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PROTECAO DE SISTEMAS ELETRICOS DE POTENCIA Eng? FRITZ A. STEMMER ‘Tée. ANTONIO C. A. BASTOS VOLUME IL CEEE 4.1 - Qonsideregden goraie Un sistema de poténeia estd fates te sujeite a iefeites sevido a falias ao equipamento, enqanos dos enzrega2>: 9U zor "ates de Deus. 1) Fode-se prevenir os defeitos, até un certo limite, com as nedidas/ seguintes: a) Lanutengio preventiva ¢ operagio atequada. b) Isolagdo adequada dos elenentos do sistema. ©) Goordenagiio dos para-raios con o nivel de isolacdo dos elenentos = do cireulto. 4) Proteger os elementos do circuito com cabos de covertura adequada~ nente aterrados. ©) Froteger 0 elementos do sistena & acto destruidora dos rates, co~ vras, lagartos, aves, insetos, terre, 1ixo, lama eto, feito, com as seguintes medidas: 2) Eode-se dininuir a agio do de: a) Limitar ac correntes de courts circuito, evitandy concentracées ex cossivas de co-acidade geradara, instalando bobines de Petersen -/ etc. b) Projetar oo elementos do circuite ie maneira que reeictan nethor ~ ao calor ¢ aos esforgos mecdnicos produridos pelas correntes de -/ curto eirouito, ¢) Isolar com prestesa o elenento defeituoso pela acdo de relés asso- ciades a disjuntores con capacidade de ruptura adequada ou tust- / veie 4) Diminuir os reflexos do elenento defeituoso, usando cireuites al~/ ternados, reserva geradora e transformadora e religanento automits eo. ¢) Aumentar a estabilidade do visteua, usando geradores con caracts risticas estéveis © oor boa regulagio automitica de tensio. £) Analisar © functonazento adequado do sistema, valendo-se das esta tdsticae dos defeitos @ dos oscildgrafos. Para concluir este assunto, querenos chamar atencdo que qualeuer ~ aumento do sistema deve ser profetado de tal form que posse ser 4,01 ceee dequasanerte protegico. A medida que o projeto se decenvolve, de. verse pensar concorrentenente n= proteciio. 4,2 ~ Pungiio ¢ iaporséncis a= protediio. 4A Pungo dos relés de protegiio $ provocar, sem delongas, 0 dese Ligumento total do elemento defeituoso, a fim de evitar sua deetruigéo ém seja afetado, Nesta total © para impedir que o resto do sistema tan tarefa os relés se serven dos disjuntores, que deven ser devidenente = dimensionados , pois, caso contrério, nio serio capanes de interromper a ndxima corrente du curto cireuite do elevento protegido, Alié @iajuntores deven ser capazes de interronper e fechar deterninadas cor rentes, sucessivanente, cox intervalos de tenpo, conforms estabelecido por normas de diversos paises. Quando a inporténeia da proteciio por relés, basta dizer que sen u ua protecdo seletiva ceria inpossivel overar un noderno sisters de po- téncia. a1ém disso os reiés facilitam extraordinirianente a determinagio/ 40 local © tipo de dofeito. 4.3 = Causa dos defeitos 0a elezentos do sistema sis is Yados pelo ar ou un material de al ta resistividade que, auitas vores, tanbéu serve de suporte mecinico.0 ar 6 curto circuitado, trequentenente, por aves, ninhos de Jo de bar- To, roedores, cobras, cordes de pandorga, galhos de érvores, ete, ou = entdo, sua rigides dielétrice, é afetads vele iontrecdo provocada pelo Faio ou pelo fogo. Os isoladotes de porcelana poden ser curto cireuita do pola unidade combinada con eal ou sujeiza ou poder rachar. A isolagao dos tranaforsadores e geradores pode ser afetada pela unidade, por ar poluido por sais, dcidoc, pé de cinento ete. A idade oxcessive equecinento tanbén a! relhos. fuitos defeitos en elementos do sistena ello provocades pelas dea am as qualidades isolantes destes apa cargas atmosféricas e surtos violentos de sobre-tensdo provocados pela abertura e fechamento de disjuntores sdbre linhss curto circuitadas. 4.4 = Quadro estatistico dos defeitos 4.02 CEEE = 0 quadro IV moetra os defeitos en cada tipo de equipamento, ocor= vido nas linhas de traremissio e geradores da, Central Electricity Ge- nerating Yoard (Inglaterra) em 1965. 4 maior parte dos defei tos ocor= reram nas linhas aéreas, QuapRo Ww Bquivamento Defeitos em 4 Linhas aéreas 31,3 Protegao 1°47 ‘Pransformadores 13,0 Cabos 12,0 Disjuntorea e Secionadores 1,7 Geradores 8,0 Diversos 21 TC's @ IP's 1,8 Equipanento de con trole 14 Total 100,0 4.5 ~ Prine{pios pésicos da proteciio por relés A protegy protegdo pri:dria (primary releying)e pelos relée da protecda de reta= guards (back up relaying). Os relés da protegio prinfrie constitum a contra og curt circuitos é realivada pelos relés da = primeira Lisha de defesa, enquanto of relée da proteciio de reteguarde/ funeionam sonente em caso de ft Protecio Erindria - A Fig, 4.1 costra a protecio primdria, Observe-se que existe un ~ Aiejuntor entre cada dois elementos do sistems. dos relés da proteco primiria. 03 retingulos trace jados repreventan as gonas de protecdo de cada elenento do sistema. Un defeito dentro de wma detersinada zona desliga todos oa disjuntores dentro dessa gona e gozente estes disjuntores. # evidente que un defeito num porto onde duas sonas de protege - se sobrepée, provoca o desliganento de todos os disjuntores das duar + 2 sobreposigio 0 deeliga zona do protegdo, Fortaxto o incovenion 4.03 cCeee nento desnecessdrio de um dos elenentos do sistema. Porém, sem sobre- posicho, um defeito entre duas gonas de protecdo, no seria elininado por nenhuna das duas sonas, o que, evidentemente 6 mito mais grave < que o incoveniente da sobreposic&o. 0 incoveniente da sobreposigae f1 oa minimizado, cousiderando que as zonas de sobreposigio fio pequenas radio porque so nfnines ac chances de defeitos nestae monas, Note-se que cada zona de protecio 2¢ sobrepée a ron virinha an/ bragando um disjuntor (veja Fig. 4.1). 4 Figs 441 ~ Zonas de protegdo cox sotresosigdo para evitar os pontos os 508 (blind spots), Te Fig. 4,2, nostre:os @ loce’igag#o dos trensfor-edores de cor-/ rente para haver sobreposigio. b= Relés de retaguarda Rolée do rotaguarda sonente se usar na protegZo contra ourto cir cuitos. Assim, por exenplo, jamais se usam relés d= retaguarda para @ falta de exoitagio nun gerador. 4.04 CEEE Pig. 4.2 = Locelizagio dos transfor adores de corzente pare haver e0~ breposicio. 0s relés de retaguarda s$ funcionan quando falham os relée da pra. tego prinfria, 0 equipasento de protegio prinkrie felhar por wu na das seguintes randest 1 = faiha 0 envio da teneio ou corrente aos relés 2 = faite tensio no cirouito da bobina de dispare do dissuntor 3 - defeito no préprio reié 4 = defeite no cizcuite de bobina de disparo, Bobina de dispar - queinada ou enperrada 5 ~ disjuntor emperrado, B importante que a protegdo de retaguarda seja insta’ada de tal - maneira que uma causa de falha da protecio priniria ndo atinja tambén/ @ protegio de retaguarda, For eas: ragiio 6 conveniente que os relés aa protegio primfria © de retaguarda nfo este jan in-talados na mesma sub- tagéo. Coa rete: ‘trecho BC e que o diejuntor 3 falhe por falta de c.c, na S.E.B, neia & Pig. 4.3, suponhazos que ooorra un defeite no -/ 08 re 4.05 — CEEE lée de retaguarda, situados na 5.8, A vo desligar 0 disjuntor 1. se - tivessencs instalado a protegdo do retaguarda na 8.3.3, pare atuer 0 disjuntor 2, terfaros fracassado, pois o disjuntor 2 niio funcionaria,- uma vez que falta c.c, ne 5.3.3, Pig. 4,3 - Protegio de retzguarda para um defeito no trecho de 1.7.80, 406 ~ Garacter{eticas funcionais da protecio por relés: sensibilidade, seletividade, velocidade de atuacio © confiabilidade, & = Sensibilidade. 0 equipamento de protegdo deve operar com seguranca, mesmo no caso de defeitos pequenos que provocam correntes reduridas de desequilfbrio ou de defeito, b= Seletividade. A protegiio deve desligar somente os dis‘untores ne. cessdrios para isolar completamente o elemento defeituoso. 2 = Velocidade de atuagdo, A velocidade de atuacdo minimiza o vulto -/ dos defeitos © dinimui os riscos de instabilidade. @~ Confiabilidade. 4 configuragio do sistem, a qualidade do equipa-/ mento utiligado © sua manutengiio, nos deven infundir @ certesa que a - Protegéio funciona adequadamente em caso de defeito, Zonas de protegiio/ sobrepostas © protegdo de retaguarda sio requisites indispenséveis nun esquena de protegio confidvel. A confiebilidgde dg protecio pode ser aunentada por una boa equi~ pe de manuteng&o - provida de todos os reoursce neceusérios (ferranen- tan, aperelhos, vefculos etc.) para una manutengdo de 1¢ qualidade, Bg ta equipe deve possuir um Henual de Campo, elaborado por pessoal expe~ riente da Companhia, onde se estabelecem as rotinas de testes, verifi~ cagéo @ manutencao que devem ser executadas em usinas e sub-estacdt 4.06 CEEE 4.7 - Brinofpios de funcionamento dos relés. Hé na realidade apenas dois principios de funcionamento fundamen= talmente diferentes: (1) atrag&o eletronagnética e (2) indug&o eletro- magné tica. Os relés de atra: ele tro-nagnt Ibador que 6 puxado para dentro dum solenéide ou uma armadura atreida/ ica funcionam gracas @ um mergu- pelos polos dum eletro~inii. Os relés do tipo de indugdo funcionam gravas a dois fluxos defasg dos que atuan sobre um rotor metdlico nio magnético. Cada fluro atua - sobre as correntes indusidas no rotor pelo outro fluxo, do que resul-/ tam torques, om geral no mesmo sentido. Evidentenente os relés de indy gio comente podem ser acionados por corrente alternada, pois, a corren te continua, produs fluxos conatantes que, portanto, so ineapares de induzir correntes no rotor. 4.8 ~ Fores de atuagdo num relé de indusio, A figura 4.4 representa un disco que é atravessade por doie f1u-/ xosf1.e 92 crescentes. Os fluxos 1 eMf2 sdo alternados @ poden ser - expresaos pelas seguintes equagéee: Pistenut ¢ y2 = By sen (wt + 8), AS equagie © grans. As correntes indusidas no disco por esses fluxos seréo 2 acina nos dizen que'f, esti avangado om reiacdo a, de ty 0 Sh & freos wt ° 2 422 & gyc0s (we + 0 poet f,008 (ut + 8) 0 fiuxo Yoagindo sobre a corvente iy, produr a forge Po (veja fh gura 4.4) @ 0 fluxo f, agindo sobre a corrente iy 2 produ a forge y/ de sentido oposto. A forga total atuando sobre o disco serd: Fah. = ky (foipn - frtya) Substituindo Y1, Yo, 4y1 © 4y2 pelas fungBes senotdais acinn, obte- noe 4.07 cEee Pigs 444 ~ Produgiio do torque nin relé de inducdo, 5 b a ma NH AN B= kf; B2[aen (wt + 8) cos wt ~ sen wt coo(wt + 9) (4.2) Sabendo que, sen a cos b = £ente +b) + sen (a ~ ») 2 sen > cos & eee se @ equagio (4,1) se reduz a Pekh vo[ sat wt + 2 + 90n 8 , -son(2ue 22 + 9en 2] (4.2) ou P= k fy fo sen (4,2a) A equacdo (4,2a) nos dis que e forca resultente 6 mixima quando = 08 fluxoe estdo defacados de 90° e mula se oo fluxos estiverem defasa~ dos de nero ou 180°, além disso, fate significative que se deduz dessa equagdo 2 constdncia de forca en todos os instantes, A dedugo acina, alén disso, nos mostra que o sentido da forca ra sultante ? € do ponte onde o fluxo adiantade corta o disco pare o pon to onde o fluxo atrazado corta o disco, Tudo se passe como se o fluxo/ 80 movesse sobre o rotor da posigio de f1uxo adiantadry até a posicdo do fluxo atrasado Y, , arrastando 0 disco neste novinento, Na figura 4,4a representacos en por unidade da forga néxima, a -/ 4.08 cEEE Foro em por unidode senlst +90). coswt = [senfeurt + 90°) +sen 90°] Figs 4.4a = Forga resultante sobre o disco em por unidade, forga reaultante Fe as forcas Py e Fo que atuam no disco, quando a defasagen 6 entre $1 © $2 6 de 90°, Note-se que as forcac Fy © Pp fo seapre no mesmo sentido e @ forga resultant é mixima © constente em qualquer instante, Se o angulo @ for positivo ($2 avangade sobre 1), porém menor que 90°,0 eixo dos Angulos wt sobe, as forgas Fy © Po en/ alguns instantes cero opostas @ a forga total serd menor. Se o &ngue 1o @ for nulo, 0 eixo dos angulos wt sote de 0,5, 71 @ 72 sempre se-/ rio iguais e opostas e a forga resultante serd nula em todos os ins-/ tantes. Bn alguns relée um dos fluxos nfo induz corrente no rotor e @ ~ sie da o- quagdo 4.2, isto 6, a uma das ourvas du fizura 4.da, Neste caso 0 ro~ forga red: tante se reduz a um dos térmos dentro dos par: tor tende a vibrar, principaimente com @ngulos pequenos de defasagen, pois neste caso a forca resultante serd em sentido invereo durante u- ma boa parte do ciclo 42 forga senoidal resultante. 