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ere EDTORA a * 5 | gt u séeue DATICA els + Aeeloninn en Rtn FERRAMENTAS ] DE CORTE II ie CONSEL!O EDITORIAL HRC AARCAORES RR Siio Wiggers asides OSCAR, FRESS,BROCHAS REBOLOS, Aro Bass ABMSHVOS (Cen Lis Paso - | Chanda Maia Melle Naser ‘ ‘Marli Auras “Tamara Benahouce Tha Regia de Ol Ramos mt rn lee om Ee a eS: I SO ae aS ‘Aids Bus ~ Detar Execusivo da Elita da UPSC CASPAR ERICH STEMMER sc Fe cnspar bch Stoner orien sae Sp nae ate oo eric ee i ‘Campus Uni CP. 476 — 88040-000 — Floriangp © (048) 251-9408 o 231-9605740" B (oseygot-a580 Ficha Cat ‘ografica (Cattogagto na fon. elo Depertam de Bidioteconomia © De mertagao da LFSC) 3824 ‘Stemmer, Caspar Erich Ferramenias de ~orte Il; brocas, alargadores, fertamentas de ros ar, fresas, brochas, reboios e abrasives / Caspar Erich Stemmer. 2. ed. + Florianépolis: Ed. da UFSC, 1995, ‘326p.: il (Série Didatica) DU 621.9.02 co 621.94 1. Fetramenias de corte, |, Titulo. Il. Série. indice para o cataiogo sistematico (COU) 1-Ferramentas de tomear 621.902 Reservados todos os direitos de publicagao total ou parcial pela Editora da UFSC Impresso no Brasil Agradecimentos Aminha esposa e coleaa, Professora Helena A. Stemmer © aos meus filhos Gi. Henrique, Marcelo ficardo @ Miriam Helena, a quem dedico 0 esforgo na elaboracao deste livro, A Rosmeri Schardong, pela dedicagao na digitacéo do xto, ae 4 Pagep a PREFACIO No primeiro volume desta publicago, dedicada ao es- tudo da ferramenta simples de tornear e aos principios fundamen- tais da teoria da usinagem, apresentamos a introducgdo da # disciplina de "Processos de Fabricacao 1" lecionada no curso de Engenharia Mecanica da Universidade Federal de Santa Catarina, Um entendimento ampio de como se realiza 0 corte do material na usinagem e uma nomenclatura de validade universal, aplicével a qualquer tipo de ferramenta, sao aspectos basicos que toda engenheiro mecénico deve levar para sua vida profis- sional. A Ja 0 professor G. Schlesinger, fundador da cdtedra e do A Instituto de Maquinas Ferramentas na Universidade Técnica de 2 Berlim, em 1907, afirmava: "O lucro da empresa depende da qualidade do gume das ferramentas’. Q fascinio do computador e a automatizagao da fabricagdo deslocaram a éniase dos estudos atuais para a programagao de m&quinas-terramenta com comando numérico, a integragao da fabricagao em células de usinagem, a fabrica integrada pelo computador (CIM - Computer integrated Manufac- turing). Entretanto, de nada nos adiantaré 0 computador se nao. tivermos conhecimentos sélidos da tecnologia e do processo de fabricaco. As técnicas computacionais esto muito bem carac- terizadas pela sua denominacéo CAD (Computer Aided Design), CAPP (Computer Aided Process Planning), CAM (Computer Aided Manufacturing), onde se exprime claramente a simples fungao de apoio, de ajuda do computador. Neste segundo volume sao estudadas as ferramentas de" miltipios gumes e as ferramentas de gumes sem gebmetria definida. Mostra-se que os mesmos principios e a Inesma nomenciatura proposta pelas normas internacionals (SO) para a rramenta simples de corte, apresentadas no primeiro volume, so F aplicdvels para todos os tipos de ferramentas. Na presente obra nos restringimos aos processos de bricagdo mais usueis, deixendo para outro volume, os proces: 7/80s de usinagem fina e especiais, como a lapidacao, super- ,,Bcabamento, brunimento, tamboreado, polimento, jateamento, {ultra-som, feixes eletrénicos, laser, eletroerosdo e processos pltroquimicos, etc.. Muito apreciariames receber sugestdes e criticas dos legas professores dos engenheiros das indiistrias fabricantes usudrios de ferramentas. Florianépolis, margo 1992. Caspar Erich Stemmer ai AREA IRN AOE i SUMARIO Ferramentas de Corte Il CAPITULO | - FERRAMENTAS DE FURAR 5. Brocas 7 “2. Aliagdes especiais de ponta 3. Condigoes de trabalho 3.1 Campo de aplicagao. 3.2.As superticies de entrada e salda 9.3 Locagao dos furos 3.4 Velocidade de corte 3.5 Avangos 3.6 Forgas e momentos de corte 3.7 Condigées de trabalho recomendadas para brocas holicoidais 4. Fabricagao de brocas 5. Realiagdo de brocas 8. Causas de problemas 7. Tipos espaciais de brocas 8, Questionério 9, Bibliogratia 1) CAPITULO II - ALARGADORES 1. Alargadores helicoidais de desbaste 2. Rebaixadores 3. Escariadores 4. Alargadores de acabamento 5. Velocidades e avangos recomendados 8, Recomendagées para o em) 7. Alargadores ajustavels 8. Alargadores cénicos 8. Questionario 10. Bibliogratia ‘prego eficiente de alargadores 1. Roscas .. 7 2. Processo de rosqueamento ... 3. Execugao de roscas no torno com ferramenta simpios Ou rmiitipla de fietar 4, Machos de roscar 5. Cossinetes . 6. Dispositvos de roscar com machos © cossinetes 7. Cabegotes automiticos de roscar . 8. Turbihonado de roscas 9. Fresagem de roscas 410. Retficagao de roscas_- 11. Laminagdo de roscas 42, Questionsirio 18, Bibliografia CAPITULO IV - FRESAS 1. Introdugao 2. Métodos de fresagem .. 3. Construgao das fresas 4. Forma geométrica das fresas 5. Tipo de canals. Sentigo de cone 6. Nomenclatura dos anguios e partes das fresas, 7. Afiagdo de fresas 8. Espessura do cavaco, Volume de material emovido 8. Grau de uniformidadae no corte 10, Fatores determinantes do proceso de fresagem 11. Selogdo das condigdes de usinagem 121 Problemas na fresagem 13. Questionario 14. Bibliografia _ CAPITULO V - FERRAMENTAS DE BROCHAR, 1. Introdugao 2. Vantagens do brochamento 3, Limitagdes do processo 4. Classiticagao das brochas 8, Nomenclatura 6. Mandris 7. Brochamento de rasgos de chaveta euros ranhurados 8. Projeto de brochas ... o 9. Culdados no brocharnento interno. 45 50 61 108 1 118 123 135 139 141 143, 150 152 174 176 183 193 191 192 205 212 aia 218 10. Cuidados no brochado externo 11. Andlise de problemas de brochament crn 12 Gudados no manussio de brochas. Reafagdo 19, Questionétio .. : 14. Bibliografia CAPITULO Vi - USINAGEM COM FERRAMENTAS COM GUMES DE GEOMETRIA INDEFINIDA 1. Introdugéo 2. Tipos de abrasivos 3. Granulometria 4, Ligantes 5. Dureza 6. Estrutura 7. Especiticagax os revolos 8, Forma dos ral. ‘2s ¢ perfil dos bordos 9. Rettigeragao r: -otlicagao 10. Selegao de reboios 11. Defeltos no uo de rebolos 12, Exomplo de: iecdo de rebolos 13. Cuidados na utlizagae e montagem dos reboles 14, Retificagao de retolos 15. Manipulagao, estocagem e inspegao de reboios a 16. Fabricaco de rebolos com abrasivos de 6xido de aluminio. ou carboneto de sticio 308 17. Fabricagdo de rebolos com abrasivos de diamante ou nitreto caibico ce boro 7 310 18. Questionécrio Sere 312 19. Bibliografla 319 SCTE ESE ENTE A OR CAPITULO | FERRAMENTAS DE FURAR 1. BROCAS. Para a aberty . de furos, empregam-se ferramentas denominadas brocas, que podem ser te diversos tipos, tais como: brocas chatas, brocas helicoldais, brocas ca xdo (para furos profundes), brocas ocas para trepanacéo, etc, Aura To com brocas & uma operagéo de desbaste. Operagdes subsoquentes sdo muitas vezes necossérias para dar ao furo as necessarias caracteristicas operacionais, tals como melhor preciso dimen- sional, maior precisio d forma ¢ de alinhamento, melhor acabamento super- ficial, etc.. Operzies 2ci"” _tipicas so torneado intaro, mandrilado, alargamento, brochameniu, lapidagdo, ‘honing’, calibragem pela passagem forgada de esferas. é Na furagdo deve-se levar em conta os seguintes fatores: didmetro do furo, profundidade, toleréncias de forma e de medidas, volumes de produgio. As operagdes de furagao se realizam sempre sob condigdes folativamente severas: 1. A velocidade de corte néo é uniforme, mas varia desde zero no centro do furo até um méximo na periferia; 2. O fluido de corte que deve atuar como reftigerante e lubriicante, bem como meio de transporte dos cavacos, chege com dificuldades ao gume da ferramenta, onde é mais necessécio, 1.1 Brocas chatas - As brocas chatas so as ferramentas de furagéo, mais antigas. Sao obtidas por achatamento a quonte de uma parte de uma barra cilindricg (Fig..1) ou por encaixe de uma lamina (Fig .3B}. Estas brocas tém dois gumes principals, formando o Angulo de ponta geralmente de 120%,O Angulo de incidéncia aq 6 obtido pola afiagao inclinada dos dois flancos (superticfe de incidéncia). Por esta razo, 0 gue transversal, formado pela intersegao dos flancos, forma um Angulo. y com a horizontal, menor do que 90° (o &ngulo de inoidéncia varia entre 15° 20°. produzindo angulos do gume transversal entre 62° ¢ 64’). Os gumes secundarios tem um angulo de dlvegao x's bem pequeno (em tomo de 2") para. evitar 0 alrito no furo, mas, ao mesmo tempo, permitr varias reatiages sem reduzir muito o diémetro da broca, Os gumes secundérios tem uma pequena 2 Ferramentas de Corte © ‘guia de 0,5 a 1 mm do laraura no flanco secundério soguida de um Angulo do © aprodmadamente 5°, 0 Angulo de salda usualmente é de 0°, 0 que dificuta a formagdo do cavaco. Para melhorar as. condigdes de usinagem pode-se produzit um Angulo de salda de 10 a 15° pela retiicago de uma calha junto a eada gume, como mostra a Fig..28. Em materiais tenazes, pode-se faciltar a Temogao dos cavacos pela colocagéo de renhuras quebra-cavacos, em ‘posigdes desencontradas dos dois gumes (Fig.