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Neste capitulo apresentaremos as derivadas parciais ¢ 0 concelto de diferenciabilidade de funcdes de varias variaveis. Introduziremos breyemente a nogao de vetor gradiente, que sera visto mais deta jhadamente no Capitulo 6. A-sequir introduziremos 0 canceito de diferencial, a regra da ca- deia, alguns casos de derivagSo implicita e as derivadas parciais sucessivas para a fungdo de varias variiveis. Finalmente, apresentaremos as derivadas parciais para as fungdes vetoriais, ‘Dados o paraboldide z = 16 — x’ — y’ ¢.0 plano y — 2, cuja visualizagio no primeiro octante ¢ obtida por ‘meio da Figura 4.1, vamos denotar por C » curva resultante da interseegio dessas supecficies. i810.6, Ciz=2-H4 pez ‘Dado um ponto dessa curva, por exemplo, J (1, 2, 11}, como vamos calcular @ inclinago da reta tangente ‘Reurva Cem P? —E—=—————— oS Clleaio B — FangSes de virias varkives, integrais miltiplas, integras eurvitineas ¢ de superficie 2) Na Figura 4.2 temos as curvas de nivel da temperatura T° = T(t h), medida em graus. onde 1 € 0 tempo, ‘modido em horas, 7h a altitude, medida em metros. de uma dada rez. 8) Como vai vatiar a temperatura em retacio 30 tempo no instante fee tim ponte de altitade A = fy? 1) Como vai variar a temperatura em retagie 2 altitude para f= dy ao tempo = 1)? 4 1000 8 1S is 1000 2000 |“ Figura 42. ‘Analisando o I” ¢ 2° enunciado, observa-sc que estamos diante de fungdes de duas vatidveis ¢ de situagées que mos facem lembrariterprctagao geometica a drivada de Fungo de una vardvel ede taxa de varago,respectivamenie, ‘A ideia a ser usada para fungées de duas ou mais varidveis é fazer uma anélise considerando que apenas ama ¥2~ ribvel se modifica, enquanto todas as outras so mantidas fixas. Esse procedimento vai nos levar h definigfo do uma derivida para cada uma das variiveis independeotes. Essas derivadas, ditas prarciais, v0 nos possibilitar obter respostas para as questées do 1" do 2" enunciado, 4.1.1 Definigao ‘Sejam fAack=-R r=sa.y) uma fungio de dus varidivtis © (tp. yn) © A Fixado y= yp podemon considerar a fungi g(x) ~ f(t, jo). A deriva da de x 00 pooto.x ~ x», denominada derivada parcial de fem relagio a x ne ponte (3) denote por 22 (99), 6 definida por a = A a J) w sc 0 limite exist, Analogamente, definimos « derivada parcial de f em relagio a y ne ponte (xe, 5) por —_ ° se @ limite existit. (Gbservamiot que fazendo x — 1 = Avy ~ jy = Ay, (1) ¢ (2) podem ser reescritas, respeetivamente, por a ariruno 4 Dead parc «fumes erences SEE a ==> i: | Exemplos: 1: Considerando a questo do 1" enuneiado, temos que. no plano y = 2, a curva € resultante da interseegfo Pyle a=" ¢ y= 2 ma pela equ gC) = = (5,2). = ‘estamos diante de uma fungio em, © a inclinagio da seta tangeate A curva (no ponte (1, 2)¢ dada por mE (1,2) a a= tin 14222 = fat epee ny zt = tim = a+) ==2, ) 2: No 2* enunciado. temos duas questdes para serem analisadas. Supondo que: oh) = SB + 1h = tet = 100 mets, pode escrever a fungi (0 = TEI) = P+ Bi +9, _ A resposta& questo (a) ¢ eacontrida analisundte a taxa de veriagdo da Fungo g (1) m relagho 4 no intanie 15 = 12 boras,temos SE (12,100) = ti P1100) — 202-100) te E SBD catia n= ranges devia saris, interns mites. meas crvilineas € de superie Sp in (re 12y eu t= = ~ lim Se (¢ = 12) = 0 grawhora. ‘Analogamente, cbtemos a rosposia para a questio (b). Considerando Ay = 100¢ fy = 12, temos ar — tig LOZ) — 702. 100 = a i00. 4.1.3 Definigao Seam ACTER zs) ‘ums fungi do duas:variéveis FS A.6 conjnto fermi por todos o» pontos (x yas qoe “4 (x,y) existe, Defiaimos a funpde devivada parcial de! ondem de fem relarte a+ como a fungi que a eada (x,y) & B asevcla 0. at mimero | dado por a 9 ‘Analogamente, definimos a funcdo derivada parcial de 1* ordem de fem relacio a y. como Obmervamas que our note costumu ser sais para as drivaday pais de 1 ordem A deriva 2% (1, y) também & representa por SE DF ay BYP (xy) fol 9) Analogamente, as notagSes SEs Bereavhs Beste 009) tambon eps sy), Cariuie 4 Derivadas parciais e flanges diferenciavtis = BaF tcp bie Gre prils mei nei: edo mgr nt dn Psa Nome eavo, para caleular [1° mumternon y constants, para calcular x € mantido coostamte, Os exemplon paenes y Exemplos mplo. 1: Encontrar adetivadat paseiaic de 1" ondemy dis seguintes fungBex: J (ay) = ely + Buy? = ae BD g(x.) = VE + y=? ©) r= en (Qe + y) gio de {a}: Mantendo y constante podemos usar as regras de derivagdo para as funcdes de uma varidvel. Temos eae = BE a ary + y= 4. | Analogamente. mantendo r constante, obtemos a phate + oy. gio de (Q): Parua fungdo g (i, y),texmos Ge Fad ata cats gt =ah here yt eayttis x “Vivy=2 a oy A= ay gery ae wee 2) de (e): Nesse exemplo, temos Face art yf erty = Leos (2x + y). he a 7 eee aa = e0s (2x + y). 2x B scalinaye aria ee) +400) 0 ae (x,y) = (0,0) Nos pontos (1 ¥) # (0,0) portemon aplicas as negra de derivagio. Temes af _ (3x? + Sy?) + 2y— Zay (62) ay Gxt 4+ sy)? Sy 4 109! = ae'y Ge +5 = FRR ti — Foes tevin varies intros mpi. imtearas cuniliesse de cuperfice _ bly + 10) Ge +37) : Of _ (Gx + Sy") - Bx - 2ey (10y) oy GE +57 _ $8 + 1Oytx — 203) Ge ssey __ Gx' = Wry? Gale sy? Para calcular as derivadas parciais de fa origem, vamos usar a definiglo 41.1 ‘Temos (x, 0) = ¥ p (0,0) = tim Poranwo, temos que 60 1; = z-fe eae URNA ap eee aa se (9) (0,0) e. o © (ny) = (0,0) Sh se (xy) = (0,0). Exemplo 3: Verificar se a Fangio t = In (xy)-+ x + ysaisfine a oquagio az a 14, 3g, Temos que ae att S41. a s. aed whys r Low. az ae 1 1 sereealted) ote) =itn-1-y t=) Portanto, a equacdo dada é satisfeita. “Carituro «| Derhvadas parcial © fungdes diferenchives. aT Interpretagdo geométrica das derivadas parciais de uma fungdo de duas variaveis “No Exemplo | da Subsogio 4.1.2 discutimos o [® enunciado, que levantava a questio do cilculo da inclinago da ente a uma curva C em um ponio P, Vamos, agora, obter a interpretagio geoniéirica das derivadss parciais, Vamos supor que ne ete fap com 0 plano yer Figura 4.3), _Ainclinagdo ov covficiente angular da retatangente era Cym pam P= (iy ji) daa por (4.9) com o plano + = 25, ¢ tp ~ 2 (a0 Pigara ta) Figura 44 TER chet — Fant evra arte tems mira. nega cuilineas¢ de sperie 4.1.6 Exemplos Exemplo 1: Seja z= 6 ~ 1° ~ y2. Encontrar a inclinagio da reta tangente & curva Cs resultante da interseecho de 2 = f (x.y) comr= 2. no ponto (2.1, 1). : Solugdo: No plano x = 7. a equagdo da curva C, é dada por ¢ (y) = (2. y) = 2— yA sua imelimagio.no ponte” (2,1, 1), ¢ dada por ea Las, esi bs = Como Fo Bye 5 (1) = ~2itemon ‘eB = A Figura 45 ilustra ese exemplo, Figara 4:5 Exemplo 2: Seja = = 2x + Sy?x — 12x Encontrar a inclinagio da yeta tangente & curva /C). resultante: da inter= seegio de = = f (1, y)-com y = 1, mo: ponto 42 1. 