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MINISTERIO DAS OBRAS POBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICACOES Portarla n.° 986/93 de Manda 0 Governo, pelo Ministro das Obras Publi- cas, Transportes e Comunicagdes, que, a0 abrigo das disposigdes do artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 360/85, de 3 de Setembro, seja langada em circulagdo, cumu- lativamente com as que esto em vigor, uma emissio de selos subordinada ao tema «Congresso Ferrovidrio Mundial», com as seguintes caracteristicas: Autores: Luiz Duran/Francisco Espinho; Dimensao: 40 mmx 30,6 mm; Picotado: 12x12 '/23 Impressor: INCM; 1.° dia de circulacdo: 6 de Setembro de 1993; Taxas, motivos ¢ quantidades: 90$ — comboio, rapidez e comodidade — 500 000; 130$ — comboio, evita engarrafamentos — 300 000; fe Outubro DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B N.° 234 — 6-10-1993 Bloco — contendo um selo de 300$ — 180 000 exemplares. Ministério das Obras Piiblicas, Transportes e Comu- nicagdes, Assinada em 3 de Setembro de 1993, Pelo Ministro das Obras Publicas, Transportes e Co- municagées, Jorge Manuel Mendes Antas, Secretatio de Estado dos Transportes. MINISTERIO DO EMPREGO E DA SEGURANGA SOCIAL Portaria n.° 987/93 40 6 de Outubro © Decreto-Lei_n.® 347/93, de 1 de Outubro, que transpde a Directiva n.° 89/684/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, relativa as prescrigées minimas de se- guranga e de satide nos locais de trabalho, prev, no seu artigo 4.°, que as normas técnicas de execugao da- qucle diploma sao objecto de portaria do Ministro do Emprego e da Seguranga Social. Cumpre, pois, dar execugdo Aquele preceito legal. Assim: Ao abrigo do disposto no artigo 4.° do Decreto-Lei 1n.° 347/93, de 1 de Outubro: Manda 0 Governo, pelo Mi Seguranca Social, o ‘seguinte: 1.° —'1 — Os ‘edificios onde existam locais de tra- balho devem estar construidos de forma a assegurar as necessérias condig6es de estabilidade, resistencia e sa- Iubridade, assim como a garantir a seguranga compa- tivel com’as caracteristicas e os riscos das actividades que neles sejam exercidas. 2 — Na utilizacdo dos edificios referidos no niimero anterior no devem ser excedidas as sobrecargas maxi- mas admissiveis para os pavimentos. 2.° — 1 —O pé-direito minimo dos edificios onde existam locais de trabalho é de 3 m, s2 tiver estabelecido em legislagao especifica. 2—A Area minima por trabalhador € de 1,80 m?, depois de deduzidos os espagos ocupados por méveis, objectos, maquinas ¢ vias de circulagdo, bem como os espagos no utilizdveis entre os diversos volumes exis- tentes no local de trabalho. 3.— A cubagem minima de ar por trabalhador ¢ de 11,50 m’, podendo ser reduzida para 10,50 m? caso se verifique'uma boa renovagio. 4 — Para determinagdo da cubagem minima referida no numero anterior nao so considerados os volumes de méveis, méquinas ou quaisquer outros materiais existentes no local. 5 — Os valores minimos referidos nos nimeros an- teriores s6 podem deixar de ser respeitados por moti- vos inerentes ao préprio posto de trabalho, devendo, nesse caso, dispor-se na proximidade de um espago li: vre com dimensoes suficientes para compensar essa si- tuagio. 3.° — 1 — A instalagdo eléctrica nao pode compor- tar tisco de incéndio ou de explosio e deve assegurar ‘que a sua utilizagdo nao constitua factor de risco para 0s trabalhadores, por contacto directo ou indirecto. 2— A concepeao, a realizagio ¢ 0 material da ins- talagio eléctrica devem respeitar as determinagées cons- tantes da legislagao especifica aplicavel, nomeadamente © Regulamento de Seguranca € Instalagdes de Utiliza- sao de Energia Eléctrica. stro do Emprego ¢ da N.° 234 — 6-10-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5597 4.° — 1 — As vias normais e de emergéncia tém de estar permanentemente desobsiruidas ¢ em condig&es de utilizagdo, devendo 0 respectivo tragado conduzir, © mais directamente possivel, a dreas ao ar livre ou a zonas de seguranca. 2 — Quando as vias normais ou de emergéncia apre- sentarem risco de queda em altura, devem existir res- guardos laterais com a altura minima de 0,9 m e, se necessdrio, rodapés com a altura minima de 0,14 m. 3 —A instalacdo de cada posto de trabalho deve permitir a evacuacdo répida e em maxima seguranca dos trabalhadores. 