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ARQ Roan canoes Retveca Soares ndode OAB/PE 4945 RI S Ivan ‘Cros Albeo Aieldt~OA8/P 12848 . evan —_ ‘Ana Caratna Boneh 8. de Oveta-OAB/PR 47643 NSS Stival Share Acoddmicos advogados associates DarieSaddock de 56 Guedes Diego Boscordin Zen Moro Eduardo Mocelin EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PU- BLICA DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIAO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR GEN’ Ll a? 10.744108 LACT SRRBEVRD, brasileira, solteira, aposentada, portadora da cédula de identidade/RG n° @BSRRIEgEB e inscrita no CPF/MF sob 0 n° GURSPEREM, residen- te e domiciliada na Rua temmmeRer Rami? Woette, n° BP, ap. €, bairro se Guts, Curitiba/PR, por intermédio de seus procuradores infra-assinados (ut incluso instrumento de mandato), ver mui respeitosamente perante Vossa Exceléncia, com fulcro nos artigos 37, § 6° da Constituicdo Federal, 186 e 927 do Cédigo Civil e artigos 282 e seguintes do Cédigo de Processo Civil, propor demanda de INDENIZACAO POR DANO MORAL em face de PARANA PREVIDENCIA - SERVICO SOCIAL AUTONOMO, pessoa juridica de direito piblico interno, com sede na Rua Inacio Lustosa n° 700, Séo Francis co, Municipio de Curitiba, Estado do Parand, CEP n° 80.510-000, pelas razies de fato e de direito adiante aduzidas: ee Sa ABQe OG ee + Rebeca Scores Tindade -OAB/PR 49.145 Tyan Carlos Alberto Ahifeld!~OAB/PR 12.865 ‘Ana Carolina Bianchi B. de Oliveira OAB/PR 49.663, Te aes Académicos: advogados associados Doriel Saddock de $6 Guedes Diego Boscardin Zen ‘Mora Edvards Mocetin I- DOS FATOS 1, Inicialmente, cabe ressaltar que a requerente é funcionéria publica estadual, aposentada desde 1997, recebendo seu beneficio em conta de sua titularidade na Caixa Econémica Federal, conforme comprovam os inclusos extratos, fornecidos pela requerida. 2. Como de costume, no més de abril de 2011 a requerente dirigiu-se sede da requerida Parand Previdéncia para realizar o recadastramento anual dos aposen- tados, bem como para questionar o depésito a menor de seu beneficio naquele més. Ocorre, no entanto, para sua surpresa, verificou-se que o endereco constante em seu cadastro estava incorreto, apesar de néo ter a requerente informado qualquer alteragéo, inclusive pelo fato de residir no endereco atual ha mais de 8 anos. 3, Tendo em vista a situacao retratada, solicitou a requerente que fosse averiguado 0 que estava acontecendo e como foram realizadas tais alteracées, haja vista que tais procedimentos no foram realizados pela mesma. 4, Através da documentago fornecida pelo Parand Previdéncia verificou- se que foram realizadas duas aiteragées cadastrais junto ao referido érgio, nas datas de 16/02/2011 e 22/03/2011. [A titulo de esclarecimento, o endereco da requerente é 0 destacado no predmbulo desta peticéo, ou seja, Rua @abedeartepesstseRe, n° GBS, ap. 2, bairro 2B BdAe, 0 qual constava no cadastro até janeiro/2011. Indevidamente fol efetuada a modificacSo do cadastro da requerente no banco de dados da instituicio ré, sem o seu consentimento, passando a constar no referido cadastro primeiramente o enderego Rua BrsasDE n° 6ST, agar, CyB, ¢ depois Rua Caumeaderul n° TB, SARAGETEDD. Destaca-se, ainda, que toda a alteracao realizada no seu cadastro foi providenciada via internet, citando-se, inclusive, enderegos de e-mail os quais a autora ‘nunca possuits, pois sequer tem acesso & internet (docs. anexos).. 