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PERICIA aaa yA E PUBLICAGAO DA ASSOCIAGAO DOS PERITOS CRIMINAIS FEDERAIS Responsabilidade CO Oa Ey Pw td for a i ECS CET REY = a Crimes PORES Peticra Gontabil ae GU ceo ren CG! ’ Re a % Lei daiNatureza \ ‘ Cocaina -< pray ive Peet Cee Cy Pld ree Cer Pr Cnet Coit} Bota Cea) Ore! Ceci! Nao basta estar SOLUCGES PARA “°° _ SEGURANCA = = ry 1] 9. eae Cpl Coyle [) 1) eo TI] ): 7) | ellie se crime e no seu CRITICA Qualificados sistemas integrados de informacdo e conhecimento constituem base indispensdvel para essa gestdo. ae ee oro oR Melo Retl ie od Competitividade e sobrevivéncia Foren ce tiie oc Nossa capa traz fotos de cocaina colorida apreendida pela Policia Federal Destaque de 4 - nos estados f N SISTEMA | | DO CRIMINALISTICA Veja 0 que é e como funciona = ENTREVISTA Luiz Vicente Cernicchiaro BASRRERAKANAGAAAAAAGAA AAA RAR AAA ARERR R AAA AAA AAA A MARA AAR A AAAS PERIGIA FEDENAE Editorial - Crescer com Credibilidade Entrevista - Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro INC e 0 Sistema de Criminalistica do DPF Artefato explosivo derruba torre de transmissao Alerta geral - Traficantes lancam a cocaina colorida Crimes por Computador XV Congresso Nacional de Criminalistica Responsabilidade do Perito por Danos a Terceiros Pericia Contabil e Prevencao de Fraude Qualificando Secrims em foco A Policia Federal e a Politica do Meio Ambiente 0 Dilema da Aposentadoria Formatura dos novos Peritos Operacoes de CC-5 APCF participa da homenagem da Diref a Fundacdo Banco do Brasil V Comité Nacional de Documentoscopia Lei da Natureza Homenagem Cabecao Vocabulario Pericial Expediente APCE- Associacio dos Peritos Criminais Federais Representantes Regionais da APCF Murilo Casteldes de Almeida Macei6 - Alagoas Francisco dos Santos Lopes Manaus - Amazonas Gutemberg de Albuquerque Silva Salvador - Bahia Ménica de Brito Costa Fortaleza - Ceara Joio Pinto Rosa Brasilia - Distrito Federal Roosevelt A. Fernandes Leabedal Jéinior Vitoria - Espirito Santo José Rodrigues da Silva ‘ Goiania - Goias Luiz Carlos Cardoso Filho Sao Luis - Maranhao Moysés Oliveira Rocha Cuiaba - Mato Grosso André Luiz da Costa Morisson Campo Grande - Mato Grosso do Sul Joao Luiz Moreira de Oliveira Belo Horizonte - Minas Gerais EQS 212412 BL A- Brasilia - DF Fone/Fax: (061) 346.9481 Internet: hip: wwwwapis.com br/apet E-mail: apef@apis.com.br CGC: $3521,552,000141 Bienio 1998 - 2000 bireiona Executiva Nacional Presidente Zaira Hellowell Vice-President: Paulo Roberto Fagundes Seercuislo Geral: AntOnio Carlos Mesquiia Diretor Juridico: Daclson Oliveira Viana Disetor Financeieo: Eufrisio Rezerra de Souza Filho Diretor Técnico-Sodal Marcelo Correa Gomes Diretor de Comunica Marcos Alexandre Oliveira Consetho Fiscal: Maria Irene de S. Cardoso Lima Diicio Marques Rodrigues Joao Pessoa = Paratha! Davey Toro da Cunha Joao vasconceion CEANCION atlos Mauricio de Abrew Belem - Para aes Magda Aparcelia dena Pericia Federal Curitiba - Parand F Eo veiculo de comunicagio oficial Elvis Rodrigues Farias da Associacao dos Peritas Criminais Recife - Pernambuco José Arthur de Vasconcelos Neto “Teresina - Piaui Alessandro Sab6ia Lima ¢ Silva Rio de Janeiro - Rio de Janeiro Federais. A Publicacio tem eomo objetivo principal difundir infor- mmagGes oficiais da entidade e noticias de cariter tenico, cientifico e social da Criminalistica. A Revista visa prin- ipaimente fomentar a discussio € Ademisia Barbosa de Assis eae Pte Natl Ro Gane do Sore eo eee Carlos André Xavier Villela elab ‘As matérias sao elaboradas pela Associaco, sendo que a revista no se responsabiliza por opinides dos autores de matérias assinadas, Porto Alegre - Rio Grande do Sul Mayiael Fernando da Silva Porto Velho - Rondonia Doralice Condi Mainardi Floriandpolis - Santa Catarina Sérgio Barbosa de Medeiros Sao Paulo - S20 Paulo Paulo de Aquino Bagatta Aracaju - Sergipe Jornalista Responsive: Leila Sousa dos Santos Projeto Grifico Ralfe Braga dos Santos Editoracio Paulo Coimbra Impressao: Editora Grafica Ipiranga VVVVVVVVVVVVVVVVUVVVVVVVVVVVYVVVVVVVVVVVVYVVVVVVVVVVVVVVVYVVVVVVY EDITORIAL Crescer com Credibilidade esde 0 inicio da primeira gestio da APCF, sob a presidéncia da Perita Zaira Hellowell, tinhamos como meta a criagio de uma Revista, tida como o melhor canal de comunica¢io entre os inte: grantes da Classe Pericial ¢ desta com os demais Orgios de Justica € sociedade na divulgacio do importante trabalho realizado pelos Peritos ¢ pela APCE. E com orgulho que hoje - apés a divulgacio de tres niimeras do Jormal Pericia Federal - consolidamos nossa meta e estamos lancando a primeira edicdo da Revista Pericia Federal A grande motivacio dos associados - que tém participado ativamente, com © envio de matérias técnicas, ensaios ou estudos - foi determinante para que S0 S¢ consumasse. Acreditamos que nosso 6rgio de informacio cumprira exemplarmente seu papel junto 3 Classe Pericial, as autoridades e, principal- mente, junto sociedade, muitas vezes ressentida de informagbes claras sobre assuntos que preocupam a todos - trifico de drogas, artefatos explo- sivos, falsificagdes € outros - que, infelizmente, fzem parte do nosso coti- diano, Credibilidade junto 0 leitor também ¢ prioridade para a Pericia Federal como 0 deve ser para toda publicacio séria © comprometida com a verdade. Por isso a nossa preocupacio em divulgar informacGes ¢ mensagens estrita- mente claras ¢ corretas - como € nossa obrigacéo - a fim de cumprirmos nossa finalidade com seriedade e responsabilidade garantindo, assim, a crecibili- dade almejada Crescer também € a meta da Criminalistica que, com a continua entrada de novos eritos, avanca no sentido de diminuir 0 déficit de pessoal ¢ oxige- nar a Instituigdo, que a muito vinha prejudicando o trabalho Pericial Apesar do esforco empreendido pelo Departamento de Policia Federal este problema nao foi totalmente sanado. Esperamos que as autoridades legislativas © executivas sensibilizem-se com a causa da Criminalistica per- mitindo o aumento de seu quadro de pessoal qualitativa c quantitativamente, € que dotem o Sistema de Criminalistica de recursos materiais € tecnol6gicos, a fim de que possamos cumprir o nosso “mister” dando, dessa forma, respostas imediatas as solicitagdes da justiga, atendendo assim os clamores da sociedade, cansadla da burocracia € injustica que servem de ineremento a vio- lencia em nosso Pais. Estaremos sempre trabalhando na busca da melhoria ¢ erescimenta da Classe Pericial, para que - com qualidade ¢ eficiéncia - possamos cumprir 0 nosso dever e contribuir para o engrandecimento da Criminalistica. A Diretoria “A Lei ha de traduzir uma certa caracteristica de uma | sociedade - em 1940 tinha crime de rapto, de seducao, de bigamia e adultério que hoje estao sem eficacia.” ENTREVISTA Reforma do Codigo Penal Luiz Vicente Cernicchiaro Ministro do Superior Tribunal de Justica ministro Luiz Vicente Cerniechiaro, do Superior Tribunal de Justiga, cargo que ocupa desde 1989. (© ministro Cemicchiaro - doutor em Direito Penal € Criminologia pela Universita degli Studi Roma ¢ pela Faculdade de Diteito da Universidade de Sao Paulo e desem- bargador do Tribunal de Justiga do Distrito Federal, no periodo de 1979 a 1989 -€ membro da 6* turma da 3* Secio e da Corte Especial. Entre as iniimeris atividades que exerce, atualmente € chefe do Departamento de Direito da Faculdade de Ciencias Juridicas ¢ Sociais da Universidade de Brisilia-UnB; coordenador do curso de Mestrado em Direito; professor de Direito Penal ¢ Administrativo da Unb, de Direito Penal no Centro de Ensino Universitirio de Brasilia - CEUB e, ainda, da Academia Nacional de Policia em Brasilia Autor de varias obras na area penal - Conceito de Cénjuge no Cédigo Penal Brasileiro, Irretroatividade da Lei Penal e Dicionario de Direito Penal, entre outras - 0 ministro que constituese uma das maiores autoridades brasileiras na area penal € o prest- dente da comissio que esti elaborando a Reforma do Cédigo Penal Cemicchiano recebeu nossa equipe € numa longa enirevisia falou das-modifi- cages que serio introduzidas em nosso Codigo Penal € de matérias perti- rneates a Pericia, especificae mente da importin- cia de um Laudo Pericial, E 1m sua primeita edicao a Pericia Federal entrevista 0 Pericia Federal - Ministro, 0 senhor ja es- tere diante de situacdes em que um Laudo Periial reve importincia fundamental na decisio da sentenca? “Ministro - 0 fato juridico para ser consi derado infracio penal ha de ser evidencis- do, comprovado em juizo, Evidentemente ha certas circunstincias em que o Laudo Pericial passa a ser a peca fundamental ¢ exerce uma importancia indiscutivel. Por- quanto a materializagao ha de estar evi- ddenciada nos sutos. 1antasverestivemos & ‘oportunidad de destacar iso, que a des cricio feta pelo export evidencia a forma da conduta da agio, as suas cireunstancias cco resultado. F interessante observe que 1 nosso Cadiga de Processo’ Penal & de 1912 quando entros em vigor jntemente com © Céigo Penal © que reccbeu uma inlludncia muito grande da chamela ert sminologiaciniea Vale dizer que, por for ado positiviamo, deveriam ai ser relacio- nnados didos que mostrassem no s6 pur te material, mas principalmente 0 estudo dda vitimana sua caricteriagio global CCorta vez -€ até umia curiosidade ~ num processo que ocorreu aqui no Distrito Fe dleral.tinha no boletim de acoméncia Pergunta “sé sofren de alguma doenca? Iso tinha expheagio porque 0 emer, come também © Garéilo ¢ Loeraso hae vim dado ums importincia muito grands 4 constitu isc, porque por exs nhs i-Gimindlgia'o’ delingines ert un ota de nna canals toa por oo aijuck cca uni fans fara Inieressante que ao pacencher 0 bolesim cle respondeu que sim. E qua Molsta w= néria (609), F, evidentemente, nfo tha naguele cso nenlhum antecedente que pur desseassimrancecipar como iaserat sua per sonaidade em praca infragéo pena Pericia Federal - © senhor poderia citar algum caso? Ministro - Me recordo do eas0 mais inte- ressante de erica que julguet ate hoje em Brasilia, quando eu era desembargador. Era uma demand comum valor econém- ‘co muity grande. Havia um documento ‘em que Ae B apareciam como sécios de tum pesos juridiea com patrimOnio mui toalto, Um deles dizia que mio tinha feito ‘contrato com os dois, alegando que um cera secretiio dele e hava uiilizado folhas assinadas em branco. foram chamados {res Peritos, se no me engano Villanova, Carlos fhole e Del Pichia, cue realizaram ‘exames sofisticados com fotografias de aproximacio ¢ um deles transcreveu até 0 trabalho de um italiano Abuso da Fiole Bianco que é Abuso da Folha em Branco, todos chegaram a conclasio de que as sinatura havia sido lancada antes do texto, porque todas as veres que se hutia a ted a fotha esgareava um pouquinko, o que a ‘lho nu nio era notido, Por isso & que eu digo “todo ata ou todo fato deixa vestic ios’. Fatio a tecla deixava ali o esgarcae mento que ¢ uma caracterstica de que “Evidentemente ha certas circunstan- cias em que o Lau- do Pericial passa a ser a peca funda- mental e exerce uma importancia in- discutivel. Porquan- to a materializacao ha de estar eviden- ciada nos autos.” houve 0 aproveitamento excessive de es paco, Uma fundamentacio interessantissi- ‘ma, que compravou que 0 texto fol mes- mo colocado posteriormente ussinatura. Yoeés conhecem melhor. Fol um trabalho fantistico, Pericia Federal - quanto ao nivelde qua lidade dos Laudos Fenciais apresentados 2 Justca. file € satstarorio? Quais as qualida- des 0 defeitas que 0 senhor apontana? Ministro - Os Laudos sao de alta qualida- le. Costumo até dizer para os mets alt- ‘nos que quando estudam direitos huma- nos me perguntam “como é que eu vou Prova isso?" Respondo que a prova eve ser feta © que aprenderio a teoria geral da prova na rea do Direto Processual Penal E mais ficil o promotor provar um fato cexistente do que a defest negitlo. Lembro- ‘me de um professor que tive na Universi- dade Federal de Roma que dizia “tudo que nds fizemes. deiramos 0s nossas vesti- ics". hoje, voeés sabem mais do que eu, se busca através das caraeterstcas objti- vas do fat extrait a caraeterstica da per- sonalitade do agente que praticou aquele acontecimento, Por isw 0 Laudo & de tgrande importanca, & evidente quea gene te nota, muitas vezes, deficiéncias um processo que venha do interior, onde na realidade nin hi um Pesto Oficial eo juiz designa um médico, um farmacéutieo para fazer os exames. Entio, evidentemente, o Laudo vem com deficéncias. préprine Mas, ioje, ¢ notadamente miqueles pro- cessos mais importantes, 2 Criminalisica if dispoe de recursos suficientes. Ev digo que sio suficientes para o fim judiciirio, ual seja 0 de materializar 0 faro Pericia Federal - No decorerdos estudos para a reforma do nosso Cédigo Penal existinum reivindicagies para a alteragio das norms que diem respeitn aos funcio- nndrios publievs de forma geral? Miaistro - Houve uma relormulacio, eu até dicia profuada. 