6), ‘Solugdo: No plano y = 1 aequagae-da cuna G ¢ dada por (x) = f(x) = 28 I, «sia inelinago mo ponto (2, 1, ~6) € a= Lean, Tomos of ogy + sy i2 ax Hy 492 +501 ~12=1, Pontanto, tg a= Le cantuie & Deadpast teens TERE 7 Derivadas parciais de fungdes com mais de duas varidveis se Hea es 7 fats dose exc sn fe bs sar ACR FPR Mae ee ne An) cobter n derivadas parciaiy de 1* ordem: BEM rath Oxy Ang! is, OF ging LG Avie ap nk) — faye oe) a; An iy Psi + Ait tye) ~ Pde tot) ay deo ax 4 Calcular as derivatias parciais de 1* ordem da fangsto S Gaye tw) = eyes tn (2 + P+ WA). [Essa uma Fangio de cinco varidveis. Pontamto, temos cinco desivadas parciais de 1 eden: SE ae OL aE eh ax By" Oe" 8” ow calcuar 2 vamos usar a eps de deriva, comserando yw com consti Teme, ent, af aye Sn (2 +8 + wy] + tn (+e ew) 2 uy G7 47 +0) we Bat tin ete more sg trina yew) - + sorta Gt +0? + Ww), De mancira andloga, obfem0s: 4 a Haren +P + yO) = aged (24 P42), Lo syen G8 v2 vey 20) sayin (2 +P ew), 4 a Eo ayes Sn (8 4 4 we] ———————— | = ce Céleule B - Fungdes de varias vartéveis, integrais multiplas, integrals curviineas ¢ de superficie Suter ew) OT te a aw aie ere I eye ae 3h — ayes Stata + 2+] Aoteee wy Se dw TT ae =e Porew 4.2. Diferenciabilidade [Nesta seo, vamos estender 0 conceita te diferenciabilidade de funges de uma variavel para as fungies de dus vaniiveis. Sabemos que o grafico de uma fongdo derivavel de uma varidivel constitu’ uma curva que ago possi puntos anu loses, ito é, uma curva suave. Em cada ponto do grifies temos uma feta tangeate tinea. ‘Similarmente, queremos caracterizar uma fungSo diferencidivel de duas varidveis, (x, y), pela suavidade de seu arifico, Em cada ponto (Yo f (Xn 90)) do erificn de f, deverd exist um dnico plano tangente, que represente um “te rosie Oa po sm): Para emendermos o que signifies uma “boa apreximayao” par a fungiio f perto de-(.r9, 9), vamos trabalhar ini- cialmente com uma fungiio derivivel f : IR IR. Shemas que. se fé derivavel no panto to, sia derivada f"(x4) é dada por Pademes reescrever a equaciis (1) como. in| Hs = Lead = res) -0 A expressia (2) nos diz. que a fungi Y= (a0) + fs) (x ~ a9), ‘que E areta tangeme ao grifico de fo ponto (x, f(t9) ),é uma “boa aprorimagio” de/perto de ry Em outras palayras, quando x xe aproxima de a diferenga enire f(x) € y se aproxima de rero de vena forina mais ripids. a Carina 4 Deas paral eFungdesdteencincs CFR 2 vimosn Sues04.15.adervalapareal 2 (x,y) 0 cowie angular daca tangent eur deter. 10 plane y = com asupertce x =f (ym pont. 9h),Da mesma forma (a. 9) Soseicete da reta tangente & curva de interseegio do plano x = Xq coma superficie t = f (1, ¥), no ponto (4, yy) (ver s43044). rs eal ai ce (gn oo es See (ver Figura 47), Figura 4.7 ‘Assim, se 0 plano tangeme az = f(r, ¥), no poate (9, Yn f(%@ Ju) )» Fosse dado pela equagiio —E——z—=zZ£:= °) = TR cates ~Fmcses de vir arises, teres mits, teat cunstineas ¢ de supertcie terfamos que. 4a) sua inclinaglio na diregia do sino dos x seria b) sua inclinagto na itirego do eixo dos y seria . = ©) @-pomto (Ne sm 9b)) Satisfaria a equagio (3), 00 seja, ‘Substituindo (4) (5):em (3), obteriamos ess y) = tn yk + Cty Substitiindo (6) em (7), teriamos Fon) = FE (so e+ 2 Gsmndn + € C= J toe Jy) — 2 (koe dite (in Wa) ‘Finalmente, substitwinde (8) em (7), obveriamos. Fx, Y) = fe dal Aton Sal — Tal > (MILE Tal ‘Assinn, ma situaglo em que exittiro plano tangents aa grifien de = = f (x,y) M0 POOL (No. Nee Fo) plano seri dado pela equagio (9). Podemos, agor, inteodusir o conecite de funcio diferencisvel, De ima manciea informal, dtzemos que f(x Aiferenciavel em (o, 4) 8¢ 0 plano dado pela equagio (9) nos fornece ima “boa aproximagao” para f(x, ¥) pero (Xp Jo). Ou seja. quando (1, ¥) se aproxiona de (to, so), a diferenga entre f(t, ¥) € 2 = ir (x, y) se aproxima apidamente de fer. Temos: Uetinigaor we seguinte 4.2.1 Definigio ‘Dizemos que a fungio f(x, y) € diferencidvel no panto (9. Jy) se as deriva paca (tq tu) Ce (te anism se (10) onde [G59 Cony) fepresenia a distincia de-(1,y) a (x. 9), que¢ das por W(x — xe)" + Ge wy a nes Cartiees 4 | Derivedas parcals © fungdes diferenctivels => Diremos que f¢é diferencidvel em um conjunto Ac D (J), se f for diferencidvel em todos os pontos de A, ‘importante resasltarmos os seguintes pontos sere a defiiglo 4.2.1: Para provar que uma fungao ¢ diferencia em (Ay. yy) usankdo a definigao, devervos mostrar que as desivadas _pareiais existem em (1x). yu) e, adm disso, que o limite dx equagdo (10) ¢ zero, ‘Se uma das derivadas parciais ndo existe no ponte (1p, yp), filo ¢ diferencidvel nesse pont, ‘Se Timice dado na equagao (10) for diferente\de 2er0 ou ndo exist, f nto ser diferencivel to posio (ig. os ‘mesmo se existe as derivadas parcinis nesse ponte, "importante, ainda, observar que nem sempre ¢ fic usar a defnigio 4.2.1 para mostrar que anna fungi0 € dife- Evin mice, bee: semis rir nk esi comer oe mt hinge, ane ape emente na pritica, sJo diferenciiveis. Antes disso. no entanto, vamos ver que toda fungdo diferenciiivel € Se thse! st cs sil courant naan We Proposicao te f(x, y) € diferencidvel no ponto (1. 4}, entde fé continua nesse ponto, = Devemos mostrar que fim foxy) = fee 9) me 10639) ~ 0.90) ~ 26 Gee we = te) = 2 rudy ~ wl Shee ee Bet et Ve=a Ow im Vir =a)? + (y — WF? = 0, usando a propriedade 33.2(c). podemos escrever oe q pe = Ferm 99) — Gay ite = = Zeya = 9) -_ Weebl = ares) ety | : tim | 7(e9) = Plan id ~ 26 tae wie =a 2 tae wo wl] = 0 me elim (x — x) =e lim (y — yy) =O. usando as propeiedades 3.3.21) ¢ 3.5 2(a), cometaimas que hi oh me mn tin Uf) ~ fae wo) = 0 Hira “f (56 9) = $8 ads 9. € continua em (1) %)): Exemplos 01: Usando a definicio 4.2.1, provar que a fungaio f(x, ¥) = x7 + y* é diferencidvel em IR’. A fungio dada possui derivadas parciais em todos ox pontos (fp. yy) © RE que so dadas por y — | | TERR catesto ~ ranges ae varias vores, ites mdipls. integra curstines ee sapericie tae a) ~2y Less wl = 2p. ‘Assim, para mostrarmos que f¢é diferencidvel ee IR*, resta verificar que para qualquer (x,, yp) IR?, 0. ‘equagiio (10) é rero. Se chamamos de L esse limite, temas fm tim + = [ed + 14 + Bele — n+ Bly OG oo) (BU apueeeaepaed vi roo = tim Ena Et a se V(x ay) + (y — 9) = fim Vie— ny + (y= 9)? 0. mh Logo, f¢ diferenciivel em I h Exemplo 2: Vetifique se as fungGes dadas sto diferencidveis na origem. § a) f(xy) = Var eye (sy) # (0,0) ar by fon y) = 8, (ey) = (0,0) ay! aa nore (59) # 0.0) 0 fey) = (0) ‘Solugio de {a}: Vamos veriticar se a fungiio dada, f (x,y) = Vix + y?, tom derivadas parciais na origem. (5,0) = f(00) _ Vat ¥ = Sefinigio 4.1.1, vamos veriicar se o limite lim Para analisar se esse limite existe, vames trabalhar com 0s limites Iaterais, Ternos ve ve limes = 1 elim = =, Foran, limite no existe, dessa forma, conluos gue 32 (0,0) no existe Logo, fio ¢ uiferenciavel na origem. ‘Solugde de (b A Fungo dada nesse exemplo ¢ pe (art 0) o% Cry) # (0,0) De acondo vom a proposigio 42.2, se f i € continua np pono (9), /ndo ser diferenciivel nese ‘Vamos, entio, verificar se a fungio dads ¢ continua em ((, 0), ow seja, se fim f(y) = 140.0), Slay “Femos que lim se aes Cariruso# Ueradas pariah ¢fencdesdteenciaves FG > _ Fazendo x tender a zero pelo eixo.dos.x, obtemes. ee ie atpriigp-s _-Bazendo x tender a zero pelo eixo dos yy vem i ls asp yee _ Portanto no existe lim F(x. y) ¢. assim, f nd0.€ continea em (0,0), f Gl Logo, / nic é diferencidvel na origem. dec): Vamos, inicialmente. verificar que a fungi dad tem derivadas parciais ma origem. Temes Fy, 9) = tim LEO) = 140.0) eo 9f: 9,0) ty LOY — £00) ay my w-o = tim 2 =F Wamios, agora, verificar se 0 limite dado na equaclo (10) zero, Temos que (0,0) + 2 co,oyfx— 0) + 2 co, ofp ite) = G0) aa +0 (e~ 0) + yO) « ay “ia 2y°= 2p et + yy fey lim, eo (e+ ea - Fazendo (x, ¥) > (0,0) pelos pantos da semi-reta y= x, > 0, temos es Od =— TTR coteto ranges ae varias varies, itegats muitipas mtgeas cursineas ede superice : =a fee ye” aa =2y' = tim aa a a ‘Logo: 0 limite dado na equagao (10) nao existe ¢, portanto,f nao ¢ diferencidvel na origem. 