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Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Corporation, 2003 - 2010 For Evaluation Only. MATEMATICA FRENTE 1 = Fungées logaritmicas Conceito de logaritmo ... Fungéc logaritmica Equacées logaritmicas Inequagdes logariimicas Logoritmos decimais . Texto Complementar Exercicios Propostos .. - Trigonometria - conceitos bésicos .. Medidas de arcos .. Ciclo trigonométrico Primeira determinacdo positva .. Texto Complementar .... Exercicios Propostos ~ Fungées trigonométricas bésicas - seno © co-seno. Seno e co-seno no triéngulo reténaulo.. Fungo seno Funcéo co-sen0 Relagao fundamental da trigonoretria (RFT) Terto Complementar Exerccios Propostos ~ Fungées circulores Funcdo tongente iit Funcescirelares secunderias. Resumo das fungdes circulares Simplificando expressées trigonométicas Texto Complementar Exercicios Propostos swinsnnaneennn DTU advento das calculadoras e computadores essa funcdo perdeu importancia, mas muitos fen6menos naturais podem ser explicados pela funcio logaritmica, o que faz prosseguirmos, o seu estudo. (0s logaritmos foram inventados simultaneamente no infcio do século XVII por duas pessoas, 0 matemético e relojoeiro suico Jost Burgi, ¢ 0 nobre eseocés John Napier. Definigdo de logaritmo: log, bs logaritmando ou antilogaritmo Ass dos logaritmos foi criada para simplificare agilizar os cdlculos aritméticos. Com 0 axe =a%;a>0eazleb>0 base x; logaritmo Propriedades importantes: L + + Jog.ab=log.a+log.b * log, b* =oLlog. b 1 + b= + logy b= 7 Jog. + Mudanga de base log, Peer Se bss . tog(2)=tog.a~ tog. *y=log.x paraa> 1 sy=logx para0Oea# l:b>0;c>0= log,(b)=10g,b + loge Demonstragao: og,(bc) = x, logb=yeloge=z abe, a =bec=a' entio: at=a'at aa xay tz, P2) Logaritmo do quociente Sea>0ea#I;b>0;c>05 tn (2 rb. bose Demonstragao: log, (2 4, log,b=yelog,e=2 entio: at =a" 3 x=y-2 Observacio: v(t Por definigao: colog,b=—log,b colog,b lé-se: cologaritmo de b na base a. By 1—log, b=—log, b P3) Logaritmo da poténcia Sea>Oearl;b>0eaeR= log.b°=orlog,b Demonstracao: log b*=x e log.b = y entio: beaeb=a Substituindo temos: (=e asa xsay Observe os exemplos de simplificagdes de expressbes logartmicas: 2 5 tog? = og’) loge => loga? + log b— log ¢ = 2log a+ log b—loge | Néo se esquecal 28* =3 Cuidodo! og,-3)” #2 -log,-3) Assim: logge = 2logx) ‘dex. logs = 109 Fasc uma reviséo dos propriedades de potenciogto: (ar) = far ~ oF? legle bleloas + lab lao) lego al devence Primeioment cocuora +be0—b pare depc oplicor lagi. Quonda omimos a bose do ga eomoty | ritmo, admlimos queé bose lc iN slab + log lg Vab-log c? = 10g Ja-+10g 6-2: 10g 6 = log(a)!"? Hog b-2 log © =} log a-Hog b~2 log ¢ Sto, 7s Ba a nef 2) 1 joe Varb [eesib-tone]= § [lees +108 bon e]= if 1 1 5 [is 2H bos ¢- loga+ 5 -logb—Flog e PA) Mudanga de base Se tivermos um logeritmo da base ae queremos mandié-lo para a base ¢, onde a>e ax 1;b>0;e>0 Demonstracao: Fazendo log,b € log.a =z temos pela © entdo: at = & 5) Trocando base e logaritmando Se 0 Oearl,be R¥eb>0— log b= Demonstracao: 1 1 log a Met ioga® cologa a aye NN Mo PS PB PS Observe os exemplos de aplicagao das propriedades: Exemplo 5 Jog.3 og:5 Saal, z 1og a5 V3 =og 15 (3)?= ze 33 # * logs3= (tmudanga de base 5 para base 2) 2 1 2 i9g3= 1 2 ee P7) Logaritmos e progresses Considere a progressio geométrica (PG) (x; y;2)cujos termos so positivos. Os logaritmos dessesfermos na base a formam uma progressioartmética (PA). Simbolicamente temos: PG (x; ys 2) © PA (log, x; log, y; log, 2) Demonstragao: ‘Como (x; y; 2) formam uma PG temos que y2=x-2-log, y? =log, x-2..2log, y=log, x+ log, 2 “logy y = 08S OB Jog, 2) formam uma PA. + ou seja, (log, x; log, ys P8) Propriedade especial Chamamos de propriedade especial pois € pouco conhecida e fornece um resultado interessante. Considere a, be ce R’. com # 1, temos que altted = beet Demonstragdo: Fazendo log, ate pte elog, a=y temos que b=c'ea=0?, sat =(o)'=c™ Y(t) <0 ple Portanto a8" > Funcéo logaritmica Definigéo Sejaae Rtal quea>Oea 1, definimos a funcao. logartmica como: F2R’, > Ri fix) =log,x Propriedades PI) As fungGes exponenci inyersas entre si. log.x e (8) (20%) = lop gC) of(x) = gtx) = al = als" as logaritmicas sio Ailig selon ese i ees Observe que ambas as composigdes fomecem a a * 3 3 fungdo identidade, logo g-'(x) = f(x). Terral ‘As fungBes fe gs60 nversos so fog = gof =|, onde !&fungBo identdade I Lembre-se! ‘As fungbes Fe so simétcos em relocao bs bssetizes dos quadrantes impores. Se (0; 1) € 0 ent6o (1; 0) e log,x pois oe og,«sb0 fungbesinversos enhe si (O domino.de uma fun sac todos 08 volves de x que solisfazem 0 condigco de eisténcia da funda, 2) O grifico de log,x e a* so simétricos em relagio ay =x (bissetrizes dos quadrantes impares). Sabemos do capitulo 4 que a fungao exponencial foi dividida em duas partes, a > 1 fungdo crescente & 0 l Fig 02 - Com base > 1, funglo logartmica crescent, b) O0 axl WreR A raiz da funcio & log.(x ~ 1) wex-]2P axis gréfico da fungao vai ser deslocado no sentido positivo do eixo x. Construgio do grifico da fungi: f(x) = log, (2x ~ D. Resolucao: dominio da fungao é 2x-1 > 0 x> 12; WeeR A raiz da fungdo & log (2x — 1) = 0 Qe- Pade Ts1 axel logs(2x-1) Emrika Construgto do grifico da funcdo: f(x) = 1 +log,x. 3 Resolueao: © erifico da funcdo log,,.x vai “subir” 1 unidade: Lembre-se de que a funcao & decrescente. y 50) 3:0) A raiz da fungao é log, x +1 =0 2 log,x ca Construgio do grafico da fungi: (x) = llog.xl. Resolucao: Construimos o grfico da fungao interna do médulo, € depois rebatemos a parte negativa simetricamente em relagtio ao eixo x. y Construgao do grifico da fungao: f(x) = 21og.x. Resolucao: Para compreender este gréfico, vamos comparé-lo com o griffico bdsico logx. Observe: imt Vocé deve comparar 0 valor do y para 0 mesmo x nos dois gréficos para ter idéia de suas posigdes. No grafico anterior comparamos 0 y para x = 2€ 1 is para x= >. depois par 5 Exemplo 12: Construgao do grafico da fungao: f(x) = log, Resolugao: Cuidado! Sabemos que log x* grdfico é igual ao anterior? Nao serd, observe os dominios das duas fungdes: funcdo 2-log,x: logaritmando deve ser positivo, x>0. fungdo loge: > 0 para qualquer x € R* ‘Na primeira funcdo ndo podemos calcular sew valor para x = -2, jd na segunda é possivel, pois log(-2)? log, = 2, Além de toda essa andlise, log.x° é uma funcao PAR, pois log.(-x)° = log,x*, 0 grdfico da ‘fungao ficard igual a: 2 log,x, entao 0 Co 0) x J] Nae esavecar 20 0b), aca uma revisdo sobre inequacées do 2 grav. Cuidodo! lag, ¢ # (log,oy" Pere simpifcor @notocto, escrevemos (og.5) come log Lombresel Uma fungée ¢ pore, e somente se, para quolquerxde dominio femos ffx) = (-x).© grfico da fungdo &simétrco em relogéo Quando resolver uma equagéo logariimica, verifique se. solucdo soisar es condigSer de exiténcia, f(x) = log,x, as condigdes de existéncia’ da fungio logaritmica sto: [be Eanrone: Obtenha o dom{nio da funcio: f(x Resolugdo: log,(2x— 1). Blog (2x-1) & 2x-1>0 sag D= {rens> 4} z Obtenha o dominio da fungdo: f(x) =log,,_,(x +2) Resolucao: x42>0 x>-2 Blogs x+2) 9 43-x>0 logo: \x<3 i-x #1 x#2 fazendo a intersecgdo desses conjuntas temos: a | | 2 2 3 Dz [re R20 -l0 = xr? 2x4 #1 rei fazendo a intersegdo desses conjuntos temos: i. ee Bua Pera O dominio da fungao: £9) =108 4.2 guy OX HAD € Resolueao: Blog, > cae ® -S5e42) x>dour<2 3x? Se +2 >0 5 x? -3x¢1>0 = x>loux0 b) Equagiio da assintota: 3x -5=0-, ©) Raiz da fungao: log, (ax-5)=0 ». 3x-S=2" 3 ‘A fungi “cortao eixo x no ponto 2; 0) d) Eixo y: Pontos do eixo y possuem abscissa zero, como 0 dominio da Fungo & x > 5/3, nfo hé cruzamento com 0 €lxo y ©) Gritico do logaritmando: ‘A fungao y = 3x ~ 5 & crescente, como a fungi logaritmica possui base 2, a fungao principal também crescente. * Vamos utilizar C.E, come obreviogio de condicéo de exsténcia. £) Esbogo do gréfico: 2 fix) = logy (-2x +3) 4) Condigo de existéncia: -2x+3>0 +. x<3/2 A fungdo “corta” 0 eixo x no ponto (1; 0). 4) Eixoy: Para x=0 temos o ponto de cruzamento do grifico no eixo das ordenadas (0; 1). ©) Grifico do logaritrmando: yA = _ 2 A fungio y =-2 +3 é decrescente, a fangao Togaritmica tem base 4. assim a funeo principal 6 crescente £) Exbogo do grtico: * Conclusdes e observagdes Podemos citar as partes principais da construgio do grifico log, (ax +b): dP Condigao de existéncia: ax +b > (aM Equagto da assintota: ax +b=02.x Al. Raie da equagto: log. (ax +b) = sax tb: «AY. Eixo y: caso x = Oe pertenca a0 dominio da fungio © grafico log, (ax +b) “carta” 0 eixo y no ponto (0; log.b). MP Fungo do logaritmando: seja f(x) = log (ax + b) € (Xx) = ax + b, temos entao f(x) = log g(x). Para ‘obtermos uma idéia do grafico de f(x) analise: 1) g(x) erescente (a> Oe c > 1) > fix) é crescente 2) g(x) decrescente (a 1) (x) édecrescente 3) g(x) crescente(a>0e0-f(x)écrescente Para melhor entendimento observe a demonstrago do item 4: A> —e ahs) tong) pe decrecente ou seja, € crescente! logs e00 AKS# tr etme b) Equagdes das assintotas: x° — 6x + 8 = 0 > x=2oux=4 ©) Raizes da equacio: 26x48 4) Bixoy: Para x= temos y = log,(0*—6-0+8) = log,8 = 30:3). ©) Fungio do logaritmando: Analisando os intervalos em que x -6x-+ 8 écrescen- teou decrescente e observanclo a base do logaritmo, ‘no caso 2> 1, poslemos esbocar a funcRo f(x). P6x+8 x=33y=-1 x>3 crescente x <3 decrescente 1) Esbogo do grifico: Este item € a jungao dos demais itens mas com um ‘cuidado especial para o item e, pois ele indica se fix) 6 crescente ou decrescente. a) Condigdo de existéncia: x*~2x-3>0 A sn b) Equagées das assintotas: x* ~ 2x ~ 3 =0 > Loux=3 ) Rafzes da equacdo: ogy (32-243) =0..08= 20 Sy SbHIS & yl @) Eixoy: Para x=, temos y =log, (0" -2.0~3) og; (-3) — nao existe A fungao no corta 0 eixo y. ) Fungo do logaritmando: Soma xely=-4 x> 1 crescemte x <1 decrescente 4) Bsbogo do grafico: 410) 3) f(x) = log,(a? +x +5) a) Condigao de existéncia: x'+x+5>0 aa ¥ Ge bb) Equagdes das assintotas: x? +x+5=0— Ax eR nao possui assintotas ©) Raizes da equagao: log, +x+5)=0 Nox45=2 .84x4450 AeR 4) Eixoy: Para x = 0, temos: y = log,(0? + 0+ 5) =Iog,5 Assim, 0 cruzamento do grafico no eixo y ocorre no ponto (0; loz.5). €) Fungo do logaritmando: N4x+5 19 na fungi Para 7 inpcinicatenss og}! opto de rina 7 9 fungio é (4 vos, 1 x>—herescente x<—5—decrescente 2 1) Exbogo do grifico: fix) Conclusdes e observagées Podemos citar as partes principais da construgo do grifico log, (ax’ + bx +c): 1. Accondigao de existéncia: ax’ + bx +¢>0 HL. Equagao da assfntota: é fs 2 assintotas ax? +bxte=0)A=02 | assintota A.<0: nenhuma assintota IIL Raiz da equacio: log, (ax? + bx +c) = 0 + ax +bx+e=d! .axttbxt(e-1)=0 IV. Eixo y: para x = 0 temos 0 ponto (0; log.) V. Fungi do logaritmando: Como o logaritmando € ‘uma fungo do 2° grau devernos analisar em toro da abscissa do vértice (x, =) sea parabola ets crescendo ou decrestendo para podermos esbogar © grafico. > Equacées logaritmicas Quando iniciamos o capitulo, deparamo-nos com a seguinte equagdo de bases diferentes: 2* = 5. Com 0 coneeito de logaritmo podemos dar 0 valor dex. ou seja, log,5. Veja outro exemplo: ae A i 5 >)" =20 +, (125)" = 20 = x=logi3520 ght 5* 220 Poderiamos dividir as equagdes em varios tipos, mas ‘vamos resolver muitos exemplos e apresentar de forma natural as idéias, Qual o valor de x na expresso: os Resolugao: A = logs2 «. ose a3 Resolucdo: eee te ee ah Emi, ie (AS)! = 405 +. x= logyyA05 +. $= {logys405} - {(0o8s2)} é S¥ (9 = 5-81 +P 52465 Resolugéio: Fazendo 2° do 2 grau: (2 — 512) +6 = 0 = — Sy +6 = O ratzes 2 3. Assim, sey ha cee ey esey=3i a3 x= log 3 1; log,3} @ equacdo reduz-se a uma fungao slog,Qx+3)=2 Resolucao: Neste tipo de equacdo basta aplicarmos a definigao de logaritmo: x7 = 2x +3. -2x-3=0 ratzes: 3 € -1, mas euidado! Vamos verificar as condigdes de existéncia da funedo: log, (2x + 3) 2x+3>0 Blog,(2x+3) 4x>0 f ei Condigdo de existéncia: x > 0 e x # 1, logo =I nao convém. $= (3). +og,(3x +2) =log,(2x +5) Resolugao: Como a base dos logariimos é a mesma, podemos fazer: 3x42 = 2e+5 x= 3, que satisfac a condicao de existéncia, No caso de equagdes logartimicas, nao é necessério encontrar a condigao de existéncia propriamente Tea dita, basta substituir a raiz 3 ¢ perceber que néo infringe as condicdes, como é © caso do exemplol Assim: $ = (3) * log,? x —2Jogyx~3=0 Resolugao: Observe que fazendo a substituicao log = ¥, temos ¥* ~ 2y~3 = 0 raizes: =I ¢ 3. Assim: se y loge Toax Resolugao: Seficermos log x= a(e> 0) eremosa equa fraciondria: 1 3S-a*T+a a#Sea#-l. + logx = 1, euja condigito de existoncia é IhatS—a _(5-a)-(I4a) (S-a)-(I4a) (S-a)(1+a) 6=545a-a-a .a*-4a+1=0 qu $2164) _ 442 _ * - =a. (2 + V3) ou(2-V3) Voltando a varidvel x temos Se a=2+ 3 +. logx = 2+y3 -. x=108 Se a=2-V3 s.loge=2-V3.. xt S Assim: $= {10°49} oa Determine a soluedo da equacao logaritmica: x-(log.3* + log,21) + log,(3/7)" =0 Resolugao: A aparéncia da questdo pode assustar, mas vamos aplicar as propriedades para simplificé-la: x:[x-logs3+logs3 7retos(5 x0 (log,3)2? + (log,3 + log,7)x + x-(log.3 ~ log,7) = 0 = (log 3)e +2: (log. 3)t = 0. Dividindo a equacdo por log 3 temos: 42020 1 xix + 2) = 0 ratzes 0 e 2. S= (2; 0) NA > Inequacées logaritmicas ‘A técnica para resolver inequages a mesma das equagies. A tnica diferenca é que temos que analisar a ‘base, em virtude do problema da fun ser erescente € decrescente, e também obter a condigio de existéncia para a solugio final. Base > 1 fungéo estritamente crescente Fig.04 1, fungi crescent. Conclusio: elo grafico temos: log.x, >log.x, € x,>%, 0 < Base < 1 funcéo estritamente decrescente ae] Fig.05- 0 < Baro <1, fungao decrescant Conelusio: Pelo grifico temos: log.x, > logx, X,<%, ‘Vamos agora aplicar esses dois resultados: Exemplo 1 Encontre os valores possiveis de x para a expressio: HS Resoluedo: Nao é posstvel reduzir & mesma base, vamos entdo recorrer aos logarimos. Escolhendo a base 3 (maior do que 1) ndo ha inversdo da desigualdade, portanto: FPS log 3* > log,S -. xlog,3 > log,5 + Tere x> log, oe S = flog 5; +2°f 4 Resolucao: i logy3?™ 2+ ee) “(ey (ss ‘Resolugdo: Vamos escolher a base 4 desigualdade vai inverter: ; tn (2] = ah 3 , ao aplicarmos, a x2 lon, x2 log 6 $= ]—log 36; +L #9534620 Resolugio: Fazendo ¥ = a temos: (BP - 513) +6>0 Ja + 6 > 0 ratces: 2¢ 3. ho, a> 3 owa <2 substituindo 0 valor de a temos: F > 3 oud <2x> Lou < log? S = Jl; +1; log 2 # log,Gx +1) <2 Resolucdo: Como a base maior do que 1, aplicamos a definigao € mantemos 0 sentido da desigualdade: log (3x + I) <2. 3rd 1c een red eda re Condigao de existencia: 1 Brt1>00x>-4 a 3 Fazendo a intersecedo temos a solugao final: ? 3 Lembre-zo! Se log) # Togys(x* + 1) 2x-5 8 —2x+6>0 Mas D = (-27 — 4-1-6 = 4 ~ 24 < 0 temos: Set eek Nao esquecendo as condigdes de existéncia: x7 +1>0 > WeeR 2x-5>0 9 x>52 R = S 2 Fe © 1og,(3x +4) —log,2x- 1) >1 Resoluedo: Antes de aplicarmos alguma propriedade na inequagdo, vamos obter as condigées de existéncia: [3x+4>0 | [xo 2x-1>0 ~ |x>I2 Fazendo a interseceéio temos: jee 2x1 Bx 44-6r 43 Set 2-1 33 won 5 Z ip 21 ined 2e=7 ae+7 2-1 Resolvendo a inequagao quociente pelo vara temas: Pad Brg Facendo a intersecgio com a CE. temos: o> Eg 3 3>0 0 >0 i, Geese l 2 neal s- | q # log.Qx~1) <2 LL Resolugao: Temos uma situacdo nova neste exemplo, ndo sabemos a natureza da base. Vamos obter as condigdes de existéncia: 2x-1>0 [r>I2 x0 > 0 xel eed 1 CE x>Sex#] 2 Temos duas andlises a fazer 1 1 hipétese: 5 <¥<1 (fungao decresceme) log (2e- 1) $2 4. 2e- 123 Poet 1504 (2-1 S0nx=T Que nao satisfaz a hipdtese, portanto para esta primeira condigdo S, = @. 2 hipotese: x > 1 (fungdo crescente) log (2x - 1) $2. x= 1S¥ Y= 2+ 1202. (r- IP 20 WeeR Fazendo a intersecgdo com a hipdtese temos S,= I tof Sy = SS, = Hs +0 > Logaritmos decimais Conceito ‘Vamos analsar a seguinte propiedad dos nimeros reais postvos Qualquer que seja xe R1, x esté entre duas potncias de 10 com expoentes inteiros e consecutive. +x=3510'<3<10! + x=57.2 = 10'<57,2<10 + x=0,12= 10" <0,12< 1 + x= 893 = 10°< 893.< 10° WxeR{, 3CeZ tal que 10° |, acaracteristica de logx ¢ igual ao nimero de algarismos de sua parte i Demonstragéio: x> Lex possui n algarismos na sua parte inteira, entao temos: 10°! (n— 1)Slogx Oe logx = C +m. Fazendo logx- 10" (ae Z) temos: ogx-10* = logx + logl0® = logx + 0 = (C + m) + @ = (C + a) + m. Observe que (C + a) & a nova caracteristica do nimero logx 10" m continua sendoa ‘mantissa. (c.4..) Tab.01 = Mantas. “Ea Exemplos de aplicagao: Calcule: » log32,4 Resolucao: A caracteristica é 1 ¢ a mantissa de 32,4 & a mesma de que 324, Pela tabela temos 0,510. Assim log32,4 = 1 + 0,5105 = 1,5105. + 1og0,0031 Resolucdo: A caracteristica &~3 ¢ a mantissa de 0,0031 é a mesma de que 310. Pela tabela temos 0,4914. Assim 100,031 = -3 + 0,4914 = 3,4914 que usualmente é chamada de forma mista ou preparada, que serve para indicar explicitamente a caractertstica e a mantissa: Se fizermos as contas -3 + 0.4914 temos ~2,5086. Calcule 0 valor aproximado de 7. Resolugao: Fazendo x= §7 ~ logx = log(7)* log = 4-log7 = 4-(0 +0.8451) <. logx = 0,16902 & um niimero cuja caracteristica é zero ea mantissa é 0,1690. Se C = 0 — parte imteira 1 algarismo. ‘Se m = 0,1690, pela tabela é 0 né 145. Portanto {7 = 1,45. Caleule o valor aproximado de ¥(1,2)°-,73)* Resolugao: Fazendox = {12f (173) «. og(1,73 ff}. loge: Separadamente temos: lope = Log haf + [6:log{ 1.2) 4-log( 1.73 )} tog x = 4.(6(0,0792) +4-(0,2380)] -. 0 [mn = 0.4757 Para essa mantissa na tabela temos aproximadamente 0 n® 299, Logo x = 2,99. log x =0,4757 Core ‘Quantos algarismos tem 0 niimero 3° Resolugé Fazendo x = 3® ~. logx = log3 loge = 50-log3 = 50104771) = 23,855 = 23 + 0,855 temos que a caractertstica vale 23 = 0 niimero 3° possui 24 algarismos. Interpolagéo linear Para o calculo de um logaritmo que nio consta na tabela fornecida, podemos utilizar um método chamado interpolagZo linear. Esse processo consiste em supor que entre dois logaritmos conhecidos 0 grafico de y = log X uma reta. Obviamente isso ndo é verdade, mas 0 erro obtido seré bem menor que aproximarmos de imediato resultado. Observe o grafico y = log X. Fig.06 - Interpolagée lineer. Na Fig.06 podemos observar melhor a aproximagi A €0 ponto exato € B a aproximagao. Pela semelhan dos triéngulos retdngulos BDE e FDG temos: =loga__x-a logb~loga Saban = loga+ (xa) = ER Togb—loga eee Sg © nidmero a € a aproxim: Wo de log X, assim: ogX = loga+ (xa): Observe 0 exemplo: Caleule o valor aproximado de log 2,327. Resolugao: Pela tabela 1 podemos calcular o log 2,32 e log 2,33, assim: log 2,32 = 0 + 0,3655 = 0.3655 log 2,33 = 0 + 0,3674 = 0,3674 is Dey =0,3655__ 2,327-2,32 | 0,3674-0,3655 2,33-2,32 ° 1 =0,3655 +(0,3674 ~0,3655)- 2207 1 = 0,368, que é 0 valor aproximado de log 2,327. Relacionando logaritmos e seqiéncias Observe a seguinte tabela: 1 4 ¢ f. aq war | | ae [eo | er ae Na primeira linha temos uma progressdo geométrica de raztioq > 0 eq # 1 Na segunda linha temos um progressio aritmética de razao r; r € Q* Por definigo, cada termo da progressfo aritmética (PA) & 0 logaritmo do termo cortespondente da progressdo geométrica (PG), assim 0 = log, 1, r= log,qe nr= log,q° a base desse sistema de logaritmos € x. Calculando x temos: n= n log,q «. r= log.q ¢x’=q *.X=4". Exemplo: i Exemplo 28: Determinar 0 ogartmo de 3125J5 no sistema de logaritmo definido plas progresses eee 1 0; 25 4; 0k Resolugao: Vamos determinar a base desse sistema de logaritmos: PA possui razto 2 ¢ a PG razto V5 Os termos da PA so os logaritmos dos termos da PG na base que iremos determinar. 