeso, mas cam coeréncia: Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Agua, Escova, creme dental, gua, espuma, creme da barbe: sabonete, dgua frla, égua que: Cueca, cami Garteire, foalha. Creme para cabelo, p , abotoaduras, calga, meias, sapatos, gravata, paleté. is 5 caneta, chaves, lengo, rel6gio, mago de ¢ poltrona, cadeire, cinzeiro, pap canetas, bloco de notas, espat ‘vaso com plantas, quadros, pap pequena, Cigaro e fésforo. Papéis, telefone, relatérins, cartes, notas, , pastas, caixas de entrada, de saida, 9 ee Matadelai Genta: Tara ePrice ~2 Eigio vales, cheques, memorentos,bilhetes, telefone, paps. Reldgio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esbogos de anincios, fotos, cigarro 6sfor0, blooo de papel, caneta, projetor de filmes, xicara,cartaz,lépis, cigarro, {Ssforo, quadro-negro, giz, papel. Mictéio, pis, dgua, Taxi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, gerrafa, guardanapo, kicara. Mago de cigarros, oaixa de fsforos. Escova de dentes, pasta, égua. Mesa © poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, {ésforo,, papéis, folheto, xicara, jornal, cigarro, {sforo, papel e caneta. Carro, Mago de cigarros, aixa de {6sforos. Paleté, gravata. Poltrona, copo, roviste. Quadros: Mesa, cadeiras, pratos,talheres, copos, guandanapos. ‘Kioaras. Cigarro ¢ f6sforo. Poltrona, livro, Gigarvo e fésforo, Televisor, poltrone, Cigarro efésforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calga, coueoa, pijama, chinelos. Vaso, descarga, pia, gus, escove, oreme dental, espuma, agua, Chinelos. Coberta, cama, travesseiro (RAMOS, 1978). Exemplo de texto com coeséo, mas sem coeréncia, apresentado por Ferreira (2004): ————— “Q homem 6 um ser criativo. A criatividade é inventividade. sta, por sua ver & importante para a vida. Também a vi tas até hoje estudam sua origem.” & muito Bxemplo de tewto com coesto e coeréncia em vada pardgrafo, mas sem unidade, apresentado por Ferreira (2001): (Os meios de comunicagdo, em espacial a televisdo, cumprem um papel fundamental na sociedade, pois além de proporcionarem as pessoas alguns momentos de distraggo, mostram-se bastante titeis por seu cardterinformativo. Capo 1 ~Elborapto erica ce um reba Gilico Na verdade, essa enorme inf evisfio* sobre 0 povo néo & privilégio somente de pafses subdesenvolvidos, pesquisas mostram que, ‘mesmo em paises europeus como Itélia e Franga, @ opiniéo publica ¢ bastante influenciada pela televiséo. Assim, percobe-se que a televisio é um meio de comunicagdo essencial para a formagGo intelectual ¢ politica da populagao, j4 que veicula valores e prinofpios fundamenteis para tal formagao. *Observe que, neste ultimo exemplo, a frase destacada em itdlico no segundo pardgrafo, trata de um elemento que néo estebelecs uma unidade com 0 que ‘ormente, pois, apesar de parecer ogico, estabelece uma descontinuidade entre 0 infoio do texto ¢ « continuagao do mesm As citagBes (ver capitulo Citagdes - com base na NBR-10520 da ABNT) so importantes © onriquecom o trabalho. Entretanto, deve ser dosadas para que 0 trabalho néo fique fragmentado, Rabat ee eee Aigo oa Tea Price Bale ec ird Ribeiro 238-6 ologia Cient a oe SBN; 85-792% 0 suis, 3 etn pon mara ta era. = ie ua ero oa nia sponse oo A aeors tore. oks do Brasil Balto ‘os originals do teroe os. N80 8070 utr. ‘no aprove ae emiaos nesta obra sie axcel Bo Cassa 4-0 real ion © Sous Eumestos Priva, ital suaie Apresentagao Oral dos Trabalhos ‘Uma boa apresontagio oral comega com a elaboragio de um bo resumo. 08 objetivos 2 posquisa, a motodologia utilizada e os resultados obtidos, além da ‘conclusio. Faga isso com antecedéncia, Escreva o que vai falar durante a ‘apresentagdo, este provedimento deixard vooé mais seguro(@),ecertifique- ‘se de que sua apresentagdo oral responde as seguintes perguntas: *O que te fez pensar no assunto?" = introdugéo; “Por que voo8 fez a pesquisa?” = abjetivos ¢ hipéteses, “Como: 'a@ pesquisa?" = delineamento dametodologia uilizade, ‘esrigdo da populagao: selegao, critérios dle inclustio e excluséo, “Quais 05 resultados alcangados?”