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INTRODUGAO “Estratégias”, por qué? ps ques ae de informa um mimero grande de pessoas al a Fisica. A wangmissio de um dominio do cone peuma sie de condigdescogntvas ou procedimentas me- the matemitio, po explo, conde constitativa do cnecimento da Fisica loge uma rear separa capi fd aquele que aspire a um dominio aprofundado destacnca, A do una hipéteserequer oemprego da rers matematca, a be precrgdes ténica ou normasinstiulonas(procedimentos ns, controle de instrumeatos, et.) aserem respetadas par ace da experitnca Porovuto to, nfo poderiamas transmits um conti centifco com ‘omesmo dscurso ox es mesos procdimentos calves iloofa Ji no trata aqui de repraaserapicaa, nem de norma a ser respitda, as de luna esvcko a ser nei. ‘reg cima deserita vale paraa Fisica qu edestinna ser preci enticaments come campo deconbecimenta Sea nos inten, por, apenas poduzirum dscuso de vularizagi da cine, estamos livres pars suprimiralgumas das citadascondigteseogitvas. Por exempt 2 | gra mtemtica; mas também aresrigaorelativa&espeulaso ilo, ‘ainda a norma ge isttucioalment, nos obrigaarocore expen las de Iaboratii, Neste caso, como procede? A respost passa pr um tipo de cleo ou \demanobra que lexibilize agra porns ua fesegto. Entra condi ‘cognitive e sua eliza, interpbe-s uma lag susceivel de permit Aexibilzago ow a adapacdo da exigincia de principio ds ciseunstncias ‘specifics de uma stuasio.Impde-se un mapeamento complet da situt- Ly a es ‘cape de former ndcages quanto &esctha raion ase fzsr em ‘adh evontuaidad possive ss relagio & 0 que normalmente se conhoce como estat Para ser fea ela tem de calcula s aspetos de come defi da sso eo se confinar a dtaharentoconereto da minobra aque se dis- pe. Esta hima eae dc, responsive pela contingénca do aire eo Fina 0 tempo peasema Estate tica podem estar eferids a jomos sdepucra, de comico, de politics, decaretenimento ou de communica. ‘So muita as estén dscursivas no jogo da comunicaco. Cabe- ‘hes gar, Segundo as cireustncis da stu interloctiri, com a for- ‘mainicialdo sistema, vsundo&comnnicaio comm um our, como bem 0 ‘iso de uma esratégia de dscurso social para vlgarizagio de una ida ‘a, Mas uma inguagem ou um discurs, coms sabe, no se reduzfan- ‘lo deans decontelos referencias. Narelagecomunicaiva am “a infrmagdo veculada pelo enoncado, portant, além do que sed a co- hecer, ho qu se da rconbecer como rlaio etre duns subjetivid es, entre os terocatres. Em termos mais pritcos a questo pe ser esumida asin: Quem 6 ‘para mim, este outro com quem e aloe Viee-vesa? sta a situa enun- ‘Sita, da qual nfo do conta por intra rcinalidade Hingis, nem as uit gas arguentativas da comunicagso. Aqui tim gar o que no permiios desgnar como estatégias sensei, para nos refeinn0s 80 jogos de vinculagdo dos tos discursivos i lags de loalzago eafea- ‘0 dos sujeitos no itror da inguagem, No deixa de pareceruma conti em tenosaplicar iia de el ‘ula da ag 80a uma dimensio pré-epresenacional em que io dmsina © regime calulante da provisiilidade, Landowski, por exemplo, que pet egue una “sentiea do sensive”, sits forcamente nim) “aque © én das esuatgias™, 20 conecber um regime comunicativo em que 0s ido tea lgie eiculgo de valores do enunciado pela co-presenga so- tite e sensorial doe actantes. ntretanto, quando se age afetivament, em comunhdo, sem medida ‘nal mis com aber rativa pars 0 Outro, esata 60 modo de de lo de um sngularidade, Muito antes de se iserever numa cri (ett 4.6 land nae wy endl dn weg adore baat Co aaa Sonn 700 oe CF, ‘x, picogi, te), dimensio do sesivel implica