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ae ae mudando a Cur de try com as cy Berar CO ene Programa Atuacao pore para toda a cadeia de valor sD thane Proposigao de um mecanismo e de um critério de previsao de corrosao por corrente alternada em dutos enterrados Zehbour Panossian Doutora em Ciéncias, Professora convidada da Escola Politécnica da Universidade de Sao Paulo e responsdvel pelo Laboratorio de Corrosdo e Protegao do Instituto de Pesquisas Tecnolégicas~ IPT Sérgio E. Abud Filho Quimico, atuando no Laboratério de Corrosiio Protegtio do Instituto de Pesquisas Tecnolégicas~ IPT Neusvaldo L. de Almeida Mestre em Engenharia, Pesquisador do Instituio de Pesquisas Tecnolégicas — IPT Mario L. Pereira Filho Doutor em Engenharia, Responsével pelo Laboratério de Equipamentos Elétricos e Opticos do Instituto de Pesquisas Tecnolégicas~ IPT Resumo Nos tiltimos anos, a corrosio provocada por corrente al- temada induzida em dutos enterrados e catodicamente pro- tegidos tem atrado a atengio de muitos profissionais e pes- quisadores. Estudos em desenvolvimento tém mostrado que, dependendo da densidade de corrente AC, da frequéncia de corrente AC, dos niveis de proteglo catédica dos dutos e das condigdes do meio onde 0s dutos esto enterrados, a corro- silo por corrente AC pode ou niio ocorrer. Na literatura, sto encontrados alguns critérios de probabilidade de ocoreéncia deste tipo de corrosio, os quais nem sempre so concordan- tes. Além disto, no hé um consenso a respeito dos mecanis- ‘mos de corrosio por corrente AC. © presente trabalho tem © propésito de compreender os mecanismos de corrosto por corrente AC por meio de resultados de ensaos realizados em laboratio e, com base neste mecanismo, propor um eritéio Diogo L. Silva Técnico em metalurgia, atuando no Laboratorio de Corrosdo e Protecéto do Instituto de Pesquisas Tecnolégicas =IPT Eduardo W. Laurino Consultor Técnico, Petrobras Transporte/Transpetro Jodo Hipélito de L. Oliver Consultor Técnico, Petrobras Transporte/ Transpetro Gutemberg de S. Pimenta Consultor Sénior, Petrobras/Cenpes José Alvaro de C. Albertini Engenheiro de Automagao, Petrobras Transporte/ Transpetro de previsio da probabilidade de ocorréncia ou nao desta cor- oso em campo, 4. Introdugéo Dutos metilicos so amplamente utilizados na condugdio de fluidos, especialmente iquidos ehidroearbonetos gasosos. Tais dutos sio, em geral, enterrados e protegidos extemamente por revestimentos de espessuras variadas e o mecanismo bisico de protesio é por barreira entre o metal e © meio corrosive. Por melhor que seja o revestimento, no se pode garantir auséncia de fahas geradas seja no transporte, na instalagio ov no uso. estas falhas, pelo fato do metal consttuinte do duo ficar em contatodireto com 0 solo, 0 processo de corrosio é estabeleci- 4o ¢, por esta razo, adota-se a proteg catédica como técnica ‘complementar os revestimentos extemos anticorrosivos. Casos de corrsio gerados por corretes de interferéncia sSo cconhecidos hi muitos anos. Esta correntes podem ser de natu- 32600 a reza contin ou denature allemada, As coments de naturza continua (DC) podem ser reultantes de interfréncias ene du- tos devido aos sistemas de proto catica das eoncessoniias ¢ resltantes de intrerécias da rede ferovirio-metroviria que, as veres, aravesa as regites de instalao de duos Ja. as covtentes de natrea altemada (AC) so oriunas, no Brasil, de inrferéncias das inas de transmissio deat ens nos duos cou de sistemas de dstrbuigo de energia erica ou do proprio sistema de proto catéica, Tanto as coretesdenaturezacon- tinua como as de natureza altemada podem aceerar 0 processo de corrosto ediminuiro tempo de vida itil do duo. Apesa de amas as corentes, continua ealteradas, trem potencialida- des para acelerar 0 processo de corrosiio, o foco deste trabalho serio estudo das interferéncias