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[...] A existncia da roda foi atestada, pela primeira vez, antes de 3.000 a.C.,
no que agora chamado Sul da Rssia. Esses primeiros achados consistem
em slidas rodas de madeira ligadas a plataformas mais antigas, usadas
para arrastar cargas, transformadas assim em um carro. Daqui para a frente
a roda e o eixo tornam-se os pivs de crescimento de todas as invenes.
Por exemplo: aparece um instrumento para moer o trigo, usando para tal as
foras naturais: primeiros animais e depois o vento e a gua. A roda se
torna o modelo de todos os movimentos de rotao, a norma de explanao
e o smbolo supra-humano de poder, nas cincias e nas artes. O Sol uma
biga, o prprio cu uma roda, desde os tempos dos babilnios e gregos
mapearam o movimento do firmamento estrelado. Para a cincia moderna o
movimento natural (movimento no perturbado) segue uma trajetria
retilnea; mas para a cincia grega o movimento natural (isto , inerente
natureza), e portanto perfeito, seguia a trajetria do crculo.
Ao tempo em que Josu ameaava Jeric, por volta de 1.400 a.C., os
engenheiros mecnicos da Sumria e da Assria adaptaram a roda forma
de polia de puxar gua. Ao mesmo tempo desenvolveram grandes projetos
de irrigao. Suas torres de elevao ainda sobrevivem tais quais pontos de
exclamao na paisagem da Prsia. Elas atingem noventa metros de
profundidade, onde alcanam os ganats ou rede de canais subterrneos, em
um nvel em que o lenol de gua natural est protegido da evaporao.
Trs mil anos aps sua construo as mulheres da vila Khuzistan ainda
obtm dos qanats as quotas de gua que lhes vo permitir levar a cabo os
mesmo afazeres domsticos das antigas comunidades.