uma exratépia de apo ‘imag das dferengas ~ decorente de um ajustaento ae, somatic, Ante partes diferentes num process fadada consti de um saber ‘ue, mesmo snd inligivel nada deve dacionalidad rticonsrum Talo conceito ou fgurgSesabstatas do pensameno, Tat, log, do ‘ampo das operagdes singulares, estas que eofeecem ao reconecimeno Tale qua sc produzeny, em dependénci pars com o poder comsparstivo das ‘equivaléncias ou sem a eaueaoracioalista de um pano de fundo metas (0, estatégia conigua-s ai como eusochi, a clases design gre pra. mia jus sobre ua stag problems, convocada pa po- ioc sonsivel do sujito ou do objet, (singular no € individual, nem ogra, mas 0 sentido em poténcia = portant, é um afeto, sent de epresenag 0c sem aibuigo de preica- ‘dosasuctos~ que ivompe num agu e agora, fora da medida (at) li- lava. Eo que cortuma acontecer nas flencia do sistemas, nos regimes Ae tecprocdade ou de intragdo dre entre as pessoas, onde uma sibita {ierenca pode disolverasposiges fea de sujeta, No Go mesmo 0 que Miche! Foacaut chamou de “estratgia det” ou “ostatgi sm estate {ist para orerir-se auleyitimagio da racionaldade qu regla as nor nas do Fencionamento social. As experncassesieis podem orienta porestrotégasesontineas de sjutamentoe cota nassiuagbes intr ys, mas salvaguardando sempre para oindividuo um lugar exterior a -os prament ingsticns,o gar sngularisime do afta lyerdade que as miias ea propaganda tm mostrado com estatias racionis no expontness podem instumentalzarosensivel, manipula ‘feos. Na maoria das vezes, por, cdo isso ae pass em condigdes lo apreesiveis pela conscicia. Se nas estas dscusivasacons- ‘ine do sjito no rena em tees absolutes sobre & sua pogo de Tante, muito menos comandam a conseiaci ea racionlidadeealeuladors no focante zona obscure contingent dos aetos,matra da estticacon- sdecada em sentido plo, como medo de referee a toda dimensiosen- Nivel da experinea vivid ‘A dversidads dos mardos de sentir, 0 mesmo tempo, asingulridade or vezes radical de cada expeiéncia configura fizem do snsivel una espe de terreno brumoso para a conscigcia do sco ato-eflexivo, porgueo lngam numa imohateemilipae ragmentada, onde ox jes ‘meniosendem a see mais estticos do que moras. Mas gualmente pas ‘etsimento crtco ou reflexivo, que tradicional se api sobre gumentagdoracionlisa cia, eno sobe algo que se confunde com as Impress dos sentidos, designdvel como “esta” se “go, no estan, ft cada vez mas presente nas formas de vid enos embates deolgicos da eoatemporaneidade, como um terreno Privilegind ou um expe de testo pa sb manifests dos fants tle desencano conn histra. Basta dizer que a maior parte do pensamento pssmodemit,avesso& politica libera-prlsmentrsts, gira em tomo da tien Nase dai um deseompasso reno um prande equivco teria a {elago ere a maiora das pesquisa correntes em comunicago ~auiada pel discursividade liner eSoqlecial eno racionalidade erent 4s Teenologite da informagio. A emergéncia de uma nova Cade humana no Fmbito de novaseenologis do socal nos imp, ao apenas no plano ile- Tec ns também nos panos terra aftivos, termina com um ve- Tho eontencivo da mstafisica ques iradiou para 0 pensamento sci: 8 ‘posi enteo lags eo patos, azo ea panto, Nesta dicot, ad ‘eno sensiel 6 sistmatieament ola par dr ha pura gia cl lant 8 toa dependéncia do conhecimeto frente a capita uma oposiio qe pre progresivamente a sua radiealidade dante ‘do desaio que os novos dos operatives acta dna langam a0 tacioalismo plaice, vel garatia entre osensve das imagens ea ver- tide inteligivel do mundo, No assim de se etanhar que o pensar res onsivel plas