0 conceito de funcio- nario publico permaaceeu o mesmo, cn bora houvesse por parte de um dos inte~ grantes - © professor Damisio Jesus ~ a vonrade de substiwiresse nome por servi- dor piblico para diferenciagao entre 0 es- tatutario © os demais funcionarios publi- cos, Mo existe diferenciagio na nossa le- glslagio, Mas, acabou prevalecendo a tese de funcionario publico de manera geral Pericia Federal - E qual fol essa refor- mulacaor ‘Ministro = Houye uma mudangi € € de grande significado, Hoje © Codigo Penal ‘hos Crimes Contra a Administragio PUDli- ca tem trés ttulos- Crimes praticados por funcionario contra a administragao; se- ‘gundo, os Grimes praticados por particu: lates contra a administragao © terceito, aqueles contra a-administracao da Justica. Foi banida essa distingio dos dois primei- oy capinulos; assim qualquer pessoa po deri praticar um desacato. Hoje, como PERICtA FEDERAL cto $6 quando é prat ; mas fururamente hic seri a posibilidade desse outro tratamen- to, Nos entendemos que ndo tinha razio de carscteriziese 0 foto. como injiria ou como desicsto s6 pela origem, pelas ca racteristea do ofensor, 86 pelo ato de tex tarse de sersidor puilico. Além do. mas, relaivamente a Crimes Contra a Adminis- tagio Publica, envolvenda também os funcionarios como agentes, tiveram uma ampla fava de consideracao. Assim, o tit lo dos Crimes Contra x Administraca0 Pi- blica comeca com uma infracio penal que no existe na noses legislacio atual que & chamada improbidade adminiscrativa Pericia Federal - 0 que é legalmente, im- prcbicale adminisrativa? Ministro ~ £ chimada improbiade admi- nisiratna quando 0 funciondrio public, no sentido penal da palavra, cometer um ato ilfcto que acarete dano a0 Estado € que nio carncreriae outes infeacio penal Por exemplo: o finciondrio tem dois em- pregos, mas 68 comparece 4 um, ov nao comparece, deiva o paletd, que 38 veres & a representacio dele pripro, eno fim do més recebe integralmente. nto isso que hoje é mera falta adminsteativa e civil, em aque pode haver restituico do salirio rece- bido indevidamente, passa também a ca racserizarinfragio penal. "Tivemos &intro- dhugio da figura do peculato de uso, fm de evitar que comrinuer impunes abusos «que eletivamente acontecem. Fxite tam- bhém a definigio do crime cle alguém no exercicio de uma Fungo piblia, como pos exemplo divulgar ddd confdenciais aque recebeu © rem na cpaldade de servi dor priblico, Também seri caraeterizado ‘como infracio peaal © crime de desohe- dine 4 decisio judicial, que hoje nio existe, de alguém que deta de cumprir quando devidamente intimado - uma deci jal Pericia Federal - Essas infragdes quando 0 funciondrio se retirar, devear de ser fun elondcio piiblico, se fcar comprovado que cle passou dados siglosos daquela Epoca ou teve alguma atitude nesse sentido, tém ‘© mesmo efeito? ‘Ministro - f crime, como da mesma forma 0 € se ele deixa de ser funciondtio pibii- co, vai exercer uma atividade e transfere pari essa atividade os dados sigilosos. Ora, se so sigilosos ele tem que guardar para sempre, Eisso foi estabelecido como infra- ‘Gio penal, Pericia Federal - Agora, por exemplo, 0 caso do presidente do Banco Central. Ele € considerado funcionario publica ou nio? Ministro - Hle € funcionario puiblico sim. E considerado funcionirio publico quem exerce fungio remunerada ou no numa urividade publica © n6s_acrescentamos, também, na sociedade de economia mista, Essi hiptese foi consagrada expressamente “Continua a ser cri- me 0 Perito alterar um dado relevante que deveria constar dos autos. 0 que se discutiu 6 0 caso do advogado que pede a testemunha para de- por em tal sentido, se ele comete o cri me como co-autor.” ce niio hi david de que para o efeito penal ele é funcionirio puiblico, assim como um ‘mesirio ou um jurado também si. Fvidentemente ele no pode jamais passar dailos sigilosos, nem quando sair da prest- déncia do Banco, A transmissio de dados Sigiloses é que passa a ser infracio penal Pericia Federal « No caso especifico do Perita Criminal Federal houve-alguma mu danga no artigo 342, de falso testemunho ‘ou falsa Perici? stro - Foca matéria nao foi altorada Entio continua a sercrime o Perito alterar tum dado relevante que deveria constar dos autos, O que se discutia, ¢ & um dleba- te que existe ainda hoje, €p exso do advo- ado que pede & testemunia para depo em tal sentido, se ele comeie 0 crime como co-autor desse falso. testemunbo. Porque hoje da maneira como esta coloca- do, ewenrendo que somente € crime quan- dole pratica uma fraude, quando ele si bora. O que: se estabelecen também, ¢ ‘um acréscimo, & que quem pratica 0 faso testemunho comete um crime. Agora se oi mediante remunerigio visando lucro, en- tao a pena é majorada pelo qualificador. Mas, substancialmente, quanto 20 Perito do houve nenhuma modificacio, Pericia Federal - O que acontecs muitas vezes com 0 Perito € dele ser convocado como testemunha, sendo que ele estava ali como Perito, porque o chamaram na audiéneia para esclarecer 0 Laudo, Pode um Perito que tenha feito © Laudo ser con- vocado como testemunha? ‘Ministro - Sao duss figuras bem distintas, si meios de prova, mas testemunha & aquela pessoa que conhece um fito ¢ Presta juramento para dizer a verdade; jt 0 Ferito €a pessoa que elahora uma prova de natureza téenica esclarecendo cientii ‘camente a respeito de determinados fatos, Se cle relatar esse dado como Perito e for chamado para dar esclarecimentos jamais seri testemunha, seri sempre o esclareci- mento do Perito. Agora nila impede que eventualmeate ele possa ser testemunha, No caso citado ele pode ter sido convoca- do como testemunha impropriamente. Se- ria uma impropriedatle técnica Pericia Federal - Nos casos dos agentes de policia que fizeram a diligéncia ¢ deram © flagrante, eles podem ser chamados como testemunhas? Ministro - Um dos quesitos para ser tes- temunha € a pessoa ndo ter interesse na decisio da causa Quem fer. 0 flagrante, ‘quem acompanhou © preso passa a ter in- teresse no no fato, mas na manutencio dessa prova. Veja uum cayo que julgamos aqui ¢ 0 processo foi anuladlo - 0 caso do presidente da Bolsa de Valores, Naji Na- thas. O que aconteceu foi quando no inicio do processo solicitaram uma Pericia ¢ 0 Peritos que fizeram us exames eram os ser- vidores da Bolsa de Valores, 9 que gesou. suspeicao porque juridicamente eles tinham interesse na matéria, Agora quem fizer luma prisio em flagrante, deixa de ser uma testemunha ¢ passa a ser chamado a dir esclarecimento a respeito daquele fato Nagrante. Pericia Federal - Minisro, quanto 3s asso- ciagées de classe € sindicatos de mancira ‘em geral, seri incluids alguma coisa nes- seanteprojeto? Ministro - Nés colocamos sob 0 titulo dos Crimes quanto 4 Oreanizagio do Trabalho, com 0 que entao procurames defender - ¢ isso tem repereussio de or- dem constitucional - 0 direito que essas eenticades tém de postular a respeito do seu objeto social. £ uma garantia do exer- cicio pleno do dircto 20 trabalho, Pericia Federal - Nese caso, seria inser do algum dispositivo que liz respeito 4 reve de funcionirio piblico? Ministro - Nio, isso nia foi eolocado, Pes. soalmente entendo que nio hi necessils- Ge de uma regulamentacio. Mas 0 Supre- ‘mo Tibunal Federal entende que, enquan- 10 nio for regulamentado, 0 funcionirio piblico nio pode exercero direita de gre- ‘ve. Fur entendo que pode, porque greve & a paralisacio para forcar a contraparte a melhores condigies de trabalho, Aqui exis tem leis relaivas 4 CIT que subsidiaria mente poderiam ser trutidas para o ante projeto. Entio como nio esti ainda regula mentado 0 direito de greve dos furcio nirios piiblicos, nds nio estabelecemos ‘nenhuma figura penal nesve sentido Pericia Federal - Nessa reformulacio foi inserida alguma coisa sobre crimes ambicntais? Ministro - Nao, ¢ de propésite, Algumas infragdes penais deliberadamente nao en traram. Especificamente sobre a tet Am biemual porque ela € recente, de 1998, € outras como, por exemple, bioétiea, (rans plantes de Grgios, iso em face de serem Aconiecimentos ainda nao totalmente de- finides, emtendemos que seria melhor nao insert E até politicamente nao tem sent do entrurmos com uma norma revogando ‘uma lei recente, que € a Lei dos Crimes Ambientais. Nio houve nenhuma incursio nessa fea, Pericia Federal - F quanto 20s crimes por computador. comis tratar dessa matéria? Ministro - Depois de 1942 quando come- cou a vigorar 0 Cédigo de Processo Peral surgiram fatos até entio desconhecidos fu testritos a uma ‘rea de especializacao - 2 ida do homem & lui, transplante de ér- ‘8i08, que comegoua aparecer por volta de 1960 na Africa, ¢ a informatica, que é um fato recente, ¢ nfo se conhecem, ainda, os fatos proprios dessa criminalidade que sio mutiveis € por isso nés também deiximos ‘essa drea para a lei especial. Veja ela inter- {ere agui, como ali, enfim nao sio fatos ainda definidos, como 0 sio 0 homicidio, “No entanto é mais facil se modificar uma lei especial do que uma reforma penal. Essa é a filo- sofia, a fim de nao introduzirmos dispo- itivos no Codigo Penal sobre o que nao esta totalmente delineado.” uma Iesio corporal e peculato, por exem- plo. A matéria também fol remetida para uma legislagao especial. 10 8¢ preocupou em. Pericia Federal - Ministro, nesse sentido eu reformulagio do Codigo pote fear tum pouco deficiente em fungo de crimes recentes como o do melo ambiente, de in- formitica, que no estao ainda muito ci- ructerizidos @ que diftculta a sua ripifica lo. Seré que em pouco tempo, talvez, n20 se tenha que fazer outa reformaz Ministro -O que ocarre € 0 seguinte:a let ha de traduzit uma certa caracteristica de uma sociedade - em 1940 tinha crime de rapto, de seducio, de bigamia e adukério que hoje estio sem eficicia; a sociedade Pamicia rxoeRat assim resolwe de uma maneira diferente; aps 0 advento do divércio, por exemplo, nao adianta mandar para a cadeia. 0 lema vai embora e eu defino a minha vida de outra forma”. Mas esse fendmeno & co- ‘mum tanto n0 Brasil como também em to- dos 0s paises € por isso 0 Codigo Penal se destina, dadas as suas caracteristicas, a uma cera estabilidide no tempo. Por exemplo: todo mundo sabe o que € homi- cidlo, fato & atentado violento ao pudor, Isso tuclo est caracterizdo ea sociedade deve ter alguma reacio. Mas esses fitos no- vos, em que 0 acontecimento, ainda nto. esti sificientemente conhecido, & come- niente que se deixe para lepislacio espe- cial. Nio é que o Estao vi detrat-tos. Vai trati-los, no entanto € mais Feil xe mosiifie car uma lei especial do que uma reforma penal. Essa é a flosofia a fim de no intro- duziemos dispositivos no Cdigo Penal so- bre o que nao esta totalmente delineado, De maneira que se fossem colocados, a. sim, anteciparia © envelhedmento da norma. Pericia Federal -© que o senhor sugere 0s Peritos Ceiminais Federais na rea de informatica, quando da cealizagio de Lau- dos de exames de material de informatica que contenha pornogeafia envolvendo cranes, para que o resultado tenha mais consisténcia juridica? Ministro - Eu acho que 0 Perito traduz Jum dado conereto, um fito, eum Laudo & tanto mais perfeito quanto mais se apremi- mar da realidade. Isso € um aconeedimen- to, informatica, consultas © sites. Penso que para o Perito ndo existe uma técnica Uferente. No caso da informatica o proce- dimemo € constarar um acontecimento que aparece na tela do computador. Veja como € importante a gente distinguir 0 mundo da area especializada, posstvel- mente voces estejam fazendo cursos nes: sa area. Fara mim ¢ um mundo novo que std surgindo. Existe alguma particulari- dade nesse tema? Pericia Federal - que 4 Comissio de Di- reitos Humanos do Ministério da Just tem atiado muito nesses casos, juntamen- re com as Policias Internaciomas € existe ji ha algum tempo, uma metodologia prc pria para trataros crimes por computador. PEmicia FEDERAL Existem pelo menos duas correntes: aqueles que acreditam que 0 ordena ‘mento como esti posto jd abrange os cri- mes por computador, apenas a forma € diferente; € por outro lado existem aqueles que acreditam que 6 havera um tipo quando este estiver explicitamente definido em lei. Ministro - A lei especial detroga a geral Nés temos uns cinco tipos de delito, ‘que estio no s6 na vida comum como até nas telas da Internet, como a pedo- filia- que € projetar imagens ou colocar menores a participar de fatos considers- dos lesives @ sua personalidade & a sua formagio, Por exemplo, jogi-se uma crianga numa cena de pornografia Eu acho que enquanto nao vier uma tel es- pecifica para esses chamiados crimes dt Internet, aplicasse a norma comum - que € 0 Codigo Penal Pericia Federal - Se hd um tipo penal pré-definido, como por exemplo matar alguem: Eu poderia usar o computador para matar alguém. Vamos supor a se- guinre possibilidade: alguem que tinha problema cardiaco © eu mando uma mensagem que para ele seria absurdat- voce esti falido”. Quer dizer foi um ho- micidio perpetrado com 0 uso do equi pamento de informatica Ministro - Pode-se fazer corrupeio de menores, ameacas, constrang mas engjuanto aio vier lei especifica tra tando dessa matéria, aplica-se geral que € o Cédigo Penal P