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NOVO CURSO DE at OLAO ~~. HISTORIA DAS NOTAS MUSICAIS Nossa musica é baseada totalmente no trabalho com sons. Eles foram organizados de forma a possibiltar sua utiizacdo de forma pritica e descomplicada. Os diferentes sons recebe- fam o name de NOTAS MUSICAIS Existem, em nossa musica, sete notas musicals, ¢ sao clas A partir dessas sete notas musicals (que chamamos de notas naturals), existe outras cinco conhecidas como *Acidentes Musicals", das quais trataremos adiante, com mais detalhes. No entanlo, € Importante se ter em mente que a soma geral das sete notas naturals com os cinco acidentes musicals fesultam em 12 notas, que séo a totalidade de sons de nosso sistema musical Para se obter uma relagao concreta entre os sons musicals fol criada uma unidade de medida. Essa unidade é chamada de TOM, usada para determinar a distncia sonora entre os sons, © TOM pode ser dividido em duas partes, que receberam o nome de searow.} O SEMITOM, além de representar a metade da unidade padiao, também é a menor medida possivel entre os sons do nosso sistema musical. CURIOSIDADE: A origem dos nomes das notas sc deve Europa do século XVII e a Importancla da lgreja na formacao da cultura e do pensamento intelectual e artistico da época. NNa lila. em meados de 1600, viveu o monge beneditino Guido D'Arezzo, ele era uma figura religiosa dedicada 4 musica. Fol ele quem deu nome as notas musicals, a partir das primeitas silabas de cada linha , do seguinte hino a Sao Joao Batista: 4 HINO A SAO JOAO BATISTA Ut queant laxis, Para que nos, servos, com nitidez Resonare fibris e lingua desimpedida Mira gestorum © milagre e a forca dos teus feltos Famull tuorum eloglemos, Solve pollutl tiranos a grave culpa Labii reatum da lingua manchada Sancte loannes 6 Sao Joao! Esse hino costumava ser entoado pelos coros de meninos. Assim, Guido deu as notas os nomes: Ut - Ré - Mi- fa - Sol - La, acrescentando depois, para completar a escala, 0 Si, proveniente das primeiras letras de "Sancte loanne’ (S40 Joao). Algum tempo depois ele substituiria a sflaba UL, pela dificuldade de se pronunciar, pela silaba 06, retirada de seu proprio nome Guido, A novidade se estendeu por toda a Europa. O Papa da época, Joao XIX, quis receber explicacées a respcito desse novo sistema de nomes de notas € 0 convidou a ir a Roma. Chegando ld, Guido demonstrau 4 Vossa Santidade as diversas vantagens do novo sistema de notago musical ¢, 0 mais importante de tudo, que esse método permite “ler” a musica evitando assim a necessidade de se memorizéla. Existem alguns registros que dizem que a substituigo do nome da nota Ut pela Dé, nao fol feita pelo proprio Guido D’Arezz0, mas sim, posteriormente, pelo maestro italiano Giovanni Battista Doni, que teria utilizado a primelra silaba de seu sobrenome. a. PosTuRA ara que se tenha a firmeza necessdtia na hora de tocar o violdo é fundamental uma boa Postura. Postufa essa que evite tensdes desnecessarias e desconforto. Muitas vezes, uma osigdo adequada ao tocar pode definir 0 sucesso da performance, pois o contiitio pode trazer incimedo ¢ cansa¢o. O aluno deve procurar se sentar de modo que tenha firmeza e apoio ao corpo € até, de certa forma, clegancia. Para que isso ocorra vamos sugerir algumas formas de conduta. we) Q instrumentista deve estar sentado com as costas retas. De modo que a coluna esteja bem apolada sobre a cintura, ereta e confortvel. O violao deve repousar sobre uma de suas pernas sendo que, nesse ponto, existem duas possibilidades mais utllizadas: na primeira, 0 violao repousa sobre a pena dircita. Esta postura & mais Usada pelos violonistas populares, pode-se também cruzar a perna diteita sobre a perna esquerda, postura que, muttas vezes, é criticada pela possibilidade de criar certo desconforto na pema diretta, j4 na segunda, o viokéo repousa sobre a perna esquerda. Esta postura ¢ mais utllzada por miisicos eruditos, sendo que o violao deve ficar levemente inciinado e a perna esquerda um pouco mals alla do que a direta E importante frisar que, qualquer uma das formas escolhida pelo aluno, est correta. 46 ake © cotovelo do braco direito deve ser colocado, de maneira conforével, sobre na parte superior traseira do violdo. J4 0 pulso da mao direita deve estar levemente flexionado, para que os dedos formem um angulo de 90° com as cordas do violao. = Para conseguir a fimeza necessétla na mao esquerda é muito importante que o dedo polegar se mantenha no centro da parte traseira do braco (figura A), de forma eve para que se possa mavimentar a mao pela escala, sempre que preciso, E necessirio também que a parte infertor do brago nao esteja em contato com a mao (figura B), pata se ter maior conforto e para que se alcance 0 angulo necessatio dos, dedos em relagao a escala desse Instrumento. A consciéncia da manelra ceria de se sentar ¢ da forma correta da colocagao das maos sobre 0 violao 6 fundamental para se adquirir uma boa postura e também para o desenvolvimento da técnica, ponto essencial do estudo da musica. Devese ter a sensacao consciente de relaxamento ¢ firmeza para que se possa afastar tensbes indesejadas. A mao direlta é uma extensao de seu senso ritmico € musical. Seu completo dominio contribuird para a execugao dos diversos estilos musicals € para se extrair os diversos timbres possivels do instrumento. Mao direita: - Polegar Pp 1 - Indicador M_ - Médio A - Anular MI - Minimo - Indicador - Médio ~ Anular - Minimo — TeoRIA MUSICAL urante esse capitulo vamos considerar que 0 aluno ainda nao tem o conhecimento tedrico suficiente, portanto, trataremos dos assuntos de forma simples € detalhada. Acteditamos que por meio de um minima de conceitos basicos, 0 estudante poder obter repertéro suficlente para prosseguir no estudo musical. E fundamental que, ao finalizar esse capitulo, 0 aluno tenha total compreensdo do contetido do mesmo e nao restem duvidas, pols uma base solida é fundamental para se prosseduir com outras matért- as musicals. Como vimos, a nossa musica possul um sistema feito a partir de sete notas musicals, as quals sd0 frequentemente chamadas de notas naturals. Fssas sete notas sao as seguintes: 0 Elas se apresentam sempre nessa seqtiéncia, podendo ser relacionadas de diferentes formas. Mas, para nao perdermos de visia algumas relacdes que existem entre elas, vamos dispor, a seguir, algumas formas de visualizacao. A)Sobre a vizinhanca entre as notas 1) Crescente DO - RE - Mi - Fé - Sol - La - Si- DO 2) Decrescente Dé - SI - Ld - Sol - FA - MI - RE - DO 3) Crescente Do - Ré Ré = MI Mio Fa Fa - Sol Sol! LA a4 ST si Dé 4) Decrescente Do - Ss Ré - DO Mi = RE Fa - MI Sol - Fa la + Sol See aen at b) Sobre a relacao de altura entre as notas: y 2) Para se obter uma relacao entre notas que tornasse possivel 0 manuseio dos sons, fol criada uma medida na relacao de alturas (grave e agudo} dos sons. Essae medida padréo possui uma unidade que se chama TOM. O Tom 6 simplesmente a medida do som, assim como temos o metro para medit as distancias, o quilograma para medidas de peso e os minutos para medir © tempo. 0 TOM ifé medir as freqUéncias sonoras, ou seja, por melo da altura do sons se estabelecert uma medida. Ja vimos que, em nossa musica, temas um complexo sistema musical que coloca a nossa disposi¢ao 12 sons musicals diferentes. Divididos, a principio, em sete sons chamados notas naturals € cinco sons chamados acidentes musicals. (Os cinco sons musicais chamados de Acidentes Musicals sao formados por melo da alteragdo das notas naturais, que ocorte com a uillzagdo dos Sinais de Alteragao. Os Sinais de Alteragaio ou Acidentes Musicals alteram a freqtiéncia das nnolas naturals sem mudar o seu nome. Essas mudancas podem ocorter de duas formas diferentes, sendo chamadas de BEMOIS ( * ) ¢ SUSTENIDOS ( # ). Os acidentes musicais 1ém 0 objetivo de movimentar a frequéncia das notas para que elas possam assumir outros contextos musicals. BEMOIS E SUSTENIDOS ‘sao as alteracbes que se pode fazer a partir de algumas notas naturals, BEMOL ( ° ): abaixa a altura da nota musical em um SEMITOM, ou scja, reduz a frequéncia da nota em um SEMITOM, SUSTENIDO ( * ): aumenta a altura da nota musical em um SEMITOM, OU seja, eleva a frequencla dat nota em um SEMITOM. Qs acidentes alteram a sonoridade das notas da seguinte forma: Réb ~ Ré bemol, nota Ré alminuida de um SEMITOM R6# = Ré sustenido, nota Ré acrescida de um SEMITOM Existem ainda mais duas formas possivels derivadas das primeiras, " ‘ DOBRADO BEMOL (%): abana a altura da nota musical em um TOM, ou soja, reduz a fieqiiéncla da nota Vamos agora obsenar as notas no braco do violdo, para que fique claro a sequencia € a disténcia intervalar das mesmas. DOBRADO SUSTENIDO (*) aumenta a altura da nota musical em um TOM, ou seja, eleva a frequencia da nota. Rébb = Ré dobrado bemol, nota RE diminuida de dols SEMITONS (um TOM) RE## ~ RE dobrado sustenide, nota Ré acrescida de dois SEMITONS (um TOM) Em resumo: Bemol ( b ) = Reduz a nota em meio tom Sustenido ( #) = Eleva a nota em meio tam Pobrado bemo! ( bb ) = Reduz a nota um tom Dobrado sustenido ( # #) = Eleva a nota um tom | | [Ds Re|Mi Fa Sol La|si Ds|Re lM Fast) | na aa Sa si|D6, UN oan VistaNea oN Ny SEMITOM DIATONICO E CROMATICO ‘omo jé dissemos, os acidentes musicals sao simbolos colocados nas notas naturals que " alteram seu valor em um SEMITOM, ascendente ou descendente. Se colocarmos um sustenido (#) na nota D6, alteramos sua frequéncia ascendentemente, em um SEMITOM, mou sea, a nota passa a se chamar Dé#. Da mesma forma se colocarmos um BEMOL { J, alteramos sua freqliéncla em um SEMITOM descendente, ou seja, a nota passa a se chamar Déb. Quando introduzimos as notas alteradas (acidentes musicals), notas aumentadas ou diminuidas - em meio tom na ESCALA DIATONICA, formamos a ESCALA CROMATICA. Observe as Fscalas Cromaticas, ascendente e descendente, de Dé: Tonica 28 5a 6 mB ascendente > DO DoF Re Ret MI Fa ¥ Sol Sol# La La# SI D6 ascendente SS SS Dé Dé# RE RE# Mi Fa F4# Sol Sol# La La# Si DO 4 ° Tonica » 348 53 6 7a ga €descendente DO Reb Ré Mib MI Fa Solb Sol lab La Sib Si DO descendente = Dé Si Sib 14 Léb Sol Solb FA Mi Mib RE Réb OS Como pudemos observar por melo da Escala Cromética Ascendente, as notas Mi e Si nao possuem © acidente SUSTENIDO, caso acorresse, poderiamos afitmar que a nota Mi# é 0 mesmo que a nota A (natural) e que a nota Si# é o mesmo que a nota Dé (natural) Também pudemos observar na Escala Cromatica Descendente que as notas fé © Dé nao possuem o acidente BEMOL, caso ocortesse. poderiamos afirmar que as nota fib é 0 mesmo que a nota Mi (natural) © que a nota Dob é 0 mesmo que a nota Si (natural) A ESCALA CROMATICA é formada pela seaiiéncia exata dos SEMITONS, assim podemos ter a perfeita Wisualiza¢ao das NOTAS que formam nosso sistema musical. Observe também que o espaco entre as sete nolas musicals pode ser de tom ou semitom. © espaco entre elas que possul um tom & aquele que Permite a colocarao de um acidente musical (nota musical com bemol ou sustenido). O espaco entre Nolas UE Possul uM semitom nao permit a colocagéo de qualquer outra nota entie as mesmas Entao temos um Tom um Tom um Semitom um Tom um Tom um Tom um Semitom Sendo assim, podemos concluir que os intervals de notas que possuem acidentes so entre: @ Intervals de notas que nao terao acidentes: ‘A Mie ae Com estas informagdes temos agora uma visdo bem clara do que s30 TONS e SEMITONS € sua disposigdo frente as notas naturals ¢ aos acidentes musicals, Podemos classificar os SEMITONS como CROMATICO ou DIATONICO. CROMATICO Quando formado por duas notas do mesmo nome, exemplo: a b DIATONICO Quando formado por duas notas de nomes diferentes, exemplo: NOoTAS ENARMONICAS ste € um fenémeno muito comum que se resume no fato de 0 mesmo som, algunas vezes, recebe nomes diferentes por ocupar contextos musicals diferentes, ou seja, acorre quando temos nomes e grafias diferentes para notas que representa uma mesma frequiéncia de som. Uma nola pode ser escrita de mals de uma manelra, veja: Sol# e Lab Estas notas musicais recebem nomes diferentes, porém, representam o mesmo som. No vioio serlam exatamente a mesma casa na mesma corda e no piano a mesma tecla, Isso acontece também Com outras notas, como nos seguintes exemplos: Sib e Lat Do# © Réb Réb © DOH Entéio, 0 fenémeno da enarmonia é muito comum e, por isso mesmo, também 6 importante. Seu uso constante na musica é 0 motlvo pelo qual se toma indispensavel a sua conceltuacdo. Agora que Jd sabemos do que se trata a enarmonia, vamos exemplificar, visualizando 0 braco do violdo, para esclarecer qualquer diivida. (Fa##= Sol) A AFINACAO DO VIOLAO Para se iniciar a afinacao do violao é necessario um diapasdo, assim se poderd extrair do instrumento uma sonoridade adequada. ‘Ao vibrar 0 diapasdo e calocéo proximo do ouvido, vocé id ouvir um som agudo que estas na fre: aliéncia de 440 Hz. Esse som representa a nota La, que é exatamente a mesma nota que deve soar a 5* Corda, Porlanto, 0 que se deve fazer € que essa corda soe igual ao diapasao. Cada corda possul uma afinacao preestabelecida e, a partir da 5* corda, deve-se afinar as outras, igualando os sons, pressionandoas da seguinte manetra: 1- Afine a 5# corda (La) com 0 diapasdo. © som dos dois deve ficar igual. 20 Prenda a 6# corda na 5# casa e faca com que som dela fique igual ao som da 5* corda (afinada pelo diapasio). 3° Em seguida, afine a 4* corda (Ré). Pressione a 5* corda (La) na 5* casa © quale 0 som das duas. 4° - Para afinar a 3° corda (Sol), proceda da mesma maneira. Pressione a 4* corda (Ré} na 5® casa € aperte ou aftouxe a corda Sol até que as duas fiquem com 0 mesmo som. 5° Afine a 22 corda (Si) fazendo com que seu som fique igual ao da 32 corda (Sol) pressionada na 4* casa. 6° - O som da 12 corda (Mi) deve ficar igual ao da 2# corda (Si) pressionada na 5* casa. VY = Intervalo de semitom (meio tom) \ = Intervalo de tom Intervalos de Tom e Semitom: é importante lembrar que os trastes do violao (casas) separam as notas de Semitom em Semitom. i MWWWIWIADAANNAAAA 1 Vs 4 it MI FA SOL ie AS CORDAS DO VIOLAO Cotdas do Violao (de balxo para cima): 1-Mi 4-RE 2-Si oS primas Sola bordoes 3-Sol 6-Mi 2° conde < Representacao do braco do violdo. Representarao do braco do violio, suas respectivas notas. pore, ee) ole Oe) oO ele] TSS] SS; STs eT STS Tere rey Iba IDD-aeX 5-0 iP iia Pa aP-aP-aP aae@ 2 Se 2 A TABLATURA A tablatura é uma representagao do braco do violio que indica qual a corda e a casa que deve ser tocada de forma clara ¢ objetiva. As linhas horizontals representam as cordas , sobrepostos as linhas. sio colocados ntimeros que representam a casa onde a nota se encontra, Atablatura é uma vi ‘como mostra a figura abaixo. bcos jalizacao do braco do violdo coma se o instrumento estivesse de frente para nés, a Sendo assim temos o seguinte: oueune Outra forma de se escrever para 0 violao € por meio do Diagrama de Acordes. Método multo usado Para escrever 0s acompanhamentos das muisicas, ou seja, os acordes. No Diagrama de Acorde as linhas verticais representam as cordas € as horizontals, os trates. ;( 8 |! © Diagrama de Acordes & comumente chamado de CIFRA, Isso ocorte porque quando falamos de acordes estamos nos referindo a um grupo de notas ¢ ndo a apenas uma nota, sendo assim, foram criados simbolos que representam esse grupo de notas, para gue fique mais facil ler © conjunto de notas que se deve executar, ou seja, a cifra é a nomenclatura usada para nomear os acordes. Portanto, teremos uma letra que Itt representar uma triade e, em alguns casos, um outro sinal em seguida tepresentando 0 tipo da triade. No caso de trlades maiores nao set necessatio nenhuma indica- Go de tipologia. TRIADE bo RE MI FA soL 1A sl Quanto a tipologia da triade ternos: m - significa acorde menor dim ou © + significa acorde diminuto aum ou 5# = - _ significa acorde aumentado Obs. fxistem ainda muitos adendos que se pode fazer as ciftas, mas que competem ceria complenidade inadequada para esse momento. 2 . Exerciclos ' exercicios a seguir trabalham exclusivamente os movimentos da mao direlta. Eles foram crlados a partir da idéla de dedilhados. A Importancla desses exercicios esta na independéncia dos dedos, fortalecendo-os de forma igual e colocando-os na sua telacao de equilfbrio para com as cordas do violdo. Cada qual com a. sua responsabilidade na execucao, nao de forma aleatérla, mas sim da maneira como ocorre durante a execucdo de uma musica Portanto, esses exerccios so uma base preparatria para a execu de acompanhamentos musicals, além de servirem muito bem para 0 propdsito de fortalecer a mao e indicar a maneira correta de posicionamento da mao frente as cordas do violio e dos ataques dos dedas nas cordas. Observe que os dedos tém suas respectivas cordas e que isso ndo muda em nenhum dos exercicias. O dedo anular corresponde a primeira corda, 0 dedo médio coresponde a segunda corda, 0 dedo indicador corresponde a terceira corda, enquanto o polegar ira alternar movimentos na quarta, quinta ¢ sexta corda. E muito importante que se tente movimentar o minimo possivel os dedos e nao se priorize a velocidade € sim 0 equilio e clareza do som, a velocidade vid. com o tempo. Mantenha total atencao sobre os mavimentos do brago e do pulso também. Eles devem se movimentar 0 minimo possivel. Para a mao se aplica o mesmo, no petmita movimentos excessivs. Ela deve permanecer pralicamente Imével, SH0 0s dedos que se movimentam, { fundamental 0 seu conforto, pois desconforto e tensdo levam a dor ¢ incomodo, € podem impedi a conclusdo de uma execucdo, portanto, consulte novamente as sugest6es do canitulo que fala a respeito da “Postura’. A segulr, alguns pontos que merecem prioridade para que os exercicios possam ser realmente aproveita- dos pelo aluno, + Movimento alternado de dedos: néo é recomendado a repetigéo de dedos, deve-se seguir as indicagdes do prijptio exercico. * Velocidade do ataque: deve-se atacar a corda com o maximo de pronticlio, consclente da sonoridade que se procura. + Rekexamento: devese rclaxar 0 dedo imediatamente apds o ataque a corda, ois, quanto mais eipido for o relaxamento mais breve 0 dedo estaek pronto part um novo movimento. + Apds atacar uma cord, acione 0 proximo movimento de forma consciente. Nao adinita movimentos indesejados ou Invotuntéfios. * Execute todos os movimentos lentamente e sempre mantendo uma pulsacdo constante. * Todas as noias devem soar claramente, sem haver nenhurma varlagao de Intenst- dade ou duracao. * Aumente a velocidade gradatiamente e lentamente sem perder o controle nem a seguranca. EXERCICIOS DE DEDILHADOS LEMBRE-SE: Observe que os dedos tém as suas respectivas cordas e que isso no muda em nenhum das exercicios. O dedo anular corresponde a primeira corda, 0 dedo médio corresponde a segunda corda, 0 dedo indicador corresponde a terceifa corda, enquanto o polegar ira alternar movimentos na quatta, quinta e sexta corda. tmMtarmMi tMiaAimMt IMItAIMI IMItAtM MIMAMIM MIMAMIM MIMAMIM MIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM IMIMAIM IMIMAIM IMIMAIM IMIMAIM 24 M M A MA M A MA M A ' Ma MIAM iM im M am iM M aM ALAM M A Am M A AM M A am A tMat AM A M Al A M Al A M am AIMAIMA AIMAIMA AIMAIMA AIMAIMA IMIALTAM IMIAITAM IMIAIAM IMIAIAM MIMAIMI MIMAIM!I MIMAIMI MIMAIMI 6 LMIMIAM IMIMIAM IMIMIAM IMIMIAM MIMAIAM MIMAIAM MIMAIAM MIMAIAM MIMAIMA MIMAIMA MIMAIMA MIMAIMA AMIMAMI AMIMAMI AMIMAMI AMIMAMI LMIMAMI IMIMAMI IMIMAMI IMIMAMI MALAIMI MAIAIMI MAIAIMI MALAIMI AMIMAIM AMIMAIM AMIMAIM AMIMAIM __AGORA VAMOS TOCAR © gora vamos tentar tocar a primeira musical Para que essa tarefa se tonne mais facil, _ escolhemos a musica Felicidade, de Lupicinio Rodrigues, por ser esta uma musica conhecida | por todos e com pouco acardes. Esta matéria pretende ajudd4o a compreender os movimentos usados no momento de se execular certo acompanhamento musical. Devemos tet em mente que nao ha um modo correto de se fazer acompanhamentos nas diversas miisicas de nosso repertério, portanto, 0 que fazemos aqui é dar 0 Iniciante um estimulo criativo para que, aos poucos, ele possa estar acompanhando musicas, sem precisar de orientacao de outros. O acompanhamento que vamos sugerir aparece anteriormente entre os exeicicios de dedilhados. Parece que isso ird faciltar ainda mals a execucdo da primeira miisica, pois, a duracdo dos acordes tem a exata duragao de um ciclo do dedilhado. Para que o aluno tenha malor oportunidade de se exercitar é aconselhével que faca o acompanha- mento dessa musica usando 0 maior numero possive! dos dedilhados ensinados anteriormente, como iremos mostrar logo a sequir. Antes de comecar a tocar propriamente, faca um exercicio de acomodacao para se familatizar com os acordes da miisica. Toque-os em diferentes combinacoes (eles so C, Dm, G e Am). Vamos combind-los de diversas formas, da seguinte maneira: SEQUENCIAS: Aplique essas seqliéncias nos diferentes dedilhados, tocando apenas um acorde a cada ciclo do dedilhado, ou seja, toda vez que 0 dedo polegar for tocar novamente a corda é 0 momento de se mudar de acorde. Entao, vamos aos exemplos: IMIAIMI IMIAIMIE IMIAIMI _IMtaArmt ° & Pp P Endo se esqueca de fazer os acordes em diferentes dedilhados, MIMAMIM MIMAMIM MIMAMIM MIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM AIMAMIM LMIMAIM IMIMAIM IMIMAIM IMIMAIM ° ® Agora vamos a nossa cancao. Nao tenha pressa, toque devagar e preste muita atencao no momento de trocar de acordes, (ele est4 grafado na musica). Tenha concentragao e paciéncia, depois de algumas tentativas isso se tornard mais facil 20 FELICIDADE De: Lupicinio Rodrigues c Dm Felicidade forse embora G ¢ Ea saudade no meu petto ainda mora Am Dm E 6 por Isso que eu gosto ld de fora G c Porque sei que falsidade nao vigora ic Dm ‘A minha casa fica ld. de trés do mundo G Onde eu vou em um segundo c Quando comero a cantar c Dm O pensamento parece uma colsa 4 toa G ‘Mas como é que a gente voa ic Quando comego a pensar G Dm Felicidade folse embora G c Ea saudade no meu peito ainda mora Am Dm E€ por isso que eu gosto lA de fora G ic Porque sei que falsidade nao vigara a __INTERVALOS ntervalo ¢ a distancia de frealiéncia (altura) entre dois sons musicais, ou seja, © espaco musical existente entre dois sons, £ importante dizer que s6 poderé haver intervalo se houver mais de uma nota, ndo ser possivel haver intervalo existindo apenas uma nota, por Isso mesmo, como veremos adiante, 0 intervalo de 2* menor sed o menor intervalo alcancado por meio do sistema temperado. Esse intervalo representa 0 nosso conhecido SEMITOM. A funcao do intervalo & estabelecer relacdes concretas entre 05 sons. Por exemplo. podemos cltar os acordes que sao formados a partir de relacdes intenvalares. A unidade de medida dos intervalos € 0 TOM, © 0 menor intervalo de nosso sistema musical ¢ o SEMITOM, Para entender mos melhor como funcionam os intervalos, vamos estuckélos a partir da ESCALA DIATONICA MAIOR na tonalidade de Dé maior. 