O agravamento dos conflitos sociais surgidos a partir da Revoluo Industrial,
engendraram, gradativamente, um tipo de homem passivo que aceitou a naturalizao da desigualdade e potencializou a viso de mundo dominante que busca escamotear a luta de classes. Imersos num mundo em que a objetividade social incute-lhes pragmatismo exacerbado, os homens atribuem ao real um tipo de racionalidade de impossvel superao visto que, em ordem direta ou indireta, reproduzem o modelo em curso. Isto fica claro quando nos deparamos com casos tais quais crimes motivados direta ou indiretamente pela precarizao dos salrios. De fato, crimes devem punidos e lei possui mecanismo para tal mas em sua ausncia o julgamento tem sido efetuado pela populao. Desconhecedores das questes que naturalizam a explorao do homem pelo homem, o trabalhador luta contra sua prpria gente sem questionar se essa gente pertence a mesma humanidade que a sua, a humanidade explorada.
Disponvel em : <http://extra.globo.com/casos-de-policia/vigia-do-quinta-dor-matapatrao-apos-ser-acusado-de-roubo-12160629.html> Acesso em mai. 2014