mais densi eflexdes sobre a eséncia ou o “mitra” da {Sonica no séeulo passa, vincuando-a&tempralidade da presen hi- ‘mana (Heidegger sejvomesmo queapresenta asitwagoaetivacomomns- nifestago da compreenso origina do mundo. norma, comanicasSo, imagem, com fod as suas tecnolo sua fora de conhecmento sem os requisites hieiruios imps Alves formagio ea ieulagdo do saber elssieos—tém-se progres ‘vamentsimposto as autos d tera eda pri como o pretext para se ‘ogita de un outro modo de inteligibilidade do social. Por qué? Porque tafetagto radical da expergaca pea teenoloafz-nos vive plenamente ‘lm der em que prealeiao pensamento conceal, dedutiv ese ‘asm gue tnd fenbamos canseguio claborar ma prix (conceit © rte} corente em ese espisto do tempo mareado pla imagem pelo se- fivel, em que emergem nova coniguragbs humanas da fora produtiva ‘ova possibldade de organizao das mens de praxin Fi particularmente visiel a urgéncla de wie outa posg interpreta ‘va par campo da comunicago, capa de bear oar ommineaeons) ts concepes que o limita ao nivel de interago ente Forgas paramente Inecinica de aarearadiversidade da nature das tots, em gues i on presents or signs epresenativos ow intel: tuais, ms principale tos podeross dispositivas do afeto. Nos fenenos da simi, tia, do amor, da piso, das emoeies, mas igualmente ns ages ‘que 0s indices redominam sobre os sigos com valor semantic algo pas $8, ransnitese,comunice-se, sem que nem sempre se saiba muito bem do ue se tata. Em seu Journal Fone, casita francés H. Amiel aludia & ‘hs exleroridae tio nim ou to intima m tom de qua, como “ko ‘qv a natureza faz em més Sem ns que seats propriamente do que etdaquim ovaém do conesite, sto 4 da experiencia de uma dimensio primordia, que tem masa ver com © seosive! do que com a medida racial. Por exemplo, dimensio d compo- Ieidade nas experiencia de contta dre, em que s"vve", mais do quese Inirpreta semantcamente,o seni: sentir implica © corp, mas und, Juma ncessriaconexo ent expstoecrpo. Ou eno, a dmensio da ime pm, cm que o afeto ea ttlidade se sobrepdem pura e simples crcl {ode conteos, Tras fnamente de econhecea potent emancips ria comtda a ius, na emogdo dose e no sentimento da ibaa, mas lamb naimaginase,requisito indispensivel do “capital humano” com- ative! com as formas flexvss do nove capitalise, £ um caminho tei qu rivilepaoemocinal o sentimental, o fe tivo eo mitio (sto fi pioneto lis, Gilberto Foye, a teu ats, Formas c até mesmo odoresem suas andliscs da sociedade brass, con serando-ssujacentes, de forma mais deteminante do que nunc, sf tas emergent de sociliadec, muito reqntemets, cm destordo com Insitugdesresonheeidas on consagrads pelo poser de Esta, assim Goo com as grandes estogoras da aconalidad gealmentetidas como hives para a explicr3o total do mundo. Esse “desacond” enretanto, ecuperive por parte do poder, que io nos ibera da espensbiidade do lum novo pensament critic ou, pelo menos, de uma noe ferma deine bilidadesstemitia des formas emergontes. Dentro do movimento de i= ‘so progressiva da via com a tecnologia, toena-se também muito cviden- Teibridizago da en (aeboqu do capital) com aise com ise08 Patlelos de converso de todas vid em emogao controle ‘Aomesmo emp. tomas exponeneias pela tenocignciae pela ea lizaphoeiberiiea do mando ou sea, pelo privilepimenta do eeulo 00 ‘hs errturasmatemdtcas no interior den paradigm cogntv orienta opel racionaismo instrumental), aseatgoras platnies do pensamen —— ‘0 social persisem no recaleament da experincia sensorial da realidad, Iumenos,uese dob o controle dos dispositive de informagie, Nao que ‘emergénci