2 Igau gu ii gau Wray Vgrau = Vigra Vil grau Vill gra ——— o Ds Mi Fi si Do ada nota da Escala ¢ chamada de GRAU. Analisando 0 exemplo acima percebemos que cada nota tem © seu respectivo grau. Veja, por exemplo, que a nota Ml est no tercelro grau em relacdo a tonica (DO), ou seja, é uma distancia de terca. Outro exemlo: de D6 para fa temos um intervalo de quarta e assim Por diante, © mesmo acontece em relagao a qualquer outra nota que lomamos por tOnica. Velamos outro exemplo: Hgau gu iigrau = Wgrau Vgrau = Vigrau Vil grau Vl grou 6 ———— Mi Fi Sol si Do Fama. Outro exemplo: Igau Wgrau li grau Wgrau = Vgrau = gra =i grau Vil grau Igy Ngau gry Wgrau = Vgrau = Vigrau Vil grou vit au ke = — oe Sot ry Si ‘Do RE Mi a Sol CLASSIFICACAO DOS INTERVALOS Para que se possa diferenciar os intervalos foram criados os GRAUS dos intervalos e, pata que se possa distinguir diferentes sons dentro do mesmo grau, foram criadas classificacdes para o tipo de intewalo em Questo, ou seja, a qualidade auditiva do intervalo, Essa classificagao em relacdo & qualidade do intervalo pode ocupar cinco posigdes diferentes, As cinco qualidades Intervalares 1) menor 2) maior 3} Justo 4) diminuto 5) aumentado (Os INTERVALOS podem ser: Intervalos de 2, 32, 62€ 7" - maior, menor, aumentado ou diminuto Intervalos de 43, 5¢ ¢ 8° = |usto, aumentado ou diminuto Os intervalos, em suas classificages quanto a qualidade, recebem designacdes que dizem respeito & Quantidade de Semitons e Tons que o formam. Podemos observar como isso corre por melo das tabelas de classificacao de intervalos dhe veromos a seu 6 QUADRO DOS INTERVALOS GaGa 28 maior: Dé - Réb - RE wt 1 28 maior (1 tom) = DoeRE 2emenor: DO - Réb 28 menor (1 semitom) - D6 € Réb ve 28 aumentada 28 aumentada: D6 - Do# - Ré - Re# (1 tom e 1 semitom) = Do e Ré# % % % i 28 diminuta (nulo) - DO e Rébb 22 diminuta: DO - Rébb nulo imme 3 maior: D6 - Do# - RE - RE# - MI 3* maior (2 tons) - doe 3* menor: Dé - Do# - RE - Mib een 38 menor (1 tome 1 semitom) = Doe Mib 3+ aumentada: D6 - DOF RE REHM MK | 3s aunntada one aa (2 tons € 1 semitom) = Doe Mit 32 diminuta (1 tom) = DO e Mibb 38 menor: Dé - Réb - Mibb % Giz 42 Justa: DO - Do# - RE - RE# - Mi - Fa dh &* hb hk he 48 Justa i i (2 tons e 1 semitom)= D6 © Fé 4* aumentada: D6 - Dé#t - RE - REF - MI- F4- F2# | 4a aumentada er ott eraleie (iGttons) = Doe Fat 48 diminuta 48 diminuta: D6 - DO# - RE - Mib - Fab sgaeey Bata ko’ * be 1 1 52 justa: Dé - Dod - RE - REM - Mi - FA - Fa - Sol ian Gch ae 5 Justa 1 1 G tons e 1 semitom) Do e Sol 58 Aumentada: Dé - Dé# - Ré - Ré# - Mi - Fé - F4# - Sol - Sol# | 5° aumentada i on PN Rn eh (4 tons) - Doe Solt 1 1 1 * 52 diminuta 5* diminuta (3 tons) - Dee Solb DO - Dé# - RE - REH - Mi - FA - Solb h * ke kb bh 1 1 1 6* maior: DO - DO# - RE - RE# - MI - Fa - Fa# - Sol - Sol# - La 62 maior (4 tons e 6* menor: 1 semitom) DO - Dé# - RE - RE# - Mi - Fa - Fa# - Sol - Lab » oh 62 menor 1 (4 tons) Do € Lab 62 aumentada: 62 aumentada DO - DOH - RE - RE# - MI - Fa - FA# - Sol - Sol# - La - La# | (5 tons) DO e Lat hh hk kk hh h ht 1 1 1 1 1 62 diminuta @ tons e 6° diminuta: 1 semitom) D6 e Labb D6 - DO# - RE - RE - Mi - FA - Solb - Lab hh wh hh hk 1 1 1 Ma“ 72 maior: D6 - Doi - Ré - Ri - Mi - Fa - Fait - Sol - Sol - La - La# - Si HAS VET Vers 2 VES AGN SIE abt TAB ris ta anya een 1 1 1 fi 1 7 menor: Dé - Dé# - RE - RE# - Mi - Fa - Fi# - Sol - Sol - La - Sib 2 * hh hh hh hk 1 1 1 1 1 7* aumentada: D6 - Do# - Ré - Ré# - MI - Fa - Ff - Sol - Sol - LA - LA - Si - Sif NEARER Ae ava NaI ieee ay, 1 1 1 1 1 1 7* diminuta: D6 - Doi - Ré - Ré# - Mi - Fa - Rift - Sol - Lab - Sib i rae Wey th VO th vba 1 1 1 1 7* maior (5 tons € 1 semitom) = Doesi 74 menor (5 tons) - Dee Sib 72 aumentada (6 tons) = Doe Si# 7* diminuta (4 tons e 1 semitom) = D6 e Sibb Justa: D6 - Do#t - Ré - Ré# - Mi - Fa - Fal - Sol - Solft - La - La - Si - D6 Pa a ee eye Malan eens 1 1 1 i 1 1 8* aumentada: D6 - DoH - RE - Ré# - Ml - Fa - FA# - Sol - Solf - La - LA# - SI - Do - DOH a aaa es elas) Me INRA tg ant un Py ei 1 ui 1 1 1 1 82 diminuta: D6 - Dol - Ré - Ré# - Mi - Fa - Rif - Sol - Solf - Ld - Sib - Dob ne WA eh | ag ae ye 1 1 1 1 1 8 justa (6 tons) - Doe D6 8 aumentada (6 tons € 1 semitom) = D6 e DO# 82 diminuta (5 tons e 1 semitom) - Dé © DOb 36 Como acabamos de ver, os Intervalos podem ser maiores, menores, justos, aumentados e diminutos. ‘Vamos ver quais sa0 0s Intervalos das notas na Escala Malot. GRAU: NOTAS: PO veoovil vil DAPEES{ D0) 2=Malor 3eMalor asjusia Sejusta ‘6eMalor 7aMalor 8ajusta- A Escala Malor ainda It derivar outras Escalas mais complexas, que nao estudaremos no momento. Mas, © Importante é que dai surgem Intervals que na pritica s20 mais usados que outras, sendo assim, mals comuns. Agora que sabemos como funciona o sistema de classificacao desses intervalos, vamos analisar ‘9s Intervalos mals comum na prética musical 28 Menor = Ye tom ou semitom 3°Maior = 2 tons 3°Menor_= 1 tom + 1 semitom 5° Diminuta = 3.tons (2 tons + 2 semitons) 5° Aumentoda = 4 tons (3 fons + 2 semitone) Raa NER are pj _S@Malor = atone +1 semitorn ¢- r =a Saat asi ae Capa Pan 1 INTERVALOS ENARMONICOS Na realidade, nas relacdes intervalares, uns sao mals usados que 0s outros. Isso remonta, principalmen- {e, 20 uso da Escala Diat6nica Malor ¢ outras Escalas derivadas, Por isso, teremos como intervalos mais comuns, os que estao presentes nessas Escalas, Para que Isso fique claro, varios ver agora os intervalos menos usados e suas respectivas subsltuicdes, BArumentads = 38 menor sAumentoda = 4° Justa Da 05 mi 5" ot bigs a Notas O° t+ enartlfioas* 3" Dimnute = Maer 4° Diminuta =. 3°Maior a ‘ — Dé ‘bb re eo D Mi = : eat a © o cos 6° Diminuta 4 59 Justa = aes t + Enormérioas * ee Aumentoda ee ‘Qu seja, suas enarmonias mals comuns. 7° Aumentoda Sia ae Notas + enambticas* 8° Diminuta = 7° malice Dob De ec Os intervals podem ser classificados também quanto a textura: Mi Sol INTERVALO SIMPLES - compreendido dentro do Ambito de oitava INTERVALO COMPOSTO - ultrapassa o ambito de oltava. Todo Intervalo Simples teri um Intervalo Composto correspondente, como mostra o quadro. SIMPLES 28 Menor 28 Malor 3* Menor 3 Maior 42 Justa 42 Aumentada 52 Diminuta 58 Justa 62 Menor 62 Malor 72 Menor 7 Malor 8 Justa COMPOsTOS 92 Menor 9= Malor 10" Menor 10* Maior 118 Justa 118 Aumentada 128 Diminuta 128 Justa 13" Menor 133 Malor 148 Menor 142 Maior 158 Justa Intervalo Melodico: quando as notas sao tocadas sucessivamente. Os Intervalos Mel6dicos consonantes sao: Unissono: + 28 maior € menor + 32 maior & menor + 4 Justa + 53 Justa + 6* maior e menor + 88 Justa s Intervalos Melédicos dissonantes sao: * 7 malor € menor (e todos os intervalos aumentados e diminutos) Intervalo Harmonico: quando as notas sao tocadas simultaneamente. Os Intervalos Harménicos consonantes sao: Unissono: + 3° maior e menor ° 42 Justa + 52 Justa f + 62 maior € menor o cj Salis (pm Os Intervalos Harménicos dissonantes sao: + 2 maior e menor + 4 Justa *+ 7* maiot € menor (€ todos os Intervalos aumentados e diminutos) INTERVALO_INVERTIDO A Inversao de intervalos acontece quando a posicao das notas é trocada, mas para que no ocorra a mudanca de intervalo ascendente em Intervalo descendente, sed necessédrio se fazer um procedimento muito simples. No caso de um intervalo formado por duas notas diferentes e quaisquer, para inverter o intervalo, faz-se com que a primeira nota v4 para a ollava seguinte © passa a ser a segunda nota © a que antes era a Segunda nota passa a ser a primeira e na mesma oitava (essa nota permanece no mesmo lugar) Vejamos 0 exemplo: Obs: A Inversio de Intervalos ndo se aplica a Intervalos Compostos (com Ambito maior do que uma oftava). Na inversio de Intervalos ocorre a inversao de sua tessitura dentro do ambito de oltava, ou seja. 0 menor Intervalo se transformaré no maior Intervalo possivel dentro de uma oltava ¢ a cada Semitom que esse Interva- Jo aumente quando 0 mesmo for invertido, o intervalo diminuisi, como mostramos agora: Qs Intervalos de 2* se transformam em Intervalos de 7%. Os Intervalos de 3 se transformam em Intervalos de 6 Os Intervalos de 44 se transformam em Intervalos de 5* Os Intervalos de 52 se transformam em Intervalos de 4 Os Intervalas de 6 se transformam em Intervalos de 32. Os Intervalos de 7* se transformam em Intervalos de 2« Os Intervalos de 8% se transformam em unissono. Na Inversdo dos intervalos também ocorre uma inversdo da tipologia (qualidade) do Intervalo, da seguinte forma: 1)0s Intervalos maiores transformam-se em Intervalos menores. Os Intervalos menores transformam-se em Intervalos maiorcs. 2)Os Intervalos aumentados transformam-se em Intervals diminutos. Os Intervalos diminutos transformam-se em Intervalos aumentados, 3)0s Intervalos justos permanecem Intervalos Justos. Para que fique claro vejamos os exemplos: a oe eo Se Do Reb Re DS Dd RERE DS DO MibMib DS DE MIMI Ds Sol D6 BG Lab Lab, D6 DO Fa Fa DO DO Fag Fal DO a & = Dé 14 La Dd DO Sib Sib DS DS SI Si_ Ds Dd DO Dd Ds Sendo assim concluimos que: © Intervalo de 2* menor se transforma em um Intervalo de 7* maior. Intervalo de 2* maior se transforma em um Intervalo de 7* menor. O Intervalo de 3* menor se transforma em um Intervalo de 6* maior. O Intervalo de 3# maior se transforma em um Intervalo de 6* menor. O Intervalo de 4* justa se transforma em um Intervalo de 5 justa. O Intervalo de 42 aumentada se transforma em um Intervalo de 5* diminuta. Intervalo de 5# Justa se transforma em um Intervalo de 4ajusta. © Intervalo de 6* menor se transforma em um Intervalo de 3¢ maior. Intervalo de 6° maior se transforma em um Intervalo de 3* menor. Intervalo de 7# menor se transforma em um Intervalo de 2# maior. Intervalo de 72 maior se transforma em um Intervalo de 2* menor. Intervalo de 8° justa se transforma em Unissono. CLASSIFICACAO GERAL DOS INTERVALOS COMO _ACHAR AS NOTAS NO VIOLAO Para 0 Inicante existe uma barreira inicial que deve ser derrubada na Felagio da pessoa com o Instumento, que 6 a de como achar as niotas 10 brago do viokio, Ao olharmes 0 instrumnento vemos uma grande quantidade de casas Separadas nor trastes ¢, por cima desses, temos sels cordas ¢ & aqui que omega 0 nosso problema, pois agora temos diversas possibifidades de alcancar diferentes notas em diferentes lugares do violao. Para que nao tenhamos problemas mais adiante em nosso estudo, é Fecomendado que os capitulos correspondentes a Iniciagao da Teoria ‘Musical, Notas Enarménicas, Intenvalos ¢ etc, estelam multo bem estuda- dos € entendidos. Assim, ndo teremios problemas além dos crlados pelo modo de afinacao do instrument. Para esta segunda parte do nosso estudo, temos que ter em mente 0 ‘som emitido por cada corda e sua mudanca conforme as pressionamos ‘em diferentes casas da escala do violao. Cada corda possui uma afinacao breestabelecida, Imaginando que 0 nasso instumento esteja afinado, 0 som emitido por cada corda é 0 seguinte: Também temos que ter em mente o conceit da fungdo dos trastes no braco do instrumento. Os tastes sao os responscvels pela determinacao do que chamamos de ‘casa’ Casa € 0 espaco entre dols trastes, local em ue devemos pressionar as cordas do instrumen- 10. A cada casa que avancamos em uma determi: Nada corda, avancamos também um Semitom Ascendente, ou seja. cada um desses espacos corresponde a um Semitom. 2 Incica as cordas (que devem ser ‘ocadassotas 13 corda 23 corda 3° corda 43 corda 58 corda 6° corda Gas = Mi saeesl Sol = Re la Mi Indica onome doacorde Indica corda ea casa que deve serpressionada ‘Agora sabendo disso, como chegar, por exemplo, a nota Sol na 1 corda® E muito simplest Sabemos que esta corda solta emile a nota Mi, portanto, se a apertarmos na primeira casa, aumentaremos em um Semitom: nota fi. Continuando, apertando na segunda casa teremos um ai - pols acrescentamos um outro Semitom. E, por fim, se apertarmos esta corda na terceira casa, tere- mos a nota Sol pretendida. 41 is Neste caso 0 que fol felto na 1# corda pode também ser feito na 6, pols, as duas cordas possuem 0 mesmo som, se diferenciando apenas pelo intervalo de duas oltavas. = a Vamos a outro exemplo na 1 corda, agora com a nota La. JA sabemos que cla emite a nota Mi quando tocada solta. Se apertarmos esta corda na primeira casa aumentaremos um Semitom, enido teremos a nota Fa. Apertando na segunda casa, teremos a nota Fé, pois acrescentamos outro Semitom. Na terceita casa teremos a nota Sol e, andando mals uma casa teremos a nota Sol. Agora, apertando esta corda na quinta casa, temos a nota La pretendida. 3 Neste caso também, o que fol feito na 14 corda pode ser feito na 6% ; Vamos a outto exemplo, agora procurando a nota Dé na 5+ corda Sabemoas que a 5* corda emite a nota Lé quando tocada solta, portanto, se pressionarmos esla corda na primeira casa teremos a nota La. Seguindo este raclocinio, ao apertamnos na segunda casa teremos a nota SL. Logo, se pressionarmos esta mesma corda na tercelra casa, teremos a nota Dé que procukamas. 5 Vamos a outro exemplo, com a nota Ré na 5* corda, Esta corda emite a nota La quando tocada solta. Se a Lait. Ao apertarmos na segunda casa, leremos a nota Si casa temos a nota Dé. Seguindo, temos a noia Dé# na q quinia casa. Pressionarmos na primeira casa teremos a nota Quando pressionamos esta corda na terceita luarta Casa e, por fim, encontramos a nota Ré nal 6 Agora um exemplo na 4 corda com a nota Ml Sabemos que a 4 corda quando tocada solta emite a n primeira casa teremos a nota Ré#. Pressionando na chegando a nota Mi que procuvamos. ‘ota RE. Portanto, se a pressionarmos na ‘segunda casa, aumentaremos mals um semitom, 7 Vela outro exemplo na 4# corda: vamos encontrar a nota fa, ‘A 4* corda, quando tocada solta, emite a nota Ré. Portanto, se a pressionarmos na primeira casa {eremos a nota Ref. Ao presslonarmos a mesma corda na segunda casa, teremos a nota Mi €, por fim, Fa tercelra casa, temos a nota fi que desejévamos, ‘Mais um exemplo, agora na 3* corda, com a nota La. 3 corda emite 0 som da nota Sol. Pressionada na primeira casa serd um Solf e, por fim, se pre: nada na segunda casa ted o som da nota La. 9 Como jd vimos, esta corda emite a nota Sol quando solta. Na primeira casa teremos o som da nota Sol e, pressionando na segunda casa, teremos a nota La. J4 na terceira casa, 0 som emitido sed o Lat. Por fim, na quarta casa temos a nota SI. 10 Vamos expiorar a corda que nos resta: a 2 corda! Nesta vamos procurar a nota Ré. Vamos procurar a nota Si ainda na 3° corda. Seguindo o mesmo raciocinio, sabemos que esta corda possul o som da nota Si quando sotta. Logo. se pressionarmos na primeira casa, teremos a nota DO. Ao pressionarmos na segunda casa teremos a ota DO# e, por fim, na tercelra teremos a nota Ré. 1 Vamos ao ultimo exemplo: desta vez com a nota Mi ‘A 28 corda solta é um SI. Ao pressionarmos na primeira casa teremos a nota D6. Na segunda casa teremos a nota Dé# e na tercelta leremos a nota Ré. Quando a corda for pressionada na quarta casa teremos a nota Ré# e, por fim, temas a nota Mi na quinta casa. Assim podemos perceber que & 12 muito simples chegarmos até a nota que desejamos, so precisamos pensar um pouco. prestar muita atengdo na corda e na casa da qual vamos retliar 0 50m para que ndo acontegam erros. OS INTERVALOS NO BRACO DO VIOLAO ee Ne NY PRALY_ UO VIC © Intervalo, como Ja vimos, é 0 espaco entre duas notas musicals. Este espaco nao depende das Notas em questo - ou, melhor dizendo, um intervalo de Oitava Justa sempre sexi um Intervalo de Oitava Justa, seja quando feito entre duas notas D6, ou entre duas notas Ré. Da mesma forma, um. Intervalo de Quinta Justa, setd 0 mesmo tanto entre as notas Dé - Sol, como entre as notas Ré- LA Resumindo, 0 Intervalo sera ouvido independente das notas envolvidas. Para que fique mais claro, podemos fazer uma comparacdo com outras formas de medidas, por exempio: o quilograma, medida de peso. Quando vemos na balanga a marca 1 quilo, esse peso seri o mesmo, independente do Material que esti na balanca: batatas, tomates, fero, came, ete. Enfim, um quilo sexd sempre um qullo. © mesmo ocorre com os Intervalos musicals: um Intervalo de ‘Segunda Maior sempre o ser, mesmo se as notas forem trocadas. Exemplo, entre Dé - Ré, ou Ré- ‘Mi, ou Mi - Fatt, e dai por diante. 