4 estrutura conhe cdda por lago simples de induglo (fig.4.4b) funciona nesta base, isto 6, com vibracoes, produsindo, porém, um torque eficient{ssino, 4,09 CEEE Fig. 4,40 - Betrutura laco sizples de indugiio. Note-se que $2 nilo ine dus corrente no lago pois ndo o acopla. 4.9 - Mipos de estrutures de acionamento Q > Estrutura tipo polo sonbreado, Esta estrutura (fig.4.5) 6 acionads por corrente que circula numa bobina "B" dum circuito uagnético provi- @o aun entre-ferro, 0 fluxo do entre“ferro produsido por essa corren- te 6 bi-partido em duas componentes defasadas pelo anel ou pela bobina de sombreamento que atraga parte da face polar de cada polo no entre~/ ferro. No relé de sobrecorrente direcional 0 circuite da tobina de som/ fechads pelo contato dun relé directional, Quando a corren te flui da barre para a linhe, o relé direcioval fecha o cirouite da ~ bobina de soubreanento eo relé conesa a ander até fechar 0 contato -/ treanento que dispara o diojuntor, Se a corrente flui em sentido contrario, 0 re 1é direcional mantén aberto o contato da bobina de sonbreamento e, con sequentemente, 0 rotor niio pode andar, pois, nesta situagiio, o fluxo ~ niio 6 bi-partido no entre-ferro. b= Hetrutura tipo medidor de kWh. Nesta eotrutura, como se mostra na/ figura 4,6 estio montadas duas bobinas em dois circuitos magnéticos 44 ferentes,cada uma produzindo um dos fluxos defasados, necessérios para © acionamento do rotor que é um disco, em geral, de aluminio. ¢.= Betrutura tipo cilindro de induciio e duplo laco d¢ indugdo, Eeses/ ‘tipos de estruturas aparecem nas figuras 4.7 ¢ 4.8 sio as que se pam Fecem mais com um motor de indugdio, excetuando que o micleo do rotor & 4.10 cCEee Corrente ou fevseo ae ebaci0 8 — p = i Pig. 4.5 - Botratura tipo polo som Tig. 4.6 - Estrutura tipo medidor breado. ae cm, Pig. 4.7 - Estrutura cilindro de indugao. Adequado para relés de alta 4 velocidade, como é 0 caso do relé de distancia L3wyS da BRC.| Pig. 4.8 - Betrutura duplo lago de indugdo. 4.1 cCEEE eetaciondrio © o cilindro que o envolve é mével. Bates relés aio de al ta velocidade, pois, o momento de inéreia do cilindro mével ae altmi-/ nio 6 muito pequeno. ga - Egtrutura tipo laco simples de indugdo. Bete tipo de estrutura,mos: trado na figura 4.4b, produz um torque eficientissimo, porém com o in- coveniente de vitrar, principalnente quando o angulo de defasagen dos/ fluxos produtores do torque for pequeno, 4.10 - Caracteristica de funcionamento de relée airecionais. N Fig. 4.9 - Diagrama fasorial para torque maximo num relé direcional de Andugio operado por corrente © tensio. Na figura 4.9 represontanos o diagreva fasoriel dum relé de indy gio direcional atundo por corrente e tensiio. 0 torque motor, conforne/ | vquagio (4,2), 6 proporcional ao produto dos fluxos multiplicads pelo/ seno do angulo formado por esses fluxo, isto é, p ra 7 Kyerby oon ou XIV sen [20° -(r -9) ow e " K,VI cos (4 =). (4.3) a " Neota Ultima equago y é 0 angulo entre Ve Ie éo angulo ae 4.12 cCEEE — avango da corrente sobre a tensio para que o torque seja méxino, © torque total T que atua sotre o rotor 6 a diferenga entre o tor que motor @ 0 contra torque da mola ou do contra-péso de retérno, isto é Y= K,VI cos (fr -¥) - Kp (4.4) No limiar da operag&o o torque se anula e terenos YI cos (¢ =?) = a2 = constante (4.5) 31 Se na equagdo acima 7 for ua referéncia constante, podemos escre ver x. Ke Tcos (f =P) = In sae = constante. (4.6) VE, Fa equagdo acisa I é un vetor cuja ponta se decloca sobre una re. ta de torque nulo como aparece na figura 4.10, Quando a ponta de I e1 td na drea de torque positive o relé anda e fecha seu contato, Fig. 4.10 - Caracterfstioa de funcionanento dum relé direcional em co~ ordenadas polares. Se a ponta de I estiver na Area de torque negative, o rotor retor na, parando no batente. 0 dngulo f na figura 4,10 6 o dngulo de avanco de I sobre V para haver torque mixino. 4,11 = Begulagens dos relés de inducéo. A corrente de arrangue ou de pickeup dos relés de inducéio 6 alte~ 4.13 CEEE Fada por meio de taps na bobina de atuacio, Estes taps alteram as espi ras efetivas da bobina de acionamento. 0 tenpo deates reléa 6 tornado/ zais longo, auumentando © percurso do disco, desde o batente até o fe-/ chanento dos contatos, por neio de elavanoa de tenpo. ; , 2| | ] Posicéo do iW iss RAIS * {} de tempo § SA By | CES HH e oo 0 8 X Corrente de orronque Pig. 4.11 = Curva de tempo inverso. Na figura 4.11 esto represontadas algutas curvas de tenpo inver- 80 para diversas posicées da alavanca de tenpo. Nesta figura o eixo -/ das abscissas estdé dividido en miltiplos do valor do tap, o que permis te utilizar as mesmas curvas pare todos os taps. I-to 6 possivel, por- que os ampires x espiras de pick-up sdo iguais para cada tap. A faima ideal de funcionamento destes relée é na gona {ngreze das curvas porém com um valor de atuacdéo superior a 1,5 véses o valor de ~ pick-up, 4,12 ~ Belé direcional de poténcia. Oe relés direcionais de poténcia so relés acionados por corrente © tensdo, 0 torque de desligamento destes relés 6 méximo quando a po-/ téncia flui no sentido nfo desejado e quando o fator de poténoia da -/ carga é unitdrio. Se a poténeia flui no sentido desejado o torque de-/ senvolvido calea 0 disco contra o batente. A figura 4.12 mostra como ee cénseque que @ tenaiio e a corrente & 4e14 CERE plicadas a0 relé este jam ea fase qusndo o fator de voténeia é unitsrio| @ no existe neutro disponivel no circuite vecw:déris de tensio. m_ DoF : _ 1 Ver ‘2410 = toreformoder union Pig. 4.12 - Conexdes e dizgrama Suvoriel dun velé de poténeia onde a tensiio fase contra neutro nin & disponivel. Outre solugdo quando no se possui neutro de tenséo ¢ a que avarg| ce na figura 4.13. Neste caso o relé direci 21 deve aer do tipo que/ produa torque mixino quando a corrente estd 30° avangada sobre a ten-/ so, isto 6, f= 30° ~ FR Jy o bey l ‘ee Pig. 4,13 - Conexdes e diagraua vetorial para un relé de » do tenses entre fases, 4.15 CEEE 4,13 - Belé direcione] para protecéio contra curto-cireuito Os relés de sobrecorrente direcionais sio constituidos dum re: direcional que opera junto com um relé de sobrecorrente do tipo polo - sontreado, Se a corrente de curto-circuito oircula da barra para a li- nha o relé direcionel, por meio de seu contato, fecha o circuito de -/ sontreanento do relé de sobre corrente que comeca a andar e a0 cabo de determinado texpo fecha um contato que abre o disjuntor. 0s relés direcionais para protegio contra curto-circuito deven =/ ‘ter torque m&ximo para correntes atranadas em relagio a tensdo, pois,~ durante 0 curto=circuite as correntes sempre estio bastante atrazadas/ om relagdo a tensdo, Fara realizar o estabelacido no parégrafo anterior, os relés dire cionaie sio ligados aos transformdores de poténcial e de corrente 4e/ tal modo que a corrente fique avangada de 30°, 60° ou 90°, quando o tor de poténcia é unitério. Na figura 4.14 aparecen estas trés cones / xdea. . . covexée 90° Conese 30° Conmado go? Ye Pig. 4.14 - Conexdes convencionais para relé direcionais usados na ~/ protegio contra curto-circuito. 4.14 - Relés diferenciais. Qualguer relé de sobrecorrente pode ser ligado como relé diferen~ cial, conforme se mostra na fig. 4.15. Nesta figura simulou-se um de-/ feito externo, isto 6, fora de trecho entre os doie transformadores de corrente. Verifioa~se que neste caso o relé nfo atua, pois, nio circu. 4016 cEEe sees Pig. 4.15 - Relé de sobrecorrente ligado como relé diferencial. Para um defeito externo niio ciroula corrente no relé de a9 brecorrente. lard corrente por sua bobina se a réaci> de transformagdo dos 10's for adequada e se estes sido ideais, isto é, nao introdusem Srro dé relacéo ou de Angulo de fase. Se, porém, ocorrer um defeito dentro da mona protegida, figura -/ 4.16, isto é, entre os 10's, a soma das correntes circuleré pelo reli de sobrecorrente que, transcorrido determinado tempo, fecha o contato/ Lo que desliga os disjuntores necessérios para se-erar do sistema o ele: mento protegido. Pig. 4.16 = No caso dum defeito na gona protegida, isto é, entre os TC, circula pelo relé a soma das correntes, 0 relé diferencial das figuras 4.15 ¢ 4.1, usando sinzles relé ~ 4.17 cEee de sobrecorrente, nao é mais usada porque, no caso de um violento our= / vols diforengas de erro de relagio de tranvformeio de dngulo de tase/ dos TC's, havendo, consequentenente, desligamento desnecessdrio do e: mento protegido, to-circuito externo, -circulardé corrente no relé, devido a consider: Para evitar 0 exposto no pardgrafo anterior usa. 0 relé aiferen cial percentual que possui duas bobinas de retengdo que produsem con-/ tra torque e uma vobina de operagéo ou motora que produz torque de deg liganento. 0 tomue notor resultante sobre o disco, despresando o con= tra torque da mola ou contra-peso serd (veja Pig. 4.17), Ula Pig. 4.17 - Relé diferencial por Pig. 4.18 - Caracter{atica de centual para.o cago dum defeito operagdo dum relé diferencial oxterno. = My (y= 12)" + xp Ede)? No 1imiar do funcionamento o torque notor é nulo e terenos B® dite a-n fe =~) ou R-i-eBph (4.7) Se na equagdo acize chanarmes de y a varidvel I) - Ip e de x0 va _ ht+Ip ridver » terenos yrax cCEEE Beta (tina equagio representa una reta com um declividade, h-k T+ 2 2 y a-2- x A rota representeda pela equagdo (4.7) anarece na figura 4.18. A declividade desta reta pode ser expresea em por cento, donde o none ~/ deste reié 0 relé diferencial percentual ao contrério do relé diferencial - no opera indevidamente, no caso dun violento curto-oiroulte externo, Gevido ao desbalancoanento doa transfornadoree de corrente, conform se pode ver na figura 4,19, tasti-t eqrocteritica 0, rod (Gleencc percents Ge sbre-correme Recenande como ‘Serena Tost, z Fig. 4219 - 0 relé de sobrecorrente, funcionando como relé diferenciel,| operaria com uma corrente de desbalanceaento wm pouco su perior a x, enquanto o relé diferencial percentmal se man- teria imével. 