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5690 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE- N.° 238 — 11-10-1993 Considerando 0 disposto no artigo 3.° do Decreto- -Lei n.° 34/93, de 13 de Fevereiro, ¢ nos n.°* 6 ¢ 8 do artigo 18.° do Decreto-Lei n.° 323/89, de 26 de Setem- bro, na redaccdo que Ihe foi dada pelo artigo 1.° da. quele diploma: Determina-se o seguinte: 1 —E criado no quadro de pessoal da ex-Direc¢do- -Geral dos Recursos Naturais, a que se refere o mapa anexo XXIil ao Decreto-Lei n° 272/91, de 7 de ‘Agosto, um lugar de assessor principal. 2 — O lugar referido no mimero anterior sera extinto quando vagar. Ministérios das Finangas e do Ambiente ¢ Recursos Naturais, 17 de Setembro de 1993. — Pelo Ministro das Financas, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, Secreta- ria de Estado Adjunta e do Oramento. — A’ Ministra do Ambiente ¢ Recursos Naturais, Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. MINISTERIOS DA AGRICULTURA, DA SAQDE, DO CO- MERCIO E TURISMO E DO AMBIENTE E RECURSOS NATURALS. Portaria n.° 1001/93 de 11 de Outubro, Considerando 0 Decreto-Lei n.° 179/93, de 12 de Maio, que transpde para a ordem juridica interna a Di- rectiva n.° 91/495/CEE do Conselho, de 27 de Novem- bro, relativa aos problemas sanitérios e de policia sa- nitéria relativos a producdo e & colocago no mercado de carnes de coelho ¢ de carnes de caca de criacao; ‘Considerando a necessidade de estabelecer as normas técnicas de execugdo do referido diploma; ‘Assim, ao abrigo do artigo 2.° do Decreto-Lei 1n.° 179/93, de 12 de Maio: Manda 0 Governo, pelos Ministros da Agricultura, da Satide, do Comércio ¢ Turismo ¢ do Ambiente ¢ Recursos Naturais, que seja aprovado 0 Regulamento das Condigdes de Policia Sanitaria da Producio ¢ Co- locagdo no Mercado de Carnes de Coelho e de Carnes de Caga de Criacdo, em anexo ao presente diploma do qual faz parte integrante, Ministérios da Agricultura, da Saude, do Comércio € Turismo e do Ambiente e Recursos Naturais. Assinada em 6 de Setembro de 1993. Pelo Ministro da Agricultura, Alvaro dos Santos Amaro, Secretario de Estado da Agricultura. — O Mi- nistro da Saiide, Arlindo Gomes de Carvalho. — O Mi- nistro do Comércio ¢ Turismo, Fernando Manuel Bar- bosa Faria de Oliveira. — A Ministra do Ambiente ¢ Recursos Naturais, Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. Anexo # que se refere a Portarla n.° 1001/93 Regalamento das Condipdes de Policia Sanita da Producéo 0 Co- lecaglo no Mercado de Cames de Coo © de Cares de Cora de Criegfo. SEc¢aO I Diaposipdes iniciis Atigo 1.° O presente Regulamento estabelece as condigBes de po- licia sanitériaaplicdveis& produgdo e colocacto no mercado de car- nes de coelho ede carnes de capa de criaglo. ‘Art. 2. Para efeitos deste Regulamento sdo aplicdveis as d Bes constantes do n.° 3.° da Portarian.° 617/90, de I de Setem: bro, e do.n.° 3.° da Portaria a.° 743/92, de 24 de Julho, e, ainda, as sequintes: 4) Carnes de coelho: todas as partes do coetho domésico pré- prias para consumo humano;, 1) Carnes de caga de criacHo: todas as partes dos mamifers tr restres seivagens e das aves selvagens, incluindo a8 especies feferidas na alinea a) do artigo 2.* do regulamento aprovado pela Portaria n.° 231/93, de 27 de Fevereiro, reproduzidas, ‘tiadas e abatidas em caliveiro ¢ consideradas prOprias para ‘consume humano;, ©) Caga de criagdo: os mamiferos terrestres ou as aves que no ‘sejam considerados domésticos e no constem do capitulo 1 da Portaria n.