2= logy V5 0B =V5 b= Assim: 1 logs52 = 42 A tog 5° =22 7 8 1 log y, 31255 =log , 5° +5? = XERCICIOS PROPOSTOS PY Peat exzmsto 5 = tp 0001+ og 100, 0 B valor de S é: Ag-3 BO-~ ep Doo Bal [DP Jorvatorde tors VE) ¢ AD3 B43 cn. pos. EOSM, 3 Sejam x ey mimeros reais, com x > y. Se log,(x — y) = me (x + y) =9, determine: a) ovalorde log,(x +y): b) log,(x? — y*), em fungao de m. 4 | se 6) la) =1.236, entao ovalorde log 4a) = A 0236 B08 CO13s+ DOLSs4 E2236 5 J setog123=2,08,0 valor de log. 236 0,209, Boo 00209 109 EO1209 A D 6 Considere a > 1 © a expressdo adiante =log,. a+ log, a° enti o valor de x é: Ag2 Boa2 cose pos Eo Tye rete 8 re ceevene og 32/27 em funeao de a eb obtemos: AD%+b = BO2-b = CO2ab DL 2alp EC1Sa~3b 8 js 10g)98 = a entdo log,5 vale ADa’ BOSa-1 co2a3 DOl+tw} = BO1-as J sevens sue 5° = 2, podemos conuir aue i Tog, 1006 igual a: AD BO coer DO2+20 = EO(2+2ny/n UDG Raines or top, 2 045 eto 3-008, M obtemn-se para log, 12.0 valor BO Les ED 02924 AT 1,6843 pou cols a a Ih}s: 1og;7 = a. log,3 =b, entio log7 € igual a: +b BOa-b Coa Dos Eos’ iV] = 4 seguir trés afirmativas envolvendo operagdes com niimeros reais. cat 1 Parax#0,2=5. Il. Selog60 = 1,78 log4 =0,60, entdo log5 = 1,18. = 6 exatamente igual a 4, (O niimero de afirmativas verdadeiras €: Ago Bol co2 Do3 3 Se(2V2)¥ = 64, 0 valor do logaritmo a seguir é Jog, x Ag-t co. DOG EOw TY 821222222 ere ale doqncicnetog,321 log 5 éigual a AD 307 BO7B0 014990 Do9049 EOS 15] Se log;b ~ log,a=5 0 quociente bia, vale: Aq0 BOR cos poe EIB Se os nimeros reais positivos a e b so tais que fe =b=48 log, a—log, b=2 caleule 0 valor de a+b. [7 ovaeemmacodexpessi (0 ‘4+1og10.000° onde log representa o logarftmo na base 10, €: ag2 BOL coo po-l EO 118 Seja y=4™" +1og,(8") Nesse caso, 0 valor de y & BOS E09 19] Os valores de x que satisfazem a equagao log, (ax +b) =2sio2e3, Nessas condigdes, os respectivos valores de a e b so: AD4e-4 BOle-3 co3el DOSe-6 EU-Se6 Anas pon cova yi Sendo a ¢ b ntimeros reais positivos tais que: l Jog 2 =224 e log gb =218 CCaloule o valor de a. aii J Sciam xe y nimeos eis positives. Se log(xy) = 14 € log(x’/y) = 10, em que os Jogaritmos sdo considerados numa mesma base, calcule, ainda nessa base: a) logxelogy by log (Vy) [ip § Sendoaebas raizes da equacio x+100x~10=0, LAS F caleule 0 valor de logio{(I/a) + (1/b)) [ip | Considerando log? = a e log3 = b, encontre [kal Fem funcao de ae b, 0 logaritmo do nimero f(11.25) no sistema de hase 15. 2b | Se logis(2x~ 5) = 0, entio x vale: acs Boa cn3 bom Eos & J Supondo-se que log,;2 = 0,30, a solugio da £2) ® equagio 10°-* = 25. universo U= IR, igual a: Ao2 Boa en22 DO235 ED2a7 [If § Sabendo-se que log, 5 + log, [ADE vator dex + € =lelog.y AD 120 Bos co pono EQus PF PO nGmero real x que sitistaz a equagto AP ® jog (12-2) =2xé ALI logs Bolg fi Co2 DO J§ — ED bog3 # Se A=log,x e B =log,x/2 entoA~B é igual a ADT Bo2 co-t po-2 ED0 70 Jovatorde tog, (log,2.log,3), sendo x= V2 é: co-n a2 Bow Do- Bow 9) Hem 02,1000 =2 tog ,10.0 <9 1, x vale: aay Boy Eoy bo TI | Sabe-se que 16% = 9 € log, 2 = y. Nessas 1 E condigdes, é verdade que: AGx=2y | BE Dox-y=2 y=2x EOxty=4 Cosy=12 ele ¢€ 32] ‘Na solugao do sistema a seguir, 0 valor de x &: fost +1)-logy =3-log2 x-dy=7 ACIS ca pos A 7 Fo dominio da fungdo y = logy (2x-1)é: Aline 12 BLix>0 ClixIMexel Edina 12 © mais amplo dominio real da Fungo dada por + § fix)=log, ,(8-2") € oimtervalo CO + EDb=,2 (a5 40: niimeros reais que satisfazem & equagao [69 F togs(x?—7x) = 3 pertencem ao intervalo: ATO, +51 BoO107] coy.sl DO, 8) EOELOL { ] A solugio real da equagao logs(2n/ix+1)] & ADI bo-5 co- [IPP | Selog. x + log, x+1og, x +log;, x =-6,25,entko 1x é igual a: com £ A equago 2—log x= log (3x +5) admite uma tiniea solugio rea. BO admite duas solugdes reais positivas CL nao admite solugdes reais positivas. Di admite duas solugdes reais de sinais contrarios. ‘nfo admite solugdes reais. 90 J esol ax equates logics «sop: a) log, (4x +13x+2)=log,(2x+5) b) log, G+5x)=0 ©) log, (tog, x) 4) tog! x= 4logx ©) log, (43x) =2 1) observe a figura a seguie ¥ Entdo: ACS €um conjunto unitério e S3°43"" b) 2-9 43% +4>0 ¢) log, (2x* -5)< log, 3 d) 2l, sto: Se xe R tal que x >2e log,(x-2) - log,x determine o valor de x. "J Oconjunto dos ntimetos reais x que satisfazem ane quaciolog,(2x +5)-log,(3x~1)> 1 €ointervalo: 2 aa iref co | ba Eo pel ai 703 Dada a fungdo quadratica f(x) 140-2 u(2) nese AT a equagio f(x) = 0 nio possui raizes reais. B “1 aequacdo f(x) = 0 possui raizes reais distintas € 0 {fico de f possuir concavidade para cima. Ca equagdo f(x) = 0 possui rafzes reais iguais e 0 tilico de F possuir concavidade para baixo. in2-In3 In3=In2 Do valor maximo de Fé a aul In2-In3 In3—in2° E Co valor maximo de Fé 2 Seja a fungdo f dada por 1g, 5): (logs 8") + 10g, 4°" — log, 27 Determine todos os valores de x que tornam f no- negativa. 71] © conjunto de todos os x para os quais £} x-1og,(x-1) <0 é AC (xeR/xo2) BO {xeR/t} BOO pa frenrbex 1,asolugso da inequagao og (log, x) $0 Ad wet Bol logi2é BOx>0 DO x>30ux<-4 >ylogi0™ & BoO3 E100 co4 Resolva a equagdo log,(x + 1) = logic. 1) % xeR Calcule sen x sabendo que (in sen x)? In sen x~6=0 7 log, y+18-log, x=9 (J) Reson sistema ini val Dice +a'-6=0.coma>. Uma das afirmagoes a seguir, relativamente & Bl: proposta, esté correta. Assinale-a, ADat=2ea'=-3 BLix=log,2 CO x=log,2€x DoOx=2ex=log,3 EC) Nenhuma das opgdes anteriores € verdadeira. BI} ‘Dada a equagdo x” ~2x + logN = 0, para que ela tenha duasraizs de sinais contrios, € preciso que: BO10, © ae beR;, tal queab 1. caleule fey Calcule log,360 se log,20= ae log,15=b. Para cada n > 0, demonstre que: oe, Ws |-3 BY | para cada x > 1, demonstre gue: 22) aioli) BB Dados log 2 = 0,30 ¢ log 3 = 0,48, um nimero real x & solugio da inequagio 16’ < 12 se, somente se: ACx>-3ex#03 BOx<03 ov x>03 COx<3 oux>3 DO-3 Medidas de arcos No Capftulo 2 de geometria vimos duas unidades de medidas de angulos: 0 gram (°) eo grado (gr), Vamos agora introduzir 0 conceito de arco. Observe a figura a seguir: A Fig.01 - Arco Al Considere dois pontos sobre a circunferéneia, dividem a circunferéncia em duas partes denominadas arcos. Simbolicamente AB. Mas essa nomenclatura cria uma ambigtdade! ‘Temos dois arcos AB, um maior e outro menor. A solugio é marcar outro ponto para diferenciar 0s arvos, observe: A c B Fig.02 - Notagéo de arcos, Definimos o arco unitério u como sendo a nossa tunidade de medida, vamos ver quantas vezes 0 arco u “cabe” dentro dos arcos dados CD ¢ AB. Radiano O radiano (simbolicamente rad) & um arco unitério eriado para ser a unidade basica dos arcos, é claro, juntamente com o grau! Assim: 1 u= raio da circunferéncia que contém 0 arco. Observe: Rmed(AB) =2R resumindo: R (AB) =2rad B Fig.04- A unidade radiono, Se “retificarmes” o arco AB, obterios om segmento AB cuja medida 2R.Reforce aeiacom eonpisaxeun A oom |AB=6emeR=2em 4B 6 med(AB) = AB = 8 aang B MAP) R 2 Na figura anterior observe os arcos AB e ACB. Vamos agora comparar 0 tamanho de dois arcos, na figura: “Arcos uu ABe CD B med (CD)> med (AB) med (€B)=6 u med (AB) =2 u Fig.05 - Exemplo da unidade radiano, © Paremedirum arco AB em radians, vida "Ea medida do arco AB pelo raio da cireunferdncia. A ATENG, ¢ med(AB) ala Relacionando © grau e o radiano Sabemos da geometria plana que © comprimento de uma circunferéncia de raio R &: C = 2nR, assim a cireungeréncia toda mede: 2nR R 2nrad — 360° Circunferéncia = 2a, ou seja: Observe os exemplos de transformagdes de unidades: ‘Transforme 135° em radianos, Resolugio: rst 135). (2) jase — 7 3608 = (135.020) 270n _ jn ae =n 3604 Taansforme “rad em gras Resolugao: 360° — 2" 7 Te xe sar?) 5 mex = 252° Exemplo 3: Quantos graus tem 1 rad? Resolugao: 360° — 2x fs 2x = 360 2. x1 180" _ 180" _ sz 295° x 31416 (0 que equivale a 57°17°44") © Vamos relembrar os problemas dos angulos dos Md ponteiros de um relégio. Ponteiro pequeno 30° — 60 min BAP om ead ATENG: Ponteiro grande 360° — 60 min Pee aL eae ae Calcule 0 menor Angulo formado pelos ponteiros de un rel6gio as 12 h e 50 min Angulo = 60° + x Resolugao: © Marcamos a I* hora inteira antes (no caso 12 h): + Marcamos 0 hordirio desejaudo; + Opomeiro pequeno percorre wm angulo x; + 0 ngulo desejado mede 60° + x; + Céiculo do x: 30° _ 60 min x 50min 60% = 30-50... x = 25° + Angulo = 60° + 25° = 85° > Ciclo trigonométrico Considere uma circunferéncia de raio 1 centrada na origem de um sistema cartesiano. Fig. - Clo vigonomtrce © comprimento dessa circunferéncia vale 2m. (Sendo R = 1.) ‘Vamos marcar um ponto B na circunferéncia e axdotaro ponto A como senda origem de todos os arco ‘A medida do arco AB serdassociada a um niimero real, arco também teré um sentido, indicado na Fig.06. Lembre-sel ‘Cuidede! Greunferéncice creula =80 conjuntos diferentes. CieunferOncia 6 56 a linha e cirevlo € linha @ os pons ifernos. Medic uma grondeze signiicativa 6 comparar sues dimensées com uma outta defnida como padrae (unidade). ‘Actimologia do palawa rigonometrio vem de grego ti rés} gonos {Ongules] metros (medi). 'Na Fig.06 0 ciclo rigonomérca foi dvidido em quatro regises chamodes quodrantes. AB = mrad ~3n/2 rad ‘No ciclo trigonométrico, temos a liberdade de dar ‘quantas Voltas quisermos, tanto no sentido horério quanto no anti-horério. Essa possibilidade permite acontecer 0 seguinte: m_E, met AB = Frad AB = ra Os dois arcos terminam no ponto B, mas o primeiro 6 menor do que o segundo, e a diferenga entre eles € de 2x (uma volta). Essa idéia sugere que um tinico ponto B sob a circunferéncia trigonométrica pode representarinfinitos arcos trigonomeétricos, basta alterarmos 0 nimero de Voltas ¢ 0 sentido. Observe a figura a seguir. B 06; OL + 2m; 06+ 4. PA de razto 2x x 0. 08— 205064 a PA de razio 2x Fig.07 - Arcos céngrvcr. Os arcos representados na figura anterior possuem extremidade em B, mas mimero de voltas e sentidos diversos. Esses arcos sio chamados de arcos congruos. Eles Possuem as mesmas propriedades trigonométricas. Podem, algebricamente, ser representados pelo conjunto: AB = (oe R/AB = 0 + 2Km; Ke Z} IKI: representar 0 némero de voltas. K_>0: voltas no sentido anti-horétio. K <0: voltas no sentido horério, Represente no ciclo trigonométrico os arcos: a 130 sm" eis 17 “= Resoluedo: a) Obviamente esse arco dew mais de uma volta, mas quantas? Faca a divisa 13n|2e. 76 Temos 6 voltas no sentido anti-hordrio e mais radianos? 13m = 2 +6-(2n) yA 13m € 7m sao arcos céngruos. b) 572° (360° 2 T => S72? = 212 + 1/360") vA ras 212 Bt ©) Vamos utilizar 0 seguinte artificio neste exemplo: 7a |on ene x 3 6 Transformamos 2x em “* para facilitar a divisao: Inn eta, Fg thee) Yh ge 3 Ne Tembresal Na diviséo de ndmeros inti: Pld tees =da+Red 4B=0 K=3 = AB=3n/2 K =4 = AB = 4x (repeticao) K=-I1 = 4B =#/2 (repeti¢ao) a para todos os demais KeZ, teremos somente arcos congruos, logo: y Tn Determine a equagiio da familia dos arcos dada a sua representagiio no ciclo trigonométrico. ay bya { + % 4 x ©) % d x x/4 Resolugao: 4) Os dois pontos dividem a circunferéncia em arcos iguais, isso indica que eles fazem parte da mesma famtlia. (Os dois arcos medem ™ rad. Para montar a equagdo da familia, escotha qualquer arco congruo e some Kn. Observe: Observagdot ois ercos sd0.chamados de semicBagrvos quand possuem extramidades no mesmo didmetro rei 4B = © + Ka: KeZ, mas também poderia ser: AB KeZ, dentre outras infinitas representacoes, b) AB=x+2Km:KeZ at kee 4 2 + ka; KeZou B= 5 + Ke: c) AB {as extremidades dos arcos so vértices de um octégono regular). d) Neste exemplo os trés pontos ndo dividem a circunferéncia em trés pontes iguais, logo nao pertencem & mesma familia. Vamos dividir 0 problema. AB = Kr: Ke Zou AB = 5 + 2Ka;KeZ > Primeira determinagéo positiva ‘Tamibgm pode ser chamado de menor determinagdo positiva, 0 arco cOngruo de uma familia que possui a menor medida postiva ou aula. Trigonometria esférica Calcule a primeira determinagao positiva + 1,000" Resoluedo: 1.000"| 360" 280" 2 280" € a determinagado positiva. => 1.000 = 280° (2)-360" + 2.350" Resolugdo: 2.350° 260 197 E claro que -190° nao pode ser a primeira determinacao positiva. Observe: ya BOO! 2.350” =(-190" jx (-6)360" — 19057170" 170° € céngruo de ~190°, primeira determinagao positiva, logo 170" 6 a XTO CO, ENTAR CURIOSIDADES Para determinarmos a posigao de um ponto basta o cruzamento de duas linhas. Essa idgia geral pode ser aplicada na superticie de uma esfera, Observe a figura: Toda secgao plana de uma esfera é um efrculo, Se 0 plano passa pelo centro daesfera, ocirculo é maximo. Nesse ‘caso temos 0 chamado plano do equador. CAlculos paralelos ao plano do equador determinam infinitos pontos sobre sua circunferénei ‘A medida do arco AB em graus é a chamada latitude do ponto B (6. € a latitude). Mas a distancia entre os pontos [AB 6 dada por AB = aR (a: em radianos). Amedida doareo AC em graus €a chamada longitude do ponto C (B ¢ a longitude). A medida de AC = BR (B em radianos). ‘Temos entdo um sistema de coordenadas sobre a superficie da esferafeita de arcos com as suas respectivas ‘medidas em graus (a: B). Observando a figura, os pontos A, D eC sobre a Fig.08 - Wigonometria eaférica, superficie da esfera e seus miximos determinam um “wriangulo esférico” Vane Ears Dor L LEC aoe Calcule 0 comprimento da circunferéncia que um plano paralelo ao equador determina sobre a Terra, sabendo que o plano possui latitude de 15° e 0 raio da Terra é de aproximadamente 6.378 km. Solugao: > c XERCICIOS PROPOSTOS J]_|Sobre uma circunferénsia de ruio |,6.em marea- se um arco de cor c a mprimento 64cm, Calcul a medida do arco, em radianos ip jcceuece en pra bs seguintes mex racianos Sr x an ay oz oF ox oan [Converter em radianos as seguintes medidas | © Gadas em graus: 3) 450° 225" ©)210° 330° ©) 25% (i isaiienese > Le casos Wns Bo mms 180° CimdesPira” DB £0 50gr= Sad eS [ fbrconie a prime determina |B seguintes arcos: 26 a) 2.390" b) 5.450" 95rd W )-60" e) Sere x = (6378)(cos 15°) = No AOAB temos: cos 15° 2x = 2x (6160,7) = 38708,6 km jRepresente os arcos no ciclo trigonométrico, (0 _Jindicando o quadrante em que se encontra sua extremidade, z x a) —Zrad © c) Zrad ) a ‘b) 135° ari 5 2 240 e) Fra 9 Ena 7 | usisdos seguintes pares de arcos so congruos? on 16 AD6S°e 1.145° BO Frade Fra 19n y @ 3% 18x, onde Mad po Brae Sr cacy 50% a ie arcos powitivos, menores que =5~F4d, que !sa0 cdngruos de —18° sto: AC 342 720° BO 302° 702" lin. 3m 10 10 wade a rsa [9 Ne am aro, AB wl gue a crda AB mde 10 ca. Caclar medida do aro em radio [Pa gm arco de circunferéncia mede 300", 0 seu [MQ ercimen 2m. Quo ner ico mus prvi da medida doraio,ommeuos? Ags BO 284 C382 Des E764 Jy JTomando para x a aproximagdo 3,14, se um arco LL de circunferéncia mede 1,57 cm e seu diametro 8 cm entio o ngulo correspondente a esse arco mede: A 225° Bo2230 = COINS" pois E3925" I (Q Angulo agudo formado pelos ponteiros de um ULE Erelogioa 1 hora e 12 minutos é: ac2r BOP co36 boar EoD (131 Qual a menor determinagdo positiva de um arco de 1,000"? An" BO 280 CO 290° D300 E310 [Td fossimoaetoasos lows des pn ance ines + 7 Fadianos pertenga ao 1° quadrante, & xt representado por qual intervalo? i 5 uma hora da tarde; © ponteiro dos minutos ‘coincidiré com o ponteiro das horas, pela primeira vez, aproximadamente, as: AT 13h Smin23s CO 13hSmin 275 EC 13h Smin 31s BO 13hSmin 25s DO 13h Smin 29s Determine a expresso geral de x, sabendo que: F ~3xe2x+F sio congruos. 7k [Calcule x, sabendo que os arcos 6x + 36° © _13x - 24" so semicéngruos. 7 25e 1 Powsisosarcos céngruos de comprecntidos entre 3m € 1? [QJPetermine osteo positivos, menores que /2.000°, céngruos de -95°? Wi) Considere um arco AB de 110° numa ) S circunferéncia de raio 10cm. Considere, a seguir, uum arco A’B" de 60° numa circunferéncia de raio Sem Dividindo-se o comprimento do arco AB pelo do arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se: AD IG Bo2 cous poms Eon ay [0 perfmetro de um setor circular de raio Re fingulo central medindo a radianos & igual a0 perimetro de um quadrado de lado R. Ento a é igual a: ADRS Bo2 cat Do 2w3 Bow m J Tres coroas circulares dentadas C,, C,e C, de \Aib Eraios r, = 10 em, r, = 2 emer, = 5 em, respectivamente, esto’ perfeitamente acopladas como ha figura a seguir, Girando-se a coroa C, de um angulo de 41° no sentido horério, quantos graus giraré a coroa C,? Ue sd Ble que quadrantes estdo as extremidades dos arcos K-n+(-% y sendo Kez? [fo menor arco positive cBrigrua de ae rad 6: Sn ad aoe us DasSmd Ee onda 5 JJNum circilo, um Sngulo central intercepta um D \arco de 0,1 m, ¢ 0 raio mede 20 cm. Quantos (6 ‘Acesfera representada na figura a seguir tem raio igual a Re estd presa no ponto Ae encostada na parede. Acorda AB mede R. Determine o valor do fingulo ‘entre a corda e a parede (em radianos).. B ay ;Provar que os arcos da familia (-1)*- 0. + Kr LAP JkeZe ae 1° quadrante, sio representados no ciclo trigonométrico por pontos simétricos em relaga0 0 eix0 y, [Sendo mennimeros inteiros, provar aigualdade lentre as familias: a) 4n+1)-2 =" 42mn ar 2. ) 1-120°+ 60° = m-240° + 60° |Adiferenga dos inversos das medidas de um arco (9 | ies ‘graus e em grados é igual ao quociente de sua medida em radianos por 2x. Determinar a medida desse arco em graus Boyer que os arcos compreendidos nas “expresses: +30° + k- 120° e 30°+ 60°: h, keh € Z slo os mesmos, BI J] Quais sio os arcos positivos menores que 1.000", \cOngruos de ~ 95°? BD fcacue xem cada arco, sabendo que: 1) 20° + 3x € x sto complementares; b) 2x—n/3.