4.2.4 Proposicdo (Uma condigdo suficiente para diferenciabilidade) Scie (4) tm poms damn da Fungo f(x, 9), Se FCs, y) poss devivataspacials Fe 2 em Junto aberto A que contém (x), vp) © Se essas derivadas parciais sio continuas em (4): emtao 7 ¢difereneise (0.3); E Prova: Como pr hips ax deriva paris (3) ¢ h(a, de aco cm & deine everson mare pe ‘Como o conjunty A ¢ aberto © (x). ij) © A. existe uma bola-aberta B= BCC, yo). 1) qite esti-contida em ‘Tomamas (x,y) © B. Temos TD Gn) tle Gen dy an) ay ‘Vamos suporinicialmeme que y permanece fixo. Entio a fungdo f pode ser vista como uma funglo de x sux dda parcial em relagio a.x pode ser vista como a derivada de uma fungdo de uma yariéve. Como f tem derivadas parciais em todos os pontos da bola aberta 8, wsando 0 teorema do valor médio ( ver ‘4, 6 edigto, Subsegao 5.5.2), coneluimos que existe um ponto entre. xy er tal que | Pie) — SU) = 2 Cis — an ‘Da mesma forma, podensos dizer que existe um ponto ¥ entre yy © y tal que canine € Ortate pcan tne ateemnes SFT Poriamto, 0 quociemte do limite dado ns equagie (12) pode ser escrito como: eM 2d + Flew wl — Hoo whe sje Gonly — a) Viera + lt [een Lem t—%a) [sem — Fem wy) —ot (r= a5)? + Gy) (r= ma + (8 = Yo Agora, usando ac propriedades de limite, vamos mostrar que 6 Timite dado na expressiin (11) & zero. Temos que 1 1. eee aml aCe sice a wale wnt lads, como 94 ao contin em (4) @ FY io ene 2 68. espetnament tomes 2 esl ie[tem-Zew]-o é tn [Fen - fp] -0 eee att eerie ADS oactatinis que 0 limite ilo pela expresso (11) é sera, Logo, / € diferenciavel 90 ponto (, ¥4). ee ee «que seguem, Exemplos “Ts Verificar que as fungSes a seguir so diferenciiveis em IR¥: flay) =e + y? f(x,y) = Bay? } dety + Dey, Fix 9) = sen(ay?) fo de (a): A fungio f(x, y) = 1° +)" sem derivadas parciais em todos os pontos (x, y) © IR’, que sto dadas x. a anasto) mee -essas serivadas parciais sio condinaas em IR?, conetuiinos que fé iferenciive em IR*, jo te (b): A fungéo dada Sy) = Bay? + arty + 2 = fingiio polinamial que possui derivadas parciais emt todos os pontos de IR. _ As suas derivadas parciais também sio Fungdes polinomiais ¢, portanto, sto continuas em IR", . /¢ diferenciiivel em IR’. ‘que 0 racioeini sada nesse exemple pode ser generalizada para qualquer fungi polinomial. .entlo, que as fungsies potinominis so diferencisveis em IR? el a, STIR cates ences devia arises, ntgrats maltitas megs cuties «de sapere ‘Solugdo de (c]: A fungao: A(x, 9) = sen (xy?) tem derivadas parciais em todos os pantos de IR, que sfio dadas por 4 Mee SL eesay?) ej dayeen lay’ ‘Como essas derivadas so continuas em IR?, f¢ diferencidvel em IR”. Exemplo 2: _Verificar que wy fungbes dadas sto diferenctveis em todos os pontos de IR’, exceto na orem: 9 fir-aepA by flay = Vee Solugdo de (a): Emr todos os poatos (x, y) € IK’, (x,y) # (0,0), a fuagdo x fad=s55 ‘tem derivadas parciais, que sio-dadas por af =e =2ny =r it ae year IR -{(0,0)), Lozo, f(a, »)¢ difereneivel em todos 0¢ pontos de IRE, exceto na origem. Solugio de (0); A fungo dada Nay WEF tem derivadas parciais em todos os pontas (.x, y) € IR’, (x,y) # (0,0). Suas derivadas parciais sic dadas por fee pes : ua Matp erp Essay derivadas parciais sto contfnuas em todos os pontos de IR’, exceto na origem. Logo, /¢diferencidvel em IR — {(0,0)) 4.3 Plano Tangente e Vetor Gradiente Na Sei0 4.2 vimos que, quands exists, 6 plano tangente ao grifico de uma fungi f (x, y) ser daido pela. (9). No emtanto, nem sempre o piano dado por essa equacio existe ¢, mesmo se existir, poder nao ser tangente a0 gx ‘fico de f. Podemos visualizar isso, analisando os grificos das figuras 4.8, 4.9 e 4.10, Na Figura 4,8; temos o grifico da fangio f(xy) = 47 + y*. Esco gréfico representa uma superficie “suave”, ‘possui plano tangente cm todos os seus pontos. No Exemplo | da Subsegio 4.2.3, vimos que essa fungiio € ‘el em todos os pontos de IR’. Carinuca 4 Devvadas parca ¢fungiesdierencines, PTET Figura 4.0 Na Figurs 4.9, terns 0 grifico ds funeo. f(s, ») = VeT> FF, que apresenta am pouto anguloso na wa ovigem, -zimitindo piano tangeate nese ponto, No EXemplo 2(a) da Subse¢do 4.2.3, vimos que ¢ssa funcdo nao tem derivadas: ‘em (0, 0), nio seado diferencidvel nesse ponto. Nesse exemplo, 0 plano dado pela expressio (9) no existe. z + Figura 4.9 A Fignra 4.10 mostra 0 grafico da fungio_ eae flim (OO) fay = hr ty 0, (ey) = (0,0) TTI ciate ung se vata inten ipa megs cuntions espe Néise exempla, no ponte (0,0, 0), plano da equaylo (9) existe, mis nia £ tangente aa grificn de f No Exempla Dic) da Subsecdo 423, yimos que essa funcao admite derivadas parciais, mas nio € diferenciavel na origem. ‘Temos a seguinte definigio; 43.1 Definigio Seja f: IR? > IR diferencidvel no. ponto (x, y)), Chamamos plano tangemie a0 grafico de f no pony Cx Yo Fm 36) a0 plano dado pela equagho 4.3.2 Exemplos Determinar, se cxistr, 9 plano tangente ao grifico das fungSes dadas nos pontos indigados. ® e-#>) P40.0,0); P9112) r=ViE FP P(0,0,0); B(1,1,.V3) ‘Solugdo de {a}: “A fungio.z ~ x7 + y? € diferencidvel em toddon ox pontos Ge IR*. Suas Gesivadas parsiais so dadas por iz az oe epee ‘Substituinde F;(0. 0.0) na eqaagio (1), ebtemes: =~ 0= 2501-0) F2°0°G-0) ou z= OL que € a equagio do plano tangente a0 grafico da fungiio dada mo ponte. P,. A Figura 4.1L ilustra esse exemplo. z Figura 4.11 "Substituindo 0 ponto P,(1, 1,2) na éguagdo (1), obiemos 2B MART) oe Bes Bee 2, ‘que € a equazio do plano tangente no poato P. - Solugo de {b}s A fumgdo dada no tem: derivadas parciais em (0, 0) (yer Exempla 2 da Subseyde 423). Pomant, so E diferencidvel nesse ponto e seu grifico nde admite plano tangente em F400, 0). Carrrui & Derhadas parca ¢ fungdes diferenctyeis == Fora da origem, a fungdo dada € diferenciavel. Suas derivacias purciais so dadas por Se Lees vy ear a a Vadwy * ay Vere ye, aie Gea ei hese epi lier pee a oe toMi = (9) + 0-0 ou r+ y= Vir = ‘Oervams ge san produ ear dedi vec, agua do plana agente px se rescue == f06 nd = (2 10 wh 2 toe) 65 sy = 99 10 var ( 2 (3) 44 (x) mad peas napa de * de tom propiedes nres Bes aparece freqdentemcnte ein um curso de CAleylo, Vamos explorvio detathadarrente wo Captule 6, ms ¢ ite: intreduti-Jo neste momento, Temos a seguinte definigSo: Definigao “Sela == £(.c,y) uma fimgio que autmite derivadas parciais de 1* o¢dem mo pote (xp. 9s): O rudiente de: fo Ce, yu) denotado por grad F(X y%) on VS (x Md. eto cujas componentes so as derivaas parciais de |*ordem de f nesse pomto, Ou seja, sad fise 9) = (2 (se 0). ZE (ron) SCicometficamsenteimérpretamen BY (1, ) Colne wer voter aplieade ao poiwo (xy, Wi): mo, erasladsd paralela- ge da origem para o ponto (1p, ¥p)- “Se estamox trabalhando con: um ponio generico (x, »), ustalmente represcntamos vetor gradiente por 4-5) Analogamente, definimos 0 vetor gradiente de fungdes de mais de duas variévels. Por exempla, para uma fang de variveis w = f(x, ¥. 