|.24) Fig.L2-Melhoria das condigoes de Usinagem de brocas chatas, pela ret %» ficagao de um 2ngulo de saida yo(®) @ de ranhuras quebra-cavacos (A) Figl.3 - Brocas chatas de tipos especiais ‘A. Broca escalonada; 8 - Broca de lamina Brocas 3 As_brocas_chatas_ainda_hoje_encontram aplicagao_freqente como brocas escalonadas ou brocas de lémina (Fig..3) para furagSes pouco profundas em materia frégeis, como ferro fundido, bronze e latéo, realizadas 6m, toto’ Favelver Ou toincs auiomalicos. A abertura de furos com diversos dimetros ou de furos oSnicos & posslvel réalizar, antdo, com uma s6'broca chata, de fell execugao. As brocas chatas s6 suportam momentos torgores muito limitados ¢ ‘a remagéo de cavacos, critica em furos mais fundos, ¢ multo deficiente. Estes {atores limita muito seu emprego. 1.2 Brocas helicoidais - Séo_as.ferramentas-mais.usadas.na execugio de furos. Os conceitos basioos ea nomenclatura das diversas partes, das broces helicoidais sao definidas pela norma ABNT - TB-111 (DIN-412). A norma ABNTE8-621 (DIN-1414) dA as ditetrizes para a tabricagéo aplicagio de brocas helicoidais de ago répivo, A Fig.L4 mostra os vérios Componentes de uma broca helicoidl, ou sea: Canals helicoidals - destinados a criar espage para a remogéo dos cavacos, Dois gumes principais - cada gume pode ser analisado de forma andloga a uma ferramenta simples de corte, como mostra a Fig 4B, AFigS mostra 0s varios Angulos que ocorrem num gume principal da broca. E bastante lfc a modiggo dos Angulos de selda yn @ de incidéncia cq no plano Pa normal ao gume, no ponto de referéncia, Em geral se medem os &ngulos no piano de trabalho (paralelo 2o elxo da broca), Isto 6, 0s Angulos de salda lateral 11@ incidéncia lateral ax, ‘0 Angulo de safda lateral do gume principal varia, porém desde um valor igual 20 Angulo de héiice, no canto externo (quina) da. boca, al8 0" no centro. Esta situacdo, dando condigbes diferentes de remogao do cavaco ao longo do gume, & uma das deficiéncias das brocas. O Angulo de incidéncia lateral at 6 obtido pelo rebaixamento dos fiancos principals (Cupericies de incidéncia), como se pode ver pata Fig..6. Os dois gumes principais, vistos de frente, so paralelos entre si (Fig.|.40) e vistos de lado sfodngulo de pontac, cujo valor depende do material a serfurado 8e8 dé trabalho. O valor usual para a furagdo de ago é deo =118". Gume transversal - stuado na ponta da broca, liga entre st os gumes principais. Seu comprimento depende do diéretro de aima (niicleo da broca), que correspond & distancia, vista detrente, entre os gumes principais, Fig.4D. Seuvvaior é, geralmente de da = (0,12-0,20).d para brocas acima de 10 mm de diématro, da = (0,20-0,20).d para brocas até 10 mm de diémetro. 4. Ferramentas de Corte 3 3 3 é ROCA HELICOIDAL CoM HASTE CSNICA ; i i @ wna fortamenta simples de corte; Vines F rc) Fig - Geometria da broca helicoidal (DIN 6581 e NB 206). Brocas 5 a (0 Gidmotro do nuicleo aumenta de aproximadamente 10% da punta | da broca até o fim do comprimento uti O gume transversal, visto de frente, forma um Angulo y com o gume principal, 0 qual depend do Angulo de 8 Incidénola. Um Angulo y em tomo de 55°, indica a presenga de um angulo de ja lncidéncia adequado. © gume transversal corta em péssimas condigoes de “trabalho (velocidade de corte muito baixa, 2ngulo de saida negative), pelo que deve ser mantido to pequeno quanto possivel. Ele participa muito pouco do =. Momento torcor necessirio para a usinagem, ou seja, com apenas 4% até “um méximo de 10%. Em compensacao, 6 responsdvel por 30 a 65% da forga ‘axial de avango. A sua influéncia pode ser medida pela abertura de um furo révio, de dlametra igual ao do niicleo da broca, : Guias ¢ nervuras - constituem a parte sélida da oroca, Hara reduzir @ attito da broca no fi:0, 0 trabalho de direciond.ta ¢ realizado pela guia (12 fianco secundario}, de peauena espessura, conforme tabela abaixo. A maior parte das nervuras é rebaixada constituindo © 2° flanco secundatio (superficie Sacundérla de incidéncia) adabroca 1251 5 | 10] 20 | 3 [so Teo T 20 [100 arg.daquaio4los|1 [1s i20l2slestealar[as Para reduzir 0 attito no furo, a broca @ retiicada no seu diametro “extemo com uma love conicidade, reduzindo-se 0 seu didmetro em diregao a {pp thaste de 0,02 a 0,08 mm por 100 mm de comprimento, geranda um Angulo de regio do gume secundario x. oe Haste - para a fixagdo da broca, executa-se na parte traselra uma ‘ge haste cOnica ou cilindrica. As brocas normais, de haste cOnica, so © padronizadas pela norma DIN 345, nos diametros de 6 a 100 mm, cone Morse 1a 6. A norma PB.288 (DIN 398) padroniza as brocas curtas do haste ~. ollindrica, na faixa de 0.2 @ 20 mm de didmetro e a P8-290 (OIN 340) padroniza 28 as brocas compridas, de haste cillndrica, na faika de 2 a $0 mm de diametro. tog Dimensées das brocas - as brocas s40_classificadas pelo seu __,. dldmetro externo, que deve estar dentro da toleréneie h8. Quanto a0 com- *.< primento, dstingue-se o comprimento tata da broca, 0 comprimento da hélice, <©.comprimento da haste, como mostra a Fig 4A. : Angulos de hétice -0 Angulo de saida x de uma broca corresponde, no diémetro externo, aproximadamente, ao &nguo de hélice 8. A norma ABNT xq PB-286 (DIN 1896), recomenda tréstipos de brocas, quantoao angulo de hace: > o, A Tipo N - (Normal) Para ago ligado € néo ligzto, ferro fundido maledvel, niquel, ligas de aluminio de cavaco curto. Brocas 7 Tipo H - (Para materiais duros e fragels) Para ferro fundido de dureza superior a 240 Brinell, latdo, ligas de magnésio, borracha dura, fibra, asbesto, baquelite, mérmore, carvaa, ardésia. Tipo W - (Para materiais motes) Para cobre, aluminio e suas ligas de cavaco longo, ligas de zinco, metal branco, celuldide, nylon, perlon, plasticos polivinicos, PVC. AL cu ‘Os Angulos de hélice recomendados para estes trés tipos de brocas so dados pela tabela abaixo: Valores recomendados do 4ngul de halice 4, para ‘brocas do tipe H Faba Ge diémetros afm 0610 : 1023.2 10 + 2 3,205.0 wes 5,010 ie > que t0 ies [As hétices usuais so direitas. Em alguns tomes automiéticos, em vinude do sentido de rotagao da rvore, se empregam porém, brocas com hélice esquerda Angulos de ponta 7-0 angulo ponta de 118°, produz gumes retos, para 0s canais @ os Anguios de hélice usuais. Para o maior do que 118°, 0s umes tornam-se cSncavos, 0 que provoca, durante a utlizagao da broca, tendéncia do gume enganchare quebra das pontas. Para menor do que 118", ‘8 gumes principais fica convexos, 9 que produz tendéncia a vibrages Na usinagom. A Fig.L6 mostra alguns Angulos de pontas para a usinagem de materiais tipioos. ‘Angulo de incidéncia - 0 Angulo ce incidéncia de uma broca 6 obtido por uma afiagao adequada, devendo ter usualmente 12 a 18° (Figl.7). Verlica- fe que © dngulo de incidéncla esté correto, por uma observagéo transversal da 8 Fertamentas de Corte broca @, especiaimante, pelo &ngulo y do gume transversal com o gume principal que, para o angulo de incidéncia de 12 a 15°, deve sor de 46 a 55°. aE a ‘98 pr cpa Q os fi ws ‘ ; ale i rian lon Soe Fig. - Angulos de ponta pata diversos tipos de materia. Fig..7 -Angulo de incidéncia ay @ seu controle pelo éngulo do gume transversal y. Brocas “9 Para materiais extremamente duros dificels de usinar, como ago inoxidével, ago cromo-niquel, fer fundido coquilhado, etc, reduz-se o Angulo de incidéncta para § a 7°, o que vai representar um Angulo do gumne transversal de 55.0 65° Arigos, 0 angulo de incidéncia de trabalho aie depende do avango, ‘em mm por rotagao da broca, ou seja, do angulo de hélice que cada ponto do ‘gume descreve durante a usinagem. Este Angulo de hélice 6 pequeno nat Periferia (didmetro externo) e se tora cada vez mais ingreme em dirego 420 ceniro da broca, Isto significa que na periferia basta um pequeno &ngulo de incidéncia, enquanto que nas proximidades do gume transversal, o Angulo de cidéncia deve ser bem grande. No caso de um angulo de incidéncia uniforme é-se obrigado a exageré-lo ~- -,eritena (Isto ¢ no ponto mais solicitado da broca), para ter um Angulo minimo no centro. Sistemas de afiagao modernos pprocuram corrigir este probletna, pela variagao do Angulo de incidéncia ao longo dos gumes da broca. 