de naturezaalterada. ‘Anda ndo hi um consenso na fiteratura a respeito do me- canismo de corosto por comente AC, tendo j sido propostos alguns mecanismos, porém, estes no so universalmenteace- tos (1-6). Aguas acreditam que, devido a presenga de corrente AC, hi despolarizagio das reagdes cates e ands; outros acreditam que a corosto por corente AC ocore devo ir reveribildade da reagao de corosdo do fro, Hi autores que afimmam que a corosio por corrente AC € determinada pela porydo da corrente que passa pela esistnca da duplacamada elétrica(R,),sendo influenciada pela resistencia & pessagem de comente pela fatha do revesimentoe plo eletrlit. Os au- tores que defendem esta teria acreitam que, na reqiéncia de (60 Hz, apenas uma parte da comente pass pla resistencia da dupla eamada e somente esta comente determina a corrosio, justfeando a constatagdo experimental de que a intensidade de corrosto causada pela corente AC é da ordem de 1% da corostocausada pela comente DC de mesma amplitude Partindo do pressuposto que ocore una acalinizag na inter fase meulllewdlito devido& comente DC do sistema de protegio catia alguns autores aretam que a cores ocore na regio do diagrama de Poubaix em que o ago se mantém passivo (3-6) ‘A imposig da comente AC determina endo fuagdes entre 0 dominio de passividade e o da imunidade. Estas flutuagdes deter- minariam a formagdo de um fle poroso de carter nlo-protetor Me no referido sistema. Se 0 ppotencial de eletrodo for maior do que o referido potencial de ‘equilibrio, o metal estaré sujeito a corrosdo, caso contrério, © ‘metal estard imune & corrosio. 0 ailculo do potencial de equilibrio nas condigSes reais do sistema metal/meio é feito por meio da Equagiio de Nernst, que na temperatura ambiente é dado pela eq(1) , 0,059 Een ae = Bate +108 ie onde Ego. Potencal de equilibrio que deseja ealeular Mr s+/yy —? Potencial de equilibrio padrio No caso de ago-carbono em contato com solugo que si- ‘mula a fase aquosa de um solo, a concentragiio de fons de Fe ‘no inicio do ensaio e no seio da solugdo & praticamente nula, Nestas condigdes, por convenglo, assume-se 0 teor de Fe” ‘como sendo 10* moV/L. Assim, 0 potencial de equilibrio do ferro calculado € 0 valor de potencial utlizado como crtério de protesio catédica: -0,85 Vp, medido com eletrodo de re- feréncia de CuCuSO, CConsidere-se que um sistema duto/solo, em um meio neu- ‘to ou ligeiramente écido, esteja numa condigio de equilibrio (no potencial de equilibrio). Esté situagdo é uma condigao nao-real visto que os dutos enterrados ou esto na condigdo de corrostio (quando nao sujeitos & protegao catédica), ou na condigio de imunidade (quando sujeitos protegao catédica). Mesmo assim, a condigdo de equilibrio sera analisada com a finalidade de facilitar a compreensio, Imagine-se agora que, na condigao de equilibrio da reagao Fe" +e" <> Fe (lembrar que o meio considerado é neutro ou ligeiramente écido) seja imposta ao sistema a corrente AC, ue consiste em ciclos anddicos e ciclos eat6dicos,simétricos em relagdo ao potencial de equilibrio do ferro, Nestas condi- @8es, no ciclo anddico, ocorrerd 0 processo de corrosto do ferro (Fe -> Fe* + 2e+) e no ciclo catédico ocorreré a reagio de deposigao do ferro (Fe + 2c" Fe), além das reagdes de redugio do He do , dissolvido no meio. A Figura I ilustra este ato, com indicaglo apenas da reagio de corrosto do ferro (Fe Fee" + 2c’). Ressalta-se que nem todo o ferro dissol- vvido no ciclo anédico & depositado no ciclo catédico. Parte dos ions Fe formados no ciclo anédico séo oxidados para Fe", os quais se precipitam na forma de hidréxido férrico, colorindo a solucio, fato facilmente verificado nos sistemas Fe-H.0, eC ae Figura 1 -Imposigao da correntealterada simética em relaglo a0 ‘potencial de equilro, com destaque da regio onde ocore a corroséo do ferro. Meio considerado: neuro ou igiramente dc, De acordo com a Figura 1, no ciclo anédico (positivo) dda corrente AC toda a carga é consumida na reago de oxi- dago do ferro com produsio de fons Fe, regifio destacada ‘em vermelho, Jé no ciclo catédico (negativo) da corrente AC, (8 ions Fe* produzidos nio sto totalmente reduzidos. Assim, apenas parte da carga do ciclo catédico é destinada a depo- sigdo dos ions Fe*, sendo outra parte consumida na reducio de H’ e O,, Como a carga envolvida na corrosio do ferro & ‘maior do que a carga envolvida na deposigao dos ions F: ‘a imposigdo de corrente AC ao redor do potencial de equili- arpye Tésnic brio do sistema duto/Solo, por menor que seja, ir resultar na corrostio do duto. Imagine-se agora que o sistema duto’solo esteja no seu potencial natural (potencial de corrosio), ou seja, sem pro- tego catédica. Nestas condigdes, o potencial duto/solo sera maior do que o potencial de equilibrio do sistema, Se a este sistema for entdo imposta uma correntealternada simétrica 20, potencial de corrosio, de baixa intensidade, de modo que os potenciais tanto do ciclo anédico como do ciclo catédieo per- ‘manegam acima do potencial de equilibrio, conforme ilustra Figura 2, 0 metal estaré sueito & corrosto, Figura 2 - Imposio de corerteatemade, de baa miei, simétca em relagé ao potecial de conoséo, com destaque oa regio nde ocoe a reaco de cooséo do feo. Meo cnsiderado: nuto cu ligament did. Considere agora a corrente AC com intensidade maior, de ‘modo que, no ciclo catédico, parte da forma de onda do po- tencial fique abaixo do potencial de equilibrio do ferro, como ‘maostrado na Figura 3. Nestas condigdes, havera uma pequena regido da corrente AC com possibilidade de deposigo dos fons Fe** formados. Novamente, ter-se-A maior corrosio do ferro do que deposigio de ions Fe* Figura 3 -Imposi¢ao da corenteaterrade, de ata ntonidade, ‘simétrca em relagéo ao potencil de corraséo, com destaque da regiéo ‘onde ocorre a reagéo de coraséo do ferro, Molo considerado: neuro (1 ligetramente cid, ode-se verificar que a imposig2o de uma corrente alterna- e326 ooo a dda ao redor do potencial de corrosio do sistema duto/solo, por ‘menor que seja, também iri determinar a corrosio do duto, Imagine agora que o sistema duto/solo esteja com prote- ‘20 catédica e, consequentemente, o duto esteja no dominio dda imunidade, Nestas condig6es, 0 potencial duto/solo sera ‘menor do que 0 potencial de equilibrio do ferro. Se a este sistema for entdo imposta uma corrente AC, de baixa in- tensidade, simétrica ao potencial de protego catédica, de modo que os potenciais tanto do ciclo anédico como do ci- clo catédico permanegam abaixo do potencial de equilibrio do ferro, conforme ilustra a Figura 4, 0 metal ndo estaré sujeito & corrosiio, rad Coren 7 de aa ‘simétrca em relacéo ao potencial de protegdo catéclic. Tanto no clo anddico como no ciclo catédico, 0 valor de potencal na interface duo! solo permanece abairo do potencil de equiléro do fero quo estaré entéo imune a corso. Meio considered: neuto ou ligeramente acid, ‘Uma nova situago a ser considerada é a de um siste- ma duto/solo com protegao catédica ¢ com interferéncia de corrente AC de alta intensidade, de modo que, no cielo anédico, uma parcela da forma de onda do potencial fique acima do potencial de equilibrio do ferro, como mostrado na Figura 5. Nestas condigdes, a probabilidade de corrosio do ferro existe ura 5 - impos da comenie alemads, de ala forsee, simética em relagdo ao potencial de protegdo catéclca, com 14), a corrosto por AC ¢ incipiente e acorre devido a formagio e destruigo de uma fino filme de éxidos na superficie mete: critério de v ou nao de silo: a corrosio por corrente AC nilo ocorrerd se 0 potencial de pico da forma de onda do acoplamento AC e DC, obtida ago da ocorra sem a interferéncia da queda éhmica, for menor do que 0 valor de potencial de equilibrio do ferro, Referéncias bibliograticas MCCOLLUM, B. alterna corrosion, Technologie papers of the Bureau of Standar- AHLBORN, G., Influence of frequency of inflequently reversed current on electrolytic 3, NIELSEN, LV Arpyo Técnic ds, paper n, 72, Washington, Agosto, 1916 DEVAY, J; EL-REHIM, S. S. A., TAKACS, T, Electrolytic AC Corrosion of Iron, Acta Chimica Academiae Scie rum Hungaricae Tomus, v.52, n. 