O documento discute a importância da assiduidade, pontualidade e postura para os maçons. A assiduidade é vital para a sobrevivência da loja. A pontualidade inclui chegar com antecedência e pagar contribuições a tempo. A postura envolve manter uma postura ereta durante os trabalhos e servir de exemplo moral fora da loja.
O documento discute a importância da assiduidade, pontualidade e postura para os maçons. A assiduidade é vital para a sobrevivência da loja. A pontualidade inclui chegar com antecedência e pagar contribuições a tempo. A postura envolve manter uma postura ereta durante os trabalhos e servir de exemplo moral fora da loja.
O documento discute a importância da assiduidade, pontualidade e postura para os maçons. A assiduidade é vital para a sobrevivência da loja. A pontualidade inclui chegar com antecedência e pagar contribuições a tempo. A postura envolve manter uma postura ereta durante os trabalhos e servir de exemplo moral fora da loja.
Assiduidade, pontualidade e postura do maom; so atributos
importantssimos, que deve ter o verdadeiro maom, sendo que a assiduidade de vital importncia, pois dele depende a sobrevivncia da loja, seno, como entender o funcionamento de uma loja, se seus membros no comparecem aos trabalhos? Quem abrir o templo? Quem o adornar? Quem preparar as ferramentas? Deter-nos-emos com mais vagar neste primeiro atributo, mais abrangente e os outros s existem em funo deste. O que assiduidade? Consultando o dicionrio, deparamo-nos com a definio de que a qualidade ou carter de assduo; e assduo o que comparece com regularidade e exatido ao lugar onde tem de desempenhar seus deveres ou funo. So deveres do maom, entre outros, o de freqentar assiduamente os trabalhos da loja e corpos a que pertencer. Alis, ns, hoje aprendizes, companheiros ou mestres, ao preenchermos nosso pedido de ingresso nesta Sublime Instituio, nos comprometemos a freqentla com assiduidade e pergunta do sindicante sobre o mesmo assunto, afirmamos ter disponibilidade de tempo para freqentar os trabalhos semanalmente. E reafirmamos este propsito, s perguntas do Venervel Mestre, durante a solenidade de iniciao, quando recebemos a LUZ. Meus irmos, tudo o que dissemos at agora, refere-se simplesmente aos aspectos legais, necessrios e essenciais ao bom funcionamento de toda e qualquer instituio, organizao, sociedade e tambm da maonaria. Mas o aspecto que vamos abordar, embora no se divorcie do legal, reveste-se de sentimento de amor, de solidariedade, de fraternidade, de irmandade. Lembremo-nos do Livro da Lei, ao abrimos os nossos trabalhos, nos exorta unio, ao declamar o salmo 133 Oh! Quo bom e suave que os irmos vivam em unio. esse bom viver entre os irmos que nos animam, nos confortam nos fortalecem, nos alegram.
Falamos de esse bom viver que aqui, semanalmente, ns experimentamos e
compartilhamos com os que esto aqui conosco e queremos dividir com mais irmos. Conta-se que em uma pequena cidade no interior da Inglaterra, havia um pastor que conhecia praticamente todos os seus habitantes; nos cultos dominicais, era comum que algumas pessoas se sentassem sistematicamente nos bancos da frente; entre essas pessoas, havia um senhor muito conhecido e respeitado naquela localidade que se sentava sempre no mesmo banco. Num determinado domingo, o pastor observou que aquele banco estava vazio; no se preocupou, porque era normal que alguns irmos, por algum motivo tivessem faltado quele domingo. Na semana seguinte o banco continuou vazio; o pastor comeou a ficar preocupado, comeando a especular-se sobre o fato. Na terceira semana, repetiu o episdio, novamente o banco continuava vazio. Terminado o trabalho religioso, o pastor resolveu ir casa do irmo para saber do motivo de suas ausncias. O irmo argiu que j freqentava o culto h muitos anos, sabia de cor e salteado o que o pastor iria pregar, conhecia todos os livros da bblia, os cultos j estavam se tornando enfadonhos, cansativos, repetitivos, enfim, no via mais nenhum atrativo para ali se dirigir. Ento o pastor nada disse; foi at a lareira, retirou de l uma brasa e colocou-a em cima do parapeito da janela. Sentou-se e esperou. Dentro de poucos minutos, a brasa comeou a apagar-se. Passados alguns instantes de silncio entre os dois, o irmo faltoso disse ao pastor: pastor, compreendi a sua mensagem. E voltou a freqentar o culto, como sempre o fizera. Moral da histria: uma brasa sozinha perde o seu calor muito rapidamente. O que aconteceu com o irmo dessa histria bem parecido com o que acontece hoje com nossas lojas, de modo geral. Muitos irmos no comparecem s reunies, alegando motivos vrios, parecidos com os da histria; ora porque no tem tempo, ou que as reunies no tm motivao e so demoradas ou que tem compromissos mais importantes, que os temas abordados no tem interesse, ou so enfadonhos, cansativos, repetitivos; que para ouvir simplesmente o bater de malhete, melhor seria ficar em casa, etc., etc., etc.