do sensoilismtenha escapodo per into a0 aul pens- mento do social (isto dprovas, por enempo, asocologia ds formas 40 ‘idiano). No campo da comunicago, prem a mers eters dosurei- ‘mento de uma “our cltra vertebra plas tacaolgia da nfrmag30 nos faz acompenar de uma our attudeepstemolgca 0 nterpretatie ‘t~ mals eompreensva, menos intelectual racials, caps de apreen- ‘ers fendmenos fora da medida universal - pa aise que se pretend ‘chamar de “eomunicicona”. ‘Tomeros como exemplo as pesquiss correntes em tomo dos Muxos titulo & meméra do comercant; a miss, com representa griica dossons, qu lteaoseaminhos da composiine do cae; apni com preciso geomszica da pospoctiva; no tempo, coma eonometa rigs os reléios: no espago, com 0 ordenamentoenivo dos mapas edo ins trumentos de navepasio, Mas igualmeneno corpo humans que partir ddoséeulo XVI, sedsscia do conceit de pessoa, converteado-s um ob- eto ere outs. Como a care se revela um embarag pra aracinali ds, banaliza-s recurso 8 metfor mecinica para designate teenolgizir a corporeidade [No trase de sua quaificago cena eteenolgicn, © mando mo- demo comega a suseiat mais foremente dos ft ox pind, enguanto instincias de confaso ou do uma desma socakmente indesjvel Ac ‘liao oidenta avangano sentido do controle oraa mediateaca ora a repressio) das pulses, seam sexunis ou aresivas.Até na guera a 30 ‘iad eivilizadaimpbe a seus membros um dominio rigraso da atv ade, para que a capacidade de destuigio se adapted mocanizago, A ex sitago guerera passa a ser desperada por catisuoes,doutinas eprops anda, como observa Elias: “E preciso perurbagis soi una grande isi, é preciso, sobretud, ume propaganda poderosamente guest pr despertar no individu ¢lyitinar de qualquer forma os nti alkados, as maifestgdespulsonas prosrits na sociedad cilia, taiscomo.o przer de matare de dstut™. Na paz descarga das pulses ‘onverze para peta do espe ou para o deste do expec, 28.4 cry AW Tu none of ay - Qi Eine Uy ra Shon Noo cinta de men Clna-y, 197, p24 ivilizatirias desta ordem, materialont vig ages da frga de trabalho eds relagdes de produit, visto racional-mateialiste do mundo eo deskcamenty do ho ser coro substncia para ose como suet, laste ly jana (0 discurso do método 6 1637), parti Jos 80s, fda Astronomia eda Fisica. Com Descartes, o prince grange Inodemidae, a raconalidageconfrma-s ofianente ml e norma "Metodo” &previsamente esta medida evo dominiodo sera pes pel controle dosti, a alma, Deseartespreoniza o controle ds “inclinagOex n lusive 0 mede, por meio de pensamento, da azo eda vont cartesians oespiito peas sea (pr estar Tiga 26 co a gue € wn “eu” raconalmente consent i mesa, Io inte, pons. Enioniada, a arto deve scmpretansparecer ho sito, Ete time temo deve serenendido cons "om "wusteticulo", so 6 uma dented capa de susie, de undameato para madana: ainda que madem 28 Quai so sujet pemanoce inte mesmo. Com Descartes eu penso” gaint a subjetividade do suet, logo, subject vidg igi, atirmando a idetidade pessoal. Constiuids em objcia, ages Jispdem se acionalmente&consignciapensamte(¢ sen. Jr sempe dias mesma shoulo XVIII anda fortemente cresan,entendems filoso cae Aspaixdes (logo, a “esmedida") como o onjunt dos fendmenes a alts O universo-miquina de Deseanes se sjustia porting arn seus iscpuls ou sucesores, A motifs Fisicaistae itd undo dos homers como um sistema maquinieo a viper, Onde oda exis, mas apenas como principio (acional deum momento ninco, una guantdade de movimento, desencadeado 0 conn uo dos epics anima, leo, assum ter reid aceitvel apenas os fendmenon que lam observaioobjetivapor parte de um syjeo