4.19 CEE SERANSFORKADORES PARA INSTPRUNENTOS 5.1 - Definigio Conforme P-EB-251 da 4.B.N.T, a definigio de Transformadores pa- ra Instrumentos é 2 seguinte: "Go transforaador destinado a reproduir em eeu cireuito secundé rio a tensiéo ou e corrente de seu circuito primério com eua posicgao - vetorial substancialmente mantida, em uma proporgio definida, conhecd. da © adequada para uso con instrunentos de nedigao, controle @ prote= 5.2 - Pinaligade 0s Transforssdores para Instrunentos so usados com as seguihtes finalidades: a) ~ Isolar 03 inetrumentos de medigio, controle ou protegio drs al-/ tas tensdee dos circuitos de poténcia tornando assim aus conetra odo mais pritica ¢ também protegendo os operadores; b) = Reduzir as altas tens3es e corrantes dos cirouito~ de poténcia « valores tais como 115 volts ou 5 A tornando mate econdmica & -/ construgiio ° facilitando a padronizagio dos instrunentos utilisedor Desta maneita, por exenplo, un circuito com a tensio de 69 kV e correntes de carga até 1000 4 pods ser medido ou controledo com ins~ traentos de 115 Ve 5 4 de tensfo ¢ corrente nominais usendo os treng formadores pera instrusentos adequados. 5.3 ~ Tipos de Transformadores para Instrumentos Existen dois tipos de Transformadores para Instrunentos: Tranfor madores de corrente (TC's) e Transformadores de Potencial (TP's). Transformador de Corrente é um transformador série, isto é,seu engolaninto pringrio é ligado em série no cireuite cuja corrente 6 ~ para ser medida ou controlada e o seu enrylamento secundario fornece/ lume corrente proporcional A corrente deste cireuito. O Transformador de Potencial ten seu enrolamento primério ligsdo em paralelo no circuite euja tensio é pera ser nedide ou entro’ada e © sou enrolanento secundério fornece um teneio proporeional & tensio do cirouito. 5.91 cCEEE Quanto a sua construgdo os TC's silo classiticades nos seguintes -| tipos: (Pig. 5.1) 8) primério enrolado ») primfrio em barra ©) janele a) bucha 0s TP's poden ser convencionsis (eletromegnéticos) ou do tipo “Dil vieor Capacitive de Tens: sr de - "0 2P'e convencionais podem ainda una Gnica bucha priméria, pera ligagio entre feae © terra, ou de duas/| duchas primdrias, pare ligagdo estre fasee. Os Divisores Cryecitivos -| de Tensdo sfio sempre ligados entre fase e terre. §} e at Opal & EY | Co} — | ® x © © nino crt sain we tie Jente x ° Tipo bucha com secundéio Uniformemente dstibuito 0 nicleo Figs 5e1 - Tipos construtivos de TC's. Quanto Bs condigdes do local de instatagio, of Transformadores pa| 5.02 ceeEe va Instrumentos poden ser para instalacdo interna ou abrigada e ao tem po ou externa. Os primeiros sé so podem ser utilisados em instalagsest interiores ou em cubfeulos MBTAL-CLAD. 0 isolanento destes transforma dores,nas tenebes de servigo absixo de 25 kV entre fases, é muites vew 208 @ seco on resina "Bpoxi" ou similar. Quando em banho de éleo suse buchae no sic herneticanente vedadas. 0s fransformadores para instelagio externa so noraelmente e+ bee mho de 6120 © tem buchas © terninais devidazente vetndns. 5.4 ~ Polaridade ‘Todos os Transforzsdores pare Instrunentos deven ter perfeitenen- te indentifioada a poleridade relativa entre os terminais primérios © secundérios. Pig. 5.2 - Marcagéio da Polaridade dos Transformadores parr Instrumento: Conforme venos na fig. 5.2,a polaridede de um Trensforasdor pare/ Instrumentos nade mis 6 do que * indicagio dos sentidos relativos ing tantdneos da corrente nos terminais do transformedor. Séo da mesma po leridade os terminaie primério-e secundério nos quais « corrente entre 4o por um deles no mesmo instante sai pelo outro,tal cono o feria se ~ houvesse um condutor ligando-os entre si. Esta consideragaio vale tanto para os TP's como para os TC Gonforme P-EB-251 (Projeto de Zepecificacies Brasileiras) a pole- ridade dos Transformadores para Instrumentos deveré ser identificade/ 5.03 cEEE MARCACAO_DE TERMINAIS DE TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS TRANSFORMADOR DE “POTENCIAL TRANSFORMADOR DE CORRENTE Derominaso ‘1 Pe , De relagéo Unica De relacdo cupio De relacéo dupa ‘com primdtio em com primério em duas secées pora duos secdes pora ligagio serie-pardlelo, gogo série-pordelo De relocées miitipias em voFos secées pra fgacdo série- poralelo. De duos relacées ‘com derivacdo no primério, De duos relogdes com derivagdes no secundério, De dois enrolamentos ptindrios td q"., Pig.5.3 - Marcagio de terminais de Transformadores para Instrunentos conforme P-EB-251 5.08 cEEE pelo uso de buchas terninais de cores diferentes o& por marcas com tin ta Andelével. Além disso eo usados Letras ¢ niimeros parc identificar os terninais, Nos Transformadores de Potencial e x respectivanente para os terninaié prinérios e cscundérios.Nos Transl io urades as letras H formadores de corrente as letras Pee eo usades vara indicar os ter= ninais prindrios e os seoundéfios respectivanente. Ao letras sie segul das dos {ndices 1 e 2; terminaie de mesmo indice edo de polaridade cor respondente. Nos transformadores com mais de um enrolanento prinirio - ou secundério, as letras odo precedidas doa mineros 1,2,3 ete.,para in dicar 0 enrolamento a que pertence o terainal, No quadro da Pig. 5.3 = indicanos ae marcagdes padronisades pelo P-2D-251, Existen no sietems/ da CEEE muitos transfornadores construides sob eutres norms que vsam outras letras ou outros sistemas para identificar os tervinaie, Os -/ construidos sob normas alenis usam ao letras U - Ve u - ¥ pare respec tivanente os terminais primirios e secunddrios dos TP's ¢ K-L 6 kel pa ra os 10's, semsre se correspondendo os terminais de mesma letra, No - cago de mais de um enrolanento estes effo indentificados antepondo-se ~ de letras os nimeros 1,2,3 ete, Conforre norras americanae séo usedas/ ae letras H para os terninais primirios taxto dos 10's cono dos IP's 6 os oundérios, se exigten mais de un n2 "e-no tran-fornador, velas le tras, x, ¥, #3 a9 polaridades so identificadas pelo mimero 1 a pée a letra, Assim Hy © x1 , yz» 21 8d0 torninais correspondentes -/ ‘tanto num TC como num TP com trés secunddrios, Na Fig. 5.4 demos dois Hy Hs He Hg Hy 'e lr Luu Mee mh Ph) % eM ea we M2 WW Ys © ® Pig. 5.4 - Marcagdo de teruinaie de Transformadores para Instrunentos ~ pelas normas americanas ASA-C57 8) 1 = Com relacio dupla, primirio em duas se-des para ligncdo série = paralelo, trés secundérios ») TP ~ Con dois secundérios com derivagdo para relagio dupla 5.05 CEEE exenploe de narcaydea de terminals de 10's © TP's pelee normas ASAA057 para Trancformadores para Inetrucentos. 5.5 - Métodoe para degerminacio da polaridade Normalnente todos os Transforuadores para Instrunentos ven das fé vrivas com seus terainais devidamente identificades, niio havendo divi- das quanto a sua polaridade, Entretanto ooasionalnente podem surgir ai vidas quanto as sareagdes prineipalnente o” transfornadores antigos ou que foram recuperados ou ainda repintados sendo perdidas ae identifi Ses, Ae norms brasileiras indicam trés métodos para determinar a po Jaridade dos Transfornadores pare Instrunentos, a) Comparac&o com outro transformador de polaridade conhecida, ») Método da corrente continua e) Método da corrente alternada(aplicdvel apenas a TP's com rela Ho nominal até 30:1 no méximo). Passamoa a seguir,a desorever sucintarente estes trés métodos. Pig. 5.5 - Nétodo para detersinar polaridade por comparagéo con trans~ formdor padrao a) = transfornadores de potencial ») - transfortdores de corrente Quando se dispSe de um transformador de mesma relagiio que o trang fornador em prova, e cuja polaridade for conhecida, procede-se ao en-/ saio como deménstrado na Pig. 5.5. Para transformadores de potencial, 5.06 CEEE — Pig. 5,5 "a", aplica-se uma tensio reduzida aos enrolanentos de tensio superior, interligamse dois terninais de baixa tencfo, ¢ verifica-ae/ send tenedo entre os dois outros terminsis, por roio de um voltimetro/ fe escala adequada, 4 falta de tensiio indica que os doie transforsado- res sio de mesma polaridade, Para transfornadores de corrente, Pig.5.5 "bp", fas-se passar uma corrente pelos dois primrios em série; se a -/ leitura do amper{metro for nula, a polaridade dos dois TC's é a mesma] Xa prética o método mais utiliaade é 0 uétodo da corrente continua, -/ pois no depende da existéncia de transformdores padréo para cada ca- go. Como equipamento para sua execugdéo bastam uma pilha seca de lanter na (nunca usar baterias,eeje de carro ou de prépria SE) © um voltine-/ tro de oc. (A maioria dos multitestes tén as eacalas adequadas para - esse fin), Na Pig, 5,6 indicanos esquendticamente cono proceder, Os termi= / nais 4 ¢ B, ligados respectivamente ao + da pilha e a0 + do instrumen- to, sero de polaridade corresyondente, se ao fecharaos o interruptor/ I, 0 aparelho der una deflexio positive, Pig, 5,6 ~ Determinagdo de polaridade de um Tranafornador para Instro mento pelo nétodo da corrente continua, Bote método tanto pode ser usado para TC's como pare IP's, Reco menda-se aplicar a pilha ao enrolanento de menor minero de espirac, @ ter especial cutdedo, principalnente no caso de TP's de altas relagdes de transformagio en selacionar a escala adequada do voltinetro, pots, indusidas poderdo ser bastante altas. CEEE |<—fonte ac—>| Pig. 5.7 - Determinagao de polaridade de um TP pelo método da corrente alternada, Ainda existe o método de corrente alternada, vide Fig.5.7, 0 qual como j& dissemos anteriormente tem seu exprego limitado a TP's com re~ lage até 30:1 no méximo, Conforme eaquematisado na figura, interli- / cam uma tensdo alternada de valor reduzido (120 ou 220°¥) a seus terminais entre si um terainal prinério e um secundério do TP e aplica-se Brindrios. Se a tensie medida no voltimetro Vp intereslado entre os -/ dois outros tersinais for inferior = tensio apliceds eo primrio V, os terminais que foram interligndos tem poleridade corresponente.Se ar: Iagéio do transformador for muito alta e diferenca entre ¥) © Vp aeré - muito pequena @ o método torna-se imprecieo. 5.6 - Principio de funcionamento dos Transfornedores de Corrente.=rrog., © princ{pio de funcionamento do Transformador de Corrente é seus. Inante-aos demais transformadores, porén seu objetivo é manter ume 7 agdo, tanto quanto posefvel constante entre a corrente que passa no - seu entolanento primirio e a corrente indusida no secundério. 