* 743/92, de 24 de Julho: 4) Pais de producdo: © Exado membro em cujo terrtério se situa ‘a. unidade de producdo: 4) Autoridade competente: 0 Instituto de Protecsio & Produ- fo Agto-Alimentar (IPPAA), sem prejuizo das competén- is atribuidas por lei a outras entidades; ‘DP Neterinério oficial: 0 veterindrio designado pela autoridade competent. SEC¢AO II Produpio « comercisizeio da cames de costo ‘An. 3.° — 1 — Podem ser comercisizadas as cares de coeiho que lobedegam as seguintes condigbes: 42) Sejam obtidas num estabelcimento que obedera as condigdes {erais extabelecidas na Portaria.° 143/92, de 24 de Julho, © aprovado nos termos do artigo 14.° +) Sejam obtidas de animais provenientes de uma exploragio ou dde uma zona que ndo seja objecto de interdicdo por razbes de poliia sanitéria; © Provenham de animais submetidos ‘fectuada por um veterinério oficial ou por auxilires, nos termos da Portaria n.* 743/92, de 24 de Julho, efectuada em ‘conformidade com o anexo t a este Regulamento e conside- rados préprios para abate na sequéncia dessa inspecgto; 4) Tenham sido teatadas em condigbes de higiene que satisfa ‘eam 0 disposto no capitulo wv da Portarian.° 743/92, de 24 de Julho, com excepedo do teu n. I1.° da seep WV; ‘) Tenham sido submetidas « uma inspeccio post mortem, nos termos do capitulo 1 do anexo 1 a este Regulamento, efee- tuada por um veterinirio oficial ou, nos termos do capitulo ‘wi da Portaria n.° 743/92, de 24 de Julho, por auxiiares deste; ‘Nao tenham apresentado, aquando da inspecsHo referida na linea anterior, qualquer alteragdo, com excepeio de lesBes Uwaumdticas sofridas pouco antes do abate, ou malformagbes ‘ou modificasbes localizadas, desde que estas no tornem a ‘carcaga ¢ as miudezas improprias para o consumo humano ‘ou perigosas para a sade hums {© Ostentem uma marca de salubridade, de acordo com 0 capt tulo i do anexo 1 a este Regulamento; + Tenham sido armazenadas em conformidade com 0 disposto tno capitulo wv do anexo 1 a este Regulamento, depois de cfeciuada inspecgdo post mortem, em estabelecimentos apro- ‘ados nos termos do artigo 14.° ou em entrepostos aprova- os de acordo com a regulamentarao comunitétia ') Tenham sido transportadas de acordo com 0 disposto no ca- pitulo v do anexo't a este Regulamento; 2) Tenham sido obtidas, caso se trate de partes de carcagas ou de cares desossadas, nas condicbes previstas no capitulo ¥ dda Portaria n.° 743/92, de 24 de Julho, em estabelecimen- tos especialmente aprovados para esse fim, nos termos do ar- 2 — As carnes rescas de coelho expedidas para 0 terttério de ou- two Estado membro devem ser acompanhadas de um certificado de salubridade durante transporte até 20 destinatario. 3 ~ O exemplar original do cerificado de salubrdade deve ser emi tido por um veterinrio oficial no momento do embarque e set cedi- ‘ido, pelo menos, na ow nas linguas do pals de destino, de acordo com'o modelo constante do anexo tt a este Regulamento, ‘Art. 4.° — | — Em derrogacto do disposto no artigo anterior, a autoridade competente pode autorizar: ©) A entrega directa por um pequeno produtor das carnes fres- fas de coelho a um particular para consumo prdprio: N.