¢ 3x-+R/2 sdo suplementares: ©) xe 2n—x sao Suplementares. [Dois rel6gios foram acertados simultaneamente. (Oreligio A adianta 40 segundos pordiae orel6gio B atrasa 80 segundos por dia. Qual a hora certa quando A marca 9h 15 min e B marca 9 h 09 min? AC9h 10min, BOQhI min. CO9h 12 min, DO9h13min, EO9h 1 min. (Bd escent toga central de 6 ecepa Lum arco de 2x em de comprimento, Calcular 0 io desse circulo, BB YO te noo guns ve ane aronimada- 29 meme 32° ea distincia da Lua a Terra é de aproxi- ‘madamente 60 raios terrestres (raio da Terra 6,000 km). Caleule 0 didimetro da Lua. |Quantos radianos percorre 0 ponteiro ds horas ide unr relégio de ] he 5 min até 2he 45 min? Considere um arco AB de 110° numa WE _circunferéncia de raio 10cm. Considere, a seguir, uum arco A’B" de 60° numa circunferéncia de raio 5 em Dividindo-se o comprimento do arco AB pelo do arco A’B’ (ambos medidos em cm), obtém-se: any BL2 u 2 cos pos Bou JO perimetro de um setor circular de raio Re langulo central medindo a radianos é igual 30 perimetro de um quadrado de lado R. Entio, «é igual a: AD . an col D 3 & EOD 39 JO radar é um aparelho que usa o principio da 39 Jette ce onan pra determina & yogi de tum objeto que se encontra distante ou encoberto por nevoeiro ou nuvem. A posigao do objeto é indicada ma forma de um ponto luminoso que aparece na tela do radar Ce od La que apresenta Angulos ecfrculos concéntricos, cui centro representa a posigo do radar, conforme ilustra a figura a seguir. Considere que os pontos Ae B da figura sejam navios, detectados pelo radar, o navio A esté a 40 km do radar € navio B, a 30 km. Com base nessas informagdes ¢ deseonsiderando as dimensdes dos navios, julgue os itens que se seguer, (A distancia entre os navios Ae B & maior que 69 km, (_ ) Se, a partir das posigdes detectadas pelo radar, os navios Ae B comegarem a se movimentar no ‘mesmo instante, em linha reta, com velocidades constantes e iguais, o navio A para leste € 0 navio B para o norte, entao eles se chocario. (__) Apanir da posigao detectada pelo radar, caso B se movimente sobre um cfrculo de raio igual a 30 km, ‘no sentido anti-horério, com velocidade constante de 40 km/h, entao, em 10 min, o navio B percorrerd tum arco correspondente a (40). pi ‘© ponteiro dos minutos de um religiomede 12 ccentimetros, 0 ntimero que melhor aproxima a distancia em centimetros percorrida por sua extremidade em 20 minutos é: (considere m= 3,14) B25,1em, DOl2em. J) [seo ponteiro menor de um rel6gio percome um mE aM: arco de 75,0 ponteiro maior pereorre um arco de: z Es OS. rad. agg Bay x x rad. = rad. co Fre paz EO mrad, Determinar 0 horatio, apés &s 4 horas, em que pela primeira vez 0s ponteiros de um relégio 5 formam rad le co-seno, seus valores méximos e minimos, sinais da fungdo e a relacdo fundamental da trigonometria, na qual sen® x + cos? x= 1, Yxe R. aluno deverd concentrar-se também no estudo geométrico das fungdes seno e co-seno. Analisaremos os grafic fix) News Lutilizando 0s conceitos do Capitulo 6, introduzimos os conceitos da fungi seno +b sen (ex +d)] ou [fc Graficos basicos fx) = 008% + bcos (x +0] Ww Pardimetros modificadores dos grficos basicos 2m a: deslocamento no eixo vertical perfodo p= beamplitude d:deslocamento no eixo horizontal > Seno e co-seno no triéngulo retangulo No capitulo de tridngulo retangulo, em geometria, plana, foi definido seno ¢ co-seno como sendo razdes entre lados do trifngulo retangulo, observe: Jj a+ = 90° sen o = SH2t0-0p0sto _ b Y|, “hipotenusa a sos a = tt dice Fig. - Fungo seve. AGS hipotenasa © Angulo AOB = x é chamado fingulo central, © possui medida igual a0 arco AB. Logo AB =x.No 501 = Tingle retingule, acl - ‘ABOC, retinguloem C, podemos aplicarsen x = BC, Mas existe uma grande limitagdo da trigonometria ; oe do triangulo retingulo, 0 valor do ingulo 0. é tal que | com BC = OD e OB = 1, concluimos que o seno do 0 Funcéio seno Definicéo Considere 0 ciclo trigonométrico com origem dos Fig.03 - Consirugéo geométriea do seno. arcos em Ae x € Ra medida do arco AB em radianos. Cex0y 6 coohecde come eb0 dos ones. 4.0 éngulo contol, a= med (7B). Para obtermos 0 seno de um arco de medida x, projete a exiremidade do arco no eixo y, 0 ‘segmento formado até a origem é 0 sen x Concluimos entdo, para cada arco x € R, teremos uma Gnica projecao no eixo y. Assim temos a fungao seno. Dominio da fungdo seno 0 dominio da fungio seno é 0 conjunto R Imagem da funcéo seno Como raio do ciclo trizonometrico vale |, observe afigura: Fig.04 - Imagem da fungi sen. Qualquer que seja a exiremidade do arco (B,, By By B,..). projegio vai estar no eixo y, tal que -l'sysl IMPORTANTEY Para x € R temo wi Ssenr Sinais da fungao seno Pela construgio geométrica do seno de um arco x, observe 0 quadro de sinais da fungio seno. Fig.05 - Quadro de sina. y i Arcos céngruos Sabemos do capitulo 6 que os arcos x € x+K-2n, KeZ possuem a mesma extremidade no ciclo trigonométrico, logo a projegdo seré a mesma eo valor do seno também. IMPORTANTE! Qualquer que seja xe, sen x = sen(x + 2Km); KeZ. Resolugao: Pois: 1470 | 360 1.470 LAOS a 30° éa 1° determinagao positiva e congruo de 1.470" 10" + 4.(360") sen (-1.100) = sen (-20") = sen 340° Resolueao: Pois: 1100 | 360 =9-1.100° 1.080" F a 20° é céngruo de -1.100° ¢ a I* determinacao positiva é 340. 20" + (-3) 1360") Periodo da funcéo Uma fungi é dita periédica quando encontrarmos um niimero P> 0 tal que dando acréscimos iguaisa P no valor de x, a imagem da fungio nfo se alter. Percebemos a2n, pois equivale a uma volta no cielo trigonométrico. IMPORTANTE period da fungao seno é 27. pois senx = sen (x + 2m), VeeR, Gréfico da fungéo f(x) = sen x IR > R dada por f(x) = sen x,1,,= [1:1] eP= 2 so as principais caracteristieas da fungao seno, Observe a figura a seguir, na qual temos 0 ciclo trigonométrico acoplado a um sistema de coordenadas: Afungao sene 6 ume fongée periéaic. Seceriste Pe! tolque YF) = fix + PI, ent6o P 0 periodo do fungso Fig.06 - Grafica da fungae zene. Fazendoo ponto B percorrer ciclo trigonométrico, AB éum arcoe AB 60 seu seno, eC a ordenada do axéfico, Na figura 6 temos um exemplo para x = © Repetindo esse procedimento indefinidas vezes, teremos © gnifico de sen x, a sendide. Amplitude, A Psfodo, P Saget U1) | Dominio= R Fig,07 - Seneide, Na figura 7 temos 0 grifico bisico da fungio f(x) = sen x. Como a fungdo seno é periédica, para representé-la basta construir o grifico do seu periodo. Mas nao se esquega de que esse desenho se repete de 2 em 2m para x +2 €x > ——, Arcos simétricos Vamos incentivar 0 aluno nfo decorar certos procediientos. A intengdo € forgaro aluno a raciocinar na fonte da teoria, ou seja, no ciclo trigonométrico e na definigdo do seno. aluno com certeza ja vem utilizando na Fisica ¢ na geometria plana os valores notaveis do seno. Refresque a meméria com a tabela seguinte: arco] O° [30° [45° | 60° | 90° [is0° [270° seno| 0 | £ [x2] 98) 1 | o 3] iia ‘Teb.01 - Principals valores notaveis do een, Com essa tabela podemos caleularo seno de outros areos também. Observe o exemplo: ‘Vamos encontrar os valores dos ngulos simétricos x= 30" para o seno, Pela figura anterior podemos concluir que: sen 150° = sen 30° = 1/72 sen 210° =~ sen 30° = 1/2 sen 330° = ~sen 30° = 1/2 Essa andlise geométrica do arco 30” pode ser chamada de redugdo ao 1° quadrante. Vamos generalizd-la para um arco x. Observe a figura a seguir: (xem radianos) Anélise do gréfico f(x) = a + b.sen(cx + d) A construgio de graficos dessa modalidade € 0 ponto alto do nosso curso de trigonomettia ‘Vamos analisar 0 efeito de cada parimetro separadamente, com exemplos numéricos, e depois sgeneralizar o efeito do parametro. No final vamos integrar todos os parimetros na mesma fungio. Porametro: « A anilise inicia com 0 grafico basico f(x) = sen x. Para construir 0 grdfico g(x) = I + sen x, todas as ordenadas de f(x) vio “subir” | unidade, observe: r Gi Neo decoretbelas! Quaker dnc uz cide genomic. 08 - Gréfico gfx) = 1 + sen x MP fT 0 parametro a desloca 0 grafico no eixo y ‘aliernando a imagem da funcao. Na figura 08, a projegdio do grafico no eixo y nos dard. a imagem da nova fungdo, assim: I, = 0, 2). Parametro: b Por exemplo, queremos construir 0 gréfico (x) = 2 + sen x. Pelo grafico da fungao f(x) = sen x, vamos multiplicar o valor de todas as ordenadas por 2, observe: Fig.09 - Grafica gfx) = 2 sen x. © conjunto imagem da fungao foi alterado € também sua amplitude, Assim: 1, = [2:2] A=2 IMPORTANTE! 0 pardmetro b modifica a amplitude do grafico. ‘Ainda no parimetro b, vamos fazer uma andlise 1 para b <0, por exemplo (x) = = senx 10 ri oe) = —¥-sem ri Observe que ocorreu uma inversdo do gréfico (devido ao -) e uma redugko da amplitude (devido x a0 5). Parametro: € ‘Vamos analisar as fungdes f(x) = sen x ¢ a(x) = sen 2x, observe as tabelas: x [sx sen x 0 0 0 | wd 1 1 1 0 0 | Z| Te -1 2 | 2n 0 X 0 perfodo 2m perfodo r Tab.02 Pariode des fungéer son xe sen 2x Observe que na fungao g(x) =sen 2x o novo perfodo 7x. Pervebemos que o parimetro ¢ afeta 0 perfodo da Fungo, Observe os resultados na figura 11: IMPORTANTE! O novo period da funcao fix) = a +b senfex + d) an é dado por P= ==, BOE if Demonstragao: Se P> Oe fix) = f(x + P) entio 0 menor valor positive de P 6 0 periodo da fungzo f Utilizando essa definigdo temo f(x) =a + b senlex +d] + bsenle(x +p) +d] {ix +p) tems: a+b senfex +d] =a +b sen{c(x +p) +d] = sen{ex + d] = senfex + ep +d] Se os senos so iguais os arcos podem ser cOngruos, nto: cx +P +d=(ex +d) + 2Kn; KeZ eP=2kx :. P= 75. como péomenor valor positivo, fazemos K = | e Ie 2 Conclusao: P= == (cae) lel Observe agora mais alguns exemplos; | Exemplo 4: Construa 0 gréfico g(x) =sen. [b| femece a ampliude de fungéo. [J] es consi ur nave aio, devemosnosbasporno aco T= sen Oprocediments pore constuir 0 grfice do hung co-seno ¢.0 mesme de fungio sano. Resoluciio: Vamos deslocar 0 gréfico na direcao do eixo y: Sugerimos que 0 aluno comece a construcao do ‘gréfico calculando 0 periodo da funcao e marcando no eixo x. Parametro: d Vamos analisar os graficos f(t) = sent © 500) = en (-3} Fig.11 - Alteragio de periodo. Eons t sent 1 Construao grifico g(x) = 1 +5sen(2x). 070 wD 0 Resolugao: w2 1 x 1 Os parametros alteram a fungdo sen x de forma [x | 0 3ni2 0 independente, sugerimos iniciar pelo perfodo: an2 | 1 On =i es 2x [| 0 Saiz “ab.03 - Tranelagio do grafico son Observe a comparagio entre as tabelas e perceba x © acréscimo de nas abscissas do novo grifico sen(x — ni2), ‘A figura seguinte compara os dois grafico. Fig. 12 - Gréfico glx) = sen(e~ 5/2) O gréficonéo se desloce de std semprel Observe os exemplos: Regra préfico! Sejo: fe) = sen(ox-+ a). Fora oe +d=0 = Satan nena = No exemplo 1, grélico f(x) = (2-4) 6 0 composicdo de his) = 2/2. gfx) = sens. Observe: ail) = sen(htd) = sen(e~ x/2). ORTANTE! © pardmetro d provoca o destocamento do grifico no eixo das abscissas, Observe os exemplos: Emre Construa o gréfico da fungao: f(x) = Resolugdo: Periodo da fungao:P = 2 a t [sent] [v= 422 ser( 2 afo ae a m| tT a Z x | 0 ald 0 3x2 | =I © = 2a | 0 sma | 0. 0 grifico “comeca” em x = Ww e as outras abscissas so acrescidas de 1/4. Construa o gréfico da fungao: f(x) =-1 +2sen(x—/2), Resolucao: Temos agora um exemplo completo. a=-1 Deslocando agora o grdfico no eixo x, acrescentando W/2 para as abscissas temos: “ 1 =| TOF IMPORTANTE! modifica | deslocanento amplitude do grico | moexox fo + besenfex +d) N x éestcamento nocioy iodo > Funcéo co-seno Oaluno percebeu a riqueza de detalhes no estudo dda fungo seno. O mesmo racioefnio vai ser utilizado para o estudo da fungao co-seno. Definigéo Considere o ciclo trigonoméirico com origem dos arcos em A e xe R a medida do arco AB em radianos. Fige13 - Fungio co-seno. No ABOC, retingulo em C, podemos aplicar cos x= 2, como OB = 1 temos que cos x = OC, op ad Wr concluimos que 0 co-seno do arco de medida x € a ‘medida do segmento OC, projecdo da extremidade B do arco no eixo x. Observe a construgio geométrica do cos x : : Fig. 14 - Construgdo geométrics do eo-seno. IMPORTANTE! Para obtermos 0 co-seno de um arco de medida x, projete a extremidade do arco no elxo x, 0 segmento formado até a origem & 0 cos x. Concluindo entao, para cada arco x€ R, teremos uma nica projegio no eixo x. Assim temos a fungaio co-seno. Dominio da fungéo co-seno © dominio da fungao co-seno € 0 conjunto R. Imagem da fungéo co-seno O conjunto imagem da fungao co-seno & mesmo da fungi seno. A projecio da extremidade do arco vai estar no €ixo x no intervalo [=I 1]. IMPORTANTE! Para xeR temos. 1S cosxS1 Sinais da fungdo co-seno vA —|+ —|+ Fig.15 - Quadro de tinal. Arcos céngruos Os arcos x e x + K.2R; KeZ possuem a mesma extremidade, portant 0 co-Seno é o mesmo, IMPORTANTE! ‘Qualquer que seja xe R, cos x = cos(x + 2KR); KeZ Bae oo Ca hse 0 Periodo da fungéo co-seno ‘A fungo co-seno & periédica. IMPORTANTE! O periodo da funcao co-seno é 27, pois cos x = cost + 2m): VER. Gréfico da funcéo f(x) = cosx ER R dada por f( ‘sido as principais caracteristicas da fungao co-seno. ‘A figura a seguir € 0 seu grfico: Fig.16 - Grafico da fungée co-seno. Arcos simétricos A tabela a seguir contém os valores notéveis que devemos memorizar: avo [0] 3 | 45" | GO| 0 [18 [OT S/2l1] of] o ‘Tab.04 - Principas valores notéveis co-sene. ‘Vamos novamente exemplificara simetria dos arcos por meio de um exemplo: ‘Vamos encontrar 0s valores dos ngulos simétricos para x= 45° para o co-seno. Resolucao: Pela figura podemos concluir: cos 135° = cos 45° cos 225° = cos 45° cos 315° = cos 45° ae costn-x) =n ‘ln x)= cone fes(2n=1) coe Anélise do grafico fix) = a +b cos(cx + d) A andlise é idéntica & fungiio seno, com uma tinica alteragio, é claro: 0 gréfico basico do co-seno é diferente do seno. Observe os exemplos: Ean Resolugai Alteragdo no periodo: 2n _2e ape ae Id 2 > Relagdo fundamental da trigonometria (RFT) Na verdade existem varias relagdes fundamentais, ras at 0 momento conhecemos as fungGes sen x € 608 x enos limitaremos aelas. Observe 0 ciclo trigonométrico ‘a seguir, no qual vamos indicar o seno e 0 co-seno do 260K: Construao grfico da funclo: f(x) = 1 cos 2x ogi fundamental da Wigonereti Cuidodo sente= sens}? sonic son? a OL CeCe tse) by olla B trigonométricas, entio: cosx= £5, como x pertence ao 2° quadrante, Pelo teorema de Pitégoras . 2v2 (1 = (Gen x} + (Cos x), simplificando a notago cos x<0, portanto cosx = 3 Eee Eaee ‘Simplifique a expresséo: Calcule 0 cos x sabendo que sen x= : exe[nx) | Senx—cos'x Resolugao: Resolugiio: Pela RFT temos que: Fatorando a expressdo temos: sen? + cos’ x = 1; VER, logo - Eh beso sen'x~cos*x = (sen?x—cos?x)-( sen?x + cos? x= ~ 2eostx sen’x — cos*x = (1 — cos'x) ~ cos? x = Origens:da trigonometria A origem da trigonometria é incerta, mas podemos afirmar que o seu desenvolvimento foi influenciado devido aos problemas de Astronomia, Agrimensura e Navegacdes, por volta de V a.C., com 0s egipcios e os bbabilOnios. A palavra trigonometria é de origem grega e significa medidas do triéngulo. O astrénomo grego Hiparco de NicSia (180-125 a.C.) & considerado o fundador da trigonometria. Foi ele quem introduziu as medidas sexagesimais em Astronomia ¢ elaborou a primeira tabelatrigonométrica. Para Hiparco atrigonometria era uma ferramenta para fazer mediges, prever eclipses, fazer calendérios e muitas outras coisas. Hiparco tinha construido uma tabela de cordas, precursora das modemas tabelas trigonométricas. A construgdo das tabelas de cordas era feita da seguinte maneira: 4s B——Medissenconda AB deuma idee. tague w= "22, Assn, ian 2a se 0 simbolo crd 0: para representar o comprimento da corda do fingulo central 0 Da figura podemos perceber que uma tabela de cordas é uma tabela dos senos dos fingulos. AB __ cdr. sen 2° 2-0A didmetro XERCICIOS sais boos PROPOSTOS | 225° nip po2 Ee en | ] Determine todos os valores dex, de modoquea | 3 epedsinagea W Nedoke a bials LD For f(x) = 2.sen x-3, 60 intervalo: ADE BOFSS) co COR; DO-ES) — EOES:-I varia no intervalo: expressiio sen @ = 5:1) ADEE IL AQHA; IL BOI amt sop COMO Determine o periodio ¢ a imagem da fungao real f definida por fix) = 3 sen2x. [Hse a medida ode um arco € 8 radianos, ent: Kaeena>0ecosa>0 Bosna Oe cara <0 Cosna0 EDsena=0ecosa=0 ml 2 7 |Simplifique aexpressto == [B se» 1.200" ¢ igual a: Boi-sen 60" = CFicos 30" EB Leos 45" 2 comsen6# 1 LB Asca> 0, aexpressio fa? cos.cos? + a* coset-sen ial a osu BClacosa «= CO aveosee sen Ea sen*a 10 \Classifique as fungdes sen x e cos x quanto a ‘sua paridade, ne afi Nafiaws seguinte, caleule o valor do segmento 4 ag ya 2-5 -V2+1 EO v2- [To Seen steric o is OA = 6.0 segneno © OB vale 3¢0 sezmento CB LOA. Determine © Angulo em radianos, 4 | 3) 40s nsimeros a seguir, o mais proximo de sen 5 é Bow co BO- il tl rafzes da equago 2x? ~ px ~ 1 = 0 sao sen ® ‘© cos @, sendo 6 € R. O valor de p é: AL lzer0 BO2 co4 Dus Eonda (ist (O menor valor de som x real & =o 3 pot cot el 4 a3 bol £3 (16h Bate seaueh do menorntro postive parao LL qual o grifico de y= sen(x —h) & cour am ll A figura a seguir mostra parte do grafico da fungio: ACisenx Bo2sn> CH2senx DO2sen2x Eisen 2x [J eszveserine emer cosizomnaicn 19 Je TB tem medida igual a b. Calcule a drea do wifingulo hachurado. [9 Bsenio Gum anguloagudo, entao = 0 pertence qual quadrante: agp poe Bor EOnda. [20 Ase sen a= - eae 2 quadrante, determine 0 valor de : T+ cos ADB Bows po4a cox cos Bow ECina. char os valores de x que verifiquem, multaneamente, as igualdades: ox+2 3x42 e |A fungao f(x) = cos mx/8 é periédica de periodo: ATI BO8n com Dom Eo2s 4 iche 0 valores do parimetro m para que a AY Vigualdade sen x = m +1 soja possivel. Aumso BOm22 CO-2 R (OS “ definida por f(x) =2 + sen x + Isen xl. Py [cateutanoo var dnexprest B= sen! x + cost x + 2 sen? x-eos encontramos: ACI B Cisen*x, CTs x DUsenx.cos x EC) zero 5 ||Escteva em ordem crescente: cos 32°; cos 205° ‘Je cos 353. 36 |Escreva em ordem descrescente: sen 108°: ‘sen 10°; sen 173°. 