0 trans- formador de poténcia ou o de. potencial ten seu enrolamento primério 14 ado on peratelo coma linha © 0 fluxo nagnético no seu nicleo depende de tensao aplicada, Para una dada tensio o fluxo 6 constante, bem como a corrente de excitagdio necesséria para produzi-lo. © fransfornador de Gorrente tem seu enrolamento primério ligado / mm série coma linha, sendo sua corrente dependente de impedinoia da - carga desta linha. No enrolamento secundério é indusida uma tensiio su- 5408 cCEEE ficiente para fazer circular através da impedincia axe instrunentos ~ Ligados aos seus terminaie uma corrente proporcional 4 priméria, 0 flu Xo magnético no nicleo varia de acdedo com a corrente priméria © com a impedincia dos instrumentos ligados aos terminais eecunddrios. Na Pig. 5.7 mostranos 0 circuito equivalente de um TC, | Ip/Ny Is Poy 2 Fig. 5.7 - Circuito equivalente do transformador de corrente Tye Corrente prisdria em Anpéres eficares x eopiras seoundérias N= Rolagio de espiras = 2epizes seoundéring | % pe eepirss prisdrias Ry= Resisténcia do primirio ex ohms P Ip= Corrente secundéria de excitagiio em Aupéres eficases Ig= Corrente secundéria en impéres eficazes Zee Inpedincia secundéria de excitagiio em ohne Rg= Resisténeia do secundérid en ohms Zg= Tnpedineia aoa instrunentos Ligados ao cirenito secundé rio © respectivos condutores de interligagio Ege Tensio secundéria de excitacio en volts eficanes, Vy= Teneo noa terninais on volts etica 8. Neste circuito,considerams a corrente prinfria Ip transfornada ~ perfeitanente sem erros de qualquer eapécie, na corrente Ty/¥ a cwal - chanarencs de corrente prindria referida ao secunddrio, Parte decta -/ corrente 6 derivada para excitar 0 nucleo e é chameda corrente de exci tagio sooundéria Ip. 4 parte restante I é @ corrente secunddria real,| A corrente de excitacio secundéria § fungiio da impedincia de excitagéo 5209 CEEE Pig. 5.8 = Diagrama vetorial do circuito de Fig. 3.7 secundéria Ze @ da tensdo secunddéria de excitagfo Es , sendo Bg = Ip (By + Ze) (6) Pela observagao do diagrama vetorial da Fig. 5.8, vemos imediata~ mente que a existéncia de corrente de excitagio Ip 6 « origem dos er-/ roe dos 7C's, Esta corrente de excitagdo Ie, por sua vez, tem duas col ponentes: a primeira Iy em fase com Ip/N © a segunda Iq em quadratura/ com Ip/N. A componente Ip constitui o erro de relagéo © a componente - Ig 0 erro de angulo de fase . Yemos também, observando o diegrama ~ vetorial, que as componentes I; e Iq dependen do ingulo 6 de desioca~ mento entre Ig © Ie. A componente I, serd néxima,isto 6, igual @ Ip - Quando estd Witina estiver om fase com Ig, Ie estard em fase com Ig - quando Ze @ Rg + Ze possuiren a mesma relacéo X/R. A impedneia do en rolazento prindrio Zp no influi no comportemento do NC cuanto roe er- ros, Basa impeddncia somente 6 considereda quando o TC é ligedo como ~ carga ao seowndério de outro. Une ver que of erros dos TC's resulten - de corrente de excitagiio Ig, 6 1égico que 6 da néxima importincia,quan do se estuda sua atuagdo, poder caloular ou medir eta corrente. A on recterfatica de excitagio de um TC depende dos seguintes fatoreat a) drea da segdo do niiciso >) comprimento do caminho das linhas magnéticas no nicleo 5.10 CEEE Wo/m' Ib! o¢o] siicio arientdo, Iqrinado 0 trio 13 La) aco sitio 50 cxientodo, larrinado 0 trio 10 +—(c) ferro quel os —L 700 200 OH = A/m Fig. 5.9 - Curvas de magnetizagdo de diversos nateriaie usados nos ni cleos de 10's ) niimero de espiras de enrolemento 4) caracterfetica magnética do matertal do micleo. A Pig. 5.9 mostra algunas curves de mrgnetieagio tipices de mates Tiaie mais usados como micleo de TC's, Ae curvas relecionam e intensi~ dade do campo magnético de excitagio em Ampéres-espiras eficenes por / metro de caminho magnético con a densidede de fluxo em Wo/m?. A densi~ Gade do fiuxo magnéticoSmex pode ser oalowlade pele férmle Es on = 4p 44.Nge At Wp/a? (5.2) aonas: E, = tensio secundéria em volts eficares Ng = nimero de espiras do enrolanento secundério A= érea do nucleo em 2% f = frequéncie 46 vimos anteriornente que Ey = Ip(Bg + Zo) aonde Ze é igual @ impedineia do cireuito secundério, Sendo assim, para uma inpedéneia ~ 5.1L CEEE constante do circuito secundério a densidade de fluxo do niieleo depen de diretamente da corrente secundéria, A corrente de excitacio secun- déria Te igual e intensidade de campo A/m wultiplicada polo compri~ mento do casinho magnético no micleo (ex metros) e dividida pelo nime ro de eapiras do enrolamento secundério, Observando a fig, 5.9 6 evi- Gente que avsin cone cresce a corrente prindria,e portanto, a secundé ria,chega-se a un ponto em que o niicleo conega @ saturar-se @ a core/ rente de excitacdo aumenta desproporcionalmente con 0 consequente au~ mento dos erros, Vanos considerar um 70 cuja denoidade de fluxo com = corrente nominal seja 0,1 W/m, Se seu micleo fosse de ferro niquel = ele seria de boa precisio com correntes até cinco veres @ nominal. Se em vex de ferro niquel seu micieo fosse de aco eilfoio orientado, ele manteria uma precisio razodvel com correntes até 15 veses a nominal,- embora no fosse tio preciso com corrente baixas, Na Pig. 5,10 indies mos quais seriam as curvas de desempenho do 70's cujos miclece fossen dos materiais com as caracteristicas magnéticas dadas na Pig. 5.9. TC ideo! LF {b) aco sitio oventodo (a) 0¢0 ‘siicio no. orientado [tle ferro Miltiplos do corrente secundéria 3 0 s Mitiplos do corrente primério Fig. 5.10 ~ Ourvas do desempenho de TC's com niicleo> dos materiais da Fig. 5.9. 5.12 cEee A co.rente de excitagio secundérie de um TC pode ser medida pro- ae Gedendo-se como indicado na Figs Big. 5.11 = Medico da corrente de excitacio secundérie de um TC. Deve-se usar um voltinetro de rlte invedancia interne pre eviter que © consumo préprio do instrunento altere » medigho © um amperinetro de ferro nével pois as correntes de excitagdo,a sedida que nos eproxi- mamos do ponto de saturagio,cada vex mais 26 efestam da forme de onda/ senoidal devido a infiuéncia das harménicas. Na Fig, 5.12 venos » cur~ va resultante das cedigSes acima, Considera-se 0 niicleo do 70 saturada,| quando um aumento de 10% de tensao aplicada,provoca um aumento de 50% de corrente de excitagio. Até 0 presente mozento néo levanos en consideragéo os efeitos do/ fluxo dieperso no funcionasento dos TC's 0 que nko pode rado a senoa nos do tipo de bucha (fig. 5.1 4), Betes T's tem o ento- lanento secundério uniformenente distribuido, enrolado em torno de un/ yr descenside nicleo toroidal e o primirio é apenas una barre perfeitanente centrada passando pelo seu interior. Desta naneira praticaneite nfo hé fluxo ~/ disperse no seu secundério uma ver que todss ae linhes acoplam com o - prindrio que 6 constituido por uma nice espira de diametro infinito, Elea fagen parte de equipamentos taie como disjuntores, transfor. madores ¢ geradores e dado sus construgio sao mis varetos gue os ou-/ tros tipos. Como o didmetro interno do toroide deve ser bastente gran- 4 para permitir a passagem do isolamento de bucha, o oaminho mgnéts. 5.13 CE ee < 8 275 secundéria Es g 200 0 de excitoc 100) jenso Te Lima 103150200 300 Corrente de excitocdo secundéria Ie Fig. 5e12 Curva de excitagao secundéria de um TC. ( | fy ( Pig. 5.13 - Fluxo disperao de um transforsedor de corrente com priné-/ rio e secundério enrolados. 00 méaio § maior do que nas outros 10's, cono compensagiio, @ taxbém con| letderando que hé apenas uma espira priniria, a secio do micleo é maior. Como consequéncia, este tipo de TC tem erros maiores com correntes bai-/ $$} Sad CEEE xas,pois @ porcentagen da corrente de excitagio 6 grande en telegdo a corrente total, porém, devido @ maior seciio do nucleo, seu desempenho 6 Stimo com altos miltiplos da corrente nominal, Jé nos "C's com pri- adrio enrolado o efeito do fluxo disperso néo pode ser despressdo, Na Pig. 5613 indicamos, apenas para efeite de ilustragio, poie ne préti- oa 08 nfoleos doe 10's s&o do tipo ufcleo envolvente com enrolecentos prinirio @ seomdério concéntricos (Pig.5.10), @ dietribuicie do - fluxo mituo In ¢ do fluxo disperso $1. 0 efeito do fluxo disperso ~ nos TC's, assin como nos dems trensformadores, 6 introdusir ume -/ queda de tenedo devido a reaténcie interns des onrolamentos, No circu, to equivulente da fig. 5,7 © diagram vetorial dr Pig. 5.8 coneidere- mos 08 enrolanentos apenas com resiaténoia Shmica o “ue seria vélido, aprozimadanente, apenas para os TC's de buchs, Nos demeis 70's para = obtermos a tensio Vt nos terminais secundérice teloe que considerer & queda J Ip%g devida a reaténcia interna do enrolamento secundério, Pig. 5.14 - Diagrams vetorial do circuito equivelente da Fig, 5.7. Gono 0 fluxo disperse no depends da eaturagéo do nficleo, no caso de/- altas correntes podence ter grandes quedas j IsX_ 0 que liniteré bas- tante a corrente seoundéria,Este efeito 6 indesejavel em TC's pare o/ 5.15 cCEEE — wervico de protecdo, porém é bastante favordvel nos TC's para servigo de medic&o, poie assim os inetrumentos ficam protegidos contra as al- tas correntes de defeito do sistema, 5.7 = Operacdo com o circuito secunddrio aberto Fa secdo anterior vinos que é necessério ser introduside uma ten, a0 eundéria Ey para forcar a pascagem de corrente secundaria In través da impedincia do circuito seoundério e que o fluxo no micleo - pera indusir esta tenedo 6 produsido por uma parcela da correate pri- néria ou seja pela corrente de excitagdo Ig, Chamando de 31 @ No ree pectivanente o nimero de espiras do onrolavento prisdrio e seoundério podemos escrever: Myly = Nop = FyIg (5.3) Com o circuite eunddrio aberto NoTp fica igual 2 sero e qT = Nyly (5.4) isto 6, todos os ampéres-espirae prindrios aio usados para magnetisar © micieo, ano pela qual este se satura e7 cada meio ciclo. ° f Pig. 5415 ~ Forma de onda de tensio secunddria Eg com o circuito secun dério aberto. 5.16 -——— cece Ha Fig. 5.15 vemos que a alta taza de variacdo do fluxo, quando a cor vente primiria pasea per zero, induz uma tensdo secundiria Eg com al- tos valores de pico. Dependendo do tipo do 10 e da grandeza de corren te priméria, estes picos de tensio secundaria podem alcancar alguns Ki lo-volts. Dads a forma da onda da tensio o valor eficaz é muito menor. 0a picos da tensie induzida podem perfurar o isolanento do enrolanen~ to secunddrio do TC ¢ também sao perigosos para a vida humana, Por ‘i reso nunca deixar o circutto secunddrio de um TC aberto, havendo sorrente no primitio. 