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CORREA, D.M., LEITE, M., LAURINO, E.W., PIMENTA GSS,, OLIVERJILL, Estudo de corrosio por corrente alter nada em dutos instalados em corredores com linhas de trans missdo de alta tenstio, 17° CEBECIMat, paper n. 304-0 For do Iguacu, Novembro, 2006. SZLARSKA-SMIALOWSKA, Z. Review of literature on pi ting corrosion published since 1960. Corrosion, Houston, Junho, 1971 HOAR, TP, MOWAT, J.A.S,, Mechanism of electro-polishing Reprinted fiom Nature, v, 165, p. 64-66, Janeiro aR aN SS CUE Rr cua nen (aie) Pe eee eee Ce COO Oe ieee Despacho e Controle Automatico de MVA Ce eC RSC Deteccao Automatica de lhamento do Sistem ene Sac Sistema de Restabelecimento Automético de Carga Sistema Automatico de Rejeicao de Cargas de Alta Velocidad (Saar ara eo a CPROCiry Je Monitoragao de corrosao interna em dutos de petroleo e derivados . Anna Maria C. Carvalho Mestre, Engenheira Quimica ROXAR do Brasil Ltda Lorena Cristina de Oliveira Tiroel Mestre em Eng Quimica, Eng" de Terminais e Dutos Petrobras Transportes S.A Resumo © objetivo do trabalho € apresentar o programa ¢ as ‘éenicas utilizadas para a monitoragdo da corrosio interna em um duto de petréleo e um duto de derivados claros. Es- {es dutos s80 operados pela Transpetro e esto localizados em SAo Paulo e Centro Oeste. Resultados de taxas de cor- rosio por perda de massa em cupons sto correlacionados com os resultados obtidos por sonda de resistencia elétrica Analises de campo ¢ anilises quimicas de residuos © de fase aquosa de amostras coletadas nos locais de monito- ragio em canhio sto associadas aos resultados de taxas de corrosiio € ao processo corrosive. Anilises microbiol6- sicas de Bactérias Redutoras de Sulfetos (BRS), bactérias anaerdbicas ¢ aerdbicas, incluindo produtoras de dcido s30 apresentadas. Ensaios de corrosividade NACE TM 0172 nos fluidos dos dutos de claro s8o realizados para avaliagio da corfosivida- de dos fuidos ¢ para otimizagao da injeglo de inibidores de corrosio. Introdugao A.Regitlo Sudeste e Centro-Oeste possui aproximadamen- te 2925-4 km de dutos transportando petroleo, derivados e Aeoo! © programa de monitoragio de corrosdo interna desta re- gio prevé a monitoragdo de 28 dutos com a instalagdo de 39 Pontos para monitoragao por cupom de corrosdo e 39 pontos pra monitoragdo por sonda corrosimétrca, Paralelamente a instalaglo dos pontos para determinacto de taxas de corrosdo silo realizadas andlises quimicas ¢ microbioldgicas, ensaios de corrosividade NACE e determinagao de gua em deriva- dos de petroteo, ‘As sondas ¢ cupons slo instalados em locais avaliados como crticos em relagio & corrosto interna, As amostragens eee er es Ricardo Mouro Quimico Elfe Solucdes em Servicos Vinicius de Avila Jorge Engenheiro de Processamento Petrobras Transportes S.A de residuo, de fase aquosa e de fluidos, para anilises so re- alizadas principalmente em canhOes e corpos de prova. © presente trabalho apresenta os resultados obtidos em dois dutos: um de transporte de petréleo e outro de transporte de derivados claros e procura evidenciar as diferengas bisicas. entre os resultados obtidos para os dois dutos com processos corrasivos diferentes. Resultados 41, Resultados de monitoragéo de corroséo interna em duto de petréleo © duto monitorado tem 34,4 km de extensio, 42”de dlidmetro e trés pontos de monitoragio de corrosto que estio localizados nos km 6, 