3 ]]Demonstrar que a expresso: y(x) = sen*x + cos'x —2 sen*x ~ cos'x + sen*x € nula qualquer que seja o arco x. ‘BB | simptiticara expresso considerando cosa > 0: cosa, fivsen® al [ cosa, fitsen® a 2 Vcosa [Yi+sen™a V cosa Seja a fungdo £R— R, definida por: + sexs #0, f(x) = hl 0:x=0 Esboce o grafico. Ft) 'Na figura a seguir, areia s passa pelo ponto Pe ipelo centro da circunferéneia de raio R, interceptando-a no ponto Q, entre P e o centro. Além disso a rea t passa por P, é tangente & circonferéncia e cos 0 vale: s Q Ag 2 Bo B eco 6 3 a | Uma méquina prodzdariamente x dezenasdecero | hripo de pesas. Sube-se que 0 custo de produgio C(x) eo valor de venda V(x) so dados, aproximadamente, em mihares de reais, respectivamente, pelas fungGes Cw) = ~ 00s EE) evooeni sen = Osx<6, © lucto, em reais, obtido na produgo de 3 devenas de pegas é: ACS00 B70 C5 1.000 Do2.000 E03.000 [No hemocentro de um certo hospital, 0 nero ‘de doagGes de sangue tem variado periodicamen- te, Admita que, neste hospital, no aro de 2006, este riimero, de janeiro (t= 0) a dezembro (1 = 11). seja dado, apro- ximadamente, pela expresso S(1)= cos} ‘com A uma constante positiva, S(t) em milhares e tem meses, 0 Fungdo tangente Considere 0 ciclo trigonométrico centrado em 0,0 ponto A é a origem dos arcos e B a extremidade do arco. O eixo x & conhecido como eixo dos co-senos, enquanto 0 eixo y € conhecido como eixo dos senos. Observe a figura: 01 - Fungi tangent, Pelo ponto A tracamos uma retattangente 20 ciclo, obviamente teremos OY //t. ‘Temos OD = cosx ¢ BD = senx. OABOD ~ ACOA, assim: BU AG. eon ae OD OA cosx 1 ‘AC depende do seno € co-seno do arco x. Vamos definir AC como a fungdo tangente de x, pois para cada ‘arco x vai existir um dnico segmento AC, €oeixo tcomo cixo das tangentes, Portanto: tgx= senx 5 cosK#0 ‘cosx Vamos fazer um treino de como obter geometricamente a tangente de um arco x. seex=OC cossee x= OC 1 + cotgix = cossec Observe as construgdes seguinte: Fig.02 - Construgéo geoméirica da tangente. A tangente de um arco é medida no eixo t, pelo protongamento da extremidade do arco na direglo do aio, Na figura 2 0s prolongamentos slo B,C,,0C; €OG,, Assim as tangentes sio as medidas dos segmentos C,A, AC, € AC,,respectivamente. Sinal da tangente Utilizando a construgdo geométrica da tangente, montamos o seguinte quadro de sinais: ¥ Fig.03 - Quadro de sinais Dominio da fungao tangente Existem dois pontos criticos no ciclo tigonométrico ‘que nio possuem tangente, observe: Fig04 = Pontos eiios. A medida que os arcos vao tendendo a B e também aC, 0 prolongamentos vao cortando 0 eixo t, até que exalamente em B e C 0s protongamentos sao paralelos at. Portanto no existe tangente na familia x = +km keZ 5 +k ke IMPORTANT. O dominio da fungdo tangente 6: p=[ren/seZeinez} Imagem da fungéo tangente Na figura dos pontos criticos. percebemos que aumentando o arco no 1° quadrante, tangente também aumenta tondendo a + =, Tomando na expressfio 90° —e, onde e assume valores to pequenos quanto se queria, teremos valores maiores da tangente See =0= tg 90" nao existe. ‘O mesmo ocorre no” quadrante. Valores pequenos de € fazem a tangente do arco -90" + tender a—. See =0 = te(-90°) = tg(270") => nao existe. Logo a funeio tangente possut imagem para todos IMPORTANT O conjunto imagem da fungiio tangente &: 1, = R Periodo da funcao tangente Observe a Fg.05, na qual temos dois arcos medindo xe x +n. As extremidades desses arcos sio Be D respectivamente opostos e possuem a mesma tangente Fig.05 - Perfodo da fungae angente Dou ‘Comparando 0s arcos x eX + kx; ke Z, no ciclo trigonométrico temos casos a analisar: + sek é impar os arcos sao diametralmente opostos; + se k € par os arcos sto coincidentes. Entio concluimos que tgx = tg(x + kn), Vk e Ze x# oe km, a fungdo tangente € periddica. Seu perfodo & 0 menor valor positivo de kr, ou se, IMPORTANTE! 0 pertodo da funcdo fix) = igxém Grfico da fungao tangente Acoplando um sistema cartesiano no ciclo trigonométrico, podemos esbocar a fungilo tangente Observe a figura a seguir: Fig.06 - Grafico da fungdc tangonte Marcamos no ciclo trigonométrico 0 arco x,, € 0 segmento AC representa a tg x,.O ponto B representa a ordenada no grifico da tangente. Observe novamente agora o gritico, | ae Fig.07 - Grafico da fungéo tangente. jo da Fungo tangente Determine o periodo ¢ 0 domfnio da fungaio : £(x) = tg] 2x-— wo=a{a-8) Resolugdo: Seguindo 0 mesmo racioctnio das fungdes sena e 2x co-seno, em que o periodo era P- © pertodo da fungdo tangente é P Portanto, no exemplo temos: P == Para obiermos 0 periodo, sabemos que Bea raet +hr:keZ, logo Sree Rey portanto: D {rewrre% reer} se senx-2.xe [Ee caleule tg x. Resolueao: Pela RFT temos: sen?x + cos?x = 1, sen 2) ost s=1- wi corse 2 como x & quadrant 0 cox > 0 logo cos x= “Se como gx 2 arnt a tg 205° ~ tg 115° Ge pee e eben. fe Pal ete Sao tg 245°+ tg 335° ‘encontre 0 valor de m em fungao de a. Resolugaio: oh ras 1g 155° = Ba tg Us? Observe que 115° = 25° + 90° Vamos generalizar para um arco 1 205° € tg 335° =a Os tridngulos hachurados néo congruentes, no AO b temos: 1ga=* ¢ no A® temas: «(5+4} . logo: tg] —+ar . uf; } Assim: tg 115°: a Do exemplo 3 tiramos resultados importantes: senf2+a|=cosa cos +a |=-senar 2 2 Ea tg 245°? Observe o ciclo trigonométrico t Pela anterior percebemos que: tg 245°=-19 use-(-t)-t a) a ‘Substituindo os valores obtidos para m temos: Y Nohogtot = ela a opie da ngiogs Pa Osvelores natives dos angenes que vcd deve memoria chserve: | 0 [veal 1 Ene Calcule 0 valor da expressi0, sen 2.460": cos 1.110° tg 2.205° Resolugdo: Obviamente os arcos deram vérias voltas no ciclo trigonométrico. Vamos obter a 1* determinagdo positiva deles: 2.460° (360° 30° 6 sen 2.460° = sen 300° 1.110? {360°} ar ofS cos 1.110° 2.208 (360) 486 cos 2.205° = tg 45° Jason = 300° +6-( 360°) sen 60° eatm=sere3 ( 360" ) cos 30° faans adore 300) > Funcées circulares secunddrias ( aluno deve ter consciéncia de que jd estudamos as fungdes citculares basicas que slo 0 sen x © c0s x. A propria fungdotg x, que acabamos de estudar, € derivada da sen x € cos x, mas também é de suma importancia, ‘Agora vamos fazer uma andlise simplificada das ddemais fungdes, mostrando sempre que recafmos nas fungdes bésicas, Fungéio cotangente Observe o ciclo trigonométrico da figura seguinte: Fig.08 - Fungde cotangente Arreta D//OX e C é 0 ponto de cruzamento do prolongamento do raio OB naretasno AOCD, retingulo em aj loso D, Obd=x ¢ x= Baex=ds cD* lt, age exe. © segmento CD ser definido como a fungio cotangente. cotge = 1 = 208% xekmkeZ lex Fungéo secante Observe o ciclo trigonométrico da figura a seguir. Fig,09 - Fungi secanle. Aretas 6 tangente ao ciclo trigonométrico no panto B que é a extremidade do arco de medida x. © ponto C € 0 cruzamento de s como eixo OX. No AOBC, retangulo em B, temos: cos portanto OC =: OB. I cos x #0. cosx ‘A medida do segmento OC é a fungo secante: osx sxe ekmkeZ, Fungo cossecante ‘Observe ainda 0 ciclo trigonométrico da figura a seguir. Vamos analisar 0 AOBD: D Fig.10 - AABC exiraide da figure 09. “N senx = 28 »,senx=— op = oD oD Senx para sen x #0. O segmento OD é a fungio cossecante: cosecx =; x #kmike Z Senx > Resumo das funcées circulares G8) ‘eax WxeR, sen*x +cos! x= ‘No Capftulo 8, demonstramos que para todo arco x temos: sen?x-+c0s" x =1 (RET) Conhecendo as demais fungdes circulares, podemos apresentar a RFT de outra forma: 1 sen'x eos" x sen’ x-+e0s" x setae, sen’x cos'x 1 cos K CON K COs x ) mtg x+1=see'x Em vez de dividir a RFT por cos? x, vamos ividi-la agora por sen”, assim. sen?x#cos'x 1 sen. sen?x costx 1 x x sen?x sen'x =“) (es) = l+c0tg" Ue Observe os exemplos de aplicagao das fungbes circulares. Emo Sabendo que seux = =F Simplificando expressées trigonométricas Além do conhecimento das relagécs da trigonometria, para simplificarmos uma expresso trigonométrica, temos que conhecer os principais casos de fatoragao e produtos notiveis, Observe o quadro a sep da expresso: tex -cosx Tatorcomum [ax rbx=x Gb) (+ cosx)-(I-comx) aitemmg de [atta (000) Resoluedo: guaardo nemo | Poa yaar Vamos primeiramente simplificar a expressdo y: = senx uadiado pertehng | (, by =a? 2ab +b? BE oe age da diferenga Assim y = cossecx Sapa perete 8 | (apy mat —3a%b + ab?! GOLF ier = canter ‘soma de cubos a+b’ = (a+b) (a —ab+b) cossee r= +yT+coig's = 4NI4a aes (pyran) es) como x € 3* quadrante => senx < 0 = cossec x < 0, > Tringmnioda ax"+bx+e=a-G@—ay 8) logo: cossec x= ~VT+ 2 gra Xe x9 slo ralzes Exemplo 10: 3 Se tgx y Resolugao: Vamos resolver este problema de uma maneira hem pratica. Construa um A retangulo de angulo agudo x: an © R s,) Podemos relacionar o tamanho dessa sombra com a tangente dos angulos. Assim: 190, =" etg0, = 5 % Os egipcios tabelaram as sombras para uma determinada vara, o que era indiretamente uma tabela de valores da tangente para diversas inclinagdes (dependendo do horério). XERCICIOS PROPOSTOS [Ty x © y sio nGmeros reais, tais que e etx entio: AY x Fig.11 - Datorminagio do seat Fig.12 = Determinagie da tangente. senx cosx. — cose Treosx Sendo cossecx=y2 e x um arco do I¢ ‘quadrante, caleular tg. Determinar cos'x + sen’x, sabendo que V5 cos 15s BE YSEML EEN 5 ‘A fungio trigonométrica equivalente a poy=— I seex—senx as sex cossec—cosx EC yseugx ACisenx BC lcos x cowx DOsec x EC cotg x cos (6) Achar os valores de x que verificam simultaneamente as igualdades: ox+2 e cosseca = 3x+2 7 Ise tel Fex=igtey=cossect, Caleule y em fungao de x. 8 (Calcule o valor da expresso: (ax + cotgx)? — (tex — cotgx)? A Clsemx-cosx Bo2 co4 Dozer. EC 2x [Jas 0 b, calcule sen x, sabendo que: cotgx 2ab 19 fous das afirmagies seguintes 6 verdadeira? ATi sen 210° 0 é uma constante, Considere K = [y © R: fly) =0) Qual o valor de a, sabendo-se que (5 K? © _m Aggy BoD con En 37 Seja n © N com n > 1 fixado. Considere o Jconjunto ax[Enaczeocacal, a Definimos FR R por f(x) = [cos(alax) > Se f(A) denota a imagem do conjunto A pela fungio f, BOMA) ConA) DORA) EOM(A)= (0; 1) Sejam a, b,c R* coma?=b? +c. Sex,yez 0 T satisfazem o sistema: c-c05y+b-cosz=a an wo poo 5 7 As. -2vi0 eT) nos envio Se senx +cosx =~. caleule senx- cosx. 'Verifique as identidades a seguir: cos? x. a) senx+ sossecx senx ) (senx-+cosx)’ +(semx—cosx)" l4tg’xs a s 1-sen*x tax -+ootgy _tg"x +1 9 tgx—cotgx tg'x—] 1-005% _oretg T+c0sx cosx senx—1) yy Ee), senx =0 senx cose seex— Bh +senx > _14-semx iD (seext A ett ae a 4) (cosseex + cotgx) : wx 1 see? x +00 : : * I +cotg’x senx=sen x cos’ x=cos* x A) | simpircaras expresses: olefs}aeT2-)=6-) d) [sen (Re — x)~ cos (w+ x)P ~ 2sen (2m— x)-cos(n +x) (a — bt? = de? (a? +b’) JPeterminar a hipotenusa de um trigngulo ‘etingulo se 0s catetos so: b = 2(1 + sen x) + 6 =2(1 + cos x) + sen x Da relagio 3] te2a —1e%b, wens Hex ab deduzir que cosx = "2. wa Verificar que, para 0< x < se tem: L. logig x + log cotg x= 0 IL, 2log, +logcos? x =log(1—senx)? T+senx 7 aL ee [BJ rewoniar que se Gas ann ie tem-se: a'(a’ +b’) = b’e*. {Ag} |\simtiticaracxpressio > logsen*x Togtd + 00sx) + log(t—c0s) J|sabendo que cosx=—2". caleutetg x. 9 | save ido que cosx =F ealeule tg x. 2=sen?x—sen*x 0 ) ySiepliticar a expresso 5 os EY JJse sen x + cos x =a tal que sen x #008 x, 51 are) sen?x —cos' x calcule 0 valor da expresso em sen X—cOsx fungi de a. lcular semx, cosx € 2 |Sabendo-se que tex= tgx. a5 Um masta de banter confomne figura eu 1B lice as suas bases sobre um mesmo plano horizontal. Do alto do edificio medem-se o Angulo de elevagio odo topo do mastro e o Angulo de depressiio B do pé do mastro. Sabendo-se que 0 edificio tema metros de altura, calcule a altura h do mastro. a ¢ [Eff JO valor de (costt® + cos72° + .. + coxe89%) ~ (sentl° + sen?2° +. + sen289°) é Boo cor pos E 0 impossivel calcular sem uma tabela trigonométrica. 55 [entre os valores a seguir, o que mais se japroxima do cos! € A080 BOIS coos DOO0AS bok 7s 66 Eliminando @ nas equagdes: [x-sen8-+ y-cos@=2a sen® x-cos8—y-sen®=acos®; a>0 temas: AD (x+y) —(x-y)4 =2a(x+y/. xty)a. CO (x+y)? +(x-y)4 =20%, ‘D& impossivel eliminar 8, ECnda, Para todo xe EAL © valor de pyr. (sen*x =1) & ae 1 Boo cor Dcicos’x E O~sec*x [5G |seiaa tngtodernidapor £09 = NP=2sec8-x +1, com x, PX, 08 seus ze105€ 0<0< 5, O valor des = BO 2secd Dod ]O valor de log tg* + og 122° + log tg3° +. + log tg89° &: Bol ay aura ® coz pos E19 { ool. latitude de um ponto P da superficie da Terra [BU Feo anguto que retn OP forma com o plano do Equador (0 € o centro da Terra). No dia 21 de margo 0s, taios solares so paralelos ao plano do Equador. Caleule © comprimento da sombra projetada, no dia 21 de margo ao meio-dia, por um prédio de 30 metros de altura localizado a 30° de latitude Nf cixo saios solares _ tise eons P Equador 8 BY fis Ses 2 sees expr o valor de x em fungio de a, Be (. | x I. Ow Sm, —S— 62 'Para obter a altura H de uma chaminé, um en- zenheiro, com um aparelho especial, estabeleceu horizontal AB e mediu os angulos cre, tendo a seguir medido BC =h. Determinar a altura da chaminé. | Sabendo-se que senx +cosx=M, caleule 0 valor Jdas expressoes a seguir: a) senx-cosx b) sen’x + cos cc) sen'x + cos'x a) sen’x + c0s°x. | 7 - Fungéo modular. Conceitos bésicos Equacdes modulares ... Inequacdes modulares Texto Complementor Exercicios Propostos 8 - Seqdéncias: PA e PG Conceito de seqvéncia.... Progressdc oritmética (PA) Progresstio geométrica (PG) . Texto Complementar Exercicios Propostos 9 - Matrizes Conceito Definigéo -. Texto Complementar Bxercicios Propostos 10- Determinantes.... Conese sso Teorema fundamental de Laplace... Propriedades dos determinantes Texto Complementor Exercicios Propostos BSG SLRRR VsIISH THSSBS 11 Sistemas lineares .. Conceitos bésices . Sistemas lineares.. Interpretoco geométrica de sistemas Sistemas escolonados it Sistema homogéneo Texto Complementar Exercicios Propostes ... Gabarito ey A fungio modular ¢ definida algebricamente por uma dupla sentenga: 20 jax; x<0. Ixl= Para termos um bom rendimento neste capitulo, oaluno deve reforgar os conhecimentos da andlise de sinal dos capftulos 2 e 3, principalmente © Capitulo 3 sobre fungBes do 2 grau. Estudar a fungo modular nfo ¢ simplesmente “decorar” a definigSo, é fazer a andlise do sinal da fungdo interna ao médalo. Assim, generalizando: — Hes fix)<0 A constnugio dos gréficos ¢ uma parte importante do capitulo, eum dos pontos interessantes 6a construgdo geométrica do grafico y = If(x)l + k. Observe: fix) Definigao de médulo ‘© médulo ou valor absoluto de um nimero real x é indicado por Il, e possui os seguintes valores: Ixl=xsex 20 fou. Ixl=—x sex <0 Ou seja: + omédulo de um niimero real ndo negativo &0 proprio nidmero. + omédulo de um mémero real negativo é 0 oposto do ndmero. Observe: }31= 3; 101=0; 171=7 e |V2-2 =-v2+2 Conceito geométrico Além da definigdo cléssica ¢ formal do médulo de ‘um niimero real, © conceito geométrico vai auxiliar-nos nna compreensao de algumas inequagées modulares. (Omédulo de um neimero real representa a distancia do ponto (ntimero) até a origem da reta real. Observe os exemplos: +l=3 +51 Hoo K [363 bss —_ os 0 SR Fig.01 - Coneeito geométrice de médulo, Aplicagéo do conceito de médulo A definigao de médulo de um ntimero real refere-se a xl, e isso causa confusdes na resolucdo de ‘exercicios. Para que no ocorra isso, vamos analisar os seguintes exemplos: Emre Calcule: Ix = 11. Resolugto: Faca a andilise de sinal da fungdo interna ao médulo, fex-I e O77 = Observe que: Fix) 20, para x 21 € fix) <0 para x <1. Assim: e- i e-al =I parax21e +x- 1) =—%+ I parax <1. um inico ndmero, @ coda nimera represents um Exste ume correspondénco bunivoca entre os pont de ume rele @ um ndmero real, ou se, cada ponto dara representa ice ponte. Gone? Calcule: Ix? ~ xl Resolugaio: Faga a andlise do sinal da fungdo interna ao médulo. So) Observe que: fix) 20, parax2 1 oux SOe fix) Ix + yl Constructo de graficos A construgdo de qualquer grifico pode ser feita pela definigdio de médulo, dividindo 0 grafico em varios intervalos, ou por meio de transformagoes geométricas Observe a seqiiéncia: Resoluedo: Construa a funcdo que esté dentro do médulo. Tra- ta-se da fungao do I grau x ~ 1. Pela propriedade P1, ndo podemos ter valores negativos para \x — Il, enido todo 0 griffico a partir dex <1 tem que ser multiplicado por -1. Isso equivate a rebater essa parte do grafico simetricamente em relagdo ao eixo x. Resolucio: Utilizando 0 mesmo raciocinio do exemplo 1, temos: Calcule: f(x) = Ix 11+ 1. Resolugaio: Repare que este exemplo esta relacionado com o exemplo 1. Foi adicionada wma constante no grafico de x Il, ow seja, todos os valores de y sofreram 0 acréscimo de 1, observe a translacao do grafico: py alata A parte do gréfico Ix ~ II pode ser feita geometricamente mas a translagdo no elo y nao é possivel pois estamos adicionando uma varidvel x. © grdfico deve ser feito pela definicao de médul. @ osi = Andlise de sinal da fungdo x = 1: y20parax>ley<0parax <1. A andilise toral de fix): Portanto, temos: 4 oil Erne: Caleule: f(x) Resolugao: erdfico tem que ser feito pela definicao de médulo, € possuindo mais de uma funcao para a andlise como € 0 caso, devemos utilizar wn quadro de sinais: @ @ O71, eee sane Quadro de sinais: = 1l+hk-2. te=n sett] sot | ot =a set 2[aer? | ea? uWeRoa aes] 1 [aes Calcule: f(x) = Ix — I+ x. 5 % Tbeael Considere 0 fungio coma #0y = ox + br +c,s8a>0eA<0y=0; ¥xeR NA x Portant -2r+3:x<7 Observe o grafico: y 2-3, x22 Six) Hlsx<2 > Equagées modulares A partir do momento que o aluno compreendeu & treinou a construgao de graficos geometricamente ¢ pela definigao, resolver equagies é um processo natural Temos duas op¢des para uma equacdo do tipo In] = & ow x = k owx = ~K pois Ikl = kl = k assim: 2x1 =4 ou2x-1=-4..x=52oux=-32 ote] MW Calcule: IxF*—Ixl- 6 = 0. Eo Resolug A equacao modular apresentada é redutivel ao 2° rau, observe: fazendo \x\ = t, obtemos: f — 1-6 = 0 (t—3}(t + 2) = 0, logo t = 3 out para a varidvel original temos: Let = 3 2 Ixl = #3 ou Lal = -2 (impos #3] Exemplo 12: Caleule: x= 11+ bx ~21=4. Resolugio: Seguindo 0 mesmo procedimento dos gréficos, cons- ‘ruiremos um quadro de sinais: Ley b= srt )| x-7 | x-1 b= 21 cx+a[—x+2 | 2-2 boleieoa 2x43] Tae 3 1 2 Obtivemos os valores posstveis de: le= 1 + x21, observe. poax22 2x-3=4 0 x= 72 paralsx<2 1=4 absurdo parax Inequacées modulares ‘Vamos seguir © mesmo procedimento das equagdes modulares e dos grificos, mas o conceito geométrico é muito til. Observe os dois exemplos a seguir: Cateule: Ix! 2 3. Resolugao: Como foi apresentado no inicio do capttulo, o médulo de um niimero real representa a distancia do nimera na reta real até a origem. Ixl representa a distéincia do mimero x até a origem, Com a inequagao anterior queremos os valores de cujas distancias até a origem sdo maiores ow iguais a 3. Os valores mais dbvios sdo representados a seguir: O43 ea Mas ndo podemos esquecer que distancias maiores ‘ou iguais a 3 podemos ter no “lado esquerdo”, nos nimeros negativos, observe: to Soe eaes Na inequacao apresentada, queremos os valores de + cwia distancia até a origem & menor ow igual a 3, “Reauosae [n= 1] = no poss Rho pol de ocorda com «propidae PT 0 md € um ndnar real nba nego. CO simbols <2 siginica se, somente se, No pric somos pele concliro sequin: B. O resto Aimpce 08, €08 | implica oA Comparando com o exemplo 2, os valores de x esto de ~ 3 a 3, observe: ee Solugdo final: S = [xe R/-3S x83) ou S = [-3; 3] IMPORTANTE Para k > 0 1emos: Ixl2k @ x2kouxs-k llSk@ -kSxsk Analise agora outros exemplos em que necessita- ‘mos utilizar a definigzo de médulo. Caleule: [2x = 11> x. Resolugao: Analisando a funcao dentro do médulo temos: ® Ofn * Assim: Se 24 temos 2-1 >x2.x>1 evel xy As I° € 2° solucdes satisfazem as condigées de contorno, assim a solugdo final ¢: 1 Se x<5 temos 2x41 > x 2-3x>—1 = [ee Rie > Lous < 4 S= [xe Re>l < ma ou Sejm [U]-=: fl Emo Caleule: Ix = 11 + Ix ~21>3. Resolucdo: Quadro de sinais: @ @ oy: es ran sx+t| x-1 | x-d 21 ax+ 2] x42 | x=? Wo Nebo ees] [aed 1 2 Resolveremos agora trés inequagdes simples em trés intervalos diferentes: Sex22 Hoded geo) Wp aed Selsx<2 123 absurdo! Sex0oux<-I} ou S= (0:40 (U]- Soar Caleule: x? +x +1SIkx? +2x-31, Resoluc HA el lo SIN emer ra re mos a funcdo x + 2x —3 “dentro” do médulo, cujo esboco do grfico é: LA + Para x > 1 temos: Vent ISX + 2x-3 n-wS-4.00 24 Fazendo a intersecgdo com a condigdo de contorno temos: S, = (4; + =f + Para 3 < x <1 temos: Veet DSW 4 3, We + 32-250 eer Temos entdo: ~25x<4 Fazendo a interseceao com a condi¢ao de contor- no temos: Assim: Sp = [2 + Para x < ~3 temos: Peet SP 4-3 -xsax24 Fazendo a inteseccao com a condi¢ao de contorno temos: S;= @ A solucdo final é dada por: Sj) S, US, pare [2 4 Sivan CU A equocao do quadrado Utilizando a definigZo e os conceitos de médulo podemos obter a equagZo de um quadrado no plano cartesiano. ‘Vamos analisar a expressio |x|+|y|=2 1. No primeiro quadrante temos x>0 e y >0, resultando numa equagdo x +y=2 <. y=-x+2. Il, No segundo quadrante temos x < Oe y > 0, resultando numa equacdo—x + y=2:. y=x+2 IIL. No terceiro quadrante temos x < Oe y <0, resultando numa equagio -x-y=2 +. y=-x-2. IV. No quarto quadrante temos x > Oe y<0, resultando numa equagao x ~ -2. Podemos construir as quatro retas, cada uma no seu quadrante: Fig.02 - Grafico da expressso |x| |y|=2- ‘Temos como resultado (observe a Fig.02) um quadrado com centro na origem do sistema e diagonais paralelas aos eixos coordenados. O lado do quadrado mede 22. Generalizando: |x|+|y|=a; ae RK, centro (0; 0) lado a J3, Graco: Fig.03 - Grafico do expresso [x + Vamos deslocar 0 centro do {quadrado da origem para um ponto qualquer. Observe a equagao: x-2]4+]y-3]=2. Por meio de uma translagdo de eixos temos: X=x-2e Y=y-3. A origem do novo sistema é no pponto (2; 3) do sistema inicial Generalizando: al+|y—b sceRD, € a equagiio de um quadrado com centro (a; b) e lado V2, XERCICIOS PROPOSTOS | Determine: by In-v51 ©) +l d) 1-21 |2 |Resolva a equagdo Ix 51=3, Resolva a equagio [2x — 11 la solugdo da inequagdo 13x ~ 41 2 2 é: ADxS23oux22 BOx22 2 iS 0 e seja M um J valor aproximado de Q, obtido através de uma certa medio. O erro relativo E desta medica ¢ definido por E=|Q-MI/Q CConsidere ainda um instrumento com uma preciso de medida tal que o erro relativo de cada medigao & de, no maximo, 0,02. Suponha que uma certa quantidade Q foi ‘medida pelo instrumento eo valor M =5,2 foi obtido, Determine menor valor possivel de Q {J F_Durante o ano de 1997 uma empresa teve 1 sew lucro didtio L dado pela fungio Ltx) = 50 (CPx = 100 11 x ~ 200 1), onde x = 1, 2, 365 ccorresponde a cuda dia do ano e L & dado em reais Determine em que dias (x) do ano o lucro foi de RS10.000,00. 