ed racionaliae eis de causa cio. No pensament kantiano uj programa biseg ¢ cdo, oideal moral ating a insenibiidade (apatheia. cy. feo rdialsmo da tara cathe, una vez que adits ranate, ds enimenion eircom osentimento do blo, amiza y dh verde, ee ‘Nessa refexo, sepraia da exer dos ats, sempre x drgi ong os clreulos Hoséticos da Europa, wera provenente de um Wadi peatamcrt ind, io sistematizads, mas com presen em vio rane metres da yoga, segundo aqua omndo do maya uso enganada) tividade mental desigads da realidad em que as nossa projets lerpeetagiespredominam sobre ov fetosO hindu nae aatvidde imtleto em seus species de tens cia, exare, deseiminag dl ‘era, sim onteleetalsmoespecultivo que transforma o home «besa sem coragdo nem corpo" Algo desse expire para opm ‘mento rominico, ea parr dl tndea despareer a nuance peoratiat ‘uid i passvidade das paades, que passa ase Touvndas camo afte i mde da morte como o entra do uve Fred viria a chamar de puso de Vi, se, comatur sexe praservand, orga ou asin de preser50 ‘ue, exatamente por exit, dein entever a emogSo qu atavessradial- tents os sere humanoeo med de no mais iver, O cater fundacional ‘esse feo apace anda mas clarament para Hobbes a polis emcujn ipa origem s consti, Tem, portant, uma fangs nfo apenas ests iva, mas guslmenteconsntva fo que aria diferenga entre medo ror) na medida em que propica a aregordo comunitii cia as demands de proteio ao Estado ¢ toma necessrioso dito, a moral asim como to alr institu volta pra a egulago do temo mito que os hens mun dos oto Pars atradig ind, ss ¢iguatmente x mogio crcia, amo que os Upanishads un dos prinipas counts de textos da metaisia hind ‘rahman (Sisypreno alma universal ou, simplesmente,adivindade que se fz presnteemtcadn oman, ala indivi) dfinido como abhayen ‘semmedo, Sr live iberar-s da emocto domed, que ps aparece so Formas diversas, como oeiime,aava aarp, ete. Da mesma for «qe Hobbes, hind sustenta que“ mado 1 mote (haya em) ‘sea, uma emopodefnida por araio nega, que © mede de mor. er€ umn araedo pelo incisive, por aguilo gue no se xe, [io hi como deixar de registrar asemethanga ene as concapgis da teadgdo hinds, da dootrina de Hobbes eas claboragdes de Freud em ton «aeoradoafeto, no que dizrespeito partculamsente ans, Para ‘venir da psicanilis,w angst iavestinento do eg po sins de de racer frente ama aeags ou um perigo implpavel~ assets exclusi- ‘vamente no ego, em fungdo de uma caus exer interna, Oe em Hobbes € medo originrio,decorente de una situso de pergoinemri- al, eeebe em Freud 0 nome de angi, ome evocasG0 egbica de um ameaga prima. ‘ej qual fora inspirag toric, vale insist no aspocto negatvo des- ss emocio fundamental. O medo a reaco (uma roca, potato) ata ‘0 postva que tém os homens pela monte. E ass, forma nogativa de tum deseo, ortundo do conhecimiento gue se tem do crite inevitivel da ‘more, Ao rectsur-seo deseo, a emogo do medo aparece [Nose vive todavia, em emogSes, Pensndo-e em termes neurbio {ogicos,& mania de Damisio, elas so Fundamentas para a “miquina ho ‘meosttea” do copo, que assegura a estbilidade do organism em face «as mudangas ambienais. Do ponte de vista picloyico, sejam posits ‘ounegatvs, elas esti, constnuem a vide tim de se expres Se ace ‘arms modo de pensar hindu, reconhecemosesta evidénsa, mas am «quecadsemocio pros uma regio rocional em cadeis, que nos impede ‘kesemir plerament, a menos que as percepes di paisagem eoporl de ominadas “sentiments” intrverham para resolver os problemas 50-73 sronizados, fra do aleace ds emogdes © nazismo, fascism eo anim foram grandes mestes no wo ds «statis emoeionais, na