'sso significa que os Intervalos no braco do violao poderao ser ouvidos em qualquer regia que forem formados. Isso nos traz uma grande vantagem, pols nos permite saber que uma determi- nada posi¢ao seri sempre referente ao mesmo Intervalo, em qualquer lugar do braco do violao. Sabendo disso, é importante dizer que o violao Possibilita fazer os Intervalos de mais de uma manel- fa, Para 0 momento, achamos conveniente mostrar os Intervalos dentro de uma Oltava e de duas formas diferentes. Também vale dizer: 0 Intervalo € medido normalmente da nota mals grave para a mals aguda, entao Iremos comecar sempre pelas cordas mals graves, no sentido das mais agudas - ou seja, dos Bordoes Para as Primas. Isso significa uma inversdo no sentido de visualiza¢ao das cordas jé que a 12 corda é a mals aguda (Prima) € a 6 corda a mais ‘grave (Bordao). A desvantagem mais clata que existe nesse assunto sek a diferenca na afinacao que 0 violio apresen- 'a.a parti da 2+ corda (lembrando, no sentido da 6# para a 1* corda), pois todas as cordas sao afinadas em Intervalo de 4? Justa de uma para outra. Mas, entre a 34 € a 2 corda o Intervalo é de 32 maior, quan- do teremos uma diferenca de um Semitom, fazendo com que os Intervalos, quando relacionados entre a 2 ou 1 corda e as oultras mals graves, tenham o seu formato alterado. a) COM FUNDAMENTAL Intervalo de Terca Menor Intervalo de Quarta Justa NA 6# CORDA. Intervalo de Segunda Menor Intervalo de Quarta Aumentada Intervalo de Segunda Maior Intervalo de Terca Malor (Quinta Diminuta) 46 Intervalo de Quinta Justa Intervalo de Sexta Menor Intervalo de Sexta Malor Intervalo de Sétima Menor Intervalo de Sétima Maior Intervalo de Oltava Justa b) COM FUNDAMENTAL NA 5® CORDA. Intervalo de Segunda Menor Intervalo de Segunda Maior Intervalo de Terca Menor Intervalo de Terca Malor Intervalo de Quarta Justa Intervalo de Quarta Aumentada (Quinta Diminuta) Intervalo de Quinta Justa Intervalo de Sexta Menor Intervalo de Sexta Maior a Intervalo de Sétima Menor Intervalo de Sétima Maior Intervalo de Oltava Justa c) COM FUNDAMENTAL NA 42 CoRDa. Intervalo de Segunda Menor Intervalo de Segunda Malor 43 Intervalo de Terca Menor Intervalo de Tera Maior Intervalo de Quarta Justa Infenvalo de Quarta Aumentada {Quinta Diminuta) Intervalo de Quinta Justa Intervalo de Sexta Menor Interval de Sexta Maior Intervalo de Sétima Menor Intervalo de Sétima Maior Intervalo de Oitava Justa d) COM FUNDAMENTAL NA 3* CORDA. Intervalo de Segunda Menor Intervalo de Segunda Maior Intervalo de Terca Menor Intervalo de Terca Maior Intervalo de Quarta Justa Intervalo de Quarta Aumentada (Quinta Diminuta) Intervalo de Quinta Justa Intervalo de Sexta Menor Intervalo de Sexta Maior Obs.: Os préximes Intervalos, com Fundamental na 3* corda, tera apenas um dese- miho. ja que chega- mos na titima corda possivel Intervalo de Sétima Menor Interval de Sétima Maior Intervalo de Oltava Justa e) COM FUNDAMENTAL NA 2a CORDA, Intervalo de Segunda Menor Intervalo de Segunda Maior) Intervalo de Terra Menor 49 Intervalo de Terga Maior Intenalo de Quarta Aumentada | Intervalo de Sexta Maior (Quinta Diminuta) Intervalo de Quarta Justa Intervalo de Quinta Justa Intervalo de Sétima Menor 4 . Obs.: Os préximos intervalos com | Intervalo de Sexta Menor Fundamental na 22 corda terao apenas um desenho, ja que chegamos na ultima corda possivel, INTERVALO DE SETIMA MAIOR E INTERVALO DE OITAVA JUSTA sses dls Intervalos com a fundamental na 2# corda ndo so praticdvels hamonicamente no violzo. Fara ue possamos ter uma viso mals completa dos intervales e de sua dlstribulcao no brago do wiolgo, vamos dispoos como se encontram no instrumento, Sempre a partir de uma fundamerta, que estaid colocada estiategicamente em cordas diferentes, ; 3 ope 4 baxomoes a 2 beam 3 (ogo Me i “Fu Sts 2 PSD = Rh POSTURA ara que se tenha a firmeza necessitla na hora de tocar o violio é fundamental uma boa postura que evite tensdes desnecessarias ¢ desconforto. Muitas vezes, uma posicao adequada ao tocar pode definir o sucesso da performance. Ja 0 contrirlo pode trazer incémodo e cansa¢o. O aluno deve procurar se sentar de modo que tenha firmeza e apoio ao corpo -e até, de certa forma, elegincia. Para que Isso ocorra vamos sugerir algumas formas de conduta. ) O instrumentista deve estar sentado com as costas retas. De modo que a coluna esteja bem anoiada sobre a cintura, erela e confortével. O violao deve repousar sobre: uma de suas pernas sendo que, ness ponto, existem duas possibilidades mals utilizadas: na primeira, 0 violdo repousa sobre a perna direita. Esta postura é mais sada pelos violonistas populares, pode-se também ctuzar a pera direlta sobre a pema esquerda, postura que, multas vezes, é citicada pela possibilidade de crlar certo desconforto na perna dircita. JA na segunda, o violio repousa sobre a perna esquerda. Esta postura é mals utllizada por misicos eruditos, sendo que 0 violao deve ficar levemente Inclinado e a perna esquerda um pouco mais alta do que a diretta. E importante frisar que, qualquer uma das formas escolhida pelo aluno, esti corteta, © cotovelo do braco direlto deve ser colocado, de maneira confortivel, sobre a parle superior traseira do violdo. |4 0 pulso da mao direita deve estar levemente flexionado, ara que 05 dedos formem um angulo de 90° cam as cordas do violao, @® Para conseguir a fitmeza necessdtia na mao esquerda é muito imporiante que o dedo polegar mantenha-se no centro da parte traselra do braco (figura A), de forma leve para que se passa movimentar a mao pela escala, sempre que preciso. £ ecessério também que a parte inferior do brago nao esteja em contato com a mao (figura B), para se ter maior conforto e para que se alcance 0 angulo necessario dos dedos em relagao a escala desse instrumento. A consciéncia da maneira certa de se sentar e da forma correta da colocacao das mos sobre 0 violao € fundamental para se adquirir uma boa postura e também para o desenvolvimento da técnica, ponto essencial do estudo da musica. Deve-se ter a sensaro consciente de relaxamento e firmeza para que se possa afastar tenses indesejadas. ‘A mao diteita é uma extensdo de seu senso ritmico e musical. Seu completo dominio contribuld para @ execucao dos diversos estilos musicals € para se extrair os diversos timbres possiveis do instrumento. ca ESCALAS MAIORES Como vimos na edigao anteti- que serdo usadas em uma existe um tom, entre Mi ¢ fa or, as sete notas musicais D6, Ré, miisica ou em um trecho musi- existe um semitom, entre fa € Mi, f, Sol, Lae Sise relacionam cal, a isso damos o nome de Sol temos um tom, entre Sol e LA de diferentes maneiras. Agora _—_‘Tonalidade. Portanto, a Escala temas um tom, entte Lae Si veremos que estas notas dispos- _escolhida ira definir a Tonalida- temos um tom ¢ entre Si ¢ Dé tas sucessivamente irao formara de da Masica. temos um semitom. estrutura basica da Escala Malor. Analisando essa seqiiéncia de Assim, tems na estrutura da A Escala Malor sezi a respon- _nolas, veremos que: entre Dd. e Escala Malof, 0 seguinte esquema: sével por estabelecer as nolas —_Ré existe um tom, entre RE € Ml A ESCALA MAIOR poderd ser definida como uma seqliéncia de sete sons, composta por cinco tons € dois semitons, Os dois semitons localizam-se entre a3 ea 44, e entice a 7#e a 8* nota da escala. Para que nao restem dividas, vamos visualizar as notas e sua seqliéndia formada a partir da formula. Formula da Escala J = Ss. x T a Ss ESS NATEN SUNG ANS OAT Graus 1 I Mh IV Vv VI Vil VIL Escala Maior Do Ré M fF Sol lA SS DO é.: Esta formula pode ser aplicada a qualquer uma das 12 notas do nosso sistema musical ¢, nesse ponto, teremos que lidar com 0 Formula da Escala AR een gle TESTE NE NEN FESS INE Ne Graus 0 0G Ie = ie ate aa Escala Maior Sol 14 S| DO R6 M_ Fa Sol No exemplo podemos ver 0 Acidente Musical Fas, que teve que ser usado pra repre- sentar o intervalo de tom existente entre 0 Vie o Vil aparccimento dos Acidentes Musicals entre as notas da Escala Maior. Por exemplo, se aplicarmos essa estrutura na nota Sol, teremos a Escala de Sol Grau da Escala Também teremos o acidente bemol (b). Vejamos isso apli- cando a formula na nota fa {escala de Fa maior): Malor ou, se preferitmos, a Tonalidade de Sol Major, que teri em sua constituicao 0 Sustenido (#), Vejamos: Formula da Escala Graus 1 Escala Maior fa Neste exempio temos 0 Acidente Sib, que aparece para Tespeitar 0 Intervalo de semitom existente entre o Ill € 0 IV Grau da Escala, nom ow Vv Sol la Sb DO Agora vamos aplicar essa formula em todas as notas do nosso Sistema Musical, para que possamos saber quais as nolas € acidentes irao existir nas diferen- gaan eee Satie aro, Saale FT OSEAN ENS of eran vi vil Vil di RE Mf tes Tonalidades. Como nos ja vimos a Escala de Dé Maior vamos para a préxima nota, seguindo de semitom em semitom: ESCALA DE RE? MAIOR: Formula da Escala HL ene MI a LR LEN eo AN Graus Here git, anit = iv. Ee VeeeVigeee vit <-VijL Escala Malor Reb Mb Fé Sob Lab Sb DOR Temos, entéo, cinco bemdis: Réb, Mib, Solb, Lab e Sib para adequar a formula a esse tom. ESCALA DE RE MAIOR: Formula da Escala as, as Ve ‘ Al Ree sy a Graus Vv Escala Mator RES cM (Sol! 1115) Temos dois sustenidos: 0 fa# eo Do. ESCALA DE MI? MAIOR: Ni Do# Re Nu Formula da Escala NAINA INAS ox Graus ' Iluee tlie ay: VI Escala Maior Mb fA Sol lab Sib DO Temos trés bemois: Mib, Lab e Sib. ESCALA DE MI MAIOR: Vil RE vi Mb Formula da Escala Tie aM Maa amy or as AS SO SENT Graus Ie onl tTT abe ape at atv av Escala Maior Mi Fit Sol# 14 S| DOR REE Mi ‘Temos quatro sustenidos: fa, Sol, Do# e RE#. ESCALA DE FA MAIOR: Formula da Escala BP a SE Graus rivet (IT a [Venever aU OVI Escala Maior fa Sol lA Sb DO Re oM Of Temos apenas um bemol: 0 Sib. 100 ESCALA DE SOL MAIOR: Formula da Escala Teen eS a eA Oe TMT tS FTI STO Graus fot iW Nev Vivi Escala Maior Solb Lab Sib Dob Réb Mb fa Solb Neste caso temos quase todas as notas recebendo 0 bemol: Solb, Lab, Sib, Déb, Réb e Mib. Apenas a nota Fa permanece natural ESCALA DE SOL MAIOR: Formula da Escala Pee Graus Vane Vieavilc2 VI Escala Malor Sol la Sl DO. RE. MF Sol Temos um sustenido: 0 Fatt ESCALA DE LA® MAIOR: Formula da Escala PE AAA Graus vii VI Escala Malor ld Sb DO Reb Mb Fa Sol Lab Temas quatro bemdis: Lab, Sib, 0 Réb € 0 Mib. ESCALA DE LA MAIOR: Formula da Escala Pre Pat, Graus VaSeVI.! Vileevl Escala Maior la 9 DOF RE =oMi Fa SoM La Temos trés sustenidos: D6#, Fat e Soli. ESCALA DE SI MAIOR: Formula da Escala Tee aS REN TEEN RT eS ESOT a NA a Graus aerate ete Viva ravine? VIIMERVI Escala Malor Sb D6 Ré Mb fA Sol LA Sib Temos: dois bemdis: Sib e Mib. ESCALA DE SI MAIOR: Formula da Escala Graus Escala Maior Si DOF R&F Mi fa# Sot La# SI Temos cinco sustenidos: D6#, Ré#, Fat, Sol# e LAH. Se prosseguirmos em mals ma Musical (em todas as notas apenas nas tonalidades um semitom, chegaremos da Escala Cromatica) realmente necessdrias. novamente a Escala de DO Outras tonalidades ainda Agora, vamos organizar as Malor, de modo que, nesse podem ser conseguidas escalas de acorda com 0 tipo e ponto, Jd aplicamos a formula através da Enarmonia, mas _a quantidade de acidentes em todas as 12 notas do Siste- _veremos isso mals adiante —_musicais que nelas existem. Tonalidades que recebem 0 Sustenido como Acidente Musical 01 sustenido = Sol Malor 02 sustenidos 5 RE Malor. 03 sustenidos La Malor 04 sustenidos Mi Major 05 sustenidos Si Maior Tonalidades que recebem o Bemol como Acidente Musical: 01 bemol - Fa Maior 02 bemois = Sid Maior 03 bemois = Mib Maior 04 bemdis - Lab Maior 05 bemdis Réb Malor 06 bemdis Solb Maior _ CICLO DE QUINTAS Para que possamos ter uma visio ordenada do aparecimento dos Acidentes Musicals nas diferentes tonalidades & que fol criado um sistema de analise chamado Ciclo de Quintas. Conforme partimos para a utllizacdo das Escalas Malores em diferentes tonalidades vamos percebendo que temos varlacées dos acidentes ocorrentes, por exemplo: na Escala de Dé Maior nao temos acidentes, Jana Escala de Sol Maior temos um acidente, nna Escala de Ré Maior temos dois Acidentes e assim por diante. Assim ocorre com as escalas de todas as nolas. Porlanto, a0 mudarmos de tonalidade, alteramos nossa relacao de notas naturais € acidentes musicais. Para organizar esta relacdo entre as notas das diferentes tonalidades, vamos estudar 0 CICLO DAS QUIN- TAS. Este método tecebe este nome exatamente pelo fato de que, nos intervalos de quinta Justa é que temos a sucesséio ordenada das tonalidades acrescidas de seus respectivos acidentes. Veremos que em intervalos de 5¢ justa ascendente, a partir de Dé, teremos 0 aparecimento dos sustenidos e em intervalos de 52 Justa descendentes, ou seja. Intervalos de 4° Justa ascen- dentes (como vimos em Inverséo de Intervalos na edigao anterior), a partir de D6, teremos 0 aparect mento, dos bemiis nas Escalas. PERCEBA A RELACAO DE QUINTAS: Escalas relacionadas ao sustenido: Graus I Hs pa eee Ve} Escala Mator (I ao V Grau) DO RE Mi fi Sol A tonalidade de D6 Malor nao tem nenhum acidente musical Graus | UL US IVeY NY Escala Malor (I ao V Grau) Sol l4 Si D6 RE AA tonalidade de Sol Maior tem 1 acidente ~ Fit f xf __Graus Graus 1 IL eSea eae aN) Escala Malor (I a0 V Grau) RE Mi OFA Sol La ‘A tonalidade de Ré Maior tem 2 acidentes Graus I Use Vea. Escala Maior (I ao V Grau) 14 S| Dot RE MI A tonalidade de La Maior tem 3 acidentes Graus 1 Tey V- Escala Maior (I ao V Grau) Mi fa# = Sol LA SI A tonalidade de Mi Maior tem 4 acidentes Graus 1 Teese sIV ON Escala Maior (I a0 V Grau) ee ec A tonalidade de $1 Mator tem 5 acidentes Graus I Meet ee alv cvs Escala Mator (I ao V Grau) Fat Solf La Si Dow ‘A tonalidade de fa# Malor tem 6 acidentes CICLO_DE QUINTAS Graus I SWE ey: Escala Malor (1 ao V Grau) Dot ROH Mit Fat — Sot A tonalidade de D6# Malor tem 7 acidentes Escalas relacionadas ao_bemol: Graus | 1D eal Escala Maior (I ao V Grau) DO Re mM fA A tonalidade de D6 Malor nao tem nenhum acidente musical Graus I iy MN sec te Escala Maior (1 ao V Grau) Ff Sol lA Sb A tonalidade de fa Malor tem 1 acidente Graus | oo WV Escala Maior (1 ao V Grau) Sib DO = RE = Mib A tonalidade de Sib Malor tem 2 acidentes Graus 1 i Mipe lV eGo eGo Escala Maior (1 ao V Grau) Mb fi Sol Lab A tonalldade de Mlb Malor tem 3 acidentes 105 4 _Graus Graus 1 Tera SIM Escala Maior (1 ao V Grau) lab Sib DO -Réb A tonalidade de Lab Maior tem 4 acidentes Graus I nom ow Escala Maior (I ao V Grau) Reb Mb Fi — Solb ‘tonalidade de Réb Maior tem 5 acidentes Graus I Steal, Escala Maior (I a0 V Grau) Solb db Sib DOb ‘A tonalidade de Solb Maior tem 6 acidentes Graus I I ov Escala Maior (I ao V Grau) Dob Reb Mb fab Co eg ‘Atonalidade de Dob Maior tem sete acidentes musicais Para que fique claro devemos fazer entao as devidas considera: Ges sobre 0 Cido de Quintas Cido de Quintas ¢ © meio pelo qual se pode ter uma Visualizacdo das diferentes notas uttlizadas em cada tonalidade, além da ordem de aparecimento Be ie Vado. dos acidentes musicals. No caso dos Sustenidos usamos 0 Ciclo de Quintas Ascendentes no caso dos Bemdis 0 Ciclo de Quintas Descendentes. O aparecimento dos Aciden: tes ocorre nas Tonalidades em relagdes de 5* Justa ascendente (D6 para Sol, Sol, para Ré, RE para Ld, La para Mie etc...) no caso dos Sustenidos. 4 no caso dos Bemdis o mesmo ocorrerd €m intervalos de 5* Justa Descen- dente, ou seja, 4° justa Ascen- dente (D6 para fa, Fa para Sib, Sib ara Mib, Mib para Lab ¢ ete...) CICLO DE QUINTAS Sendo assim temos o sequint Ciclo Ascendente (Sustenidos) DO Malor Sol Maior 1 Acidente Ocorrente - Fat Ré Maior - 2 Addentes Ocorrentes ~ fait, DO# LA Malor - 3 Acidentes Ocorrentes - fa#, DO#. Sol Mi Maior ~ 4 Acidentes Ocorrentes - Fatt, Doi, Solit, Ret Si Maior ~ 5 Acidentes Ocorrentes - fa#, DO#, Solt, Ré#, Lat fail Malor ~ 6 Acidentes Ocortentes ~ f2#, DO#, Sol, REH, Lait, Mit Do# Malor - 7 Acidentes ocorrentes ~ Rist, DO#, Sol, RE, Las, Mi, Sit Obs: No Giclo Ascendente 0 novo Acidentes seed sempre o Vil grau (sensivel) da Tonalidade. Ciclo Descendente (Bemis) D6 Maior fa Maior ~ 1 Acidente Ocorrente - Sib Sib Malor - 2 Acidentes Ocorrentes ~ Sib, Mib Mib Maior ~ 3 Acidentes Ocorrentes - Sib, Mib, Lab Lab Maior ~ 4 Acidentes Ocorrentes - Sib, Mib, Lab, Réb Reb Maior ~ 5 Acidentes Ocorrentes ~ Sib, Mib, Lab, Réb, Solo Solb Mator ~ 6 Acidentes Ocorrentes ~ Sib, Mib, Lab, Réb, Solb, Dob Dob Maior ~ 7 Acidentes ocortentes - Sib, Mib, Lab, Réb, Solb, Déb, fab Obs: No Ciclo Descendente 0 novo Acidentes sed sempre o IV grau da Tonalidade. ~~. TONALIDADES DO CICLO DE QUINTAS ASCENDENTES. Formula da Escala 7 T s 7 < r s Graus 1 Tees iS (Vee Ve eeVile ViNevil Escala Malor fa sol lA Si DO Fa Sol La Do) Formula da Escala T = s a T T s Graus ! u MW Iv v Vi VIE VIL Escala Maior Sol la fa# = Sol Mn sol La [Sol La Si [D6 Ré Ii Faso Formula da Escala Tee eee nS Graus ' att ave es Veae VIO VII Avil Escala Maior ReMi fat Sol la Si_ DH RE Ré| Mi | Fa|Sol| La) Si Do Re Formula da Escala Aes et eo es Graus 1 Ties ey eee VI VID VI Escala Maior la Si DoH RE OM OF Sol# LA a. TONALIDADES DO CICLO DE QUINTAS ASCENDENTES Formula da Escala Ege es Tenens: Graus 1 TH eV VP RVI SeeVit e- Vil Escala Maior Ai Do# Mi " Mi ‘Mi Fas ‘sol La} Si) Do Ré Mi} peels Nee ALT ee Formula da Escala 7 7 s ee - s Graus I De ae WVastev VL VOL Avil Escala Malor Sl DO# R6H Mi RAH Sol Law an aaa si 6 Re Mi Fa Sol La) Si Formula da Escala = om s ee T s Graus ' Te AU eT eT Dot RGR Mit Fa Escala Maior Formula da Escala Tote ae a ae Graus 1 Theat 1 ae VE NI ev Escala Maior Do# RE Mit Sit | ee DO CICLO DE QUINTAS ASCENDENTES TONALIDADES DO CICLO DE QUINTAS DESCENDENTES Formula da Escala + T s a oe + s Graus ' Dee eV oe VE Vie Vil Escala Malor Formula da Escala eee Saye tho. ee Graus 1 Tere RU SIV SLR) VIS AVI Escala Maior fa Sol lA Sb DO RE M ff Faso ab 12 Formula da Escala Thien some. eas Graus ! es a, Ser 0, one IU Escala Malor 6 a la Sb Formula da Escala T T s eS T s Graus 1 Teer 1 gives IVT NOL SVU Escala Maior Mb fi Sol lab Sib DO RE Mb ze. TONALIDADES DO CICLO DE QUINTAS ASCENDENTES Formula da Escala T = s 7 T ¥ s Graus I WW WW Iv v VI VIL VU Escala Maior bo Réb Mib- fa Sol Lab Sol La|Si La si 5 RE |Mi Fa Sol La) Formula da Escala = T s = = r s Graus I ul Ww WwW v VI VIE VILL Escala Maior Réb Mib Fa Solb Lab Sib nm [D6 /Ré Mi FA Sol La al Re, r Formula da Escala Tasha tae ares: Graus ' Tiga ane Vereen) coo. V (eV TeV Escala Maior lab Sb db Réb Wb Fa Solb Formula da Escala Te Sele ne es cFo_ eGo Graus 1 [gee UL Vee eevee VI Escala Maior Dob Réb Mib Fab Sob Lab Sib Dob 118 OS MODOS DA ESCALA MAIOR A Escala Maior, como ja vimos, Nesse ponto é fundamental se entender a € formada por sete notas, a Escala Maior nao apenas pela formula: principio baseada nos intervalas existentes entre as notas naturals DO, Ré, Mi, Fa, Sol, La e Si 116 Escala: Mas, sim, pela relacao intervalar entre a primeira nota @ as demals, da seguinte manetra nite as notas D6 € RE a Intervalo é de 28 maior - entre as notas D6 € Mio Intervalo é de 3* malor - entte as notas DO e Fa o intervalo é de 4# Justa + entte as notas D6 e Sol o intervalo € de 5¢ justa, - entre as notas D6 e La o intervalo & de 6% maior ~ entre as notas Dé € Si 0 intervalo é de 74 maior Ou seja: - 28 malor entre 0 1 € 0 Il Grau ~ notas Dé e Ré ~ 3¢ malor entre o | e 0 Ill Grau - notas DO e Mi - 4 Justa entie 0 | e 0 IV Grau ~ notas D6 e FA - 54 Justa entre 0 | e 0 V Grau ~ notas Dé e Sol - 64 maior entre 0 | € 0 VI Grau - notas Dé e La ~ 74 maior entre 0 | € 0 Vil Grau ~ Notas Dé e SI ssa regra valet para qualquer outra tonalida- de desejada. Vamos a outro exemplo aplicando (05 mesmo intervalos, mas a partir da nota RE (tonalidade de Ré Maior) - 28 maior entre 0 | € 0 Il Grau = notas Ré © Mi + 3* maior entre o 1 0 Ill Grau ~ notas Ré © Fat - 4* justa entre 0 |e 0 IV Grau ~ notas Ré € Sol ~ 54 Justa entre 0 |e 0 V Grau = notas Ré e La - 6@ maior entre 0 | € 0 VI Grau = notas Ré e Si - 7 maior entre o 1 o Vil Grau = Notas Ré e Do# entre as notas Ré e Mi o interval é de 24 maior ~ entre as notas RE e Fait 0 intervalo € de 38 maior entre as notas Ré © Sol o intervalo € de 42 Justa entre as notas Ré © La o intervalo ¢ de 5* Justa - entfe as notas Ré e SI 0 intervalo é de 6* maior - enife as notas Ré © Dé# 0 interval é de 78 malor Entao, teremos o seguinte: Escala: = REM Sol La SE DOH RE Vejamos agora a nota Mi (tonalidade de Mi Maior): ~ 24 maior entre 0 1 € 0 Il Grau ~ notas Mi e Faift ~ 3 maior entre 0 | ¢ 0 Ill Grau - notas Mi e Sol = 4 justa entre o | ¢ 0 IV Grau - notas Mi e La ~ 54 justa entre 0 |e 0 V Grau - notas Mi e Si - 64 maior entre 0 | € 0 VI Grau - notas Mi e Dot 7 maior entre 0 | € 0 Vil Grau ~ Notas Mi e Ré# “7 x, OS MODOS DA ESCALA MAIOR, Ou soja: - entte as notas Mi e Fa 0 intervalo é de 24 maior ~ enlie as notas Mi € Solfo intervalo é de 34 maior enlie as nolas Mie La 0 Intervalo € de 48 Justa ~ entte as notas Mi e Si.o Intervalo & de 5 justa ~ enlte as notas Mie D6# 0 intervalo é de 6* maior ~€ entre as notas Mi e Ré# o intervalo é de 7* maior Entao, teremos o seguinte: Escala: Solf La Si -DO# REHM Voce deve estar se fazendo a Escala comecando por todos os —_temos tambéin sete graus diferen- seguinte pergunta: por que ndo outros graus. tes. De modo que fica mais cil aplicamos a formula (T T ST Por exemplo, pelo Il Grau, ou entender a kigica dos intenvalos do T T S)ao invés de decorarmos — seja, usando as mesmas notas, que se decorar sete formulas tantos intervalos? mas comegando pela nota Ré: diferentes. problema é que. quando =—-Ré - Mi - fA- Sol - L4- SI- Para que fique daro, vamos falamos de MODOS DA ESCA- Dé ~ Ré. Ou, comecando pelo analisar a seqiiéncia e entender 0 LA MAIOR, Iremos estudar a Ill Grau (nota Mi): Mi - Fa - Sol esquema intenalar de todos os Escala partindo de cada nota. - La - SI- Dé - R&- Mie grausda Escala Malor a partir da (ou cada grau). Ou seja assim assim por diante. ‘onalidade de Dd Maior. com vimos a sequéncia Dé ~ A dificuldade esti no fato de Como ja vimos a seqiiéncia a Ré - MI ~ fa - Sol - La - SI que, a cada grau, seria necessirio partir do | Grau (D6 ~ Ré - Mi fa ~ D6, que comeca no 1° grau, se lar uma nova formula. Coma a Sol- La - S- Dd, vamos partir do I também vamos estudar essa__Escala tem see noias diferentes, Grau, ou melhor, Modo, nota Ré. II Modo(sse= n= =a-sa-u-a-od-n) ~ entre as notas Ré € MI 0 intervalo é de 2 maior + entre as notas Ré € fa 0 intervalo & de 3* menor = entie as notas Ré e Sol o intenvalo é de 4* Justa ~ entie as nolas Ré e LA o Intervalo é de 58 justa ~ entre as notas Ré € Si 0 intervalo é de 6# maior - entre as notas Ré e Dé o interval € de 7# menor 118 Ou sela: = 24 maior entre 0 |e Il Grau - notas Ré e Mi = 34 menor entre o | e 0 Ill Grau ~ notas Ré e Fa - 48 justa entre 0 | ¢ 0 IV Grau - notas Ré € Sol - $4 justa entre 0 | e 0 V Grau ~ notas Ré © La - 64 maior entre 0 | e 0 VI Grau - notas Ré e Si - 7 menor entre 0 | ¢ 0 Vil Grau ~ Notas Ré € DO Teremos 0 seguinte: Escala: a sri a Modo = Mi ~ Fa - Sol - La - Si - Dé - Ré - Mi Ill Modo - entre as notas Mi Fi 0 intervalo é de 2® menor ~ entre as notas MI € Sol o intervalo é de 32 menor entre as notas Mi e LA o intervalo 6 de 42 Justa ~ entre as niotas Mie SI o intenvalo & de 5® Justa - entre as notas Mi e Dé 0 Interval é de 6% menor ~ entre as notas Mi e Ré 0 interval & de 78 menor Ou seja: - 24 menor