5. Realizou, entéo, a requerente, pessoaimente, a alteracSo cadastral Junto ao Parand Previdéncia, passando a constar seu endereco correto. Via Veneto, n° 941, sobreloja- Santa Feicidade - Cura - Forand - CEP; 87020470 Fone: 41 3297-2052 Fox: 41 3297-2971 ~ www stvohacy.or 2 a. fotson Wan val~OA8/F8 20415 Robson Rebece Soares Tdndode ~ OAB/PR 49.145 Cotlos Alberto ARfelat~OAB/PR 12.845 RIS ban pereeee ee ceetecart aes aS Stival oo ddvogados associados Daniel Saddock de $6 Guedes Diego Boscardin Zen Maria Educrcla Mocetin 6. Nota-se que no més de fevereiro/2011 a requerida encaminhou aos aposentados uma carta simples, sem qualquer solicitacio de aviso de recebimento, con- tendo 0 usuério e a senha de cada servidor para que pudessem realizar o recadas- tramento no prazo de 01/03/2011 a 31/05/2011. Através do site da requerida os servi- dores deveriam preencher um cadastro e, apés, comparecer pessoalmente na sede des- ta, para confirmar os dados cadastrais. Esclarece-se que a autora tornou conhecimento desta informagio atra- vés de outros servidores que receberam a referida correspondéncia. 7. No entanto, em razo da alteracéo fraudulenta, a carta enviada n3o cheaou até a requerente, mas sim aos estelionatdrios, que de posse das informagies da requerente deram seguimento aos atos fraudulentos praticados. Acredita-se que a segunda alteracdo de enderego fol realizada para que os extratos mensais no chegassem até a residéncia da autora, como de fato ocorreu, prorrogando-se, assim, a descoberta da fraude que originou inémeros transtornos a re- querente, sendo eles: empréstimos bancérios em seu nome, com desconto na folha de pagamento de seu beneficio, perante diversos bancos) abertura de contas bancérias; in- Clusdes indevidas de seu nome nos érgdos de protecéo ao crédito; reduce de seu bene- ficio afetando diretamente na sua subsisténcia e a necessidade da busca ao judiciério pa- ra evitar outros danos, conforme se vislumbra nas duas demandas propostas pela autora ‘em tramite na 73 e 82 Vara Civel desta Capital. (docs. anexos) 8. Em razo da situacdo ora narrada, a autora registrou a ocorréncia em delegacia de policia, relatando os fatos trazidos nesta exordial (B.O n° @igtészeKIK8), i ri felionato o qual teve inicio com a modificacéo cadastral ilicita ocorrida nos cadastros na ré. Como destacado, a negligéncia da requerida de encaminhar documento de tamanha importéncia - contendo usuario e senha pessoal do servidor ~ de forma simples (sem e~ xigéncia de assinatura ou aviso de recebimento), deixando de se acautelar que referido documento foi entregue ao destinatério correto, foi fundamental para a cadeia de atos que se sucederam. 9, Ressalta-se, ainda, que desde a descoberta dos fatos a autora reali- zou intimeras comunicacées @ requerida, tendo inclusive solicitado a c6pia das corres- pondéncias encaminhadas aos enderegos fraudulentos, mas nada foi resolvido, receben- do sempre negativas da ré, A requerente chegou a encaminhar uma solicitacéo direta~ Vio Veneto, n° 94, sbreloja - Santa Felicidade - Cuba - Porand - CEP: 82020470 Fone: S297 2052 = Fox 41 3297-97) -wsvc 0vF ASX pene aetoarent Rebeca Soares Tindode = OAB/PR4? 