4 — O mimero, a localizagao € as dimensdes das vias ¢ das saidas de emergéncia devem atender ao tipo de utilizagdo, &s caracteristicas do local de trabalho, 20 tipo de equipamento e ao nimero previsivel de utiliza- dores em simultdneo. 5 — As vias ¢ as saidas de emergéncia devem estar sinalizadas de acordo com a legislacdo sobre sinaliza- ‘sdo de seguranca em vigor. 6 — As vias e as saidas de emergéncia que necessi tem de iluminaeao artificial durante os periodos de tra- balho devem dispor de iluminacdo de seguranca alter- nativa para os casos de avaria da iluminagao principal. 7 — As portas de emergéncia nao podem ser de cor- rer, nem rotativas, nem estar fechadas a chave, devendo abrir sempre para 0 exterior de forma répida ¢ facil- mente acessivel a qualquer pessoa. 5.° — 1 — Os meios de detecgio ¢ combate contra incéndios devem ser definidos em funcio das dimen- ses € do tipo de utilizaciio dos edificios onde estéo instalados os postos de trabalho, das caracteristicas fi sicas e quimicas dos materiais ¢ substancias neles exis- tentes, bem como do ntimero maximo de pessoas que neles possam encontrar-se. 2 — Sempre que necessério, devem existir dispositi vos de detec¢do de incéndios e de alarme apropriados as caracteristicas das instalagdes, de acesso e manipu- lagdo féceis, caso ndo sejam automaticos. 3 —O material de combate contra incéndios deve encontrar-se em perfeito estado de funcionamento ¢ em locais acessiveis, nos termos da legislacao especifica aplicdvel, existindo durante os periodos normais de tra- balho um mimero suficiente de trabalhadores devida- mente instrufdos sobre 0 seu uso. ‘4 — O material de combate contra incéndios deve ser objecto de sinalizagao de seguranga de acordo com a legislagao aplicavel. 6.° — 1 — Os locais de trabalho fechados devem dis- por de ar puro em quantidade suficiente para as tare- fas a executar, atendendo aos métodos de trabalho € a0 esforgo fisico exigido. 2— caudal médig de ar puro deve ser de, pelo menos, 30m? a 50m? por hora ¢ por trabalhador. 3 —0 ar puro referido nos nimeros anteriores pode ser obtido por processos naturais ou artificiais, devendo os respectivos equipamentos ser mantidos em bom es- tado de funcionamento e dispor de controlo de detec- so de avarias, 4 — O funcionamento das instalagdes de ventilagéo € de ar condicionado nao deve expor os trabalhadores a correntes de ar nocivas e deve assegurar a répida eli- minagdo da poluigdo do ar respiravel. 5 — Os niveis de concentracao de substdncias noci- vas existentes no ar dos locais de trabalho no podem ultrapassar os definidos em legislacao especifica. 6 — Sempre que possivel, a captacdo das substancias, referidas no ntimero anterior deve ser feita no seu onto de formasao. 7 — A captacdo que nao possa ser feita nos termos previstos no niimero anterior deve ser obtida por ou- {ros meios, desde que seguros e eficazes. 7.° — 1 — A temperatura ¢ a humidade dos locais, de trabalho devem ser adequadas ao organismo hu- mano, levados em conta os métodos de trabalho ¢ os condicionalismos fisicos impostos aos trabalhadores. 2—A temperatura ¢ a humidade das salas de con- vivio destinadas ao pessoal, bem como das instalagdes sanitérias, cantinas ¢ instalagdes de primeiros socorros, devem estar de acordo com os fins especificos desses locais. 3 — As janelas, as clarabdias ¢ as paredes envidra- adas nao devem permitir uma excessiva exposicdo 20 sol, tendo em conta o tipo de trabalho ¢ a natureza do ‘local de trabalho. 4 — Sempre que necessatio, devem ser colocados res- guardos para proteger 0s trabalhadores contra radia- Ges intensas de calor provocadas por tubagens, radia- dores, sistemas de aquecimento ou quaisquer outras fontes nocivas de calor. 8.° — 1 — Os locais de trabalho devem dispor, na medida do possivel, de iluminacao natural adequada. 2. —Nos locais de trabalho que nao possam dispor de iluminagao natural adequada deve existir ilumina- ‘40 artificial, complementar ou exclusiva, que garanta idénticas condigdes de seguranca € de satide aos traba- thadores. 