Federal - Mas o senhor acha que seria necessario uma lei que disse se que Seria crime ameacar por compu- rador? Ministro Isso no, 0 que interessa ist, no € 0 homici- dio, pois este est tipificado ma lei ge ral; 0 que interessa mais atualmente nos crimes por computador € estelio- nato, Tem que haver uma definigao pr via, Agora como eu vou punir alguém, por exemplo, que acione a conta de ‘uma pessoa eujo banco fica na Argenti- ae traga 0 dinheiro dela para sua pro- pria conta aqui. Fsses fendmenos que os da informatica € que ainda 10 no estio definidos totalmente. O prof, Marota Rangel, que lecionow Di- reito Penal Piblico na USP, dizia que antes da informatica quando recebia um trabalho, uma tese para analisar, 4 primeira coisa que ele fazia era abrir a bibliografia. Abria e se faltasse um determinado autor importante consta- tava que 0 autor tinha deixado uma obra importante sem ser consultada Agora com o computador ele nem abre mais esta pagina, porque quem faz. bibliografia € o computador. En- tao ele pede, por exemplo, um traba- Iho sobre corrupcio de menores ¢ sai tudo Ia; isso nado quer dizer que a “Eu acho que o Perito traduz um dado con- creto, um fato, e um Laudo é tanto mais perfeito quanto mais se aproximar da reali- dade...No caso da informatica o procedi: mento é constatar um acontecimento que aparece na tela do computador.” pessoa leu. Antigamente a gente lia mesmo o livro que a gente cita agori quem faz a bibliografia nin tem nenhum valor. E nesse sentide que entendemos que ha fatos tipicos do uso do computador Agora eu you ameacar, fazer um constrangimento - ‘se voct no me der tanto eu you re- velar aquela carta que voce sabe que eu tenho; se voce nao der RS 50,000 eu vou falar pra sua mulher...” isso io, isso jd esti no Codigo Penal. En to ndo quer dizer que 0 Codigo dei- xou para legislacio especial um fato que jd esteja ocorrendo, Pericia Federal - A legslacio que ja existe seria suliciente, abarearia esses crimes que estao sendo utilizados? Ministro - Eu nao digo todos, mas acho ‘que grande parte sim. Vamos colocar 0 seguinte: voce lanca numa pagina da In- ternet uma ironia & pessoa de cor. Iso ja € crime, Isso ja estd caracterlzado, Agora 2 preocupagio quando gente fala nos crimes de informatica slo quan to aquelas condutas da utilizagio do computador que nao estao ainda den- tro dessa conduta normal day pessoas. Pericia Federal ~ Minisiro, temos um fexemplo prético de uma eonduta que tem sido ulilizada reiteradas vezes¢ que, no entanto, néo apareee em nenhum tipo legal - que € 0 acesse indevido & rede de computadores. © sujeito se propria de alguma forma do acesso de uma rede de computadores ¢ ai ele pas a ter informagées que deveriam estar apenas a cargo das pessoas que foram credenciadas para obté as. Isso nido ¢ crime € sociedade tem reclamado, tem se colocado contra esse tipo de ativida. de, principalmente a sociedade da irea técnica, académico-cientifica. Entio 0 senhor acha que uma legislagaa extraor. dindria, especial € que deveria tratar do Ministro - até certo ponto a atual Le gislagio jé abrange este tema, Porque se voc’ ingressar no meu arquivo, voee co- sete uma infracio penal que afeta 0 dé reito A minka liberdade, 0 meu sigilo. Encia voc® violari.o meu sigilo que esti na minha gaveta, abrindo esta yaveta Agora se voce tiver uma forma de, atra- és do computador, através de uma téc- nica, ler 0 que tem nesst gaveta jé hoje é uma infcacio penal. Nio hi necessid- de que seja através do compatador. Yoo! entra no arquivo dessa pessoa € cla tem 0 direito a reserva dos dacs que ela armazenou. £ um crime. 190 jt € infracao penal, de um modo geral seri estelionato cu extorsio, pode ser uma apreensio indevida de dados, Logo, de modo geral ji esta definido, mas deixamos para que a legislicdo es- pecial, dentro dessa particularidade, se aprofunde na matéria . esse primeiro niimero, trazemos tum breve resuma sobre fo Instituto Nacional ce Criminalistica ¢ o Sistema de Cre miralistica do Departamento de Policia Federal © Sistema de Criminalisics do DPF constinuise de 6r mento a atividades clo DPF F formacla pelo Instituto Nacional cle Criminalistica - INC, que & © Grae central tenia do DPF e fica localizado em Brasiia-DE,¢ por 23 Secdes de Criminalistica - Secrims, localizadas nas capitais de estates da Federagio que dio suporte técnica 3s Superit déncias Regionais do DPF. As Secrims sio suborttinadas teenic mente ao INC e cumprem suas atribuigd boradas pelo Instinuto As princinais atrihuigies do. Instiruto Nacional de Crimina- listica sto: + segundo normas Criminalistca dos Orgios cen- trais e descentralizados, IL ~ planejar, coordenar, superisionar, orientar, con- trolar e executar as atividades téenico-cientificas de aprecia- cdo de vestigios em procedi- mentos pré-processuais € ju- diciérios quando solicitado por autoridade competente IIT- desenvolver_projeios € programas de estudos e pes- quisas divulzando os resultae dos obsidos: IV- propor e participar da elaboragio de convénios © contratos com érgios e enti dades congeneres: Y - elaborar Instrugio de Servico na area de sua comp tne: VI - promever a publica. ‘Go de informativos relaciona dos a sua area de aruacio. As principais airibuigdes das Segdes de Criminalistica sao: - planejar, coordenar, supervisionar, orientar, controlar ¢ -cientifi lexecutar, na direa de sua jurisdieao, as atividailes téenic is de apreciacio de vestigios em procedimentos pré- judiciésios, quando solicitado por auroridade comperente IT - proceder vistor Presidente da Repil das TI- coletar materials ¢ produtos, manufaturados ou no, que destinadas a preservar a seguranca do ica e de outros dignitirios, quando solicita possam servir de padries e dados eriminalisticos, para uso da se Gio ou para remessa a0 INC Os Peritos Criminais Federais, a quem compete exerver as at vidides acima elencadas, s40 prolissionais com diploma de nivel superior de Quimic Hetrica ca, Quimica, AgronOmica e de Minas), Ciéncias Contibeis, Econ micas, Biologicas, Geologia, Farmicia, Bioquimica e Computagio Fisica, Engenharia (Civil Blea por ‘rea e nas respectivas especialichdes, © sio selec 1 - orientar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de por coacurso piiblico, mediante nomeacio, desde 1974, cuio Trabathos no aboratsrie documewtoscépico Cientifiea ou Anslise de Sistemas, além de formacio especities periodo de trabalho é integral com dedicacao exclusiva Asati vidades do cargo. Em geral, os exames peri cizis ficam a cargo de Peritos de primeira e segunda classe € as fungées de chefis, coorde- nacio e planejamento para os Perites de primeira classe € classe especial progressio funcional vigente ara o cargo. Contudo, nada impede que Peritos em final de carreira fagam exames. € Laudos © Peritos recém-em- possados desenvolvam.traba: Thos de assessoria ¢ plancja mento. As principais atribuigSes Fi do Servica Perickal (SEPER): T- proceder exames peri cis, avaliagdes e arbitramen- tos que impliquem a direta apreciacao de vestigios resultantes de infracdes penais I - realizar inspecdes de seguranca Ao Setor de Laboratério de Criminalistica (SLC) compete 1 - realizar andlise biol6gica, bioquimica, mineral, organica es pecial aplicada, hem coma determinacbes fisico-quimicas TL- realizar exames e pesquisis microsedpicas em material di: ers0; MIL realizar e smes e pericias em armas de fogo, pecas € mu- aicées, explosivos, agressives quimicas © objetos em geral Ao Setor de Merceologia e Contabilidade (SMC) compete: 1 - realizar pericias relativas contabilidade piiblica, empresa rial ou bancaria IL- realizar estudos e verificagies destinadas & caracterizacie Ade fraude em eseritas contabeis ov lancamentos correlatos IIL constatar a origem , estado de uso ¢ avaliacio diet ¢ in direta de mercadorias Ao Setor de Documentoscopia (SO) compete realizar 1" SS -Exames de drmgass no laboratdrio de anclise instramental, no CG/MSD exames documentoscapicos em qualquer material grifico manus- crita, mecanogrifico ou impresso, em selo, estampilhas. papel moeda, papéis ie crédito & materais diversos cocrelacionados. Ao Setor de Apuragio de Crimes em Computador (SACC) compete: 1 executar exames peticiais que envolvam crimes cometidos com 0 uso da informatica IL pesquisar e prspectar tecnologias, buscando 6 aprimors mento de fécnicas de combate aes crimes cometidos via compu ador IIT - acompanhar © promover o desenvolvimento de legisle io pertinente que habilite ¢ ausilie o trabalho desenvolvido pelo grupo. Alem dos exames periciais acima setorizattos existem outros que ficam sob a competéncis clo Servico Pericial (SEPER) tis ~ loeais de incéndlio = desabamentos —explasiies ~ sabotagem e terrorismo —locais de crimes contra © meio ambiente (poluigio, desma- tamento, queimada, invasdes de parques € reservas florestas, 3 trativismo mineral ¢ vegetal clandestinos) —varredueas eletrin = local de radiopirata = pericia em material de audio, video © som = retrato falado, ete Ao Seevica de Coorelenagao e Pesquisa (SCP) compete: 1 - coordenar ¢ controlar as atividdades desempenhadas pelos Jngios centrais e descentralizaden: TL- estudar © propor convénios projetos de intercambio com entidades congéneres, TIL analisar Iaudos, pareceres ¢ relat6rios visando fornecer informacdes a0 Servico de Padrdes e Dados Criminalisticos € a0 Centro de Informactes; TV- esiabelecer eritérios e elaboragio de planos de avalia- Gio. Ao Serviga de Padeées e Dailos Criminalisticos (SPDQ) compete: colerar e cassficar todo € qualquer material e dados que 12 possum senir como padrées de conironto einformagdes téenicas T- organizar publicazies técnicas indispensiveis ao desem- penho do Sistema de Criminalistca; I -divulgar matéva de eariter téenico- cientico de interesse «6a Ciminalisiea (0 INC funciona como um insttuto de pesquisa desenvotven- do meiodotogia de trabalho, agregando conhecimento técnivo- ‘entifico par difusio entre suas descentralizaclas, através do ine tercimbio com outras instituigoes (0 fito de alguns estados nao possuirem Secao de Criminals tica, aliado a caréncia de recursos humanos ¢ weenoligicos de al: mas Seerins, impede que o INC alcance totalmente o cumpri mento de suas atribuicoes, embora algumas deficigncias estejam senvio sanadas com a realizacdo de concarsos puiblicas Assim, o INC prestaindispensivel apoio as aividades de roti 1a oriundis dos esiados, relorgando sua posicio de sustenticulo do Sistema de Criminalistica do DPE, Dentre esas atividades des tacam-st os exames laboratoriais quimicos, balistcos e documen- tosc6picos que sio de sus competéncia executilos, i que o Ins- tieuto possui mais recursos que as Secrims Existem alguns projetos em andamento para reequipar © am pliar a atuacio do DPF em todo o Pais, o que melhorari a situa- «0 tanta do INC como das Sectims. Sao os Projetos Pro-Amazi= nia, Promotee ¢ Modernizacio da Academia Nacional de Policia que provers o DPE de recursos tecnolGgicos e materiais para no pproximo milénio darmos um salto qualitative nos tabalhos pres- tados 2 sociedade Nesse contexto o Sistema de Criminalistica to DPF seri bene: ‘ado com 28 Seerims melhorando suas cnndigdes de atendimen- to da demanda de servicos de suas respectivasjursdigoes € 0 INC passando a fizer um trabalho mais de vanguarda téenico-cientifi- ca, agltinando e cisseminando conbecimento, sem contudo de xar de apoiar as descentralzadas nos trbalhos rotineinis, pois € dessa casuistica que desenvolve-se a hase para esst pesquist. Ml = _ a Paulo Roberto Fagundes eritu Criminal Federal Ce ORC ena Artefato explosiv derruba torre de transmissao Os Feritos do SecrinyPX deftontaran-seno Purana, em setembro pasado, com um caso de repercussio nacional, envolvendo a explo- sto na hase de uma torre ea presenca de arte- {atos explasivus em outras duas torres das Principals linhas de transmissio de energia cektrca de Fumas. A equipe designada ao primeira local, no municipio de Nova Tebas PR, distante aproxi- madamente 390 km de Cusitiha, trabalhou com local de explosio que derrubou uma ior- re de transmissio de 43,50 metros de altura € 9.000 kg. ASU metros da mesma, enterrado junto a uma das "pemas” de outa torre, com 49:50 metros de altura © 16,600 kg, encontrava-se um artelato explosivo, Esta ina que se encon- tava energizada transmite a una tensio de 750.000 vais. A equipe, compesta pelos PCFs Aggeu Be- 8 Locatelli, Magda de Arabjo, Dante dos Santos, Heron de Lima ¢ 0 PPE taros Mormul, deseavolveu um trabalho de levantae menio posexplosio e desativagio de artefuto explosivo, em 14 de setembro.passaco, sob condigges adversas de dima (chuva, vento em niveis ionosféricos) € tempo restrito, pois ha- sasidude de liberacao da dea para ime- a reconstrugao da torre decrubada, em vir rude dos prejuizos que causaraam os cortes de tenergia em algumas reas do Pais Hfequados os trabalhos, a equipe retomnou 4 Curitiba, onde chegou no da segue ‘Mal iniciaram os trabalhos de estudo dos: elementos componentes do artefato explosive € vestigios coletados no local da explosio, cqarcio os Peres recep oa da existincia de out