2. AFIACOES ESPECIAIS DA PONTA Afinagéo do gume transversal (Fig..8) - como fol visto acima, 0 ume transversal 6 responsével por uma parcela ponderdvel (30 2 65%) da forga de avango. Além disto, a gume transversal aumenta a medida que, pelas sucessivas reafiagdes, a broca fica tials curta, Isto se deve ao fato dos fabricantes aumentarem a diémetro do nticleo da broca em diregao a haste, para aumentara rigidez torcional da mesma, Para reduzira forca deavango, se retiica uma reentrancia na ponta da broca, reduzindo o gume transversal, como mostra aFig.l2a, Corregao do angulo de saida com afinagdo do gume transver- sal - como mostra a Fig.,.88, se retiica uma canaleta que simultaneamente corige 0 angulo de saida da broca, no centro e afina 0 gume principal, melhorando as condigdes de corte. Afiagdo cruzada - pela qual s¢_retiica um plano inclinado nas superficies de incidéncia (flancos}, eliminando parcial ou totalmente o gume transversal (Fig.18C), Em lugar do gume transversal se formam dois novos gumes principals. ue fazer um Angulo menor do que 80° com 0 eixo principal, provocando um ‘feito centrante na broca. Estettino de afiago é usado principalmente em brocas para furos profundos. Afiagao de ponta secundéria - come mostra a Fig..8D. Alémi da ponte principal, como o angulo usual de 118°, retfica-se uma segunda ponta, om angulo de 00.@ 90°. Este tipo de aflago tem dado bom resultado na furagao de pegas de ferro fundido cinzento. O objetivo da ponta secundéria 6 de 10 Ferramentas de Corte reduzir 0 parigo de sobre-aquecimento na parte mais externa dos gumes, onde avelotidade de corte é maxima. A. AFINACAO DA PONTA / oy ye ~ = SZ : 1D. ANG. DE PONTA SECUND|para fofo) B. CORREGHO DO ANGULO DE SADA \ G. AFIAGRO EM CRUZ Fig.L8 - Afiagdes especial da ponta, ‘Afiagéo com ponta de centragem (Fig .8&) - é utiizada na furagao de chapas. O Angulo de ponta varia de 180 2 180%, dependendo da espessura da chapa a ser furada, angulos grandes ensejam maior desgaste na perifetia, P recomendando-se, nos casos erticos, 0 uso de um anguic secundario de 80°. Este tipo de afiacdo tem como vantagens: = Menor curso de usinagem (comprimentos de entrada e saida da forramenta pequengs), reduzindo significativamente os tempos s de furagdo em chapas finas. ~ Evita o "enganchamento" da broca na chapa no momento da perfuragao. = Pouca ou nenhuma rebarba na safda da chapa. 4 = Melhor ocalizacao do centro do furo. : Este tino de afiagao da ponta sé deve ser empregado em furagdes de pouca profundidade (L < 20). 3. CONDIGOES DE TRABALHO 3.1 Campo de aplicagao Didmetros -a brocas helicoidais tom encontrado aplicagao na abertura de furos desde 0.2 até 100mm de diametto. Brocas 11 Profundidade - a profundidade maxima usual é de 10d. Numa 1* operagao, pode-se furer até um maximo de § didmetros de profundidade. Depois disto, 6 preciso retiar a broca para remocao dos cavacos erefigeracéo da forraimenta, Numa 2! operacdo pode-se furar mais 3 diametros, retirando-se rrevamente a broca. Numa 3 opera¢ao_pode-se furar mais um didmetro. Para _profundidades maiores, a operacdo j4 & muito difici, peta retrigeragao defciente, pela dficuldade de remocao dos cavacos e pelo desvio da broca. Os primoiros dofs inconvenientes se reduzem pelo uso de brocas com canais de Fefrigeragdo (Figl.19), mas permanecem os desvios de linearidade pela flexibiidade da broca e pela acdo deficiente de centragem das quias. 3.2 As suporticies de entrada e saida do fur devem ser normais ‘0 eixo da broca - Na entrada inclinada, a broc: tenderé a escapar. Na saida inclinada, a broca se desviard, produzindo srs descentrados, com. possivel quebra da broca i ie de entrada e salda do furo devem ser normais ao eixo da Fig..9 - A super broca. 3.3 Locagéo dos furos- Em virtude da flexibilidade das brocas do ditlel inicio de corte, -pelas condigées adversas de trabalho do gume transversal, ndo se consegue uma localizagao exata dos turos com brocas helicoidals compridas. Para abertura de furos em posigdes exatas, pode-se usar 08 seguintes métodos: a - Colocagao da paga em furadeira de coordenadas (cuja meda tem sistomas precisos de medigéio) e marcagao dos centros dos furos com Hrocas de centro (que sao curtas ¢ rigidas) b-Tragagem de-linhes na pega correspondentes as coordenddas e marcagao do ponto de cruzamento com pungao de bico. A marca do pungao deve ter didmetro maior do que 0 gume transversal da broca, para que dinicio da furagdo se d8 exatamente no porto marcado. (Figl.10) t na 12 Ferramontas de Corte Sea eer Fig 11 - Dispositivo de turar, i c- No caso de produgio seriada sera mais conveniente o uso de um F dispositivo de furacéc, Figl.11, composto de: uma mascara de furar, com « buchas de guia de ago temperado, nos locais exatos dos furos a abrir; trés polos, para definir 0 plano de apoio da peca; 2 pinos pata locagéo na ditesdo yey e um pino para locagdo no plano xx; elementos de sujeigao da FE pega. A peca é colocada debaixo da mascara e’as brocas abrem os furos | gulados pelas buchas. 0 espago entre a pega e a mascara é usualmente de é ~ © = 0,5d, para pegas de materiais que produzem cavacos ? quebradicos.Neste espago, os cavacos mitidos padem-se acumulay, evitando ‘ sua passagem pela bucha @ o consequiente atrito e desgaste da mesma. y =e = zero, para pagas de materials com cavacos longos. Neste caso, 0s cavacos néo teriam boas condigdes de se alojar e & {; melhor trazélos para fora. A broca opera, neste caso, como se estivesse % exocutando um furo de profundidade acrescida da altura da bucha de quia. 3.4 Velocidade de corte - A velocidade de corte 8 sempre referida ao didmetro da broca. Tem-se pois: : adn ~ 1000 d =didmetro de broca [mm] ‘n =rotagées por minuto. Ve [m/min] oS AMR ARR a cl | | | Brocas 13 Pelas condi¢des mais dificeis de usinagem, as velocidades de corte recomendadas para brocas so aproximadamente a metade das recomendedas. ata oporagées de toreamento de desbasie. No pardgrafo 3.7 deste capitulo sé0 forneckios valores orientativos para diversos meterialse condigées de trabalho. 3.5 Avangos - Os avangos possiveis dependem do tipo de material da pega edo diametro da broca. Valores orientativos sao indicados mais adiarte, pera os diversos tipos de materials, Os avancos dados em mmvrot, se situam usualmente entre 0.5% (matoriaistonazes ¢ brocas grandes) ¢2% (materiais macios e brocas pequenas) do diémetro da broca (ver tem 3.7 deste captulo).. 3.6 Forgas @ momentos de corte -, forga de avango (penetragao} © 0 momento torcor necesssrios para afurage » com broca depen dem de 3 fatores: - O esforgo de corte do material nos dois gume principais, b-O come e esmagamento do material pelo gume transversal C--Atrto das yuias da broca e dos cavacosnasp redes dofuro, atrto do cavaco nos canals da broca e airito dos flancos (super..cies de incidéncia) da_broca sobre o fundo do furo. Inimeros ensaios quantiticam a participagdo destes tr8s fatores, como segue: Fatores Forga de Avango Fr Momento Mt Gumes_ principais 40.4 50% 70.90% Gume transversal 45 058% 3.10% Atritos 285% 5.20% 3.6.1 Formulas aproximed=s para a furagdo em cheio - Numerosos ensaios confiemam a sutpreendente coincidénla nos resultados obtidos na medicao das forgas @ poténcia de corte em operagées de tor eamento @ furagéo. Como possivel justiicativa, pode-se considerar: = Os maiores angulos de salda usados nas brocas favorecem as ‘condigées de furagdo em relacao ao tomeamento. © esmagamento do material pelo gume transversal e os atitos entre broca, cavacos ¢ paredes dos furos, implicam em maiores forgas @ poténcia na furagio do que no torneamento, ~ As velocdades de corte menores na broca, Implicam também em forgas de corte mais elevadas na furagao. = Jc. 14 Ferramentas de Corte Estes fatores devern, de certa forma, se compensar para explicar a coincidéncla dos resultados experimentais. Pode-se, pois, escrever. BE Forga de corte para um gume, furacdo em cheio: : 1D 1D Fo sho Pose ke PIM Forga de