3 — As instalagdes de iluminagdo nao devem cons- tituir um factor de risco para os trabalhadores. 4 — Nos casos em que uma avaria da iluminacdo ar- tificial possa expor os trabalhadores a riscos, deve exis- tir iluminacdo alternativa de intensidade ‘suficiente 5 — Nos locais em que a iluminagao artificial pro- duza 0 efeito estroboscépico, devem observar-se as dis- posigdes regulamentares aplicaveis. 9.° Os postos de trabalho devem estar instalados em locais com isolamento térmico compativel com 0 tipo de actividade desenvolvida € 0 esforgo fisico exigido aos trabalhadores. 10.° — 1 — Os pavimentos dos locais de trabalho devem ser fixos, estaveis, antiderrapantes sem inclina- Ges perigosas saliéncias’e cavidades, 2 — Os pavimentos, paredes ¢ tectos devem ser cons- truidos de forma a permitirem a limpeza, 0 restauro ea pintura das suas superficies 3— As divisérias, transparentes ou transhicidas, existentes nos locais de trabalho, na vizinhanca destes ow nas vias de circulagdo devem ser instaladas e assi- naladas de forma a evidenciar a sua presenca. ‘4 — As divis6rias referidas no mimero anterior de- vem ser constituidas por materiais que ndo comportem risco para os trabalhadores. 5 — O acesso a coberturas constituidas por materiais sem resisténcia suficiente s6 € permitido desde que se- jam fornecidos equipamentos ou dispositivos que ga- Tantam a execugdo do trabalho em condigdes de segu- ranga, nos termos da legislacao especifica aplicavel. 11.° — 1 — As janelas, as clarabdias ¢ os disposit vos de ventildgdo devem estar instalados e ter as ca- racteristicas que permitam o seu funcionamento em se- guranca, 2— A limpeza das janelas, das clarabsias ¢ dos dis- positivos de ventilagdo deve poder fazer-se sem perigo para os trabalhadores que executam essa tarefa ¢ para aqueles que se encontrem no mesmo edificio ou nas suas imediagdes. 12." — 1 — A posigao, 0 mimero, a dimensao ¢ os materiais das portas € portdes devem atender & natu- Teza ¢ tipo de utilizagao dos locais de trabalho. 2 — As portas e os portdes de correr deve ter um dispositivo de seguranca que os impega de saltar das calhas ou cair, 3 — As portas € 05 portdes de funcionamento me- canico nao devem constituir factor de risco para os tra- balhadores, devendo possuir dispositivos de paragem de emergéncia facilmente identificaveis € acessiveis, 4 — Em caso de falha de energia, as portas e os por- tes de funcionamento mecdnico devem poder abrir-se automaticamente ou por comando manual. 5 — As portas ¢ 0s portdes basculantes devem ser transparentes ou possuir painéis transparentes. 6 — As portas € 0s portdes com painéis transparen- tes que ndo possuam resistencia suficiente devem ser protegidos para nao constituirem perigo em caso de es- tilhagamento. 7 — Nas portas ou portdes transparentes deve ser co- locada uma marca opaca a um nivel facilmente identi- ficavel pelo olhar. 8 — As portas ¢ os portdes situados em vias de emer- géncia devem ter sinalizacao adequada, ser de abertura Facil pela parte de dentro e poder manter-se abertos. 9 — Na imediagao de portdes destinados a circula- cao de veiculos devem existir portas para pedes, sina- lizadas © permanentemente desobstruidas, se aqueles nao puderem ser utilizados, sem risco, para esse fim, 13.° — 1 — As vias de circulagao, incluindo escada- rias e escadas fixas, devem permitir a circulagao faci segura das pessoas e por forma que os trabalhadores, hha sua proximidade ndo corram qualquer risco. 2—A largura minima das vias de circulagdo € de 120m 3 — As vias de circulagdo destinadas a veiculos de- vem estar distanciadas das portas, dos portées, das pas- sagens para pedes, dos corredores e das escadas de modo a nao constituirem risco para os seus utilizadores. 4 — Destinando-se as vias de circulagao, simultanea- ‘mente, ao transito de pessoas e veiculos, a sua largura deve ser suficiente para garantir a seguranga de uns € de outros. 5 — As vias de circulagdo destinadas a pessoas de- vem ter iluminagéo adequada e piso nao escorregadio ow antiderrapante 6 — Havendo perigo de quedas em altura, as vias de citculagdo devem ter resguardos laterais com a altura minima de 0,90 m e, se necessério, rodapés com a al- tura minima de 0,14 m 7 — Sempre qué 0 tipo de utilizagdo 0 exija, 0 tra- sado das vias de circulagdo deve estar assinalado. 