arco exploio, eae terrado junto a base de uma torre de outra linha cc transis eee Mai no Municipio de Pitangu/PR, a 30 km do local ch princi oa esta ez, em ire ie ticas favoriveis, 0 deslocamenta.ao local deu- se através de avido € os Peritos Gosseciim PR: contaram com 0 apeio do PCF Athox Gabéda, i as ees woe Cini To da 17 exe outroariefat fol sated com sucesso, ‘0 PCE Palo Manns Belt, do INC Ba silia, se deslocou de Belém direto a Curitiba, ™ para acompanhar parte dos trabalhosposterio- re cfomen rile ieee As tres Caveat Sh apo pec a trés das quatro linhas de transmissio de Furs ras, responsiveis pelo fornecimento de ener- ga cetica de pane da Regi Se igh ilo Sudoeste. Nao fosse a habilidade ¢ pericia.. dos policiais envolvides, este ato de ‘stormy gem poderia ter causido carte no fornecmen- To de energia na regiao, © que levaria alguns dias para ser normalizado, causandio prgjuizos ff de alguns milhoes de doa 3 Nagin 3 ‘danos 4 populacio: mS | © Departamento de Federal promover ,, N y { Zi Ta en Pat ides ee a ee rk! Traficantes lancam a cocaina colorida ‘ce Sempre ouviu falar que cocaina € uma droga que nor malmente se apresenta nat for ‘ma de um po branco, tio bran- co. que € conhecida como “branca de neve” entre os traficantes € consumido- res € que quanto mais branca maior € a ppureza la droga. Fm parte isto esta correto, pois nem toda cocaina branca € brithante esti pura, porque a multo tempo que os traficantes Ihe adicionam substineias dos mais variados tipos, porém todas com 0 aspecio fisico semethante & coca ha, com 0 intuito de zumentar o volume da droga para oblerem malores lucros ra sua comercializagio As substincias diluentes que tm sido identificadas com mais reqaencia em amostras de cocaina apreendidas pertencem aos seguintes grupos: com- postos inorginics. sui de, magn carbonato de cileio, acide bérico), car boidratos (lactose, amido € produtos & ase cle amido) € derivados (manitol), anextésicos locas (silocaina, procaina ¢ benzocaina), analgésico/antitérmico (fe- nngectina), denire putras, conforme reve: lam os resukados das andlises realizadas pelos liaboratérios da Policia Federal Mas, 0 que atualmente preocupa € a imaginacio sem limites dos traficantes (que, na tentativa de despistar as sutorida: des policiais c allandegarias, colocaram em circulagio cocaina totalmente dife- rencida de seu padcio tradicional, com res ea sta identiicagio preliminar por meio do emprego de narcotestes, Recentemente a policia colombiana descobria a cocaina preva, uma titica dos traficantes para despistar 2 policia ji que © produto nao ¢ detectado pelos caes farejaciores, treinados especialmen- te para 0 combate ao narcotrafico. ‘© primeiro carregamento de cocaina preta foi descoherto pela policit biana em maio do ano pa containers com cerca de 113 kg de co- ALERTA i, que estavam saindo de Bogots em diregio & Inia, passacam pelos cies fr rejadores sem serem detectados, sence descobertos apenas porque a policia ji suspeitava dos exporiadores colombia doiano passado, em And Rearregemento de qu Hdropa, que iria ser cobalto (principio ative do. narcoteste para cocaina), fornecendo uma cor ver- melha a0 inves de azul, devido a forma 40 do tiocianato férrico, Acosturmaclt aos intimeros truques os narcotraitcantes, que usam de todos 0 amtificios para trafcarem cocaina sem serem descodertos - cocaina camuflada centre sacos de café © toras de madeira cocaina dissolvida em bebidas aleoolicas cou acondicionada em latas de eite em 6 ede outros alimentos, dissolvida em garrafas de whisky ou shampoo, escon- dida nay partes intimas de mulheres € até mesmo através de “mulas’, pewoas pags para engolira droga embalida em pequenos sacos plisticos para posterior excregio -a policia do mundo todo, ain da surpresa com a ousadia des teatican- tes, esti em estado de alerta, buscando novos meios p: colori Lmbora esses carregamentos possam 2 0 combate da cocaina passar pelos cies farejadores e pelos po- cobertos, 4s autori- dades esto confiantes de que a nova ti : cocaina branca cm coeaina colorida - seja apenas uma vantagem temporiria dos traficantes ¢ que, com 0 alerta global contra esse novo tipo de dissimukigao da droga consigam combatéla com eficiéncia ¢ rapide As cocainas exantinadas pertinentes a esta matéria foram apreendidas pela Policia Federal nos seguintes estados Cocaina amarela - ocre (SRAM) Goeaina preta - (SR/AM) ocaina roxa - (SRAM) Cocana cinzat - (SRIPR) Gocaina marrom - (SRIMT) Cocaina preta - (SR/GO) __TSEESE ‘Octavio Brando Neti Pei rina Feral Casos comprovados pela Pericia da PF__cxmrn Apreensao de cocaina marrom Treinado pelos Agentes da Policia Fe- deeal da SR/DPEMS, 9 cio farejador Dra- g0 descobriu, 0 interior do. compati- mento de bagagem de Gnibus de uma em- presa de transporte interesiadual, que fa- 2a 0 trajexo CorumbaRio de Janeieo, uma ‘substincis solida de cor marrom exuro, com aspecto resinoso, impregnada de ou- tra substinela de cor branea, © material ~ 3.650 gramas - que mais se assemelhava a tabletes de rapadura nor- destina, estava numa mala de madeira, do tipo bat, que servia de embala- gem de ins trumentos ‘musicals bo- livianos, es condido pum fundo Cocaina marrom, parecida & rapadura, ‘apreendida em Corumba/MS ito Cantal ee falso de 725x5 centimerros. ‘Os agentes da equipe ficaram surpre- sos quando 0 teste preliminar dew positi- ‘Yo para eocaina, pois substancia apreen- lida apresentava caracteristicas completa ‘mente distintas da cocaina em sua forma ‘natural, € chegaram a pensar que se trata- va de unia reacao falso-positiva. A equipe conseguiu localizar os sle- tentores do material - dois masicos boli- vianos num dnibus lotado de misicos -€ a referida substancia foi enviada a Se- criny/SR/DPF/MS pari os exames de con- firmacao necessarios, As anilises quimicas realizadas pelos Peritos cla Policia Federal revelaram que o material encontrado constituia-se de 2.300 gramas de clorcrato de cocaina mis turados com uma resina ¢ po-de-serra, 0 que descaracterizava a droga, dificultando. 6 reconhecimento pelos policias federas. ‘Os dais musicos bolivianos foram condenados a pagamento de multas € quatro anos de reclusao, Bai com insirumentos musicais oxde a droga foi camujlada RICIA FEDERAL PF apreende cocaina preta_—— =m Uma ligacio telefénica anénima Le- vou os policiais de Golds a fazerem uma das maiores apreensGes de cocaina preta no Brasil, em novembro do ano pasado, na cidade de AnapolisGO. Eram quase Cocaina preta apreendida em Andpolis em forma de pv quatro quilos da droga que deveria ser vendida em Andpolis ¢ Brasilia Apés a informagio de que um Omega, com plica de Gotinia, vindo de Cute bi/MT com destino 2 BrasiliaDF, passando por Anipolis, estava tauzendo cinco qui- los de cocaina, no pneu estepe, fot reall- zada uma campana na BR que da acessoa Anapolis, que culminou com a prisio em flagrante cos traficantes, Ao aristarem 0 reiculo com dos homens que se a rigiam a0 Hotel Central, 08 poll ciais 0 seguiram, esperando os sus Peitos que retor naram ao carro na companhia de mais um homem € uma mulher, tr endo uma cian cade colo Na fevsta, os 4g policais percebe a ram que 0 extepe ZV cstava_aterwo D4 cratava um odor tipico de prod usados ni fabrica- gio de cocaina, constatacao que fez com que um dos traficantes confessasse que havia trazido cocaina do Mato Grosso © que deixara na casa de um conhecide, (Os policiats encontraram nessa cesle deneia, dentro de um cesio de roupas, quase quatro quilos da droga, 0 que le you todos os eavolvidos & prisdo em fa sgraate. Apesurda cor preta, 0 © iaudo Pericial conctuiu que asubstincia encontra- bas Bias emo maim in comprado droga de um bol viano por RSL mil preiendia vendéla com 4 ajuda de um amigo, em Andpo- oak © Brasilia, pelo Sag: de R34 milo qui. 2 tenas pedras ros ome) ccontinuado desenvolvimento da informatica permitiy avangos em vias ireas do conheeimento, notzdamen- teno campo das Ciéncias, onde 0 homem experimen: ta evolueaoy que era inimagindvel ha algumas décadas tris. A maior parte dos experimentos, recionacl para atividadles que beneficiam grandemente a humanidh- de, ni s6 the faclitando a vida, como também diminuindo e aé ‘mesmo climinando a penosidade de slgumas atividades. Algamas ti refas, com alto grau de periculesidade, foram abolidas com o uso de equipamentos controlados por computador De outro lado, pode-se bservar através da histria vtios momen. fos em que 2 capacidade criadora do homem se notahiliza pela barhi- rie € destruigio, Com a informatica néo € diferente. Originalmente 0 computador e seus programas foram desenvolidos para melhorae a ‘qualidade de vida das pessoas; no entanto, mentes insanas tem Se i lizado desse mesmo recurso para se locupletar, cometendo agdes que visum a0 enriquecimento ilicito, dano pessoal a terceitus, destruicco de parrimonio ¢ outras distantes do propésito inicial, (Quando esses atos yao longe demais, a ponto de se tornarem cr mes, entra em cena o poder jursdicional do Estado, a fim de pac cara vida em sociedade. O combate & erminalidade perpetrada por ‘compuladores € alavancada com estelo na jurisdigao, Ao comtrario do. ‘que Se possa imaginar, a legslacio patria ja tipfica algumas ativi- dades executadas por intermédio do computador como crime, sem que com isso houvesse necessidade de edi ‘gio de now cobertas ¢ inventos € di leis, pois o tipo penal a existente € su: ficients, como no caso do crime de dano, por exem- plo, Este & 0 entendimento técnica, a despeito de ‘outros pontos de vista. fimbém no se pode negar que muitas condutas danosas ¢ outrs tantas temeri Fias nfo esto previstas no Cademno Penal oxdindcio, visio DE FUTURO Aevolugio teenoldgica gera uma demands entre ‘os organismos policais por novastécnicas de abords- @ gem © combate aquisgio cle recursos materias, parceria com entidades téenic cientfeas e, acima de tuo, valorizacio do Pesto como profs sional plenipotenciisio na colera, exame e apresentacio da materialidade dos deitos. / © que se obse-va em termos mundiais € uma pred cupacio das policias de diversos paises em relaxio combate 405 crimes por computador € vios 'mos ji possuem um grupo que ida com est tipo ime. O Brasi, através do DPE, se coloea entre ee Assim foi eriada & Secao de Apuracio de G por Computador (SACC), no ambito do Insti Nacional de Criminalistica, a fim de dar su Porte tKenico as tnvestgagdes conduzidas fem circunstincias onde a presenga de mate titi de informitica € constatada No més de novembro do ano passado aSexio aos crimes, treinamenta constante, completou dois anos de existéncia oficial, nao se computando a se sestacional, quando existia apenas na mente dos dirigentes do INC CASOS F MAIS CASS Vale contar um pouco des casos em que a Seco esteve envolv da: 0 caso Banico Nacional foi o primeiro dle repercussao nacional Os Peritos em crimes por computador e em contabilidade trabalha- ram juntos e conseguiram apurar a verdadeira extensio dos crimes ali cometidos. Outros casos: elucidacio de bingo fraudulentoem To- cantins, recQgeracao de informagoes contidas em agendas eleironi case assistentes pessoas digits de uma colombiana envolvids com © trifico de drogas; inimeros casos de falsificagio de papelemoeda através de equipamentas de informitica; varios esos eavolvendo in trusio em redes de computadores de Grgios piblicos federai, da nos a patriménio contido em computadores de autoridades fede ras, exame em urna eletrOnica da ltima vouago, em segundo rue 1, para governuddor do DF; diversos easos relacionados 3 pornogra fia envolvendo eriangas, inclusive tes de grande repercussio - em vio Paulo, Natal e Por Alegre -amphmente naticiados na grande imprensa, além é claro dla rotina (exame em equipamentos de infor mitica) que correspontle 3 maior parte da casuista da Secio. O iikimo caso de grande repetcussio foi prisio em flagrante ‘em Sao Paulo, de um cidadso que uilizava 0 codinome “Zeugmam’ por ter divulgido pornografia eavolvendo criancas, através da Intemet. Apds dentineia de um cole- 2 do DPF procederam-se investigagoes, ata vés de um acordo de cooperacio INC-Inter: pol, que cuiminaram com 2 localizacao do enelerego do suspeito, apos o que, em cumprimento a Mandado de Busca € Apreensio, expedido pelo juizy compe dois Peres do SACC, em conjunto ‘com uma equipe da Intepol SE prenderam cm fe delito o autor do crime No local realizaram to pad ‘exeeutando buseas que viswwam 3 comprovagio da lidade dos fatos, id que todo 0 processo de publica. rio para Locais com equipamento de infor do contexido pornogrificn ji havia sido descoberto a ir do laboratério no INC, em Brasilia. Vale ressaltar que si0 cle “Zeugmam’ foi precedica da prisio, também grante, do menor “Boi, que cantot Conta participa: ois Peritos do SACC e equipe da InterpolLondina or fim a equipe SACCINC entende que as agdes $6 fo- 1m possiveis deride ao alto grau de cooperacio das diversas secoes do Instituto € a colaboracio dos co legas das SRs e Delegacits que nao pouparam exior (G05, mesmo sem Os recursos ideais, para a boa consecucio dos objetivos da Policia Federal i Jorllson da