3 |Quaisquer que sejam os nimeros reais a, be c podemos afirmar que aequacio ax’+ bin! + AC Item, no maximo, duas rafzes reais distintas. B 1 tem, no maximo, quatro raizes reais distinas. {© peo spor une iz oa no possuiraizes re Eoin sempre raizes distintas. [J gbeemine os pnts deinterseegto ds gritos das fungoes reais definidas por f(x) = Ix © —x+ 4+ 8 pelo método algébrico. 20) ‘Considere o sistema: yalx! ys2 A regilio do plano que melhor representa a solugao do sistema & ‘AD a figura a seguirtemoso gefico de uma Fungo 2 1 If(x) definida no intervalo fechado [~4, 4]. Com respeito a fungao g(x) = flxl) € incorreto afirmar: AO ponto (4, -2) pertence ao grifico de g B 11 O grdfico de g € simétrico com relacdo ao cixo Oy das ordenadas. CO g(x) se anula para x igual a-3,-1, Le3, D1 g(-x) = g(x) para todo x no intervalo [4 4]. E 11 g(x) 20 para todo x no intervalo [-4, 4] 2 qe! 0 (© conjunto imagem da fungao f(x) =? 4x-+ 81 + | 6o interval B+ol BOK += tel EDO +=f COB +1 Relativamente & fungao f, de IR em IR, dada P| por f(x) = tl +x 11, € correto afirmar que: grafico de f € a reunido de duas semi-retas. B.C oconjunto imagem de f€ 0 intervalo [1, +0. C Dé crescente para todo x € IR. DL fé decrescente para todo x € IRe x20. E Co valorminimo de £60. ‘D7 f consider os conjuntos: A=(xeZ/kk+ll<5) e B=(xe Z/Inl>3). (O numero de elementos do conjunto A> B é: AD2 Bo4 cos Doo Eon DAY Sciam © b dois nimeros resis postivos tis Ha < bea+b=4, Seo grafico da funcio y = Ix ~ al + Ix — bl coincide com a fungao y = 2 no intervalo a Sx $b, calcule os valores de a e b. (29 Dada a fungo real definida a seguir, entio a melhor representaglio gréfica de y =f (1x1) é& [pypSey=x-241x—21x 1k. xe R,entdo.o menor BO Frets ypc acumire BO-l coo Bo2 Ag Do Ce [ipygsef:R Ae g:R —B sto fungdes reais e BD iscorectras tis quel Foo1-3 s0eg(x) 3+£(%)/ 2, entioA MBE o: AD[2,0) BO 10,2) c DoOlL3) EO(5) 2.4] RD Scenics tating <7. B, ipode-se concluir que: Adacb. BO lal 6, WO conjunto solugio da equacao Ve six HT alt x & BoR Olxe R/xs-1) Ol (xe R/x2-1) 50) [fy [Asicionano ALT |satistazem simultaneamente as desigualdades 11S 2e x — 112 1, obtemos: [ED sine 2 em ae enmst = impionstn + verdadeira AD x>y=lxl>ly] BO x>yax'oy? CD x>y=x-yoy-x DO x>y=sa" >a", emquea>Oea#l a x|+{y| =x € y possuem sinais opostos OY Resolver as equagdes e inequagdes a seguir a) Bx+2|=[x—l] by Ix? +x ¢) [Bx -2|=3x-2 x—|>2 a) Ix+2lt[2x-3)<10 Ge OLCUey 44 ‘Para quais valores reais de x,x #0. AC Somente para x <0. B 1 Somente para x >0. Co Somente se x for par. DO Para todo x real, x #0. EO Para nenbum x rea. [sex <0.enzo fe igual AQT BOI-2x CO-2- DO1+2x EO 2-1 i 6° gréfico que melhor representa a funcdo YO £:{0.2n) +R definida por y=2-+senx+lsenx) & i Vix. “oO; = ae ae Bo + co. J . [} Resolva a inequac’ HBie + x4 tsixt + 2-31 ‘este capitulo vamos apresentar as a ae Conceito de seqiéncia Na teoria dos conjuntos a representago dos elementos de um conjunto, como por exemplo: A= (2,3, 5,7, 11} ,ndo se importava.com a “ordem” com que eles estariam: (2,357, 11) =(7,11,2,5,3} 4 no conceito de parordenado, deveria ser respeitada uma ordem, ou seja, (2; 3) # (3; 2) Neste capitulo vamos estudar conjuntos Geqiiéncias) nos quais cada posigdo existe um tnico elemento. ‘Com esta lei podemos definir que seqiiéneia é uma fungao f= N* — R que relaciona cada ntimero natural ‘com um nico real, por meio de uma lei ou aleatoriamente Fig.01 - Conceite de seqdéncia, Na figura 01 temos a representagio de uma seqiiéncia genérica f, que também pode ser representada por pares ordenado: f= (Ua), 2, a). GB.) oe (4 a) ocd ou simplesmente pelas suas imagen 11:2) € uma seqiiéncia finita em que a,=1ea,=v2 Representagdes de uma seqiéncia Podemos dizer que existem pelo menos cinco rmaneiras de representar uma seqiéncia: Método da listagem Método que consiste em enumerar os elementos da seqiéncia, geralmente por eles serem de natureza aleat6ria. ‘Imagine um guarda de transito contando 0 ndimero de automéveis que passam por um cruzamento a cada minut. resultado da contagem nos cinco primeiros ‘minutos poderia ser ‘Naimero de antoméveis 54531; 43) Fizemos a listagem dos resultados da sequiéneia que aparentemente no possuem relagGes entre eles. Método do termo geral Os elementos da seqiéncia podem ser apresentados por uma lei, por exemplo, 3n + Tyme N*. Assim: aS Lt=4 324157 a,=3:341=10 ,=3P+)+1=3P +4 £2 Gy Bp ay on By Tega cinco moneiros de opreserior oma sequen -listogem ~ Termo geral - Lei de Recorréncia Lembresel oro cada xe A, existe um Unico ye B. Temos entéo: AB. ‘Seu nome era Leonardo de Psa, mois conhecida como Leonardo Flbonaes’ bo de Bonace), Friho de um préspero comercione, view parkede jurentude no norte da Afica, onde oprendew fs processosriiméticas hindu-drobes: “Somotétio —- Produtério Método da lei de recorréncia ‘Uma sequigncia é apresentacla na forma da lei de recorréncia se tivermos 0 1° termo (a,) € uma lei que para calcular um termo temos que “recorrer” a outro. Exemplo: ea, +hm22 2 Da 41=5 a,=2-a,$1=2-11 Problema de Fibonacci Este grande matemitico italiano do século XIII propés © c’efleulo do miimero de coelhios que descenderio (durante um ano) de um par de coelhos adultos. No problema admite-se que cada par de coethos adultos ¢gera um par de coelhos por més € que um coelho atinge a maturidade (para se reproduzir) aps um més. Resolugao: Podemas escrever o nimero de pares de coethos assim: Lei de recorréncia =! a, =1 Ja, =a,,+0,,n23 ‘Niimeros de Fibonacci Comecamos com 1 par de coethos adultos. No final do 1? més eles geraram um par de coelhos, néo maduros, por isso a, = 1. Somente no final do 2* més (ou inicio do 3) & que este par de coelhos vai gerar ‘outro par de coelhos, por isso a, = 2. No quadro anterior temos os resultados do problema de Fibonacci: uma seqiiéncia numérica determinada pela lei de recorréncia, Método do somatério uma maneira mais sofisticada de representar os riimeros de uma seqlénci ‘Vamos representar a “soma dos n primeiros ter- mos da seqiléncia”. Observe a tabela a seguir, que aplica aidéia: 4 ata, ay +a, tay Sy=aj tay tay +a, S$, =a) tay tay tt, Exemplo: ‘Seja uma seqiiéncia definida pelo somatério Sn = n> y+ 2) +1=S=a) ta; =a $,=@) +1109, +a, +a, 9a; S,=(4)? +1=17 =a, tay +a +a, ay =7 Formamos assim o inicio da listagem dessa seqiiénci: @:3:5; 7.0) Neste mesmo exemplo, queremos 0 term iy! Seria impraticivel fazer 0 célculo até n = 100. Existe, enttetanto, uma maneira interessante. Observe: Shop =a #242 +869 +810) Se = Si = Sw + A09 9 ~ So“ Aygg = (100)? +19 199 oo a, ‘Seja uma seqléncia definida pelo somatsrio S,, n2l. Obtenha o termo geral dessa seqiiéncia, Resolugao: Vamos utilizar a idéia do exemplo 1, observe Spa ay tay tay tony Hay S,= Sy) Fy 3 y= Sp Sect 34, =(0 +n)-[in— 1? +(n—1)] n? n(n? —2n+l4n=1 2n 2n | Método do produtério. Este método de representagao & semelhante 20 somatério, Vamos representar © “produto dos n primeiros termos da seqiténcia”. Observe a tabela a seguir, que aplica a idéia Pi=a) Py=ay-ay Dada a seqlncia definida pelo produtétio: P,=n’;n2 1 fagaa listagem dos termos iniciais,caleule otermo da posigao 1.000 e depois 0 termo geral Resolugao: P=Uy =a) =>, P, 2) =8=4,-a, 74; =8 27 Py=(3)) = 27 = 0-0) +03 > ay = ; AY = 642 0)-05:05dy ay al B 3°27 Para caleular ay. temos: Assim (us Frogs = 4) “Az Ay g99 0) 99 => (.000F feel Pip Be 4) = oes "000 4100 > 1200 = 506 5 = | “G09 Para obtermos o termo geral observe: Jnoe > Progressdo aritmética (PA) ‘Vamos agora estudar uma seqiiéncia numérica, ou seja, aquela fungdo f: N= > R na qual existe uma lei de formagio entre seus termos. Uma seqiiéncia € definida como progressiio 0 Decrescentes: <0 Termo geral da PA Observe as (nm ~ 1) equagbes que vamos escrever conforme a defini¢Zo da PA: a,=atr a, tr a,=ajtr Somando todas as equagées e cancelando os aysatr termos Assim chegamos a férmula do termo geral da PA‘ a, =a,+(n—I)-r n21 Dada uma PA em que a, = 5 er =2. Determine o termo da 30* posigéo, Resolugao: Vamos inicialmente obter a formula do termo geral: 4, =54(n=1)-2 2 a, =542-n-2 2:(30)+3=63 -n+3, assim a, ‘Obter a razio da PA, em que o I? termo é- 8 e 0 vigésimo € 30. Resolugdo: Pelo termo geral temos: ay, =4,+(20=1)-r 30=-8+19r 2.38 = 19) Ean Qual éa PA.em que 0 6 termo 67 e.0 10° termo 6 15, Resolueao: Pela formula do termo geral: , + (nr temos: a, 397 —Sr=15~ 445-227. 4, 1 +(n=1 +r temos: pope fre? Dt a +915 +57 € ay = 9r-5r=15-7.. | Exemplo 7: Determine quantos miltiplos de 6 existem entre 10 € 1,000? Resolugiio: Existem muitos exercicios baseados nessa idéia. Os naturais miltiplos de 6 sao termos da PA em que a, = Oe R= 6, observe: (0; 6; 12; 18; 24 ..). Para calcular 0 niimero de miltiplos de 6 do intervalo dado, precisamos obter a posicdo do iltimo miltiplo de 6 menor do que 1.000. Entao: 1.000 \6__ 4 166 Essa expressdo indica que 1.000 & um miltiplo de 6 mais 4. Logo (1.000 ~ 4) = 996, € 0 iiltimo miitiplo de 6, € 12 & 0 primeiro miltiplo. = 1.000 =4+6 (166) R=6 R valor de n, vai indicar 0 numero de miltiplos de 6. Ja, = 996 996 = 12+(n—1) 6 «2 996 = 12+ 6n-6 On = 990 n= 165 Ha 165 miltiplos de 6. Determinar x de modo que (x; 3x + 1; 4x +5) seja uma, PA. Resolucaio: Temos PA (a,; a, a,), entdo devemos ter a, ~ a, = a, =a, = razfo (3x + 1) —(x) = (4x + 5)~ (3x4 1) o a+ lextd x = 3, Substituindo na expresso para confirmarmos temos: (3; 10: 17) .. R= 7. Interpolagdo aritmética Interpolar, inserir ou intercalar n meios aritméticos entre dois niimeros « ¢ fb é obter uma PA finita em que a Go 1 termo e B otermo de ordem n + 2. Observe 0 esquema a seguir: +2 termos terms Aplicando o termo geral temos ay +[(n+2)-1]-R a +(n+)R R= nal a =8 A razao da PA formada pela interpolagao den meios entre a eb &: & Inserir 6 meios aritméticos entre 2 ¢ 23. 6 termos, Resolugao: 0 termo 23 ocupa a 8 posi¢&o, assim 23=2+(8-I)R--21=7R-R = 3. A segiiéncia é: (2; 5; 8 1; 1 ‘Quantos meios aritméticos devem ser interpolados entre Vie pa quea read plea ea 3? Resolugaio: 12. 34 ik meios aritméticos jaar2+|(K42)-1)5 42K +1-.K=43 Propriedade da média aritmética (a; b; ¢) so termos consecutivos de uma PA se, € 2 somente se, b= 4 Demonstragdo: Se PA (abe) => Pela definigio de PA. ba pQheater.btb=a+e b-a —b = constamte, logo formam uma PA. Eononl | Sabendo-se que a seqiiéncia (1 ~3x;x~2; 2x + 1) uma A, determine o valor de x. Notacées especiais ‘Algumas notagGes podem facilitar a resolugio de problemas, Observe a tabela a seguir: Rupreseniagio dos ermos ixsuxe in rote Ronan eR Xeo oda xa sn KW EAs ms tees KadeASIGR-RMAE GAT NSIT Quando n é fmpar, fixamos o termo central, ¢ de maneira simétrica vamos acrescentando ¢ depois diminuindor, Quando n é par, no existe termo central, utilizamos, oattificio Asoma de quatro terms consecutivos de uma PA 6-6, © produto do primeiro deles pelo quarto é -54, Determinar esses termos. Resolugdo: Urilizando as notacdes especiais temos: K-34) 8a: xa; x4 3a r= 2a Assim: (x = 3a) + (x — a) + (x + a) + (x + 3a) = -6 2 4=-6 2 (2-3a)-(x43a)=—54 2.x? 90? = 54 27454290? 2454-902 4 46=0? 4 4 @ 3 gat5 4 2 Ohtemos assim: (-9: 4; 1; 6) ou (6; 1; 4; 9). Propriedade dos termos eqiidistantes dos extremos Considere a seqiléncia finita: (aay: Os termos a, a, so ditos eqiidistantes dos extremos se a quantidade de termos que anteceder a, for igual & quantidade de termos que sucede a,. Assim, Se a, ¢ a, s20 egllidistantes, p =ptq=ndl Vamos comparar a, e a +(p-1)R a) +(p-1)R ip ¥4, = 2a, (PF G-DR pHQ=n+1 = dp tag =24j +0-1) Rp+q=n+1=a,+a,=2a, +(n-1)-R 1a +(a—D-R ap +a +a, atasa, a, A soma de dois termos eqtiidistantes de uma PA € constante, ¢ a soma dos {ndices dos termos n+ 1 a ‘Para fxar melhor 0 conceto, observe a seguinte PA: ay [ar [as Tas Tas Tag Tay [as [as Jaye ati fs [7 folis}iefi9 {22} 3s a, taj =-2+2: ay tay =142 ay tay =4419=23 ay +a; =7416=23 as +s =10+13=23 Observe que a soma desses termos & constante € vale 23, € a soma de seus indices 6 a41=10+1=11. Exemplo: A propriedade dos indices mostra-se mais ttil quando ‘4A possui muitos termos, observe: Biba Male sui CD itlaeytigg ‘cmap Sejaq o indice do termo equidistante de a, n=350=9 42+q =350+1..q=309 Portanto, a, € ay sio eqiidistantes © Ber + Byoy = 8 + Brey Soma dos n primeiros termos de uma PA ‘Vamos nos basear na propriedade: GH) FG rahe, Faye, Fa) 5 ‘Como nés invertemos os termos da PA, colocamos termos eqiiistantes juntos, formando n pares todos iguais @ (a, +2,). Assim: a) +a,)-n 2 ne +a,)=2:8, mplo 13: Calcule a soma de todos os maturais de 1 2 100, sem aparentemente usar a férmuls, como fez.0 pequeno Gauss 208 9 anos. Resolucao: Syp =I4 2434 oceenee 8499+ 100 Sig = 1004994 984 corse F241 Se = (101). +101) 2S yo =(100 101) =9 Sy =5.050. je (Observe que a propriedode da médla crimétca 6 um teorero que necessta de dias demonstrocéas, pois el odmie © recproco. nee Calcule a soma dos 30 termos iniciais da PA (1,7, 13... Resolugao: Pela frmula temos: 30 Sy =(a, +4, ) 2 he =, Fy) 4,24, +(n—1)-Re.a,=1+(n=1)-6 1430-1): 6= 175 € Sy = (1 + 175}(15) = 2.640 Ema ‘Qual 6a soma dos 120 primeiros mimeros pares positivos? Assim: a, Resolucao: ‘A PAE (2; 4; 6 ..), precisamos encontrar o termo da pasigdo 120, a,,,= 2 + (120 — 1). 2= 240 Assim Sjy =(2+240)) 2 Qual é a soma dos maltiplos de 11 compreendidos entre 100¢ 10.000? 4.520 Resolugao: ‘APA é (110; 121; 132...), precisamos encontrar 0 tiltima mailtiplo menor do que 10.000. 10,000 \LL_ =u 100 999, 7 10.000=11-(909 +1 1 Assim 10.000 - 1 = 9.999 € 0 tiltimo miiplo. Mas qual a sua posigdo? 9.999 = 110 + (n— 1) - I]. n = 900 110 + 9,999 900. —— a Assim: 8 5 =4.549050 > Progressdo geométrica (PG) Uma seqiiéncia € definida como progressio ‘geométrica (PG) quando cada temo, a partir do segundo, igual ao produto do termo anterior por uma constante ‘que denominamos de q (razao da PG). Assim: Largan 22 4 Leide recorréncia pT a Observe que para obtermos a razio de uma PG basta dividirmos termos consecutivos da seqiiéncia: Classificagéo da PG Quanto ao nimero de termos as progresses geomeétricas podem ser: Limitadas: (2;4:8:16;32) Himitadas: (1 Quanto a convergéncia: tid 39°27 1 1 + Ja 3 quando os termos tendem a Divergentes: (2, 6, 18, 54, ...) q = 3 ov também (2, 4, -8, -16) q = 2, quando 0s termos tendem a Quanto ao crescimento de seus termos as PGS podem ser: Crescentes: a,>0eq>1 >a, a,<0e00e0l Alternuntes: a, #0eq<05a,, >a, <0 Singulares: a, #0eq=0=a, Wn >t E visto por muitos coma © motor mateméitico de todos os tempos. Mesmo {iho de pois umes prosseguiy carrera e005 21 onosciegou oodoutredo, ‘Aes 3 onos de idade coriga as conias do poi w cos 9 calculava some de fermas de uma PA WA Férmula do termo geral da PG Observe as (ni ~ 1) equagées que vamos escrever conforme a definigao da PG: Multiplicando todas se cancelando (08 termos Assim chegamos a formula do termo geral da PG: a Obtenha 0 10° ¢ 0 16° termo da PG (1; 2; 4; 8.. Resolucao: Percebemos que a, = 1 € q = 2, assim: Gq =a,-q' 12 (2) = 32.768 Numa PG de razio positiva, temos a, = 10 ea, = 16, Calcule 0 6* termo dessa PG. Resoluc amy nL “4 = dividindo as equagoes q a q-22 G_O Seca, Calcule o valor de x tal que (x~3;x-+1;2x-+3) formam uma PG. Resolugtio: Temos PG (a; ay: a,) enté etl 2x3 x3 x47 ¥+2xt1=2x' 6x43x—9., 5265 2 (441 =(2x43)(x-3) x -5x~10: py au) Exemplo 20: Sdo dados trés ndmeros em PA erescente cuja soma & 18. Semutiplicarmos 0 I®por2€02* por 3.038por 6, 6s produtos formario uma PG. Determinar esses mimeros. Resolugao: PA (k= Rex: x +R), mas G-R) +24 (+R) = 18 x= 65 PA (6 ~ R; 6; 6 + R), que se transformard numa PG (12 = 2R; 18; 36 + 6R). 5 —18__36+6R 9 _64R R-2R 18 6-R 3 R’ =9.:,R=43, Comoa PA€ crescente (R > 0), assim 08 ntimeros sao (3; 6; 9). O+R 27=36-R* Interpolagde geométrica Interpotar,inserir ou inercalarn meios geométricos entre dois nimeros « e f é obter uma PG finita em que 60 Itermo e Bo termo de ordem n + 2 Observe o esquema a seguir: 2 termos = 5 n termos, Aplicando 0 termo geral temos: ape es pm A razio da PG formada pela interpolagio den meios entre ae b &: 4= Interpolar entre os némeros 1 € 10 nove meios geométricos. Calcule a razo da PG Resotugo: 9 termos: © termo 10 ocupa a 118 posigdo, assim 10=(1)-q"" «.10=4° 24=€70. Baier: Interpole trés meios geométricos entre 4 ¢ 324, Resolugto: fe 324 3 termos 324=4-q° -.81=q" 2.q=43 q=3 (4;12;36;108;324 ) q=~3 (45-12;36;-108;324 ) ws . “y Propriedade da média geométrica (a:b; c) sio termos consecutivos de uma progressio geomeétrica se, e somente se, b? = a-c, Demonstracao: Se PG (a; b; c) =» b? Pela definigao de PG. 4, entio: b ble 2.25 = constante, logo Se b’=a-csb. formam uma PG. Snes ‘Que niimero devemos subtrair de 3, 5 ¢ 11 para que os resultados fiquem em PG? Resoluga PG(3—x;5-x11-x)=> (S-x) =(3-x)(11-x) 25-10x+x' =33—3x-1x+ 24x=82.x=2 Assim: (1; 3; 9) = = 3. Etinne Considere a figura a seguir. Demonstre que 0s raios dos circulos esto em PG. a > Kem Resolugdo: Vamos unir os centros ¢ marcar os pontos de tangéncia: ate Tracando retas paralelas a r pelos centros dos ctr- culos, obtemos dois tringulos retangulos semethantes: too) a-b_atb bre bte b+ ac~b? ~be=ab—ac +b" be +. 