13 ¢ 26. O perfil do duto apresenta diferengas nas cotas de altitude de 640 m no km 6, 565 m no km 13 e 619 m no km 26 em relaglo 40 km zero do duto. ‘A Tabla [ apresenta as normas Petrobras para avaliaglo de eorrosto interna em dutos. Tabela 1. Namas Petrobras pare avaag de coraséo inte em diutos ‘Norma Petrobras N-2364 -Avaliago de corms Tntera ‘través de Cupom de Perda de Massa ‘Norma Petrobras N-278S - Monitoraglo, Interpretago © Controle da Corrosto Interna em Dutos CLASSIFICAGAO DAS TAXAS DE CORROSAQ Tntensidade Corrosio | Corrosio Piteforme Generalizada (mia) (ami A tabela 2 apresenta os resultados de taxas de corrosio generalizada e por pite obtidas no duto de petroeo. Tabela 2 Taxas de corosdo generalizada @ por pte em cupons de auto ii lie de patleo (nmi) os Toa ing in ints aa Data |TCGen] TC Pie] TCGen LCP |TCGen| CPi] gan | =< (am) [oni |ows [onion ons | | fee asmiB0er | 0002 | ND om | No | oom | ND aH tad rowan [0903 [xb [ome [-ND—Lower xD] | 5 A To ra0s on [ “Nb oon | “Nb nor | Nb = mx om [ND —[-o [ND 02 TN 7 0 os/i1/2006| 0,005 | ND | 0,004 ND_| 0,002 | ND tet eae a 2onszN7 | O90 [ND [ool | "No _['0.008 [77ND | gum 9 teas de carved por phe em cia depen Tovame7 | aore | Np | 0014 [ND ND A figura 4 apresenta o grifico relative a monitoragdo por rvova008 |" 0003 | Np 0,003 [ND [0.0192 [ND sondas ER instaladas nos Km 6 ¢ 13 ¢ na Linha 7 (by pass) 300472008 | 00076 | “Np | 029 | 0201 utes | ° iS es apa 31072008] 0.001 | 0.1100 | H0162 | was 30107008 | 0.0084 ois [0397 Toons ‘Observa-se que as taxa de corrosto generalizadas encon- tram-se na faixa de baixa intensidade com excetdo de trés Aeterminagdes ocorridas no km 26 e uma no km 13. Duas das seis taxas de corrosto por pite apresentaram in- tensidade severa e moderada. A figura 1 mostra 0 aspecto do corpo de prova com pite de intensidade severa 0.1071 Figura 4-Gréfico reterente as sondas ER instaladas nos km 6,18 @ 26 co duto de petéleo. Observa-se desta figura 4 que as taxas de corrosio gene ralizada sio de baixa intensidade (0,002 mm/a) nos trés locais ‘monitorados . Observa-se entretanto que no final de outubro de 2008 houve aumento significativo na intensidade de corrosio. ‘nos km 6 e 13 ( 0,292 mmv/a), decorrente de teste idrostitico com Agua salgada ( 12996 ppm de cloretos) realizado neste Periodo. A tabela 2 mostra a correlagdo entre as taxas de corrostio ‘obtidas por perda de massa de cupom e as taxas de corrosio. cconsideradas a partir dos gréficos das sondas corrosimétricas, nos km 6 ¢ 13 do OSVAT 4: Tabele 2. Conelagéo entre taxa de corraséo por cupom e por sonda ER, Figura 1 -Aspecto de corp de prova instal no km 6, com intensidade de coroséo por pte sovera -0,2447 mmla -e comaséo generalizada de bairaitensidado -0,0084 mma, AS figuras 2 e 3 mostram 0 grifico de evoluefio das taxas de corrosio generalizada e por pite no duto de petréleo. 10 dt de pate ie ——— ‘Cipom Sonda ER Re! Local [Data [TC Data Te a (rum “ ; isi 2970472008 & 29704720088 | 0,002" o Km | svor2008_| 7 | “31/07/2008 ae 31/07/2008 & 31/07/2008 & q tm Kmé | soniovz008_| °° | sorova00g_|_ 0002 Ps 29/08/2001 >| 2970472008 & ; ee. Km 13 [ s1o72008_| °°! | 31/07/2008 | 9002 om 31/07/2008 | 5 4,5 | 31/07/2008 & 2 Km 13, 01s | roraooe | 002 PPOLEOPLEPP APRS | rome NL sue | buaixas nos km 6 13. (ver figura 4) Figura 2 Texas de coroséo generalzade em dito de petrdleo. 