2). temas we (%, stat x? Oy Bs “Exemplos 1 Determinar 0 yetor gradicnte das fangSes: 4) zesevt ie by w= xy? #0 de a}; Temes v= (te - 3 me ax) +o ee): ETT cates 8 ranges de vitias varies. interns mapas integratscunineas € de stipe ‘Solugdo de (bf: Temes Fae = (yc x27, eva): Exemplo 2: ‘etna 6 Vetor gradients da fangto f(x,y) = 42 + 3 ¥# a0 pono, 3) Vy= Gry): UFC.) = 2.3) Exemplo 3: Detcrminar 0 yetor gradiente da fongio g(x,y) = V1 — 8 — y* em F(0,0), =(Sa= 8-9) -2y, bay (299) \2 2 -( a=) 2-9 Vi-Fay Nb ponier Py (U0). temos ¥2(0,0) = (0,0). ou seja. © vetor gradiente se amula no ponte (0, 0). Observando. grifico ds fungio dada na Figura 4.12, vemos que essa funglio apresenta um valor mximo-na Figura 412 ‘No. Capitulo 5, veremos que os extremos telativos de uma fungi diferenciavel f(x. y) esto em pontos ey ‘Uma das mais importantes propricdades do gradicnte de f(x,y) é que cle ¢ pespeodicular ds curvas de nivel de, ‘A. seguir, enunciaremos essa propriedade ¢ daremos exemplos. Na Seco 4.7, faremas xua demonstragio, como uma apli 4.3.5 Proposigao ‘Scja f(x,y) uma fungao tal que, pelo pont Fi( to: vs). passa uma curva de nivel Cy def Se grad (to vu) for nulo, eatio cle ¢ perpendicular & curva Cy em (xy, 9), isto ¢, cle & perpendicular & reta tangente & curva C, ne onto (es J)» A’ Figura 4.13 ilustra geometricamente exse resultado. E imporiante observar que © vetor gradiente estd situado no plano 1y, que € o dominio de definigiio da fungao ¢ ‘Allém disso, ele esti aplicado no ponte (x, 3p), 08 se ele foi tntsladado paralelamente da origem para esse ponto, Canivro 4 Darts pails © fungtes diterencive COPIES: Figura 4.13 6 Exemplos 1s Vevificara proposigio 4.3.5 para a fungi f(x,y) = x? ~ y,n0 ponte Py(2,4). Ho: Pelo ponto A, passa a curva de nivel Cy, da fungio f(x,y), dada por Gusflay) <0 ow yao ya -verificarmos que ¥/(2, 4) ¢ perpendicular a reta J, angemte & curva Cy em (2, 4), devernos lembrar que: plano.xy, um vetor (14, t/,) ¢ perpendicular a uma reta 1, se ysky= 1 4 coetisinte angular da eta te ky = 7? € 0 cefclemte angola do veto (4.1) dio geometrica da derivada de funcées de uma varidivel, temos que, no ponte (2. 4). 0 coeficiente angu- tangente & curva C; € dado por h=7Q)=4 tro tado, temos que VWf=Qxn1) © VEQ4)= (4-1), ocoeficiente angular de (2,4) ¢ dado por ao ‘entio. hire 10 gradiente de f(x, y) no.ponto (2, 4) & porpen~ onto, “hk curva de nivel de f. nesse A Figura 4.14 ilustra esse exemplo, ee TT isto Fencben de wrin wrtnetytegra mpl neegnseuineas ede supertice Exempla 2: fncontrar equagao da re perpendicular i curva x° + y" = 4, no ponto P(t, V3). Solugio: A curva dads 6 uma curva de nivel da fungio f(x,y) = 2° + ye passa no ponto P(1, V3). Assim.am Uf € perpendicular & curva dada nesse pont, ‘Temos Sf = 2x, 27 FF. V3) © (2.23). A inelinagio da reta 1, perpendicular & curva dada no ponte P, coincide com 0 coeficiemte angular. k,, de B/C, V3), Temas 28 Ni ee ‘Conbecendo a inca da reta procurada ¢ sabendo que ela passa no pono P. podemos escrever saa ¢ dada por y-VE=V5lx-1) ow v= V3, |A Figura 4.15 ilwsra esse exer. ysit.d3) Figura 4.15 "A proposigio 4.3.5 pode ser generalizada para fungdes Ue trés ow mais varidveis. Para fungbes de tres semoy 0 seguinte enunciado: 7 Seja f(x, y. c) uma fungio tal que, por um ponte ? do espago, passa uma superficie de nivel § def. Se grad ndo-nulo em P. entio grad f & normal a Sem P. Essa propricdade do vetor gradiente ¢ faciimente demonstrada no contexte do Calculo Vetonal ¢ pode ser lrada na Segio 4.4, Capitulo 4, do livro “Ciilculo C- Fungiies Vetoriais, Integrals Curvilinens, Integrals de de nossa autoria. 4.4 Diferencial ‘A diferencial de uma furigio de uma varidvel, y= f(x), € aproximadamente igual 20 aceéseimo Sy da ¥ Mependente y. De forma andloga, a diferencial de wma fungdo de duas varidveis, 2 = {(x, y), € oma fuingdo ou formagio linear que melhor aproxitna o acréseimo A. da varidvel dependente x, Nas segdes 4.2 € 4:3 Uiscutimos que 0 plano tangente & superficie 2 = f(x, ¥), ne pooto (Xo, Yo): quando: 1 plano que “melhor sproxima” a superficie perio do poste (Xo. 99), Temos a seguinte definigie Carivexo 4 Devdas passe ungées ferenciveis ATS 1 Definigao Z Be ee een nape Jy). A diferencial de fem (.r», yp) & definida pela fungéo ay =e al FU AY =F (to 3h + FE (DK =x—nek=y- my oa ee Sees = f{x,¥) (equagio( 1), Seyi 4.3), _podemos yer gue a transformagio linear T'nos dé uma aproximagiio do acréscimo Az, sofrido por fquando pas- -samos de (Xo. 34) para (x, y), ow seja, Az= f(xy) — fem) = Lecomte ad +H mii nh EB comum dizer que BE tam we a + (ally ~ ‘Gadiferencial de fem (x, 4) relativa aos acréscimos Axe Ay, onde Area-x ¢ Ay-y—y - Ein una notagto cléssca, defiimon a difercncial das variveisindependntes.x€ y como on acréscimos Aire Ay, ~respectivamente, isto €. dr= ax dy= ay. | Nesse comtexto, a tiferenctal de fem (x,y), relaiva ans aeréscitmos Ax e Ay, € indicada por dr ou af, ande fe) “A expressio (2) também é denominada diferencial toal de f(.«. y)- “Toda transformagdo Tinear de TR" —* TR pou ser identificada por wma matric 1% m em religlo & base candni- seaide IR", No caso da tansforinagio linear definida em (I), temos a matriz | X 2: 4 [Lewm) ems} Os clememios dessa matric so as componentes do veior eradiente'¢, em alguns contextoy, ela aparece com a deno- de devivada da fungio fne ponte (yy). SE ctente 8 — ranges ae waits varies, integra miiplas, integra’ curineas « de sopefice 4.4.2 Exemplos Excmplo 1; Calcular a diferencial de f(x,y) = «+ Vxy no ponto (1, 1). Soluglo: | Usando (1) temox me=19=—0) =%a nu n+ Zanpy- 1) a ii theregte e base 1 podemos reescrever T como Te-ty-1)-(t+ Ss (e-+ Usande a notagio eldssica, temos b df(t.) - Rds + fay Exemplo 2: Dada a fangio s = x7 + y? ~ xy a) Determinar uma boa aproximagio para © acréscimo da varidvel dependente quando (+, y) passa de (1, 1 41,001; 1.02). 'b), Caleular Az quando as variiveis independentes sofrem a variage dda em (2), ‘Solugiio de (3): Usando (1), temos y= Re 1) dy) ae "f ¢1,1yp1,001 - n+ Lanne =] ax = (241-1) +0001 + (2-11) +002 = 0021. ‘Solugdo de (b): Para « fungi dada s = x? + y* — xy podemos eserever Ax = f(1,001; 1,02) — f(1, 1) = 0.021381, Observamos, dianie dos resultados cbtidos em (a) ¢ (b), que o-rra devorrente da apronimagiie aesse exemple (0,000. Exemplo 3: Dada a fungio z= ry — .x°, mostrar que 0 erro obtido quando usamos dz como Az tende pani quando Ax > 0.¢ Ay — 0. Usaride i notagdo clinica, podemos escrever em Cede bce dz ae ay SEZ ay Oacréscimo Az é calculado como Az= f(x + Any + Ay) ~ f(a, y) = (eH Ax)(y + Ay) - (4 + Ax) — (ry — 2) Cariiuid 4) Derhadas paris © Fangs diterndisvets CFS De (3) (4) podemos escrever Az de = dry = (Ax), 0,0 erro é dao por R(Ax, Ay) = Sx Ay = (S2)%e jim, R(An Ay) = 0, cay emplo 4: Calcular a uiferencial das seguintes fungies: Bz =sentry D z=In(x+ Py ode (a): Temos a Yan dz nee ay. = 2¢sen xy) (cos xy) pd + 2(sen xy) (casey) x dy = Deen xy cosey (idx + dy). sBo de (b): Para c= In {x + y?).temoy a 1 ar 2 fone o SCR 1 2 de pee 3 Diferencial de uma fungao de trés variaveis: & podemos diner que a diferencial de w = f(x, y, 2) em (‘. Z4) € definida pela funsn ow trunsformagio rR R LA Exemplos 1: Caleular a diferenctal da fungio f(x: y. 2) = x?yz + 2x ~ Arma ponta (1.2.5), Para aplicar (5), necessitamos das derivadas parcais de 1" ordem de f. Temos tn aay 42 ep Cileulo I — Pungdies de varias vatlivets, integrais mltiplas, integrais curvilineas « de superficie Hate -2 y ae is Asin, e-ny- 22-4) -2(rad)e-g+E(n2g)o—a+%(023)|: = ate= 1) 30-2) 42(2- 3) ‘Usando 2 notagio chissica, emios a (1.2.5) = ts ~ Fly + ae, Exemplo 2: Culculara diferencia! total de a) wre een Do t= ae Ete te ‘Solugio de fa): Usando (6), temas dye = (2x + yee) de + (2p + exe" Yily + xyetde, ‘Solugéo de (b)= Nesse casa, tems wma fungia de quatrn varidvels &),y.