145 RI Ivan ‘Carlos Alero Ahfeldt-OA8/PR 12.865 Ivan __ ‘Ana Corsa onc. de Olvera OAB/FR 49.63, @ Stival Paar as Académicos: advogados associados Donel Soddock de 8 Guedes Diego Boscardin Zen Maria Edvcrda Mocelin mente & Celepar (Centro de Processamento de Dados do Parand), pois @ requerida insis- tia que somente eles poderiam encaminhar a documentacao solicitada, além de protoco- lar uma cépia da referida carta diretamente ao Presidente do Parand Previdéncia para que uma atitude fosse tomada, mas ndo houve qualquer resposta até o momento. 10. No dia 25/11/2011 foi veiculada no jornal Tribuna do Parand a noti- cia da prisdo de pessoa suposta de integrar quadrilha que realizou empréstimos fraudu- lentos junto & instituigo ré (doc. anexo). A reportagem reforca as alegacdes expostas ‘acima de que a autora jamais realizou qualquer alteragao no seu cadastro, bern como a vulnerabilidade a que se viu submetida diante da auséncia de seguranca na disponibiliza~ ‘so de dados sigilosos por parte da ré. 11. E notéria a falha da requerida que ndo tomou as cautelas necessé- rias para envio aos servidores de seus dados pessoais, fato este que ocasionou a mudan- «@ fraudulenta do endereco no cadastro da ré e as demais consequéncias negativas su- portadas pela autora, as quais geraram aborrecimentos graves que ultrapassam qualquer mero dissabor do dia-a-dia. Destarte, a indenizagio a titulo de danos morais a forma de suprir, confortar e reparar os danos que foram causados autora em decorréncia da falha da ré. II - DO DIREITO RESPONSABILIDADE CIVIL DA RE 12, 0 Cédigo Civil Brasileiro, nos artigos 186 e 927, aponta a responsa- bilidade de indenizar daquele que acarreta dano a outrem. “Art, 186. Aquele que, por ago ou amisséo voluntéria, negligéncia ou im- prudéneia, violar direlto e causar dano a outrem, ainda que exclusivamen- te moral, comete ato ilicito” © artigo 927 complementa: Vt. 927. Aquele que, por ato ilicito (arts. 186 e 187), causar dano a ou- trem, fica obrigado a reparé-l0” Vio Veneto, n? 941. sbreloja- Santa Felicidade - Cu‘iba -Rorond - CEP: 62020-470 Fone: 12297-2082 Fox: 41 3297-3971 —wwwrsival adv br « oa Aobion tan Stal ~OA8/#R 20.415 Robson Rebeca Soares indade ~OAB/PR 49.145. ) RI S ivan Cars albeo anfeld}-OAR/P 12845 Ivan__ Ana Carina Blanchin 8. de Ofvea= OAR/PR 49 643 wy Stival paxrerseae Académices advogados sesociedos Danie Saddock de 6 Guedes Diego Boscordin Zen Movia Eduorda Mocetin Extrai-se dos dispositivos legais supracitados a responsabilidade da re- querida, que no prestou servigo piblico de forma adequada, de indenizar a autora pelos graves danos de ordem moral que a ocasionou. A negligéncia do réu ao encaminhar os dados pessoais da autora (usuario e senha) via correio e por carta simples desencadea- ram todos os atos fraudulentos praticados por estelionatérios em nome da autora, cau- sando-Ihe, inclusive, além do forte abalo moral, transtornos de ordem patrimonial, con- forme mencionado acima. Frisa-se que se a instituigéo ré néo tivesse encaminhado os dados pes- da forma referida, sem qualquer seguranca, o que era de conhecimento dos esteli- onatérios, nenhum dos fatos narrados teria ocorrido, uma vez que s6 seria possivel a al- teracdo de cadastro pessoalmente pelo beneficiario. 13. Com efeito, cumpre ainda destacar que a ConstituicSo da Reptiblica em seu art. 37, § 6° destaca que as "pessoas juridicas de direito publico e as de direito privado prestadoras de servicos piiblicos responderéo pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o respon- sével nos casos de dolo ou culpa”. Denota-se, portanto, configurada no caso em tela, a responsabilidade objetiva. Nesse sentido Hely Lopes Meirelles descreve: “A Constitui¢do seguiu a linha tracada nas Constituigées anteriores, e, a- bandonando a privatistica teoria subjetiva da culpa, orientou-se pela dou- trina do Direito Piblico e manteve a responsabilidade objetiva da Adminis tragdo, sob a modalidade do risco administrativo. Nao chegou, porém, aos extremos do risco integral”. (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrati- vo Brasileiro. 