5.8 - Gdloulo do desempenho dos TC's ~ Ogrges dos TC's. Os trensforuadores de corrente podem ser usados pera alimentar - eireuitos de medigéo ou circuitos de proteséio, Ae qualidades oxigidas para um ou outro caso so diferentes, Os TC's para service de medigéo ‘precisam ter seus erros perfeitamente definidos, tanto de relaga&o co- mo de Gngulo de fase, para corrontes entre 10% ¢ 100% da nominal, Pa~ Ya correntes acima da nominal estes TC's podem introduzir errog maio ree do que o previeto, pois normalnente nic operam nestas condicdes./ Fo caso das grandes correntes de defeitos 6 até benéfico que 08 erros de relagdo sejam grandes, pois assim, nilo se sobrecarregam os instra mentos ligados ao secunddrio. Neste trabalho nio nos deterenca a os- tudar 0 desempenho dos 10's para servigo de medicéo. As qualidades -/ dos 20's para o servigo de relés eiio bastante diferentes. Neate caso/ no interessam muito, na naiorta dos casos, os erros de angulo de fae 0a exros do relagio com correntes abaixo da nominal também nio - sio mito importantes.£ importante, porém,conhecer exatanente 0 dei penko do TC com altos miltiplos da corrente nominal.Para isso necesei = tame antes de mais nada,conkecer a carga imposta ao cireuito rlo,ieto é,a impedincia dos reléa,instrunenton reepectivos condutor res de interligacio.Atualnente esta cargn é expressa em ohms de impe- dinoia © cute respectivas componentes resietivas @ reativas.Antigamen te ora costume indicar a carga em termes © vélt-ampéres na corrente - nominal e respectivo cos f.Assim uma carga com 1de impedincia seria on TH wer? Zs Sxl = 25 VA 17 cEeE eupondo 54 como corrente nominal. Woe catdlogos dos reléa gerlnente tezos informagies dae inpedin cias de seus elementos de corrente, Outro ponte a considerar 6 que 0 valor da inpedincia doa relés no é constante, pois devido a satura~/ cdo doe nicleos este valor tende a decrssoer con altos miltiplos da = corrente, quando a impedincia fica praticanente igual a resiaténcia - Gnnica. No caso de relés de sobrecorrente, com taps, 08 catdlogen dio @ impedincia no tap de minimo pick-up. Para ~e obter e impedincia em outros taps, multiplica-se a inpedancia no tap winimo pelo quadrado ~ 4a relagdo entre o tap n{nimo ¢ o tap que se deseja. Bxemplot Relé GE tipo IAC 51A - cat, GE GET-7215 B nfnino tap = 4 néxino tap - 16 cargae com corrente de pick up no tap minimo (4 Ampares no tap 4) Resisténcia efetive 0,10 1 VA = 546 Reaténcia 0434 0 cos P = 0,29 Impedanoia 035 2 Impedncia no tap 4 com 3x 4= 124 0,18 2 10 x 4 = 40a 0,09 20 x 4 = 808 0,08 Vemoe pelos dados supra que acima de 10 miltiplos de corrente de tap 0 relé ficou com seu micleo totalnente saturado ficando a inpedin oda praticamente igual a resisténcia Shnice da tobina. 0 catdlogo for nece 08 dados para o tap 4: se quisermos saber a impedincia no tap 10 com 10 Ampires procedemoe assim, 2 20 = 24 + Gg)? = 0435.» (ge)? = 0,056 Aa inpedinoias dos vérioa elexentos ligadoe ao secundério do TC edo = nornalmente sonadae aritiméticanente para obternos a carga total. 0 = resultado seré um tanto péssimista ac calcularmos o dezempenho do 10, porém, se alguna aplicagiio for tio eritioa que necessite soma vetori- al pare prover que 0 10 6 adequado, esta aplicagiio deve ser evitada. Se un 10 suriliar 6 lisado ao secundério de un 10 oujo aesenpe~/ ho esta sendo estudado, devenos conhecer a impedncia do 70 auxiliay 5.18 cCEEE en ¢ to dd i 3 principal BE | jasa HU u “TC ouxilior wo-sA Fig, 5.16 + 10 auxiliar. Relagdo 2 :1~ %,=1 veferida ao seu primirio com seu secunddério curto circuitado, A estat= Ampedincia somarencs a carga do secunddrio do TC auxiliar, referindo-a préviamente ao seu primério, No caso de Fig. 5.16 0 TC auxiliar tem u- ma impeddncia seounddria propria de 12, sua relavéo é de 10 = 5 Ampb- res, isto 6, reduz a corrente, Portanto sua inpedd-cia referida ao pri nério serd, 2p = By ee) (5.5) endo Ny 0 mimero Ge espiras prinériaa e Np 0 ninero de espiras oun dérias. Mang 6 igual a relacio de transformagdo que no nosso caso 6 de 10 para 5 Ampéres ou 1/2, Entio aplicando (5.5) 1.2 Zpyo = 2 x (Fe) = 0,25. © relé Ligedo ao seounddric do 10 tem um impedincia de 0,500 qual - vista do prinirio deste 10 ser, 2p reg * 05 x (4) = 0,225.0 Assim a carga total do 10 en ostudo serd, 2g = 0,8 + 0,25 + 0,125 = 1,275.0 « Se 0 nosso transformador auxiliar en ver de redurir a corrente, aumentasse, & situagdo seria a seguinte: impedincia do TC auxiliar vista de seu primério: 2 ame = 025 x (2)? a0 impediineia do relé ligado ao secunddério do 10 auxiliar referido & 5.19 cCEeE seu primérios 22 Bp reg = 5 x (SE) = 20 Trpedncia total de carga a ser inpnsta ao secundério do TC om eg tudo, Zq_ = 0.8 + 1p0 + 90 = 3,6 0 Fortanto, se o TO auxiliar eleva a corrente as impedancieas fica-/ ro bastante altas, quando referidas ao seu primirio, © desezpenho dos 70's pode ser caloulado de trés diferentes mane’, Fas: a) usando as férmulas: By = I, (By + 2g) Gade -— Sa. Ar TyAhNgeet (5.2) D) usando as curvas de excitagdo secundéria fornecidas pelo fabricante ou levantadas conforme indicado na Pig. 5.11. ©) usando a classificagio da ASA (American Standard Association) para @esempenho dos 10's, As Normas Brasi’eiras P-EB-251 sio bastante se nelhantes, As duas primeiras maneiras dio elesentos precisos rara @ rndlise/ de cada caso, enquanto a fitima indica a faixa de atuagdg. Procurare-/ moe a seguir explicar evtas trée nodalidades. a) Para podermos aplicar as fériulas (5.1) (5,2), necessitanos conhe-/ guintes dadoa: ~ resisténcia interna do enrolamento secunddrio do TC (Rs) cor os ~ impedincia dos relés ligsdos acs terminaie secundérios e r condutores de interligagéo (2) ~ nimero de espiras secundérias do TO - (Ns) = rea da segdo do nucleo do TC (A) qualidade do material do micleo, Conforme Fig. 5.9, vemos que o ago silfeio orientado eatura em torno de 1,6 W/m? @ 0 aco sivicio nko o- Fientado con 1,2 W/m, Coao valor médio para TO's de febricagdo mo-/ derna podemos usar o valor de 1,4 W/m. Exemplo de célculo: Um 10 con ec seguintes caracteristices: Relagio 2000 - 5 Ampéres Ng = 400 ,Rg= 0,310, A = 20 cn? 5220 CEEE © nécteo & construido con ae silfeio orientado (material » da 7ig.5.9) Tete 70 deve operar com una corrente prinirie ~ixina de Ip = 40000 A, - seu circuito seoundério ten uma carga Zq = 20 (relés + condutores de - interligaglio.) A frequéncia 6 60 Hz. Poderd este 10 operer nestas conds| ges sem aaturar 0 seu nicies? t, = 2B 2 42000 es Bg = Ip (2 + Ze) = 100 (0,31 + 2,0) = 231 ¥ (iio & necessdrio conar vetoriainente Ry + Zo como jé aiscencs antertor| mente). 1,08 W/m? (Bran «pote» 4)44.Na-E-A ~ ¥,44x400x60x20x10™ Venos pois que o 70 pode sor usado sem receios pois conforme Pig. 5.9 vemos que 0 age silfcio orientado satura apenas com densidades de - fluxo acina de 1,6 9/n?, b) = As curvas de excitagdo secunddria dos 10's so norsalmente traga-/| das em papel loc-log e relecionam a tenedo secundéria con a corren| te de excitacdo. Fara a tensio secunddria nocesséria, calculada pela formula Eg= Ig (Be + Ze), 0 grau de saturagéo pode ser visto na curva, ben como a cor-| rente de excitacio necesséria para indurir tal teneio. Pera aplicar te método temos de conhecer, além da curva de excitacio secunddria do /| 1, 0 valor de sua resioténcia interna (Rg) o @ impedineia dos relée 14| gados @ seu cecundiério mis respectivos condutores de interliggio (Z9)/ Bate método & usado preferenciairente com T's de bush ou outros 4e/| reatincie interna despresivel, uma vez que normalnente niio se conhece a reaténoia interna dos TC de Bxcitagdo Secunddrie.Neste exemplo,venos As curvas de Excitagio de - um 10 de buch com taps para viriae relages de 50 até 600 - Sk. Na ta dela anexa allo fornecidas as resiaténcias internas para as diferent Na Fig. 5.17 mostramos um exemplo de curva re. lagées, incluindo os condutores desde o TC até o terminal de conexdes, Exemplo de cdlculo: Na Pig. 5,16 temos 3 TC's de bucha com as ct de fase © um rel racteristicas dadas na Fig, 5.17, alimentando 3 re: ne neutro, A relagdo dé corrente usada é de 100 - 5 A, 08 relés do fase estdo no tap 5 ¢ tem uma inpedincia interna de 0,680. 0 relé de neu-/ 5.21, wong ep Ob WN op eTIpPUNdsE OySsFoxe ep BAND - LTS “FTE -cuppunaes opsoyaxa ap ayuai09, 0 o ‘ ro Wo 5.22 gi | 96z*0 | 1 - o2T |S ~ 009 & zvz‘o | t - oot | 6 - 00g z Otz‘o | T- 06 |S - osr & | trztolt- og |s - oF § | eatfo}t-o9 |¢ - oof : 9rT0 |G - 06 |S - O52 @ Seto | tT - oF |¢ - c0z & votfo|t- of |S - ost * | egoto|t - 02 | ~ oot o 1900 | T- OT |S - 05 ae| gz] ee 3 g m ) esl aa) bg me ES) ge) e PB] cCEeE TC de bucho - so a 600-8 - top usado: 100-54 —————— Ip? | SS —— | Relé de neutto § Q & Res de fose 22.8. no top 05 68. no tops Pig, 5.18 - Conexdes do exexplo de cdloulo de exatidio elas curves de excitagio. tro estd no tap 0,5 ¢ tem usa impedineia interna de 2? 01. Pergunta-se qual a corrente priniria Ip z{nina para etuar os relés de fase @ 0 re- 16 ae terra. “Fara oa relés de fase teronos (defeitos bi ou trifésieos), Ey = Iq (Bg + Ze) = 5 (0,68 + 0,082) = 3,81 ¥ de curva de excitacéio para a retagdo 100 - 5 e 3,f1 volts tiramos, Te = 0,28 A, NIg = 20 x 0,28 = 5,64 Ip * NIg + Nig = (20 x 5) + (20 x 0,28) = 105,64 © fator de corregio de relagio serd: por = 4B. = 2058 1,056 Is 100 o erro percentual seré Ex = 100 (70R ~ 2) = 5,68 = Com 0 relé de acutro o problems se complica ua poueo mis, Yenos eu por um defeito da fase A contra terra, No circuito equivalente da Pig. 5.19, Pepresentamos 9 situagdo deste problema. Fare obter uma corrente de 0,5 4 no reié de neutro é necessdrio una tenoio Hyp de 11 V. Aplie/ cando 11 volts eos secunddrios dos TC's das fazes Be C de acordo com/ a curva da Pig. 3.17, oirculard por cada um detes una correhte de 0,6A 5.23 cEEEe Fig. 5.19 - Circuito equivalente para eatudar 0 exmportenento do TC a= limentando um relé de neutro, (deaprezanos as quedas nos relés das faces 3 e C @ nos enrolenentos eunddrios dos 1's das fases Be C), As imo TC da fase A deve auprir/ uma corrente secundéria, Ty = 05 + 46 + 96 = 1,7 4 @ consequentemente a tensdo secunddria cerd de 2 = 12 +[1,7(0,68 + 0,082 ]= 12,30 7 Para produrir a tensic de 12,30 V, tambéc da curva tirazos que a cor-/ rente de excitagio Ip & de 0,75 A. Logo 1 FR 17 + 0575 = 2,45 4 Ip = 20 x 2,45 = 49,0 Ampbres, ©) A clacsificagdo A,S.A. (Anerican Standerd Association) para M's pa Fa servigo de protego 6 0 teroeiro méindo para avaliar o desempe~/ mho dos 10's, Este métedo clasaifica 09 TC's pela teneiio mizxima que 5.28 cEeEe — podem produzir nos =eua terninais seoundérios, quando @ corrente secun-| dria fornecida a sua carga 6 de 20 veres a novinal, 3e que o erro - /| exceda o valor especificado,Duas Classes de erro sio recenhecidas: 2,5/| 108, Bate erro nuda mais é do que a corrente de excitagdio Tp expr | en porcentagem da corrente secundéria Ig, 0s 10's ao clasificados en dois tipos, no tipo H, os de alta impeddncia interna © no tipo L, oa de vaixa impedineia interna, No tips H est&o incluides todos os TC's con of primirio enrolado ¢ os que ten 0 enrolanento secundérto néo unifornenen| te distribuido, No tipo 1 edo considerados especificamente os TC's de -| buona que tém o secunddrio uniforsemente di: tributdo sobre 0 micleo. ~ S& as seguintes as classes conforme norms A.S.As. 10 #10 10 b 10 10 # 20 10 L 20 10 #50 10 1 50 10 #100 20 L100 10 # 200 19 & 200 10 # 400 10 b 400 10 # 800 10 1 800 2,5 110 2,5 10 2,5 420 2,5 b 20 2,5 150 2,5 1 50 2,5 H 100 245 100 2,5 H 200 2,5 1 200 2,5 H 400 2,5 1 400 2,5 H 800 2,5 & 800 Se um 10 6 de classe 10 H 100, por exemplo, isto significa que ¢ -| de alta impedindia interna (H) e pode indusir noe seus tervinais una -/| tenso de 100 volts com erro miximo de 10%, Os tran-formadores de cor-/| rente de alta impeddncia interna (tipo H) so capases de indusir a ten-| eGo méxina eapecificada nua faixa de 5 a 20 veres a corrente secundé-/| ria nominal (25 a 100 Anpbres) sem exceder 0 erro mixino e-pecificado, Assim, de 100 2 25 anpbrea poderenos ter cargas maiores de mod> queo Bro] duto corrente x impedincia de carga nao ultranasse a tens&o esnecifica-| de,Pare correntes abaixo de 25 ampbres a tensic serd aquela dada pelo/| 5.25, CEE produto Corrente x Inpedincia de carma ealewlada para der a tensiio o: pecificada com 25 Amperes. 