tia dos grandes imperios do pasado, Mis i ferentementedestes comm suas arstocrtizagdes dos cones, foram estate is tecnoligcas de democratizago das emogdes, que instvar & subst ig da ambivalnca da experiencia viva por ideas pt-abicad este tzaos ~ portant convertdos a sensages moxie em bars es fs, niformes,fouciras, smplificagies artic, ering inele A emogto plo dever-er implies quase sempre o despre pelo em realmente, com suas entadidese sun dversidde ‘statis smethntes 30 manejo indastiaista das seasgies hoje renlindo ela min de espetculo ou pel cultura de mast Nos grande shoves de misia poplar, ao fobetins levis, xa de grande consumo, nos progamss humoristiens de tev ci 60 produto com que se adam os pablics, evando-0s 5 ices, A emoglo ext ala serviga da produ de um m9 tip ud coltiva cde controle social, ravestido na feicidade prt conta qual adverteo porta: “Ai dete detdos que levama vi invent amin de faze elikade!” (emando Pessoa c Alber . as 6possvel também interpretaroethor ous tmosferafetiva da jeemplo de Vato, come uma “intesificago desi mesma", com /Mormasio deum sentiments fre de comunidad Porise 8 ue 3 {0 conceit de ogo ofercem problemas. preciso, pois, es ‘ontextulizandoos do mesmo redo como se rediscut apa squando se tata de fazer a distinio ene deseo moreso ea pelos otros. sabedoria pritiea fa verde, ovocabulsio, ova temminologia em su amplagso cep fo, € serps o erro onde se desenrolam sats tanto pel cn lant pelo sprofundamento das represenagaes.F posivel reins 0 ino tscoe imediato da emago em fang do apotundaneso i pets isto mesmo que, em Aristtles, se denominaprone- sta bem agiroua uma atude econhecidamente epistémica, no intro da propia hegemonia metaisiea da rzio, odes indi- a azouildad” das paixdes quando se levaem contaque eis oxoss era episteme eo pathare que ovate podem organize jirde um cinone ou de wm pad té mesa racioalmens fread, se aspccto, Pare chama a ato par a fang "qunse jc io: "As razed pao so valor ea paxso sempre eam tals de coisn”, que so objeto de ylerago. No que conceme& 9 a epstome edo paths, Hume tb crengaso poder de empatie bs impresses confrindhes umn andl sobre as paises qe renga guar em forge vivaida sins pre ena ene me poder: simples concep vigor etna de —— ua bia stents, Maso avers também verdadsiro, Hume esreve «que "sea cra &quaseabslutament necessria para dsprtar n0s _es, amb as panes, pr sua ver vereom grandomente sce Hume tise refrindo a eager crea e pax. Par incur 01 reago o jun seria preciso, na opiniode Pret prisizaravalorao ca ‘impo depart para compreensio da razonbilidade do paths. Des ta maneira.s pants so tame avaliatives, ou Sj, implica um ui, im ante reflex Diz eA “hem qe a sujeto deus "ye oobjewincl uma wala que dia sujet apassibilidade de liza ‘uma esa Je mis somente no caso mais “objetivo. Mas avai ‘ermanece mis subjetiva do que objetivo que et Tigao a cre Se apatite qu ineene pao eo fata de que a emo deseo, 0 qu obscure imeditamente qualquer cognigio pura” san "uid2" ee “visio” esto no come do pensameto hn, un dose trata leaassro obscureciment ineente sss do may da consign agarada as dualismes das apréacas medias. Pra ohn du, a emogi atavessad pla luide, ist & pela experiencia dese er aa além a duaidade, di ugar ao sentiment, Este term ais, mest ho discus a neuropsicologia (Damdsio, 6 qe se julenadequado prs dssignar a prcepeo da mudanga coal pela emoqio “Tudo ism implica dizer que ¢possvel estabilizar 0 campo da fev dade, torn ics as emogdes,wansformando-asem sentiment. De forma mais amples emosaocarcterizs-e por una expresso compli ‘ae excesta, por um apego ao que € por demsis particular, enguana 0 Seatimento fines comoafegio deliberada, contents, refed, icida ‘serena, O eatimento a emocio lids, Nocmpenho individual ou coe tivo e pala senidde,&posivel uma erica do tanshordamento emotivo Pla lucidequeconduz ao sentimento, Pela sentimentapassimos dads Soci ene sujet eabjt a uma uniade, mesmo qe provi ‘ostermos djunts, enteoum eo"alier”. A densidad a vericaidade do ‘enimentoutrapdem se, ism, ao horizontalimo 8 precaredae ale tia da ema, ‘Mas cou as emogSes de todo tipo existe, & mas do que imperativo, ‘como se fisou, que se expimam. Eas nos sina de quo ntl c Ini no sotide das fsa crengase dos engsnos, Quanto ris nos despet estar o sentido da conscinci identical comma ‘Blogued-las,imped-las de e exprimi, sera fecha em si yt de passage par revel de uma dimensio do real. Por seacciasemogo, permite-e a su expresso eaquan en tonarelidademas se buss ulrapss-a pela “Simpati”, plo ve como sentiment amoro do mundo, logo poe asitas3 erence, Acstago esta signin sem jlgameno ite modiogo de um ermo comparative. quer dizer que a razio est aainenteausente do proceso. no ecoloca em primeira plano, em qualquer dos vies en- te Ie possa dar (desde a concatenao lOgies dos arguments jos ala aionalidade que preside no enlendimento no senso co- vse rimevanent, sim, aft ou dnimica de cela ine potenciss do corp, qu se pede associa uma “azoabilidade™ "Assim, ns lens miolgices des bacanes, de Euripides, 0 lista aiew no limite, diane de Pent termina dando iberdade da pais de Doni. importncia tem toa ess problemitica do sensivel ou dos afe- ' penstmentocoatemporiacs? Em prime lugar, 0 campo cs ilosoi, evar om cosideracio a dimensio sensvel implica slg ide com estate nilorepesentacionais par se descrever © a inguagem, Sto estas cara, por exempo, 0s pense ists, empenhads em climinar a dising3o ene conhecer 3s fe izer uso dels. Explica Rot: “Partin dawfirmagio de Bacon xo conhesimento€ poder, 0 pragmatistasprossgucm afrmando er tuloo que ba no conhecimento que amar eahecesX afi~ reap de ular X,on ser caaz de coloeas X em ease com alg oss Pru dar plsibiidade a esa afemagdo,entretant, cles ue se contrapor 4 da de que conhecerX Gums questo de estar rel los qu €inrinseco 4X, enquanto que uslizarX € uma questio clever vin relaco exrinseca cient, com X™ bolt a stn etre ointrinseeo eo eatrnseo, ist & entre un + ro (supostaesnci) de X essa periferaacidentes relgbes, ap as) 0 roprama trio da posgo que Roy identifica come aes alomo. Para seus propgnadores, tao o que hi a ser conbecid de quer objeto tn-s0 o enunciado nas seleneas qu o desereven xp [a ary hr Paton ‘tan as ego ~ por vezes, uma rede infin de relages — com ow tos objeto. Como frsa Rony, “assis que ht uma deren ete us fondo essend no-eacinal e una ordocognoscondireacional nevis ‘velments,reiaacosu- mundo, de poderes eaves de rnscender aoe humana. E weoneep ‘deur mundo desencantad no que diz espsit ao lr human, mas ee tivo da ida do encatamento diate ds grandes realized naga humana. © que nio se conee¢, port, nfo = canola, estaia apes aguandando sua adequadainstrumentago ence ous, aguilo que ‘domargem ili, possbltarl ao mesmo tempo oseuconhecimen. Para posgdo neopragmatistanorte-amcrican~ avatar de ensadons «como John Dewey, Heny ames Charles Sanders Peirce interes n |quingo sobre os afte, na medida em que sirvam como maneias de se deface dualismo ente conhecereutilzar.Exehise qualquer possi lida de um "conecimmento por faniliaridade”(erminologia pre <6 por Bertrand Ruse, sto, nlo-dseriivo ali atitude sentencs, ‘masse admits implitamemte que ono-representacional eo ie-ocular ‘xemplo, umf, gerumentassociado apenas dimensto do fier, fegram tambm a clea do conheeer. Nio hi qualquer tuo inefivel ‘qualquer essencialdadeumana (a exerplo da raza cultuads peo Hum nismo) por rs da sensblidade, sim contngéneas, que presi ide ltleagto dos indviduos com ours dentro decreas histncas pre ian, estimulando-thes a poténcn de age pela mobilizacioaftiva sta no & deididamente a posto de Jirgen Habermas, un dos is ‘ntlucntes pensorescontemporancos, que se vale da paginitics da lin _ayem para laser a su teavia. do ape comunicacinal. Mes dian os essencialismos ments e naturists, ele anda ea 9 uma es ‘cia, aio ihuminist, sypstamente cap de sisentar cae nto Aisociede edo home. Mais ain dela poderiaadvira elias em pe bstaclizada, de ideas constants do projeto cvilizatrio da moder Idd, como os de galdadeeiberdade Para iso, Habermas ataca 9p raigma cartesiano do uit da conscincia va asta aracioaliade «ha interbjoividad, preconizando uma fica do discus, ser cap J responder pergunta sob as ones normaiv- ese as condies para a eompreensio itu \queinspcad pelo mperaivo categdrico de Kanto tocaniev ds miximas de ago Habermas dele se dstingue quando fundamentagdo das normas moras: nfo maa salipsista decsio leptimidade das nora, sia sua jesifeago prazmii- fa «posteriori, por ico da argumentago no espapo pil cinatkdesubstancalimancate a lingungeme comunieaso, nent de uma perspectiva ntrsubjetivita em que oui J primeira plano, mas ¢preservado) rescind, na tora habe. de qualquer pelo dimenstosensvel. A sua visio de solidi to com o poder eo mereado coastiui um des mecanisns de ts soicdales complexas da contomporancidade coma lores ecomunicagio, mas io se detém sobre neahura int pjtiva de naturezaaetiva ts produsio de tain udcia lesa do“katismoarpiado” de Habes- to classiieado como pragma ov neopragmatisa gan lade neste momento de tansiga hse, de Baixa Modem ogi cvilizatea om que, "para produit, pecisisecad vr aoe ere mais de ae: no apenas as tera sprit fos confiman iso postive; negatvament amb, 05 Soutinspscolgias ea pres piqurics ide, ben mais amplo do que oneopragmatsm amcticanoo ensamento que vineblao corpo afeo 3s formas emerges de poder ina orginal aalsefenomennien qu, dese século XX, osoclogo alemto Georg Simmel faz d socied lista, aparece como aitude trea central tengo dispensida 3 etios. Por sua ver, a maio are da obra dos ances Gls JeFelix Guatar procura mostrar come a vot sociodade disciph la por Michel Focal) da hoe lugar "sociedad de conto tram do poder oes opsigusto co corpo dos inivios or se! on So, 2008. Esse “controle” no lugar da disp, comrespondente 2 deslocancs toda fase produtvn na necessidace pra a Ease no deseo, implicit ovo modelo deregulado sociale portant, um nove reine de visi sd piblica ox de comuneago, cua génese remonta organiza fost ‘to aalho, no inicio do sbeulo XX. Ea és em que © Produtor come ‘lisa intensivamenteocomporamento do consimidor ee ue, con) ra Matelart,"ocapitio de indstia” converts em “capto de can inci”, Afima cle: "Esta transforma; contribu para deslocro cnt «de gravidade do controle social de taba par entetenimeno, does ‘para. oprazer, do fo par onrco, do raion pars o deseo" Estbelee-se uma cea equivalénia ene noio de acess aos bn ‘de consumo por meio do mereado ea de demeecraci eal demerit, «que et chad de “ndistria cultural” ou “ultra de mae defi lm espago, de natureza esta e moral destinedo a susteniar uma “Torn de vid" (um bis, na terminologiaaistottca, com suse organiza ¢ suas pets neces circulasde dos feos roquerda pel capitals

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