Stiva Rodrigues Perto Criminal Federal 7 XV Congresso Nacional Regulamento pare Apresentagio. de ‘Traballios Clenificos 01 O> resumos comprcendlem as o10- dalidades de apreseniagio de palestea, ‘messeredonda, tema livre. pains (ou ps- er) € upresentigio de eases reals O1.1-As patesteas deverio versar sobre qualquer assunto aplicido 3 Ceiminalistca ‘com um tempo de exposigio de 40 minu- tos, com 15 minutos para debates: 012 - As mesavredondas shorlario temas que incitem a debate, tendo em vist -texisténcia de pontos de vista diferentes & abordagens dilerenciachs, endo seu objeti- vo aprofundar a discussio para esclarecer melhor temas que povoum a Criminalistca (Os Pers poderio apresentar proposta de resumo de trabalho nessa mosialidade ‘onde poderso apresentar sug:stio de n0- ‘mes de debatedores para compor 1 mesa de trabalho, 1 qual deverd ter us minimo de Inés apresentidores, O tempo de spreserta so iniial para cida debatedor 6 Ue 15 mi fnutos e mais 30-minute para debare, 01.3.0 tema livre € destinad apres sernagio de pesquisas simples, emanda. imeato ou ensaios relacionados 2 todas 2s fteas de interesse farease, com tempo de 15 minutes para apresentacio © mais 10 mi- famtos pars debates; 014A modhldade panel (ou ptr) destna-se 4 apresentacio de teabalhos que ficaria em exposicéo durante toda a sema- fa (comport: iggalmente @ envio de res ini) em espago fisien de umn metro quai do (case precise de mais espago dewera in- ormar quando encamiahar 0 resumo) para ‘exposigio, devendo coater uma parte eseri- ta explicando o assunto © 0 restante com fe togeafias, grifices, csquemas elucidativos, ete A Coordensse Cientilics estabclecert Jum hordsio durante 9 Congeesso, para que 19 autor figue juato ao painel prestando es- -lacecimentor sgafia tamanho 10x 15 do autor devers Acompanhar 0 resumo, a fim de ser fda Junto lho. O15 “A apresentacio de casos reais é destinada acs Teeios que fizcrim algum tipo de came peril, no seu din-adia de trabalho, que tenha eavelvido yaricdades diversas de exames ou em que o wma em si ‘erica, © tempo de spresentagio, seré de 530 minutos, com mas 20 minutos para de oats. 02 - Os resumos (modelo 4 dispost lo 90 site da ABC - baspsiwerwiba.com be /pagesforensic) deverio ser remetidas em disquete 3.5" (identifique sou disquete) em Word 6.0 ou superior for windows, fonte Ti: mes New Roman, tamanho 12, com mais de us cépiasimpressas, para o seguinte ende rege Instituto de Policia Chentifia, Ve: Dr [Anionio Muquerue Toscano, Rua Antenio ‘eotanio, sin", Bolero Cristo Redenton, Joti Resson/PB, CEP. $8.071.620, oat > ineressalon, Umit foto eremsantes do porto de vist Seguindo as mesmas specifica es anteriores, os cesumos poderio ser re smetidos via internet, em forma de anexo (omensagem de encaninhament, ddo, em anexo, 0 resumo), pant o E-mail pet neewaybbs com br; 22 Mais de wn resume do meseno autor poderi vie em um sirico disquete, desde que conste ests informagi ra sts ‘dlenticagio externa, Rela internet em ane 03 Os grakathos poderio ter maa de tum awor e a apresentacio poderd sr fita por outro Perio desianide pelo(s) au No farmulisio do sesumo haver tum campo para informar 0 nome do(s) au quem ied lazer a apresentacio, Caso 0 apre ssemtador sejao préprio autor, deveri ser re: petide 0 seu nome naquele Uipieo, nt informe 0 nome de 04 Todos os wabulhos sero aprecia dos por um Comisosio Ciemificr & apts Aaprovagin, 09 autores scrao notificadas, via 05-0 pean para eemessa dos resummos € né 30 de juaho de 1999, postm soci. tamos a gentileza dos interessades no sen tido de remezerem mais rapido possivel fim de eolaborar paraque a Coordenacio Cicatiica possa planejee melhor o seu ta batho. 054 que remeteram resumes de trabathos serio) notiicados peli Coonlenagso Cientiia, acercado resultado da apeceiacio fea pela Comino Cientfica 052 [15 de julho de 1999 todosos Os autores dos trabathos ape vades par aprescntagio no Congresso, te- oo prizo aé 31 de agosto de 1999 part a remessa do contelido tonal do trabalho © caso mio seja remetido no prazo estipulada serio deschssificados, dando-se a oportunt dade a outros Pesitos que nao tenham sido atenditos 06 - A Courdenagio Clentifea do XV Congress Nacional de Ceiminalistica © a Associagio Brasileira de Criminalistics ase spar os direitos autora de tos 0 in cfios, reserande-telhe, entietanta, 0 di reite de publiear os trabalhos clasificados, ‘especticamemte ps Peritos ofeias eu congresses. (07 dos o Pertos classifies para 2 distrbuigdo entre 0. apresentagto tle tabslhios: deverio estar inseritas como. panicipances do XV Con: ‘eresto Nacional de Criminalistca ona mente efetivada até a data de remessa do A inscrigio.deverd estar regular ccontesdo total do trabalho chssifeado, oa sejs até 31 de de 1999 18 - Os casos emissos kerio rexolvidos pela Coordenagio Executiva do XV Com {gresio Nacional de Criminalisica.cabendo reaurso & Disstoria da Asscciagio Brasileira de Criminalistica Jodo Pessoa, curubeo de 19 Licia R. Monteiro de Macedo. Penta Clmninal Federal PR Coosteriadora Ceentifca do XV CNC 19 sta matéria trata da responsabili- dade do Perito Criminal Federal por danas causados ao putrimo- rhio puiblico ou privado em virtu- de de procedimentes adorados quando do atendimento de local sob ameaga de arte- faros explesivos, Preliminarmente, deve-se lembear que denire as inimeras aiividades do Perito Criminal Federal previstas na Portaria n° 525, de 28 de jullo de 1989, encontrase a de “efetuar exames em locals de incén= dios, desabamentes, explosdes, sabotie gem e (errorismo”, indiscutivel, portanto, a quem compete essas obrigagies anterior 4 essa Portaria, a Norma de Servigo n.° ODL/BO-DEF, referente 4 detec (lo € desathagio de artefaios explosives ou incendisrioy, em seu item 1 ¢ subitem 'b” respeetivn, do capitulo *Procedimen- tos", parte I, ji previra que “a Delegacia de Ordem Politica © Social ou Delegaci Executiva, ao inteicarse da comunicagio da exiséneia ou suypeita de existéncia de 20 artelatos explosives eiou incendiirios, de ver alertar 0 Instituto Nacional de Crimi nalistica, no Distrito Federal, ou os Serv: os de Criminalistica, nas Superintendén cas Regionais, para que se mantenham em estado de alerta © em condigio de se des: locarem, imediazamente, para qualquer lo cal, em razio de noticia que tiver conheci mento sobre a existéncia ou suspeit existéncia de arefitos explosivos e/ou in: ceniidsios” © artigo 37, parigralo 6.°, da Consti tuigio Federal, dispSe que: "As pesoas ju ridicas de direito piblico © as de direito privado prestadoras de servigos puiblicos responderio pelos danos que seus agen- tes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado 0 dircito de regresso contra 0 responsivel nos easos de dolo ow culpa.” Funcionirio piblico federal que é, ponanto, agente publica administrativo tem a fungio atribuida e delimitada por norma legal configurando, assim, a com: petincia do drgio, di eargo e do agente, Proud ou seja, a natureza da fungio € o limite de poder para o seu desempenho. Fintio quando o agente ultrapassa esse limite aatua.com abuso ou excesso de poder. agente administrative no € mem- bro de Poder de Fstado © nem 0 represen ta, nem exerce atribuicio politica ou go- vernamental, é unicamente servidor publi co, com maior ou menor hietanquia, ene cargos, responsabilidades profissiomis dentro do drgio ou da entidade 2 que ser- ve, conforme © cargo ou fungao em que esteja investido. De acordo com a posi¢io hierarquiea que ocupa e as fungdes que Ihe sio cometidas, recebe a corresponden- te parcela de autoridade publica pars 0 seu desempenho no plano administrativo, sem qualquer poder polite. Su2s atribuie ‘gées dle chefia, planejamento, assessora- mento ou execugio permanecem no im. bito das habilitagSes profissionais postas remuneradamente a serviga da Adminis- tracio. Dai porque tal agente responde sempre por simples culpa pelislesiies que ‘causem 3 Administragio ou a terceimos no exercicio de suss funcOes ou a pretexto de lexercé-las, visto que 08 atos profissionais cexigem pericia e perieigio de oficio, por {sso fica em tudo € por tudlo sujeito 20 re- gime da entidade a que serve e as normas, especificas do drgio pana efeitos criminai ciondrio puiblico, nos expressos termos do artigo 327 do Codigo Penal Brasileiro Como se ¥é, entio, o Perito Criminal Federal, no desempenho de suas funcdes ua pretexto de exercé-las, pode cometer infiagdes de trés ordens: administrativa, civil e criminal, motivo pelo qual poder ser responsahilizado no Ambito interno da Administragio e perante a Justica Comum, No Ambito intemo, © Decreto n° 59.310, de 23 de setembro de 1966, dis Oe scbre 0 regime juridica dos Funcioné- ‘ios Policiais Cris do Departamento Fede~ tal de Seguranca Publica ¢ da Policia do Discrita Federal. na forma prevista no arti- go 72 da Lei n 4.878, de 3 de dezembro de 1965, no qual esti previsto o regime disciplinar em seu Titulo IV (artigos 351.2 114), culo artigo 365 diz: "Pelo exercicio irregular de suas atribuigdes, o funciona: tio policial responde civil, penal e admé- nistratiamente’, ¢, ainda, no ariigo 369 que “as cominacdes civis, penais ediscipli- nares poderio cumularse, sendo umay & outras independentes entre si, bem assim 4 instincias civil, penal e administra’ Com 2 promulgagio da atusll Consti- tuigio da Republica Federative do Brasil, ocorrida em 5 de outubro de 1988, muitas conquistas foram obtidas pelos trahalha- dores, tanto da iniciativa privada como da publica, tornando, assim, muitas legisla- c6es trabathistas sem efeito naguilo que a contrariava, como, também, definiu a res porsabilidade das pessoas juriicas de di- reito piblico e as de direito privado pres- taddoras de servicos publicos em razio dos danos causados a tercciros por seus agen- tes (parigrafo 6°, artigo 37) Posteriormente, em 12 de dezembeo de 1990, através da Lei n° 8.112, foi insti- tuido 0 Regime Juridica dos Servidores Pablicos Civis da Uniio, das Autarquias € das Fundagdes Publicis Federais, estando no Titulo IV (artigos 116 a 142) 0 Regime Discipiinar, no qual esti previsto que a punigio administrativa ou diseiplinar nao depend de processo civil ou criminal ‘A responsabilidade civil € a obrigacio ‘que se impde 20 servidor de reparar 0 dano eausado 4 Administragio por culpa ‘ou dolo no desempenho de suas funcées, nao havendo responsabilidade objetiva ou sem culpa. A mesma nasce com 0 ato cul oso € lesivo € se exaure com a indeniza- io, A culpa verificase na agio ou omissio lesiva, resultante de impridéncia, negli géacia ou impericia do agente, jé dolo corre quando o agente deseja 2 acio ou omissio ou assume 0 rsco de produzila, ‘culpa é menos que 0 dolo, como os ici tos administrativo e civil sio menos que 0 iliito penal 0 dolo gira em tomo da vontade € naalidade do comportamento do sujeito, enquanto a culpa nao cuida da finalidade dda conduta (que quase sempre é licita), mss da no observincia do dever de cuidae do pelo sujeito, causando o resultado tomando punivel o seu comportamento, Portanto, para isso deve-se afer 0 cuida- do objetivo exigivel pelas circunstincias em que o filo ocorreu, indicando, assim, a tipicidade da conduta do agente, chegin- dose, posteriormente, 3 eulpabilidade do Agente por intermédio dla anilise da previ- sihilidade subjetiva, ow seja, se 0 agente de acordo com sua capacidade pessoal ag ou niio de forma a evitar 0 resultado, Caso 0 agente nao empregue a atencio € cuidado exigidos pelas circunstancias, nto previv o resaltado de seu compoctamento ‘ou, mesmo prevendo, levianamente pen- sou que ele nio ocorrera ‘omo visto anteriormente, a culpabili dade é compreendida de trés modalida- des, asiber Imprudéneia: pritica de ato perigoso. Nezligéncia: falta de precaucio ou in- diferenca em relacio ao ato praticado Impericia: falta de aptidio técnica, teori- a ou pritica para 0 exercicio de ate ou profs, ‘Aresponsabilizagio civil de servidor por danos causalos a terciros no exercicio de sas atividades funcionais clepende da com- provacao de sua culpa em acio regressiva proposta pela pessoa juriica de Direito Pi- blico depois de condenada a reparacao. Quanto & responsabilidade penal, a maioria dos crimes contra a Administea- Gao Palblica esti prevista no Cédigo Penal PERICIA FEDERAL Brasileiro (artigos 312 a 327), havendo, também, fei especial federal estabelecen- do outras infragoes, além dos demais ati _g0s do proprio C.RB., como por exemple © crime de Dano previsto no artigo 163, todavia, 0 Perito Criminal Federal somen- te ser esponsabilizado por este crime se ‘© mesmo agiu com doto, Conreniente lembrar que agindo o Pe tito Criminal Federal em estrito cumpei- ‘mento do dever legal, «le acordo com o in iso Il, do artigo 23, do Cédigo Penal Bra- sileiro, nic haveré crime, como, também, ‘o mesmo sera isento cle pena quando agit por erro plenamente justiicado pelas cir Cunstincias, supondo situagio de fato ue, se existsse, tornaria a acio legitima, centretanto, quando 6 erro derivar de cul Pa € 0 fato ser punivel como crime culpo 50, 0 mesmo no esti isento da pena cab vel (parigrifo 1.", artigo 20, do