%) € Xe. Poddemos eserever 82 5 8 as, 4 HE ge, 4 HE tem Fats + Fett + Gadi + 5 ty mid, + (ny — aiding + (aa ~ apts + an 4.4.5 Aplicagies da diferencial Asdifesenciais io usadas para o.cileulo de valores aprosimados. Os excmplos que Seguen mostram alguenas Exemplo 1; Dadas as figuras 4.16 4.17, caleular um valor aproximado para a variagde da drea quando o» ‘modifcados de: a) deme 2m para 4.01 cme 2,001 cm, respoctivamente, no case do retingwlo, b) 2.em para 201 cm, | cm para 0.5 em, no cast do tridngulo retingulo, Solugse de {a}; No-caso de wnt setingulo de dimensbex x 5 poileros excrever a fungo de duas vaeigyels que deen. Tenios A=ay. Carino 4 Desvadas paris © fangdes diferentes “FFF _ Para calcular um valor aproximado para a variagio: da area quando as dimensSes so modificadas, vamos usar dife~ ‘Temes Ay Ay aan ede Sy dyad bay Para x= deme Ax = 4.014 = 0,01em y= 2ome Ay = 2.001 ~ 2.= 0001 em dA = 2+0.01 + 4+ 0001 = 0024 cm’. ‘Portamio, quando x varia de 4 em para 4,0} eme y varia de 2 cm pasa 2,001 ¢m, a drea do tetingulo sofre um acrésci- -aprovximadamente 0,024 em, -de (b}i- A area de um tridngule retingulo com catetos x» pode ser excrita come "De manciraanthga 2 iter a, tmos dA hae + Say, ‘Assim, quando x varia dé 2.cm para 2,01 em ey varia de | em para 0,5 cm, «tea do tring retinguilo sofre uma ‘que pode ser calculada de forma aproximada por aA = 3-001 + 5 (0.5) = ops ~ 0.5 = 0.405, ~ © sinal negativo no resultado indica que a drea sofre um decréscimo de 0.495 cm? sproximadameate. 2; Vamos considcrar uma caixa, con tampa, de forma ciindrica, com dimensies: faio = 2em ealtura = Sem. } do material usado em sva confecydo é de RS 0,81 pore’, vas dimensSes sofrerem um acrévcimo de 10% no raio © 2% na altura, pergunta-se: ‘Qual o valor aproximade do acréscimo no custo da caine? 1b}, Qual o valor exato do acréscimo no custo da cxixa’? ‘A Figura 4.18 movtrs a enix u sua planificagio. _ Podemos escrever a funglio-eusto como CUA) = 081 In 0h + 2m) Fle rh representa a area lateral da caixa, ¢ 77, a deea da base ou tampa. F = ETB cites - races ce varia varies, necro mati tnegrs cunsinese de sepetice Quando o saio da base Sofre um acréscimo de 10%, passa de 2.cm para 2.2 em. Quando a altura sofre um acréscimo de 24, passa de S cm para 5.1 em. ‘Vamos usar diferencial para encontrar o valor aproximad de acréscimo do custo. Temos dC = OStQnh + derhdr + OBL + Derdh, Para h = Sir= 2 Ar = 22-2 = O2e AW = 5,1 —5 = 04, temox dC = O81(2m 5 + 4-2) + 02 + OBL 2-2-0) & 10,17, Portanta, o valor aproximado do acréscimo no custo da caixa quando as dimensées so modificadas é de RS 10, ou um acréscimo de 14.28%. Para saber 0 yalor exato do aeréscimo 90 custo da caixa, emos de caleular AC ='C(22;5,1) — C(25) = 1047 Assim, o valor exato é de RS 10,47, ou um acréscimo.de 147%. assim, que o erro do cdlculo aproximado foi de 0,424. Exemplo 3: Supoaha que necesstarnos encontrar um valor para a expresso (1.001) endo dispomos de ferramentas de célculo (calculadora oa computador). Como podemos proceder? ‘Solucio: Diante da expressio (1,001 )§*, podemos usar diferencial para encontrar um valor aprotimado, A expressiio € do tipo: x” ¢, assim, posemos escrever 3 fung’o Seay) = 2 Queremon eaconirar f(x + Ax, y + Ay) = (x + AR) onder = Ly = 3, Ax = 0001 © Ay = 002. Sabemos que aff on df= (xt Ant. Assim, o Como df = yx" "dx + x” Indy, substituindo em (7}temos que (1,001) = 1 + 0,003 = 1,003. 4.5 Exercicios Nos exercicios | a 5, caleular as derivadas parciais de 1" 6. Usando a definiglo 4.1.1, mostrar que (x.y) = ators see 9 eReige sy} term: dervadan’parciaie ‘a ‘rigem. vals Vgesay— Loo) <0 © Leno -0 foes a ay 2 flay) at + = 10, 7, Usando a definigiio, determinar, se existirem Bor=2e+5y-3 iB a exe, 00.2) © Feary 3. fim yy = ey-+ 3, jay -™ Laro Oo 2=0, oer B f(xy) = &. f(x,y) = xeos(y — x), f(x,y) = ay + ay bay, F(x, y) = ya (x? + 9). = Ve-x¥-¥. Vere 2-554. a(x.) = arate S 2= (xt ye, xs hema paettrt ‘day + sentxy, |= In(x + y) — Su, reVEoyo1 Bear Fst) = 2-4. flu.v) = uv — In (ter). Sey — ay. Be-Vievy- (ey). hemes! + y). se (x.y) # (0,0) re Fe 01s (iy) = (050) Cateuir % » 2 ay Seia (4.9) = {Fo rep are a xe (xy) = (0,0) Cakeular 701.2) - Len2) » Lava) L000). Cariuca 4 Detivadas parcats« fungoes diferencidvels = exereicios $ a 27, calcular as derivadas parciais de 30. Verifiear se a fungi 2 = xy* suticfar a equacio la 2% Soy apas OPE HOEY HO. 31, Verificar se x= sen(x + y) satisfar a equagio La ey a ay 32. Una placade ago plana tem a forma de wm citealo de raio a, como menira a Figura 4.19. A temperatura em, tum ponte qualquer da chapa ¢ proporsional 20 _qvadrado da distincia desse ponte 20 centro da chaps, com uma constante de proporcionalidade & > 0. Figura 4.19 a) Se uma particula localizads no ponte ($2 se 1) Qual a taxa de variaglo dn temperatura em rela sto sarily pont (4,02 3s Areas 60 207 — 3)7 representa a ‘em qualquer ponto de uma chapa. Bascal tsk) ea es eo ‘elagde 8 disthacia percorrida ao longo ia placa ma Airegdo dos eixos positivos + sy, no porto-(1. 2). ‘Considerar a temperatura medida em greats ea dis ‘tancia em cm. 34, Encomtar a inclinagao da reta tangent & curva resul- ‘amie da Imtersecgdo- de z = f(x,y) como: plano £ = Aymo ponto I(x, Yo. ta) a) Es Sx —2¥, PB, 1.17) b) reve bk P(h 1.1) 35. Seja z= 3x7 ~ 2y? ~ Sx + 2y. +3) Encontrar « inclinagéo da eta tangente & curva resultante da intex- seogiinde z = f(x, ¥) com y = 2:no ponte (1,2, ~3)- » eee ve niin, °F (0, De ao e 40,0) St Self (s, 9) Re a ae resets 1 ondem. 38. w= ty + nye +372. 39. w= tine +’), 2°p 40: Fang) == AWS fla yz) = ay 42, f(x yy) = x 9en ye + y sen xt. AB. fla ys2) = tye — az 44, gle. t2)= Vie eee AB. Hurt) = + — In (we). 46. 1089.9 = oe BF. Fi yt 4) = =a eu 48. Usando a definigio. verificar que as fungiies dads sli diferencid eis em TR? Stuy) = 20 b) f(x,y) = 2ep 49. Verificar se as fungies dadas sio diferenctéveis na ongem: a filmy) ove +e . » flny) = free Gray) (010) 6, (xy) = 10,0) Sayer y 50, Ideniifique a regito de IR? onde as fungoes diferencisveis: 52, Determinar, se exists. o plano tangente a0 gificn di wo Fay ff ara x.y) = (0.0) 0, (9) = (00) 1 4 e safe ten a (yy) = (0,0) . F 1 Diese D2 Gas God _hihohtin eee eee { 0 ate tee i Hayy ata get) Or) HO 0, (my) = (0,0) |. Dada a fungao Qe+y—3, sex=lomy=d rou ={ 3. sex#ley¥l a a fayasytay beet e og @ t= In (ey) ee D fay 8) fly) = (a + 9?) sen(a? + 97) hy f(x,y) = arcts 2ay a ‘Caleular (hth ) Caleular Bt 1. °) itil cath m Tungies dadas. nos pontos indicados: a) f(nyy= Vina ROOD © 1a v2 “(> x = by fry) = ey (00,0) eC 1.1) ) 2= VG 1S (yD ACI LO e 1,2,1) dy 2 = Dr — 39% (0, 0,0) e PCL, 1 va) 9 ee nll )enant) SD rare ERLE ALAS] AQ,0, (1.0) Determinar » vetor gradiemte das fungées dadas nox pootos indicados: Db r=2VP + FFU.) PW ems aye PG) z= sem(3x + y)i (0, m/2) p= V4 54 10,0) z= t4 yF—2:70,0) = = ay —sen(x + y)) P(w/2,0) Huy, w) =e + =v + ms PCO.) == G2 + yA)sen (x + 7), POO) (21) = (e+ Ulm (x + 2}; PEED) Ay.X4) xe He 1.3). Determinar 0 vetor gradiente das sepintes fuagies: *) * b e-IVe EP od w=2ry'z th z= cosy) +4 Se) fluscn) = avy beta ae SD fla ya) = aty'e + sen a a et reece 8 ci 9 = 4 os poatos A, Aye A at ; Determinar © plana que contém os pontos (1, 1.0) aoe Ae que seja tingente ao grafico de f(x, y) = +e. Dada a fungao f(x, y) = 1° + xy ~ y.caleular a) df b) af - Mosraraue Af = df + R(x, Ay) eave “im, h(a. ay) = 0. te L Caleutardf(1, 1) © SC, 1) da Fangio, ess rs eee tre 0.0L Ay = 1. Comparar beidos. 