entre o | ¢ 0 Il Grau ~ notas Mi e Fa - 3* menor entre 0 | 0 Ill Grau ~ notas Mi € Sol - 4 Justa entre 0 | 0 IV Grau - notas Mie La - 52 justa entre 0 | eo V Grau ~ notas Mie SI - 62 menor entre o | € 0 VI Grau ~ notas Mi e Dd - 7 menor entre 0 | € 0 Vil Grau - Notas MI e Ré i .. MODOS DA ESCALA MAIOR Teremos 0 seguinte: Escala = Sol la IV Modo + entte as nolas fa € Sol o intervalo é de 2 maior entie as nolas fa e La o Intervalo ¢ de 3 maior entie as notas fa e Si o intervalo é de 4* aumentada ~ entte as nolas FA € DO o intervalo é de 54 Justa = enlie as notas Fae Ré 0 intervalo & de 6* maior - © enlte as notas fa e MIO Intervalo é de 74 maior Ou seja +24 maior entie 0 | € 0 Il Grau ~ notas Fé € Sol = 38 maior entre o | ¢ 0 Il Grau - notas Fi e La - 44 aumentada entre 0 | ¢ 0 IV Grau - notas fa € Si - 54 justa entre o | ¢ 0 V Grau - notas Fa e DO ~ 64 maior entre 0 | ¢ 0 Vi Grau ~ notas fa € RE IV Modo = Fa - Sol - La - Si - D6 - Ré - Mi = 74 maior entre o |e 0 Vil Grau ~ Notas Rie Mi Teremos o seguinte Escala: fi Sol aaa V Modo (vies 505-5) entre as notas Sol e Lé o intervalo é de 28 maior entre as notas Sol ¢ Si o intervalo é de 38 maior - entre as notas Sol € Dé o intervalo é de 4 justa entre as notas Sol e Ré o Intervalo é de 5¢ justa + entre as notas Sol e Mi o intervalo € de 6* maior entre as notas Sol € FA 0 intervalo é de 7* menor Ou seja: ~ 28 malor entre oT € oll Grau — notas Sole 1A - 34 maior entre 0 | € 0 Ill Grau - notas Sol e Si - 42 justa entre o | e o IV Grau ~ notas Sol ¢ Dé - 52 justa entre 0 | e 0 V Grau - notas Sol e Ré - 64 maior entre 0 |e 0 VI Grau — notas Sol @ Mi - 7* menor entre 0 | ¢ 0 Vil Grau - Notas Sol e Fi Teremos o seguinte: Escala: VI Modo entte as notas La e Si o interval é de 28 maior entte as notas La € D6 0 intervalo € de 3° menor - enife as notas La e Ré o intervalo é de 42 justa - entte as notas La € Mio intervalo é de 5 justa - entre as nolas La € Fa 0 intervalo é de 62 menor ~ enie as notas Ld e Solo intervalo ¢ de 7 menor Ou seja: 28 maior entre o 1 € 0 Il Grau ~ notas Ld e Si - 3* menor entre 0 1 o Ill Grau notas Ld e DO. 42 justa entre o | e o IV Grau - notas La e RE - 5 Justa entre o |e 0 V Grau ~ notas La e Mi - 68 menor entre o | e 0 VI Grau ~ notas la € Fi - 72 menor entre 0 | ¢ o Vil Grau - Notas La e Sol a OS MODOS DA ESCALA MAIOR Teremos 0 seguinte: Escala: la Sk DG RE Vil Modo (wiis=#=00-W-ni-esi-08) entre as notas Si e Dé 0 intervalo é de 22 menor - ente as notas Si € RE o intervalo é de 32 menor - enlte as notas Si € Mio intervalo é de 49 Justa - enlle as notas Si € Fé 0 intervalo é de 5% diminuta entre as notas Si e Sol o intervalo é de 6 menor ~ entte as notas SI e La o Intervalo é de 78 menor Ou seja: - 24 menor entre 0 | € 0 Il Grau ~ notas Sie DO - 34 menor entre o | € 0 Ill Grau ~ notas Si € RE 48 Justa entre 0 | ¢ o IN Grau ~ notas Sic Mi - 58 diminuta entre 0 | € 0 V Grau ~ notas Si e Fa 62 menor entre 0 |e 0 VI Grau ~ notas Si e Sol = 74 menor entre o | € 0 Vil Grau ~ Notas Si e La Teremos 0 seguinte: Escala: RESULTS AR RSL ST 12 Assim definimos todos os intervalos nos sete Modos da Escala Maior. Temos: | Modo _|IIl Modo Do | para o Il Grau ~ 2* maior —_| Do | para o Il Grau ~ 2* menor Do I para o Il Grau ~ 38 maior Do | para o Il Grau ~ 38 menor Do | para o IV Grau ~ 48 justa Do | para 0 IV Grau ~ 42 justia Do | para o V Grau ~ 58 justa Do | para o V Grau ~ 52 justa Do | para o Vi Grau - 6* Maior | Do | para o VI Grau - 6 Menor Do | para o Vil Grau - 7* Maior | Do | para o Vil Grau - 78 Menor Do | para o Vill Grau - 8% justa | Do | para o VIII Grau ~ 8 justa Il Modo Do | para o Il Grau - 28 malor Do | para 0 Ill Grau ~ 34 menor Do | para o IV Grau ~ 42 justa Do | para o V Grau - 5? justa Do | para o VI Grau - 6° Malor Do I para o Vil Grau - 7° Menor Do | para o Vill Grau ~ 82 justa IV Modo Do | para o Il Grau - 2# maior Do | para o Ill Grau - 32 maior Do | para o WV Grau - 48 aumentada Do | para 0 V Grau ~ 5# Justa Do | para 0 VI Grau - 68 Malor Do | para 0 Vil Grau ~ 7* Malor Do | para o Vill Grau ~ 8 justa V Modo Do | para o I! Grau - 2+ malor Do | para o Ill Grau - 3 maior Do | para 0 IV Grau - 48 justa Do | para 0 V Grau ~ 5 Justa Do | para 0 VI Grau - 6° Maior Do | para 0 Vil Grau ~ 7* Menor Do | para o Vill Grau ~ 8 justa VI Modo Do | para o Il Grau - 2* maior Do | para o Ill Grau - 38 menor Do | para o IV Grau ~ 42 Justa Do I para o V Grau - 5# Justa Do | para 0 VI Grau - 68 Menor Do | para 0 Vil Grau ~ 78 Menor Do | para o Vill Grau ~ 82 justa 14 VII Modo Do | para o Il Grau - 2* menor Do | para o Il Grau - 38 menor Do | para o IV Grau ~ 4* Justa Do | pata V Grau - 5* diminuta Do | pata o VI Grau ~ 6 Menor Do | para 0 Vil Grau - 74 Menor Do | para o Vill Grau - 8 justa Outra forma de visualizar: 1 Modo. ge ll Modo Te aes: Il Modo Sear IV Modo T T V Modo iT aeon VI Modo Tae) Vil Modo. & T a. VAMOS TOCAR? Agora vamos tocar os Modos de Sol Malor - pois ficaké mals precisa, sem se preocupar com a da Escala Maior, para que facil para execular no violao. velocidade - ela viri com o tempo Possamos ouvir os intervalos que _—Preste multa atencZo nos € existem exercicios proprios para estudamos. Isso € importante —_Intervalos tocados e perceba as —_isso. Nesse momento, se preocu- ara comerarmos a nos relacio- _relagdes existentes entre a teoria pe com a sonoridade e em nar com a sonoridade dos inter- ea piitica. Veja as notas tocadas —_relacionarse auditivamente com valos e também desses modos. as distancias entre elas em cada __o material, sempre visualizando a Para facilitar os Desenhos Modo. relacao entve teoria e pritica, pata Melddicos (digitacoes desses Decore as digitaces € sem- que esses ndo sejam assuntos modos}, veremos a tonalidade pre as execute de forma clarae —_opostas e sim complementares. DIGITACOES DOS MODOS DA ESCALA MAIOR (Tonalidade de Sol Maior) MODO JONIO. 3 Fret MODO DORICO MODO FRIGIO 125 il 4 a8 ai a ll ht ee El ‘Faas { PREDEE, > | ° fa Si sa a 8 p tect a j g ry fae ° 8 8 i : errr sa i ll al 126 _TRANSPOSICAO DOS MODOS Agora que temos uma visio detalhada e bem definida dos Modos devemos nomear cada um deles. O fato é que os Modos receberam Tomes gregos vindos da tradicao da misica eclesiastica, mas no devemos ficar espantados com esses nomes, visto que |a entendemos o mais dificl que € a relagao intervalar entre as notas dos mesmos. Os nomes sao: 1 Modo - Jénio Hl Modo = Dérico Ill Modo = Frigio IV Modo - Lidio V Modo - Mixolidio VI Modo - Eéleo VII Modo Lécrio Agora vamos transportar cada um dos Modos ara algumas tonalidades diferentes para que Possamos ter uma visao deles em diferentes tonalidades, wr Modo _Jénio Modo - D6 Jonio Graus Escala Maior Justa - 6° maior (Relativo a tonalidade de Dé Maior) ' Tee ever Ee evi VI Doe Re Mi Fa Sol 1A Se Modo - Ré Jénio Graus Escala Maior (Relativo a tonalidade de Ré Maior) I | (ieee ee Vamvece MU ee MIUVI Re MM fa Sol La Si DoH RE Modo - Mi Jonio Graus Escala Maior (Relativo a tonalidade de Mi Maior) ' Dee oA et tae eves se vil VILL Mi Fat = Solf L4 S| DOH REHM Modo - Fa Jonio Graus Escala Maior (Relativo a tonalidade de Sol Maior) I MES see VI MU nl SVU fa Sol la Sb DO RE M fA UwS~ Modo Dérico_ 22 maior justa - 6* maior - 72 menor Modo ~ D6 Dérico (Relativo a tonalidade de Sib Maior) Graus I Lites 1Vae Wee VI y VIS Vii Escala Maior D6 Ré Mb fa Sol la Sb Dd Modo ~ Ré Dérico (Relativo a tonalidade de Dé Maior) Graus I 1 SIV VieseavE | vill “Vil Escala Maior Re M Ff Sol lA S| Do RE Modo - Mi Dérico (Relativo a tonalidade de Ré Maior) Graus i Utes NS Ve Sve Vie Vein Escala Malor M fa# Sol lA Sl GH OREM Modo - Fa Dérico _(Relativo a tonalidade de Mib Maior) Graus I NE NAA Nene NS vite VEL Escala Maior fa Sol lab Sb DO RE) «Mb Of a Modo Frigio 6* menor - 78 menor Modo - D6 Frigio (Relativo a tonalidade de Lab Maior) Graus ' TE eT AY ara AT Escala Maior D6 = Ré ~Mb fa Sol lab Sib DO Modo - Ré Frigio (Relativo a tonalidade de Sib Maior) Graus 1 i WW Ww v vi vil VIL Escala Malor Re Mib Fa Sol la Sib DO Re Modo - Mi Frigio —_(Relativo a tonalidade de Dé Maior) Graus I ul tL Iv v Vi VIE VII Escala Maior Mi fa Sol la ‘St DO Re MI Modo - Fa Dérico (Relativo a tonalidade de Réb Maior) Graus ' Tg te SIV Vie AVI Vile VINE Escala Maior fa Sob Lab Sib DG) Réb Mb FA Modo Lidio 28 maior - 34 maior - 4* aumentada - 5* justa - 62 maior - 7 maior Modo - D6 Lidio (Relativo a tonalidade de Sol Maior) Graus 1 Veeoal eee IV Vee ME © YIN VII Escala Maior Do Re M fa# Sol lA Si DO Modo - Ré Lidio (Relativo a tonalidade de La Maior) Graus 1 IE SAU a LVA see - Vile Vill Escala Maior Ré M fa# Solf lA Si DOH RE Modo - Mi Lidio (Relativo a tonalidade de Si Maior) ) Graus ! EI eV Vere VC REV ? Escala Maior Mi Fa# = Sol# La# Si Do REHM Modo -~ Fa Lidio (Relativo a tonalidade de D6 Maior) Graus I nom Wooveovi ovine vit Escala Maior Fas Sol la St Doi RAN Wy ee Re eee ee 22 maior - 34 malor - 48 justa - 54 justa - 6 maior - 72 menor Modo - D6 Mixolidio (Relativo a tonalidade de fa Maior) Graus Il NI Sees VaneeNe << o Vie Vile Vill Escala Maior D6 R6 Mi FA Sol lA Sb DO Modo ~ Ré Mixolidio (Relativo a tonalidade de Sol Maior) Graus Lele Uae Vee VT eV evil Escala Maior Re Mi fa Sol 14 SS DO RE Modo - Mi Mixolidio (Relativo a tonalidade de La Maior) Graus ieee reac ee Vee Vt VIN AVI] Escala Malor Mi fa# = Sol# La St Dot Re ME ( f | Modo - Fa Mixolidio (Relativo a tonalidade de Sib Maior) Graus ' 1 BS RIV VES NI UVIN VI Escala Maior fa Sol lA Sb DO Re Mb Fa Cpe Modo Edleo 22 maior - 32 menor - 4 justa - 5* justa - 6* menor - 7* menor Modo - D6 Edleo (Relativo a tonalidade de Mib Maior) Graus Escala Maior Modo ~ Ré Edleo Graus Escala Maior (Relativo 4 tonalidade de Fa Maior) Modo - Mi Edleo Graus Escala Maior (Relativo a tonalidade de Sol Maior) Modo - Fa Edleo Graus Escala Maior (Relativo a tonalidade de Lab Maior) 2 menor - 3* menor - 42 Justa - 5* diminuta - 6 menor - 72 menor Modo ~ D6 Lécrio (Relativo a tonalidade de Réb Maior) Graus I SS RA Ne Mei) PTT Escala Maior D6 Reb Mib FA Sob Lab Sib DO Modo ~ Ré Lécrio (Relativo a tonalidade de Mib Maior) Graus I TS eat Wes T Ve) Vi Vale Vl Escala Malor Ré Mb fA Sol l4b Sb Do RE Modo - Mi Lécrio (Relativo a tonalidade de Fa Maior) Graus I Upp IVA VE VIN MI Escala Malor M fi Sol 14 Sb DO Ré Mi Modo - Fa Locrio (Relativo a tonalidade de Solb Maior) Graus I (eo AI aa IV eeiVe «Vie MII VT Escala Maior Fa Sob Lab Sb Dob Reb Mb OFA Padrdes para Escala Major (tonalidade de sol maior) 137 we & a wen i= : : fig : 4 J 6 o ¢ Fes fy s o 4 a - F i woe — 8 = ———s = 14] Emimeratos de tergas: iQ) rome re < e can FORMACAO DE ACORDES Comecaremos 0 nosso estudo sobre os acordes pela estrutura basica de tudo 0 que diz respelto & harmonia: as TRIADES. AS trlades so a base teérica da formacao de todos as acordes. Como sugere o nome, € a uniao de ttés notas, porém obedecendo ao seguinte critério: a triade & composta por notas referentes aos |, Ill e V graus de uma determinada ténica Todo acorde ¢ formado com a combinacao dos graus que formam a tiade. O primeiro grau é a nota da escala que dé nome ao acorde (t6nica ou fundamental) Observe 0 exemplo de Dé: | Grau ‘Tonica i now v vl vil Dé = DORE RCH MI Fa fH Sol Sol La Lat SI DO ‘Temas agora as notas Dé, Mi e Sol, que é a triade de Dé (a nota do | grau dé nome ao acorde). Vamos exemplificar novamente, s6 que agora partindo da nota Ré, | Grau Tonica “oom v v wei vin RE =o Re# MI Fa fat Sol Solt La Lae Dd DOH RE Partindo, agora, da nota MI | Grau/ Tonica 11 m wv v vow vi Mi Fa fa# Sol Solf LA la# Sl D6 DO RE REE MI Usando a mesma formula, obtivemos a triade de Ré e, da mesma forma, podemos obter qualquer outa triade que desejarmos, 142 Acordes lremos falar agora sobre a tipologia das trades. Podemos considerar que existem quatro formas basicas: maior, menor, aumentada € diminuta mas, antes de prosseguirmos com 0 assunto se faz neces: sario explicar algo fundamental: as CIFRAS. CIFRAS As cifras s40 um outro tipo de sinal grifico com a fungao de simbolizar um som, s6 que desta vez representa a trade de um acorde. As ciffas obedecem uma ordem simples, facil de se decorar. Desde a antigtiidade as notas foram: cifradas com as primeiras letras do alfabeto. Cada triade, entao, é simbolizada por uma letra, como mostia a tabela abatxo: Agora que ja aprendemos como se ‘monta’ um acorde 0 que as cifras representam, fica mais facil passarmos para a fase seguinte, que trata dos diversos tipos de acordes, “3 ACORDE MAIOR Este nome é dado ao acorde pela tipologia da triade, que funciona da seguinte forma: Entre o | gau e o Ill grau temos um intervalo de 3* maior, ou seja, 2 tons. Entre 0 Ill grau e 0 V grau um intervalo de 38 menor, ou seja 1 tom € 1 semitom. Igru > 2t0ns > mMgau > 1m > % > VéErau Vamos agora formar alguns acordes maiores (ou se preferir triades maiores). importante observar a disposigao dos acidentes musicals a sua relacao com a tipologia dos acordes, Exemplo: Acorde de DO maior, representado pela letra C | Grau WM Grau V Grau D6 maior (C) = de Mi sol Se analisarios 0s intervalos entre as notas, perceberemos que a formula fol respeitada. Entre as notas DG e Mi temos um intervalo de 3* maior, ou seja, 2 tons. Jé entre as notas Mi e Sal, temos um intervalo de 3 menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom. Para faciitarmos o eniendimento, vamos utllizar uma tabela a partir da Escala Cromatica, 1 > ws > mw D6 DoH RE REF MI J entre o Il e 0 V grau deve haver um intervalo de 3# menor, ou seja 1 tom e ". Entre Mie Fa. 0 Intervalo € de apenas Vz tom - entre Mi e fa ndo ha acidentes. Entre Fi e Sol temos um tom, te de FA até Fa# e mais V2 de fa# até Sol. Portanto, somando tudo da 1 tom e melo que a formula pede. I > 1m > % dV Mi Fa Faw Sol \Vejamos outro exemplo: Acorde de Ré maior, representado pela letra D: | Grau Grau Vv Grau Ré maior (D) = RE Fae La Neste exemplo temos o aparecimento de um acidente musical, o Fé, veremos agora qual em relacdo a tipologia do acorde. Entre as notas Ré € Fé#, ternos um intervalo de 2 TONS ou uma 3* mai caracteristica da triade maior, que nao pode ser substituido pelo intervalo de 3 menor - Ré e Fa naturals d scala. Movemos 0 Fa meio tom acima pois isso € indispensével para se manter as caracteristicas DE MAIOR, ja entre as notas fa# e LA, temos um intervalo de 3 menor - ou 1 tom e 1 semitom, \Velamos sua formacio pela escala cromatica ‘Agora, do Ill para o V grau, de fa# para La. Ha: melo tom entte Ka# e Sol, mais melo tom de Sol para Sol # €, mals meio de Sol# para La. Como a formula pede um intervalo de 34 menor e temos 1 tom e melo, esta correto: > 1m > % > V Fatt sol sole La % D 'Grau ll Grau_V Grau ‘Mi maior (E) = Mi Soltt Si Agora temos 0 aparecimento do acidente musical, 0 Sol, veremos agora qual a sua funcao em relagao a tipologia do acorde. Entre as notas Mie Sol, temos um intervalo de 2 TONS ou uma 3* maior, como pede a nossa formula, € que nao poderla ser substituido pelo intervalo de 3® menor - Mi e Sol ‘Movemos 0 Sol mefo tom acima pots isso € necessario para se ter a 3* Malor do ACORDE MAIOR. J entre as notas Sol# € Si, temo um interval de 34 menor - ou 1 tom € 1 semitom, \Vejamos sua formacao pela escala cromatica. Agora, do Ill para o V grau, de Sol para Si. Ha: meio tom entre Sol e La, mais meio tom de La para 1a # e. mais meio de La# para Sl. Como a formula pede um intervalo de 3 menor e temos | tom e meio, esta correto: Obedecendo estes intervalos, podemos montar qualquer acorde maior que desejarmos! ACORDE MENOR Este nome ¢ dado ao acorde pela tipologia da triade. Na verdade a esquema triédico é 0 mesmo, consideraremas 0 |, 0 Ill € 0 V grau da escala. O que ird se diferenciar agora sao os intervalos entre 0s graus. © ACORDE MENOR possul entre o | € 0 Il grau um intervalo de 3* menor, ou seja, 1 tom € 1 semitom, € entre o Ill e © V grau, um intervalo de 3* maior, ou seja, 2 tons. A situacdo se inverteu em relagdo ao acorde maior. Igau > ttm > % > mgrau > 2tons > Vera ‘Agora vamos montar alguns acordes menores. Mas antes é importante saber que as cffas destes acordes sao acompanhadas de um "m’ que significa "acorde menor’, Vamos ao exemplo: Acorde de Dé menor, representado pela cifia Cm 1Grau Ill Grau__V Grau D6 menor (Cm) = D6 Mib SOL Vejamos: entre as nolas Dé e Mb, temos um intervalo de 34 menor, ou 1 torn e 1 semitom, Entre as notas Mib e Sol, temas um intervalo de 3¢ maior, ou 2 tons, Perfeito, temos ai justficada a montagem de nosso acorde de Dé menor (Cm), Vamos ilusttar este exemplo com a Escala Cromética: 1 > ttm > % > Mt D6 Dot Ré mib Jé entre o il e 0 V grau deve haver um intervalo de 3° maior, ou seja 2 tons. Entre Mib € Fa, 0 intervalo € 1 tom. Entre Fa € Sol temos mais um tom, Ys de fa até Fa# e mais Y2 de Fa# até Sol. Portanto, somando tudo, dé os 2 tons que a formula pede: ' > 2° tons ety ML Fa Fat Sol ur Vamos a outro exemplo: Acorde de Ré menor, representado pela cifia Dm 1Grau I Grau_-V Grau Ré menor (Dm) = RE Fa 1a Considerando a formula do Acorde Menor, temos também, entre as notas Ré e Fa, um intervalo de 3° Menor, ou sela, 1 1om @ % e, entre as notas Fé e La, uM Intervalo de 34 maior, ou seja, 2 tons, \Vejamos sua formacao pela Escala Cromética, 1 Ree hae 2 eA > u ee, 1Grau i Grau_V Grau Mi menor (Em) = = = MI Sol st De acordo com a formula do Acorde Menor, temos, entre as notas Mi e Sol, um intervalo de 3# menor, ou seja, 1 tom € %2 €, entre as notas Sol e Si , um intervalo de 39 maior, ou seja, 2 tons. Vejamos. 1 > 1tom > » > m Mi Fa Fat sol See See 1 Agora, do Ill para o V grau > 2tons > Sol Sol ka lat St 149 ACORDE DIMINUTO O esquema triédico diminuto baseia-se em dois intervalos de 3¢ menores dispostos em sequéncia Igau > ltm > % > gau => itm > % > Vgrau © ACORDE DIMINUTO, possul entre o | € 0 Ill grau um intervalo de 3* menor, ou seja. 1 tom e 1 SEMITOM, € entre 0 Ill € 0 V grau outro intervalo de 33, 1Grau ill Grau__V Grau D6 diminuto (Cdim ou Cbs) )= DS Mib solb Seguindo a Escala DiatOnica de D6, entre as notas do | e do Ill grau (D6 e Mi), 0 Intervalo é de 2 tons, como precisamios de uma 3 menor, temos que baixar a Ii grau para Mib. Veja 0 esquema na escala cromatica: Agora, entre 9 Ill e o V grau, também deve haver um intervalo de 3* menor, ou seja 1 tom e %4, Entre Mib € fa, 0 Intervalo € de 1 tom. Entre f& e Sol também: de fa até Ff tem Vo e mals ¥2 de Fa¥ ale Sol. Est sobrando % tom, portanto, temos que baixar no V grau, € 0 Sol vira Solb para atender a formula 150 Vela outro exemplo: 'Grau ill Grau V Grau Ré diminuto (Daim ou D(b5))= RE Fa la Aqui temos entre as notas Ré € Fa, um Intervalo de 32 menor ‘Velamos sua formacao pela escala crometica, 1 > ttm > % > fl Ge ee Da mesma manei . vejamios 0s intewalos entre o Ill e 0 V grau: m o> tom > % % Vv pe a 2 i 151 tae’ \Vainos a outro exemplo: | Grau Grau V Grau Mi diminuto (Edim ou E(b5)) = Mi Sol Si Aqui temos entre as notas Mi e Sol, um intervalo de 3* menor wane 1 > 1tom > a - um Ma ‘a Ye \Vejamos os intervalos entre o Ill e 0 V grau: ACORDE AUMENTADO O esquema triddico do ACORDE AUMENTADO € parecido com 0 do acorde malor (lembra®), com apenas uma modificacao: 0 intervalo de 3* menor entre o Ill e 0 V grau € substituido por uma 3° maior Entao teremios uma triade composta por 2 intervalos de 3as maiores. ‘grau > 2tons > imgau > 2tons > Verau © ACORDE AUMENTADO possul, entre 0 | € 0 Il grau, um interval de 38 maior (2 tons) e entre o lil e © V grau, outro intervalo de 3% maior (2 tons). A soma é de 4 tons, 0 que resulta numa 5¢ aumentada - que dé nome a esta tipologia de acorde. 