219 ed... $80 Paulo: Malheiros, 1996, p. 564). A propésito: ‘APELACKO CIVEL E REEXAME NECESSARIO - AKO DE INDENIZAGAO POR DANOS MORAIS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA AUTARQUIA - EXEGESE DO ART. 37, §6° DA CONSTITUIGAO FEDERAL - ACIDENTE OCORRIDO COM FUNCIONARIO - CULPA EXCLUSIVA DA VITIMA NAO COMPROVADA - DEVER DE INDENIZAR - DANO MORAL CONFIGURADO ~ VALOR FIXADO QUE DEVE SER MAJORADO - HONORARIOS ADVOCATI- CIOS - MAJORACAO CABIVEL - JUROS DE MORA - TERMO INICIAL - E- VENTO DANOSO ~ SENTENCA REFORMADA EM PARTE. RECURSO DE APE- LAGKO CONHECIDO E DESPROVIDO. RECURSO ADESIVO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO E SENTENCA MANTIDA, NO MAIS EM REEXAME NECESSARIO. (TJPR - 42 C.Civel - ACRN 402073-9 - Umuarama ~ Rel. Via Veneto, n° 941, sobreloj - Santa Feicidade - Curb = Porand ~ CEP: 82020-470 Fone: 81 3297-2052~ Fox: 41 3297-3971 ~ wwwstivalacv.br 3 RX Robson tots hon at -O4N/A 20415 Rebeca SooresTindade = OAB/PR 4945 RI S van_ Tvan ‘Clos bet Aneel OAB/PR 12.48 Ana Caroline Blnchin 8 de Olvera OAR/PR 49.463 QQ Stival_ asa Académicox SS asvociados Dorie Sackinck de 50 Guedes Diego Borcorcn Zon Mera Edvarda Moceln Des. Sandra Bauermann - Rel.Desig. p/ 0 Acérdao: Des. Sandra Bauer- ‘mann ~ Undnime = J. 20.09.2011) ~ grifo acrescido ao original 14. Mesmo sendo objetiva a responsabilidade da requerida, isto é, inde- pendentemente de culpa, a farta prova documental acostada permite vislumbrar a falha da requerida, a fraude ocorrida, bem como os prejuizos suportados pela autora. DA REPARACAO DOS DANOS MORAIS 15, Neste passo, faz-se mister garantir 8 requerente a indenizacio pelo abalo moral suportado em raz3o da conduta fraudulenta de que foi vitima. 16. Sobre a obrigatoriedade de reparar o dano moral a Constituicao Fe- deral da Republica consagra em seu artigo 5°, V, que a todo cidadéo é “assegurado o direito de resposta, proporcionalmente ao agravo, além de indeniza¢ao por dano material, moral ou & imagem", e também no inciso X, onde “séo invioldveis a inti- midade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado 0 direito a indenizagao pelo dano material ou moral decorrente de sua viola¢ao. 17. Néo restam diividas que a falta de cautela da ré ao encaminhar uma carta simples, sem qualquer solicitacSo de aviso de recebimento, contendo o usuario ea senha de cada servidor 0 que possibilitaria a alteracdo dos dados cadastrais em seu banco de dados, foi a origem da cadeia de atos fraudulentos realizados. Desta forma, sendo o ato praticado pelo réu PARANA PREVIDENCIA ca~ racterizado ato ilicito, cabe também, neste caso, o dever de reparar, com base nos arti- gos 186 ¢ 927 do Cédigo Civil. Essa reparagio consiste na fixagio de um valor que seja capaz de desencorajar 0 ofensor a0 cometimento de novos atentados contra 0 patriménio moral da requerente, bem como assegure e repare os danos gerados a autora sem que nto ilicito. isto Ihe proporcione enriquec 18. Como jé mencionado anteriormente, a responsabilidade no caso em tela é objetiva, por ser a requerida