5 resultados exercicios 59 a 62 calcular x diferencial das fungies ‘nos pontios indicades: Px.) = e8con ys PUL a/A). ce in(t + A) PUD, Bioware e + ¥ PCL20), bw Ve ye APL. Nos cxereicios 63 a 69, caleular a diferenctal das fuungdey 63. r= senifx + y). G4or=xre—y, GS. f(a yw) =i + tay — we 6G f(x.y.2) =e — xy, 6h /(.4.5) Hats. 8B. f(x,y, 2) = et 89. 2 ~ arag F — ae 70, Determinar 0 erro decorremte de tomarmon a diferen- ‘cial dz como uma aproximacio do acréscimo Az. para as seguintessitaagBes: Site a sore (x.y) pasando de (1, 2) para b) e= Va" 9% Oe ») pamando de (1. 2) para C01; 2,01), ey 2 = x°y: 6, y) passando de (2, 4) para(2,1r 4.2). “Tie A energia consumida em um resistor elgérico € dada por P = 7 watt SeV = 120 voltse R = 12 ohms, calcular um valor aproximade para a variaglo: de ‘enengia quando V decresce de 0,001 volt e R aumen- ta de 0.02 ohm. 72. Uim terreno tem a forma retangular: Esiima-se qe ‘seus lados medem 1.200 m «1.800 m, cow érro mie ‘xieo de 10m € J5 me, respestivamente, Determinar 0 possivel enm ao cilenlo da area do terreno. 73. Usanio diferencial, objet 0 aumento aproximado do volume de um cilindo ciecular reto, quando © raio sda base varia de 3.em para 3,1 omea altura varia de ‘Dem até 215m, 74, {Um material est sendo escoado le um recipiente, formando uina pila «Onica. Em um dado instante, © ‘aio da hase € de 12 em ¢ a altura’é 8 cm, Usando diferencial, obter uma aproximagio da variagio do ‘volume, se o raio da base varia para 12.5 cme a altura ‘para 7.8 em, Comparar o resultado obtido com a va- ago exata do volume. 75. Considerar wm retingals com lados a= 5 em ¢ b= cm. Como Yai variat, aptoximadamente, 2 diagonal desse retingulo $e 0 lado a aumentat 0,002 em © o lado bdiminair 0.1 em? = STR cacao — Funcoes se varias varaves. mera mapas. imteyas curvinense de supertce 26. Encontrar am valor’ aproximado para as seguistes gy x/(3,00)" = (4.01)? = (1.90)" expressies: conte <) oe a) (0Le™"*y’ Vao) > Ga by (0,995)* + (2,001)? 2 V@sF + Gore 4.6 Regra da Cadeia No extudo de fungdes de uma variivel usamos a rears da cadeia para calcular a derivada de uma fancio. ‘Vamos, agora, usar a regm da cadeia para o caso de fungGes de varias varias. Inicialmente, vamos trabalhar com dois cases especificos de composigio. 4.6.1 Casos especificos de fungao composta Caso I: Seja PRR p= 2K) ‘uma fungfio de das variiveis e sejam g, ¢ gy fungdes de uma mesma varidvel: gRR © gIR>R foam x(t) y= y(t), Podemos considerar uma fungio g de SRem IR que associa a cada valor de #0 vetor (x(t), y(t). Isto ¢, sR +R? 1), ¥(9), Podemos, tumbém, considerar a fungio compasta fog: IR 1k ez = zi) onde 2(¢) = fog) (8) = F(x(). (0), ‘A Figura 4.20 nos dé uma visualizagio dessa composicio n 9 zy te fog Figura 4.20 Por exemplo, para entry ttt yt =e yeret femos que (fost) = Prt) AD) ow z(t) 2A 1) + (PP + (eA? = +P + 3 + Ort Curie 4 Dotan mada cin torsion SE Il: Sejam f, gy © g fungBes de duas varidvels: IR IR. Qik SRR Mar) s{uy) (ay) emule) (ay) = res ‘considerar uma fungdo g tal que ge (ay) (a) também, considerar a fungio composts fog IR? TR Gye th) eCay) = (fes)(ny) = Mabey) els ys 4 composicio pode ser visualizadks na Figura 4.21. 9 me t Figura 4.21 25 ev tar jimateie veley 20n 9) = 2) Cy) ou a(x, 7) = 208 + Fey + Ot + FP ‘Veznos agora discutir como encontrar as dérivadas de fungOes compostas dos casos I ¢ T, 2 Proposicao (regra da cadeia ~ caso |) _Sejam A © B conjuntos abertos em IR’ e IR, respectivamente, ¢ sejam z = f(x, y) uma fungie que tem derivadas ri Pica = x(t) © y = y(1) fangies diferencidveis em B tais qué, para todo t © B, tenos eA ‘Seja 8 fungdo composta AG) = FW MN) EB Eno, est fangso compost ¢ dferencive pas at € Bee dads por = ETI chico Funct de varias votives ntegrais mitnas, integra cunineas « de superficke Observamos que a expressiio (1) pode ser reescrita come um produte exealar de dois vetores, isto & Deepa) BU), onde MC) = (82,0): Prova: Sejat; © B. Usando a definigdo de derivada de fungio de uma varidvel, podemos escrever hay = tg MB th Digasciemne tM) J) pe se rests coms ALE) = At) _ Fete), vO) = FOU), vt) th he ee ns ‘No teorema ilo valor méitio, do cilculo de fungées de uma yaridvel, temos que: g(a, b] + IR € comiimaa em (a, he diferencidvel em (9, 6), entio existe um ponte centre a ¢ b tal que g(b) — gia) = g'(e)(b = a). Assim, aplicando esse teorema para f como uma fungdo somenie de x, podemos escrever que existe 3 Jy = x(t) x = x(0) tal que a Quando 1 r% temos que Fx € Ft jo Além disso, as derivadas parcinis de / slo contimas Gino) = (50). Mia)) © A. Assim, aplicando 6 limite quando ¢ — ma expressio (8), ebtemos A i) =H) tn in [24 cx. 9009] su uy ath om =e ' tn [2 ated» | tg 2 = 200 | FO) ~ Beg he SE) Gsm) Ee) Se Caniruno. 4) Derive parca © funes diferenctivels CTT ay | Exemplos 1s Verificar a forums (1) da regra da cadeia para fasy=ayee a) =641 ya) eie4 Para werificar «feral (1), isto 6, ; Poe eer ee dt x dh" ay s encontrar inicialmente a fungao composta h. Temos A(t) = f+ 1 +4) om Alt) = (+ 1G +4) +e 1) = 2 4 TS. “Asin, ; r dh ater a Gants) == "Per putto lado, temos que af wae as yt te ay ay * i SS - i a “Substiuindo x = 1+ Ley = 1+ dem), temes _ Comparando (6) ¢ (8). vertficamos a vahidade da formula (1), para esse exempho. v2: Dade f(x.) = 38y + tne) = #2 9(¢) = rencootara derivad sand a regea da cada, temoa th af dx af ay at ae dt ay dt (t+ Boa + (ee Be SF comb) = F0xC0) 90). (pene d)-2 (re2ased SEED ato ~ Funes te vii varies. integra mila. intearascurvness de superfiie 4.6.4 Proposigao (regra da cadeia - caso II) ‘Sejam A © B conjuntos abertos em IR? ¢ sejam <= f(a, ¥) uma funo que tem derivadas parcias de 1%, continaas em A, v= u(x, y) © v= r(x, y) funges diferenciéveis em B tais que para todo (x, y) © B. (ula, 9). "(4 9) € A, ‘Seja-a fungio composta Aa. y) =F (ula y), MX, YD), 9) EB. ‘Entlo, a fungao composta h(x, y) ¢ diferencidvel para toda (x, y) & B, valendo: ano * ‘Observaumos que (9) ¢ (10) podem ser reescritas em ume forma matricial, Temos: esa proposigdo é uma consequéneia da proposigio 4.6.2, pois quando tomamos x ou y constante para sderivadas parciais, estamos considerando 1(.t, y) € r(x, y) fungdes de uma varidvel. 