Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Child Erol and
Child Erol and
I
Primeiro pensei: ele mentiu a cada sentena
O coxo encanecido, com olhos cheios de malcia
vidos por ver nos meus de sua mentira a percia
E com a boca sem conter a alegria intensa
Que repuxava seus cantos na crena
De que o predador outra vez se sacia.
II
Qual outro seria o intuito, com seu cajado?
Qual seno emboscar e laar os andarilhos
Que porventura o encontram pelos trilhos
E vm pedir direo? Que risada m eu teria escutado,
quem deixaria meu epitfio marcado
por diverso nos terrosos caminhos,
III
Se ao seu conselho eu devesse me desviar
Para aquele curso sinistro que, sabido,
Esconde a Torre Negra? Porm eu, de boa-f imbudo,
Tomei o indicado caminho, sem orgulho demonstrar
Nem esperana rediviva ao ver o fim se aproximar,
Mas sim gratido pela idia de algum fim existir.
IV
Pois, se depois de o mundo todo vagar
Se na minha busca ano a ano estendida
Minha esperana tornou-se uma sombra encardida
E incapaz de com o gozo ruidoso da vitria lidar,
A festa no meu corao eu mal pude refrear
Quando este entreviu a batalha perdida.
V
Assim como um doente beira da morte
J parece morto, e pressente o pranto fatal,
e recebe de todos a despedida amical,
E escuta ao longe a sada de outro consorte
Para respirar l fora, (no se muda a sorte,
ele diz, e o pesar no se alivia com o golpe final)
VI
Enquanto outros debatem junto s covas