Mais cedo nesta quinta (28), os deputados decidiram manter a possibilidade de co
ligao entre partidos nas eleies proporcionais, quando so escolhidos deputados federai s, deputados estaduais e vereadores. O plenrio rejeitou a proposta de s permitir a liana entre partidos nas eleies majoritrias- para presidente da Repblica, governador e prefeito. Na quarta (27), a Cmara aprovou o fim da reeleio para presidente da Repblica, govern ador e prefeito. Os parlamentares ainda decidiro se mantm o tempo de mandato em qu atro anos ou se ampliam para cinco. Essa deliberao estava prevista para ocorrer ne sta tera, mas diante de um impasse sobre o mandato de senador, que atualmente de oito anos, os lderes partidrios decidiram adiar a votao para a prxima semana. A regra do fim da reeleio s no vai valer para prefeitos eleitos em 2012 e governador es eleitos em 2014, que tero direito a uma ltima tentativa de reconduo no cargo. O o bjetivo dessa medida foi garantir o apoio de partidos com integrantes atualmente no poder. A Cmara tambm aprovou na quarta incluir na Constituio Federal autorizao para que empre sas doem recursos a partidos polticos, mas no a candidatos individualmente. A doao a candidatos ser permitida a pessoas fsicas, que tambm podero financiar partidos. No incio da madrugada de quarta, o plenrio havia rejeitado emenda de autoria do PM DB que previa doao de pessoas jurdicas tanto a partidos quanto a campanhas de candi datos. A derrubada dessa emenda foi interpretada por lideranas polticas como uma derrota do presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Teme r, que negociaram pessoalmente a votao do artigo da PEC. O PMDB, ento, se empenhou para aprovar, pelo menos, uma emenda que garantisse a doao de empresas aos partido s polticos.