4.6.5 Exemplos Exemplo 13 Verificar as formulas (9) (10), para Shay) =a med wnyeaey wiry) = ty =A. Solugio: Vamos inicialmente encontear a fungSo compost I(x, ¥). ‘Temes RO) = ty = ou Macy) = (et y¥ — Gey — 1) +4 a4 yb dey ay 4 Assim, as derivadas parciais de sio: <== . ou aw es ent ou ow =k ar oy. ay =2u- 1+ (-1) +2xy =la- day =2r+ 9) ~ day aay rn +h a me ty a7 =22+y- 2 (12) com (14) ¢ (13) com (15), verificamos as férmulas (9) ¢ (10), respectivamente, para o exemple ‘que, ao usar a notagdo de (9) (10), devemnos tomar alguns cuidados para ndo visualizar esroneamente . Por exemp, 0 simbelo 2 no poe se visto como uma simplificato de 2-H. Dada f(xy) = ty — at + y? sont y=rund = derivates paresis Fe f g: Usando.a regra da cadeia (proposigo 4.6.4). tems. aS aie ae ey ae” ax ae ay ie = (ey = 2x) «cos + (x? + 2y) sen ue he ay a0 ay 80 = (Rey 2x) + (mrsend) + (2% + 2y) +P cos a TTR coe rts sen ten nega mts tgs antes eee 4.6.6 Gencralizagio da regra da cadcia [A regna da eadeia pode ser generalizad. Ox exemplos que segues mostram a sistemvitica usada. Exemplo 1: Dada a fingiow = a7 4 yi + esstbende que = re0s sen 7 ys rsen Asem y == ro0sy = Bre = 23; usando (0) temos x ay ‘Cheb neie exemplo pedemox explicit y = fe), € interessante companirmce cae auld cath abtide derivag3o usual de uma fungéo de uma variével. Para a fungio yeVi-w Curiae & Deva pee ges dicwneiels FFF ae ey gay aie ae 3D? dy “Avalogamente, para a fungo nplo 2: Scja f(x,y) uma fungdo que possui derivadas parciais continuas ent um. conjunto aberio CC IR”, endo que ax derivadas parciais de f sejam liferenies de zeco em (tp. yp) € U, provar a proposigio 4.3.5. ‘Suponhamos.que f(x, ¥) sefa umit fuineaio tal que, pelo ponto (xy, 4), passe uma curva de nivel C, def. cveficiente angular da reta tangemte & curva Cy no ponte. (Xo da) € dado por & = y'(ita), onde a fungio “y(£) ¢ definida implicitamenic pela oquayio LORY) =. “Assim, usando (6), temo que —# (ao) i = — comm) I acs ita iors tered ets op eon a AT? ~ ay.) L (sam) x ef ay dO) gy (oe) +k; = ~ Le, dessa forma, no ponto (3) 0 graiente de f(x, y) € perpendicular & curva de nivel def. Derivadas parciais de uma fungdo implicita z =,f (x, y) definida pela equacao Fix, y,z) = 0. Supoohamos que a fungiio z = f(x, y) seja dada implicitamente peta equasio EIS a Admitindo que fe F sia tung dfereniveis equ no pono (x, y(t, 9)) temos “EO, wand arega podem oer a cervas paras ¢ TR cacao 2 runcies de warns varies integra multi, imepas unines e de sapetice DDerivanda (7) em relaglo a x, ver af ae OF ay ak ae Fah ae ae SB ae BE ay SE ae Mgt eee ad de ae ay ar ar oe” oe! * ay ar ae 4.7.4 Exemplo Sabendo que a fungiio diferenciivel z ~ f(x, y) ¢ definida pela equagho tye yet eras Solugdo: Temas quez = ((x, y) €definida pela equagio F(x, y,2) = 0, onde Fay, asy ryt eres ee ees re Como Se = Atln, Sy mate ay @ GE = Be? + ty mando (8) (9), emos dee ae deel 4.75 Derivada das fungées y = y(x) e z = z(x) definidas implicitamente por Noe yt) =0 G(x yz) = 0 ‘Suponhamos que as fangs diferenciiveis y= y(x) ¢ = 2() sejam definidas impliciamente pelosi sa bride # ¢ G sho fungires difereacisveis. Carico & Deas parca € fumgées ferences SFR ‘Par ter as Servos 2 4 samos deriva (10) em rela ax Usando a regra ta eadets, terion BF te Piya ae ede ay dt ae de 3G dt 8G dy 0G de jax de Gy dx” Ge de ay sista (1) € am sistema de equa Linares pas a ines“ « 4, Asin, aos powts en qu ode do sistema ¢ diferente de zero, ele tem solugo tiniea. Sua solugio pode Ser obtida por meio da regra de Cramer. a2) a3) ‘Os determinantes que aparecem em (12) ¢ (13) so conhecidos como determinantes jacobianos ou somente jaco- =: filo aparecem em diversas situagdes dentro de um curso de Caleulo. No Capitulo 7 eles serio usados quando, mos mudangas de varidveis em integrais duplas. “De forma gecal, se temos n fungdes de a variivels, AQ, Haein Fy) FA Rae ta) Foe Baer La) RD acne de scan vases ntraais mits inte curviinens ede supetice detract ef fy. fe ho 8, ae denotes por pela expressiio ee ‘desde que ay Oo 4.7.6 Exemplo ‘Supomhamos que as fungdes diferencidveis y=) © t= ale) zed, sejain detinidas implicitamente pelo sistema fa sky a2, -Sohigdo: As fungSes dacas sio defimidas pelo sistema ae =o G(x, ¥.2) = 0 onde F(x, y,2) = + yh — 2 © G(nyic) =e ty Podemos obter suas derivadas por meio das expressdes daxias em (15). Temos HE. =F al =2y ax, 2), 0 OUF,G) _ [2y 2x OF.G) _ | 2y =22] _ od teil betel aya) Cartrucer4 Derive paras efungtes sernciies SFRTS Binteressamte observar, nesse exemplo, que o sistema que define as fungbes ye c representa a interseceao do cone = yi = 2.2 >0como plano r+ y= 2 Assim, os pomtos (x, y(2), 2(¥)) estdo sobre a curva de iintersecgaio superficies (ver Figura 4.22), Figura 4.22 _Também ¢ interessante observar gue nem sempre um sistema da forma (3) define implicitamente y ¢ 2 como de x, Quando as duas superficies nin se interceptam, tais fungdex claramente ado existe. E o.caso, por exem= sistema ice Derivada das fungdes x = x(u, ¥) ¢ y = y(u, ¥) definidas implicitamente por F(x. y, u,v) = 0 G(x yy) = 0 DP Septokarcs que as fncies dferenciavedsx = x(uv) oy = ylit¥) sehen delinides impliciamenie polo sistema sore : (16), ee ee ‘conde F ¢ G sio fupgies diferenciiveis, ‘Como nas situagées anteriores. podemos determinar as derivadas parciais de 1 ¥-em relagao a ue ¥.com 0: da regra da cadeia. Mantendo v constante ¢ derivande (16) em relagio au, obtemos: rane te ax au” Gy ate ax, act aE ery ax du” ay w re comet heme ar ax iF acids e aG ds 0G, ac a ms a a iu au ae: a ax | iw ae Mia: i lees Se or ay ar ay eek Be ae | tx By ax dy | desde que © determinante do denominador seja nlc nolo, Usando 2 notao intodurida na subseglo anterior para representar os jaceianes, sem ay) | (FG) } dende que FS #0. ‘Analogamente, mantendo w constante ¢ derivando (16) em relagio a, obtemos m = a i : Me 0s) Carte 4 Derivadas parciais ¢ flngdes diferenciivess a Exemplos’ jlo 1: Sabendo que o sistema fiessees yd +o Be as fungOes diferencidveis x = x(u, v) ey = y(t, v), determinar as derivadas parciais de xy em relagio a Utilizande (17) e (18), temos =% rst ae ay _|0 -2 iu 1 0 0 12 ix |-11 ay _ {0-1 w roy hehe” ail o1 ear y= 20+ -O-cxcmplo apenas ilusira o procedimento proposto. Ho 2: Dadas as fungdes x= x(u,yv) ¢ y = y(t, v) definidas implicitamente por Rett [v= 2xy a) As derivadas parciais de xe y-em relagio a we 1, (b) Um par de fungdes + = (u,v) © y = y(usv) que sejum definidas implicinamemte péto sistema dado, de (a): O sistema dado pode ser eseriio como PFOo Har) = 0 GUx yom) <0 R(x yaey) uP [G(x yds, v) =» — Dey “Assim, apticando (17), yer | ax io = 2x1 =2r le aay ~ = wy ~2y -26 STR citesto w Fnges de virias vrs. integra mails neers curvines ed superficie -2k ee iu” = 2e = ay, =ay 2-7 -2y -2a Analogamente, aplicando (18), obtemos Bete Be-gt we ea oe eB ‘Soluslo de (b}: Adicionando as duas equagées do sistema dado, temos utes ty? +2ey Gry ‘Subtraindo a segunda equagio da primeira, obtemos wnve ty Dey = (2- yy “Supondow + y= 0.4 — y= 0.x + yz Dex — y=, podemos escrever (uve a y= Mea Resulvendo ee sistema para.c € y como fungbes de i ¢ v, obtemos as fungtes xe }[Vurrevi=s] y=} [ver-ve=s] As fungdes obtidas sto definidas implicitamente pelo sistema dado. Seu dominio de definigde pode ser vi na Figura 4.24, Figura 4.24 Em todas as situages analissdas partimos da premissa de que fungdies diferencidveis eram definidas ¢ ails aude sae eitapsaiid Nan aaaget caper AGO EEE IE Capituia 4 Derivadas parciais © fungées diferencisveis ee ta: Nesse caso. se adotarmos 0s procedimentos désefitos podémos encontrar resultades totalmente desprovidios de Etyt= 5 Z mde Esse resultado é falso, pois a equagio dada niio tem solugio real, no definindo: implicitamente qualquer fungio = vx). importante, portanio, saber quando as express6es (1) a (4) realmente definem fungies na forma implicita, . Oteoreia da fiangio implicita, considerado um dos principais learemas da Andlise Matemiitica, em suas ylrias for: m essegura condicoes suficientes pars que os procedimentos descritos mis soges anteriores sejam consisientes. o 1: (F(ay) = 0} Seja F(x, y) uma forgo com derivadas parcisis continuas em um Conjunto aberto FRE Seja (to. 94) EU tal que Fxg yy) shes (ip Su) 4. O-entio existe intervalos abertos Fe J com Xo © I BE J tats que, para cada x € J. existe um tinico y = f(x) & J. que satistax F(x, f(2)) = 0. A Fungo fst -¢, para qualquer x & J, sua derivada pode ser ubtida pela eapressi (6). 