corte para um gume, furagéo com furo prévio: D =diémetro da broca em {mm} d =didmetro do furo prévio frm] avango mmyrot] = pressio espactica de corte [N/m] . (0 valor de ke tirado de tabelas ou obtido através de ensaios, om “que é medido dirotamente o torque aplicado na broca, O valor de ks depende , basicamente do: ee + Diémetro da broca -Avango - Material da pega ‘Além disto, influem, ainda, secundariamente: ~ Angulo de ponta Angulo de halice = Fluido de corte - Estado de aflacéo Ae Os valores usuiis de ke se roferem a brocas padronizadas tipo N com “ angulo de ponta de 118" Uma broca recém afiada exige momentos de corte bem ‘menores, Guo sobem rapidainente para valores de regime, apés poucos furos © momento torgor vale 2 me= F222 2 my Para furagdo em cheio 000 ~ "* ‘000 Fe (D4) 1039) ey rare furaca = FORE) gg AE (Nem Para furagdio com furo prévio Brocas 15 fe Fo2 Figi.t2 Forgas e momentos de corte numa broca: | red A- Furagao em cheio; Pa Fre 8 - Furagio com furo prévio. tak Este momento jd 6 total, pois se mutiplicou a forga por D/2. O torque de cada gume resulta da forca de corte mutiplicada por 0/4. A orga normal ‘a0 gume principal, no plano de referéncia, pode ser calculada por 1D 1D Fite F2—ky aka IM porgume Para um 2ngulo de ponta o, resulta uma forga de avango (axial) total Fre Fat + Faz = 12.kalDseno/2 {N] ka = pressio especilica de corte em ditegéo normal 20 gume i a [Nim], no plano de referéncia Em brocas se pode tomar, em primeira aproximagao, ke = ke. A poténcla de corte calcula-se, pois, tanto para furagéo em chelo ‘como com furo prévio, pela relagao Monn Men Po 60.000 on, 9.549 a Pa 16 Ferramentas de Corte Men Pe= 7005 [cy] : Apoténcia de acionamento 6 Pa = Pes n= [pm] 71 = fendimento da furadeira, usualmente entre 0,75 e 0,9. 3.6.2. Formuia de Kienzle para furacdo - Oferece resuitados mais, pprecisos, pois leva em consideragdo a variagao de Ke com a espessura do # cavaco: Fe ker .bn'™ ker Pressio gspectiog de corte para um cavaco quadrado de 1c mim? [Nimm?] o °= Teena? largura do cavaco ined sono/t ~ epesaia écoaco Resulta pois: sena/2)'"™ — =Forga por gume de D Fe= kei Teen ara & corte, furagao em cheio, Idem, para furagao com furo prévio, Os valores de ke:.1 @ me podem ser obtidos da tabela XIV, pag. 132, do tio “Ferramentas de Corte”, do mesmo autor Exempio: 1. Calcular a poténcia de acionamento, a forca de avango e 0 tempo necessério para abrir um furo de D = 40 mm numa chapa de ago ABNT 1020, ‘com uma broca helicoidal. «=~. 1 2. idem, para o caso de jd existr um furo prévio de =20mm, dt sib OE aa ETRE Brocas 17 Os célculos dever.... execitados pelas formulas usuais, admtindo ke = (42 6) or, # pola formula de Kienzle, usando os dados da tabela XIV, pag. 199, do fio supra citedo. 3.7 Condigées de trabalho recomendadas para brocas helicoidais 3.7.1 Ago e ago fundido com or s $00 Nimm? - Usa-se uma broca do tipo N (@ngulo de hélice de 20 2 20°), angulo de ponta de 118°, Parg a raltigeragio e lubriicagao usa- se dleo soltel ou dleo de corte. Para furos mals profundos, sio previstas brocas com dutos de injogao do dleo de conte, * Para brocas de diémetros maiores € indispensével proceder a ju co gume transversal afi ‘Avangos f, em mmirot s80 dados na tabala absixo, em % do didmetro da broca de ago répide. Para brocas de -aGo carbone os avangos recomendados $40 30% menores. Superticie principal {de incidénelas Flanco \ ite tears 6 ot dor < 6go|ar > 690 {eam} | (Nima?) | [em |sup. de seide \ Gune secundsi ‘ume princigl Lorgure donerwra até 15 Jaté 2% Jaté 1.5% ae 182 90] ale 1.5%) até 1,0% SOG Ragu do nice « 20° 30" > 30 fats 1% faté 05 S-Angulo do ponte + 8° Fig.13 - Elementos de broca helicoidal, para ago. As velocidades de corte recomendadas séo dadas na tabela abaixo: Material Velocidade de conte (mjmin) | Brocade Broca de ago répido ago carbono ‘Ago, Gr $ 450 Nim 20840 10a18 Aco, Or = 700 Nimme 26a38 gai2 ‘Ago, dr = 800 Nimm? 2090 - ‘Agoliga com oe entre 700 © 900 Nimm2 12a20 5 18. Ferramentas de Corte 2 3.7.2 Agos liga de alta resisténcia (or = 900 Nimm?) - Como por “{ exemplo os agos Cr-NI, Cr-NiMo, CrMo. Usa-se broca tipo N (anguio de hélice Gp do 20-90%), ngulo de ponta de 130°. Refrigeragéo: leo soltvel. Para a <2. ponta € recomendével ulizar: 19) AfinagSo do gume transversal, pata foros ©" pouco profundos (L = 1 a 1,50); 22) afinagto do gume transversal, como | cotregdo do Angulo de salda do gume principal; 38) afinagdo om cruz, 0s ppecialmente para furos profundos. A realizacdo de um éngulo secundério {de ponta, como para ferrofundido, aumentaa vida dos gumes. S6se recomenda (ous0 de brocas de aco répido. | Fig.t4- A: Afinaguo do gume transversal; 8: Idem, porém com simulténeo aumento do Angulo de saida no centro da broca; C: Aliagdo em ‘cruz, com eliminagao total do gume transversal; D: dem, parcial Avango recomendado: d até 15 mm = 1%; d entre 1 a 30 mm d > 30mm = 05% Velocidade recomendada: de 8.4 15 m/min ee 075% os 3.7.8 Ferro fundido - Recomienciam-se brocas tipo N, com angulos de ponta de 118". Para os tipos mais duros, recomenda-se um Angulo secundério de ponta de 80 a 90". Avangos recomendados para brocas de ago répido. (Para brocas ‘ago carbono recomenda-se a metade dos valores tabelados). , z s ee 3% FF? cinzonto | FEF? duro Woh eF #2 malsével | HE = 240 AWA 15.23% 102% 2 on 122.5% 08.15% 142% 05.81% Brocas 19 Velocidades recomendadas Velockiades Material a furar Brocas de Brocas de| Retrigeragio - ago carbsno | ago répido Ferro fundido normal | 6a 14 mimin [1825 m/min | Seco. Ar com- ccinzento | printido Ferro fundide dura : 5.15 mimin oa Feo" maledvel | 15.225 mvmin | _Qleo solve’ 3.7.4 Metais teves, de cavaco longo (Aluminio puro, duraluminio) Recomendam-se brocas do tipo W, com Angulo de hélice de 30 a 40°, @ Angulo de ponta de 140°. Para obter-se uma boa caida de cavaco, convém polir as renhuras. Avango excessivo provoca colagem de cavacos no plano de incidéncia, Furos mal acabados sdo devidos, frequentemente, a material colado nas quias. Este deve ser cuidadosamente eliminado com peda de dleo. © aluminio ¢ dos materiais que com factidade se deforma plasticamente na usinagem, pelo que os furos resultam maiores do que odiémetro da braca. Um Inicio de furagao exato se obtém com a afiagao de uma ponta contrat Avango recomendado {mm} | Avango | + | sag | 1-25% Bars | 0.802% f 25 |06a15% Ponta de centrar Velocidade recomendada: de 60 a 120 m/min Rettigeracao: dle0 solivel Para chapas finas de aluminio é nreferivel usar broca de hélice normal. 3.7.5 Metais leves de cavaco curto (Ex. Situmin) - Usam-se brocas. normais tipo N, com angulo de ponta de 118°, porém coin ranhuras polidas. Avangos recomendados 4 [mm] 3-8 8-25 > 25 Avangosem% | 08-1 | 05-08 | 0.9206 teint aoe seats eee ase ee 20. Ferramentas de Corte Velocidade recomendada: 20 a 50 m/min para brocas de.ago rapido. Para furos profundos (L >5d) 6 methor empregar brocas tipo W, com ‘Angulo de ponta de 140°. Rofrigerante: a seco ou emulsdes do éleo, 3.7.6 Ligas de magnésio (Ex. Elektron) - Usam-se brocas tivo H {€ngulo de hélice de 42 a 18%); angulo de ponta 118°. Nunca se deve refrigerar ‘com agua pelo perigo de explosdes. A refrigeracdo, se necesséria, 6 feita com ‘ar comprimido cu uma solugao de 4% de fluoreto de sécio° Aafinacao do gume transversal, s@ necesséria, ee faz com corrego do &ngulo de sat’a do gume principal. Vola: 60850 min sangos wargos ve [a2 [vse Dra 3.7.7 Lato “Agil (IM 8, Metal Deka, Bronze Acterna)- Usam-se brocas tipo H, dé 12 a 15%, “angulo de ponta 118°, usinagem a seco com volocidade de 65 a 10° m/min. dmmt | a-8 [eas [> V [svangosem% | 15-26] 1.2 | oat NV Usa-se fazer @ corregio do éngulo de salda do cavaco, reduzindo-o para 0°, para evitar 0 "enganchamento do gume no material. 3.7.8 Lato tenaz e bronze - Usam-se broca tipo N, angulo de ponta 148". Reftigeracdo por leo soldvel ou dleo de corte. Velocidades: 40 2 60 m/min para broca de ago répido, Para brocas de ago carbono usa-se 18 a 30 m/min, 308, a-8le-25| > 26 Avangosem%| 1 - 2 10,8-1,5/ 06-1 3.7,9 Cobre - Usam-se brocas de tipo W, com angula de hélice de ao g 4 40%; Angulo de ponta de 140", velocidade de corte de 40 a 70 m/min para broca de aco rapide. Para aco carbono recomen. Ga-se 15 a 25 m/min. Lubrificacdo por leo sollvel ou dleo de corte. Os canais TLE Gevem ser polidos, convindo um calcanhar artedondado. Para furos precisos, fell entrada da broca e salda sem rebarbas, recomenda-se uma broca com: Ponta de centrar. Avangas como para latdo tenaz e bronze. 