= procure uniformizar os resultados alcangados, “0 que voo® eprendeu?* = apresentar uma conclusio, a qual deve trabalho, Para concluin, 0 cia social do estudo, 1, om que @ pesquisa iré ajucar a comunidade, além de possiveis recomendagdes ou sugesties. Henédoto Barbeiro (2003) fez uma série de recomendagoes titeis & apresentagao oral Entre elas destacam-se: 8) Tenha sempre um norte em sua apresentagao, Antes da palestra, i006 veja se 0 que vai dizer tem coeréncia, 2. Polémica 0 auditério aceita, até gosta; incoeréncia, ndo, b) a dica ¢ treinar. Fazer e refazer aquilo que provoca medo. Nada or 0 modo de falar em piblico do que o treino. 121 pio Ss ty) Tori Prévica ~ 2° Eig 'Néo paga imposto, Nao tem contra-indicagdi. A prética constante aprimorard suas qualidades de lideranga e voo8 estard apto(a) a fazor apresentagées e palestras sempre que necessério, é preciso demonstrar entusiasmo sobre o que s9 esté falando, Seo tema proposto néo é do seu agrado, s6 ha duad saidas: prepart treine, reine, treine de novo, encha opeito e vé em frente, oudesista da apresentacio. Como vooé nao ¢ alguém de desistir, ¢ sim de ‘aceitar desatios.. 86 ha uma alternativa; no tema a si mesmo(). Aprenda quem vacé é, pois assim vai saber utilizar sua sabedoria em prol de uma boa apresentagdio, prefira as apresentagdes construidas, treinadas etreinadas. O texto decorado tire a naturalidade e dé a sensagio de que o palestrante ‘86 sabe o que decorou, para aprender a falar em piblico é necessério entender que um {racassb nl 6 fatal e somos sempre capazes de nos recuporar de ‘uma aprosentagao nao to boa. A préxima sempre seré melhor do ue a atual, portanto 86 pode dar certo; ndo fique amuado(a) com as pessoas que ofa) eriticaram mais duramente. Lembre-se de que elas foram as que sempre mais jenciaram sua vida. Blas querem a nossa melhoria. Os criticos no dovem ser tomadas como inimigos; ‘manteahaLuma seqiiéncialégica de idbias, Pécil doa platia acompanan, ealee as palavras ¢ frases mais importantes, couide da linguagom corporal (Postura firme e segura, ¢é um objetivo seus movimentos); ‘apresentagdes devem ter comego, meio e fim. Na hora de escrever ou preparar 0 tema, 86 néo esqueca de que nada esté téo bom que no passa ser melhorado, nem taoruim que néo possa ser piorado, 122 epee 40 reba Getice © Sous BemoncoePrTextusis,atvele¢ ls switn, Saber encerrar bem uma palestra ¢ ume atividade que a gente ‘onsegue com a pratica. Por mais dbvio que isso possa parecer, hé possoas que terminam sem coneluir o re voltam ¢ nda encerrarn, Preparagao de Slides Uma apresentagao oral pode ter como apoio slides, cartazes on tronsparéncias. Ao claborar este material de apoio lembre-se das ‘seguintes orientagdos de Garson Jr. A. et. al. (4986): 4) Inicie com o para as demal lo (Sempre com todas as letras em maiisculo), ¢ lormagies faga uso de lotras em mintisculo, b) Nao potuao layout do mat 7 palavras por linha; ©) Nao use letras pequenas demais, além de causarem desconforto, ‘muitos no conseguem ler & longa distancia, ) Evite abroviagéos, ©) Bmapresentagao de tabelas com 2colunas, utilize no méximo 4 linhes 1) Bm gréficos de barra use no maximo 8 barras por elemer de apoio, ono maximo ? linhas 8) Se mostrar dados de outros autores, coloque as referéncias liograices; }) Aponte os tépioos no material visual para orientar a plateia e use ‘as mesmas palavras dos tépicos. Finalmente, durante a apresentago oral de sou trabalho académico, eve sor evitados os modismos de linguagem, que so expressées {noxistentes no portugués, oumesmo existentes, mas usadas em sentido Aiferente do original. So exemplos dos modismos: abrir as comportas, administrar a vantagem, a nivel de, chocan listar 0 espace, Correr atrés do prejuizo, deitar ¢ rolar, em grande estilo, em termos de, em ultima andlise, entrar em rota de colisdo, extrapolar, Imperdivel, junto a, pano de fando, praticar sinal ve reeos ou juros, receber ¢, sentir firmeze trocar farpas.

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