fcil reconhecer um maom desinteressado: aquele que est sempre
reclamando que a sesso est demorando muito e que precisa ir embora por um motivo ou outro; aquele que sempre encontra razes para no colaborar com os afazeres da Loja. Que esses irmos no nos sirvam de lio; que no o imitemos; antes, porm que sejamos com eles tolerantes, no coniventes; que o incentivemos, que o apoiemos, enfim que com ele dialoguemos como irmos e amigos, propiciando assim, a formao de uma corrente positiva, a que chamamos EGRGORA MANICA, to necessria durante os nossos trabalhos. A Maonaria visa mudana do homem em seu interior, tendo como objetivo a sua evoluo interior, contribuindo assim, para a evoluo no s dos maons em particular, mas de toda uma sociedade. Os irmos que desejam verdadeiramente evoluir em seu ntimo devem faz-lo, mudando inicialmente sua maneira de pensar. Devemos perguntar-nos, a exemplo do Presidente Kennedy em seu discurso de Posse, no o que a Maonaria poderia fazer por mim, mas o que eu posso fazer para a Maonaria? PONTUALIDADE DO MAOM Superado esse primeiro atributo, o da assiduidade, deparamo-nos com o segundo, tambm de suma importncia para que nossos trabalhos possam ser considerados justos e perfeitos: A Pontualidade. O que ser essa pontualidade? Consultando ainda mais uma vez o dicionrio, constatamos que a qualidade de pontual; exatido no cumprimento dos deveres ou compromissos; rigor, donde pontual o que chega parte ou cumpre as obrigaes hora marcada. Assim, deve o maom, sempre que possvel, estar presente pelo menos quinze minutos antes da hora marcada de adentrar o templo, oportunando com isso um melhor congraamento na sala dos passos perdidos, sem estar sujeito ao rigor e solenidade ritualstica de que se revestem as nossas sesses. Bem estarem unidos os irmos. Um segundo enfoque para essa pontualidade est prescrito, precisamente, quando diz que so deveres do maom, satisfazer, com pontualidade, contribuies pecunirias ordinrias e extraordinrias que lhe forem cometidas. Um irmo zeloso de seus deveres e de suas obrigaes, no deve esperar que o irmo tesoureiro o procure para saldar suas contribuies, antes, porm de
ser procurado, nivelar seus metais junto tesouraria. Esse o
comportamento de um verdadeiro maom. POSTURA DO MAOM Por fim, passemos a tecer algumas consideraes sobre o terceiro atributo, a Postura que junto com os demais, formam uma das mais marcantes e principais caractersticas do maom. Ensina-nos o Mestre Aurlio que Postura a posio do corpo; aspecto fsico; atitude. A primeira instruo que o aprendiz maom tem, aps ter recebido a luz : quando de p, deveis estar perfeitamente eretos, isto , aprumado, direito, pois assim, nesta posio que se comunicam as instrues do grau; quando assentado, tambm deveis estar com o tronco ereto, tendo as mos apoiadas sobre os joelhos, em posio confortvel e propcia a receber e absorver todos os eflvios emanados dos irmos. Num outro sentido, no fsico, a postura significa atitude, conjunto de conceitos, principalmente de cunho moral, de que deve estar revestido o maom. A melhor forma de o maom demonstrar sua postura manica pelo exemplo; palavra, discurso, inteno, nada substitui o exemplo, que deve ser o de um homem livre e de bons costumes. O mais importante que os irmos criem em seu viver dirio, o salutar hbito da prtica do bem, no como mero cumprimento dos deveres e obrigaes, mas imbudos dos mais puros propsitos manicos, nascidos espontaneamente do corao. Tomara possamos ter a capacidade de absorver e adotar como prtica em nossa vida manica e profana a assiduidade a pontualidade e a postura; se assim o fizermos, certamente nos tornaremos verdadeiramente obreiros teis e dedicados.