3.7.10 Borrache dura, pldsticos duros (como baquelite), mérmore, materials prensacios em camadas - Usam-se brocas de ago rapido, tipo H (€ngulo de hélice de 15°), 2ngulo de ponta de 80°, © as seguintes Velocidades e avangos Valeo [avangos ona vaterat | “Sade | par’e (| Retigeagao : in| Ss fas Boracha dure |isace| 1 | 06 [oa |Secoquar compe [| Jeusicos soe |t0a20) 1 | o6 |olasea cae mee )>[Papeléo prensado | 10.2 18/06] 0,4 |02|Seco XY) |More araosi mica, cimento ma. amianto Sato] | nual larcomprinido | 3.7.11 Plisticos macios (PVC, Perion, Nylon, ete), celuloide - Uti- ‘eam-se brocas de aco répido do tipo W. As ferramentas devem estar bem. afiadas. a Veloce J Avango em %] Angulo Mater | ‘dade para é [mm] de | Petrocracao Imimin] |_ 3-8 8-25 | > 25 Ponta 4 Plasticos| 20-38 | +% | 0,6% [0.6% | Ar compr | 140° Cotuisicde| 20-40 | 1% | 06% | 0.4% Seco 140° 4, FABRICAGAO DE BROCAS : 4.1 Materiais empregados - A utlizagao de ago ferramenta, isto 6, ‘go carbeno no ligado, com 1,0 a 1,25% de carbone, hoje esté limitada & fabricagdo de brovas para" - espnddico Gogos de brocas para oficinas de teparos, para uso doméstico, para *habby' etc.) A grande maioria das brocas halicoidais so fabricadas de ago rapido, especialmente do tipo 18-4-1. Para a usinagem de agos de boa Usinabllidade e avancos médios se usa a nitretagéo das brocas, ‘produzindo 22. Ferramentas de Corte |_ uma camada superficial de alta resisténcta & abrasdo e babxo atrito, porém de ‘menor tenackiade que o material de base. Outro procasso usado, 0 do fevenido em vapor superaquecido. Neste caso se forma uma camada oxiiada, de baixo att, minima tendéncia a formagio de aderEncias e boa resisténcia a abraséo. Brocas com pastihas de metal duro soldadas em corpo de ago carbono séo ullizadas na usinagem de plésticos @ materials de alto fete © abrasive (como baquelite, grafite, fundidos) e também de agos de dureza [-.. slevada (HRe 240). Estas brocas so em geral curtas, para assogurar uma ‘maior estabilidade, e so culdadosamente retiicadas e lapidadas. Estas brocas ‘sdo usadas com velocidades 2 a 3 vezas maloras do que as de ago rapido, orém com avangos de apenas 1/24 1/3, 4.2 Processos do fabricagao -Parte-se em geral de barras redondas |< de ago répido, no estado recozido, que so cortadas em pedagos de com- primento adequado, Para brocas de malor didmetro, especialmente as de haste ‘cdnica reforgada, economize-se aco répido dispendioso, executando a haste 2 partir de um pedago de de ago carbono (a, = 700 N/mm?) soldado de topo, ~ por proceso elétrica ou de atrito. : Fresagem - 0 processo mais tradicional consiste na abertura dos ‘canais helicoidais com fresas de forma. Apés 0 tratamento térmico, as brocas so endiretaias e procade-se a retiicagao cilindrica das guias helicoidais e da = haste, bem como a afiago da ponta. Retificagao -no caso de brocas de pequeno didmetro, parte-se do [material j& tratado termicamente e efetua-se toda a usinagem, inclusive a abertura dos canais helicoidals, por retiicagae com rebolos de forma ‘apropriada. fe Conformagio-na produgéo em massa, para malor economia de material, os canals helicoidais "sio produzkios por processos de Conformago. No caso de brocas pequenas, é usada uma maquina espe- © dial. na qual os pedagos de barras radondas so aquecidos por indugo até a temperatura de 800-900°C @ em saguida procuzides os canais helicoidais por laminagdo entre rolos. No caso de brocas de maior didmetro, os canai helicoldals so produzidos por extruséo a quente, forgando a batra aquecida através de uma matriz com abertura helicoidal de forma adequada. ‘Além da substancial economia de material, os processos de conformagao, produzem ainda as seguintes vantagens: 1 ~ Superfices lisas @ compactadas, que oferecem menor atrito, “ faclitando a sada do cavaco e reduzindo a temperatura de corte, fy 2 -Deslocamento de eventuaisinclusdes e sedimentagdes do nucleo wv, Para zonas menos solictadas da seccdo transversal da broca, aumen- tando sua resisténcia ao torque. ‘3 - Dureza mais uniforme, até a camada timite extema, Em brocas' usinadas, a camada.mais externa tem usualmente uma dureza reduzida: polas altas temporaturas de retiicagdo, Brocas conformadas, depois da témpera, ndo sdo mais afetadas pela afiagao. § oe ' A reaflacdo correta @ no momento oportunio é um fator essencial no ' Uso de brocas. De modo geral, néo se recomerda debxar a reafiagao até que as brocas estejam totalmente cegas. Quanto mais desgastada a broca, § ‘mais material ter&que set retovido para restaurar as suas condlgdee de 2 corte, o que implica em maior gasto de material @ de mao de obra na roallagén, £1 Exstem 3 cris para aval 0 grau de cagamento de uma broca: t- Mata de desgaste no fanco (supericie de incidéncia), Junto ao gume; 2- Marca ‘e 4 desgaste nas gulas, reduzindo 0 didmetro da broca; 3- Falha completa, 1 ‘momento em que ocorre um grande aumento da forga de avango, Como critério econémico se adota usualmente o desgaste das guias,” = que se pode medir faclmente com um micrémetro ou uma lupa de medigao, © desgaste da superticie de incidéncia s6 pade sor controlado com microscSp ‘Atalha completa envoive o risco de quebra da broca ou de refuugo da pega, O desgaste nao é proporcional ao nimero de furos executados, mas cresce 2 exponenciaimente prdximo ao ponto de falha total. O ponto de desgaste econémico € atingkdo quando na reafiagao ndo x preciso remover mals do {que 0,5 mm do comprimanto da broca para restabelacer as condigdes de corte, A.atlagdo correta exige que: 4+ Os dois gumes de broca tonham exatamente o mesmo comprimento; 2-08 dois gumes estejam no mesmo fingulo em relagéo ao.eixo da broca; 3- O Angulo de incidéncia, nos dois gumes seja igual e cor- responda & usinabildade do material Na furago com broca simétricaments afiada obtem-sa dois cavacos de dimensdes iguais. ‘AFig1.15A mostra a usinagem com broca afiada fora de centro, isto 6, com gumes principais de comprimentos diferentes. Noste caso tém-e0: a+ O dlémetro do juro fica maior do que o da broca, ou seja, igual a ‘duas vezes o raio maior da broca, b- Forcas tranversais desequilibradas aumentam a pressdo entre uma Guia @ as paredes do furo, produzindo malor att, calor @ desgaste. Podem corer vibragdes torcionals, ascamento dos gumes ou quebra da broca, Titel ARR TT Sk: SR a. lhe | 24 Ferramentes de Corte SHEE teem inifen A lugio cal, @ ~ Grandes aderéncias de material na face (superficie de safdal fetch op oer sero dtm ete icin Angulo de sada dla broca mut pequena. para o mato ve eee ee elem do erro de ‘comprimento, os gumes tiverem ainda anguios std sendofurado; 9s, Fig 1.18B, resultaré um furo escalonado, com sobremedida. ~ Leve colagem de material no flanco (superticie de incidéneia) ou 7 i polimento da superficie, Perto da ponta da broca - indica que 0 Angulo de incidéncla esté muito equeno ou que o avango” soso € mute grande: ~ Aorénca de mera ns gus inca cu ques brecando tem tedugdode imeto om dkagdoa haste ougueocoramiorgay = wanovorais,dovidas a alagaosesmdtica do guess ~ Colagem de material no final dos canais da broca - indica aur 'o comprimento dara & muta pequena Frente seldas da boca, paraaremogeo dos catacos podem einiig 7. TIPOS ESPECIAIS DE BROCAS Existem numerosos tipos de broas especial, das quats apresen- ~~ taremos as principals, Fig.1.15 - Brocas com erro no afiamento da ponta: 7.1 Brocas escaionadas - S40 brocas que possuem 2 ou mais i A-Comprimentos diferentes dos gumes; dlametros retificados em brocas padronizadas. $40 utilizadas a B - Angulos diferentes dos gumes. freqilentemente na produgac em massa e em tomos autométicos era a ®xecugdo de furos com 2 ou mais dldmetros diferentes ou para opera - Uma afiagao correta sé & possivel numa’ afiadora de brocas Soins fag hedeao uae chanframento, Devo-se observers jghelicoidais. A afiagdo manual nunca 4 bons resultados. eee 8 diferenga entre 08 varies diémetros deve estar dentro de certos limites. “O prover gue ara gia larga da moa de desgaste nas ls, broces dldmetzo menor deve sar maior do que o dlimetro do micoo da broca, « qual “afladas com méquina especial produzem o dobro do nlmero de furos do qu eve ser suficiont para dar rigtez ao didmetro maior da brova, Para der sate brocas afiadas nianualmente. 