19326" corm 8 As taxas de corrosiio obtidas pelas sondas ER sio inferiores as obtidas por cupom. Isto ocorreu devido ‘a0 maior tempo de exposi¢do das sondas com con- ‘seqilente maior aciimulo de depésitos e incrustagdes sobre os elementos sensores das sondas. E importan- te considerarmos alguns fatos na anilise da diferen- ‘entre as taxas de corrosio obtidas por sonda ER € por cupom de corrosio. A parede interna do duto ‘comporta-se diferentemente de sondas e cupons ins- talados no duto, devido a presenga mais acentuada de depésitos, inerustagdes e camadas protetoras na parede do duto, Isto explica porque a taxa de corro- so de sondas ¢ cupons sto realmente diferentes da real corrosio encontrada no duto. Uma sonda que tena sido instalada por um periodo de tempo mais longo que © cupom, tem condigdes mais préximas das condigdes da parede do duto que o cupom, Se na parede do duto ha formagdo de camada protetora a0 longo dos anos, isto também ocorre sobre o elemen- to sensor da sonda. A eamada protetora que esta pre- sente na sonda poderd ser removida e a sonda limpa, Eniretanto, essa limpeza dependeré do real objetivo ‘da monitorago. Assim se o objetivo da monitoragio que a sonda represente as condigdes da parede do dduto, a sonda nao deve ser limpa. ‘As anlise quimicas de campo em residuos + fase aquosa realizadas nos km 06, 13 e 26 do duto de petréleo durante o ano de 2008 apresentaram os seguintes resultados: 17-01-2008 - km 26 - pH= 7,32 18-01-2008 - km 06 - pH = 7,32 29-04-2008 - km 06 ~ pH = 8,02 30-04-2008 - km 13 = pH = 7,91 30-04-2008 - km 26 - pH = 7,87 Estes resultados mostram que 0s resultados de pH apresentam-se ligeiramente neutro a alcalino © acu- saram a presenga de sulfetos e carbonatos. A analise uimica elementar dos residuos do cupom indicaram.* presenga predominante de Ferro (34% a 50%) e con- ccentragGes significativas de Caleio (6,1% a 23%), Si- licio (2,1% a 6,1%) Aluminio (1,5%% a 3,7%) e En- xoffe (1,5% a 4,2%). As anilises de difragdo de R-X detetaram éxidos de ferro, aluminio, silicio ¢ célcio, lem de carbonates de calcio e sulfato de ferro. Cél- cio, silicio, aluminio, carbonatos, cloretos e sulfatos, de ferro, fazem parte da composigo da figua de for- ‘ago, Consequentemente residuos encontrados em ddutos de petr6leo apresentam estes compostos. Os resultados das andlises microbiolégicas es- tio apresentados na tabela 3. A figura 5 apresenta os resultados de BRS com 28 dias. Considera-se con- ‘centragées acima de 10? cels/g como presenca signi ficativa de BRS. Temos verificado que acima dessa cconcentragdo os ensaios de campo indicam presenea de sulfetos. peal =e ae Tabela 4 - Andes microboligicas cto de pete { ‘Aeris | Amaerdbias | xm | para MMceay | e-Acios | Pr Actos fis 9.T]onD | Casi) | (Ceo) imé | 300306 [RESIDUO | 220647 | 1.80E06 | 9,206+07 1m 13_| 300372006 | ResiDUO | $20E+03 | ND | 940E+03 [hm 26 [29/03/2006 | RESIDUO | 2.70603 ND 1.208403 ‘m6 | oW112006 | RESIDUO | "290606 | 770E07 | 40E0s [Cam 13 ~[oviv2006 | resipuo | 30oe-o | 20604 | 1806404 ‘en 26_[ oorv2006 | RESIDUO [2706103 | ND | _2,70E105, m6 | 19092007 [RESIDUO | 200E0s | 260EWS | 200E008 iim 13] 18092007 | RESiDUO | 1.60605 | 2308-02 | 200E+03 [km 26 | 181092007 | RESiDUO | 290E+05 | 1,10E¥04 | 1,808+07_| km 6_| 19/0172008 | RESIDUO | 620E0s | 2006405 [ND ‘m6 | 29003008 | RESIDUO |" g40e+02 | 9306.02 | 240Ev02 Liquipo | 4.0802 | 2.00608 | 650E+02 Tim | 02)082008 [RESIDUO | 840E02 | 93062 | 240EH02 LIQUIDO | 4,60E+02 | 2,00E+03 | 6,50E+02 m6 | O1082008 | RESIDUO | 6606+ | ND | 1,70E08 | LIQUIDO | 230602 | 140E+0S | 4,50E104 ine | 30702008 [RESIDUO | 2906:08 | ND |_120Ev04 LiquIDo | 1,106+03_ | _140E+07 | _1,40E+03 [km | 1worRo08 | RESIDUO | 1206-03 | ianeo8 | im 13_| 30072008 | RESIDUO | 780E402 | _ND ‘imt3) 31/102008 | RESIDUO | 1.306403 | _ ND LiquIDO | 4.50E+03 | 3.90603 ian26 | 1701008 | RESIDUO | 390604 | ND ___|iguibo | 140608 | ND im 26 | Soiw2008 | RESIDUO | 9406102 |_RS3E+02 LiQUIDO | 3.60802 | 3.0E+03 im 26 | o1/082008 [RESIDUO | 930EH03 | ND " Liquibo | ND ‘km26__| 307072008 | RESiDUO | 2108-03 [ND 1.008608 4.00007 1 006+08 | so0e+0s, 08 +04 1.00603 1.00002 Fgura 5 Cescimenio de bactria BRS, em 28 das, pare 0s km 6, 13626 do cto de pete. Concetagso acim de 1cesy de BRS & considered signctva 2, Resultados de monitoracéo de corrosao interna em dutos de claros Este duto de transporte de claros tem 785,9 km de extenstio ¢ 20” de tro. Os locais utilizados na monitoragao seguem a seguinte sequén- cia no percurso do duto: km 17#942; km 103+760; km 220+020; km 330+176.