CPB) Nesse mesmo sentido, porém, na ese ra civel, 0 Cédigo Givi Brasileiro em seu artigo 160 e incisos prevé que “Nao cons- tituem atosilicitos: 1 - Os praticados em legitima defesa ow no exercicio regular de um direito re- conhecido. UL-A deterioragio ou destruigio da coisa alhela, a fim de remover perig imi: nent (arts, 1.519 © 1.520). Sendo, neste ultimo caso, o ato legit mo somente quando as circunstincias 0 tomarem absolutamente necessirio, nao excedendo. os limites do indispensivel para a remocao do perigo Do exposto acima, concluise ser im- prescindivel para 0 Perito Criminal Fede- ral ter em mente quais sio as atribuictes, atividades € obrigacies que 0 cargo the impoe, para saber como o mesmo deve procedler em cada caso em conereto, pois agindo em conformidade com o que s € exigido jamais seri responsabilizado por dano algam. . iliogratas = Dire Miminsratvo Brasteiro ily Lopes Meelis, Ceonstimigao da Repubtea Federtta do Basil de 1988 + Cédivo femal easier ‘Gio Ci Beas, = digo Fen Camentado - Ceo Delmantn Deereto 9859 31066 et 811250, Portia 525,80 Secretar de Plaejanents ‘Conrdenaco éo Nintendo ane 24 PERICIA FEDERAL asa (aE © sucesso de um fraudador deve ser acompanhado de és objeavos: obtengao de ferramentas de fraude, seu uso para ak cangir mercadorias ou valores moncuétios © sua conversio em entradas significatisamente valorizidas, A varlacae de meios que lum frauelador uiiliza dependeri de quals sio os objetivos a se- rem atingidos. Como também se a fraude scré cometida por ab guiem interna ou exemamente a entidade Grande parte das fraudes cometiday por pessous externas & centidade € comerida por um nico meio: “a habilidade lingtist ca de convencimeato”, Fm outros casos © fraudador nccessita de um eseritonio moderno, dotado de alta ecnolo book para impressionar sua orgunizacio ¢ fidedignidade, um ‘carr de luxe impertado ( Audi, BMW Mer- cedes-Benz), ou documentos falsos «ke pro- priedlades ou tinules financeiroy. O» princr pais obstaculos a este tipo de fraudador si. © conhecimento de como proceder no co: metimento da fraude, a mouvayo para tea lizila © 0 risco das consequéncias de seu conietimento, As fraudes cometidis por oF gem intema sao perpetradas com o feauda- dor tendo conhecmento dos meios © di oportunidad do cometimento da frau, & vel quando ele necessita ultrapassar obstacules de seguranga além de sua posi (20, ocasido na qual necessitara doy auailio de outras pesseus da entidade Como as fraudes poderio ser preveni- das ‘Vamos partir da premissa de que nao conseguiriamos eliminar qualquer tipo de fraude definiivame mos conseguir seria diminuir 0 riseo do cor mesimeno de fraudes, sa de fraude ¢ conhecimento de cestas prit das deveriaun ser tomadas nio s6 pelas pessoas e entidades que ‘nunea foram fraudadas, como também pelas que ji foram, part {que mio tomem a ser fraudadas novamente. Esti bem claro que nao possuimos medidas preventiras p € bem plausivel que as entidades € pessoas possam aprender ‘com as ligdes dos acontecimentos passades, pois 0 isco de que se repita a fo1ude € bem considerivel (Audit Comission, 1985) (Os fraudadores poderiam ser divididos em és grupos (Lev 1987) ‘a, Fraudadores pré-plancjados We, mas © que poderiar sumentando a no ‘consciéncia’ através do 1» comuns de fraude. Essas medi ra todos 0s casos, porem aqueles que iniciam 0 comeuimento de fraude com objetivos preestabclecidos, de yolvendo esqucmas de fraude, como, por exemplo, a obtengio de um cargo dar ais clevado na entidade, com 0 objetivo de frav Pe aOR MU Fernando de Jesus Souza, PhD Perito Criminal Federal Parte Il Contabil b. Fraudadores de planejamento intermedifrio - sia aqueles com propdsitos honestes, porém qual quer outr motivo, fais coma mas companhias, excess de gi tos pessoais, ete, 05 impulsiona para o cometimente de fraude € Fraudadores ocasionais - sio aqueles que conscientemen te munca tiveram a incengao de fraudar, porém problema de fa- k liguidados e ma ge renciamento dos recursos financeiros, fizeram com que a entid de ou a pests A nies maneina de prevenie a fraude é estarmos conscientes existe © de que a qualquer momento pode nos atin- preventivas para que possamos diminuir os riscos (West, 1984) ‘Como acontece com ouitros tipos de de- sempre haveri fraude onde haja dinkeiro ou objetos de valor, o que faz com {que nao exista nenhum programa ou méto- do seguro para impossibilitir a ocomréncia de uma france, e quanto maior 9 tempo que esteja funcionando um método 08 progr: ma de ‘quebra de seguranca deste sistema © crime perfeiro, usando sistemas computacionais ou nio, & indecifrivel por definigio; € & possivel aparecerem fraudes de alto nivel, com alta tecnologia, que pode- riam transmitir 3 falsa perfeigao desse crime Ainda assim os maiores prejuizos com frite de sic produzides atmivés de estratéxias simples € as veres bias, Quanto maior € a falha no controle de um sistema, maior tam bem serio as possibilidades de ocorréncia {que iniciam sua earre! cia da empresa, debitos que nao fc se tomasse insolvente. de que el sir, sendo assim temos de tomar medi revencaio dle fraude mais ficil seri a i. de fraudes Vamos tece! peito de pre alguns comentarios a ces acai dle fraucle para pessoas € empresas 1. Prevencao de fraude para pessoas - muitos fraudadores re lacionados a investimentos obtém sucesso em seus objetivos, pois conseguem convencer 0 puiblico da oportunidade que 0 om aceitar os planos € condiches oferecicas, & io aproveitarem essa opoctunidade ficario arre- pendidlas pura sempor em suis vidas, Neste ca0 0 fraudadores mesmo pode te aplicam uma grande pressio psicol6gica em suas vitimas, part que elas concordem com os seus propésitos. Racionalmente pos o sucesso da frauide pelos criminosos, 2 vitima sente-se hu: mithada, deprimida, pela soa fala de racionalidade, (© feaudador utiliza a imaginagio da vitima a respeito dos seus sonhes, sobre como a vitima se sentiria caso tivesse aquela soma em dinheiro, ¢ a irritagio arrependimento que a vitioa sentiria caso nido aceitasse Sua propos. 22 A vitima nesses casos devert retirarse 0 may ripido possivel do local para que possa voltara pensar raconalmente ou pedir para en- {ear em contaro com uma outra pessoa que seja amiga, para que a ausille em suas decisoes. O importante € nunca precipitarse para ober um ‘ginho ficil, afastando a ambigao, Uma outra medida seria também conferis as informagoes € ‘redenciais das pessoas que extdo realizando a proposta © se possivel conferir pessoalmente, Visitando as instalagies finicas, canto do bem a ser comprado ou as dos funcionssios que esto, vyendendo a idéia de compra, b, Prevengio de fraudle em negicios ~ exise tem medidas relevantes para a resirigio de acey. 50 203 ativos da empresa, que sto estabelecidas pelo Sistema de Controle Interna, tais como: sepregacéo de fangSes, uso de senhas, emprego de formulirios adequados para 0 controle de documentos, ete. Caso a empress no possua ‘uma boa politica de selegio de pessoal, na qual 08 candidatos sio selecionaclos com 0 objetiva de um perfil adequado, aumenta a possibilids- de da peorréncia de fraude, Nesse caso & que a periia contabil mostra se importante na prevencio de fraude, pois como a mesma conhece quais sio os setores mais vulneriveis fraudle © quis 08 sistemas de controle interno mais adequados pars dificulear sua ocorréncia, povleria entio contrbuir de lama maneira significativ na formacio de uma politica de prevengin de fraude, conforme a realidadte daquela emtidadle, em relacio aos ex- sos de fraude que provavelmente podesiam correr, aunilio das téenieas ce anditoria apliciveis fas contas que mostram-se mais vulnersveis ft- ria com que o Perito Contibil tivesse uma amos tra razoavel de qual seria o grupo de contas que deveria ser mais controlado (Almeida. 1994; Woolf, 1994), tendo em vista a natureza das operacdes eictuadss pela entidade, bem como tem que segmento de mercado a mesma se en- contra inserida e sua relagao com a ocorréncia de fraude . Aibiograa: 1 ALMEIDA, St (1994). Audi: ue curso modema € comple, cco. So Paul Sava {ALDI COMISSION (1986) Computer Fran Suncy Lon don: HMSO 3 LEVL S. (187), Regulon Fru: White Col Crime tndthe Caminl Process london: Tavstok Wout (CWE, C984}. Com err lf en a cmpeest ito: Deus 5. NOU £. (1994), Aung rods 5eh ct. London: Prem QUALFICANBG Esta cohuna esti sendo iniciada com o advento da nossa revista Pe ricia Federal cvjo titulo - QUALIF- CANDO - merece uma sucinta ex- planacio, Pretendemos fazer dela tum forum para gostoso bate-papo, no qual poderemos trocar ricas ex- periéncias. 0 sentido que quere- mos dar € duplo. Por um lado, € 0 espaco destinado a exposicao de ‘ssuntos, técnicos ou nao, vincula- dos aos conceitos de qualidade © produtividade, por ovtro, no me- nos e talvez mais importante, & 0 relato da experiéncia bem-sucedida da aplicagio dos conceitos de qua- lidade e produtividade Tentaremos sempre com a cok boracao dos nossos leitores, relatar fatos ocorridos em diversos setores da ocupagao humana, principal mente com aqueles relacionados i administragao publica, afetos & area de policia As discusses acerca dos conce tos de qualidade e de produtivide de € a necessidade de mudancas em métodos de geréncia e adminis. tragio sio, muitas vezes, limitadas aos setores das empresas privadas, ‘obviamente sempre preocupadas em obrer 0 maior retomno do capi- tal investido A cada dia percebemos que os conceitos aplicados as empresas privadas tornam-se mais. percepti weis €, até mesmo, defendidos como aplicaveis a administracao publica Seja pela falencia financeira do Fstalo, que nao € 0 nosso foco nes te momento, seja pela exigéncia cada vez maior do conteibuinte em obter- melhores servigos. publicos como contraparida da elevatla car. a tibuciria a que estt submetido, a verdade & que, como servidores, estamos, a cada dia que passa, mais impelidos 4 melhorar os servicos presiados 10s noscos “clientes” Fara nao cansarmos. nossos lei tores, seremos reves. Enfocare: ‘mos apenas trés conceitos que ene tendemos por fundamentos para a implemeniacio de um programa de qualidade © de produtividade, tanto no setor privado como no pit blico * 0 primeico deles refere-se a ‘uma transformacio total no concei- to de geréncia, de modo que todos os empregados (ou secvidores) se jam impelidos a focara melhoria da ‘qualidade como algo continuo ¢in- rerminavely * o segundo, de fundamental importincia, pois refere-se & per- ccepeao das. envolvides, emprege dos € lems (servidores e contri uintes), € que o processo de melhoria da qualidade e da produ: tividade deve ser haseado em dae dos coneretos e no apemss em su- posigoes e “achismes’. Isto €, todos (s empregidos (ou servidores) de- vem avaliar rigorosamente os seus processos de trabalho e determina- rem onde € por que eles falham e, principalmente, como poderiam ser melhorados * oterceito, ¢ talvez 0 mais di- fill, é que a melhoria da qualidade € da produtividade requer quase que uma fandtica devocio aos lentes (ou contribuinies). O obje- tivo deveri ser 0 de exceder as ne- cessidades e expectativas dos elien- tes (ou contribuintes) Esperamos ter dado um “pas: sinho” na condugto dos nossos ob- Jetivos €, passo a passo, ir qualif- Gando ands mesmos. € todos os rnossos leitores . Daelsoa Oliveira Viana vento Crimial Federal 28 BB Secrim/MS | Com 0 objetivo de enaltecer a dedicagio ea eoragem dos ilustres cheles que por aqui passaram e contribuiram para esta secito tornarse {20 renomada, o Dia do Perito (04/12) fot Comemorad a Seco de Criminalistica da SR/DPE/MS com 4 inauguragio da GALERIA DOS PERITOS, contando com a presenca dos familiares dos homenagcados Migue! Brazuna (in memoriam), Luiz. de Mela € Lidermes Moreno, além do superintendenre regional } desta Supenntendencta, onde 0 Perito Adonicam Rocha pro- feriu um breve relaio sobre a Historia da Perieia Federal neste estado, desde quando Mato Grosso © Mato Grosso do Sul formavam uma s6 Unidade Fedral ‘Comemoracao do Dia do Perito_ iwé Mallmann ¢ demais policiais Breve Historico da Pericia Federal em MS Em 16 de feveretro de 1971 na cidade de Campo Grande, centao Estado de Mato Grosso, foi instalada a pericia criminal sob o name de Nticleo Técnico Regional .° 06, que me Gpoca era vinculado a Deleyucia Regional do DPF. Para che fiar o relerido nucleo, fol nomeado 0 Perito Criminal Miguel Brazuna que o administrou sozinho durante anos, até que vieram juntarse a cle 0s Peritos Darcy Gongalves ¢ Luiz de Melo, © Nucleo Técnico Regional n.