0 TC 10 H 100 roderd ent&o induzir ea tene/ edo de 100 volte nas seguintes situagses: se a corrente secundéria for de 100 Anpires 100 Ax 1 = 100 volts se a corrente secunddria nico ultrapassar 50 Amperes B= 504x2 0 = 100 volte 80 a corrente secundéria nfo ultrapassar 25 Anpéres EB=25 4x4 MN = 100 volts Com a correntes secundérias abaizo de 25 Anperea nfo podenoa ter carga maiores do que 4 1. A tensio ficard limitada ao produto da corrente Pela impedancia de 4.Laue ¢ a mdxima impedincia secunddria que o TC pode alimentar sem exceder o erro de 10%. 800 200. wel Bom ' sod ' 1 T te 1 76 6 Corrente seewairia Pigs 5.20 - Classes de exaditdo para TC's tipo H, normas ASA. No gréfico da Fig. 5-20, esto relacionadas as correntes e tens eecundérias, ben como a mixima impedincia de carga dos M's tipos H 1 5.26 CEEE a H 600, 0 erro percentual, 2,5 ou 10%, ndo seré excedido enguanto a -/ jo nos terminais secunddrios estiver dentro da drea limitada pele linha correspondente & classe e a base do diagrama. Recapitulando, um / 30 H 400 trabalhard dentro do erro mdzino permitido, seja 2,5 ou 10%, - com uma corrente mixima de 100 Ae uma carga no circuito seoundério de 4.0; com correntes até 25 Amperes, prderd ter coms carga externa ~ / 16 2. no mixino, con correntes entre 25 6 100 Annéres com cargas oujo ~ produto I,Z nfo ultrapasse 400 volts, Un TC de classe L pode o-erar sen exceder o erro ssnecificado,2,5 ou 10%, desde que a carga do circuito seounddrio nfo exceda aquela que = com una correate de 100 Ampbree (20 x nominal) produra a tensio seounda, ria eapecificada, 800) 700 600) 00 400| | os. termings secundérios. 300] t i foo at 100) -_— 2S A 10 20 30 40 80 60 7 a0 90 100 Corrente secunddrio fensio Te Wig. 5.21 = Classe de exatidéo para 10's tipo L, normas ASA. Assim, wn 70 L 400 trabalhard dentro do erro mAximo pernitido, eeja 2,5 ou 10%, com uma carga méxima no circuito secunddrio de 4. . Ieto 6, 0 erro miximo niio seré excedido quando « tensio nos teruinais secundérios estiver dentro da drea limidada pela linha inclinada correspondente a ~ 5.27 CEEE elasse (vide fig, 5.21) e a base do diavrana, Observando o daagrama da Pig. 5.21, vemos que um 70 L 100 pode produeir una tensiio de 100 volte apenas quacd: e corrente secundéria for de 100 Ae a carga seoundaria/ de 12 . Com correntes abaixo de 100 A a carga nao poders ser maior = do que 10 sendo portante menor a tensiio nos terninais secwidirios. / Se, no entanto, a corrente for apenas de 25 Ae a carga de 4.0 0 10 ~ produziré 100 volts, porém com erro 4 vezes maior. Assim um TC 2,5 L = 100 poderd tambémeer 10 H 100 porque a corrente de excita-io necessi~/ ria para indugir 100 volte nos seus terninaia 6 de 2,5 Aupérea, isto 6, 104 de 25 anpires, 4s normas trasileiras PE3 - 251 pera Trarsforcadores para Inetru mentos tanbém classifican oo TC's para servico de relés em duas olas~/ ges de erros 2,5 e 10% e os enquadram conforme @ impedineia interna do secundério nos tipos A, alta imveddncia interna, e B, baixa impedincia interna, As caracteristicas destes tipos sio idinticas respectivanente aos tipos H e L da norma 4.S,A., Porém, eu ves de classificd-1os pele/ ‘enedo mixina que podem induzir nos terminais secunddrios o farem pela carga padrao que poden alinentar com um determinado fator de sobre cor rente. Por exemilo, um TC, cuja classificacio fo: Ai0 F20 50 sord um 10 de alta impeddncia interna cujo erro mixino no ultrapaesa- 4 10% com un fator de sobre onzrente de 20 (20 x5 = 100 Anpdres oe. ecunddrios) alimentando uma ourga padronisada C 50 (poténcia aparente/ 50 VA com 5 A de impedincia de 2), Pela classificagio ’.5.A, seria un 10 H 200, So também muito encantrados no sixteva CEZ2, 10's classi- ficados pelas morms italianae para tranaforuadores de inotrunentos,/ Bevas, classificam os TC's segundo sua precisiio nos seguintes tipoe: 5,?, Q ® R. 09 erros mixiios estio especificadoe para cata tipo ne tabela a seguir. Na placa do TC consta, além da letre correspondente & clacre ~ de precisio, o consumo em VA 4a carga que pode ser alinentadn pelo seu eireuite secundério. A claveificardo P é devtinada & medicdo ea Q a - protegio. seein un trancforuador elassificado cono P19 indica que - no ultrapasearé os erros indicados na tabela a seguir, pare a classi- ficagdo P, desde que a carga imposta a 5 100 VA. secundério néo ultrapasse - 5.28 cCEEE — Classificagio dos 70's pelas Nornas Ital4anas Classe Corrente em # Erro de relagéo Erro de dngulo do nominal ong em minutoe 10 £05 +20 8 20 £0435 | 228 100 + 0,2 | +10 120 £042 +10 10 +2 + 60 P 20 £ 0,75 +40 100 £945 +30 120 £5 +30 10 £2 £120 20 £5 + 8 a 200 +2 + 60 220 41 + 60 idem cinsse Q s/limites. corrente 5.9 ~Conexdee usatas para os traneformadore 0s transformadores de corrente podem ter seus secundérios 1igados om estréla ou tridngulo, conforne as necessidades de c2da caso. A Pag, 5.22 mostra trée transformadores de corrente ligadca em e-tréla, ali-/ mentando trés relés de sobrecorrente de fase e un relé de sobrecorren- te de neutro. Ae correntes primiriae I,, [pe Ic ectio om fase,despre mando 0 erro de angulo de fase dos TC's, com as suse respectivas cors/ rentes seounddrias Ig, Ip @ Ip + No caso de un defeito assinétrice no sistena,as correntes seounda rine de fase ¢ neutro em fungo de cuss conponentes sinétricas serdot Jaa + Taz + Ino * Tai + Taz + Tao Tp * Ty + Tea + Teo = 8%2a2 + Ala2 + Ing Io + Toe + Too = Alay + 82%g2 + Tao Ip+Ig = (1ea2@4a)Ig3+(1+ata?)Igo+ 31a In = Ta + Ty + To = Tao + 5429 CEEE = la ——_—SS—E——————— Te oS le Tr os, 0 e[ bef’ ‘ Pig, 5.22 ~ Transformadores de orrente ligados on estréla, alimentando| 3 relés de sobrecorrente de fase e um relé de sobrecorren- te de neutro, A Pig. 5.23, mostra as duas ligagdes em tridngulo poseiveie. A se guir dedusinos para cada caso as correntes de linha no cirouite seounds| rio em fungdo de suas compomentes sinétricas. Conexio A Ta = Tp = (Tar + Taz + Tao) - (Toa + Ive + Tb0) = Tal + In + Ino= @2Ig1 - alg? - Tao = (1 - a2) In + (1-8) Jao ($+39Him+ 4-345 (5.6) Ty = Te = (Tyr + See + Teo) - (Tor + Toe + Too) = a2Ig) + ala2 + Ino - ala] - 8@la2 ~ Ino = (a2 - a) Iai + (a ~ 82)Iaad + dV3 Tar + j V3 Tea (e) = (Te. + Ie2 + Too) = (Tai + Tez + Tao) = &lai + @@%a2 + Ino - Iai - Jag = Ino = (@ - 1)Iai + (a@ -1) Ian = $+ PEs (-F - Ee (5.8) Lo 5430 CEEE Ia. Ast = Ig Ro a rE Ie lg-Ib Ie : la Ip “lg Pl ode Ip Ipc Ig Conexéo Corexéo B Pig. 5.23 - Conexdes do TC's com os secundérios em triangulo e respec-| tivos diagraras fasoriaie fara cargas triféeicas equilibra| daz O¥ curto circuitos trifésicos. Conexio B Ta - To = (Tar + Ing + Tao) -(Tor + To2 + Too) = ~/aIgo = Teg = (1 = &) Tg) + (1 ~ 8?) Igo = # -2B n+ SE ap (5.9) Tp = ta = (Ter + Tee + Tho) - (Tei + Tez + Tao) = Tea + Igo + Jao = 8h e2Igi + ala2 + Ino - Iai - Jaz ~ Ino = (a2 - 1) Jar + (a +1) lez = 5.32 CEEE ; (-$ -DS) mas Oe +S ee | (5.20) Io = Zp = (Toi + loz + Loo) ~ (Toi + Tu2 + Tho) agi + 8242 + Tao - 82%an - 8la2 - Ino =(2-82)Iq2 + (a2 -a) Tao = 3V3 ter - j V3 Taz (21) Verificanos nas equagdes acima que quendo os 10's so ligados em ~ tridngulo nlio temos correntes de sequéncia zero nos cireuitos de sal- da, pois estas correntes circulam apenas dentro do tridngulo. Oe re: alixentados por T's ligados desta forsa no recebem, portanto, corren tes desta sequéncia. Vanos agora analizar as correntes dos cirouites = de safda, no caso de curto-circuitos trifésices,fase-fase © fase-terra, No caso de curto-cireuito trifdsico tenos apenas correntes de sequén-/ cia positiva, portanto, Igz = 0, Pasendo Igo = 0 nas equagdes (5.6), = (547), (508), (5.9), (5.10) © (5,11) tomos resnectivamente, Conexio A Conexiio B toe(S +L yzaae|VF tar) £302) tatoe(Z - DE ytar-[¥9 tar! 230% Tp-le= -3V3 Zai=iV3 Tar] /-90° Syeta=(-2 AB )tar=!VF tan |/-2509 To-tgn(--$+ WB) ray=|V5 tar} 250° |te-Ty=V3 tare!V3 Ter! /90° No caso de curto cirouito entre 1s fnses bec, se as redes de « soquincis positiva © negativa forex izuis, podenos escrever que Tap = wIgi + Subetituindo Ig2 por - Ia nas férmulas jé enuneradas tenoa: Conexiio A conexio ® TgrIp- V3 Taa= [V3 Taz] 290° TacTo=- 3V5 Taa=|V3 Ta} 490° Ty-To=-52V3 Tan=l2V3 Tai] Z290° | ty-Tqs- SV5 Tar=|¥F Taal 2-90° Tortes VS Tare (M3 Ser! 290° | tgetye 925 tare |2V3 taal 290° Pare um curto cireuite de fase"a"contra terra tenos que Tal"laa , substituinds I_2 por Jal mas férmules jé enuneradas tenos, 0B Conexo A Cone: Ta-Ty= 3Taa*|3ta| 20° TanTo™ 3ar= 13ter! 29° 5.32 Conexiio A Conexio B 31,3713Tg,| 480° Ip-Ia= - 31a1= |3Tai| £180° 5.10 - Princ{pio de funcionamento dos Transformadores de Potenaial, 2: ro © princ{pio de funcionanento dos Transfornadores de Fotencial & exatazente o mesuo de un Trandformador de dietribuigdo ou de poténcia. Fode-se mesmo conparar un TP a um transfornador de dietribuigio usado/ com cepacidade reduzida para obter una boa regulagdo de teneiio. Entre- tanto, os TP's sio construfdes para tratalhar com seus niicleos @ una = daize densidade de fluxo de saneira a obter uma corrente de excitacdo/ baiza, Além disso, os TP's so construidos para ter o ninimo posefvel/ Ge fluxo disperso pare disinuir ao mixino e reatineia interna, Taxbén/ tem a relagio de espiras prinirias © secundéries um pouco inferior & = Telacdo de transformagdo para compensar a tensio secunddria para uma = Geterminada carga,Cono jf diskeros @ corrente de excitacio dos TPs 6 bastante baiza, desta forma podemos repreventé~1os por un circuite e- quivalente como o da Pig, 5,24 aonde Re K representam as resistén~ / cias ¢ reataricias do primirio e secunddrio englobadas. R x R=R, +0°Rp Qo ae X =X, + a2Xp coran V2 = OVe Pig, 5.24 - Circuito equivalente simplifioads de um TP de relagio de - transforuacio "a" Nos @iagrams vetoriais de Fig. 5.25 nostranos @ influencie do cosy da carga no secundério do TP nos erros de relagio e Gugulo de fase. Vere que 0 erro de relagdo ¢ néximo quando e relacéo R/2 da carga 6 igual/ 5.33, cEee a relagdo W/z do transformador (Fig, 5.25 a). Corlven observar que no = diagrana os aédulos dos vetores IX ¢ IR esto tastante exagerados, pois a realidade do suite pequenos. 