¢ km $80+970, sendo que nos trésiltimos pontos a ‘monitoraglo da corrosio intema foi iniciada em 2009. As Normas Petrobras utlizadas na avaliago da corrosto in- tema sio as apresentadas na tabela 1. Neste trabalho foram avalia- dos 0s resultados do cupom e da sonda corrasimétrica localizados ‘nos km 103+760; 104 e 220+020 pelo fato de serem pontos em ‘operagiio desce 2006. Fm algumas citagdes o km 103+760 é cha- ‘mado km 104 e o km 220+020 & chamado de km 221. A Tabela 4 eas figuras 6€ 7 apresentam os resultados de taxas de comrostio sgeneralizada e por pte obtidos no duto de claros. Tabela 6 -Taxas de corso generalizada piteforme no duto de claros Ayo Técnle Figura 8 - Aspecto do corpo de prova exposto no km 104, no period 25/01 14/05/2008 com taxa de coroséo generalzada 00438 mmia (moderada) e corroséo por pit 0,2256 mia (moderada). Os grficos obtidos das sondas corrosimétricas instaladas hos km 104 ¢ 221 so mostradas nas Figuras 9¢ 10. Local [ Kmi034760— kn [WO anasboctGacl, 36 lt 1h Data | Genealzaa|Pietorme| Geeralizada | Pitforme fama) | mms) | (mm HOSEA gon 97 : rept bseeals| OAr4 |, OHO NP | BUI aSHOTAOT | — gis | 31074 250172008 | —q036 | ND 5/01 & 14/05/2008 | oo438 | 042256 ((1ai0s aoTi0x700¢-— ooo [onan x [oro aosriam¢ | ~ oor | o09s | oo | o703 BiiD00Rs 31am | am | os | 09100 | as [3703 8810772009 | G18 ND. ND 0329 wor aero | Np | no | doo | as is Bd ies aS Cb iP alt vai An Mayo) hn MOE Ah Sa DO MO Dele Sama Figura 9. Aspecto da curva de perc de meta por sonda ER, no km 104, {o duto de claros onde ocorrram problemas de contato entre a sonda eo conector Figura 6 -Taxas de coroso generalzada om co de Clas hnf04 e221 ‘As taxas de corrosio por pite, Fig 7, apresentam valores clas- sificados como corrosdo severa, apesar deste duto apresentar taxa de corrostio uniforme baixa e baixa concentrago de BRS. Este fato pode estar retacionado com as caractristicas ¢ a preparago dos cupons instalados e nfo com a agressividade do fluid os a o4 mre] BELO SOLL Pip patatgte tid: Figura 7 - Taxa de corso por pits no duo de claros Figura 10 Aspecto da cura de perda de metal por sond ER, no km 220, do duo de claros. Observa-se menor incidéncia de falhas de contato sonda/ conector € as inflexdes ocorridas no grifico apés limpeza e troca de sonda Este duto de claros tem injego de inibidor de corrosio na refinaria onde este duto se origina, Os ensaios de corro- mace TIS el pa. — sividade NACE TM 0172 foram realizados em pontos 20 longo do duto e os resultados apresentaram predominante- ‘mente indice de corrosividade B+, eventualmente com indi- ces superiores & B+, isto é, indice superior ao recomendvel pela NACE, ‘As andlises quimicas de campo e de residuo nflo evi- denciaram a presenga de sulfetos e carbonatos, A anilise clementar do residuo indicou predominincia de Ferro (47%-68%) e baixa concentragao de Aluminio (5,7% a 7,9%) € Silicio (<1% a 2,1 %). Os demais elementos estdo em concentragdes <1% a tragos, As anilises de di fragdo de Raio X identificaram presenga predominante de éxidos de ferro. AS andlises microbiolbgicas de residuo de cupom dete- taram auséncia ou baixa concentragao de BRS e presenga pouco significativa de bactérias anacrébias produtoras de fecido. Conclusoes Dos resultados obtidos concluimos que: (© Os dutos de petréleo e claros monitorados apresentam taxas de corrosto generalizada predominantemente nas faixas de baixa & moderada. As taxas de corrosio slo, centretanto, ligeiramente mais elevadas no duto de claros (mesmo com injeedo de inibidor de corrostio) do que no de petréleo; ‘© As taxas de pite no duto de petroleo esto predominante na faixa