° 06, em 1974, passou a ser Uenominado de Servigo de Criminalisticn ‘Com a remogao do Perito Brazuna para Brasilia em 1978 assumiu a chefia 0 Perito Luiz de Melo que, procurando dar ova dindmica ao Secvigo de Criminalistica, montou 0 24 ‘Ao centro, 0 ebefe do Secrim/MS, ladeado pelo superintentente regional Tea ee LAA laboratério quimico, equipando todo 0 setor com aparelha gens adequadas para os diversos exames periciais aqui desenvoividos. No periods de sua gestio que durou até 1995, fare a sua merecida aposentadoria, contou com 2 colaboracao de uma grande equipe. formada inclusive com alguns colegas que jd deixaram nossa seca jo atual- ‘mente lotados em outros estados, ‘Com a saida do Perito Luiz de Melo, assumiu a chefia 0 Perito Moreno que, com competéncia € simpatia, 2 admi- nistrou até 1996 em virtude, também, de sua aposentadoria Arualmente, denominada Segio de Criminalistica, € che- fiada pelo Perito Adoniram Judson que conta com 0 apoio dos Peritos André de Abreu, André Morison, Claudia da Cunha, Everaldo Parangaba, Joadenor Amorim © Marcos Morais, Curso Superior de Policia «MSE (© Curso Superior de Policia, realizado ano pasado na Acacletnia Nacional de Policia em Brasilia, teve a participacio cle quatro Peritos Criminais Federais lotados no Secrim/PR «que o coneluiram com suc (© FCF Closmar Lorenzetto elaborow monografia sobre Cocaina; Telma Filgueita sobre Pélvora - Tipos e AplicacOes; Jaqueline Grazziottin sobre Exxase (Hesiasy) ¢ a PCE ‘Negozzeky Zotto sobre Autorizacio de Funcionamento das, Empresas Especializadas, Aspectos Legais, Exigénci Carseteristicas. A Mividade de Inteligéncia no Departamento de Policia Federal foi tema da monografia elaborada pelo PCE Angelo Saliganac. Dia do Perito Um acontecimento inédito no Secrim/PR foi a comemoracio do Dia do Perito (04.12) Contundo com a participacao da maioria do efet vo de PCKs, 0s Peritos, ou melhor as Peritas, come moratam seu dia em grande estilo, com um almoco em restaurante de renome em Curitiba. 0 cardapio? Rodizio de frutos do mar. Curso de Agente de Socorros Urgentes © Servigo Integrado de Atendimento a Traumas em Fmergéncias - SIATE de Curitiba/PR realizou, em novembro passado, o Curso de Agente de Socorros Uirgentes, com 32 horas/aula, ministrado por médicos ¢ enfermeiras © que contou com a participacao de Peritos do Secrim/PR - PCKs Lys Locatelli, Magda de Aratjo, Aggeu Bezerra Neto € Giselda Carneiro de Oliveira, € cde mais seis APFS O SIATE oferece este curso esporadicamente, objetivando instruir os inceressaclos na prestagio de socorros bisicos as vitimas em situacoes de emergéncia, como acidentes auto- rmobilisticos, queimaduras, afogimentos, partos, queda, etc Além de objetivar 0 conhecimento nas varias situacdes emergenciais que podem ocorrer com qualquer pessoa, os PCFs partciparam do curso, ainda, por ser de extrema importincia 20 seu trabalho, jf que fz parte da preparacio Profissional de um grupo especializado em bombas ¢ explo- sivos, que esta sendo formado na SRIPR. falta de conhecimentos de como proceder em casos de socorros ungentes pode prejudicar 0 acidentado, chegindo muitas veres a causir deficiéncias ¢ até a sua morte Simulacao de socorro a vitima de acidente Exposicao de Equipamentos __ BESTT A Secrim/R] promoreu em 05 de novembro passado uma exposicio de equipamentos doados pelo Departamento de Fstado dos EUA, devido A participagio de Perites desia SRIDPFRJ nos cursos cealizados 1a Academia de Policia de Louisiania Baton Rouge UA, envolvende Contramedidas de Incidentes com Explosivos e Investigasio Pés-Explosio. Quando do evento, foram realizadas explanac a utilizigio dos equipamentos, com demonsiragio pritica ‘que contou com a participagio de PCFs au lotados, sendo abrilhantada com a presenga do superintendente e de chefes de segées, sobre (pelo bepartan Bo PrRicia FADERAL Ambiente ‘A Superintendéncia Regional da Policia Federal no Estado da Bahia realizara, de 19 a 23 de abril préximo, um encontro denominado A Policia Fede- ral e 2 Politica do Meio Ambiente”, no auditério da Petrobras, situado 2 Av Anténio Carlos Magalhies, 1113 - Pituba - Salvador/BA. © evento objetiva promover a discussio € 0 aperteicoamento técnicodegal de Delegados e Pedi tos do DPF e contaré com a participacdo de pales trantes da Policia Federal e outros érgios ligados & rea de meio ambiente. A APCE, sabedora da importiineia do encontro, por tratarsse ce um tema novo para a maioria dos Pe- fitos, considera de suma importincis a participacio da comunidade pericial, principalmente de Peritos formados nas dreas ligadas 2 questio ambiental (Quimica € Engenharia Quimica, Biologia, Agrono- mia, Geologia, Engenharia de Minas, Medicina Vete- rindria, Engenharia Cartogrifica), e dos demais inte- ressados que nao raro s4o designados para pericias em locais de crime contra meio ambiente. A Policia Federal e a Politica do Meio 25 © aposentar ou nio se aposentar, cis a questi. Patece simples part uns, mas de dificil solugio para outros. 'm funcionério, um sabalhador, com tempo nomnal para pedira aposentadoria, aps trinta a trinta ¢ cinco anos de secvieo costuma de aquele habito que 4 se torna um vicio. F tal maneira inimernapte se ‘quando comeca a pensar o que devidlir 30 bre a apoxentadoria, 2 mence do “conde: nado” & sobressaltada por uma verdadeica scilada mista, formada de conflitos psical6- ices, psiquicas, fiseos e ecandmicos, que #0 raviocinio de tomar uma solugio mais aeertada part © proble- O Dilema No meu caso, por exemplo, filava co- igo mesmo ¢ com outras pessoas: “quan= do inteirar o tempo regulamentar do meu serigo, peco anosentadoria no dia seguin- Completou o tempo esperido e passa- -amse quase dez-anos a mais do tempo re- gular. De fato ndo estava ainda preparado psicologicamente para abandonar tudo ‘que [oi feito nesses anos todos. Acredito, sem falsa modéstia, que fui irl minha reparticio em todo esse pe- riodo que trabalhel, mesmo porque gosto do que faco, isto €, gostava, pois agora sou passado, apenas uma lembranca no tempo © 0 espago, estou me aposentandlo, Muitos baverio de dizer: “que falta de imaginacio”, “val passear”, Respondo: ji passeei muito. “Vai cuidar da familia” - ja cuidei; “compre uma chicara”, - eu nto sou maluco. da Aposentadoria 26 Outros dirio: “vee & uma pessoa realizada ‘na familia, a pro- Asso, voce fa fez ido o que deve ria fiver, j4 cum pri sui missaq ete, ete. Nio se por que mas isso me soa sempr esti hom para morrer” Claro que nem todos passam pelos mesmos pro- hi pessoas que ji naweerim aposentadas, passam aor \Oce ja pelo servigo onde esto em bran- eas nuuvens; otras anseiam pela aposentadoria porque gostariam de esiar trabalhando em outra fea, estao ali por forca das circuns tincias; mas todos passam pelo di ema € 0s conflitos de escolher uma (ou outra coisa a fazer Por mais que a pessoa no seja muito “chegada” a0 trabalho, ou que nio goste do que esti fazen do, cla se habitua - principalment pela forca da idade que € um pou (co mais naquela casi acostuma de tal maneira com a sotina, com a convivéncia didria com os com - panheiros de trabalho e outras coisas mais que, se de reperte ela muda esse lnabito sem uma substituigao adeguada para aquela rotina -, dai, ainda com satide © disposicdo, coloca um pijama ¢ um chine. Tinho no pe, com a familia n0 seu encalco- cla esta “frit” © pode até sofrer um cho que (térmico, anailitico, emocional), sin- tomas estes desconhecidos pela medicina onodoxa, ¢ ir para 0 espaco, Uma amign minha me contava, dias atras, que 0 pai dela, um portugues, ov descendente de portugués, forte € corado, cera aposentado € ficava 3s vezes na janels de sua casa, mas quando via alguém pas: sando pela rua, se escondia com vergonha de estar ali sem fizer nada, certamente ele sentia-se ainda apto a prestar servicns € se acanhava de nio té-os para fazer Diria aqui um fildsofo qualquer: “viver por viver nio adianta, iver para servir€ 0 ideal Tenho notado que os colegas, sem ex 4, com 6timo relacionamento com os ‘companheiros de trabalho ¢ com 2 adm nistragdo (quando ela nao € a causa do ‘afistamento), a0 se aposentarem, «ict mente voltum & repartican. A causa disso, pelo menos até agora no INC, nao seria proptiamente um makratamento dado 4 esses antigos companheiros. Talvez. seja lum pouco menos de atengio por parte dos colegas contemparaneos, cujos ale res os impedem de prestar a devida aten- (20 a0 amigo, € 2 total falta de atencao dt maioria das turmas mais novas, que nao conheceram © mao conhecem aposentado, Entao 9 colega, durante ripida visit, observa ou ouve alguns assuntos que tal yee ate dominasse bem antes de se retire para sua clausura profissional © volta a sentir um interesse pela ma deve opinar, pols no quer se tomar um ‘ntruso © ndo pediram sua opinito, Achw-se entao “sobrando” no meio do pessoal bem mals novo, que tem outs iéias € melhores recursos. Sua experién ia all pouco valor tem, talvez nem por desprezo dos que ali se encontram, mas por sentir que nto vigon dele, que 0 torna mais arredio ©. fe se alastar cada vee mais daquele ambiente precisam mais dos ser ave represen quase toda sua ia Nas algumas palaas, que poseiam tos rs panes perodos da nossa ida que além de que cada um tem a Kade que sen com dae sili. haved sempre me cos velhos¢ velhos moges apés fog tempo sem vista 0 INC. 20 chegar um da nasecioem queerao die pera dpe, de tars, vaiade ete Sem iste deseonhedto” julia Nex Carel uo deo esperar c 908 pe, pense sermos abandons por eas Bs wees E Mas quem sou eu pat bie pe no se quer jeito me fizer uma homenagem, sob a alegacio de que merecia. manilestacan de carinho Heard marcad para sempre ne 1 colegas, ynogs Venceram, “eu mereco”. Agradeco de coragao, Ji estou ‘onvencido € assumo: Sou um inativo, ML Tea Mauricio José da Cunha Perito Criminal B Formatura dos novos Peritos fim solenidade realizada no Yeatro de Arena da Academia Nacional de Po- licia, em 15 de dezembro passado, for maram-se 48 peritos, do total de 573 Policiais Federuis, ‘Muitas autoridades, amigos ¢ fami: Jiares foram prestigiar a ceriminia que representou a coneretizagio. de_um sonhio para muitos colegas que dedica: ram-se durante quatro meses ao curso da ANB, enfrentando sacrificios ¢ mui: tos obsticulos para aleancar mais esta vitoria na vida profissional Prestigiaram 0 evento as seguintes auroridades: ministeo da Justiga, Re- ‘nan Calheiros, patrono dos delegidos do Supremo ‘ribunal Federal, Marco Aurelio de Mello, que foi 0 paraninfo dos formandos: © entio diretorgeral do Departamento di Policia Federal, Vicente Cheloti; 0 coordenadoar da Acalemia, Sergio Fidelis, ¢ ainda o di retor do Instituto Nacional de Crimi nalistica, Anconio Augusto de Araujo, 0 chefe do S a da SR DPF/MG, Eustiquio Marcio de Oliveira, {04 0 patrono dos ertos Cri- minais Fecerais, Os novos colegas sio bemvindos 3 categoria € estamos certos de qu, pela vigo de Criminalisti- 0 primetro colocadto, Paulo Casemtro, © 0 diretor do ING Antonio Augusto excelente qualificagio dos formandos que possuem cursos de especializacao, mestrado € doutorado em diversas areas, com o seu trabalho € dedicacéo contebuirie, © muito, para o cresci mento da Criminalisica Esses novos Peritos vém somarse a outros colegas da ativa que também possuem cursos de especializa mestrado © doutorado, chegundo a 92 do total de aproximadameate 250 pro: fissionais que estio atuanéo na area. executor dos cursos dos Peritos Criminais Federais foi 9 PCF Eufeisie: Bezerra, do INC/Brasilia, © 0 PCF Pau lo Casemiro foi 0 primeizo colocado do XVI Curso de Perit 2 Os formaudos, Peritos e Delegadas, durante a solenidade presente tem como objetivo for necer subsidios aos colegis que porventura se delzonrem com ‘easos que envolvam remessa ile gal de divisas 20 exterior, arravés clas cha- maday commas “CC-5", assim como facil tar a compreensio por parte diqueles (que se interessam pelo assunto, ns Fa carta de a.° 05 (cinco), normati vo do Banco Central do Brasil que ins- tituiu a possibilidade de pessoas fisicas ou juridicas residentes, domiciliadas ‘ou com sede no exterior manterem contas correntes, em mocda nacional, fem bancos no Pais, Usase 0 termo “cos ‘Conta de nao-residentes” para s¢ fazer referencia a esse tipo de conta corrente das contas correntes de pessoas fisicas ou jurdicas domiciliadas ou com sede no exterior. Legislagio ¢ regulamentacto pertinent 1. Decreton 35.762, de 17.02.1965. 2. Carta Circular n° 05, de 27.02.1969. Resolucio n.” 1.55: Monetario Nacional, de 22 12 co Conselho 1988 1. Cirealar BACEN 1.° 1.500, de 22.06.1989. 5. Carta Circular BACEN n° 2.259, ‘de 20.02.1992. 6. Conmunicado BACEN n° 2.781, de 01.04.1992, 7. Cireular n° 2.242, de 07.10.1992 - BACEN. 8. Circular n° 2.409, de 02.03.1994 - BACEN. 9. Circular n.° 2.677, de 10.04.1996 BACEN 10. Lei n.” 7.492, de 16,06.1986 - Dos Grimes Contra 0 SPN. AL. Lei n.® 4.595, de 31.12.1964 - So- bre Instituigoes Financeiras, PVegistacionreulameniciO a 1) Deereto n.2 55.762, de 17.02.1965 “) Art. 579 As comtas de depdsitos no Pais, de pessoas fisicas ou juridicas res dentes, domiciliadas ou com sede n0 exte- rior, qualquer que seja 2 sua origem, so de livre movimentacio, mente de qualquer autori posterior; quando os seus saldos provie~ rem exelusivamente de ordens em moe: da cstrangeira ou de vendas de cambio, poder ser livremente transferidas para o ‘exterior a qualquer tempo" 10 decreto € bem dlaro, permite a livre moximentagio, dentro do Pais, das contas de depésitos de nao-residentes, no entan- 10, impée a condigio de que somente po dem ser trinsferidos 20 exterior cs saldos indlependente- provenientes de ordens de pagamento em ‘moeda estrangeira ou venda de cimbio. 