prestadora de servico ptiblico do Estado, sem falar na falta de cautela desta ao encaminhar uma carta simples, sem qualquer solicitacao de avi- so-de recebimenta, contendo o usuério e a senha de cada servidor para alteracio do cadastro junto a ré. Trata-se, pois, de dano moral puro, o qual prescinde de prov. Vie Veneto, ¢° 941 sobteloja- Santa Felicidade - Cusiba - Parana - CEP: 8202-470 Fone: 41'3297-2052~ Fax: 41 3297-3971 ~\waw sivolady br 6 sao Robson han Sval~OAB/PR 20415 Robson Rebeca Soates Tindade ~OAB/PR 47.145 RIS iva ccoiamnasauens ‘Ana Corsi onchini8. de Olvera OARYPR 9.63 BR Stval_ Stival — Santas Académicos advogados associados Donel soddock de $6 Guedes Diego Borcardin Zen Maria Eduarda Mocelin Acerca do dano moral puro o Professor Yussef Said Cahali descreve que: "6 a privacSo ou diminuig3o daqueles bens que tém um valor precipuo na vida do homem e que s80 a paz, a tranqiilidade de espirito, a liberdade individual, a integridade individual, a integridede fisica, a honra e os de- ‘mais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano que afeta a parte social do patriménio moral (honra, reputacéo, etc.) e dano que mo- Testa a parte afetiva do patriménio moral (dor, tristeza, saudade, etc.), dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc.)" (Cahall, Yusser Said. Dano Moral, Editora Revista dos Tribunals, SP, 1998, 29 edicdo). 19, No que tange & aferigo do quantum indenizatério, CLAYTON REIS (AvaliagSo do Dano Moral, 1998, Forense), em suas conclustes, assevera que deve ser levado em conta o grau de compreensao das pessoas sobre os seus direitos e obrigagées, pois "quanto maior, maior seré a sua responsabilidade no cometimento de atos ilicitos e, por dedu¢éo légica, maior seré o grau de apenamento quando ele romper com o equilibrio necessério na conducSo de sua vida social”. E continua, dizendo que “dentro do preceito do in dubio pro creditori consubstanciada na norma do art. 948 do Cédigo Civil Brasileiro, o importante & que 0 lesado, a principal parte do processo indenizatério seja integralmente satisfeito, de forma que a compensacéo corresponda ao seu direito maculado pela aco lesiva”. Isso leva a conclusdo de que, diante da disparidade de poder econémico existente entre o réu e a pessoa da requerente, e tendo em vista o gravame produzido honra da autora, considerando que esta sempre agiu forma honesta e diligente, mister se faz que 0 quantum indenizatério corresponda a uma cifra cujo montante seja capaz de trazer 0 devido apenamento a ré, e de persuadi-la a nunca mais deixar que ocorram ta- manhos desmandos em face do cidadao. 20, Deve-se ressaltar que a autora é pessoa idosa, solteira, aposentada, reside sozinha, no possul contato com meios eletrénicos, sendo, portanto, bastante vul- nerdvel juridicamente. Se no bastassem todos os esforcos que 2 autora teve que despender sozinha no sentido de tentar obter informacdes sobre os ilicitos ocorridos, a requerente enfrenta preocupacées didrias para solucionar definitivamente a questo. Foram indmeros os prejuizos e aborrecimentos sofridos pela autora: desconto de varias empréstimos bancédrios em sua folha de pagamento (foram realizados 6 empréstimos, em valor total de cerca de R$ 100.000,00, sendo que o desconto mensal Vio Veneto, n° 94, sobreloja- Santa Felicidade -Cutlba - orang - CEP: 82020-470 Fone: 3297-2052— Fox: 41 3297-3971 ~ www stvolacv.er 7

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