0 erro de dngulo de face 6 mizino(Fig. 5.25 b) quando a orm tiver un fator de poténoia capacitive dgual a ral tego ao transforzador, @- Erro de relagdo méximo yze ©-Erro de Gngulo de fase méximo y=e Pig. 5,25 -Diagramas vetoriais aplicaveis ao circuit equivalente da Pig. 5.24. Na prdética 6 raro acontecerem fatores de poténcia carecitivos nas car- gas socundériae dos TPs. Com fatores de poténeia indutivos 0 mdéxino/ erro de angulo do TP ocorrerd quando sua carga secundéria tiver cos f= 0, Para servigo de vedicdo of IP's slo clasificados pelas norms ASA/ (e também pelas Brasileiras- P-EB-251) em trés classes de precisio ou- jas caracter{eticas so dadas pela tabela abaixo. coo Limites do Fetor de Limites do Pator de Classe corregio de Transfor poténeia (indutivo) magio. da carga wendo medi aa. 1,2 1,012 = 0,988 9,6 = 1,0 0,6 1,006 ~ 0,994 0,6 ~ 1,0 043 1,003 = 0,997 0,6 - 1,0 Fator de corregio de Transformagao, F.0.1., é 0 produto ao Pator de oi 5.34 CEEE rego de Relagio 7.0.R. pelo *ator de Corregdio a6 Angulo F.C.A. POT, Pator de corregdo de Relacdo,é 9 fator OeRe x CAL Jo qual deve ser multipli| cada a Relagéo Nominal para se obter a Relacdo Real. 1 Relagdo Real = 7.C.R, x Relagio Nominal Relacdo Real Relagdio Nominal Fator de corregdo de Angulo, P.C.A., 6 0 fator pelo qual deve ser aul- P.04 tiplicada a leitura do instrusento ligado ao secunddrio do TP para cor rigir o erro introduzido pelo @ngulo de fase, Chamando o erro ds angu- lo de fase de ¥ , e considerando-o positivo quando 0 vetor de tensaio/ secundéria estiver em avanco sobre o do primério temos Ped =P aRY gondeP 6 0 fator de poténcia de carga sendo medida. Um TP para medicfo é especificado quanto a sua exatiddo por uma « das classes 4a tabela, soguidas de usn letra que indica e carga secur déria para a qual o Pator de Correcaio de Transformagaio nao 6 axcedido. As cargas secundd4rias padronizadas pelas normes ASA sfo as ceguintes: Designagio de carga | vA Petor de Poténcie de secundéria seounddrios conga seeundéria " 22,5 x 25. ft Y 75 z 200 a2 ” 400 Na Norma Brasileira as cargas padronizadas so praticanente as -/ meszas, porén sio designadas por P12,5, P25, P75, P200.0 P400,A0sin om um TP especificado como 0,6 2, isto significa que nio excederé os 1imf tes do Fator de Correcdo de Transformagio da classe 0,6, 1,006 -0,994, com uma carga secunddria 2, 200 VA - fator de poténcia 0,85. 0s erres de relacdo © Angulo de fase de qualquer una das classifi cages ASA para TP'e efio tho pequencs que podem ser ignorados quando - estes so usados com relés protetivos. Neste caso considera-se apenas/ 5.35 CEEE que a carga secundéria ndo ultrapas-e 2 capacidade téraica do TP. Depen| dendo do tipo do TP’a capacidade térvica pode estar entre 2.10 vesea| @ capacidade estipulada vara a classe de preciso, Por exenplo o TP ~/ classificado como 0,£ 2 poderd tratelhar alizentando apenas circuitos =| de protecdo, com cargas entre 400 e 2000 VA dependendo de seu tipo cong trativo, sem que 03 erros introduridos afetem o funcionanento doe relés © TF assim se comorta praticanente como um transformador de distribui~ gc comum. 4 carga secunddria é expressa em volt-Ampares na tenséio nomi nal. Quando vérios relés siio ligados em paralelo é suficiente somr a-/| ritiméticamente ouas cargas individuais em VA para se obter a carga to- tal. Se um transfornador de potencial ten uma exatidiio aceitdvel pare -| protegdo com sua tensdo nominal, é tanbém adequado para tensdes 0 « 110f| 4o nominal. Deve-se evitar operagio com tensdes superiores poie af alén| de aquecimento excessivo,a corrente de excitacdo auncnta © consecuente- mente os erros. 5.11 - Conexdes usadas para os Transformaiores de Potencial Os TP's para servigo de protecio ofo zeratnente ligedoe empl Ay. Esta ligagdo, vide Aig. 5,26, tanbém é © ade-nada para servigo de medi- gio, Oa P's tanbém poten ser Ligndos en \/\/ , Pig. 5.27, ernexio +4 que ton a vantagen de necessitar apenas dois TP's,porém.exige que o| TP aeja de duas buchas prinirias. Este tino de conexdo normalnente se -| limita ao servicgo de nedigd>, Quando b/ necessidade de polerivar relés/| @irecionais de terra use-se a ligagéo_| Kio (6.22) V3 wee Se o relé de ansca estatérica desliga completanente 0 gerador, co- no noruainente é 0 caso, pode-se usar,para o traneformador as seguintes capacidades de tempo limitado, tiradas da norma ASA C 57,32: ‘kVA para 10 minutos = 0,4 vezes kVA nominal continua, VA para 1 minuto = 0,21 veses kVA nominal continua, Para tempo limitado a corrente nominal do resistor também pode ser] reduzide, porém, de modo geral isto nao é economicamente compensador. A tensdo nominal prisdéria do traneformador de distribuigado deve -/ ser, pelo menos, 1,5 veres a tensio fase x neutro do gerador e sua ten| so seoundéria 120 ou 240 ¥. 4 tensao nomina} de 240 V é recomendével/| para se obter boa sensibdilidade, quando se usa para protegao de massa ~ eetstérica o relé de sobretensdo IAV 51 K 1 A da GS, cuja tensdo nomi-/ nal continua § 67 V e cujas tensdes de pick-up edo as seguintes: 5,4, - 7,5, 12,5 ¢ 20 V, Bete relé resiete 300 V por 10 segundos. © gerador, além da tensdio fundanental, cere harndnicas {mpares; as haraGnicas pares fican excluidas porque a tensdo gerada tem sinetria de 6031, CEEE meia onda, Conforue vinos pelas equacies (6.5), (6.7) © (6.8), deasas = harnénic: faparee, a 34 harménica e seus niltiplos inpares (98, 158, =| 218 harménicas) estio em fase nas trés fases, razio porque se comportam come componentes de sequéncia soro. For esse motivo, meomo durante ope- ragio normal do gerador, a 38, 9%, 155, 219 harménicas ete. produzem ~ uma tensao no primério e secunddrio do transformador de dictribuigao ~ que poderia provocar um desligamento indevido, Para impedir essa opera~ go intempestiva, o relé IAV 51 K 1 4 é sintonizado para 60 Hz por meio dum capacitor, de modo que o seu pick-up om 180 Hz ¢ aproximadamente 6 vezes mais alto, isto é, os pick-ups desse relé para a 38 harminica se rio: 43,2-60-100 e 160 v. © transforsador elevador ligads em YD bloqueia as componentes de ~ sequéncia zero no caso de um defeito a terra no seu lado de alta tensdo. Por esa rasio,o relé de massa estatérica da figure (6.17),86 deveria - ser acnafvel © defeitos A terra que ocorressem no nivel de tensio de - seu gerador.Entretanto,quando 0 relé de massa eotatdrica esth regulada/ na ous sensibilidade aizima,pode ocorrer una atuagdo indevida,no caso — de um defeito & terra no lado de AT do transforuador elevador,devide a0 acoplanento capacitive entre os enrolauentos de af e BE do mencionade/ twensforuador, principalaente ee o lado de A? no eoti solidamente ater rado, Para inpedir esa atuagio indevida, o relé IAV deve eef ajustade/ na curva 10, 0 que da ux tempo ninimo de operacio de 4 segundos, Além - @iss0, esse grande retardo, garante boa seletividade com os fusiveis ~/ dos TP's YY , por ocasido de curto fase x terra noe secundérios. Quando, no case dum defeito a terra no estator, no se desliga o - gerador inediatanente, usa-se un segundo relé TAV, conforme se ilustra/ na figura (6.20). Para ume tensiio secundéria do transformader de distri, ‘buigao de 240 V este relé IaV 55 C 2 4 tem uma tensao nominal de 240V e um pick-up de 28Y e opera de modo a remover tensio do relé mis sensi-/ vel, JAY 51K 1 A, antes que queine. 4 teneilo que aparece noa terminais do relé de massa estatirica 6 - tanto menor quanto mais préximo do neutro do gerador for o defeito & - terra, Por essa razio, une certa percentagem do enrolanento do estator/ & partir do seu neutro ndo esté protegida. 4 percentagem nio protesida/| Gepende da relacéo entre eopiras do transformader de distrivuigio ¢ do tap adotado para o relé, Se chamaruos a tensiio de tap do felé de massa estatérica de Vpap, @ tensdo entre fases do gerador de kVGp, @ relagio, de eopiras do transformador de distribuigdo de Ne de p a percentagen -| 6.32 CEEE obine de. selegem ! ln Fig. 6.20- Protegdo de wassa estatdérica quando o gerador nio ¢ desliga do imedietanente. do enrolamento do estator a partir do seu neutro nao protegida, podemoa| escrever a seguinte equagda: Vpgp = M2 ou V5 300 § V3 Vpgp 10 E49 (6423) Se na figura (6.17) tivéesenos, Vygp = 554 volts N = 12000 : 240 volts 6.33 cCEEE kigg = 23,8 eV @ percentagem ndo protegida do enrolamento do estator seria: V3 Vrap N _ V3 x 5,4 x 50 10 i¥9q, 10 x 13,8 = 3,48 (aproxinadamente) Algunas conpanhias de eletricidade, por razdes econdnicse,preferen aterrar o neutro do estator, por meio dum transformador de potencial/ cujo primirio ¢ ligado entre o reutro do gerador 9 a terra e a oujo cundério se liga apenas o relé de sobretensic. 0 resistor, usado no si tone de aterraxento por neio de transformador de distribuigio, nilo 6 u- sado no aterramento por TP. O aterramento por TP é mais barate do que & combinagdo transformador de distribuigio e reeistor. Entretanto @ vante gen econduica que se obtém utilizando 0 aterramento por TP,torna-ee 1 risdria perente o vulto do investimento na miquina protegida. Além dis- eo 0 aterramento por TP tem a desvantagen de provocar grandes sobreten- sées transitérias, de acordo com testes realizados em laboratério, Por yasas races a combinacao transformador de distribuigdo-resistor 6 pre- ferida. A gs ge Gerodor Fei de mossoestotico 43) Rete de sooecorente Tempo ‘rverso 0) instante} tc Restor de ‘leramento do aeutro Pig. 6.21 - Aterramento do neutro do gerador por reaistor. 