402: (F(x, y, 2) > O): Seta F(x, y, 2) uma fungdo com derivadas parciais comtinuas em um conjunta abero RE Sejin (.ty- Yon 2) EU tal que F(x. Yy. Ze) = Se) 0, entio existe uma bola aberta B, com Jem (49,99) © win imervalo aberio J, com 29 EJ. tais que, para cada (x,y) EB, existe um sinico = g(x,y) © J, que satistaz F(x, y; ¢(x, y)) = 0. A fungi ¢ = g(x, y), (x, y) & Be diferenciivel ¢, para todo. © B. soa derivadas parciais podem ser obtidas pelas expressdes (8) € (9) “A consisténcia dos procedimentox obtidos nas demais situagies exploradas também pode ser garuntida pelo tence #2 funcdo implicita, em sua forma geral. _ Por exemplo, para a situagdo explerada na Subsey3o 47.5, além das hipsteses adequadas de diferenciabilidade e -devernios tera garantiade que o determinante do denominador de (15) seja diferente de zero no ponte-con- _ Piira tum andlise mais aprofundada das diversas simagoes ¢ para 4 demonstragdo do teorema o leitor interessado : tar un livra de Cétenko Avangado ou de Anslise Matematica. 8 Derivadas Parciais Sucessivas Se fé uma fungsio de duas varidveis, entdo, em geral, suas Uerivadas parciais de I* ordem so, também, fungdes de Srariveis, Se as derivadas dessas fungi eaistem, elas sto chamadas derivadas parciis dic 2 ondem de f ‘Para uma Fungo z ~ f(x, y) tems quatto derivadas parciais de 2 ordem. A partir da detivada de fem relaglo a rT eT mA) ae ay Ge) apne SFB caento 2 Funes varios varies. integra mattis. integriscuniineas ede superficie A parti da dea otter: a fap) _ a a fa i ealtae = eae 4.8.1 Exemplos Exemplo 1: Dada « fungio f(x, y)) = xy + xy determinar suas derivadas parciais de 2¢ orem. Solugio: Ax derivadas parciais de I? ondem de f slo 4 Laaeyrry ¢ Ler suee A partir de econ Fa Barty - 204) = tay + 2y% ay a 2 ze =A Oey tay) = 3x! + Say" aX rate de, oe u = Zea) = tiv, Exemplo 2: Daiaa fangso 4:9) =sen (2x + yo determina TF @ FL. Solugdo: Temas: att a) ayax dy Vas, =p Pee) = Jeon Qe + yh #-2(% vay ~ ax \y, = E tomar + y)) = ~2sen (24 +), Os ein itn seen ote Intent esac eee eli orden 5 § jy 0 ms oxo prs sid ane qe aparcem iets pi mos a seguimte proposigia: 8.2 Proposigao (teorema de Schwartz) "Soja = (4, y) uma funeno com derivadas parciais de 2 ordem continuas em wm Conjunto aberto AC IR?. Entao, ay vy Sy (om) = me (x 90) odo. (9, h) EAL "Seja # uma bola abena de centry (Jo) e contida em A-Sejamh + Oc k # Oiais que Ct + As y+ KP EB, trabalhar com a fungio wm ‘Vamos considera k fixo.¢ definit-x fungio ® ‘Temus, entio, F(A,KY = pte + W) — p(t) Alim disso, p satisfaz as hipéteses do teorema do valor médio para fimgSes de uma varidvet no iniervalo ey + A), Exist, entio, um ponts c, entre xy €-t5 + fh tal que Plt +A) nae) = edhe FAK. k) = pte yh. Caleulando a derivada p*(c)) por meio da expressio (2), vem FOLKS =) (eis 4 RY oO (rs) Ue a Vamos agora, traalhar com a fungao 2 (ey), Como fem deriva paras de 2 one em Ay vem gue (ev.¥) satisfar as hipsteses de teorema do valor médio no intervalo (yin ¥o ++ kK} Existe, assim, um ponto dj.-entre Skea Yn A) — Chau) = (Chat Dh @ * Substituindo (4) em (3), temos pe * ketal que PUK) = oo (easy) dk ‘s) FRR eet ranges te vrtas ware, tteras utipas, mega cries ¢ de supertise ‘Vamos: agora: retornar i expresso (1) que define F(/, k). Considerando fe fix0, definimos a fungio « Podemos exerever, enti. FURRY = au + AY ae) Be Aplicando © tcorema do-valor médio a fangio.q( y) 19 intervalo [4 99) + A). temos que existe dy, entre yye yy + A que a(% + RY = alse} = a" (de) & © portanto,, Flee) = @ ds) & Calculando a derivada q” (cls) por meio da expressdo (6), obtemoy Fk) =)" (to 4 hed.) — = (tod) k om amos, sg, aplica enema do valor mé atmo 2 (x, ), interval [py + i} Temos que existe ep entre ay ty + Fi, tal que: (t+ Tide) — — (ty it) = ——— (cs dl Sh, 8) ‘Substituinde (8) em (7), vem —— 4 ‘Como h eso diferentes de zero, das expressbes (5) ¢ (9) segue que Fh tout = ZL testa, onde ¢; € ¢; estio entre x) ¢.xy + hed, ed; esto catre ye yy A. Fazendo (Ht) — (0, 0), temos que ¢; ¢ ¢ tendéim para xy © dy ¢ d; tendem para y, Come as derivadas paras de 2 ordem de f sio continuas em (xp, 3+ Conclaimes que 2h teonnife twins ‘Assim como definimos as derivadas parciais de 2 ordem, poslemos definir derivadas parciais de ordem mais alta Por exemple, | ast) Bate) , ah , a= = Shy y Aaj. She, = ht Us he . - fi pe. S/S) 28,8 Cartiuva + Derivadas parciais €fungies diferencisvets == = _ == Cileule B= Fungdes de virias variévets, integrais malliplas, integrais cundlineas © de superficke 4.9.2 Exemplos Exempla 1: Dadaa fungéo vetoral F(x. yz) = VE + aye] + de, determinar suas dertvadas parcials. ‘Termes Pie ke oa Sp teh apt ay ae] + Aceh: of F + ayer. Bo ee Exemplo 2: Dad. tunto 7 (u,v) = (we 1°r) determina “Eno pono (2.0)¢ ae Temes: oT Vy a =a ) = (252 +0) = (LO), af i oh = (wera) A aes | ach ay cen 4.9.3 Interpretagdo geométrica Seia F = F(x... £) ama fungio vetorial continua. Se todas ay variivels, exceto uma, que pode ser tomada, ‘Parimetro, permanecem Fixas, entio F descreve tuma curva so. expago. Aderivada parcial de / em relogio a x 99 ponto (Ry i Za) €erivada da fungio g(x) = F(x, dy Zo) 90 poate X, Portanto, como vimos na Subsecio 2.9.3, se no ponte ait '# 0. esse vetor é tangente 4 curva dada por g(x}. Anatogamere, no porto 7, 24 € am etn agente ara dats po iy) = Tow y.ca) 2 ¢um veto ta gente & curva dada por PC) = Fre 32). Na Figura 4.25 ilustramos a interpretago geometrica das derivadas parciais pam uma fung’o vetorial de duas: vuridveis f = f(x,y). Deootamos por C, a curva dada por g(x) = f( %) © por Cy a curvn dadh poe RO) = Fs 9). deriva panei cura (9) angen w curva; a driv parca (x,y) tangent Canriayo 4 Derivadas parciais © fungties diferenctivels = 1: Sein Fa fg dads por Flay.2) = yt + 2008x] + zsenxk. a) Deserever a curva obtida farendo y = O€ » Reyer nossa cava dea pial no pono (0,3), ode (a): Fixando y = Oe: = 3, obtemos 3 fungo vetorial ls) = F(x,0,3) —3eosx7 +3 sen xk, e descreve uma circunfertncia no plano yc (ver Figura 4.26a). A varidvel + pode ser interpretada come © parimetio 1, ‘visnos na Subsegio 2.7.7. a: de (b): ‘deriva parciat 2 daa por ag ar = —zven xj + zeosck, a bo ETRAD citeslo n ~ Fancses de vas varvets,integrais mila. itegraiseuriinease de supertce No poate 7.0.3). temos hepa seen] pace" ge (i) = ~38eN ET + 308 EK. Esa derivada pana € derivada da fangio (x) = 3eonxj + 3 sem xk, no poate xy ~ 7, «, geometric mente, esti representada na Figura 4.26h, ‘Excmplo 2: Seia a fungio vetorial definida por f (te. ) = (cosy. w sen v4 — w'), par 00 2.050 9) Determinar as carves obtidasfazenda «= Vey ~ +, respoctivamen. 4 v af ® ») pecemine 22 (V2) « YE (va ©) representa geometicamente Soluigfio de (a): Fazendo ie = V/2, cbtemos a curve Cy. dada por He) ~ Fv.» = (V2cosv.V2 sen y,2),0< ¥ 52m, fh Se ic en ermine ir 10 2) on Vc. Eh Pome 3 ot rn Fazenda » = 7 obtemes a curva C, dita por He) = (Ba Baas) o

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