'Grau ll GrauV Grau D6 aumentado (Caum ou C(#5)) = D6 Mi sol# Entendev? Nao? Entao vamos explicar devagar, Sequindo a escala, temos entre as notas D6 e Mi um intervalo de 3* mator, ou 2 tons, € entre as notas MI e Soll, outro intervalo de 32 maior - au 2 tons. Como o descrito acima. \Vejamos nossa ilustracao na ESCALA CROMATICA. ' > 2 tons - D6 oe Re Ret Mi eae Se ee Até aqui tudo bem, a escala é correspondente a formula e tem dois tons entre 0 | € o Il grau. Agora, como ja dissemos, entre o III € 0 V grau deve haver um Intervalo de 32 maior, ou seja 2 tons. Nao podemos movimentar as notas entre © | € 0 Ill grau, pols Isso mudarla 0 nome do acorde. Restou- os entiéo 0 V grau. Entre Mi e fa, 0 intervalo é de % tom, entre Fé e Fait temos mais 12, De Fait alé Sol, Mais ¥2 0 que soma 1 tom e ¥2. Como precisamos de 2 tons, aumentamos mais melo tom no V grau da formula € 0 Sol se torna um Sol. Somando tudo, dé os 2 tons que a formula pede: > 2 tons - v iy er ees ee 153 Outro exemplo, agora com 0 acorde de Réaum (ou RE(#5)) 1Grau i Grau_V Grau Ré aumentado (Daum ou D(#5)) = — RE Fat lat Entre as notas Ré e Fa temos um Intervalo de 3¢ maior, ou seja, 2 tons € entre as notas Fal e Lat temos outro intervalo de 34 maior, somando os 4 tons que a formula pede. Veja: 1 >; 2 tons > 1 RE Rew Mi a Fat Novamente mavimentando as notas, entre o Ill e 0 V grau deve haver um intervalo de 32 maior, ou Seja 2 tons. Entre fé# e Sol, o Intervalo é de % tom, entre Sol e Sol# temos mals ¥2. De Sol até La, mals ‘ee, finalmente, aumentando meio tom no V grau da formula, de LA até La# mais ¥2, 0 que completa os 2 tons. Vamos a outro exemplo, trabalhando agora 0 acorde de Miaum (ou Mi(#5)) 1Grau ill Grau__v Grau MI aumentado (Eaum ou E(#5)) = Mi Sol sie Entre as notas Mie Sol temos um intervalo de 3* maior, ou seja, 2 tons € entre as notas Soli e Sif temos outto intervalo de 34 maior. Veja a ilustracao: 1 > 2 tons > um Mi Fa Fat Sol Sole oo ae ae a 4 Novamente movimentando as notas, entre 0 Ill e 0 V grau deve haver um intervalo de 3° maior, ou seja 2 ons. Enire Sol# © L4, 0 intervalo é de ¥ tom, entre La e La# tems mais ¥4. De La# até Si, mals ¥ €, por fim, aumentando meio tom no V grau da formula, de SI até Si# mals %, 0 que completa os 2 tons. m > ~~ 2tons > v Sol La Lat si sit Ve a a Sa ee ACORDES MAIORES NO BRACO DO VIOLAO Vamos iniclar este capitulo com um exemplo sobre o acorde de D6 Malor ( C ). Sobre 0 acorde, sabemios que é formado pelas seguintes notas: D6, MI e Sol. Devemos achar um modo de colocar estas notas em qualquer seqiéncla no braco do violéo. O ponto em que devemos nos concentrar € o de que somente estas trés notas (D4, Mie Sol) devem estar presentes em qualquer corda que pressionarmos ou mantivermos solta, lremos entao de corda em corda procurando um modo de detxamos em nossa mao apenas as notas que formam a triade de D6: + A primeira corda é afinada em Mi, portanto, nao precisamos pressioné4a em nenhuma casa, pois a nota Mi ja faz parte do acorde em questo, + A segunda corda é afinada em Si. Sabendo que esta nota nao faz parte do acorde, temos que encontrar uma que faca. Pressionando-a na primeira casa, tems a nota Dé que faz parte do acorde. E entao vamos a proxima. + Attetcelra corda € afinada em Sol. Como esta nota faz parte da triade, nao precisamos pressiondda em nenhuma casa. + A quarta corda ¢ afinada em Ré e esta nota nao faz parte do acorde. Pressionandoa na primeira casa encontramos a nota Ré#, que também nao faz parte do acorde de Dé. Mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi que faz parte de nosso acorde. Varnos agora para a préxima corda + A quinta corda é afinada em La, que também nao faz parte da triade. Pressionamos na primeira casa € temos a nota Laff - que nao serve para nosso acorde. Mais adiante temos a nota Si na segunda casa e, somente na terceira casa, achamos uma nota de nosso acorde, a nota D6. + Assexta corda € afinada em Mi- como acontece na primeira corda. Entao nao é preciso pressionar nenhuma casa, pois 0 som emitido por esta corda quando tocada sotta ja faz parte de nosso acorde. Temos agora as informacoes que precisavamos para montar o acorde no braco do violao. Sabemios, exatamente as cordas que devernos dear soltas € as que devemos pressionar: Primeira corda_ = __—solta Segunda corda pressionar na 19 casa Terceira corda = _—solta Quarta corda pressionar na 2* casa Quinta corda Pressionar na 39 casa Sexta corda = solta 156 Vamos a outro exemplo, dessa vez estudando o acorde de Sol Malor ( G ). Sabemos que as notas que formam a triade de Sol Maior sao: Sol, SI e Ré. Analisando corda por corda, ‘tentaremos montar 0 acorde de forma que neste tenhamas somente as notas ja mencionadas, + A primeira corda é afinada em Mi - que nao faz parte da trade do nosso acorde. Pressionamos entao fa primeira casa, temos a nota fa. Em seguida, na segunda casa, temos o Fa## €. por fim, temos a nota Sol na terceira casa - € esta sim faz parte de nosso corde. + A segunda corda é afinada em Si, portanto nao precisamos altexi-la. Somente tocamios esta corda solta. + A tercelra corda é afinada em Sol - que faz parte da triade. E tocada solta + A quarta corda é afinada em Ré - que também faz parte da triade, logo, nao precisamios pressionétla, + A quinta corda é afinada em La, como esta nota nao existe na triade de nosso acorde, vamos tentar a proxima nota. Na primeira casa temos um La#, seguindo em frente temos, na segunda casa, a nota Si- que faz parte de nosso acorde. + Asexta corda é afinada em Mi e, neste caso, repetimos o procedimento da primeira corda em que pressionamos na terceira casa Vamos montar agora 0 acorde no braco do violdo procurando respeltar as indicaces fellas acima e que estéo resumidas abaixo. Primeira corda Pressionar na 32 casa Segunda corda solta Terceira corda solta Quarta corda = solta Quinta corda * Pressionar na 27 casa Sexta corda Pressionar na 3+ casa 187 ‘Outro exemplo, vamos montar 0 acorde de La Malor (A ). ‘Sabemos que as notas que formam a triade de La Malor sao: La, Dé# e MI. Aqui temos uma novida de em relacdo aos acordes que j4 vimos: 0 DOW. ‘As triades anteriores cram formadas apenas por notas naturals € nesta triade aparece nossa primeira alteracao. Seguindo o mesmo método vamos analisar corda por corda de modo a montarmos o acorde no braco do violdo somente com as notas da triade: La, Dé#t e Mi + A primeira corda é afinada em Mi, que faz parte de nota triade, portanto, deve ser tocada solta. + A segunda corda é afinada em Si, que nao faz parte do acorde, Entéo devemos tentar a préxima Nota que esti na primeira casa: a nota DO. Mas ela também nao faz parte e avancamos para a segunda casa e temos a nota Do#. Que faz parte da nossa triade. + A terceira corda é afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a Proxima nota que esié na primelra casa: a nota Soll. Esta nota nao faz parte de nossa triade entio segue ‘mos adiante indo para a segunda casa em que temos a nota La. Esta sim faz parte do nosso acorde + A quarta corda é afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de notas que procuramos. Pressionar- ‘Mos na primeira casa termios a nota Ré# (que também nao esté na triade que procuramos). Mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi. Agora sim, temos uma nata que pertence a triade que queremos montar, + A quinta corda é afinada em La, que faz_parte de nosso acorde, portanto, devemos tocar essa corda solta + A sexta corda é afinada em Mie, como a anterior, devemos tocéla sotta, Vamos montar agora 0 acorde no braco do violdo, procurando respeltar as Indicacdes feitas acima e que estao resumidas abaixo, Primeira corda_ = __solta Segunda corda Pressionar na 22 casa Terceira corda = = _pressionar na 2" casa Quarta corda = pressionar na 2+ casa Quinta corda = Solta Sexta corda = solta Estudando outro exemplo, vamos montar 0 acorde de Mi Maior ( E ). ‘Sabemos que as notas que formam a triade de Mi Maior sao: Mi, Sol# € $i. Seguindo o mesmo método vamos analisar corda por corda de modo a montarmos 0 acorde no braco da guitarra somente com as nolas da trlace: Mi, Sol# e Si + A primeira corda € afinada em Mi, que faz parte de nota triade, portanto, deve ser tocada solta. + A segunda corda € afinada em Si, que também faz parte de nossa triade: deve ser tocada solta, + Mtercelra corda é afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a proxima noia que esta na primeira casa: a nota Solf. Esta sim faz parte do nosso acorde. + A quarta corda ¢ afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de nolas que procuramos. Pressionando ‘na primeira casa temios a nota Ré# (que também nao esti na triade que procuramos). Mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi, Agora sim, temos uma nota que pertence a triade que queremnos montar. + A quinta corda é afinada em La. Como esta nota ndo pertence a triade, seguimos adiante e pressio- amos a primeira casa em que temos a nota Lé# (que no pertence ao grupo das notas da triade), Na segunda casa encontramos a nota Si que faz parte da triade que estamos montando, + Asexta corda é afinaca em Mie, iquamente a primeira corda, nao devemos pressionata e sim tocétla sola Vamos montar agora 0 acorde no braco do Viol, procurando respeitar as indicacdes feltas acima € que esto resumidas abalvo. Primeira corda = ~—_solta Segunda corda = —solta Terceira corda = = _pressionar na 1* casa Quarta corda = pressionar na 2° casa Quinta corda pressionar na 22 casa Sexta corda = solta ACORDES MENORES NO BRACO DO VIOLAO saber como montar os acordes ¢ de extrema Importénda para quem quer realmente dominar 0 Instrumento. Decorar as cifras € muito simples, porém limitado. Dando continuidade a este assunto, vamos montar alguns ACORDES MENORES. Isso, para que possa- mos perceber a diferenca na formacao dos acordes maiores em relacdo aos acordes menores. Nosso primetro exemplo seré o acorde de LA Menor ( Am ). Sabemos que as notas que formam a triade de LA Menor sao: La, D6 © Mi. E que a diferenca entre a triade 14 Maior e a de 14 Menor ¢ a nota D6, que permanece natural na triade menor e aparece com a alteracdo sustenido ( # ) na trlade maior Vamos analisar corda por corda, de modo a montarmos o acorde no braco do violo somente com as notas La, D6 € Mi + A primeira corda ¢ afinada em Mi, que faz parte de nota triade, portanto, deve ser tocada sotta + A segunda corda ¢ afinada em Si, que nao faz parte do acorde. Entdo devemos tentar a proxima nota que esti na primeira casa: a nota D6. Que faz parte da nossa triad + A tercelra coida é afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a préxima nota que esié na primeira casa: a nota Sol¥. Esta nota ndo faz parte de nossa trlade entao seguk mos adiante indo para a segunda casa em que temos a nota La. Esta sim faz parle do nosso acorde. + A quarta corda € afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de notas que procuramos, Pressionando na primeira casa temos a nota Ré# (que também n&o esté na triade que procuramos), Mals adlante, na segunda casa, temos a nota MI. Agora sim, temos uma nota que pertence a triade que queremos montar. + A.quinta corda é afinada em La, que faz parte de nosso acorde, portanto, devemos tocar essa corda solta + A sexta corda ¢ afinada em Mi e, como a anterior, devemos tocétla solt. Vamos montar agora 0 acorde no braco do violéo, procurando respeltar as indicacdes feltas acima que estao resumidas abaixo. Primeira corda Segunda corda Terceira corda solta pressionar na 1* casa pressionar na 2° casa Quarta corda = pressionar na 2+ casa Quinta corda = Solta Sexta corda = solta 160 ‘Vamos montar, agora, 0 acorde de Mi Menor ( Em }. As que as notas que formam a triade de Mi Menor sao: Mi, Sol e Si. Assim, procedendo da mesma maneira: + A primeira corda é afinada em Mi, portanto, nao precisamos pressionar esta corda em nenhuma ‘asa, pois a nota Mi jé faz parte do acorde em questao. + A segunda corda ¢ afinada em Si. Sabendo que esta nota também faz parte do acorde, vamos tocéla solta. + Atercelra corda é afinada em Sol. Como esta nota faz parte da trade, nao precisamos pressionata em nenhuma casa. + Aquaria corda é afinada em Ré e esta nota nao faz parte do acorde. Pressionando.a na primeira casa encontramos a nota Ré#, que também nao faz parte do acorde de Mi menor. Mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi que faz parte de nosso acorde. Vamos agora para a prdxima corda, + Aquinta corda é afinada em La, que também nao faz parte da triade. Pressionamos na primeira casa € temos a nola La - que ndo serve para nosso acorde. Mais adlante. temios a nola Si na segunda casa que pertence a triade do acorde que estamos montando. + A sexta corda é afinada em Mi - como acontece na primeira corda. Entao nao & preciso pressionar enhuma casa, pols o som emitido por esta Corda quando tocada solta ja faz parte de nosso acorde. Agora vamos montar 0 acorde no braco do violAo, pois jé sabemos exatamente as cordas que deve- mos delxar soltas € as que devemos pressionar. Primeira corda solta Segunda corda = —solta Terceira corda solta Quarta corda = pressionar na segunda casa Quinta corda Pressionar na segunda casa Sexta corda solta Em 161 Para explorar outras possibilidades, vamos montar acorde de D6 Menor ( Cm ). Neste exemplo, aparece algo novo em relacao a comparacao entre 0 formato das triades maior e Menor. Sabemos que 0 acorde de DO maior é formado pelas seuintes notas: Dd, Mi € Sol. Jé 0 acorde de Dé Menor, é formado pelas notas D6, Mb € Sol. Nos exemplos vistos até agora, modificamos apenas a terca menor em relacao ao acorde maior. Neste caso, Isso nao é posstvel, pois as cordas que receberiam a alterardo bemol ( b ), ou seja o Mib, e que serlam diminuidas em um semitom, esta sendo tocadas soltas. Isso nos obriga a procurar a nota Mib em outra casa Para consegulimos isso, usaremos uma PESTANA. O que modifica totalmente a estrutura da monta- gem do acorde, j4 nao paderemos mais - neste acorde - tocar nenhuma corda sotta. Com base nessas observacdes, vamos montar nossa triade de D6 menor (D6, Mib, Sol). + Aprimeta corda é afinada em Ml, nota que nao pertence ao nosso acorde. Mais adiante, na primel ra casa, temos a nota Fé natural - que também nao pertence ao nosso acorde. Na segunda casa temos a nota Fa# e, por fim, na tefceira casa, temios a nota Sol que pertencente & nossa triade. + A segunda corda é afinada em SI, Sabendo que esta nota nao faz parte do acorde, vamos pressionar esta mesma corda na primetra casa, onde temas a nota D6 que faz parte do acorde. Mas 0 uso da pestana que aparecerd na terceira casa nos Impossibilita considerar este D6 na primeira casa. Indo adian- te, temos a nota Dé# na segunda casa, que nao serve. Na terceira casa. temos um Ré natural , por fim, na quarta casa, temos a nota Mib - esta sim, faz parte de nosso acorde. + A terceira corda € afinada em Sol, nota que, mesmo fazendo parte de nossa triade ndo pode ser sada por causa da pestana na terceira casa. Entdo, temos: a nota Sona primeira casa, a nota La natural na segunda casa, um La sustenido na tercelra casa, um SI na quarta casa e, por fim, a nota Dé natural na ‘quinta casa - nota que sim faz parte de nossa triade. + A quarta Corda é afinada em Ré, nota esta que nao faz parte da triade do acorde. Prosseguindo, pressionamos esta corda na primeira casa onde temos a nota Mib - que faz parte de nosso acorde, mas ‘que nao podemos considerar por causa da pestana na 3* casa. Indo adiante, temos a nota MI na segun- da casa, a nota Fé na terceira casa, a nota Kaif na quarta casa e, por fim, a nota Sol (que pertence & nossa triade) na quinta casa + Aguinta corda é afinada em Lé, que nao esti na trlade. Pressionamos, entdo, na primeira casa temos a nota Lat, mais adiante, temos a nota Si na segunda casa e, somente na terceira casa achamnos uma nota de nosso acorde, a nota Dé. + Asexia corda é afinada em Mi, logo, acontece o mesmo que na primeira corda: devemos pression lana terceira casa. ‘Temos agora as informacdes que precisévamos para montar 0 acorde no brago do violao. Sabemios exatamente as cordas que devemos pressionar: Primeira corda pressionar na terceira casa Segunda corda pressionar na quarta casa Terceira corda = _pressionar na quinta casa Quarta corda = _pressionar na quinta casa Quinta corda = _pressionar na terceira casa Sexta corda = pressionar na terceira casa Obs: Para este acorde é necessarlo utilizar uma pestana na tercelra casa. Vamos a um outro exemplo, Desta vez, montaremos o acorde de Sol Menor { Gm ). Saberos que as notas que formam a tlade de Sol Menor sao: Sol, Sib e Ré, Neste acorde, teremos 0 mesmo fato ocortido no exercicio anterior: a necessidade de se usar uma pesiana na letceira casa. Portanto do pressionaremos nenhuma corda antes da terceira casa - mesmo que esla nota faca parte do acorde, Agora, analisando corda por corda, tentaremos montar o acorde de forma que neste tenhamos so- mente as notas ja mencionadas (Sol, Sib Ré). + Como JA vimos, a primeira corda é afinada em Mi, que nao faz parte da triade de nosso acorde. Enlao tentamos a nota seguinte: 0 fa (que aparecerd quando pressionarmos a primeira casa). Em seguida, a segunda casa, temos 0 Fa# e, por fim, temos a nota Sol na terceira casa - € esta sim, faz parte de nosso acorde, + A segunda corda é afinada em Si, que nao esié na triade. Na primeira casa temos a nota Dé, na segunda temos a nota Dot, na tercelra casa temos a nota Ré - que faz parte da triade de nosso acorde. + Atercelra corda é afinada em Sol, que pertence ao nosso acorde mas nao pode ser tocada solla por causa da pestana na terceira casa. Sendo assim, vamos adiante: na primelra casa, temos a nota Sof, na segunda casa a nota La €. por fim, na tercelta casa, a nota Sib. + Aquaria corda é afinada em Ré, que também faz parte da triade mas que, pelo mesmo motivo da corda anterior, nao pode ser tocada solta. Seguindo adiante, temos na primeira casa, a nota R6#, na segunda casa a nota Mi, na terceira casa a nota fa, na quarta casa a nota Fal e, por fim, na quinta casa, a nota Sol - que compoe a triade de Sol menor. + A quinta corda é afinada em La e, como esta nota no existe em nosso acorde. vamos tentar a proxima nota que esta na primeira casa - a nota Sib. Apesar de pertencer ao grupo de notas que procura- mos, nao podemos utlizé-la por estar localizada antes da pestana. Seguindo, na segunda casa temos um Si natural, na tercelra casa a nota D6, na quarta casa a nota Do# e, na quinta, a nota Ré natural que faz parte da triade. + Assexta corda ¢ afinada em Mi Neste caso, se repete o exemplo da primeira corda em que pressio- amos na terceira casa. Agora vamos montar 0 acorde no braco do violao, sempre respeltando as Indicacdes feltas acima € que estao resumidas abaixo, Primeira corda Pressionar na terceira casa Segunda corda = _pressionar na terceira casa, Terceira corda pressionar na terceira casa Quarta corda pressionar na quinta casa Quinta corda = _pressionar na quinta casa Sexta corda = pressionar na terceira casa Obs:: utilizar pestana na terceira casa, ACORDES DIMINUTOS NO BRACO DO VIOLAO Antes de comeyarmos a exemplificar temos que fazer algumas consideracdes importantes sobre os acordes diminutos: Os acordes diminutos sao considerados acordes dissonantes, diferentemente dos acordes maiores € menores considerados consonantes, Os acordes diminutos sdo acordes em que devemos tocar apenas quatro cordas: sao acordes de quatro sons. Acantece que, na harmonia, h4 uma tendéncia em nao se dobrar dissondncias. No caso, devemos dobrar apenas a fundamental do acorde formando, Logo, teremos os seguintes quatros sons: Fundamental - Fundamental - Grau - V Grau Vamos ao primeiro exempio: 0 acorde de Dé Diminuto ( Ce ) Sabemos que as notas que formam a trlade de D6 Diminuto sao: DO, Mb e Solb. A diferenca entre a triade Menor ¢ a Diminuta € a nota Sol (quinta do acorde), que permanece natural na trlade menor e aparece com a alteracao Beol ( b ) na trade diminuta. Estas diferencas so maiores na relacdo entre a ‘riade maior e a diminuta, jé que a terca do acorde também se modifica neste caso. Seguindo nosso método, vamos analisar corda por corda de modo a montatmos o acorde no braco do violao somente com as notas de nossa triade Dé, Mib e Solb. + A primetra corda é afinada em Mi, que nao pertence ao nosso acorde, Mais adiante. na primeira casa, temos a nota Fa natural que também nao pertence ao nosso acorde. Na segunda casa temos a nota Solb que pertencente a nossa trade. + A segunda corda ¢ afinada em SI, sabendo que esta nota nao faz parte da triade, vamos em fiente & pressionamos esta mesma corda na primeira casa onde temos a nota Dé que faz parte do acorde. Pela Necessidade de se formar um acorde mais facil de se executar, vamos procurar nesta corda a terga do acorde. Eno, indo adiante temos a nota DO# na segunda casa - que ndo serve. Na terceira casa, temos a nota Ré natural e. por fim, na quarla casa, a nota Mib - e esta sim faz parte de nosso acorde. + A terceira corda é afinada em Sol, que nao faz parte de nossa triade. Temos a nota Sof na primelia (asa, a nota La natural na segunda casa, a nota LA sustenido na terceira casa, a nota Si na quarta casa €, por fim, a nota Dé natural na quinta casa: esta nota sim faz parte de nossa tiade. + Aquaria corda é afinada em Ré, nota esta que nao faz parte do acorde. Prosseduindo na busca, pressionamos esta cord na primeira casa € encontramos a nota Mib que faz parte de nosso acorde. Como Jd temos esta nota, ndo a usaremos, pois ainda precisamos da quinta diminuia da triade. Indo adiante, temos a nota MI na segunda casa, a nota Fé na terceira casa e, por fim, a nota Solb na quarta casa + A quinta cord ¢ afinada em La, que nao esta em questo. Prossequindo, pressionamos a primeira asa € temos a nota Lé#, que ndo serve para nosso acorde. Mais adiante temos a nota Si na segunda casa, mas somente na tercelra Casa achamos uma nota de nosso acorde, a nota Dé. + Assexta corda é afinada em Mi, nesta corda acontece o mesmo que a primeita corda, logo devemos pressiona-la na segunda casa. Temos entao informacies de que precisévamos para montar o acorde no braco do violio. Mas, para que