6.34 CEEE Um outro processo de aterramento, 6 por meio de um resistor conec= tado entre o neutro do estator e a massa, Para reduzir ao minimo os e6— tragos do ferro do estator no caso dum defeito & massa, o resistor 6 dd nensionado de tal maneira que as correntes de curto-cireuite & massa - Ino ultrapassen 15 A. Neate caso un 10 de relagdo de traneformagio mi- to baiza, 1 ; 1 por exemplo, é montado no neutro e ao seu secundério ¢ Ligado un reié de sobrecorrente tempo inverso ou instanténeo, conforme/ ilustrado na figura (6.21). Nos arranjos gerador x transformador eleva- dor pode-ee usar relée de sobrecorrente instanténeos,sea que ocorran - protlemse de coordenagio, poie o transformador elevader ligado on YA, bjoqueia ae componentes de sequéncia sero, de modo que o relé captard a penas defeites que ocorran no afvel de tensio do gerador. Defeitos terra no lado de AT do transformador elevador ou nun gerador vizinho ~ niio edo captados pelo relé de nasce eotatérica om questio, Com resistén cia de neutro muito elevada torma-se dificil obter protegée de massa eg tatérica com relée de sotrecorrente. Se a resisténeia de neutro for el- ta, a corrente de defeito & masa seré pequena, razdo porque terfanoe - que escolher um relé de pick up reduzide que importa una enorse carga/ ao 10 0 que néo distinguiria as correntes de defeito A terra das cor- rentes de 3# harnénica e seus miltiploe {mpares, 4 corrente de 3# harm nica ¢ seua miltiplos fayares se comportam como correntes de sequéncie/ zero © poden atingir 154 da corrente nominal do gerader. Se poderia coz tornar esse protlena, ligando ex paralelo com o relé ux cirouito IC em ie, ressonante pare 3# harménica, isto é, 160 Hz, que desviaria as ~ correntes de 34 harménica do relé. A corrente que circula pelo relé de sobrecorrente 643 da figura - (6.21) 6 tanto senor quanto mais préximo do neutro do gerador for 0 de- feito 4 massa. Por esea rezio, uma certa percentagem do enrolamento do estator a partir de eeu neutro nic eaté protegide. Se R for 0 resistor/ de neutro, Ipyp, 0 tap escolhido no relé de sobrecorrente 645, 7C a re- lagdo de trenaformoio do transformador de corrente do neutro, kV}q 8 — tensio nominal entre fas do gerador e p a percentage do estator a - partir do neutro nfo protegida, teremost 1000 x p x kigg 100x V3xB V3 x Inap x 10 rR 10 199 = Igap x ow pe (6,18) 235 CEEE Se por exewplo: B= 1200 9. tap =} 20 - 9/5 kkigg = 13,8 «v terfance para VB x1 xi x 1200 10 x 13,8 Neste exeuplo, portanto, 15% do eatator a partir do neutro ado 9@ riam protegidos, Renhun dos processos de protegio de sassa estatérica analisados - até aqui dé protecdo completa dos enrolamentos do estator; sempre um/ corta percentages ps partir do neutro do enrolanento fica a descober- tos Na figura 6.22 ilustramos um oistene de protecdo contra mova esta, térica, idealizedo pelo Eng®. francés Pallou, que dé protegdo integral 00 enrolanentos do estator, inclusive do ponto neutro. Neste cistens/ © neutro do gerador nio ¢ dterrado; o aterramento 4 feito artificial-/ sente por ueio du transformador de aterraneuto Ligado em estréla x tri Angulo. 4 corrente de curto-circuito & terra depende da inpedincia de Bequéncia zero desse transforsador. A protegao total dos enrolanertos/ do estator consegue-se deslocande a tensie do ponte neutro do gorador/ de aproximadamente 10% da tensdo fase x neutro; este deslocamento se « obtém aterrande o neutro do transforuador de aterramento, através da - fase 4 do seu seoundirio ligado en tridngulo. Zn operagio normal,a ten sie entre 0 neutro do gerador e a terra é igual a tensio S45 do tridn- gulo. Observando o dragrana fusorial du figura (6.22) 6 facil concluix/ que a tensio atuante é m{nina quando 0 defe:to ocorre nos pontos D ou D! das fase © ou de no, cono poderia perecer a primeira vista, quan do ocorre no aeucre,A sinima tensiio atuante com um defeito no ponto D da fase ¢ cerd: yp devendo By ser coneiderads igual a 90% aa tensio fase x neutro do gera dor. 4 conexio das redes de sequéncia para un defeito en D aparece na Bgceos30° = 0,1 Bgc0830° = 0,0866 3, figure (6.23). 4 corrente m{nima de curte-circuito serd: 6.36 CEEE ‘Tronstormador © Bae ateramento, Pig. 6.22 - Protegio contra masa estatérica integral, sistema Pallou, com traneformador de aterranento e tenailo Ege de desloca-/ mento do neutro. 3 Bp _ 3. 09,0866 &, Inia oh 01008 Oe q+ 22 * Zon tag + tag + 2 on Na equagdo acina as inpednoias de sequéncia positiva e nogativa/ do geredor efio mit{esino menores que a impedincia de sequéncia sero ~ do transformador de aterramento, razdo porque podem ser desprezadas. - Desprezando 23g ¢ 22g » obtemos: 6.37 - Ubi (6.24) A correate de pick up do reié de sobrecorrente deve ser bastante ~ inferior a essa corrente af{nina, || Ssccates Pig. 6.23- Conexao das redes de sequéncia para um defeito 4 masse no - ponto D do enrolamento do gerador ilustrado na fig.(6.22). Bu condigdes normis de funcionanento, isto é, sem defeito & massa cireula pelo relé de sobrecorrente uma corrente parasite, Ip. Base cor- rente de sequéncia cero parasita 6 proporcional A tensdo de desvio do ~ neutre, Zac, © inversauente proporoional & impedincia de sequéncia zero do circuito série constituido pelo transforuador de aterzamento e pela capacidade C do gerador ¢ dos dezais equipamentos a ele ligados no seu nfvel de tensio. 4 corrente varasita seré portanto: (6.25) A corrente de pick-up do relé deve eer inferior a corrente m{nina/| de defeito dada pela equacéo (6.24) e superior a corrente parasita dada, pela equagiio (6.25). Além disso é conveniente que o relé de sobrecorren| te seja ineensibilizado para as correntes de 3 harminicas. © relé de mica estatérica deve de preferéncia desligar o disjun~/ tor principal e 0 disjuntor de campo. Devido & alta intpedincia de ater ramento do neutro, a corrente de defeito & massa do eetator fica Linita da a apenas +10 A. apesar dessa corrente yr bastante pequena, pode he, ver fusdo de ferro ex algunas laminas se se pernitir que essa corrente/ 6638 EEE cizcule por muito tempo. Além disso, devido a alta impedincia do neutro,| 0 gerador se comporta como sé o neutro fosse isolado; por essa razio, Jo defeito & masse for préxirs dun terminal do gerador, partes do enrola, mento do estator ficardo submetidas 2 tensdo VJ vezes a normal, o que/ [pode provocar un 2? defeito & massa, Dois defeites & massa, equivalem a jum curto entre fases, bem mais violento que o curto fase x terra,do que resultam danificagdes adicionais que teriam sido evitadas se o 19 defei- to 4 massa diaparasse os disjuntores. Ndo obstante o exposto, algumas ~ Compankias de eletricidade preferem que relé de massa estatérica atue a penas um alarme, afim de que o gerador possa ser tirado de servico em 0 casiao mais convenientey 606 - gsea estatSrica de garadores 1izudos em paralelo na sua tensao - de_geracko. 0 deZeito mie frequeate ex seradores & 0 curto-cireuito dos enro~ iamentos do eatator contra a massa, For e ~ razio a arotegdo contra = nasea estatérica esté recebendo un enfoque especial. Nos arranjos gerador x transforuador elevador a seletividede da = Jprotegdo de massa estatérica é yarantide pelo transformador elevador,1i, Jjgado em YC\, que bloqueia as componentes de sequéncia zero quando o d& feito & terra for no sistem. ou num ge: eGo paralelaics no seu nivel de tensdo, esta seletividade natural de- lsazarece, ratio poryve ce é obrigado a consegui~1e de outre forma. Na - ador vizinho.Quendo os geradores figura 6.24, ac componentes de sequéncia zero sdo captadas no lado de - Jitana por seio de 3 C's ligadoe em parelelo e no lado de neutro do ge- jrador por aeio dum I cujo primirio esté conectado entre o neutro do ge rador ¢ 0 revistor de aterrauento, Os TC's de linha e 0 70 do neutro,li Jgados em circuito dizerencial, alimentam ua relé Wattmstrico polarizado por tensiio captada, por aeio dum TP, dos tersinais do resistor de ater Jranento. 4 relagdo de traasformacio dos TC's de linha 6 um pouco menor que a relagdo de traasforuacio de 10 de neutro, de seneira que, n0 caso }duu defeito externo, a corrente secunddria dos 70's de linha é algo - maior que a co:rente secunddria do TC de neutro, Dessa forma, no caso - de defeito externo, resulta uma corrente diferencial de retencao. Entre tanto, se o defeito 4 massa ocor~er entre os 70's de linha e de neutro, 8 contribuigdes deases 2C's se conan © circular pela bobina de corren- CEEE 1 Fig.-6.24 - Proteg&o de massa estatérica para geradores paralelados no seu aivel de tensio, te do relé em sentido contrério ao da corrente originada por defeito - externo, resultando a atuagdo do relé. Considerando que o relé Watiné- trico é extremanente sene{vel c,além dieso, lembrendo 0 efeito estabi- 6.40) 68 Ligador devido ae relagdes de traneformoedo diferentes nos TC's de 1i~ aha ¢ de neutro respectivanente, conclui-se que o sistema ilustrado na figura (6.24) 6 estiver pare defeitos externos ¢ sene{vel para defei tos internos. 6.7 - Brotecdo contra massa rotérica. Una vez que 0 cireuito de campo do gerador ndo é aterrado,uma jinica falta & massa nfo altera o cou funcionanento nem representa peri~ go para a Sua integridade, Entretento, néio devenos eaquecer que un ter Te no campo, principalmente se esse terra for nas extremidades do enro- lamento, subsets 08 dexais pontos do enrolanento & tensdes elevadas con ‘a a aassa no nozento da abertura do disjmter de campo ou do dis jun~/ tor principal quando hd ua defeito no sistema, For essa razio ac probe bilidadee de um seguado defeito & nassa sido enornenente aumentadas. Com dois defeitos masa, uma parte do enrolamento do rotor fica curto-cir cuitada, racic porque menor corrente ou neahuma corrente de excitagio - __|pesca por essa parte, enquanto que pelo enrolanonto restante a corrente de excitagio auenta, Diseo resulta uz fluxo magiético nulo ou muito d4 minuido em alguns polos a0 pacso que nos demaié o fluxo crete acina do normal.A forga magnética resultante sobre os polos sem fluro é nula,en quanto que a forga mygnética resultante sotre 09 polos com excesso ae ~ fax, no lado oposto, é enorme, Dependendo da parcela curtoscircui tada € da poténcia do gerador, forga magnética desequilibrada, normal ao ~ cio, pode atingir cifras suficientemente grandes a ponte de trincar ou tomar excéntrico 0 eixo. 4s vezes a vibracio é tio violenta a ponto de quebrar os pedestaia dos mancais, permitinds que o rotor roce o estator, resultando grandes/ averias. Ta detecgdo de massas rotéricas usan-se basicamente os seguintes ~ mé todos: a) Injecdo ae tensio alternada >) Injegdo de tensiio cont{aua c) Divisor de tensio. 8) Injecdo de tensdo alternada. Na figura 6.25 ilustramos a protegdo de massa rotdrica pelo método 4a injegdio de tensiio altemnada ¢ relé de sobrotensio. Devido a capacida, 6.42, cEEE econ rave ot eM Bite siti covasiter pare solar ferata ce oe _| Pedestal . TLE rete oe dio nob > anes staaneis a coos Pig. 6.25 - Protecao de massa rotérica pelo método da injegio de corren| te alternada e relé de souretensdo, de entre © enrolanento doo polos e a massa do rotor, normalmente cireu- =| 10 ums corrente & massa que decenvolve um tonalo reduzida nos termi~ / nais do relé de sobretensio. A tensiio de pick-up do relé 64R deve ficer acima desea tensio. | eacova de aterranento do rotor, ilustada na figura 6,25, deve ser cola cada do 1ado oposto ao pedestal isoledo c tem dupla finalidad 1) Se no houvesse 2 escovs do .termmento, a massa do rotor seria ater] rada via pelfoule de éleo. Sse caminho pola pelfowla de éleo pode ter/| resiaténeia tio elevada a ponto de impedir o funcionamento do relé 648 por ocasido dun aterranento do exrolanento do rotor. 2) Se no houvesse a eacova de aterrenento, mesmo sen massa rotérica,ha| veria corrente cireulando conetanteuente pela pelicula de é1e0 do man-/| cal 0 que pipocaria sua superficie, inutilizando-e consequentemente, A reatncia indutiva do relé 64H deve ser mito diferente que a reaténcia capncitiva da ccpacidede do enrolamento do rotor contra a mag] 9a para evitar a ressondncia, © capacitor ilustrado na figura 6,25 isola da massa o circuite as corrente continua da excitatriz. b) Injecio de tensio continua Na figura 6.26 ilustramos a protecdo de massa rotérica pelo métoda 6.42,

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