2) Carta Cireular 0.205, de 27.02.1969 BACEN (CC-5) ‘Comunicames gue, tendo em vista 0 que preserevem o Decreto n° 23.258, de 19.10.1933, € ecreto n.® 55.762, de 17.02.1965 (..), especialmente 0 disposto no artigo 57 do dtado cegulamento. a D retoria do Banco Central resolve. em ses sio de 16.02.1969, estabelecer as scguin- as contas de depos tos em cruzeisos, no Pais. de pessoas fis cas ou juridicas residentes, demiciliadas ‘ou com sede no exterior, muntids exclu- sivamente em banees autorizados a operat ‘em cimbio: 4) Serio esceturadas, destacadamente, fem titulo do raxdo proprio - “3.01.031 PepSsitos de Domiciliados no Exierior” - observida a cortabilizacio separada pant os recursos provenientes do exterior, consoante os subtitulos criados pela Contabilidade dos tes normas aplicive Padronizacio da ~ Enns ‘José Jair Wermann Perito Crtminal Federal stabelecimentos Bancarios", a saber: D1 - Contas livres (provenientes de vendas de cimbio) (03 Cons livres (de outras origens) b) Tuis contas sao de livre movimenta- ao no Pais, para fins de interesse dos pro- privs titulares, pelo que independ o seu ‘uso de autorizago do Banco Central, di vendose registrar sempre, parém, além da origem dos recursos, a identidade do depositante ¢ a da favorecido, ©) & igualmente livre a transferéncia para 0 exterior do saldo que apresentar 0 subtitulo "3.01,031.01 -Contas livres (pro- vvenientes de vendas de cimbio)", no qual serio contabilizados exclusivamente os re~ | cursos resultantes de ortens de pagamen- | tos ou créditos em moeda estrangeira aqui | egociadas com bancos autorizados a ope- rar em cimbio; es de 4) Nas transferéncias de que trata aa ‘nea anterior, cabera aos bancos de interve- rientes encamtinhar a0 Banco Central (Ge- rencia de Fiscalagao € Registro de Capi tais Esirangciros - FIRCE) os respectivos extratos de conta, acompanhados dos comprovantes das ventas de cimbio de {que s¢ originarem os saldos remetidos’ Percebe-se que 0 objetivo da “CCS” foi de normatizar as cons de naorresident triando 02 (dois) subtitulos contabeis para cistinguir a arigem dos saléos € as sim possbilitar a identificagio daquele que pode ser remetido para 0 exterior, de acordo com a restrigio de que somente pode ser remetido ao exterior o sildo pro veniente de venda de cimbio, o4 seja, 0 saldo registrado no subsitulo 01 ~ Contas Livres. A°CC-5" também limita a aberturs de contas de nao-residentes aos bancos autorizados a operar em cambio € deter rina que mis movimentagies destas con- tas devem ser registradas a origem dos re ‘cursos, sssim como a identidade do depo- sitante ¢ a do favorecido, a. i 2121986 Foca Resolud lamenta 9 Merci Ad de Cambio de mitindo que os ear res no Pais ven: as Flutuantes, per- dam mocda estrangeira a instituigoes no exterior em roca de cruzados. No entan: a 1) Circular 2° 1.500, de 26.06.1989: 4 Circular a9 13 rr ras a bancos no Pate ras no exterior ¢ obriga a moeda nacional envolvida na rubyica “Dy pésito de Domicilizdos no Exterior 5) Cara Circularn.92.259, de 202.1992 BACEN: sta Carta Circular cria, na rubrica “D positos de Domiciliados no Exterior”, um 1 » °Contas Livres -De Insttul ces Finaneeiras - Mercado de Cambio de laxas Hutuantes’, ¢ instrui gue neste sub- titulo se registre a Livre movimentacao de taltadas no exterior, inclusive daquelas de cortemtes de compris ¢ vendas de mocdlas 6) Comunicado n° 2.781, de 01.00.1992; Apenas reafirma como deve sex a ull zagio dos subtitulos “Contas Livres - De Outras Origens” © “Contas Livres - Prove nientes de Vendas de Cimbio", omitinde se em relagio ao subtitulo eriadlo pela Car ta Gireular n? 7) Circular 1. 2.242, de 07. BACEN A intengio desta 10.1992 Circular foi de nommatiz ‘om: cambio, pi i fos quando da remessa de divisas ao exce rior e deter 58-10 mil sejam registrados juni edimentos adminis BACEN (permitindo um controle sobre 0 a0 exterior), No entanto al norma esti sendo veansferic ur cstipulado peky BACEN est dividiri o mesmo em re abaixo dos > Perit | Fedes ral Geraldo Berto lo ji constaiou, ra CPI dos Precatérios, tal procedimento, isto dezenas de boletos de venda de cimbio seqiien- Jinuando que uma tiniea pessoa tenha efetuado todas aquels vendas de Gmbio e que os valores foram fragmenta ddos para fugir & exigéncia legal de identif. car operagGes acima de LSS 10 mil preenchidos por computador, nto aos bancos que operam ada, pois, caso cu juridiea, queiea valor superior 10 8) Circular n BACEN. Esta Circular estabelece a exigencia de amparo documental para as transferencias 2.409, de 02.03.1994 como a exigéncia do recolhimento de tr butos eventualmente incidentes na opera 9) Circular n." 2.677, de 10.04.1996 BACEN: Esla Circular etabelece procedimetil tos € condigies pa cadastea: y sional tituladas por pes las ow com sede no exterior, restringindo a aberrura uridicas domicilia de contas de insticuigdes finance ‘no exterior a bancos que mais tenham relacio de vincula ou di correspondéncia bancéria ed ée sobre transieréncias int nacionais em reais, passand ‘ser obrigatoria a apresentacto de docu: menos em qualquer movimentagio, do ow para o extertor, de valor igual ou supe- rior a RS 10,000,00 (ez mil reais), revo- gindo as Circulares n.° 2.242, de 07.10.92, € 2409 de 02.0394 Girculares n° 05, de 27.02.69, ¢ 20.02.92; ¢ © Comunicado n.° 01.04.92, Cartas 2259, de 78, de 10) Lei ne 7.492, de 16.06.1986 - Dos Crimes Contra 0 SEN Art, 22.° Ffewuar operagio de cimbio rio aujorizada, com fim de promover eva sto de divisas do Pais Parigrafo Cnico, pena quem, a qualquer tiralo, promove, sem autorizagao legal, a saida de moeda ou divisa para o exterior, ounele mantiver depositos no declarados a repartigio fe deral comperente”, 11) Lei n° 4.595, de 31.12.1964 titwigécs Financeinss Art. 17°, Consideram-se institaigi« nanceiras, para os efeitos da leyislacao em 8 vigor, &5 pessoas juridicas pablicas ou pri- vyadas que tenbam como atividade princi pal ov acesséna a 2. » > diagie cou aplicagio ~~, z de recursos 6 nnanceirospré poios ou de tert: ron, em moeda na . cional ou estean- mi de valor de propriedade de tereiros Parigeafo nico - para os efeitos desta lei da legstacio em vigor, equiparam-se a instituigdes financeiras as pessoas fisicas scam qualquer das atividades rele ridas neste antigo, de forma permanente ou evennial Art 18." As institutes financeiras so mente poder funcionar no Pais median tral la Reptiblica do Brasil ov decreto do Poder te privia autarizacio do Banco ( Frecutivo, quando estrangeitos Jhamaclos de “paraisos fiscais”. ML Ha cooeen ra esfera governamental alegando que faz parte da “politica cam: bial’ permitie esse tipo de operagio Tis correntes consideram que as ope. rages sio boas pura a economia brasile ra, porque permitem que brasileiros que dctém recursos no exterior, usando esse mecanismo, a qualquer momento pocem teaaé-lo de volta Alegam também, que a base legal para as operagGes nio é a Carta Circular n° 05, mas a Circular n° 1.50089. Dizem, ainda, que se hd dinheiro ilegal envolvido tratase de problema da Policia Federal ou da Receita Federal € nio do Banco Central, ete ‘Apés anilise da legislacio pertinente (Decreto n.” $5.762) e das Circulares, Car- tas Circulares, Resolucées ¢ Comunicados do BACEN, conclaimos que 2s chamadas ‘operagies de CC-5* nio encontram res: do legal para serem realizadas da ma. neira como estio sendo feitas. As normas do Banco Central nio po- dem contradizer 0 Decreto n’ 55.762, su perior hierarquicamente. Seria de suma importincia que a Poli cia Federal, a Receit Federal ¢ 0 Banco Central do Brasil trabalhassem em conjur to, com uma ripida troca de informagGes sobre qualquer ato praticado ilicitamente € que mantivessem uma constante tr de conhecimentos, 0 que faclitaria ¢ agil- aria em muito o combate a soncgacio € remessa ilegal de divisas para os paises APCF participa da homenagem da Diref a Fundacao Banco do Brasil -epresemtantes durante a bomenagem Em reconhecimento a0 apoio ‘que vem recebendo 20 longo dos ‘anos, a Associagio Nacional dos Ser- vidores da Policia Federal - Ansel através da Regional de Brasilia, pres tou significativa homenagem a0 di- retor-exccutivo da Fundagao do Banco do Brasil - FBB, Joao Pinto Rahelo, patrocinador ofidal da dele gagio do Distrito Federal A delegacio do Distrito Federal sagrouse campea pela setima vez consecutiva nos Jogos Olimpicos de Integracio da Policia Federal ~ JOID's, realizados em Maceio/Ala- {goas em abril do ano passado. ‘Através de seu diretorexecutio, 4 Fundagio Banco do Brasil fol ho- menageada com uma plact comie- morativa 20s 20 anos de fundacio da Anset ‘A comenda foi entregue pelo d- retor regional da Ansef Dire, Jonge Paulo Gomes, em solenidade real zada cm dezembro akimo © que ‘contou com a presener do. pres- dente da Ansefem exercicio, Arisieu Alves Lima; da presidente da APCF e ‘madrinha da delegacio, Zara Hello- well, alem do presidente do Comité Olimpico, Jose Wellington Ferreira © de outros membros da Dirctoria Re gional da Associacao. . Peritos Criminuds Federais partici- antes do evento V Comité Nacional de Documentoscopia Associacio dos Peritos do Estado do Rio de Janeiro - APER) 2 de outubro passato, 0 V Comité Nacio- nal de Documentoscopia que tere como sede 0 Centro de Convencdes Copa D'or, n0 Rio de Janeiro, (© Comité promovido pela Associagio Brasilei- ra de Criminalistica teve a particip Peritos ede profissionais ligados a area de Crimi nalistica de todo Brasil e do exterior e contou, ait a, Com a presenca de palestrantes de renome in smuacional - procedentes de paises como Mexico, Kspanha e Peru, cujos trabalhos contnbuiram so- bremaneira para o alto nivel técnico do evento. Destaque para participacio dos nk nais Federais Fernando de Jesus (GO) que apre- sentou trabalho sobre Percepgio Papel Mocda para Determinagao da Possibilidade realizou, de 18 a io macica de eritos alsificacio de de Lnganar © Homem Médio; Lauriano Neto, & artlo Saikali, ¢ Ataide Mariins (BJ) que com 0 es yramas - Documentos de Seguranga mu 10 contrbuiram para solucionar cxames deste tipo que estavam scndo realizados 05; € 0 Pi om a palestra sobre A Idade Rela fessor Aaténio Carlos Villanova (DE iva dos Langa: mentos a Esferogrifica A APCF parabeniza 0 esforco dos Peritos dos estados de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Parai- ba, Pard, Goiis, Parand, So Paulo ¢ Rio Grande do Sul e, ainda, do INCBrusilia que garantiram a sua participacao, mesm Viagem © do encontra, jé que medidas mentais nio permitiram que © DPF custeasse 0 Ressalta, ainda, a participagao maciga dos Peri tos lotados no Secrim/RJ na reunido da APCF que solucionar problemas da jo. com todo Gnus da discutiu os meios p categoria OV Comité certamente contribui seavalvimento técnico-cientifico 4: copia, com o incremento dos conhecimentos dos Peritos estaduais, a fim de que, através da correta conclusdo de exames, possam melhor ajudar na prevencio de crimes envolvendo fraudes de docu mentos, 1 le hoje © que vem causando Incalcukiveis prejuizos as inst para o de Documentos piblicas € & sociedade Durante 0 evento fol realizado, ainda, © Curso de Documentencopia para a Justiga, que englobou as Bascs Técnico-Cicntifica ¢ Legal da Pericia em >cumentoscopia na Criminalisica tl Ja era tem dos nis sabems da importin- ia dos seres vivos no nosso cotidiano, sejam eles quais forem Nio podemos debar de lado a ‘mangira como a natureza tem sido tratada no nosso Planeta, logicamente pelo homem, Muitas yezes, ela nao tem forces para superar a sapiencis que © homem revela ter, mas, na verdade, 2 sua revolta € grande, principalmente quando se sentc traida 20 longo doy tempos, ocasionando tragedias que vém repercutir subre aquele ‘que mais se diz. inocente, porém todos nos temos conseién culpa Ao completar um ano de Lei de Grimes Ambientais (Lei a. 9.605, de 12 de 1998) cia de quem € a grande fevercico de vem na preservagio da nanireza. F um enorme privilégio © motivo de grande orgulho, 0 Departamento de Policia Federal pessuir Peritos Criminais Fecerats. com formugSes profissionais voltadas part a defesa da nossa fauna, como 0 médico veierinisio ¢ 0 biologo, da ossa flora, come o engenheiro agrnomo: dos nossos reaursos hidricos © minerais, como 0 gedlogo © as engenheiros car coxrifico € de minas, € no combate & po tuigdo € outros danos ambieniais, como 0 quimico, © farmacéurico © © engenheiro quimico, Muito nos interessa saher a importin- cia da aplieag fespeito aos crimes contra 1 fauna sil 0, por dessa nova Lei, no que diz pericia voltada para crimes contra a fun: ‘caso esta envolva animais vivos, 66 poder fazé-la com © coahecimento profissional do méadico yeterinario do bidlogo. 0 que dari condigdes pura que seja realada a identificagiin dos espécimes, classificanto. 1s em Ordem de Fvolugio © Hierirquia las Categorias Taxonémicas Caso 0 crime envolva animais mortos, © Perito, além de se preocupar com iden io € a classificacio dos espécimes, reiliando eximes anatomo-p2tojgg6O macrosoSpicos (nectopsi) « sBOSC pi cos. (hist

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