8 — Havendo zonas de perigo, provocado por queda de objectos, € quaisquer outros factores de risco, as vias de circulacao devem estar sinalizadas de forma bem Visivel, sendoo seu acesso apenas permitido a traba- Ihadores devidamente protegidos contra aqueles riscos. 14.° As escadas e as passadeiras rolantes devem es- tar equipadas com dispositivos de seguranca e de pa- ragem de emergéncia, acessiveis ¢ facilmente identifi- caveis. 15.° — 1 — Os cais e as rampas de carga devem ser adequados & dimensio das cargas neles movimentadas € permitir a circulagao facil e segura das pessoas. DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE-B N.° 234 — 6-10-1993 2 — Os eais de carga devem ter, pelo menos, uma saida; quando seu comprimento for superior a 25 m ¢ tal seja tecnicamente possivel, devem ter uma saida em cada extremidade. 16.° — | — Sempre que a seguranga ou a satide dos trabalhadores o exija, deve existir um local de descanso facilmente acessivel. 2—O disposto no niimero anterior nao se aplica quando os postos de trabalho estiverem situados em lo- cais que oferesam condigdes de lazer equivalentes as dos locais de descanso. 3 — Os locais de descanso devem ter mesas € assen- tos de espaldar em mimero correspondente ao maximo de trabalhadores que podem utilizé-los ao mesmo tempo. 4— As superficies minimas dos locais de descanso silo as seguintes: 18,5 m? até 25 trabalhadores; 18,5 m? + 0,65 m? por pessoa a mais, entre 26 € 74 trabalhadores; 50m? + 0,55 m* por pessoa a mais, entre 75 ¢ 149 trabalhadores; 92m? + 0,50 m* por pessoa a mais, entre 150 ¢ 499 trabalhadores; 225 m? + 0,40 m° por pessoa a mais, para 500 ou mais trabalhadores, 5 — Os locais de descanso devem ter uma zona des- tinada a fumadores 17.° As mulheres gravidas e as mies lactantes deve ser proporcionado um local onde possam estender-se € descansar em condigdes apropriadas. 18.° — 1 — Mostrando-se necesséria a existéncia de vestidrios, estes devem estar situados em local de acesso facile ser separados ou de utilizagéo separada por sexos. 2 — Os vestirios devem ser bem iluminados ¢ ven- tilados, comunicar directamente com a zona de chu- veiros € lavatérios, quando exista, ter armérios indivi- duais possiveis de fechar & chave ¢ assentos em niimero suficiente para os seus utilizadores. 3 — No caso de haver mais de 25 trabalhadores, a rea ocupada pelos vestidrios, chuveiros ¢ lavatdrios de- vera cortesponder, no minimo, a 1 m° por utilizador. 4 — Quando as condigdes de trabalho o exigirem, nomeadamente no caso de exposigdo a substancias t xicas, irritantes, infectantes, a humidade e a sujidade, 0s armérios devem ser dupios, de forma a permitir a separagdo das roupas de uso’ pessoal ¢ de trabalho. 5 — Nao sendo necessérios vestidrios, cada trabalha- dor deve dispor de um outro espago destinado a arru- magdo da sua roupa e objectos de uso pessoal 19.° — 1 — Quando o exija o tipo de actividade ou a salubridade, deve haver chuveiros, na proporsao de 1 por cada 10 trabalhadores que possam vir a utilizé- -los simultaneamente, com agua quente ¢ fria, separa- dos ou de utilizagao’ separada por sexos. 2—Os chuveiros devem estar instalados em local com dimensdes suficientes para os trabalhadores pod rem cuidar da sua higiene pessoal em condigdes acei taveis © seguras 3 — Nao sendo exigivel a existéncia de chuveiros nos termos do n.° 1, os locais de trabalho devem dispor de um niimero de lavatérios de acordo com a propor- Gio e condigdes estabelecidas no citado preceito. 20, — 1 — Os postos de trabalho, os locais de des- ceanso € 0s vestiarios devem ter na sua proximidade ins- N° 234 — 6-10-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5599 talagdes sanitdrias separadas ou de utilizagao separada por sexos em niimero suficiente 2— As retretes devem ser instaladas em comparti- mentos com as dimens6es minimas de 0,80 m de lar- gura por 1,30 m de profundidade, com tiragem de ar directa para o exterior e com porta independente a abrir para fora, provida de fecho. 