ossamos ter acordes de quatro sons, devemos excluir alguns algumas notas e nao tocar algumas cordas: Primetra corda_ = —_—nao tocar Segunda corda Pressionar quarta casa Terceira corda = = _pressionar quinta casa Quarta corda Pressionar quarta casa Quinta corda = pressionar terceira casa Sexta corda nao tocar Vamos a0 proximo exemplo, o acorde de LA Diminuto ( Ae ). As notas que formam a triade de La Diminuto sao: La, Dé e Mib. Seguindo nosso método, vamos analisar corda por corda, de modo a montarmos o acorde no brago do violdo somente com estas notas. + A primeira corda é afinada em Mi, que nao faz parte de nosso acorde. Entao, indo para a primelra casa temos a nota fa, que lambém nao pertence ao acorde, adiante, na segunda casa temos a nota Fat, que nao pertence a nossa triade. Na terceira casa temos a nota Sol, que nao faz parte do nosso grupo de Notas e na quarta casa temos a nota Solll que também nao faz parte. Mas na quinta casa temos a nota La que pertence ao nossa esquema. + A segunda corda é afinada em Si, que nao faz parte do acorde. Devemos tentar a préxima nota que esti na primeira casa: a nota Dé. Que faz parte da nossa triade. + A terceira corda ¢ afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a proxima nota que esti na primeira casa: a nota Solf. Esta nota nao faz parte de nossa triade, ent&o seguimos adiante indo para a segunda casa em que temos a nota La. Esta, sim, faz parte do nosso acorde, + A quarta corda é afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de notas que procuramos. Presslona- Mos na primeira casa temos a nota Mib, e encontramos a nola que precisévamos, + A quinta corda é afinada em La, que faz parte de nosso acorde, portanto, devemos tocar essa corda solta + A sexta corda é afinada em Mi ¢ igualmente a primeira corda, devemos pressionala na quinta casa, Temos agora todas as informacoes que precisévamos para montar o acarde no braco do violao. ‘Mas, para que possamos ter acordes de quatro sons, devemos exclulr algumas notas e nao tocar as respectivas cordas. Primeira corda = = —_—no tocar Segunda corda = _presslonar na 1 casa Terceira corda ressionar na 2* casa Quarta corda. = = _pressionar na 14 casa Quinta corda == ~—‘Solta Sexta corda = nao tocar 165 Vamos a outto exemplo: 0 acorde de MI Diminuto ( E° ). Sabemos que a triade de Mi Diminuto é formada pelas notas: Mi, Sol c Sib. Seguindo 0 mesmo ctitério, vamos analisar corda por corda a fim de encontrarmos as notas que precisamos para montar nosso acorde. + A primeira corda € afinada em Mi, que faz parte de nota triade. Mas, procurando um desenho mais facil de executar, vamos até outra nota da triade. Indo adiante, temos a nota Fa na primeira casa, a nota ‘aif na segunda casa e, por fim, a nota Sol natural na terceira casa - que é a terca da triade. + A segunda corda é afinada em Si, que no faz parte de nossa triade. Sequindo em frente temos a Nota DO na primeira casa, a nota Do# na segunda casa, a nota Ré na tercelra casa, a nota Ré# na quarta Casa e, por fim, a nota Mina quinta casa - que faz parte de nossa triade. + Aterceira corda é afinada em Sol, que faz parte de nossa triade, Partindo do principio da facilidade, devemos procurar outra nota para esta corda. Prosseguimos com a nota Sol na primelra casa, a nota LA a segunda casa e, por fim, a nota Sib na lerceira casa - que é a quinta diminuta da triade. + A quarta corda é afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de notas que procuramos, Entao, bressionamos na primeira casa onde temos a nota Ré#. Mais adiante temos, na segunda casa, a nota Mi que pertence a triade que queremos montar. + A quinta corda é afinada em La, esta nota nao pertence a triade, Partimos adiante ¢ pressionamos ha primetra casa, onde temos a nota Sib que pertence ao nosso grupo de notas. + A sexta corda é afinada em Mi e, igualmente como a pilmetia corda, devernos pressiondda na tercelta casa. Temos agora todas as informacdes que precisévamos para montar o acorde no braco do violdo. Mas, para que possamis ter acordes de quatro sons, devemos exciuir algumas notas € nao tocar as respectivas cordas. Primeira corda Pressionar terceira casa Segunda corda = _pressionar quinta casa Terceira corda = _pressionar terceira casa Quarta corda = pressionar segunda casa Quinta corda = nao tocar Sexta corda = nao tocar 166 Finalizando os estudos do Acorde Diminuto nesta edigao, vamos montar o acorde de Sol Diminuto ( G° ). Sabemos que as notas que formam a triade de Sol Diminuto sao: Sol, Sib © R&b. Agora, anall- sando corda por corda, tentaremos montar o acorde de forma que neste tenhamos somente as notas mencionadas. + A primeira corda é afinada em Mi, que nao faz parte de nosso acorde. Na primeira casa temos o Fa, em seguida, na segunda casa, temios o Ri e, por fim, temos a nota Sol na tercelra casa - nota que faz parte de nosso acorde. + A segunda corda ¢ afinada em Si, que nao esti na triade. Na primeira casa temos a nota D6, na sequnda casa termos a nota Reb - que faz parle de nosso acorde. + A terceira corda é afinada em Sol, que pertence a nosso acorde. Mas para faciltar a execucao, vamos procurar a nota que é a terca do acorde. Indo adiante, na primeira casa, temos a nota Soli, na segunda casa a nota Lé e, por fim na terceira casa, a nota Sib. + Aquarta corda é afinada em Ré, que néo faz parte de nossa trlade. Seguindo adiante, temos na primeira casa a nota Ré#, na segunda casa a nota Mi, na terceira casa a nota Fa, na quavta casa a nola Fait €: por fim, na quinta casa, a nota Sol - pertencente a nosso esquema. + Aquinta corda é afinada em La, esta nota nao existe em nosso acorde. Vamos tentar a préxima nota que esta na primeira casa - que € a nota Sib. Esta nota pertence ao grupo que procuramos. + Asexta corda é afinada em Mi. Neste caso se repete o exemplo da primeira corda, em que pressio- namos na terceita casa, Temos agora as Informages que precisdvamos para montar 0 acorde no braco do violao. Mas, neste caso, lambém teremos que exci algumas notas para que possamos ter acordes de quatro sons. Primeira corda pressionar terceira casa Segunda corda pressionar segunda casa Tercelra corda. = = ~_pressionar terceira casa Quarta corda = nao tocar Quinta corda = nao tocar Sexta corda Pressionar terceira casa ACORDES AUMENTADOS NO BRACO DO VIOLAO Fechando essa parte quanto a Tipologia Dos Acordes, vamos encerrar falando sobre 0s ACORDES AUMENTADOS (triade aumentada) Os acordes aumentados so considerados dissonantes, diferentemente dos acordes malores € meno- tes, considerados consonantes. Sao acordes em que devemos tocar apenas quatro cordas, pois assim como os diminutos, so acordes de quatro sons. Isso acontece porque, em harmonia, ha uma tendéncia em nao se dobrar dissonancias. €, neste caso, devemos dobrar apenas a fundamental do acorde formado. Logo teremos as seguintes quatros sons: Fundamental - Fundamental - Ill grau - V grau Yelamos 0 acorde de Dé Aumentado ( C Sobre este acorde, sabemios que é formado pelas seguintes notas: D6, Mie Sol. Devemos achar um. modo de colocar estas notas em qualquer seqUéncia no braco do violao, sendo que, somente estas trés notas (Dé, Mi e Soli ) devem estar presentes no acorde, em qualquer corda, + A primeira corda € afinada em Mi, portanto, nao precisamos pressionar esta corda em nenhuma asa, pois a nota Mi faz parte do acorde em questao. + A segunda corda é afinada em Si, sabendo que esta nota ndo faz parte do acorde D6 aumentado, ‘vamos em frente € pressionamos esta mesma corda na primeira casa onde temos a nota Dé que faz parte do acorde, + A terceita corda é afinada em Sol, da mesma forma pressionamos na primelra casa, onde temos a nota Sol que, logicamente, pertence a nossa triade. + A quarla corda é afinada em Ré, que nao faz parte de nossa triade. Prosseguindo, pressionamos sla corda na primelra casa e encontramos a nota Ré#, que também nao faz parte de nosso acorde. indo mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi que faz parte de nosso acorde. + A quinta corda ¢ afinada em La, que nao estt em questao. Pressionamos, entdo, na primeira casa e temos a nota Lai, que também nao serve para nosso acorde, Mais adiante temios a nota Si na segunda asa e, somente na terceita casa, achamos a nola de nosso acorde, a nota D6. + A sexta corda é afinada em Mi Nesta corda acontece 0 mesmo que a primeira por passutrem afina- 0es Idénticas, nao é preciso pressionar nenhuma casa, pois 0 som emitido por esta corda quando tocada solta |a faz parte de nosso acorde. ‘Temas entao informacées de que precisdvamos para montar o acorde no braco do viola. Mas, para que ossamios ter acordes de quatro sons, devemos excluir alguns algumas notas e nao tocar algumas cordas: Primeira corda nao tocar Segunda corda = _pressionar na primeira casa Terceira corda pressionar na primeira casa Quarta corda = pressionar na segunda casa Quinta corda = pressionar na terceira casa Sexta corda = nao tocar 168, Outro exemplo, vamos montar 0 acorde de La Aumentado ( A"? ). Sabemos que as nolas que formam a triade de La Aumentado sao: 14, DO# e Mi# (ou seja, FA). Sequindo 0 mesmo método vamos analisar corda por corda de modo a montarmos o acorde no braco da violao somente com as notas da triade. + A primeira corda é afinada em Mi, que nao faz parte de nota triade. Avancando uma casa vamos temas a nota Fa (Milf) que faz parte de nosso esquema. portanto, devemnos pressionétla na primeira casa. + A segunda corda ¢ afinada em Si, que nao faz parte do acorde. Entao devemos tentar a préxima ola que esta na primeira casa: a nota Dd. Mas ela também nao faz parte © avancamos para a segunda asa e temos a nota DoH. Que faz parte da nossa triade.. + A tercelra Corda ¢ afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a préxima nota que esti na primeira casa: a nota Sol, Esta nota no faz parte de nossa trlade entao segur mos adiante Indo para a segunda casa em que temos a nota La. Esla sim faz parte do nosso acorde. + Aquaria corda é afinada em Ré, que no pertence ao grupo de notas que procuramos. Pressiona- mos na primeira casa temos a nota Ré#, que também néo esti na triade que queremos montar. Mais adiante, na segunda casa, temos a nota Mi, (que tamibém nao faz parle de nosso acorde). Vamos mais uma casa adiante e chegamos a terceita casa e temos a nota Fa (Mil). Agora sim, tems uma nota que pertence a triade. + A quinta corda é afinada em La, que faz parte de nosso acorde, portanto, devemos tocar essa corda solta + A sexta corda € afinada em Mi €, como a primeira corda, devemos pressioné¥a na primeira casa, ou sela, nota Mit (Fa). Vamos montar agora © acorde no bra¢o do violéo, procurando respeltar as indicacées feitas acima e que estéo resumidas abalxo. Lembre-se que, para que possamos ter acordes de quatro sons, devemos excluir algumas nolas e nao tocar algumas cordas: Primeira corda = ~—no tocar Segunda corda pressionar na 2* casa Terceira corda Pressionar na 2* casa Quarta corda = pressionar na 3* casa Quinta corda = Solta Sexta corda = nao tocar 169 Vamos a outro exemplo, dessa vez sobre o acorde de Sol Aumentado ( G* ) Sabemos que as notas que formam a triade de Sal maior s40: Sol, Si. R6#. Agora vamios montar o acorde, + A primeira corda ¢ afinada em Ml, que nao faz parte de nosso acorde. Temos a nota seguinte, 0 Fa, que apareceri quando pressionarmos a primeira casa. Em segulda, na segunda casa, lemos 0 Fat €, por fim, temos a nota Sol na terceira casa € esta sim faz parte de nosso acorde. + A segunda corda ¢ afinada em Si, que pertence ao acorde, mas por nao podermos usar cordas soltas vamos procurar outra nota, Na primeira casa teremos a nota Dé, na sedunda casa a nota DO#, na ‘tercelra casa @ nota Ré e, por fim, a nota Ré# na quarta casa, + A lercelta corda é afinada em Sol. Seduindo em frente temos a nola Sol na primeita casa. Ela ertence ao acorde, mas nao a usaremos para facilitar a execucao do mesmo. Vamos precisar de outra nota nesta corda, temos na segunda casa a nota La, na tercelta casa a nota LA#, na quarta casa a nota Si que faz parte da nossa trlade. + A quarta corda é afinada em Ré, mas nao iremos utiliza por precisaimos de uma outra nota nesta corda para formarmos 0 acorde. Na primelra casa temos a nota Ré#, na segunda casa temos a nota Mi, na terceira casa temos a nota Fé, na quarta casa temos a nota Ff e, por fim, na quinta casa temos a nota Sol que precisavamos + A quinta corda é afinada em 14, como esta nota nao existe em nosso acorde, vamos tentar a proxi: ma nota. Na primeira casa ternos a nota Lé#, na segunda casa a noia Si que faz parte de nosso acorde. + A sexta corda € afinada em Mi, neste caso se repete o exemplo da primeira corda em que pressio- amos na terceira casa, Vamos montar agora 0 acorde no braco do violdo procurando tespeitar as indicacdes fellas acima e ue esto resumidas abaixo. Lembre-se que, para que possamos ter acordes de quatro sons, devernos excluir alguns algumas notas e nao tocar algumas cordas. Primeira corda nao tocar Segunda corda = _pressionar na quarta casa Terceira corda = = __pressionar na quarta casa Quarta corda = pressionar na quinta casa Quinta corda = nao tocar Sexta corda = pressionar na terceira casa 170 Vamos a outro exemplo, agora com o acorde de MI Aumentado ( E ) ‘Sabemos que as notas que formam a trade de Mi Aumentada sao: Mi, Sol# e Si¥t. £ importante lembrar que a nota Sif é enarmdnica da nota D6. + A primeira corda é afinada em Mi, que faz parte de nota triade, portanto, deve permanecer solta + A segunda corda € afinada em Si, pressionando na primeira casa temos a nota Dé, ou a Si¥ que nos interessa. + A terceira corda ¢ afinada em Sol, que nao faz parte de nosso acorde. Neste caso, devemos tentar a proxima nota que esti na primeira casa, a nota Sol - esta, sim, faz parte de nosso acorde. + A quarta corda é afinada em Ré, que nao pertence ao grupo de natas que procuramos. Ao pressio- armos na primeira casa temos a nota Ré#, que também nao eskd presente entre as notas que procura- mos. Mals adlante temos, na segunda casa, a nota Mi - agora sim temos uma que pertence a triade que queremos montar, + A quinta corda é afinada em La e esta nota nao pertence a triade, Pressionamos na primeira casa onde temos a nota Lai, na segunda casa temos a nota Si e, por fim, na tercelta casa ternas a nota Sit ( ou Dé ) que pertence ao nosso grupo de notas. + A sexta corda afina com a nota MI, portanto, deve ficar solta. ‘Vamos montar agora 0 acorde no braco do viol’o procurando respeitar as indicacoes feitas acima e ue esto resumidas abalxo. Para que possamos ter acordes de quatro sons, devemos excluir alguns algumas notas ¢ nao tocar algumas cordas: Primeira corda Segunda corda nao tocar Pressionar na primeira casa Terceira corda Dressionar na primeira casa Quarta corda Dressionar na segunda casa Quinta corda nao tocar Sexta corda deve ser tocada solta m Musica © que é misica? Musica é a representacao artis trés elementos estruturais. ica extraida por meio dos sons. A musica possul, em sua formacdo, Melodia Harmonia Ritmo Melodia E caracterlzada por sons sucessivos, ou seja, um apds 0 outro. E representada pela linha metédica principal Harmonia E caracterizada por sons simulténeos, ou seja, ao mesmo tempo. £ representada por acordes. Ritmo E caracterizado pela duracao dos sons, ou seja, tempo musical e que o som permanece soando, E representado pela pulsacao. Formacao dos sons O som é a resultante do movimento de corpos vibratérios, 6 o efeito produzido a partir do choque de dots corpos. Todo som é resultado de algum corpo vibratério, Estas vioracdes sao levadas em forma de ondas sonoras, até 0 nosso ouvido. Existem dois tipos de ondas sonoras: a regular e iregular. A primeira possul um desenho regular € constante, normalmente este ¢ um som musical, ou seja, uma nota musical. A segunda possui um desenho irregular e bastante € indefinido, este som é chamado de baruiho. E comum imaginarmos que o barulho nada tem a ver com a misica. Mas na realidade este tipo de som € muito utlizado, pols, instrumentos de percusséo como bandeiro, calxa, tamborins, diferentes pratos entre outros, produzem um tipo de onda sonora classificada como irregular. Para se obter obter um som (musical ou nao) € necessatio a utlizarao de uma fonte sonora, ou sela, corpo que vibra e produz som. No caso dos instrumentos musicals temos tres tipos de fortes sonoras 1 = Corda Violao, guitarra, baixo, violino, etc... 2 Coluna dé ar Sax, trompete, flauta, clarinete, etc... 3 - Membrana Calxa, tamborim, pandelro, culca, etc... m Quando produzimos um som a partir de, por exemplo, uma corda (talvez um violao), podemos perce- ber que esta se mavimentara de um lado para o outro e tera como *X' o numero de mavimentos por segundo. Este movimento tera o nome de vibracdo, e sera medido em ciclos por segundos. A esta unida- de de medida se da 0 nome de Hertz - Hz. Quanto maior for o numero de vibracdes por segundo, mais agudo sera o som. Por outro lado, quanto menor o numero de vibrac6es por sedundo, mais grave serd o som. O nosso ouvido é capaz de captar sons que \ao de aproximadamente vinte Hertz (20Hz) a 18 mil Hz. Os sons fundamentals vao de aprox madamente, 32 Hz a 4 mil Hz. Acima dos 4 mil Hz se encontram os harménicos agudos que enriquecem os som dos instrumentos, so 0s harménicas que caracterizam os instrumentos quanto ao timbre. Propriedades do som Os sons que conhecemos, tanto na natureza quanto na musica, possuem quatro propriedades fisicas Inerentes, so elas Altura Ea propriedade do som que 0 toma capaz de ser grave, médio ou agudo. A altura de uma nota depende de seu numero de vibracdes por segundo, ou sea, de sua freqiiéncia, Quanto mais alta a freqiénda , mais aguda sedi a nota, quanto mais baixa, mais grave sez! a nota, Portanto quanto mais grave, dizemos que o som esti mais baixo, quanto mais agudo, dizemos que esti mais alto. Nao deve- Mos, No entanto, fazer confusdo com a intensidade do som que, como veremos adiante. tralase por forte e fraco e nao alta e baixo. Acupo. Mena GRAVE Intensidade Esta propriedade 6 caracterizada pela amplitude da vibracaa, ou seja, volume sonoro. A intensidade do som pode ser forte ou fraca nao alta ou balxa como & castume dizer. Portanto, quando tocamos a corda de um violao com bastante forca temos um som de intensidade (volume) forte, jA quando tocamos a mesma corda de violao com pouca forca, temos um som de intensidade (volume) mais fraca. Forte Fraco CO Timbre Representa a personalidade do som. Esta propriedade nos permite reconhecer a sua origem. E em funcdo do timbre que. por exemplo, podemos identificar diferentes vozes ou diferentes instrumentos musicals e etc. Diferentes fatores so responséveis pelo timbre de um instrumento, como: 0 material do qual Instrumento é feito, 0 tipo de producao de som ou ainda como ressoam, por exemplo se 0 som é produt 2ido pela movimentacao de uma coluna de ar dentro de uma flauta ou se é produzido dentro da caxa de um violao. Duracao Esla propriedade do som caracteriza 0 tempo que 0 som petmanece propagado, De acordo com 0 tempo que se prolongam, os sons sao considerados mais longos ou mals curtos. Quando estamos ouvindo uma musica ¢ comecamos a bater palmas ou a bater 0 pé estamos marcan. do a sua batida, ou seja, estamos marcando a sua batida. Essa batida ¢ a métrica da musica, a ela chama mos de pulso. A pulsacao é 0 movimento continuo sobre o qual se organizam as duracdes dos sons. Essas pulsagoes s&0 representadas por movimentos regulares. TEE EEE] 174 INVERSAO_DE TRIADES Como Ja Vimos anteriormente, as trades so montadas pelo | Grau, Ill Grau e V Grau do acorde. © | Grau € 0 que chamamos de Fundamental, pot se estabelecer toda a relacdo intervalar a partir dessa nota, fato é que, ao tocarmos uma trade, a nota mats grave (0 bano) deve ser exalamente a Fundamental - pela Importancia que 0 bao exerce na harmonia. O ponto é que podemos colocar outras notas da triade no balxa, A esse fendmeno damos 0 nome de “Inversao" Sendo assim, temos, além da ‘Posicao Fundamental’, mais duas possibiidades que serao exatamente. oll Grau e 0 V Grau como notas mais graves do acorde (no baixo) Usando 0 exemplo da trfade de Dé Maior, temos as notas Dé, Mi e Sol. Utlizando a nota Dé (funda- mental) como nota mais grave do acorde, teremos um acorde em "Posicao Fundamental’. Quando a nota ‘Mv lll Grau) for a mais grave, dizemos que € um acorde em 12 Inversao", e quando a nota Sol for a mals grave do acorde, temos a "22 inversao” Com esse simples recurso podemos obter a inversao de muitos acordes, mas no caso dos acordes diminutos ¢ das triades aumentadas temos que fazer algumas consideracoes quanto a simetria nas suas invers6es, mas na verdade esse assunto & muito complexo para 0 momento ¢ vamos estuda-lo com mais profundidade adiante. Para esse momento 0 importante é entender a inversao das