2ae BF =ae=9(czbsa ) formam uma PG a-bWb+e)=(atb\b=c) ” Notagées especiais Para reduzir os célculos em alguns problemas, podemos uilizaras seguintes notagdes da tabela a seguir: Néde termos [ Representagao dos termos 3 Quando n é impar, fixamos o termo central, ¢ de maneira simétrica vamos multiplicando e dividindo os termos por q, ‘Quando n 6 par, ndo existe termo central, utilizamos oanificio q= 2° oo | ‘Obier a PG de 4 elementos em que a soma dos dois primeiros é 12.¢ a soma dos dois tltimos 6300. | Resolucao: Vale salientar que as notacdes especiais sao interessantes para failtar o problema quando temo 0 produto dos termos, pois: | sxexge x? | Observe que ficamos com uma tinica incégnital No exemplo dado nao temos o produto dos termos, Entdo vamos utilizar una notagao simples: | PG (x; xq xa? x9") xtag=12 lef gg 209 tidindo as equacdes temas: Vamos considerar q = 5 (q= dos termos. | x(1+5)= 12.8 Assim: (2; 10; 50; 250). Emer | Determinar cinco nimeros racionais em PG sabendo que season 6 12 eeu pradon 243, Ves (Os veshibulores misiuram PA® PG no mesmo problamal Resolugdo: Como foi explicado no exemplo 30, vamos agora utilizar a notacio especial: aioe owe) q 43 2.x = 243. aes 2 ai Zi 5 Sai 3° | ea PG v4 12 eS eg : lee} ‘Vamos utilizar um novo artficio para facilitaro problema fazendo 4 o[ere ie A equagdo é reduttvel ao 2 grau! (at -2)san TP sat +a-(24 02 a1 0, 90¢ +94-130=0 ae Voltando para a varidvel original grat 34° 109+3=0 rates 3¢ t Eanes Determine trés ntimeros em PG, sabendo que o produto 2 vale 27¢ a soma = Resolugao: Notagao espectal =( : a be sag 227 2x! sl 3 ane 5 F4343g= SA 43925 tea Valea a 1.2q' ~Sq+2=0 i 1 rates: 2@ += q=2 oug= fas: DeSm3q 9-5 i {63 Propriedade dos termos equidistantes dos exiremos Como foi visto na PA, os termos a, € a, so eqiidistantes dos extremos, se a quantidade de termos que antecede a, é igual a quantidade de termos que suicedem a, Assim: O produto de dois termos eqilidistantes dos extremos de uma PG € constante, e a soma ¢ : dos indices dos termos 6 n + 1 Emon Para fixar bem a propriedade, observe a tabela a seguir: [ag [aa [ae {as Tag [ae [ag [a | Bt |cal >> fan a |e |e ede 21418 lis |32 Resolugiio: (a, € eqitidistante dele mesmo) [No exemple 26 resolvemos uma equeséo chamada reciprocal Secochou complicado vb pare 0 exemplo 27, ty porque 0 idéia 60 mesma! as a ala Observe que 0 produto dos termos eqitidistantes Buiess7 a8 Soma dos n primeiros termos de uma PG tata, (), Muhtplicando a equagio (1) por q, em ambos os ‘membros, temos: 8, =a,-ata,-a+ +aqta,qe QS8,=8, 48 teeta, ta, OD fazendo (1) ~ (11) temos: 8, -4°8, =a,-a,,, «8,(1-4)=a,-a,-q" s,d-a) emninen Calcular a soma dos 10 termos inicia PG (1; 254; 8... is da Resolupdo: id=) quis 02E Eanes ‘Quantos termos da PG (1; 3; 9; 27...) devem ser somados para que a soma dé 3.280? S95 23 Resolugato: (-) es 2 F 656127 =F 028 ere erie pb ta so |e 243. Se a soma dos termos dessa progressdo ¢ 364, determine a razao e 0 ntimero de termos da PG. Substituindo na equagao: 43g (3 =(243)-3 3 =729=3n=6 Limite da soma dos termos de um PG infinita Observe a seqiléncia infinita: (2; 6; 18: 54...), 08 termos yao aumentando © a seqjténcia vai divergindo, Néo conseguimos calcularo limite , suas tatets. dessa soma. No caso da segttnca (1eti¢-—- os insu i ticntly a aitedbl a convesiniok zero, Nesse caso vonseguimos caleularo limite dessa soma. (i=a") 1-4 Fazemos n> €(@)" 90se -I 149=37-441 a; Temos 37 multiptos de 6. Como os miltiplos de 6 formam uma PA de a, = 6 ¢ r= 6 temos a, = 6+ (n—1)6 2d, = On: 0 37 miltiplo de 6 é 6-37 = 282. ‘Mas na divisdo efetuada temos resto 1, assim 0 149 termo vem logo apds 282, ou seja, 284. gi 322g og: 5 = 32.768 ee No Capftulo 1 da Frente 3 mostramos métodos tradicionais para as demonstragdes dos teoremas. Para comiplementar ¢ relacionar os assuntos, observe a demonstrago da soma dos termos de uma progressio ‘geométrica (PG) convergente, Considere a PG infinita convergente 1 +a+a?-+a + Sabemos que S., + assim S, I-q em quea<1 I-a Observe 0 quadrado ABCD de lado 1 ¢ 0 segmento DE = a Fig? Soma dos termor de uma PG. Jp [Escreva para a seqiiéncia a seguir sua lei de recorréncia, |) |Imerpolar 6 meios aritméticos entre 10 € 45 nessa Jp [Se 1ixe (13x + 1) sao 0s dois primeitos termos LY [de uma PA de razao R = 5, calcule: ‘Quantos miiltiplos de 7 existem entre 100¢ Prolongando BE encontramos F na reta AD . Construfmos um novo quadrado EDHG de lado a ¢ LH = a? (0s trapézios ABED e DELH sZo semelhantes). Esse processo vai-se repetindo até 0 ponto F, ou seja, AF = 1 +a +a + Os tridngulos BCE e FAB sto semelhantes, entao: APL AP AF 1 Ima mas AF ata +. logo: Toate ead ee ra Calculamos assim geometricamente a soma dos termos da PG. ‘jy [Em uma PA de quatro termos, a soma de seus WO lemor¢ 22: Sabendo-s qe oI temo €3 XERCICIOS anieaie PROPOSTOS § p=; EO Jp Sendo o terceiro termo de uma PA igual a21 €0 coitavo termo igual a 6,0:seu vigésimo termo seré: AD 10 Bo-10 cox (: itt ot 5) Do-30 EO-15 39° 27" 81 243 - fp [Determine 0 centésimo nimero impar. e depois, iem fungaio de n, 0 n-simo termo. ordem. ee } Determine trés ntimeros em uma PA, crescente, © |sabendo que sua soma é 21 e 0 produto 231. .0007 1) Obtenha x de modo que: (07s («+ FF (x + 3)) seja uma PA, 5 coats jSendo a; b © ¢ uma PA, a seqiiéncia ) 0 décimo termo. Dia +k, b+k,c+ke R pode também ser uma ag2 pos yada a PA (-17:—11, -5; 1...) pedemese: a) 0 fermo de posi b) on-ésimo termo, em fungao den. (O nvimero -593 0-125 pertencem A progressi0 4 Sabendo que a seqiencis (1 —3x; x —2; 2x +1) € uma PA, 7 determinar o valor de x. aritmética (123; PA? Justifique. Determine cinco miimeros em PA, conhecendo sua soma 20 seu 024 neo eat wa soma produto 3.024, aie (Mostrar que se a,b e c esto em PA, entido a°be, lab’e © abe” também sao. INuma PA a razio é 4, 0 I termo € igual a0 © |ndimero de termas e a soma dos termos € 133, Forme a progressao. 10 56; 15:00)? {70s nimeros inteiros positives sho dispostos em ‘quadrados” da seguinte maneira: Na PA (4; x; 10; y),ealeule x e y 123 wu 9 456 1B 4s 9 6 Et Em uma PA, sabe-se que aja = 10€ a 18 ee <écimo terceiro termo © miimero 500 encontra-se em um desses “quadracs” Bo 24 cre Determine em qual quadrado est linha e coluna. Bou =22.0 /Em uma progressdo aritmética de termos \positivos, os tés primeiros termos so: 1—a;~a;, VIT=a., O quarto termo dessa PA é: an2 BO3 co4 pos EU6 a |As medidas dos lados de um triingulo retngulo LET esto em PA de razio 2. Calcule as medidas dos Jados do triéngulo, 2 (Calcule a soma dos 30 primeiros fermos da PA (3: 8; 13; 18; ..), B Quantos termos deyemos tomar na PA (7; 3; ..) a fim de que a soma valha 2.8407 And Box coe Doi Eo@ 24 EResolva a equagao: (x= 1) + Qx-3) + Gx ~5) +... + (50x 99) =25, (51 Interpolando-se m termos, me N em> 1, entre (os niimeros |e m*, obiém-se uma PA de razio iguala: AG Jmel = Bom+2 com-1 mi +4 Boo m2 |esteute x aa equagdos 14474. $x1I7, en. onde S, = 10 $,=28, 0 I*termo UAE 6 x? © a razio é x. Ache 0 valor de x. Bos col Em um baile ha o rapazes ¢ B mogas. Um rapa \danga com 5 moeas, um segundo rapaz danga com 6 mogas e assim sucessivamente, ‘Ouiltimo rapaz danga com todas as mogas, Tém-se entiio: BO a=B-5 DO a=p [9G [eit teo ea razto de ums PA cue \ ‘soma dos n primeiros termos én? +4n; Yn N*. | " [De 100 a 1.000, quantos so os miltiplos de 2 ou 3? PA nessa ordem, também estario em PA, nesta ordem, os niimeros b* + be +c; c* + ac + 2%: @ tab +b? 3I [Demonstre que se os niimeros a, b e c esto em 1] Um automével percorre no I°dia de Viagem uma certa distancia x; no 2*dia percorre uma distancia 3° dia 3x, e assim por diante. Ao final de 20 dias percorreu uma distancia de 6.300 km. A distincia percorrida no primeiro dia foi de: AC 15km| BO30km CO 20km DO 25km EO 35km @ gDetermine a soma das fragdes irredutiveis, 33 rata, enone doqu Oe doxmimdor’ A020 B cow Do 120 £020 3g andarilhos iniciam juntos uma caminhada. (Um deles caminha uniformemente 10 km por dia, € © outro caminha & km no 1° dia e acelera 0 passe de ‘modo que caminhe mais 1/2 km a cada dia que se segue. Assinale a altemativa correspondente ao nimero de dias ‘caminhados para que 0 segundo andaritho alcance 0 primeiro Ac Boo co3 pas Eou ky \Seja f uma fungdo tal que f(1) = 2 ¢ (OP tox + 1) = f(x) — 1, Entio £100) ¢ igual a: AD99 Bo-97 C96 Do98 EO 100 (0 terceiro termo de uma progresslo aritmética € 11 ea razio € 4. A soma dos 20 primeiros termos 6: A079 BO 800 costo Do820 ED 90 a |A soma dos 50 primeiros termos da PA, na qual ©4200 + Qual € 0 1° termo negativo da PA (271; 1268; ..)? % \Considere a PA (-73; -69; ...) 3D Doicenine © ntmero mise de usmos ane Seven rps queda fp Dois méveis partem ao mesmo tempo de Ae de 'B, © andam no mesmo sentido sobre a reta AB, A perseguindo B. O 1" percorre 1 m no 1® minuto, 3 m no 2°, 5 m no 3°, e assim por diante, de modo que sua velocidade cresce em PA. O 2° percorre 3 m no I? ‘minuto, 4 mno2*, 5 mno3*eassim por diante. Sabendo Si aig quea distancia AB é de 75 m, calcular depois de quanto tempo o mével A aleanga 0 mével B. AY [ectesams se esas dos primes Indimeros naturais. [AD [Se 220m: dos 6 rinivos termes de uma PAs &_|21 eo sétimo termo & 0 triplo da soma do terceiro com o quarto termo, entde © primeiro termo dessa progressto & ADT BoO-8 co-9 Dio-10 Eo-i ‘Se a soma dos m primeiros termos de uma PA é€ dada pela formula S, tt sora do queito com 0 sexto termo dessa PA é: Als Bo. com pos £036 ‘Quantos so os termos comuns &s PAs {2; 5; 8; 3332} € (75 125 175 05 157)? Xgl Nyf sad Ky) € uma PA de [JE |Se a seqiiéncia (x, ED termos positivos, ent I 1 1 % | Quantos ndmerosinteirosexistem de | até 10.000 FD) que nao sejam divisiveis nem por 5 nem por 7? +l, Podem os mimeros 9: V3 e V5 pertencer a IAD ro msn progestoesiméie? g (Um jardineiro quer dispor triangularmente as 1,830 drvores de um parque em filas, de sorte ‘que a primeira fila tenha uma drvore, a segunda duas, a terceira 3 ete. Quantas filas ter4 a disposicao? (J) [Petermine » condigto para que as raizes da lequagio ax’ + bx" + © = 0 formem uma PA. Observagdo: « equagao dada & chamada de biquadrada, [Ey Nama PA com (2n + 1) termos, a soma dos n (2 primeicos ¢ igual a 50 e a soma dos m itimos & 140, Sabendo-se que a razdo dessa progressio & um inteiro ent 2 € 13, enldo seu sitimo termo ser igual a Aga Bo 40 cae Dos E056 EY Peo primeiro temo vale 2. a rato € 3, eno 195 termos gerais da progressio aritmética © da progressao geométrica correspondentes sao: AD2+3ne23%3 BO2+3ne3™'2 CO 3n-1e23" DO3+2ne32" 3n—1e (2/3)3" mk pines ts aie mn ren? | Bypiateccem iets moans earcioe anterior, Se fizermos uma tabela do prego desse artigo més a més, obteremos uma progressao: AS aritmética de razdo 12. BL aritmétiea de razdo 0,12. CO geométrica de razio 12. DO geométrica de razao 1,12. EF geométrica de razao 0.12. IF FA poputagao de certa cidade &, hoje, igual a Pye Jv Ecresce 2% ao ano. A populacio dessa cidade aqui a n anos ser: ADP(I+n50) BOP) (I+ (n- 19/50) COP, +(n—1"50 DO Pyl,02"" ED Ppl.” J Jem relagao a sequéncia: 2 “tog(1), 1og(S), og(25),... log 5") € cometo afirmar: AT todos os seus fermos so maiores que zero. B 5 6 uma progressio geométrica crescente C5 6 uma progressio geométrica deerescente. D1 € uma progressiio aritmética crescente. E 11 € uma progressdo aritmética decrescemte ej (ay, ay, a, ..) uma progressio geométrica nfinita de raza0 a, 0 0, €uma progressio geométrica ea seqiiéncia (%, y, 2). na qual x + y +z = 15, é uma progressio aritmética. Se as duas progressbes 18m razdes iguais, entdo: AQx=4 DOx=2y BOy=6 EQy=3x coz=12 a ial?) Seja (b,, by, bs. b,) uma progressiio geométrica de raz3o 1/3. Seb, +, + by +b, = 20, entdo by Eigual a: AgI2 Bod cose pom ro Se log, a, log, b e log, 5 formam uma progresstio aritmética de razfo 1/2, entZo, conclui-se que a seqiiéncia (a, b, 5) A(] € uma progressio aritmética de razio 1/4, BO tema=5/3. CL € uma progressdo geométrica de razao 1/2 DO ¢ uma progressao geométrica de razdo 1/3. ECitema=4. [ijyy gParaa inteiro positivo, quanto vale asoma: MO ico sae hs dons a0» 7 |Resolva a equago ax’ + bx +c = 0 sabendo que UE la bec é uma PG, cuja soma dos termos 6-31 € © produto 216. (FFD sist onsimere 7 em us pats forma wna LEB PG tal que'o 3*termo exceda o I" de 3 unidades, 7 hatha tates dope Itura h. Cada vez que ela bate no solo, ela sobe ametade da altura que caiu, Calcule o comprimento total percorrido pela bola em sua trajetGria até atingir © repouso. 12 TA cacstes somatic: 1424348 iA "]Qual é2 raziio de uma PG de 3 termos, na qual a soma dos fermos & 14 e 0 produto 64? 7 Prove ates 3

1. Seja(b,) uma PG cuja razao € 4 Sabe-se que ay, = bj>. Nesse caso: fa) determine b; em funedo de a: b) existe algum valor de n para o qual a, =,” ©) que condigao n e m devem satisfazer para que 4, = ba? termine 0 conjunto de todos os valores reais q ‘tal que q > 1, para os quais a, 25 © a5 formam, nessa ordem, uma PG de razio q ¢ representam as medidas dos lados de um tiingulo, (93 Jsivnteesexpesse Dex? + x4 x8 tot" Text RP ER bb” 4] |Sabendo que a soma dos n primeiros termos da IPG (2), 85. ..}, de razdo q, € S. Calcule a soma dos n primeitos termos da seqié [Trés niimeros positivos, cuja soma 6 30, esto Be ens OS respectivamente, 4, ~ 4 e ~ 9 aos primeiro, segundo e terceiro termos dessa progressio aritmética, obiemos ts niimeros em progressao geomética, Entao, um dos termos da progressao aritmética é: Ano Bou con boB Eos [96 [SamaPcom amine poder aso O |dos termos de ordem impar € A e a soma dos termos de ordem par é B. Determine o nimero de termos da sequncia. i at) 5p [Os comprimentos dos lados de um triangulo s80 WT res Steseros coaecoutvas, Descraincs te sabendo-se que 0 miimero que mede sua érea é 0 dobro do mimero que mede seu perimetro, 08 |Os nameros a, bec (a, b, ¢# 0) formam uma PA. |Calcule-os, sabendo que se aumentarmos a de 1 ‘ou aumentarmos ¢ de 2, eles passam a constituir uma PG. 9 [Determine trés mimeros em PG conhecendo sua ‘soma 19 e a soma de seus quadrados 133, 0 [Os comprimentos dos lados de um triangulo retingulo esto em PA de razo 10. Determine ‘8 raios dos circulos inscrito (r) e cireunscrito (R) a0 tridngulo, 0 [Se ay, ay, ay a, € uma PA de termos niio-nulos, HUE imostre que: ‘Considere uma progressdo geométrica, na qual o primeiro termo € a; a> |. arazio €q,q> 1,0 dos seus termos é . Se log,b = 4, log,b = 01, quantos termos tem esta progressio geomeétrica? ADR Bow coi6 DOI EOD 7 Tbe { Sad d td nt - lie} Seja 8, =3r+534-+ geen mimero natural dife rente de zero, © menor niimero n, tal que S, >0,99, Ags Boo eo7 Dos Boo (0 \Saberido-se que o limite da soma x+24%4%+.., 24s € 100, determine 0 valor de x: Aga BOO Eo2 col pos D5 co4 po? 8 Bp 106 Considere as seguintes afirmagdes sobre a expressdo Soe. (a) 1. $ €asomados termos de uma progresstio geométrica finita, IL, 8 éasomados termos de uma progressfo aritmética finita de racto 5 ML. $=3451 IV. S£3.434+og, V2. Ento, pode-se afirmar que é(s4o) verdadeira(s) apenas: AGIeML BOleM COmelv. pom Eom. io: tro de um Angulo agudo (ct) inscrevem-se TWA cireunferéncias que fazem contato uma com a outea (figura a seguir) (Os raios dessas circunferéncias formam uma progressio, geométrica erescente. A raziio desta PG é: 1-sen% 1-con% 2 2 AD basen BO ison 2 2 T+sen% ae _ I+sen a co), Da 1-sen sen a 2 I-cos Eo Theos Seja (a,b,c, d,e) uma progresstio geométrica de azo a, coma> 0a I. Sea soma de seus termos ¢ igual 2 13a + 12.e x € um nimero real positivo diferente de | tal que: Tog, x * Toa, x Calcul x. (z= das matrizes € bésico para o estudo dos determinantes ¢ sistemas lineares. As matrizes sto conjuntos cujos elementos estdo dispostos numa tabela. Fiquem atentos & icfinigao dos produtos entre matrizes. produto A,,., por B,., existe somente se n = p, € 0 resultado é @ matriz C,,.,.O proxiuto centre matrizes nao & comutativo, ou seja, AB + BA. ‘No final do capitulo estudaremos a matriz inversa cuja definigdo é: a A-B=B-A=l, entlo B é a matriz inversa de A, simbolicamente, B = A. Principais propriedades: (AB) = B'Av Matrizes importantes: Matriz identidade[ — Matriz siméiricea [Marie ani-simétrica | 100 1=|0 10 ‘ZA oo. > Conceito coo Estamos iniciando um estudo preparatGrio para resolugao dos sistemas tineares ‘A teoria das mairizes © a teoria dos determinantes sio assuntos pré-requisitos para a |. matric 2x2 => i 4 J resolugio e discussio de um sistem linea Observe um sistema linear a seguir: . nani 2x3 [3 a i] + mairiz 1x5 [0 -1 2 3 3] axtby ex+dy 2 Quais sG0 0s elementos importantes nesse sistema? 7 E claro que sfio os nimeros a,b,ced (coeficientes) | * matric 4x1 = |—1 x ¢ y (incégnitas) e finalmente P ¢ Q (termos o, independentes). ‘Nesse exemplo temos um sistema “pequenoe | Classificaggo das matrizes simples, mas aumentando © nimero de ineégnitas © ‘Algumas matrizes possuem nomes especiais, problema comega a complicar. principalmente em virtude do seu formato. Para facilitar a notacdo dos sistemas, foram criadas ‘as matrizes, que nada mais so do que um conjunto de | “I+ Mafriz nha niimeros colocados numa tabela. Observe como ficaria | toda matriz da forma Ay, 0W Seja, possui uma tinica linha. o sistema anterior com a nova notagio das matrizes: [: alal As[l 2.3 4 5] Vamos formalizar essa nova notagao: 2) Matriz coluns toda matriz de forma B,,, Ou sea, possui uma > Definicdo Gnicacoluna. ‘Chama-se mairiz um conjunto de ntimeros dispostos numa tabela ¢ distribuidos em m linhas ¢ » colunas (m;n€ N*). Simboticamente temos Aug # € uma matriz que possum linhas e 7 colunas, ‘aj! € um elemento genético da matriz A, que esti nna linha i ¢ coluna j. Lembrando que 1 Si¢me isjsn 4 2 0 3. Matriz quadrada E toda matriz que possui no niimero de linha igual ‘20 nimero de colunas. Simbolicamente tem Fmaiiz A, possu elementos a,, onde os indices tio or coorlenadas do elemenio na‘mati. 5 A-|0 10 ima matrz quadrada de ordem 3. Aé ume mati 47 A Az Ay mm Aig Ar Aa Ba ome hag Ay ayy 3 oe Mar 2 ‘Na matriz quadrada temos elementos especiais: * Diagonal principal: so os elementos da matriz quadrada cujos indices sao iguais, = HJ= fan anys ays: tay Ogg) + Diagonal secundéria: sao os elementos de uma matriz quadrada cujos indices tm soma igual a nl. D, fag lit j=n-+1}=f0,u3 days dg} 6 8 4 =|/2 2 <1 1.2 3 ‘€uma matriz quadrada de ordem 3, A diagonal principal € (6; 2; 3} ¢ a diagonal secunddria é (0; 2; 4). 