20 rebolo, tanto na retticagéo cindrica como na alagdo dos qumes, realiza-se ‘no final de cada degrau um pequeno rebalxo, 0 qual é alargado om cody CAUSAS DE PROBLEMAS teaflagao. Com Isto, as guias longitudinais vao erdendo progressivamente EL ans odgat eur wen porns pa 2 ir argttomest Unni gees tna gaan : andlise do. yaste de uma tt i fur tra. uma, lone na metade superior 0; Hero om veccusio, © py de broct s canbgbon Se sone & eaflagéo Cotresponde a broca nova ea metade infetiora broca gasla, onde o comprimen, da ponta estao corretas. Assim: - tox indica o limite aproximado das reafiagées. : i ~ Achatamento de gume Waneversal indica avango excessivo: ; = Cegamento demasiado das quinas - indica velocidade de cone be a. S co ES i ~ Marea de desgaste uniforme no flanco (superficie de incidéncia} Pe rere : A , SSS "angovloctade da cote coi Fig.t6 - Broca escalonada. Parte superior: estado da broca nova. Parte inferior: estado da broca gasta. Be “26 Ferramentas de Corte Brocas 27 it ne = ‘caso da broca gitar, a solugéo deve ser do tipo mostrada pela Figi.198, onde 7.2 Brocas helicoidais escalonadas de multiplas guias - Estes ‘9 fuido entra por uma ranhura feta na haste, através de uma caixa com duas brocas possuem duas guias diametralmente, opostas, para cada diametro. gaxetas de vedagao. ‘Todas aS guias s4o colocadas radielmente, uma apés Outta, e séo axialmente ~ eontinuas, até o final da hélice (Fig .17). Avantagem destas brocas é que podem Ser teafiadas mais faciimonte do que as descrkas anteriormente, pois 0 rebolo tem saida live, sem necessidade de rebaixo. Além disto, a ferramenta tem vida mais longa, pois pode ser reaflada constantemente, uma vez que 2s guias ‘840 continuas até o final da hélice e no sao removidas em operagbes prévias “de retiticagéo. A Fig..17 - Broca helicoidal escalonada - de matiplas guias. © niimero maximo de escaldes depende do didmetro da broca, Por outro lado, nao 6 recomendavel que a telago entre o didmetro maximo € ‘9 minimo ultrapasse 2:1, 7.3 Brocas com dutos de refrigeragdo - S40 usadas para furos mais profuncos, em que é necessario prover as nervuras da broca com dutos de aducdo de fluido de corte, Fig.18, Estes dutos levam o fluido de corte até os Fig.L.19 - Brocas helicoidais com canais de refrigeragso fqumes, refrigerando os mesmos, e simulténeamente arrastando os cavacos no ‘A Broca parada; B - Broca glrante, Fetorno do fuide pelos canais helicoidsis, 7.4 Brocas helicoidais com pastilha de metal duro Tem Figi18 - Dutos de rettigeragio. Nas contrado aplicagio, com grande sucesso, na execugdo de furos em materials ranhuras, em forma oval ou de cauda de ‘muito abrasivos tals como conereto, cerémica endo metélicos, numerosos andorinha (com abertura pequena) ¢ pr tipos de plasticos, metals leves com ligas de silico, ferros fundidos duros. Na nsadot “'"- seago.ou cnbre, que depois usinagem d2 agos, s6 so empregadas naqueles tinos de difed usinabilidade, de amassado, fica encaixado na ranhura. quando a vida des brocas de ago rapido se toma muito pequena.| Nao s2 recommenda estas brocas para a usinagem de materials moles (como g cobre) € ‘ de agos de baixa resisténcia, com tendéncia a adeséo na ferramenta | entrada de fiuido pode se dar axialmente, como mostraa Fig .19A, ‘A condic¢éo para o uso destas brocas. é o emprago de furadelra de ‘proceso usado quando a broca fica parada e a pega gira, como nos tomas, No alta capacidade, grande rigidez e elevada velocidade de rotagdo. Pelas ie Ferramentas de Corte ee de refrigeragéo e remog&o dos eavacos, a profundidade dos furos Ye, em goral, ritada a trés diimotros. Poles caracteristicas do metal duro, 6 esr woces devem ser usadas sempre em velocidades superiorés a um [deteinado minine. Como velo otrtatho, pages toma vlostados J corte de 2a 3 vezes as recomendadas para brocas de aco rapido. Os avancos, pelo contcério, para’ evitar forgas excessivas de corte, devem ser reduzidos Mi para 1/2 18:dos valores paraago pido. A pasha useda, para ferofundio, bo terososonéo mtélcos 6, om gra do tpoK10enqusnto que para oago ’ sn '$¢ 05 tipos P20 ou P30. ‘San vod Wy Fig .20 - Broca helicoidal com pastilha de metal duro. DIN 333 A DIN 333 B | maces ergy aawdeost ee tee — ¥ Figi.21 - Brocas de centio. 7.8 Brocas de contro - Séo usadas paraimaicar o centro dos furos, ‘especlalmente em pegas que deverdio ser usinadas "entre pontas’. AS normas prevéer: furos que deverdo ter uma parte escariada com angulo de 60° ou 90° ‘0u ter um segundo Angulo, de protegio, de 120°. As brocas padronizadas (DIN 320 e DIN'333) jé produzem diretamente os furos de centro padronizados. ii NOTE AE si SON, cai Brocas 29 Estas brocas podem ser reafiadas na sua parte ciliadica, como as brocas helicoidais, até 0 ponto em que o comprimento do furo ge toma instficenta para elvjar a ponta de contac Trata-se, na realidade, de ferramentas combinadas de furar © oscariar (Fig!.2t). Para melhor aproveitamento do materi, estas brocas sao em geral duplas, isto é, preparadas para serem uusadas dos dois lados. 7.5 Brocas-canhfo - Para urs profundos (de 10. 100 dmetros ou mais), as brocas helicoidais tém varios inconvenientes: 1 -Acargana pontae adefciéncia das quias na oriantagao das brocas produzom furas desviados; 2 Brocas f ‘icoidais compridas atuando em furos profundos tendem a se “desenre 1 pela acdo de torques elevades, 3 Para a de: carga dos cavacos & necessério retirar freqdentemente as brocas do furo, in crompendo o processo de furagao: 40s canais b licoidais enfraquecem as brocas, limitando o torque rAximo: 5 Em furos pequenos, é dificil fazer chegar o fluido de corte até os gumes. [7 Queprascavacos Fig.22 - Broca-canhdo de ago répido; modelo para didmetros menores do que 25 mm. Pelas raz6es acima se recorre a brocas especials paraausinagem de faros profundos, denominadas brocas-canhéo. So usadas nos diametros de 5 @ 60 mm. A Turagdo é feita com a pega gitando e a broca parada ou entao, em casos espaciais, com a broca girando em sentido contrario. A Fig!.22 mostra uma broca de ago rapido, usada para furos profundos, com didmetros até 25, mm, com um canal ocupando a metade da secao da broca, Para brocas 90 Ferramentas de Corte : malores, na faba de 17 60 mm de didmetro, utiliza-se a forma apresentada ‘ia Fig.23, com o canal ocupando 1/3 da secao da broca. Isto assegura maior tigides a toredo e o atrito no turo 6 reduzko pela limitacdo do contato periérico © 3 gulas, dlspostas de forma adequada, para absorver os esforgos de corte. ~ Estas brocas sto guladas com mutta precisdo pelo proprio uro, e cortam apenas ‘hos gumes de uma metade. A lubrificacao ¢ felta por fuido de corte sob alta ressio, através de furos que saem na supertice de incidéncia e arrastam os ‘Cavacos no seuretomo pelo canal. As pressOes usadas sto superiores a3 MPa, 29° ery 25° 2. Fig.1.23 - Broca-canhao de ago-répido: modelo para diametros de 17 a 60 mm. Ranhuras quebra-cavacos facilitam a remogao, pelo éleo, dos ‘eavacos mitidos. Para uma maior resisténcia ao desgaste, usam-se brocas-canhiic com pastihas de metal-duro aplicadas na parte cortante @ nas guias. Estas j brocas tem. em geral, hastes formadas por um tubo de ago treflado, A Fig!.24, mostra uma broca canhao de metal duro, com remogio de cavacos pelo canal externo, A Fig..25 mostra uma broca com remocdo de cavacos por < 7.7 Brocas 03s - Sao usadas a partir de didmetros de 60 mm, para 4operagoas de trepanacao. Nestas brocas reduz-se o trabalho de produgao_ ‘de cavacos @ resulta um nicleo aproveitdvel. A braca aca se compe de duas “S partes: 1-um cabegote, composto de 2a 16 gumes, de larguras varidveis, para B [N/mm] [tevinin | tomm | 20mm | 20mm AgOSAE 1020 [OR ouE | 12a 18 ales AGOSAE 1040 |OROUE | 10a t2|btao2| 03 | 04 ‘Ago liga 700/900 | OR a ‘Ago liga 900/1100 | OR a Ferro fundido doce| Seco a 03-05] 06 Ferro fundido duro | Seco a 02 | 03 cos inoxidévels | OR a | Latéo. duct OR ouSeco] 70a 25], 04 | 05 | 08 Latéo tonaz oR 12220 Metal leve oR 30a 5002203) 03 | o4 gas de aluminio | OR wersfioa | 03 |) as Cobre OR 10.220 Material pléstico | - sato! o¢ | 06 | 08 OR = dleo refrigerante. £ = Emulsdo. © avango 6 determinado polo grau de qualidade da superticie desejada. Em geral obtém-se superticies melhores com avangos menores. Para alargadores especiais com anguto de hélice pequeno, as velockades e avangos acima indicados podem ser dobracios. 