triades. TRIADES MAIORES EM 12 INVERSAO Como ja sabemos a Triade Maior é formada por Ténica, 3* Maior e 5* Justa. Respectivamente- Fundamental, Ill Grau e V Grau. Ao acorde tocado com a Tanica no balxo chamamas de acorde em "Posicao Fundamental’ Quando colocamos o III Grau (3* Maior da triade) no baixo, temos um acorde em "I Inversao*. Veja a seguir as principais possibilidades de triades Maiores em ‘Posicao Fundamental" e, em seguida, as mes- mas triades em "14 Inversao’ Trlades em ‘Posi¢ao Fundamental" TONICA It GRAU ‘V GRAU Dé Mi sol Ré Fatt 1a Mi Sol si Fa La Dé Sol Si RE la Dow Mi si Ret Fatt Triades em "12 Inverso* MGRAU ——-V GRAU TONICA Mt sol Dé Fat la Ré Solt si Mi la Dé Fa st Ré Sol Dot Mi a RéHt Fat Si 175 TRIADES MENORES EM 12 INVERSAO ‘ATifade Menor é formada por Ténica, 3* Menor e 5 Justa. Respecthamente: Fundamental, Ill Grau € V Grau Sabemos que 0 acorde com a Ténica no baixo esti em ‘Estado Fundamental" e quando colocamos 32 Menor da triade no balxo, temos um acorde em "I# Inversdo". A seguir temnos as principals possibilidades de trlades Menores em *Posicao Fundamental’ e, logo anés, as mesmas trlades em "12 Inversao’ Trlades em "Posicao Fundamental" Trlades em "1" Inversdo* TONICA MM GRAU V GRAU MM GRAU ——-V GRAU TONICA D6 Mib sol Mib Sol Do Ré Fa la Fa la Ré Mi Sol st Sol si Mi Fa Lab Dé lab D6 Fa sol sib Ré sib Ré Sol a D6 Mi Dé MI la st Re Fat Ré Faw st TRIADES DIMINUTAS EM 12 INVERSAO A Triade Diminuta é formada por Tonica, 3 Menor e 5¢ Diminuta, Respectivamente: Fundamental, II Grau eV Grau. A seguir temos as principals possibilidades de Triades Diminutas em *Posicao Fundamen- tal’, em seguida as mesmas triades em "1* Inversao* Trlades em “Posicao Fundamental" Triades em "1 Inversao" TONICA A GRAU. V GRAU MM GRAU—V GRAU TONICA D6 Mib solb Mib Solb Dé Ré Fa Lab Fa Lab Ré MI Sol sib Sol sib Mi Fa Lab Déb Lab Dob Fa sol sib Réb sib Réb Sol la Dé Mib Dé Mib la si Re Fa Ré Fa si TRIADES AUMENTADAS EM 12 INVERSAO a A Triade Aumentada ¢ formada por Tonica, 32 Mator e $4 Aumentada. Respectivamente: Fundamental, lil Grau eV Grau. Vela as principais possibilidades de tiades Aumentadas em *Posicao Fundamental" e. logo apés, as mesmas triades em “T* Inversao" 176 Tilades em "Posigao Fundamental" TONICA Dé Re Mi Fa Sol la Si MI GRAU. Mi Fal sol la Si Dot Ret V GRAU Solit Lat sit Dow Ret Mitt Fatt TRIADES MAIORES EM 22 INVERSAO. Trades em " I GRAU Mi Fatt Sol la si Do# Ret Inversao" V GRAU TONICA Solt D6 Lat Re sit Mi Do# Fa Ret Sol Mit la Fane si Ja conhecemos as Trlades em "Estado Fundamental’ e em "1 Inversao*, respectivamente com a Tonica € com 0 Ill Grau no bain. Ja vimos que, quando colocamos o V Grau (5# Justa da trlade) no balxo, teremos um acorde em "22 Inversao’. Vejamos, entao, as principais possibilidades de triades Maiores em “Posi¢ao Fundamental” e as mesmas triades em "23 Inversao’ Trades em *Posicao Fundamental" TONICA Dé Ré Mi Fa Sol la si 1 GRAU. Mi Fatt sol La Si Do# Ret V GRAU Sol la si Do Re Mi Fat TRIADES MENORES EM 22 INVERSAO Trlades em *2* Inversdo* Vv GRAU Sol la si De Re Mi Fat TONICA Dé Ré Mi Fa Sol 1a Si I GRAU Mi Fat sol la Si Do# Ret Sabernos que 0 acorde com a TOnica no baixo esti em ‘Estado Fundamental" e quando a 3* Menor da triade for mals grave, teremos um acorde em "1+ Inversao". Agora vamos colocar 0 V Grau no balxo para conseguitmos a triade em “2 Inversao" \ seguir temos as principais possibilidades de triades Menores em "Posicdo Fundamental" e, em seguida, as mesmas triades em "22 Inversao’ Triades em ‘Posicao Fundamental* TONICA Do Ré Mi Fa Sol la Si iM GRAU Mib Fa sol Lab sib Dé RE V GRAU Sol La si Dé RE Mi Fatt Trlades em "28 Inversao* V GRAU Sol a Si Dé Re Mi Fatt TONICA Dé Re Mi Fa Sol a si MM GRAU. Mib Fa Sol Lab sib D6 Re w TRIADES DIMINUTAS EM 2@ INVERSAO A Triade Diminuta 6 formada por Tonica, 3* Menor e 58 Diminuta. Respectivamente: Fundamental, Ill Grau e V Grau. A seguir temos as principais possiollidades de triades Diminutas em ‘Posicéio Fundamen- tal’ € as mesmas tiades em "2 Inversao" Trades em *Posicao Fundamental" Triades em "22 Inversdo* TONICA Mt GRAU. V GRAU V GRAU TONICA MM GRAU Dé Mib Solb solb De Mib Re Fa Lab lab RE Fa ML Sol sib sib Mi Sol Fa Lab Dob Déb Fa Lab Sol sib Réb Réb Sol Sib a D6 Mib Mib La Dé si Ré Fa Fa si RE TRIADES AUMENTADAS EM 24 INVERSAO Ja conhecemps a Triade em ‘Estado Fundamental’ e em "I* Inversao" (com a Tonica e com o Ill Grau no babo). Agora, vamos utlizar o V Grau (52 Aumentada da triade) no balxo e teremos um acorde em *22 Inversao". Veja, a seqult, as principals possibilidades de triades Aumentadas em "Posicao Fundamental’ ‘a5 mesmas triades em "22 Inversao" Trades em ‘Posicao Fundamental" Trlades em "2 inversdo* TONICA ML GRAU. V GRAU V GRAU TONICA M1 GRAU D6 Mi soit Solt D6 MI Ré Fat lat Lat RE Faw MI Solt sit sit Mi Solt Fa La Dow Do# Fa 1a Sol st Ret Ré# Sol si la Dow mit Mut ta Dow si Rew Fane Fe si Rew ARPEJOS Como vimos, as triades podem ser tocadas em seu “Estado Fundamental” ou em suas “Inversdes". Esse recurso foi estudado enfocando principalmente os "Acordes", Ou seja, 0 acompanhamento. Mas podemos usar esse mesmo recurso de forma melédica, ou seja, para fazer solos. Quando tocamos as triades linvertidas ou nao) como acompanhamentos, estamos executando acordes. Mas, podemos também tocias como melodias (da mesma forma que fazemios com as Escalas). Desse modo, estamos fazendo o que chamamos de "Arpejos’. Os Atpejos séo, simplesmente, as notas das triades tocadas sucessivamente - ou Seja, uma apés a outra (e nao ao mesmo tempo como fazemos nos acordes). ‘Aqui percebemos a grande importancia dos Arpejos: pelo fato de serem as notas de uma determinada triade, é muito mais facil compor uma melodia interessante essas notas do que tocando uma Escala - que tera também, notas que nao per tencem ao acorde, € por isso podem nao soar tao bem. Assim, teremos arpejos que correspondem as tipologias dos acordes, ou seja, Maiores, Menores, Diminutos e Aumentados. E eles terdo também as respectivas posicées: Estado Fundamental, 12 Inversao e 29 Inversao. Nesse ponto verificamos outra vantagem na utilizacéo dos Appejos: quando invertemos a triade, as notas que a compoem, nao mudam, somente muda a nota mais grave. Assim, pode- ‘mos tocar sobre um certo acorde a sua respectiva triacle em forma de Arpejo em qualquer uma das suas posicGes: Estado Fundamental, 1# Inversdo e 2# Inversao, : € importante dizer que as Tiiades Aumentadas (assim. como as Téttades Diminutas) so siméticas, mas este € um assunto complexo para o momento. Devemias apenas chamar a atengao para a repeticao dos desenhos de ‘Arpejos nos casos da Triade Aumentada € suas Inversbes, ‘sem fazer consideracdes maiores quanto aos motivas disso, ‘Vamos dispor, @ seguir, os desenhos dos Arpejos em. todas as suas possibilidades, levando em consideracio a sua partida das cordas mais graves do violao, ou seja, sewta corda, quinta corda e quarta corda, para que possa- mos visualizatos de forma mais abrangente, 179 ¢ ARPEJOS DAS TRIADES MAIORES Com baixo na sexta corda: Estado Fundamental " e ° 2 —e- a © | i. | 5 e alg marl 12 Inversio —o ° 4 ° 3} 4 oo “oA + 2 je -e 2" Inverséo eo e ol we 4 © 7 ° alg a iE =al Com baixo na quinta corda: Estado Fundamental 3 eee 15 Inversao 22 Inversao 1 34 eo "}—e- 5i|e gil Com baixo na quarta corda: Estado Fundamental 1 T -° -° 98 e a E 14 Inversao 98 eee 28 Inversao ARPEJOS DAS TRIADES MENORES Com baixo na sexta corda: Estado Fundamental ye ° 2}-e— ‘|e " eo a ° ft jhe ° 1+ Inversao 14—e—— e on| e 3 e man | ‘ -e t 5 ° 6 -e 2 Inversdo ae ° 2 -° 3 } 44 ° 5 oe ° t—e Com baixo na quinta corda: Estado Fundamental 2 © 6" = 19 Inversao 14 eee 33 baal oo sks 28 Inversio as o 24 3 oe) 5a Com baixo na quarta corda: Estado Fundamental e ° © 1° Inversao 21 © 3 Ae 5a 6 2a Inversio is © | e os ARPEJOS DAS TRIADES DIMINUTAS Com baixo na sexta corda: Estado Fundamental 18 Inversao 28 Inversao FEE Be . Com baixo na quinta corda: Estado Fundamental ° < ° e e 19 Inversdo iu ° 24) e 3 * Lad ig |-@ -° 2 Inversio a, d e on © ° Com baixo na quarta corda: Estado Fundamental e a e 1° Inversao 1 e 341 H'\—@ | sa Lge 23 Inversdo 38 :; e "© 5 él 4 _TETRADES Na edigao passada, fizemos um estudo aprofundado sobre foimacao de acordes e suas triades. Agora vamos dar seqUéncia 20 estudo com as Tétrades. Tetrades - como sugere © nome - sao acordes de quatro sons. Assim como as triades que si a sobreposicao de tercas, as tétrades também respeitam esta idéia e por esta razao podem ser encaradas como uma extensao das triades, ou seja, sao as triades com sétimas. Este tipo de acorde de quatro sons nao encara a sétima como uma dissonandla e sim como uma nota do acorde, pois nos estilos musicals em que ¢ comumente usada como, por exemplo: 0 samba, a bossa Nova, entre outros, a sétima do acorde é fundamental, caracterizando esses estilos, ‘As TETRADES so formadas sobre os sequintes graus da escala |, II, Ve Vil, sendo que o primeira rau € a nota da escala que dé nome a mesma (nota charmada de tOnica ou fundamental). Velamos 0 exemplo: GRAUS 1 mW v ESCALA Dé Ré Mi fi Sol lé Si DO ‘Temes, no caso, uma TETRADE representada pelas notas Dé (I grau), MI (ill grau), Sol (V grau) e Si (Vil grau), que forma o acorde de Dé maior com sétima maior (a nota do primelro grau da nome ao acorde). Vamos a outro exemplo, mas desta vez vamos usar como tOnica do acorde a nota Ré. Mm v vil Ré M FA Sol LA Si DO RE Nesse caso, obtivernos uma tétrade representada pelas notas Ré (I grau), fa (lll grau), La (V grau) € DO (Wil grau), que forma o acorde de Ré menor com sétima menor. Da mesma forma, podemos montar outras TETRADES sobre qualquer giau da escala que desejarmos. ACORDES Em se tratando de TETRADES, podemos dizer que existem quatro tipos basicos = maior com sétima maior + maior com sétima menor + menor com sétima menor + meio diminuto (menor com quinta diminuta e sétiina menor) Quando falamos em maior € menor estamos nos referindo a tipologia da triade, que somada tipologia da sétima, forma a tipologia da TETRADE (assunto que iremos tratar na seqliéncia). TETRADE MAIOR COM SETIMA MAIOR Este nome tem como base a estrutura dos intervalos, obedecendo a seguinte formule: TONICA > TERCA MAIOR > QUINTA JUSTA > SETIMA MAIOR De outra forma podemos dizer que temos entre 0 | grau € 0 II grau, 2 tons: entre o Ill dau & OV rau, 1 tom e 1 semitom; e, por fim, entre 0 V grau e 0 Vil grau, 2 tons. 1 GRAU > 2 TONS > Ill GRAU > 1 TOM E MEIO > V GRAU > 2 TONS > VII GRAU Vamos montar algumas TETRADES baseadas na disposigao intervalar estudada, demonstrando a forma de cifiagem desses acordes. Nesse caso, assinalamos a cifra como uma triade acrescentando a setima do acorde da seguinte maneira; 0 numero "7" seguido do sinal “+ que demonstra a tipologia da sétima (no aso seétima maior) e no final temos “7+”, Veja o exemplo sobre a nota Dé: 1Grau I Grau V Grau VII Grau c= D6 MI sol si 191 Analisando os intervalos entre as notas, itemos concluir que a formula funciona perfeitamente. Entre as notas D6 e Mi temos um intervalo de terca maior, entre as notas Mi e Sol temos um intervalo de terca menor e, entfe as notas Sol e SI, temos, novamente, um intervalo de tera maior. 2. TONS > Grau Entre 0 | € 0 Ill grau deve haver um intervalo de terca maior, ou seja, 2 tons. Entre as notas Dé © Mi temos exalamente isso, portanto, nao precisamos ulllizar nenhum acidente ocorrente. Gru > 1TOME% > VGrau a Neg as Va. SF Ye Va 1 % Jd ente 0 Ile 0 V, devemos observar um intervalo de terca menor, ou sefa, 1 tom € 1 semitom. E, analisando o intervalo existente entre as notas Mi e Sol, vamos constatar novamente que nao é necessé- rio utilizar acidentes ocorrentes, pois as notas Ja esto em conformidade com a formula. VGau > 2T0NS > vilGrau Sol Sol# =a Lat SI Lee oA h ” ‘ ee we Entre 0 V € 0 Vil graus devemios obter uma ter¢a maior (2 tons), € € 0 que acontece entre as notas Sol € Si pertencentes aos respectivos graus. Vamas a outro exemplo, agora sobre a TETRADE de Ré. Neste exemplo, vamos observar 0 aparecimento de um acidente acorrente nas notas Fi € D6. Esse acidente se faz necessario para mantermos a estrutura basica desse tipo de TETRADE. 192 Grau V Grau VII Grau rat la Dot Analisando 0s Intervalos entre as notas, itemos concluir que a férmula funciona perfeltamente. Entre a5 notas Ré e fa# temos um intervalo de terca maior, entre as nolas Faft e LA temmos um intervalo de terca menor @, entre as notas La € D6#, temos, novamente, um intervalo de tera maior. 1 Grau > 2 TONS > Ml Grau Re Ret Mi Fa Fat See ee 1 1 Entre 0 | € 0 Ill graus deve haver um intervalo de terca maior, ou seja. 2 tons. Entre as notas Ré € fa#, depois do acidente ocorrente, atendemos a necessidade da firrmula (se fosse FA natural, seria uma terga menor). WGrau => 1TOMEMEIO > VGrau Fat Sol Soli a 1 Ma Entre 0 Ill € 0 V graus devemos observar um intervalo de terca menor, ou seja, 1 tom € 1 semitom, Analisando 0 intervalo existente entre as nolas Fa# € La, constatamos a conformidade com a formula, V Grau > -2TONS > Grau Entre o V e 0 Vil graus devemos obter uma terca maior (2 tons), € € © que acontece entre as notas LA € Doi pertencentes aos respectivos graus. Aqui, ha 0 aparecimento do outro acidente acartente, para atender os intervalos pedidos pela formula. TETRADE MAIOR COM SETIMA MENOR Os Intervalos dessa TETRADE sao: TONICA > TERCA MAIOR > QUINTA JUSTA > SETIMA MENOR Ou, se preferirmos, entre 0 1 ¢ 0 Ill grau, 2 tons, entre o Ill eo V grau, 1 tom e 1 semitom. Por fim, entre 0 V ¢ 0 Vil grau, 1 tom € 1 semitom, Assim temos a disposigao intervalar dessa TETRADE: 1GRAU > 2 TONS > Ill GRAU > 1 TOM E MEIO > V GRAU > 1 TOM E MEIO > Vil GRAU Vamos montar algumas TETRADES baseadas nesta nova disposicao intervalar, seguindo a forma de cifragtern desses acordes. No caso, assinalamos a cifia como uma triade maior acrescentando a sétima da seguinte manelra: 0 numero *7* sem nenhum sinal - 0 que demonstra uma tipologia de sétima meno. Velamos o exemplo sobre a nota Dé. Grau V Grau sol Analisando os intervalos entre as notas, itemos concluir que formula funciona perfeltamente, vela: 1 Grau > 2 Tons > Grau Dé Do# Ré Ret Mi % y %e ei 7 7 Entre 0 1 ¢ 0 Ill graus deve haver um intervalo de tera malor, ou seja, 2 tons. E entre as notas DO e Mi temos exatamente 550, portanto, nao precisamos utilizar nenhum acidente ocorrente. mM Gru => 1TomeMeio => V Grau Mi Fa Fatt Sol hs ie vA Ja entie 0 Ill © 0 V graus devernos observar um intervalo de terga menor, ou seja, 1 tom € 1 semitom. Analisando o Intervalo existente entre as notas Mi e Sol, constatamos a nao necessidade de utliza¢ao de acidentes ocorrentes, pois essas notas jd estéo em confarmidade com nossa formula. 194 V Grau > 1Tomemeio > VilGrau ee ae a eee Me Ye 1 Ve Entre 0 V € 0 Vil graus devemos observar um intervalo de terga menor (1 tom e 1 semitom), por isso Introduzimos a nota Sib e nao a nota Si natural para conseguirmos uma terca menor entre Sol e Sib. Vamos a outro exemplo, agora sobre a TETRADE de RE, Neste exemplo, encontraremos um Unico acidente ocorrente: fist. Vamos entender: AM Grau VGrau Vil Grau Fait la De Se analisaimnos os intervalos entre as nolas, remos condluir que nossa formula funciona perfeltamente, veja: 1 Grau > 2Tons => = Grau Entre 0 1€ 0 Ill graus deve haver um intervalo de terga maior, ou sefa, 2 tons. Entre as notas Ré Fag temos exatamente Isso, 0 que justifica 0 uso do acidente ocorente. Caso contrario, se usdssemos 0 fa Natural, teriamos uma terga menor. MW Grau > 1 Tom e Meio > VGru eae % % % 1 ee entre o Ill e 0 V graus, devemos observar um intervalo de terca menor, ou seja, 1 tom € 1 semitom. Analisando o intervalo existente entre as notas Fatt e La, constatamos a nao necessidade de utilizacdio de ‘outro acidente ocorrente, pols estas notas j4 esto em conformidade com nossa formula. V Grau > 1 Tom e meio > ‘VII Grau La ‘Lat si DO Pi eae gies, “0 ena. cell Entre 0 V € 0 Vil graus deveras obter uma terga menor (1 tom e 1 semitom), € € © que temos entre as 1a @ Dé, relativas aos respectivos graus. TETRADE MENOR COM SETIMA MENOR Como ocote com as outras TETRADES, podemos explicar seu nome pela disposicao intervalar. Neste aso, tralamos de uma triade menor & qual jJuntamos uma sétima menor - 0 que corresponde a uma terca menor, acima da quinta da triade. Com esses quatro sons: TONICA > TERCA MENOR > QUINTA JUSTA > SETIMA MENOR Ou, se preferitmos, podemos dizer de outra forma: entre o | graui € 0 Ill grau, 1 tom e 1 semitom; entre 0 Ill grau e 0 V grau, 2 tons; e, por fim, entre o V grau e 0 Vil giau, 1 tome 1 semitom, Assim, temos a disposicao intervalar dessa TETRADE 'GRAU > 1 TOM E MEIO > III GRAU > 2 TONS > V GRAU > 1 TOM E MEIO > VII GRAU ‘Vamos, entéo, montar algumas TETRADES baseadas na disposicao intérvalar estudada, demonstrando a forma de cifragem desses acordes. Nesse caso, assinalamos a cifra como uma triade, actescentando a sétima do acorde da seguinte maneira: trade menor assinalada por um ‘mn’ minuisculo e seguido pelo Aumero "7" sem nenhum sinal, 0 que demonstra uma tipologia de sétima menor. Para que possamos esclarecer melhor, vamos a um exemplo sobre a nota Dé. 1GRAU II GRAU VV GRAU VII GRAU Do Mib Sol Sib Analisando os intervalos entre as notas, iremos concluir que a formula funciona perfeitamente, veja: I Grau > 1Tome Meio > iil Grau Dé Do# Re Mib ace ee ee ee % % Entre 0 | € 0 Ill graus deve haver um intervalo de terca menor, ou seja, 1 tom € 1 semitom. E entre as notas Do © Mi temos 2 tons, portant, introduzimos um acidente musical na nota Mi transformandora em Mib para que tenhamos, obrigatoriamente, uma tetca. JA entre o Ill e V grau devemos observar uma tera maior, ou sefa, 2 tons. Analisando 0 intervalo existente entre as notas Mib e Sol, temos intervalo desejado - 0 que indica que nao precisamos utlizar nenhum acidente V Grau > 1TomeMeio > vwiGrau 7 ” Entre 0 Ve 0 Vil grau devemos obter uma terga menor (1 tom @ 1 semitom). Assim, utllizamos a nota Sib - © nao o Si natural - para conseguirmos uma terca menor entre Sol e Sib. Vamos a outro exemplo, agora sobre a TETRADE de Ré, Neste caso, vamos observar que nao existe acidente ocorrente em nenhum grau da TETRADE, todas as notas sao naturais, 1Grau = Grau V Grau Vil Grau Re Fa La Do 197 Analisando os intervalos entre as notas, lremos condlulr que a formula funciona perfeitamente, veja: MW Grau Entre 0 | € 0 Ill graus deve haver um intervalo de terca menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom. Entre as notas Ré e fa temos exatamente isso, portanto, nao precisamos fazer alferacdio alguma nessas notas naturals. Grau > Ja entre o Ill e 0 V devemos observar um intervalo de terga maior, ou seja, 2 tons. Analisando o intervalo existente entre as notas fa e La vamos constatar navamente a nao necessidade de utllizacao de acidentes ocorrentes, pois estas notas ja estéo em conformidade com nossa formula, V Grau > 1 Tom e Meio > Vi Grau la DO Entre 0 V € © Vil GRAU devemos obler uma terca menor (1 tom e 1 semitom), ¢ é 0 que acontece entre as nolas La € DO, pertencentes aos respectivos graus. Agora, vamos prosseguir € estudar outra TETRADE. 198 TETRADE MEIO DIMINUTA Esta TETRADE possui um nome que, as vezes, confunde. Mas, no final é muito simples, pois se trata de uma triade diminuta com uma sétima menor. Por isso 0 nome meio diminuto (seria uma TETRADE DIMINUTA se possuisse uma sétima diminuta). Logo, definimos essa TETRADE como: TONICA > TERGA MENOR -> QUINTA DIMINUTA > SETIMA MENOR Ou, se preferimos. podemos dizer de outra forma: temos entre 0 | e 0 Ill grau, 1 tom e 1 semitom; entre 0 Ill grau © 0 V grau, 1 tom € 1 semitom; €, por fim, entre 0 Ve 0 Vil grau, 2 tons. Essa é a disposi (0 intervalar dessa TETRADE 'GRAU D 1 TOM E MEIO > Ill GRAU > 1 TOM E MEIO > V GRAU > 2 TONS > VII GRAU Agora vamos montar algumas TETRADES baseadas na disposi¢ao intervalar explicada, demonstrando a forma de cifragem desses acordes. Nesse caso, assinalamos a cifra como uma triade diminuta acrescen- tando a sétima do acorde da seguinte maneira: trade diminuta assinalada por um ‘m' mintisculo e discriminando sua quinta diminuta “Sb* seguido pelo nimero *7* sem nenhum sinal acompanhando - 0 que demonstra uma tipologia de sétima menor. Podemos simplificar por um outro sinal, bem mais facil, lum pequeno circulo com um traco transversal “Q". Vamos a um exemplo sobre a nota Dé. 1Grau tl Grau Grau Dé Mib Solb sib Analisando os Intervalos entre as notas, remos conclulr que nossa formula funciona perfeitamente, veja 1 Grau > 1 Tom e Meio > 1 Grau Dé Do# Ré Mib hee Pee. eee : Entre 0 | € 0 Ill grau deve haver um intervalo de terca menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom. E entre as Notas DO € Mi temos 2 tons. portanto. intraduzimos um acidente musical na nota Mi transformando-a em Mib para que tenhamos, obrigatoriamente, uma terga menor. MGrau => = 1TomeMeio => =vGrau Mib ML Fa Solb ae rn ae Pee 7 % J4 entre o Il e 0 V grau, devemas observar um intervalo de terca menor, ou sela, 1 tom e 1 semitom, Analisando 0 Intervalo exstente entre as notas Mib e Solb, vemos que temas o intenvalo desejado, Justificando o acidente na nota Sol. V Grau > 2 Tons > Vil Grau Solb Sol Lab sib a ew % %e % % ee aed 7 1 Entre 0 V € 0 Vil grat devemos observar uma terca maior (2 tons), por isso recorremos 4 nota Sib, para atingitmos a terca maior entre Solb e Sib, Vamos a outto exemplo, agora sobre a TETRADE de Ré. Neste exemplo veremos que o Unico acidente ocorrente & a nota Lab. 