4? Matriz nula ‘0 elementos iguaise zero. -[9 9] .p_fo 000 a=[ den-[o 8 8g] 5) Matriz identidade ‘Btoda matriz quadrada cujos elementos da diagonal principal so iguais a um e os demais sto todos zero. Observe os exemplos e a notacio especial: 100 1-[h {] 4=|0 10 oo1 Lei de formacao de uma matriz Podemos definir os elementos de uma matriz por ‘meio de uma lei que relaciona seus indices, (agogs tal que ay = ij “Isto quer dizer que temos uma matriz.A com elementos 8; dispostos em 2 Tinhas e 3 colunas, onde o valor de cada elemento ¢ 0 produto de suas coordenadas”, Resolugdo: Para formar a matriz temas [a ay | Ay Ag ay, ita aaa ieove [402 b= ge Resolugdo: Montando a matriz temos: ay a2]_[2 2 a an |"|4 4 Igualdade entre matrizes is quando elas tiverem 0 mesmo formato (nimero de lias e colunas)e apresentar todos 0s elementos correspondentes (elementos com os {ndices iguais) iguais. Assim: 2 4)[2 4 3 2\"B 2 2 4),f2 4 E 3/5 4] Operacées entre matrizes Adigéo e subtracao Para somar ou subtrair matrizesiguai, basta somar ou subtrair os elementos correspondentes entre as matrizes. bj =2i+f seiej Dados para exemplos 5 ¢ 6: gancle Da a8 Comiderasmatizes A-[3 4 9], eal 2 1 0 a [so I ‘] [Encontrar o valor da matriz X. X=A+B4+C x a[246-2 14241 0+5+0)_[o 4 5 4-140 24041 540+1|7|[3 3 6 Encontrar o valor da matriz Y, Y=A-B+C y=[2-6-2 1-241 0-s+0]_[- 0 -5 “|4-(-1)+0 2-041 s-o+i|=|5 3 6 Produto de um numero por matriz Multplicar uma matriz. por um ntimero significa “obter uma nova matriz.com todos os elementos da matriz “anterior multiplicados por esse nimero. Simbolicamente podemos escrever: Seja k € R.A = (any © B= (Didar Se kA, enti para todo i ej temos que b, = ka 3 4 s]_[6 8 10 -2 2 0f-|-1 4 0 af} afee-[S J}en- (hele 6 6 8 a] Produto de matrizes © aluno nao pode esquecer que toda a teoria das, rmatrizes foi motivada para um fim: ode resolver sistemas, lineares. Vamos voltar ao sistema © anotagdo matricial: fe a} f}-[a) wc tiptoe E IEHES3) re es Observe que temos o produto: AX = B ow Ar Xaat = Bay ‘Vamos esquematizaro produto: y ab] faxtby cd} [extdy Para efetuar 0 produto, o miimero de colunas da 1? rmatriz deve ser igual ao niimero de linhas da 2 matriz ‘Considere 0 novo produto. C= A-B 0 022 sje iis -13 Azz € Bu podem ser multiplicadas, pois 0 mimero de colunas de A é igual ao niimero de linkas de B. Assim: o Be 11 4 a 3 8 2 1 0) [En Cre Crs 1-1 3) lez; C22 €23 Cp 204, -byy Hay by ayy by =2-OF L140 1 (linha 1 da matriz A multiplicada pelos respectivos elementos da coluna 1 da matriz B) Cy =a) -bya +g “bya ayy by =2-241-143-025 p= bys +p Day tg yy=2-24 1-4) 40- ayy by Hag bay tgs bey =P OD 14ST pg big by byy hy =H 24(-1)-143)-3=10 sy “big byy + bay =H- 24D (AAS: 1 Para multiplicarmos as matrizes Ayy € By devemos ter m= p, € a matriz produto A’B é a matriz Cpa + Aayz - Bags = Cas Mais exemplos de produto: Ez Efetuar os produtos: Bek sg To Exemplo 12: ali A Consitereamatiz A=[,_§) eaeate Vamos calcular A?, e depois multiplicar por A. Nos exemplos que vimos no capitulo podemostirar uma conclusio importante: se existe a matriz AB, ndo conclufmos que existe a matriz BA, ou seja, 0 produto entre matrizes no 6 ‘comutativo! Observe os exemplos da ndo-comutatividade do produto entre matrizes Se a-(3 3] cB Vamos fazer inicialmente AB. Aber *Bayy =Cay3 14 Tan Cateulando 0 produto: 2-1 0 01 3 2-4 -3 3 0 3}lo 3 9 A'= G'yJusm COMO A = Al (a) = Gp. “je (152; 3...) Tudo isso quer dizer que os elementos simétricos em relagdo & diagonal principal so iguais As matrizes seguintes sao simétricas: 1204 eee 7 4-1 3 Matriz anti-simétrica Chama-se matriz anti-simétriea toda matriz quadrada A, de ordem n, tal que A'= ~A. Dessa definigaio podemos tiara seguinte conclusio: Sendo A = (a) = A'= (al,) e-A =~ (a,) temos que al, = -a, Tudo isso quer dizer que os elementos dispostos simetricamente da diagonal principal sio opostos, e também que a diagonal principal s6 é formad por zeros, pois oer0€ oinico niimero que € igual ao seu simétrico, As matrizes seguintes so anti-simétricas: 02-1 [S 3? 20 4 40 Vamos dar uma pausa na teoria © analisar tentamente os exemplos a seguit. Determine a matriz nedgnita: 4)_[4 2} LL 3] -[¢ [2 4 “2 sis = -I-4]_[2 = $3 sscilS ¢ 12 -s)_[273 573 ri ally + axt+ a 1 x Podemos agora “aplicar a transposta” dos dois lados. “8 fn -28 (ry 2 “5/3 2 Emme Provar que se A e B sto matrizes simétricas, entao (A+ B) também é simétrica, Vamos caleutar (A + BY't (A+B =A'4 B= (A+B) (cad) pee AeB sto simetricas Provamos que (A + BJ = (A +B) Earn Se A= (Ja tal que a; = 2i—j, calcule A —A', alin fe )-[B224 333 (G18 2 Cateulex para que o produ das matrzes A= [2 | ie Op. = 15 2].assim: ep) 71 seja uma matriz simétrica, es b | “2 x]f-2 2+x]_f2 24x Galea ieee Para uma matric ser simétrica os elementos opostos da diagonal principal 1m que ser iguais, assim: 2+x=3nx0= Matriz inversa Quando perguntamos qual & 0 inverso 1 de 2, respondemos >, no €? < 6 Pois 25 multiplicagao. Seguindo exatamente essa mesma idéia, © que seria a matriz inversa de A? Seria aquela matriz B, tal que A B=B- A=elemento neutro, Sabemos que o elemento neutro do produto de matrizes ¢ a identidade (1), observe também que Ae B comutam. Vamos chamar B de matriz. inversa de A e representé-la por A. 1 7°2=1,e 10 elemento neutro da Giidadol Qual oinverso de zero? N6o exist, issapressvade que possam exist matzes ndo inversivls. Compreendendo a comparagdo (poderfamos estender a comparagéo com a funcdo inversa também...) podemos definir formalmente: Dada uma matriz inversivel A, chama-se inversa de Aa matriz A“ tal que AA = AT A= Ly, 2 Exemplo 24: Determine a matriz inversa de A ‘Uma matri2 que admite inversa 6 chamada de inversivel ou nio singular. Resolugao: Seja A! [i | tal que AA! = 1 [i 3] z 2 32x32 2y+3w 1 4\lx+4z “y+4w y 2x+3z 2y+3w] [1 0 ye 5 yas sone 1-145. Earners Determine a maiz inversa de A=[7 §] TEXTO istica de uma matriz Acaracteris 3] matric mera de A, ent: 2 6]f2x+6< 2y+6w 1 Sil x32 y+3w 2x46 2y+6w]_[1 0 x+3z y+3w | [0 1 iy 2x+62 x+3z oft? 1 +3: Absurdo! indo existem x ez dio existem yew Logo nao existe A, € a matriz A ndio é inversivel, ‘Nas equagdes matriciais a seguir solar x, admitindo que as matrizes A e B si inversiveis. a) AX =B => A'AX =A'B 2 1,.X = AB 2 X=A"B b) ABX = I, =9 (AB)7(AB)X 2 X= (AB) ©) (AX) = B = [(AX)T = Bt 2 ATAX= ABs LX=A'B! @) (B+X¥=A> (B+ XI]=A' 2 X=A'-B. Se A e B sao matrizes inversiveis de ordem nn, entdo (AB)! = B'AT. Demonstragao: Chamado B'A"' = C, vamos provar que C é a matric inyersa de AB, ou sea, C(AB) = (AB)C = 1, BIA AB) = BAA) = BB = BB 1 (AB)B'A = A(BB™)A™ I, (e.g) ica de uma matrizA,,., €¢ niimero de linhas ndo nulas ap6s o escalonamento da matriz A. (Para mais detalhes sobre o escalonamento, leia 0 Capitulo 5). Determine a caracteristica da matriz o |) Observe a simatria dos propriedades (AB) = BAN e (AB)! = BA Demons coma exereco ue ASC 1 2 1B" 2 também generalize pore viries matrizes. 2 1 6 Resolugaio: 1-2 3)-2b+h 0 [6 2h +h, 0 Oo Temos duas linhas néo nulas apds 0 escalonamento, assim a caracteristica € 2. 1 10 * Determine a caracteristica da matriz:|9 3 1 1 0242 Resolueao: P-t 1 Oph +h fi 41 1 012, 4, Ost az fp) Sly a1) 5 Var oe 3 0 0|26 8 Sick Temos trés linhas ndo nulas apds o escalonamento, assim a caracteristica & 3. *Sejaae R,a>Oea# le considere a matriz A: log,(@a) logio(3a)® as}ion(?) “bea a og! logiol Para que a caracteristica de A seja maxima, o valor de a deve ser tal que Ag arieaet Bo ari east COasseazio DOaz2earv3 EQav2ea#vi0 Resolucao: Vamos inicialmente simplificar os elementos de A: log, (4) = =; log,(3a) = log,3 + log a = log,3 +1; —logya = =I; logig(3a}? = 2log p34 Assim: log.(34) 21081934] (logy, a)Ly +L !0%4(3a) 2 ogo 3a Tog,34 2 logy3a “4 = as 0 — 2logyy3a-log,a—1 0 2logya-1 o 0 0 o 0 0 Jé temos a 3 linha nula e a caracteristica méxima que podemos ter é 2. Assim: log, 3a#0¢ 2 logig3a # Oe2 logga-1#0 =>3a%l +. ak e2logue el loga#d sax Vi0 Resposta: B XERCICIOS PROPOSTOS Ti Se A= ag] matrz 2x2 real definida por, = seis jea,=—1sei>j, Caleule A’ gSeia A= a, a matriz real 2x2 definida por a, = [Be Fi seisjea,=-Isei>j. Calcule A” 4 3] eno 1 mai: 67 fos 67 ACh 2 BOlo6 31 _[6 26 012 Col, at Pols a 00 Oli 14 |Os niimeros reais x, y € 2 que satisfazem a lequaco matricial mostrada a seguir so tais que sua soma é igual a: x-1 y#2 ]f1 -1]_[3 0 z xtytz}lo 1} [2 5 An3 Bo2 co-1 Da EO3 5 {pada a mate M, mostrade na figura adiame oi M « 8 2 se M'= Mi, entiio K pode ser: SeM-M' rm +n-qé igual a: An6 cor >, sendo M’ a matriz ransposta de M, entio Boo DOB [iF] Geter a mattis A cB, espectivanenie, 3 ¢ que: Ap cop ECp [ff fowea mane Determine o valor de A"! + A’ Spada marie by= Iseiti=d j= Oseitj #4 pxq.Seamatriz A-Bé3 x5, entdoé verdade BOp=4eq=5. DoOp=3eq=4. Se as matrizes A= (a,) € B= definidas: b,) esto assim onde 1 <1, j <3, entioamatriz A+B é: 1 anlo 0 1 colo ) 1 0 0 oa 0 1 0 ow 1 0 0 * hy Hts TH fconisere as matrizes Ae B. a-(® *)epa (2 2 0 2a ob Se a inversa da matriz A & a matriz. B entdo: ADa=0ob=0 BOab CDab=12 po EDatb=12 ‘Sejam as matrizes a seguir: A= (j)aae05 =i B= (bj)suaibj =I Se C=A.B, entio c, vale Ag3 BO 4 Doe EO 258 [Qassim as masrizes: 0} fi ) 1of™=h i} M2-M,—M,-Mz co39 Nessas condigdes p + igual a: ADS BU6 co7 Dos ‘onsidere as matrizes Me M? representadas a aie Conclui-se que o niimero real a pode ser: a 0) 2 [8 o wf Jeet] AawE BO wa co2 Dog Bo ‘Sobre as sentengas: [Bisse sen 1. produto de matrizes A,,.°B,,, uma matriz 3x1. TL 0 produto de matrizes A..,B,,.. € uma matriz 4x2, 111.0 produto de matrizes A,B,., € uma matriz «quadrada 2x2, 6 verdade que: AC sornente I 6 falsa. B Cl somente II ¢ falsa CO somemte II é falsa, DO somente I ¢ Ill sio falsas. E 1 todas sto falsas, bi soma de todos os elementos da inversa da Imatriz M mostrada a seguir ¢ igual a: I ‘Se A, BeC forem matrizes quadradas quaisquer de ordem n, assinale a Gnica alternativa verdadeira. AD AB=BA. BC SeAB = AC, entao B=C. CD SeA*=O, (matriz nul), entio A =O, DO (ABIC = A(BC), EC(A+By [Bbiiconsidere as matrizes: dle ' o-[f] cepa a 2AB + BY A adigio da transposta de A com o produto de B por C é Al impossivel de se efetuar, pois ndo existe o produto de B por C. B 11 impossfvel de se efetuar, pois as matrizes sto todas, de tipos diferentes. CC impossivel de se efetuar, pois ndo existe a soma da transposta de A com o produto de B por C. DE posstvel de se efetuar e 0 seu resultado & do tipo 2x3 E 0 possivel de se efetuar ¢ 0 seu resultado € do tipo 3x2. 19 'A mattiz C fornece, em reais, o custo das porgdes Dio, coe csnntn ints acne A matriz P fornece o ntimero de poredes de arroz, carne € salada usados na composig&o dos pratos tipo P,. P, P, desse restaurante:A matriz que fornece © custo de produgio, em reais, dos pratos P,, P,P, é: T)aroz (2-1-1) prato P, 121 Jprato Py 2halada (2 2 0 Jprator, ss as matrizes Ae B, a matriz de x de i: ordem que € solugio da equagao matricial = 0, onde O representa a matriz nula de ordem b | (Calcular todas as matrizes X, quadradas de ordem B) 2, tais que X? = A I jig . -{* DD \s a) 3 masa ® () tal que AX =3X, é 0 Sel vet] 2) _Oclemento a, da matriz inversa de: jam M eB matrizes quadradas de ordem n (2 Sais que M—M"' = B. Sabendo que M'= M podemos afirmar qu AC B?éamatriz nula. BOB =-21 COB 6 simétrica DO Bé anti-simétrica. EUnda DG «soja a matrix a} Bj omave ase, ¢ b=2", c=log 81 ¢ d=log,,27. Determine uma matriz real, quadrada B, de ordem 2, tal, ‘que AB é a matriz identidade de ordem 2, yy {| Seia A uma “matriz diagonal” de ordem 2; isto, 6 Aédo tipo: x 0 o yf onde x ¢ y so mimeros quaisquer. Nestas condigies, o nimero de matrizes que satisfazem a equagiio matricial: A? — ADO BO Do3 EC co2 Fy gDetermine os valores de xy ez igual a seguir, envolvendo matrizes teais 2x2: [olfo HTS SHES a] 2 Dadas as matrizes: wd -I 3 4 3{°B=|5 —»|-calculeamatric x tal que: Sx-3A=2B + 7x—(A +B). AP) [Pemonstre as afirmagdes seguintes relativas & 7 matriz A: a) seA6 simética, entdo AA’ 6 simétrica; b) se Aé simetrica, entao A + A' também é simétrica; ©) se € simétrica, entao (A' +A) é d) se.A€ simétrica, entdo A — A’ é an e) toda matriz quadrada é a soma de uma matriz simétrica ¢ uma anti-simét ab ‘ad be 3] (O produto A- B das matrizes A éuma matriz: 1D simétrica, B © anti-simétrica, C5 nao inversivel DO nula. E (J identidade. Sendo Ae B matrizes inversiveis de mesma lordem e X uma matriz, tal que (XA)'= B, entdo: Se B=(b,),,. € a matriz inversa da matriz (-f7} entio o elemento b,, 6 igual a > a wins w D Ry |Pada a equagio matricial X-2X =0, onde X é uma matriz quadrada, nxn, ro singular: Podemos, afirmar que essa equacao ‘AC tem uma infinidade de solugdes. BD nao tem soluczo, CD tem duas solugées distintas, DO tem uma tinica solugao, Dud E 1) admite a solugao X =| ar} 35 Sendo as matrizes: M=(my)o5,N=(Hy)yy»P=(Pidog © Q=(Gy sor € possivel determinar: M+N,N-P e P-Q, se: |A, Be C sio matrizes quadradas de ordem 3 € 0 ‘a matriz nula de ordem 3, Assinale a afirmagao AD (A+B)C=AC+BC. BO AB=0=A=0 ouB=0. CO (A+C)I=AtC. Da (BC) =cB'. BO AC=CA=I3C=A" {Seja A uma matriz quadrada de ordem ne 1a UL * matriz idemtidade de ordem n, SeA*=1, podemos BO A nfo admite inversa. ae of Jee) Determine ae b de modo que AB = I,, onde I, 6 matriz identidade de ordem 2, a(S soo fe 3] Com base no resultado anterior, provar que: 1- xo Sa 0 Laplace. inantes. P5) Adicao de deter P7) detA = detA' este capitulo vamos estudar 0 célculo dos determinantes para matrizes de ordem n. Existem métodos particulares para n= 2 € 3. O método geral para qualquer h 2 € o teorema de Para auxiliar 0 cdlculo dos determinantes, comece a se acostumar com as propriedades: PL) Fileira nula, o determinante é zero, 2) Multiplicagzo de uma fileira por KeR*, o determinante fica multiplicado por K. P3)__Fileiras paralelas iguais, o determinante ¢ zero 4) detA-B = detA-detB (teorema de Binet) P6) Combinacdo linear de fileiras paralelas nao altera o determinante. | P8) Uma matriz A é inversivel se, e somente se, detA # 0. P9) Determinante das matrizes triangulares. P10) Determinante da matriz. de Vandermonde. > Conceito Como foi dito no Capftulo 3, a teoria das matrizes e agora a teoria dos determinantes foram criados para a solugdo de sistemas lineares. ax tby=P Mowias fa b]Tx]_[P’ = x cxtdy=Q e ally} Lo ‘Vamos resolver o sistema acima literalmente: ( cx — bey ax + = ex+dy=Q (ap ex tady= somando as equagdes temos: ~Pe iQ aQ - Pe id — bely=aQ=Pe ». y= *O— Fe (ad ~ boyy =aQ yee eisolando x emos: x = 22 = b@ ad — be Observe que essa soluco & geral para qualquer sistema de 2 equagbes. O denominador & sempre 0 mero (ad ~ be) que seri chamado de determinant Foi criadla ento uma regra para esse determinante de 2ordem: Produto dos elementos da diagonal principal menos ‘o produto dos elementos da diagonal + secundiria, Podemios criar regras para determinantes de outras ordens, basta resolver sistemas lineares maiores ¢ posteriormente criar regras para se chegar ao niimero (Geterminante) ax +by-tez= ‘Vamos resolver mais um sistema: Jex + fy + g2=h ix + jy +kz=1 ‘ab clfx] fa Na forma matricial temos: |e f g|ly|=|h kz] le @ Vamos isolar y e z de outras equagdes: jextiytez=h Ci) ix tiytkz=e ©) weixfiy-giz=-hi cix + ejy + ekz=el (ify +(ek—giz=el—hi Gi) Juntando (i) e (ii) temos: (af — bey + (ag — ce) = ah — def.—(ei - f)] (ej ~ fily + (ek — giz =eF — hit — be)] + ~{al~be) (e)~ By ~ fan ~ceXe) ~ he = (ej ~ (ah ~de) {at ~be) (ej fiy ~ (ch ia — bel = fel hate) ekat > sbi +ce))—(Dke + ag) + efiyz=e[ (al + hid die) ~ (eb + ah + dj] => Deerminonte & um ndmero que aporece num sistema linear - a ae hee E (af + hib + dje) — (elb + ajh + afi) (kaf + gbi + cej) = (bke + ag) + efi) © que interessa é mostrar a origem das regras € também a necessidade de se generalizar 0 célculo devido a0 trabalho crescente, Imagine um sistema de 4, 5*.. order! ‘Voltando ao sistema, 0 denominador € 0 niimero chamado determinante, que vamos criar uma regra para simplificarmos 0 cdleulo, ‘Observe a chamada regra de Sarrus: lite + jgn-+ keb) (alk + bgi +eej) I®)repetimos as duas primeiras colunas no lado esquerdo; 2°) multiplicamos os elementos na dirego da diagonal principal e somamos os resultados; 3°)multiplicamos os elementos na diego da diagonal secundéria e somamos os resultados; 4°)o determinante serd: det = (afk + bei + cej) ~ (if + jga + keb) (compare com o resultado do sistema!) IMPORTANTE ab a ad = be. Para wma matric de 3° ordem, wilize a regra de Sarrus. Enon Calcule o determinante: | S°™* 6° lcosx ~sens| Resolugao: Pela regra temos: lcosx ee wsen®x = cos?x sen x)—sen x) — (cos x(cos x) ( sen2x-+ cos?) aT (13)(3) ~ 210) = 39 — 20 = 19 O Ore Smon de tepoce (1747-187) cigar pb me com angen aie cosmo ‘2codemic miler, Fo! um dos motemsticos do Revolugéo Froncese. Seu principal abalho foi sobre a tecria das probobiidades Fira de uma mats & uma linha ou coluna. Resolva a equacio: ax 3x+ x 3x - a eee Resolugao: (2x).x ~(1)(3x + 2) = rates: 2e-1 > fa 2 13 6 Calcule odeterminante de: | 22 0 11 2 Resolueao: a A 240-12 2 L2 = Ax 440412 na 221) “P det = 8 {-24) = 32 Resolva'a equacio: Resoluga Pela regra de Sarrus: (6x-2-21)=-8x-2 ) Teorema fundamental de Laplace © teorema de Laplace € 0 processo geral para caleular 0 determinante de urna matriz quadrada de order a2 2. ‘Antes de enunciarmos o teorema precisamos de alguns conceitos iniciais. Menor complementar Considere uma matriz quadrada de ordem n> 2e 2, um elemento genérico dessa matriz Definimos 0 menor complementar de a,, indicamos por D, como sendo o determinante da matriz, ‘que obtemos, eliminando a linha i ea coluna Dada a matrz: 26 -1 43 0 |-caleule D,,, Dye Dy, 221 Resolugdo: Para o elemento a,, +5 |. 0, =|? entao Dy =|", | 2241 Para o elemento ay, 26 221 Para 0 elemento a,, 2.6 =I 03 4 3 0 |.entéo Diy li al Bea 2 Cofator Considere uma matriz quadrada de ordem n2 2. 4, um elemento genérico dessa matriz. O cofator desse elemento seri indicado por A,, tal que A, Dada amatriz:|3 2 2 |, calcule A,,,A,,€ A,» 410 Resolucdo: Para 0 elemento a, temos: 26 -T 3 2 2], entdo Ay 410 Para 0 elemento a,, temos 26-1 32 2 |, entdo Ay=(— 410 Para 0 elemento a,, temos: 26 -f si) 2 410 Usilizando os conceitos acima podemos enunciar 0 teorema de Laplace. Odeterminante de uma matriz quadrada de ordem 1n22 6 a soma dos produtos dos elementos de uma eira qualquer pelos seus respectivos cofatores. Adnitiremos esse teorema sem demons- tragao. vento Arg = (—1)'*? \3 J la o tm oats Calcule o determinante da matriz: | 2. 