6. RECOMENDACOES PARA O EMPREGO EFICIENTE DE ALARGA- bores 1 ~ Para o alargamento de tures com rasgos de chavetas ou canais de lubrificagéo ou superiicies interrompidas de qualquer modo & indispensével o emprego de atargadoras helicoid: 2 - Alargadores de dentes retos so perfeltos para trabalhos de preciso; i 3 Os alargadores 56 devem ser gitados na dirego do coite, mesmo 20 retirélos do furo. Nunca gire um alargadot para trés, pois isto provoca a quebra dos dentes; 42. Ferramentas de Corte 4 Para obter bom acabamento, faz-se um alargamento de desbaste ‘e depois um de acabamento; 5 - Para bom acabamento, 6 preciso que 0 avanco do alargador seje. Uuniforme; 6 - Alguns materiais dao melhores resultados se alargados com 0 ‘emprogo de um lubrificante; 7 ~ A aflagao de alargadores devo ser feita com todo 0 cuidado, em afiadoras de ferramentas, para garantir porfoita concentricidade dos gumes: 8 - Um acabamento refinado do gume tem notavel efeito sobre a vida da ferramenta; alargadores lapidados acabam 10 vezes mais furos do que alargadores sé reiificados; 9 - No caso de desvios entie 0 eixo do furo @ 0 exo da ferramenta, recomenda-se 0 emprego de mandris articulados, Fig.IL.14 - Alargador alustével de maquina, 7. ALARGADORES AJUSTAVEIS ‘Sao constituidos de laminas de ago répide montadas em ranhuras de profundidade variével, permitindo variar o diametro a ser alargado dentro de uma faka de valores (Fig.14). Os alargadores ajustaveis, de maquina, sé0 adronizados pela DIN 210 (haste com cone Morsa) @ DIN 215 (haste clindrica e extremo quadradt). 8. ALARGADORES CONICOS Sao usados para tomnar c6nicos furos para pinos ou cones Morse, Os ttipos de desbaste tém rasgos para quebra-cavaco (Figl15). S80 adronizados pela norma DIN 1896, para cones méiricos. Alargadores 43 FigIL15 - Alargadores conicos: A = de desbaste B = de semi-acabamento C = deacabamento, 9. QUESTIONARIO 1. Q que distingue um alargador de desbaste de uma broca helicoidal? 2. Como se verifica o sentido de corte ede hétice num alargador? 3. Quando se empregam alargadores de dentes retos, dedentes emhélicedireta ou esquerda? 4. Para que servem alargadores, escariadores, rebabxadores? 5. Que sio alargadores de desbaste © de acabamonto? 6. Qual a diferenga entre alargadores de méquine, alargadores manuals € alargadores ajustéveis? 10, BIBLIOGRAFIA Dinnebier, Josef -"“Senken und Reiben’ - Springer Verlag, B NBR 7486 - Alargador- Tolerdncia de fabricacao. NBR 7487 - Alargador. NBR 7489 - Alargador - Recomendagdes de fabricagao, NBR 7491 - Broca calibraciora helicoidal com haste cilindrica, série longa de ago répido. [NBR 7493 - Broca calibradora helicoidal com haste cilindrica, série normal de ago rapido. IN - Taschenbuch 6 - Bohrer, Senker, Reibahlen, Gewindebohrer, Gewin- deschneidelsen - Beuth, Verlag, Bedi, 1991 sag a seve en: ce ME socio ma cm ters 7 hoon Ce.PITULO IIE Roscas - Ferramentas para abrir roscas 1. ROSCAS Aierminclogia @ os simbolos usados em roscas so definidos pola QENT, através da NBR 5876 - “Terminologia e Smboiogia de rosea’ ¢ qual Segue em finhas gerais as normas ISO, DIN, ANSI. As roscas so usadas intensivamente am numerosos elementos de maquinas © sao classiicadas em dois tipos basicos: 1 Roscas de fixagSo - como as usadas em parafusos, porcas, ros, hastes roscadas, tem por objetivo prender pagas entra ot 2. Roscas de movimento - como as usadas em fusos de tomos, Gestnadas a transmir poténcia e movimento, transformando movinontes girat6rios em lineares. Para roscas de fixecdo, de perf em forma de thlangulo GRRE. como as roscas métrcas e as roscas americanas unticadas (UNG, UNF etc.) em polegadas, aplicam-se os seguintes termos. [Fete de rosca - saliéncia de secé0 uniforme, am forma de hélice Picshital cOnica, gerada sobre uma superticie ciindrica, extema ou interne (ete ‘de, tosca elicrca) ou sobre uma superficie conica extoma (Hts de 1o8ca c6nica). Roses extorna - rosca cujos fletes so gerados sobre um corpo lindrico ou cénico, om sua superiicie externa. Roses Interna - rosca cujos fetes so gerados sobre um corpo Cilindrico ou c6nico, om sua superficie interna, Flosca direta -rosca, que, vista axialmente, no acoplamento com Bere Voscada tha, girando no sentido dos ponteros de rdbgio, 60 fasta do observador, Nao havendo cutra especiicagao, a rosca ¢ sonstlerada dees, Rosca esquerda - rosca que, vista axialmente no acoplamentocom rks “oscada fa, grando no sentido contrrio as pontaros de relOglo. os afasta do observador. Simbolo RE ou LH. 46 Forramentas de Corte Rosca de uma entrada - rosca gerada m or um s6 perf. Rosca de varias entradas - ro: de i ok sca gerada por dois ou mais perfis sqanse® de roscas - as classes das roscas sto distinguidas entre y Dimensao nominal -designacao dada por um 5 valor la ara ofelto geral de identiicagao, i pail ce Tolerdneia - tolerdncia de uma dimenséo 6 a a H sua var Permissivel, daca pela diferenca entre o raga Margem - diterenca exigiia {que se acoplam. & a minima folga (marg (targem negativa) entre as pegas, Perfil do filete de rosea - contorno do tiete : tomo ue & secci UMP ro axlal, no comprimento re um passe ne Pertil bésico - perfi tebricu no qual séo bases c fedricu no qual sé0 baseados os perfis d Brofe » le ambas ax roscas, extoma einen ees pers, 8 Sosa anha nas foscas o mesmo papel que a inna vero" os Son léngulo fundamental - tringulo cuios vertices iss ni vertices sao. obti Bala inereeglo dada elo prolongarata ss nin ees OES Fert “ésico do filete @ pelo plano que tangencia o clicun Mletes » que determina a sua base, Peter eee Flanco - cada uma das faccs laterais de um fi a +s later ete de intersegé0 com um plano axial é uma rela, cereal Crista do filete - superticie do filete de rosea , i Tosca que une os flancos ¢ ‘fea mais afastaca do ciindro ou cone sobre o qual a rosea oats superposta, Faiz do filete - supertcie do fete da rosea que tne tele aos i Base do tilete - secao do flete coincidente flete coi com 0 cilindro ou cone Sporto des tices. or consecuinte, oengastamentodotletadseusereens Meee completa - parte da rosca om que os fletes sfo comune, ma ou uM passa na rosea interna, devese conecens Gamo incusa no comprinente da rosea completa a itl - porgéo da rosca consttulda. dos fietes completament fomados «dos incompletamente frmadios na esta EcaEEEEE fosca amortecida - por¢do final” da r0sca constku al da ituida de fot ‘ncompletamente formados na crista na fale ia Foses total - rosca constituida pela rosca itil e pela rosea " amortecida. Roscas. 47] Passo - distancia, medida paralelamonte ao exo, entre pontos correspondentes de dois perfisadjacentes, no mesmo plano axial edo mesmo lado do exo. Avango -distancia que um elemento roscado percorre axialmente, © uma rotagéo completa, relativamente ao elemento acoplado fixo. Angulo éa rosea Anguloformade pelosfencosadjacentesdo pert, § num plano axial, uy Angulo do flanco - angulo formado, num plano axial, por um flanco e por uma perpendicular 20 eixo da rosea, Numa rosca de perfi é chamado de "semi-angulo da rosca’ Angulo do avanco - ra rosca cilindrica & 0 angulo formado pela hice da rosca na linha efetiva, com o plano perpendicular ao eixo, Na rosca c6rica,_ num determinado ponto, & o angulo formado peta espiral cGnica da # fosca, na linha efetiva, com um plano perpendicular ao exo, que passa polo ponte, Angulo de hélice-¢ 0 angulo feito pela hélice da roscaemrelagao % 20 evo. 0 angio da hice & oconplonento Gosanguce nano Alura'do.wanguie. tandamontal Diane Rediéa._ pax 1 pondiouaimente go cx da rosa o comprcencaenvece cnsros seeds Qe angeneam o vsrtos das las eons cate sos Heee, uh Altura. do. ete = dstanca muds perperlelamente a0 sic ca rosea 8 compreenia ee coins ou cones ue tanguecanieg Sri Se ios cou fits Addendum - na rosca externa é a distancia, medida Per- vendicuarmenteao chose rose compres ante oetnonir outers maior e o cilindro cu cone efetivos. Na rosca interna é a distancia medida * petpenleiamente a sods rosca ecomproondida one octnorommerea ene meiore oetis cu cone salves TTuncamento da orta “estnca medida porpncicusrmerte ao sixo da rosca e compreendida entre o vértice da crista ¢ 0 cilindro ou cone: que 24 langencam fata doves Trcamento.