'Grau Grau V Grau VII Grau fa Lab bo Se analisarmos as intervalos entre as notas, itemos conduir que a formula funciona perfeltamente, ols entre as notas Ré e Fa temos um intervalo de tera menor, Entre as notas fae Lab temas um intenvae lo de terca menor e, entre as notas Lab ¢ D6, temos um intervalo de tera malor, 1 Grau > 1 Tom E Meio > Grau Ré Rett Mi fa i oe ee cal a Entre o | € 0 Ill grau deve haver um intervalo de terca menor, ou seja. 1 lor € 1 semitom. Entre as notas RE € Fa temos exatamente isso, portanto, nao precisamos fazer alteracdo alguma nessas notas naturals, MI Grau > 1 Tome Meio > VGrau Fa Solb sol Lab v % % irr amitee Entre 0 Ill © © V graui devemos observar um intervalo de terra menor, ou sela, 1tom € 1 seritom € 0 Intervalo existente entre as notas FA ¢ LA e de erga maior, por isso, a necessidade de se utilizar a nota Lab. V Grau > -2Tons > Vi Grau Lab rr sib si D6 So ee ee ~ Entre 0 Ve 0 Vil grau devemos observar uma terca maior (2 tons), e & 0 que acontece entre as notas Lab © Dé pertencentes aos respectivos graus. 200 TETRADE DIMINUTA Esta TETRADE é formada por uma triade diminuta somada a uma sétima diminula. Ou seja, uma sétima menor acrescida de um bemol (6) - 0 que confere a essa TETRADE, uma caracterstica intervalar ‘muito interessante; a distancia entre os graus do acorde sempre sed um intervalo de terca menor. Logo, definimos essa TEIRADE como: TONICA > TERCA MENOR > QUINTA DIMINUTA > SETIMA DIMINUTA Ou, se preferimos, podemos dizer de outra forma: temos entre o | € 0 Ill grau, 1 tom e 1 semitom; entie Olle OV grau. 1 tom e 1 semitom; e, por fim, entre o V e o Vil grau, temmos novamente 1 tom € 1 semitom, 1GRAU > 1 TOM E MEIO > Ill GRAU > 1 TOM E MEIO > V GRAU > 1 TOM E MEIO > Vil GRAU \Vejamos algumas TETRADES baseadas na disposicao intervalar explicada, demonstrando a forma de cafragem desses acordes. Nesse caso, assinalamos a ciffa como uma triade diminuta actescentando a sétima do acorde da seguinte maneita: trade diminuta assinalada por um ‘m* mintsculo e descriminando: sua quinta diminuta "Sb" seguldo pelo numero “74! sinal que demonstra ura tipologia de sétima diminu- fa, Podemos também simpificar. usando um outro sinal: um pequeno circulo, s6 que desta vez sem enhum 1ra¢o transversal "=". Vejamos um exemplo sobre a nota Dé. Hgrau Il grauV Grau VII graw Do Mib Solb Sibb (La) Ao analisarmos os intervalos entre as notas, iremos conduit que a formula funciona perfeltamente: 1 Grau > TTome Meio > Grau Dow Ré mib ee me oe % % Re i % Entre © | € 0 Ill graus deve haver um intervalo de terra menor, ou sefa, 1 tom e 1 semitom. Entre as Notas Dé © Mi temos 2 tons, portanto, introduzimos um acidemle musical na nota Mi transformando-a em Mib para que tenhamos, obrigatoriamente, uma terca menor. mM Grau > 1 Tome Meio > V Grau Mib Entre 0 Ile 0 V graus devemos observar um intervalo de terra menor, Ou Seja, 1 tom e 1 semitom. Anallsando 0 intervalo existente entre as notas Mib Solb, vemos que o intervalo é o desejado, confir- mando a necessidade do acidente ocomente na nota Sol. VGrau > 1Tome Melo > wWiGrau Solb Sol Lab Sibbb (LA) 1 % Entre 0 V € 0 Vil graus devemos obter outra terca menor (1 tom € 1 semitom). Por Isso, introduzimos na nota Si, um dobrado bemol ( bb ) para conseguirmos, novamente, uma ter¢a menor entre Solb é Sib. Vamos a outro exemplo, agora sobre a TETRADE de Ré, Neste exemplo, teremos acidentes musicais nas notas Lab e Dab. 'Grau Grau V Grau VII Grau Re 6 Lab Dob (Si) Analisando os intervalos entre as notas, iremos conclulr que a formula funciona perfeitamente. 1 Grau > 1 Tom e Meio > V Grau Ré Ré# Mi ra ia oe Entre 0 | @ 0 Il graus deve haver um intervalo de terga menor, ou seja, 1 tom e 1 semitom, Entre as notas Re e fa temos exatamente Isso, partanto, nao precisamos fazer alteracdo alguma nessas notas naturals. Mt Grau ? 1 Tom e Meio > V Grau Fa Fat Sol Lab ee ee ae J4 entre o Ill € 0 V graus, devemos observar um intervalo de terca menor, ou seja, Itom € 1 semitom. O intervalo existente entre as notas fa ¢ 1a é de terca maior, por isso a necessidade de se utilizar a nata Lab. Vv Grau > 1 Tom e Meio > Vil Grau Lab la ‘Sib Dob (Si) Entre 0 V € 0 VII graus deve-se obter outta terca menor (1 tom e 1 semitom), 0 que realmente aconte- Ce enlte as notas Lab € Dob, pertencentes aos respectivos graus. Assim, sequindo esse raciocinio, temos condicdes de entender este tipo de TETRADE. m2 INVERSAO DE TETRADES Como ja vimos anteriormente, as Tétrades so formadas pelo |, Il, V e Vil graus do acorde. O 1 grau é (© que chamamos de Fundamental, por se estabelecer toda a relacao intervalar a partir dessa nota. © fato € que, ao tocarmos uma Tétrade, a nota mais grave (0 also) deve ser exatamente a Funda- ‘mental, pela importéncla que 0 balxo exerce na harmonia. O ponto é que podemos colocar outras notas da Tétrade no baivo. A esse fendmeno damos o nome de “Inversao’. Sendo assim, temos além da *Posicao Fundamental’, mais trés possibilidades, que serao exatamente oll giau, V grau e 0 VII grau, como nota mats grave do acorde (no baixo) Usando 0 exemplo da Tétrade de DO Mator, temos as notas Dé, Mi, Sol e Si. Quando temos a nota Dé (fundamental) como nota mais grave do acorde temos um acorde em 'Posigéo Fundamental". Quan- do temos a nota Mi (Ill Grau) como nota mais grave, dizemos que é um acorde em "14 Inversdo", quando temos a nota Sol (V Grau) como a mais grave do acorde, temos a "2 Inversao" e quando temos a nota Si (Ml Grau) como nota mais grave do acorde, temos a “3? Inversio” Entendido isso, vamos visualizar cada possibilidade de inversao em cada uma das principais Tétrades. TETRADE MAIOR COM SETIMA MAIOR EM 1* INVERSAO Como J4 sabemos, a Tétrade Malor com Sétima Maior € formada por Tonica, 34 Maior, 5@ Justa ¢ 7® Maior, respectivamente: Fundamental, Ill Grau, V Grau e Vil Grau. Quando colocamos o Ill Grau (34 Major da triade) no balxo, temos um acorde em '1# Inversao*. Sendo assim temos a seguir as principals possibilidades de Tétrades Maiores com Sétima Maior em "Posicao Fundamental" e logo anos temos as mesmas Tétrades em "1* Inversio’. Tétrades em "Posicio Fundamental" Tonica Grau VGrau Vil Grau Do MI Sol SI Re Fat la Dot Mi Soltt st Ret fa la De Mi Sol Si Ré Fait la Dor ma pole Si Ret aft lat ‘Tétrades em "1 Inversao" MI Grau V Grau VIN. Grau Ténica MI Sol si De fae la Dot Re SoH Si Rett Mi la De Mi fa SI RE fast Sol Dot = Mi Solt la Ret fat Lae Si 203 TETRADE MAIOR COM SETIMA MENOR (DOMINANTE) EM 12 INVERSAO Como Ja sabemos, a Tétrade Maior com Sétima Menor é formada por Tonica, 3* Maior, 5° Justa é 7 ‘Menor, respectvamente: Fundamental, tll Grau, V Grau e Vil Grau, Quando colocamos o II! Grau (38 Maior da triade) no balxo temos um acorde em "I Inversdo", Sendo assim temos a seguir as principais possibiidades de Tétrades Malores com Sétima Menor em ‘Posicao Fundamental" e logo apés temos as mesmas Tétrades em "14 Inversdo, Tétrades em "Posicéo Fundamental” Tonica Grau V Grau Vil Grau Dd Mi Sol sib Re it la Do Mi Solit si Re fa la Dé Mib Sol Si Re a la Dot Mi Sol st Res ray la Tétrades em "1* Inversao” Grau V Grau Vil Grau Tonica Mi Sol sib Dé fat la D6 Re Sol# Si Re MI 4 Doe Mib fa si Re fa Sol Dof Mi Sol la Rey ae la si TETRADE MENOR COM SETIMA MENOR EM 12 INVERSAO A Tétrade Menor com Sétima Menor é formada por Tonica, 3° Menor, 5? Justa e 7 Menor respectivamente Fundamental, Ii Grau, V Grau e Vil Grau. A sedult, lemos as principais possibilidades de Tétrades Menores com Sétima Menor em "Posicao Fundamental" e logo aps temas as mesmas Tétrades em "T® Inversao’ ‘Tétrades em "Posicdo Fundamental” Tonica Il Grau D6 Re Mi Fa Sol la si Mb fa Sol Lab sib Da ke V Grau Sol la si Do Re Mi rat Tétrades em "19 Inversao" Il Grau V Grau Mib Sol fa la Salpef Sl lab DO Sib RE Do Mi Re fat VII Grau sib Do Re mb Fi Sol la VII Grau sib bo RE mib a Sal la Tonica bo Re Mi Fa sol la Si TETRADE MEIO DIMINUTA EM 12 INVERSAO Como jd vimos, a Tétrade Melo Diminuta formada por Tonica, 3# Menor, 5¢ Diminuta € 78 Menor (ou sela, uma triade diminuta com 7* menor), respectivamente: Fundamental, il Grau, V Grau e Vil Grau. A seguir temos as principals possibilidades de Tétrades Melo Diminutas em “Posicao Fundamental’ & logo apos temos as mesmas Tétrades em "T= Inversao" Tétrades em “Posicao Fundamental” Tonica mM Grau Dé Re Mi fa Sol la si Mib fa sol Lab sib Dé Re V Grau Solb Lab sib Dab Reb ib Vil Grau sib Do Re Mib a Sol la 205 Tétrades em "12 Inversao" Ml Grau Grau VII Grau Tonica Mib Soll sib bo fa Lab D6 Re Sol Sib Re Mu lab Dab Mib fa Sib Réb a Sol DO Mib Sol la Reman la SI TETRADE DIMINUTA EM 12 INVERSAO. A Tétrade Diminuta é formada por Ténica, 3* Menor, 5# Diminuta e 74 Diminuta (ou seja, uma triade diminuta com 7* diminuta), respectivamente: Fundamental, Ill Grau, V Grau e Vil Grau. A seguir tems as principals possibilidades de Tétrades Diminutas em ‘Posicdo Fundamental logo apés temos as mesmas Télrades em "1? Inversio’, Tétrades em “Posicao Fundamental" Tonica Il Grau V Grau VII Grau Do Mb Solb Sib Re Lab Dob Mi Sol sib Reb fa Lab Dob Mibb Sol Sib Reb Fab la D6 Mlb Solb si Re cs Lab Tétrades em "1 Inversdo" Wi Grau VGrau VII Grau Tonica Mlb Solb Sib D6 i Lab Dob Re Sol sib Reb Mi lab Dob Mibb fa sib Reb Fab Sol Dé Mb Solb la Re 1 Lab si TETRADE MAIOR COM SETIMA MAIOR EM 22 INVERSAO 44 conhecemnos as Tétrades em ‘Estado Fundamental" e em ‘14 Inversio’, respectivamente com a Tonica e Ill grau no balxo. 208 © fato € que, quando colocamos o V grau da Tétrade no baixo, temos um acorde em "22 Inversao’. Dessa forma, para que fique claro, temos a seguir as principals possbbilidades de Tétrades Maiores com Sétima Maior em *Posi¢ao Fundamental" e, logo apés, temos as mesmas Tétradles em "24 Inversao Tetrades em "Posicao Fundamental" Tonica Il Grau V Grau Do Mi Sol Re at la Mt Soltt si fa 1a bo Soles Re la Dow Mi si Rett fast Tétrades em "2 Inversao" V Grau Vil Grau Tonica Sol Si Dé la Dot Re si Ret Mi Do Ml fa Re at Sol Mi Solt la rat Lae si vil Grau si Dow Ret MI Fast Sol Lat MM Grau Mi fat Soli la si Dot Ret TETRADE MAIOR COM SETIMA MENOR (DOMINANTE) EM 22 INVERSAO Como Ja vimos, a Tétrade Malor com Sétima Menor é formada por Ténica, 3* Malor, 52 Justa e 78 ‘Menor, respectivamente: Fundamental, ill Grau, V Grau e Vil Grau. ‘Agora vamos colocar 0 V Grau no balxo para conseguitmos a Tétrade em *2* Inversao". AA segulr temos as principals possiblidades de Tétrades Malores com Sétima Menor em "Posica0 Fundamental’ e logo apds temos as mesmas Tétrades em "2® Inversao’. Tétrades em ‘Posicéo Fundamental" Tonica Ill Grau V Grau DOM Sol Re at la Mi Solit si fa a Do Sol SI Ré la Dow Mi si Ret ait VII Grau sib Dé Re ib a Sol la zor Tétrades em "22 Inversao" VGrau Vil Grau Sol Sib la Do st Re Do Mb Re fa Mi sol fat la Tonica be RE Mi a Sol la st Mt Grau Mi Fait Soltt la si Dot Ret TETRADE MENOR COM SETIMA MENOR EM 22 INVERSAO. Como ja vimos a Tétrade Menor com Sétima Menor é formada por Ténica, 34 Menor, 5° Justa e 72 Menor, respectivamente Fundamental, Ill Grau, V Grau ¢ Vil Grau. A sequit temos as principais possibilidades de Tétiades Menores com Sétima Menor em "Posiao Fundamental’ e logo apis temas as mesmas Tétrades em "22 Inversao’ Tétrades em "Posicao Fundamental" Ténica IN Grau DO Mb Re a Mi Sol fa Lab Sol Sib la De Si Re V Grau Sol la sh ba Re MI ra Tétrades em "22 Inversao" V Grau Vil Grau Sol Sib la Dé si Re D6 Mb Re Mi Sol fae a Tonica Dé RE Mi a Sol la si Vil Grau sib De Re ib Fi Sol re I Grau Mib a sol Lab sibs Do Re TETRADE MEIO DIMINUTA EM 24 INVERSAO, Como ja vimos a Tétrade Melo Diminuta ¢ formada por Tonica, 38 Menor, 5* Diminuta ¢ 7* Menor, respectivamente: Fundamental, ll grau, V grau e Vil grau. ‘A seguir temos as principais possibilidades de Tétrades Meio Diminutas em “Posicao Fundamental” € logo apés temas as mesmas Tétrades em "2+ Inversao" Tétrades em ‘Posicao Fundamental" Tonica Wl Grau VGrau Vil Grau Do Mb Solb sib Re fa Lab bo Mi Sol Sib Re cA Lab Dob ib Sol Sib Reb a la Do ib sol si Re fa la Tetrades em "22 Inversdo" V Grau Vil Grau Tonica IN Grau Sob Sib bo mb lab DO Re fa Sb RE Mi Sol Dob = Mib a Lab Reb fa Sol sib Mib Sol la Do fa ry si RE TETRADE DIMINUTA EM 24 INVERSAO Como ja vimos a Tetrade Diminuta € formada par Tnica, 3# Menor, 5° Dimi- nuta e 7 Diminuta, respectivamente: Fundamental, il grau, V grau e VII grau A seguir terios as principals possibil- dades de Tétrades Diminutas em "Pos do Fundamental’ e logo ands temos as 2 mesmas Tétrades em "24 Inversio’ , Tétrades em “Posicao Fundamental" Tonica I Grau Do Mib Re Fa Mi Sol fa lab Sol Sib la Dé si Re V Grau Solb Lab sib Dob Reb Mib cs Tétrades em "28 Inversao" V Grau VII Grau Solb sib lab Dob Sb Réb Dob Mibb Réb fab Mib — Solb ics Lab Tonica Do Ré MI fa Sol la Si Vil Grau Sib Dob Reb ‘Mibb Fab Solb Lab Wl Grau Mib fa Sal Lab sib Do RE TETRADE MAIOR COM SETIMA MAIOR EM 32 INVERSAO Quando colocamos 0 VII grau da Tétrade no balxo temos um acorde em *3® Inversio'. Dessa forma, Para que fique mals claro temos a seguir as principals possibilidades de Tétrades Maiores com Sélima Malor em "Posiao Fundamental" ¢ logo ands temos as mesmas Tétrades em "3# Inversio’ Tétrades em *Posi¢ao Fundamental" Tonica Hl Grau Dow Re ie Mi Sol fa la Sol S| la Dot si Ree V Grau Sol la Si De Re MI Fait Tétrades em "38 Inversdo" VII GrauTénica si D6 Dot RE Ret MI Mi a Fat Sol Sol# la lat gi 210 IMI Grau Mi at Solt lA SI Dow Ret Vil Grau si Dot Ret Mi ait Sot Lat V Grau Sol la SI Dé RE MI att TETRADE MAIOR COM SETIMA MENOR EM 34 INVERSAO A seguir, temos as principals possibllidades de Tétrades Malores com Sétima Menor em "Posi¢ao Fundamental” ¢ logo apds temos as mesmas Tétrades em "38 Inversio" Tétrades em ‘Posigao Fundamental" Tonica Grau V Grau Vil Grau Do MI Sol sib Re Fait la De Mi sol si RE Fa la De Mb Sol SI Re fa la Dot Mi Sol Si Ret Fat la Tétrades em "32 Inversao” Vil GrauTonica Ill Grau_V Grau sib DS Mi Sol DO RE ait la Re MI Soltt Si Mb = la Dé fa Sol Si Re Sol la Dow Mi a st Rew Feat TETRADE MENOR COM SETIMA MENOR EM 32 INVERSAO ‘A seguir, temos as principals possibilidades de Tétrades Menores com Sétima Menor em "Posicao Fundamental’ e logo apds temas as mesmas Tétrades em *3* Inversao". Tétrades em "Posi¢ao Fundamental” Tonica Il Grau Do Mb Rea Mi Sol fa Lae Sol Sib la D6 st RE V Grau Sol la si be Re Mi Fast Tétrades em "34 Inversao" VII GrauTonica Sib DO Dé Re Re Mi Mib Fa Fa Sol Sola la st Ml Grau Mib fi Sol lab sib Do RE Vil Grau Sib Do Re Mib fa Sol la V Grau Sol la si Do Re Mi Fat a TETRADE MEIO DIMINUTA EM 32 INVERSAO ‘A segui, lemos as principals possibilidades de Tétrades Meio Diminutas em *Posicao Fundamental’ e logo apés temos as mesmas Tétrades em "3* Inversdo’. Tétrades em 'Posicao Fundamental" Tonica Ill Grau V Grau VII Grau Do Mlb Solb sib Ree eas Lab D6 MI Sol sib Re 2 Lab Dab Mib Sol Sib Reb a la De Mtb Sol st Re fa la Tetrades em "3* Inversao* Vil GrauTonica Il Grau V Grau Sib DS Mib Solb DO RE fa Lab Ré Mi Sol sib Mib i Lab Dob fa Sol Sib Reb Sol 4 Do Mib la Si Re fa TETRADE DIMINUTA EM 32 INVERSAO A seguir temas as principals possibilidades de Tétrades Diminutas em ‘Posico Fundamental’ ¢ logo apés temas as mesmas Tétrades em "38 Inversao’ Tétrades em *Posicao Fundamental" Tonica Il Grau V Grau Vil Grau Do Mib Solb Sibb Re Lab Dob Mi Sol Sib Reb a Lab Dab Mibb Sol Sib Reb, Fab la Dé Mb Solb Si Re fa Lab Tétrades em "32 Inversao" vil Grau Tonica HM Grau Grau Sib Do Mlb Solb Dob RE Fa Lab Reb Mi Sol sib Mibb fa Lab Dob Fab Sol Sib Réb Solb la Do Mib Lab st Re fa 212 FUNCOES HARMONICAS ‘Ao pensarmos em harmonia, automaticamente temos que considerar as trlades tétrades por serem © suporte fundamental de tudo o que se fala a esse respeito. Para entendermos as funcOes que as trlades e tétrades ocupam em nossa misica, € fundamental mantermos a atencao em dois pontos centrals: a 3# € a 7* dos acordes. A 3* DEFINE O TIPO DO ACORDE ‘Terca malor - entende-se por acorde mator (Ténica / 34maior f 54justa) Terca menor - entende-se por acorde menor (Ténica / 3¢menor / 5sjusta) Terca oculta - entende-se por acorde sus (suspenso) nao se caracteriza harmonicamente ¢ cria expeciativa (Tonica / 4justa / 5% justa) A 79 (SETIMA) - TENDENCIA A DEFINIR A FUNCAO HARMONICA ‘sétima maior - quando em acordes maiores, tts duas possibilidades funcional: Tonica ¢ Subdominante. Sétima menor - quando em acordes menores, tras duas possibilidades funcionals: Tonica € Subdominante ‘Sétima menor - quando em acordes maiores, 1rés uma possibilidade funcional: Dominante Estas so as trés possibilidades exlstentes para os acordes dentro da harmonia funcional. Ténica (repouso) - | grau Subdominante (preparacao) - IV grau Dominante (tensao) - V grau Funcdio Ténica - £ uma fungao de sentido conclusivo. Geralmente é 0 acorde que termina uma pera musical. © principal acorde da fungao Tonica é o | grau que pode ser substitutdo pelo Ill e VI que dentro. de certo contexto também estabelecera repouso. Fungao Subdominante - £ uma funcao de sentido preparatério para a tens4o da dominante, 0 principal acorde da funcao € IV grau e pode ser substituido pelo II grau e, as vezes, até pelo VI grau. Funcao Dominante - £ uma tungao de sentido suspensvo e tera seu repouso no | grau, © principal acorde da fungao € 0 V grau, comumente substituido pelo Vil grau e, com menos frequléncla, pelo Ill grau. Existem outras fungdes harménicas derivadas das trés funcdes principals chamadas funcoes relativas. A primeira 6 a funcao relativa menor, Relativa menor - esti a uma distancia de 6* maior ascendente da fungao principal | grau - Dé maior —-——~ La menor (fun¢ao Tonica) IV grau - Fa maior ——- Ré menor (funcdo Subdominante) V grau - Sol maior —-—~ Mi menor (funcdo Dominante) 213 Obs: a substituicdo do acorde pelo seu relative menor nao modifica sua fungao harmOnica. A segunda derivacao funcional é a relatlva menor secundéatia: Relativa Menor Secundatla - esti a uma distancia de Terca mator ascendente da fun¢ao principal | grau - D6 maior —-—- Mi menor (fun¢ao Tonica) Iv grau - Fa maior La menor (fun¢ao Subdominante} V grau - Sol maior ———- Si menor c/5edim (funcao Dominante) Neste Caso 0 acorde dominante deve ser substituido por um acorde melo-diminuto nao por um acorde menor, Obs: a substituicéo do acorde pelo seu relativo menor ndo modifica sua fungao harménica, Em resumo, com relagao as funcdes harmonicas, temos 0 seguinte: T=Tonica S = Subdominante D - Dominante Tr = relativa menor da Tonica Sr - relativa menor da Subdominante Dr - relativa menor da Dominante Tis = relativa menor secundaria da Tonica Sts = felativa menor secundaria da Subdominante Drs = relativa menor (com 5*dim) secundaria da Dominante QUALIDADE FUNCIONAL DOS ACORDES GRAUS DE FUNCAO GRAUS DE PRINCIPAL SUBSTITUICAO- Fungao principal mais usado usado Tonica vl Subdominante Dominante 216 CADENCIAS Podemos dispor os acordes de multas maneitas diferentes. Algumas disposigGes harménicas so convencionadas para servitem como suporte para outras. Estas sao as cadéncias ¢ sao caracterizadas pela combinacao funcional dos acordes, com sentido conclusivo ou suspensivo. Para se caracterizar uma cadéncia, necessitase de pelo menos dois acordes de funcoes diferentes. E através da cadéncia que se define uma tonalidade, ja que dois acordes de diferentes funcdes possuem quase todas as notas de uma tonalidade. Sao cinco as cadéncias: ¥ Perfeita ¥ Imperfeita ¥ Plagal Y Suspensiva ¥ interrompida Cadéncia perfeita a mais forte € resulta da combinacao das funcGes dominante e t6nica. Pode vir precedida do I ou IV grau. veto t ey Cadéncia imperfeita Também resulta da combinacao das fungdes dominante, tonica, em que um ou ambos os acordes esto Invertidos ou ainda no caso VII para |. Nesses casos a cadéncia enfraquece acentuadamente. V(ralt) > 1 (‘alt.) *alterado Cadéncia plagal E resultado da combinacao das funcées subdominante e tonica. Tratase também de uma cadéncia condusiva. voo.1 Cadéncia suspensiva A cadénda termina na dominante (suspensdo), Sendo o dominante precedido por graus de diferentes fungdes. ' av Cadéncia interrompida Acontece quando 0 dominante vern seduido de um acorde que nao é 0 | grau. Normalmente VI ou v > wv 215

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