3 — As divisdrias que nao forem inteiras devem ter a altura minima de 1,80 m e espaco livre junto ao pavimento, caso exista, ndo pode ser superior a 0,20 m. 4 — Nas instalagdes sanitérias devem existir lavato- rios e retretes em mimero suficiente. 21.° — 1 —O niimero de instalagdes de primeiros socorros em cada local de trabalho é determinado em fungéo do mimero de trabalhadores, do tipo de activi dade ¢ da frequéncia dos acidentes. 2 — As instalagdes devem ter os equipamentos ¢ 0 material indispensaveis ao cumprimento das suas fun- Ges, permitir o acesso facil a macas ¢ ter sinalizagdo de seguranga, de acordo com a legislagéo aplicével. 3 — Sem prejuizo do disposto no mimero anterior, todos 0s locais onde as condigdes de trabalho 0 jus- tifiquem, deve existir material de primeiros socorros de facil acesso e devidamente sinalizado. 22. Os locais de trabalho devem ser concebidos tendo em conta, se for caso disso, os trabalhadores de- ficientes, nomeadamente no que respeita aos postos de trabalho, portas, escadas ¢ outras vias de comunica- G40 e instalades sanitérias. 23.° — 1 — Os locais de trabalho ao ar livre devem, na medida do possivel, ser concebidos de forma que os trabalhadores fiquem protegidos contra niveis sono- ros ¢ influéncias atmosféricas nocivos, poluigéo do am- biente e, se for caso disso, contra a queda de mate- riais ¢ objectos. 2 — Os locais de trabalho ao ar livre devem perm tir ue os trabathadores possam, em situagao de emer- géncia, abandoni-los e ser rapidamente socorridos. 24° Salvo disposicao legal em contrario, o regime constante dos pontos anteriores deve ser aplicado aos locais de trabalho ja existentes e em funcionamento, até 1 de Janeiro de 1997, nos termos seguintes: a) Nao se aplicam os n.”2.°, 6.°, n.° 3, 7.2, ne 4, 9.9, 10.°, 11°, 12.°, a. 8e9, 13.0. 1a 5,708, 14°, 15. © 18.9, ne b) Os n.*4.°, 16.°, 19.°, 20.° € 21.° aplicam-se com as seguintes alteracdes: 40 2 3- : 4 — As vias e as saidas de emergén vem ser em mimero suficiente, $s 6 je 16.2 — res 3 — Os locais de descanso, quando exis- tam, devem estar equipados com mesas ¢ as- sentos de espaldar. 4— . - 19.° Sempre que o tipo de actividade ou a salubridade 0 exija, deve haver na proxi- midade dos locais de trabalho chuveiros se- parados ou de utilizagdo separada por sexos, se necessirio com Agua quente ¢ fria. 20.° Os postos de trabalho devem ter na sua proximidade retretes separadas ou de uti= fizagéo separada por sexos ¢ lavatorios em nuimero suficiente. 21.° Os locais de trabalho devem estar equipados com material de primeiros socor- ros, devidamente sinalizado e de acesso facil. Ministério do Emprego ¢ da Seguranga Social. ‘Assinada em 10 de Setembro de 1993 © Ministro do Emprego e da Seguranca Social, José Albino da Silva Peneda. Portaria n.° 988/93 0 6 de Outubro © Decreto-Lei n.° 348/93, de 1 de Outubro, que transpée para a ordem juridica interna a Directiva 1n,° 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de Novembro, re- lativa as prescrigées minimas de seguranca ¢ de satide dos trabalhadores na utilizagdo de equipamento de pro- tecedo individual, prevé, no seu artigo 7.°, que a des- crigéo técnica do equipamento de protecsao individual, bem como das actividades e sectores de actividade para os quais aquele pode ser necessario, & objecto de por- taria do Ministro do Emprego ¢ da Seguranga Social. ‘Cumpre, pois, dar execugdo aquele preceito legal. Assim: Ao abrigo do disposto no artigo 7.° do Decreto-Lei n° 348/93, de 1 de Outubro: Manda 0 Governo, pelo Ministro do Emprego ¢ da Seguranga Social, o seguint 1.° Na avaliagdo das situagdes de risco com vista a escolha do equipamento de proteccao individual ade- quado seguir-se-4 0 esquema constante do anexo I. 2.° Na referida avaliacdo ter-se-4o em conta as ac- tividades ¢ os sectores de actividade constantes do anexo Ill. 3.® Na escolha do equipamento de protecgao indi- vidual a utilizar ter-se-A em conta a lista constante do anexo I istério do Emprego ¢ da Seguransa Social. Assinada em 10 de Setembro de 1993. © Ministro do Emprego e da Seguranga Social, José Albino da Silva Peneda.

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