€8 az - dence modi perponceulrmerte 20 eho da oscao compendia ens a vio dale 06 citre ou Soe us fangenclame ae ee Diametio maior (eterno) de urna roca clinica « démeto | do sno cromscit clas uma oven toma ou tated umes interna. E Diametro menor (interna) de uma rosea cilindrica - diémetro, 4o std nso na Yate de uma Tosca otra outa ca Ge ra oe ite Di&metro efetivo (dos flancos) - nas roscas clindricas 6 Giametro do clindro coaxial imaginario cuja suparicie intercepta os pers dés : oot ee Perlis perfeitc do se" 68 em um ponto onde a espessura do filete & iguz gure dose fal & fargura do vo, de contato - a profundidad Saee Osflotos de duas roscas acopladas 6.8 distanes de seus filetes se sobrepdem mutuamente Comprimento de contato - 0 com wrimento de contato entre os a al eee oetdas 6 a distancia axil, comum 86 eae ace acoplads, na qual & previsto contato fia O perfil iSO Rea das ro: Profundidade le (oualtura) de contato radial na qual os pertis Tanto para voscas ‘gadas.O perfil bésico, a partir lcacdo 6 0 seguinte: onde P = passo D = d = didmetro nominal H = 0.86603. P = pH = (© - Oye = 570.4 ho = (d-da)2 = 17/20" H = altura do trianguio 0.61343. P De = de = ditmetio efetve = 0 5/0 Hy HH Or = e-2 HH). re dee (FH) ag. H = 054127. P = d-0,64953. 2M) = d- 1.08253. p Gas ee2 F-4) «6. 20067, p 1 = HG = 0.14836. P Figil.0 -Perfl iSO R68 do roscas As olerdncias nas norma ISO seguem o sisten ma geral de tolerdnci dette C0. Pata roscrs metic intern nag a oe eres elas qualidades 4, 5, 6, 7@8. A posica , sprites ua & &. A posigao pode ser dada por H, ca interna minima coincide com o didmetro basso (tesrico) Roscas 49 deflancos, A posigto G indica que olimite minimo esté acima do diémetre bésico de flancos, gerando uma folga, isto 6, dando uma separagao maior entre as pegas. Para aplicagGes normais, a tolerdincia preferencial 6a 6H. Para roseae: métricas extemas, ha 7 graus de tolerineia, dadas polas qualidades 8, 4 8, 8,7, 89. Aqui também, para condigées normais, a qualidade preferencial@ 4° 6. Sao usadas ir8s posigbes de tolerdincia, dadas pelasletras h. 8 ©. A lola, h Indica que o diémetro méximo coincide com o diametro basco (tebrico) dos flancos. Para a letra g ocorre sempre uma pequena folga, pois o diametro% maximo est abaixo do teérico. Para aletra e ocorre uma folga malor, como. é necessdrio com parafusos que receberéo revestimentos protejores. Ag = ‘olerancias predominantes so h e g, sendo preferencial a qualidade 6, A norma permite aplicar toleréncias diferentes para o didmetto de flancos @ interno (toscas internas) ou para odiémetro de flancos eo extemo, (roscas externas). Assim é bastante usual a qualidade 496g para roscas ex. tornas, NoRMAS 4 1SQ 68 - 1973 - Roscas ISO de aplicagto geral - Perfil basico. 'SO 261 - 1973 - Roscas métricas ISO de aplicacdo geral - Plano geral x 1S 262 - 1973 - Roscas métricas ISO de aplicagéo geral - sérles selecionadas para parafusos, hastes e porcas. 180 724 - 1978 - Rosoas métricas ISO - Dimensdes basicas, 180 965 - 1980 - Roscas métricas ISO de aplicagao geral - Tolo- Fancias. NBR 9527 ABNT-TB-41-1964 - Terminologia ¢ Simbologia das Roscas. x NB - 97-1973 - Rosca métrica ISO Parte | - Dimensées basicas, didmetros nominals e passo, Parte Il - Tolerdncias. = Parte lt - Dimensées limes. . P.NB-918- 1976 - Rosca méirica trapezoidal ISO. P.'NB-183. 1970 - Calibradores de rosca para Rosca Mélrica ISO, Z DIN 13 - Margo 1973 - Roscas inétricas ISO. DIN 103 Abril 197 - Rosca méirica trapezoidal ISO, DIN 202 - Dezembro 1981 - Viséo de Conjunto das roscas. SAE - SAE Handbook - Society of Automotive Engineers New York 1969. DIN Taschenbucii 45 - "Gewindo" - Beuth Verlag - Berlin - 1985, x 2, PROCESSO DE ROSQUEAMENTO Axecugto .. 1oscas & um dos problemas mais complexos de Usinagem. As rascas tém pelo menos cinco medidas que devem ajustar entre si: 50 Forramentas de Corte glamatios maior, menor, efetivo; passo ou angulo de avango; angulo da rosea Seuma destas modidas esiverincoreta, 0 aluste ou a transmisado de forces Ou movimentos entre @ rosca irtorna (pega fémea) e a rosca externa (peca macho) ‘seré deficiente, Outros fatores complicantes sto: a infinidads de tipos @ formas de roscas usadas na industria, tanto padronizadas como especlais; as diversas classes de aluste e precisdo exigidas; a selegao do melhor proceso de rosqueamento e a escola das ferramertas ‘correspondentes; a selegdo do método de inspecdo. Os processos para abertura de roscas podem ser agrupados nos seguintes ‘seis métodos de usinagem @ conformagio: = Torneamento com ferramenta simples ou multipla de fetar = Com machos e cossinetes; ~ Com cabegotes automaticos. com pentes radials, tangenctals ou circulares; + Fresagem com fresas simples # muttiplas; = Roetificagdo com rebolos de pedi simples ou mihtplo; ~ Laminagdo entre dois ou trés rolos ou entre placas pianas:; + Turbilhonado. e AAs ferramentas usadas em tornos, bem como machos, cossinetes ® cabegotes autométicos, so descritos mais adiante. 3. EXECUCAO DE ROSCAS NO TORNO COM FERRAMENTA SIMPLES OU MULTIPLA De FILETAR Uma forma usual ¢ econdmica de execugao de roscas 6 0 emprego Getomos. Para tanto 6 preciso sineronizar ogo da divore com o avango da ferramenta. Numa rosca de uma entrada, a ferramonta deve avancar de un Passo para cada volta da pega. Esta sincronizagao é obtica, emtornos parsielon Dor engrenagens substitulveis (Figl.1) ou calxas de velocidades, produzings {uma adequada frequéncia de rotagdo do tuso para cada rotagao da divors, No |© avango do carro porta: ferraments, na execugas ve roscas, 6 " Tealizado sempre pelo fuso, deve-se ter Ra. Pr = my. Pt em que Na = frequéncia de rotagao da érvore [min.-1] Pr = passo da rosca a executar {mm} Ny = frequéncia de rotagao do fuso [min-1] Pt = passo do fuso [mm} Desta retagdo tira-se: n de dentes das engrenagens motoras 1n? de dentes das engrenagens movidas ‘As caca pass, 0 caro pot frramonta deve sr ratormado pra apoio mci Se ope do tno fret to 0 psa ona 2 veri. castana (gis) pede so abenapra oreo ri do fae, leundoe o eng esi pono, Ser ret ocato, fa eleuar 0 Fetorno cc 1 eves ou tit a cata acada os 0 = ese mareada a pos io correla do rac ‘ca rola Go iso OU deve see ma sou reengate da castana do iso, Esta marcaglo pode eof co *nsieadores, sbonacos po Fuso, acon Figll.1- Sineronizagéo de rotagdo da dvore © do fuso para a execugdo de . roscas em torno. a. castanha fechada b. castanha aberta frequentemente um Em tornos revélver @ furadeires se omprega Aispstivo de roscar em que o avango da feramenta 6 dado por una rosca r20 (guia), montada na parte de traz da Arvore do tomo, Figi2. eae ya produgao de maloes kes de resces se uleam dspostves ¥ autométicos de filetar. Estes dispositivos dever realizar os seguintes i movimentos (Fig I. ere Cargo da feranenia so ong da nat a ser osad, um | comprimento igual a0 da rosca mais dois espacos de entrada e saida, bem ‘82 Ferramentas de Corte i Seer creereeeeee eee eee ree eee eeeee Sincroniet ne * Posigéo Inicial para o passe seguinte. O avango deve estar wegentiado com a rotacko “da drvore, enquanto queso rece nee 2 - Avango transversal: ara retorno da ferramenta; 3 ; Avango adicional (sé transversal ou transversal + longitudi dati enondente do sistema utiizado) da ferramonta, em cade passe 0 gestoamento do cisposttivo quando © numero progicirede ae Passes ou 2 profundidade final da rosea for atingido, {a ferramenta para a posigéo de corte e recuo, oo i a ee Sasi a FigilI.2 - Dispositivo de fietar b. haste; ¢. rosca ae ‘com rasca padrdo (guia) a ferramenta de roscar; Paciao (guia); d. semi-castanha; e. mola, ae Avango — a) Retorno a Recuo Avanco transversaT Ferramenta Figill.3 - Percurso da ferramonta simples de roscar, num torno, i ais UO st ea Roscas 5. Tabela Ill - Designago abreviada das roscas mais usuais. car es] ane me somwcso [RST eae mo Zt , [Para relégios e mecini= ba «0,9 fara rete erica jes ia ins Ioica cada Ge ony ie fade [oem SMR eee | Hq in 13 parte # [eset Fase Wo OTe Jf 00 |e lS egeu 9 ; Siri aa som WD See ain idg OT fora eco ‘ We vnesees fee Bae se [te nd esses ret 2 faz see tina e in alas shlee Fre lem plk 2510 Jom ane fF? Vigasdes rosea § cf pee oe at lParte 2 [parafuscs de haste. ‘istiea = i lw vss ese, i. itesiee | wil] Bee ASE ore ie ee i 158 |P7 parafusos de reverie Bf fou ss {Golde} e gresests S oe JAviago © Espace: rece 2 pa-ta70 osc erterea pf caer pte trae (St Poreet 2% fsextees btn 259 tact case oer | taste rcee eit is 378 18 Baca patiacto sent wre | ie PR IB03 Petes sere eae 2 is frscxis??™ join 263 parte | Hitrien, ane | oar = ese — Ps wton ] Faas I [a eee mae pose moor five «fee | Tso yen oteatee Finer [oes 117 Iyecte wr [ast BLIDE [mre tae fn esgea-isaejoer|@28, 2, Lia-se uneelanst ev.az7e [Roses extra fina. ‘ongndacse © vee & obrevingdo TnternnclonaT We Left toads VFseiros denais da teers. Te 0x6 (72 entracas | ineros oe 0.3 TE

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