classificada como moderada; © A taxa de corrosio por pite no duto de claros e de petréleo pode estar relacionado com as caracteristicas e a prepara ‘elo dos cupons instalados © no com a agressividade do fluido, © Devido a presenea de residuos ¢ incrustagdes, as taxas de corrosio obtidas por cupons ¢ sondas corrosimétri- cas sio diferentes entre si e da real corrosto encontrada no duto. As sondas corrosimétricas apresentam diferen- ‘gas de taxas de corrosio obtidas por cupom devido a resenga mais acentuada de depésitos, incrustagdes € ‘camadas protetoras sobre o elemento sensor das son- das. Isto ocorre pois as sondas permanecem mais tem- po instaladas (aproximadamente até 2 anos) enquanto ‘© cupom de corrosio permanece 3-6 meses expostos ao fluido. Assim, uma sonda que tenha sido instalada por um perfodo de tempo mais longo que o cupom, tem. condigdes mais préximas das condigdes existentes na parede do duto que 0 cupom. Se na parede do duto, a0 longo dos anos, hi formacao de camada protetora, isso também ocorre sobre o elemento sensor da sonda. A camada protetora que esté presente na sonda poder ser removida durante inspegdo, Esta limpeza expde 0 elemento sensor ao fluido, agora sem a camada prote- tora e a taxa de corrosio aumenta, como verificado na figura 10. A decisto sobre efetuar a limpeza das sondas dependeri do objetivo da monitoragao. Assim se 0 ob- jetivo da monitoragao é para que a sonda represente as condigdes da parede do duto, a sonda no devers ser limpa, © AS anélises quimicas de residuo de dutos de petréleo apresentam concentragées significativas de 6xidos e sais presentes na dgua de formagio ¢ sdo responséveis pela formagaio da camada protetora na parede do duto. (© As andlises quimicas de residuo do duto de claros so constituidos predominantemente de éxido de ferro, (© As andlises de campo de residuo de duto de petréleo indicaram presenga constante de sulfetos detetada eventu- almente em linha de claros. Este fato corrobora os resul- tados das anilises microbiolégicas de BRS. Os residuos do,duto de petréleo tem concentragdes de BRS acima de 10 cels/g na maioria das determinagdes enquanto os resi- duos do duto de claros apresentaram baixa concentragao de BRS. © As técnicas reconhecidas e normatizadas para o controle da corrosio intema estio sendo aplicadas tanto no duto de transporte de petréleo como no duto de transporte de deri vvados claros. Os resultados obtidos no periodo de monito- ragdo indicam que processo corrosivo nos dutos est sob controle poi (© Os valores das taxas de corrosdo generalizada (por cupons ¢ sondas de resisténcia elétrica) encontram-se na faixa de baixa intensidade para o duto de petréleo ¢ de baixa a mo- derada para o duto de transporte de derivados claros onde a injegio de inibidor de corrosdo & acompanhada e otimiza- da em fungao dos resultados dos ensaios de corrosividade NACE; © A concentragio de BRS no duto de petréleg encontra-se predominantemente com concentragdes de 10 cel/g. A fre~ quéncia de passagem de pig de limpeza & acompanhada com a coleta d residuos para anélise quimica e microbio- logica, (© As medidas de sondas ER tem sensibilidade para detetar aumento das taxas de corrosio quando ocorrem eventos ‘anormais na operacio do duto (por exemplo, teste hidros- tito), Bibliografia consultada ©. N-2785 - MONITORACAO E CONTROLE DA COR- ROSAO INTERNAS EM DUTOS. ©. PID-PADRAO DE INTEGRIDADE DE DUTOS © ASTM GI-88 Prepairing, Cleaning and Evaluating Cor- rosion test Specimens © ASTM G 46.96 Standard Guide for Examination and Evaluation of Pitting Corrosion. © NACE Standard TM-0172 — Determining Corrosive Pro- pertes of Cargoes in Petroleum product Pipelines © NACE Standard RPO775-99 Preparation, Installing, Analysis, and Interpretation of Corrosion Coupons in Oil- field Operations.

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