2 0 =P 2 Resolucio: Pelo teorema de Laplace podemos escother a fiteira que quisermos. Por conveniéncia vamos usar a coluna 3, quanto mais zeros melhor, assim: det = 64,, + 0A,, + (-2}A,, = 22] [2 Rea 6A, - 2A, = 6(-L)" Calcule o determinante da matriz: ous Resolugao: Utilizando 0 teorema de Laplace na 4 linha temos: det = 4A, + 1g + OA + 0A, lo -1 3 1 =? 3 4-3 4 HIF 4 = Rs ]| 5] (-4)(20) + (1)-(26) = -80 + 26 = -5 ab Caleule o determinante da matriz: [: | -utilizando 0 teorema de Laplace. (Pree ‘Quando uliizar 6 teovema de Laplace, escalha cfeixa com 0 meior nimara de zeros. » WA Resolucao: Este exemplo serve para Comparar com a regra que 44 sabemos: Ay FB Ay =a(-1)hidl + b(=1) leh ad = be. > Propriedades dos deter PI) Fileira nula ‘Numa matriz quadrada qualquer se tivermos uma fileira de zeros, entao 0 seu determinante sera também zer0. Justificativa: Aplique o teorema de Laplace na fileira nua, a soma dos produtos vai dar zero. antes Exemplos: 2 3 4 ol R2 -1 9 aa S 1 v2 6 Of 0 0 12 o {B2)Multiplicacio de uma fila por uma constante: Se multiplicarmos uma fileira de uma matriz, quadrada por k, 0 determinante da nova matriz seré ‘multiplicado por k. Justificativa: Tomamos uma matriz. quadrada de ordem 3 (este exemplo no perde a generalidade, pois procederemos do mesmo jeito para matrizes de qualquer ordem), lan a2 ays 145 ag hay] =) ~Azy +A “Aza + IAs, sy let A aay Ay Multiplicando a 2 linha por k, observe que os cofatores nao se alteram: ay yy ayy [ktz, Kaan dgs) = ety, Agi + ha» “zg + ay dy yy KatyyAyy = Ko(QypAgy + dyyAry + yyAyy) = det (A justificativa seria a mesma se utilicdssemos uma coluna). Exemplos: Seja A uma matriz de ondem ne seu determinante detA. Multiplicando a matriz por um rnimero real k teremos 0 seguinte resultado: detkA = K detA \P3) Troca de fileiras paralelas: ‘Numa matriz quadrada de ordem n, se trocarmos de posigdo os elementos de fileiras paralelas, 0 3) 13) [5 3 bab i iS detAB = 70-26 (detA)(detB) Se A é uma matriz 2x2 cujo detA # 0, que 4) (1 satisfaz. A? = 2A, entio o determinante de A ser: Ao-l Bol coz Do3 E04 Resolugao: Se as matrizes A? e 2A sii iguais, seus determinantes também sao = det(A?) = det(2A)-. det(A-A) = 2-detA (P2) (detA}(detA) = 4de1A (P6) => det = 4 (E) Seja Q uma matriz de ordem 4, tal que detQ #0 ¢ + 2Q = 0. Determine detQ. | Resolugao: Podemos fazer que Q? = 20° > der(Q') = dei(-2Q?) => det(Q-Q-Q) = (-2)hdeiQ? -. (detQ)' = 16(detQ? => deiQ = 16 P7) Adig&io de determinante: Observe @ matriz quadrada de ordem 3 € 0 seu sdeterminante: la x+y al Ib ztw e=(x+y)-An +(z4W)An + le min £ (men)Ay Desmembrando somente a 2° coluna, podemos formar outros dois determinantes; 10 lb x lb 2 e=x-Ayt2-Ay+mAgy lc m | lay dl Ib W e=y-Aptw-Antn-An leo ¢| Os cofatores dos elementos da 2° coluna das imatrizes acima so os mesmos, assim: la x+y dl Ib ztW el=x-Ayty-Ajyta-Any Jc mtn f] +WA, +A, +A, = (CA, + 2A, + mA.) + la x df yd (A, +WwA, +A.) = |b 2 el+lb wel le mf] le mf IMP. NTE: Podemos decompor um determinante na soma de outros dois escolhendo wma fiteira € decompondo seus elementos e mantendo as demais constantes. Exemplo: ‘P8)Combinacio linear de fileiras paralelas Observe a matriz com o seu determinante abaixo: la a gl Ib e le fi Multiplicar a 2+ coluna por k eo resultado somar com a 3!coluna, obtemos: lad kd+g) lb © keth| lef Ket Les k-C,+C, Uma nova matriz na qual a3 coluna € combinacio linear da 2*cohuna Observe « nova matriz e o seu determinante, utilizando a P Ja d kdtgl ja d gl fa a kal lb © kethl=lb e lef © kel lef wrtil fe f a] fe r kf la dg} fa d al fa ad gl => e bl+k-Jb e el=lb e fh let i] jet ef fe fi Observe que a combinacdo linear nao alterou 0 determinante da matriz. Tal qual a demonstragao anteriormemte feita para uma matriz. de 3* ordem, 0 ‘mesmo seria feito para todas as matrizes. Exemplo: jo 3 4! 223 1 5\=| | 4 2-€,+¢, Criamos um “zero”, na 1* linha, para facilitar 0 cé culo do determinante. lb 1 6 0 24 5} p32] 1 I Aplicando 0 teorema de Laplace nessa matriz, terfamos que calcular 4 cofatores, todos determinantes, de 3° ordem. ‘Vainos aplicar a P8 para “eriar zeros” facilitar 0 calculo e, € claro, sem alterar o determinante 2 3 (ain Aplicando o teorema de Laplace na 2° linha temos: det O-A,, + (BVA, HOA, + 0A, = 2 2 4) 4 o 11 Fazendo uma combinagao linear entre fileiras paralelas de uma matriz, 0 determinante ndo se altera, l TANTE Para mairizes de ordem maior ou igwal a4, ames de aplicar 0 teorema de Laplace, ‘faca combinagaes lineares entre filetras paralelas para obter elementos iguais a zero, facilitando 0 céileulo. (8) (-8)-(1)-(-36) + det = 288 9) Determinante da matriz triangular: Matriz. triangular é toda matriz cujos elementos Situados acima ou abaixo da diagonal principal s2o todos, iguais a zero. Exemplo: oot IMPORTANTE! O determiname de uma matriz diagonal é 0 produto dos elementos da diagonal principal. QD “Toda mnttizidemtidade & uma mati agonal 100 10 L [b a]s-[t 1 ‘| Justificativa: Aplicando 0 teorema de Laplace sueessivamente na 1é linha da matriz, teremos que 0 determinante de uma matriz triangular de ordem n é: det = lan “Ags yg = ECB) Exemplo: Toda matriz identidade € uma matriz, triangular, entio o det I, = 1 P10) Condigio de existéncia da matriz inversa Subemos que se A, € uma matriz quadrada de ordem n, & se existir B tal que: A,B = B-A, = l,, chamamos B de matriz inversa de A, € representamos por A, ‘Vamos agora verificar quando uma matriz, possui inversa, AA“ =L, pelo teorema de Binet temos det(A:A")) eh: actA = dot I, = (dot A),(det A") = 1 2 det A“ IMPORTANTE Uma matriz quadrada A de ordem n admite matriz inversa, ou também podemos dizer € inversivel, se, € somente se, det A #0. scene 25. Para quais valores reais de m existe a inversa da nari el? 2} A condicio necessiria e suficiente para M ser inversfvel é det M "0, assim: 4e0=9m#2em4—2 26. Determine os valores de k, para que & matriz 10 = A=|k 1 3 | ndo seja inversivel. Fg 3 | moseia inverst ‘Vamos calcular det A ¢ fazer det A= 0, entio: “143k+0=3k=1 1 0-1 0 k 1 3)k 1 Te 3]n k 340-K=3-K det A= (-K+3)— (Gk 1 3k+4= Hk +3k-4)=0=9 k=—4 ouk= 1. PL) Matriz.de Vandermonde: E toda matriz de ordem n 2 2, que possui o seguinte formato: aos ay ay ay Boa a apap ae OL izes aaa «Wa Os elementos a, a, a, .. a, so 0s chamados elementos caracteristicos da mati. Propriedade: O determinante de uma matriz de Vandermonde € 0 produto de todas as diferengas possiveis entre os elementos caractersticas, ou seja, (a, ~a,), sempre respeitando a condigio a. > B IMPORTANTE! O determinante de uma matriz de Vandermonde é: = 4,a,~a,) (a, ~a,,) 2) Determinante da matrztranspost: ‘Ao encontramos o determinane da transposta de uma mati, o seu resulado nao se alea, ou sea Nio vamos fazer a demonstragdo completa, pois precisariamos do principio da indugao finita, mas vamos, presenta algumas ids: #2. A-[an 4 23 Sen=2 aq[t a |-saera yy ~ yy det A= det A* (para ordem 2) 4) M2 as Sen=3...considere A=|ax an a, ay a as bi be by aft ba t| bs bye bay Sabemos que b, = a “is j © (15253) Aplicando o teorema de Laplace na 1* Hinha de A temos: aie saan cof | sap 0h? 2+ Bi Fe Aplicando o teorema de Laplace na 1 coluna de A‘temos: be nD" by" fe bel Iba bay 43 [bj b,5| bs! be | Observando os valores, temos que: Os menores complementares slo matrizes transpostas de 2 ordem que j4 provamos a igualdade dos determinantes, Aumentando a ordem das matrizes, 0 racioe{nio &0 mesmo. Por exemplo, numa matriz de 4* ordem precisarfamos de menor complementar de 3° que jé foi provado, ¢ assim sucessivamente, Seja A uma matriz real quadrada de 3* ordem, cujo determinante igual a 4, Determine 0 valor de x na equagdo det (2AA') Resolucdo: det (24A') = (2)'- det{AA\) = B- det A det A’ = Bidet Ajdet A = 8-4-4 = 128 = 128 = dx nde-singular: ‘Uma maiz na-ineersivel também pod sor chamede de singuloe Se M & singular entaa det A ~ 0. {7 v Une mots inversivl imi € lta como. TEXTO COMPLEMENTAR CURIOSIDADES Célculo da matriz inversa ‘Vimos no capitulo 3 de matrizes a matriz inversa. O método apresentado 6 simples, mas para matrizes de ordem maior ou igual a 4 é muito trabalhoso, Refresque sua meméria: Determine a matriz inversa da matriz dada a seguir: 462 1 ade eat o%23 0-15 2 © procedimento utilizado era de encontrar outra matriz de ordem 4, denominada A tal que 1. Observe 0 esquema abaixo 4°62 Ifa be a] [1000 321 tle fg r|joroo 0 %2-3/]j k 1m joo1o o-15 2{[no pal looot erceba que precisamos resolver um sistema com ( [Logo numa matriz de ordem m1 teremos 7? incégnitas para encontrar! Vamos aperfeigoar 0 método do calculo da inversa, evitando esse eiileulo exagerado! Teorema de Cauchy (teorema auxiliar) ‘Sabemos que se escolhermos uma fileira de uma matriz.quadrada e maltiplicarmos os elementos dessa fileira pelos seus respectivos cofatores, teremos o determinante da matriz. a THT ay As|an [am] an | deta =ayA, tay, tay Ay ay | J Msg. ‘Oteorema de Cauchy também seleciona os cofatores de uma fileira, mas os multiplica pelos elementos de uma fileira paralela. Vamos provar que 0 resultado € zero. Observe: aA + QyAn + ayAy =O fileira paralela ‘Vamos demonsiraro resultado para uma matriz de ordem 3, sem perda de generalidade: ay a2 ay yy aq ys |= det ay ty as Mas fazendo a coluna 3 igual a coluna 2, 0 determinante € zero, Pelo teorema de Laplace temos: 029 yA + By Ay + yA = 0 Wa ania Observe agora as definigdes: Matriz dos cofatores: seja A uma matriz.quadrada de ordem n, Chamamos de matriz.dos cofatores de ‘A, a matriz A’ formada pelos respectivos cofatores dos elementos da matriz. A. a a as An Aw Ai Aq|ay a ayfed'=|An An An Ay ay ay Ay An Ass Matriz adjunta: Ea transposta da matriz cofatora. _ fan A Ap Aye A=|Ay An Ass An Ay As Com as definigdes e o teorema de Cauchy vamos obter um método para determinagio da matriz inversa. Inicialmemte vamos calcular 0 produto A-A=B Mas: Bee se i= j= by, =det (Laplace) =(b, =Yay-An=da detA 0 0 100 A-A=| 0 detA 0 J=detA-|0 1 0]=I-detA 0 0 deta oo (demonstragao sem perda de generalidade) Assim: AA det A) LA det ‘Sejam as matrizes mostradas na figura a seguir: aft heed lecele i] O determinante da matriz A + BC é XERCICIOS ROPOSTOS [ears queo determinante da mati: aan eae eos lea =I | 3 al Of 0 sr gel da mate M6 |G Sater determinate de M2 sejn nulo, 0 valor dea deve ser koe aon aay AC 2ou-2. BO lou3 cee eae CO-sous. Do-Sou3. BAGH 5 M € uma matriz quadrada de ordem 3, ¢ seu 4 : $esconinante de) = 2-0 valor dacxpeso [iD Gea maic most fg sei Son: 4 ‘ : ag BOIS caw Dose EOR 3log3— 3log30-—3log300 3(log3)' 3(10g30)' 310300)" entio o determinante da inyersa de M vale: coe ink ) ALG BOI CD Sa |-sin® cos6 0) pos ED 180 o of] § Qualquer que seja 6 0 log do determinante: 7 ¢Considere a matriz: wf 9 (Os valores dek que tomam nulo o determinante da matriz M~K, sendo I a matriz identidade, sao: Bo4es, Cotes. sed E0es, la a ls bb}, como produto de 3 fatores € lab ¢| AD abe Batb+oe CHala-byb-c) DO (a+ oa—bye EO (a+ bb +eya+e) © fo vator de: x 6 llog,4 |-6| cossec30% igual a x oy x ago BO dy+32) CO4Gxty +32) Dax +2y+32 EC 12x+2) MQ) ermine os) vetoes de pam que a mani: ot x |, xe R, nfo admita inversa, 1 (J) 4Seiam as matrizes EE p=)... tl queb,, da matriz A.B Eigual« AO-12 Bo~6 coo DDS EOR Jaa tal que a, = 2-3) e = j . O determinante [Jpalse seb sto as raizes da equagio a seeit, 0 SF qual x>0, » flog, x log x? 0|=0 entio a+bé igual a: ath ADB Bom com Do 43 Eo4s 3), sei aj Caleule 0 det B: ADB BO 2s cn po» EO -10 [Pg Considere as matrizes reais 3.x 3 na figura a a Se indicarmos por A ¢ B, respectivamente, os determinantes dessas matrizes, o determinante da matriz: atm+] bent! ctp+l 1 I I 2x 2y 22 Gigual AQ-2A-2B BU2A+2B+1 CO 2A+2B D-2A-2B- EO 2A-2B-1 [[Giconicer as matrizes reas 2 stl tt i 2 y+z y Se A=B' (transposta de B), 0 determinante du matriz: 1 | éiguat a 2 eo 1 = ]O determinante da matriz mostrada na figura a Biscaie yes a 2a 3a | énulo: bel b+2 bes ‘AT para quaisquer valores de a e b. BO apenas sea = 0. CD apenas se b = 0. DU somente se a=b. E Cl somente quando 1 + 2a + (b +3) =0. (a), ma matriz onde n¢é igual a2e determinante da mawiz.A 6: Bo-I coo EO3 D gio: niimero real 1 # 0 de modo que a equagio a seguir admita duas rafzes reais simétricas, 13 44 1 x 0 04 oa xg 00 71% 19 ‘Ovalor de “a” para o qual o determinante adiante anula € 432 4 +1 2 0 28 a Bal 0 ‘Se o determinante da matriz A, mostrada na figura adiante, € igual a 34 e o determinante da matriz B ¢ igual a—34, entio n,-n, é igual a: Lo2 =r 1-2n, Aq|-4 3 2) Bel ot Sl ny om 3 Aaa Bos co6 Do? (O determinante da inversa da matriz a se Lot “i sao wai a ADS BOWS | CO-Sus Doss2 EO 54s nN 4ssiam ‘as matrizes reais de ordem 2, k ie ‘Jef 1 ] ps a 2ta enti, a soma dos elementos da diagonal principal de (ABY" ¢ igual az Acat+l Bo4a@+) COV 6 +2040 DOIM( +2040) EOING+2+8) [2B fconsioe savin Aba ase 20 1 ofep=(\* | 010 341 Seae R, entéo a matriz. AB: AC inverstvel somente se a B 1 inversivel somente se a C6 inversivel somente se a= 2. DO éinversfvel qualquer que seja a. EC nunca € inversivel, qualquer que seja a. {0 conjunto solugo da equacso: jsen2x 0 0 lcos3x cosx senx|=0 & lsendx senx _cosx\ <2} oc {fri kez} X CO {kn ke Z} pa {kSixez} EO {ud xez} Bi hy 2o38, Ik y q 6 9 12|=-12 entao|2 3. 4) vale: k y 2 1 2 3) ag-4 Bos coa4s po4 Eon 26 |A cB so matrizes quadradas de ordem 2. LEG JseB =2A,¢ det A=9, o determinante de B é: sill ang Boy cop ~ 18 * 36 (O valor do determinante: Im to 1d lm itp 11 mot ter 1 im 1 1 Its| AD 4prs DC mprs BO psr B.C 4mprs JA eB so matrizes quadradas de ordem 3 8 4.5 =KA. Sabe-se que detA = 1,5 e detB! Ent ADK=64 DOK=32 (29 'Dadas as matrizes A e B, tais que: rsa3 41 000 022 4] |3 400 oo 3-°F|1 210 00 0 4 2 Lae 0 valor do determinante de A.B é AC -192 BOR cn-16 poo EOnda, \Sejam A,B eC matrizes reais 3 x3, satisfazendo fas seguintes relagies: AB = C', B= 2A. Seo doterminante de C € 32, qual é 0 valor do médulo do ‘determinate de A? Aue Bot = 16 “8 4 Eo4 ‘A mattiz, 6 inversivel se, ¢ somente se: ‘send cos@ 0 I send cos8 0 0 send 100 o 0 10, AD @4nz,neZ BO @# nm neZ co esZ+nmneZ DO O2=+nm neZ. 2 4 EDGER, [ipay gSc A € uma matriz 2 x 2 inversivel que satisfez = 2A, entfo o determinante de A seré BOL co2 Bo4 ‘Uma matriz nx n,n>2,6 constitufda de “zeros” (Se stners de tonne que om cada inka om cada coluna haja exatamente um “um”. O determinante dessa matriz 6 necessariamente: ADOoul BOlou-l CD00u-1 DOnou-n EQn-1oul- [Resolva.a inequagao: 2x1 2x41] x+1 4x42] <0 wal (Calcule o determinante a seguir: 3.22 4 6 54-1 9-36 -5| 2 28 7| Provar que o determinante a seguir é nulo. 1 4| 5 8 9 13 1 ESan 2) 6 ‘Pep [Mostrar que o determinante a seguir é divisivel MF por 11 semeateulél. oan |Caleularo determinante: oe fare? vb @+by| [29 Jesu determinant: a a al hb a al hab al haa d| Oi) Prova denise i+x 1 0 | tla a eS ve fettee] Lod t ty fl {consigereasmatizes A=[4 9, eo ‘} 1 (5}2-(3} Sabendo que (AA' - 31x = B, caleule x+y. — hey Oconjunto solugao da equagao |2 13 Nh i & a reba AD {16}. BO{1;7}. eo} DOM = BOLT}. " Wa 213 re] (Ocofatordoclementoa,, damatriz A=] 121 |é = o12 Ag2 Bol co-l Do-2. EO3. a asl [94 (0 conjunto-solugao da inequagéo |x 1 0)>0 Ik 01 € dado por: AD haf BO}Z [ule COP EO[UI EA bop EoO JJG 2 Sciam A = (a,) uma matriz real quadrada de ‘ordem 2 e I,'a matriz identidade também de ordem 2, Se t, € r, sfo rafzes da equacio det(A ~rl,) = nr, onde n & um niimero inteiro positivo, podemos afirmar que: AQr,+ +a, BOn+r=-(, +a.) con+ DOK Edy, x003 as Caleuleo determinantedamatriz|") * °° 0 0-1-2 la bo [GF | ovatordodeterminanie * © © Og Me | hood lobed AD Sabed BO 2abed CO Bacd DO “Babe ED ~2abd a auin\ 1 1 1 1 log’ —tog80—tog800—_log’8000 ((og8)* (log80)* (log800)" (log8000)* ((oz8)* (log80)’ (og800)’ (1og8000)" vale: AC Iog(8-80-800-8000) Bon CO tog s* DU log + log 80 + log 800+ log 8000 Eom O determinante a seguir: s [) [ssbente ae # soma dos temmos da prosressdo laritmética (a,, ayy ayy @y ay a,) € igual a-15, podemos afirmar que a transposta na matri2 a, ata, tem como determinante o valor: Ag-10 BO-15 cols DOSY EO zero [BQ F A soma dos determinants, abd |x yq I-a, a, Ita, +a, x y dela b de lm np) im op Ag+ Bol coo DO 2a+b+exx+y +2) EC12(m+n+p) BY lewtnteo determinate aman: a? (l+a)’ (2+a)) (3+ay’ bt (1+b)’ (2+b)' (346) ce (Ite) (24e)' (3+e)? @ (1+d)’ (24a) (34a) [de Cramer resolve os sistemas lineares por meio dos célculos dos determinantes. ‘Um sistema linear 6 uma equagao matricial da forma AX = B, onde A é a matriz dos coeficientes e B a dos termos independentes. + Se detA #0 0 sistema ¢ possivel e determinado, + Se detA =0 0 sistema é indeterminado ou impossivel. ‘A teoria do escalonamento resolve ¢ também discute os sistemas. Ne capitulo utilizaremos os conceitos adquiridos das matrizes e determinantes, O teorema € possfvel. Atencio: trivial, > Conceitos basicos Chamamos equacao linear, nas inesgnitas X,, Xy Ky X, toda equagdo do tipo a,x, + 8x, +A,%, +n + a,x, = b, no qual os niimeros reais ay. a4, uy &, $40 08 coeficientes e b, também real, 0 termo independente da equagao, Observe 0s exemplos abaixo: Uy x, —5x, + 3x, —x,= 10 Clinear) 2) 2x, —x,—x, +x, =0 (linear) Be Ox, + Ox, + 0x, + 0x AB Xx, # 2%, - 4, % Odinear) 6 (ao-linear) Be Jk xp +, — x7 +5 —%q =O (ndo-linear) Como toda equacio, a equagio linear possui soluglo, a chamada seqiiéncia ou énupla ordenada de -ngimeros reais (6,0 Cy» 6), Pois Substituindo esses valores na equagio linear temos uma sentenga verdadeira: 0, +050 + ayo, + + Oa =b + Considere a equagao linear: 2x, + 3x, +x, — 6x,=-5, a seqiéneia 2; ~1,0; 1) Easolugio, gondii 6 4-1)-634~ + Considere a equagao linear: Ox + Oy + Oz + Ow = 0, percebemos que qualquer quidrupla ordenada (o,; 1, t,t, satisfaz a equagao. * Considere a equagdo linear Ox + Oy +02= | € facil de perceber que nenhuma tripla ordenada (a,; a,5 a) satisfaz a equacdo, ‘Voltando agora ao assunto de sistemas, voce deve estar lembrado que a teoria das matrizes ¢ determinantes foram criadas para nos auxiliar na resolugio dos sistemas lineares. + det A#0 0 sistema 6 possivel e determinado e admite somente a solugao trivial (0; 0: ‘Um sistema linear da forma AX =0 6 chamado de sistema homogéneo. Todo sistema desse tipo 0), + det A =0 0 sistema é possfvel e indeterminado ¢ admite infinitas solugdes inclusive a solucao > Sistemas lineares um conjunto de m (m 2 1) equagdes lineares nas iodine By (O sistema abaixo é dito como sistema linear: fyxy +aj2X2 $4j3%3 tat aX fy)X} +qgXq Hy Het BigXy Ag Ky HA Xy HAygXs t-- 5gXq =D Apt X) + gaX2 + ya Xa tot Ae Xn Podemos representar o sistema linear na forma ‘matricial: ayy ayy Me Pr] a1 ay = Amy | ]x2| [be ay ym aay [Xs |=] bs Am Am. Ams Aon bm. AX=B matric dos coeficientes (m x 1) matriz das incdgnitas (nx 1) B= matriz das termos independemtes (mx 1) + Sistema linear { na forma matricial: [ Li] + Sistema linear Eee

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