° 238 — 11-10-1993 'b) A enttega de carnes frescas de coetho, em pequenas quant ddades, por agricultores que produzam coelhos em pequena excl 1 Quer directamente ao consumidor final, nos mercados locals proximos da sua exploracto; 4 Quer a um retalhista, tendo em vista a venda directa 420 consumidor final, desde que esse retalhista exerca a Sua actividade na mesnia localidade que o produtor ou numa Tocalidade viinha 2— 0 disposto no miimero anterior ado se aplica 4 venda ambu- lante, & vends por correspondéncia ¢ & Venda em mercados, de carne de coelho. Secgao UI Produsla © comercializarSo de cames de cara de criacto Ant. $.° O comércio intracomunitério de carne de caga de cria- 80 fica 'sujeto as sequintes condigses: 4a) No que se refere & caya de criacio com penas, aplica-se 0 disposto no Decreto-Lel n." 112993, de 10 de Abril, legis- lagio complementar; 1b) No que se refere as restantesexpécies de caga de criagdo, aos fequisitos da Portaria n° 768/90, de 30 de Agosto. Art, 6° — 1 — A carne de caga de criagdo proveniente de mami: {eros terrestres selvagens Ungulados deve satisfazer as condigges re- feridas no n," 4° da Portarian.° 817/90, de I de Setembro, desde Que 0 rebaniho de origem seja submetide a um controlo veterindrio Deriddico e, na sequéncta do inquerito efectuado nos termos do ar tigo 1l.*, ou apds uma inspecgdo Veterinaria, ndo seja objecto de restrgBes, devendo os animais em causa ser tratados em momentos diferentes dos animais éas espécies bovina, suina, ovina e caprina 2 — 0 certificado de salubridade que deve acoripanhar essas cat- res serdemitido em conformidade com o modelo constante do anexo int a este Regulamento 3) As carnes provenientes de javalis de criaydo, ou de outras es- pécies susceptives de infestacio por triquinas, devem ser submeti- as a0 exame por digestdo, de acordo com a Portaria n.° 261/90, Se 4 de Abril “4 — Em derrogacio do disposto nos nimeros anteriores, a auto- ridade competente pode autotizar 0 abate por bala de caga de cria- {fo no local de origem, quando no possa Ser efectuado o seu trans- porte, @ fim de evitar qualquer risco para o manipulador ou de roteger o bem-estar dos animais. ‘SA derrogasao referida no nimero anterior pode ser conce- dda, mediante pedo do proprietério dos animais, desde que se ve- fifiquem as seguintes condigdes: 4) © efectivo tenha sido submetido a um controlo veterindrio periédico e no seja objecto de restrigdes na sequeneia de in fuerte efectuado nos termos do artigo 12.° apés uma ins peegdo veterinaria; by A autoridade competente tenka sido previamente informada dda data de abate desses animals; ‘© A-exploraglo disponha de um local de retém dos animais se ‘agens onde seja possivel efectuar uma inspecsio ante mor- tem do grupo a abater; ) A exploragdo disponha de um local adequado para 0 abate, Gegola.e sangria dos animas, €) O abate por degols ¢ sangria seja precedido de insensibiliza- fo, nas condigbes previstas no Decreto-Lei n.° 201/90, de {9 de Junho, podendo a autoridade competente autorizar 0 abate por bala em casos especiais; A) Os animmaisabatidos e sangrados sejam transportados suspen sos, em condigbes de higiene satisfatrias, para um matadouro futorizado nos termos da Portaria n.* 817/90, de 11 de Se {embro, imediatamente apos 0 abate; Durante o transporte para o matadouro os animais abatidos scjam acompanhados de um certficado emitido pela autor dade competente, atestando 0 resultado favordvel da inspec do ante mortem, a pritica correcta da sangria e a hora do bate, devendo este certificado ser emitido em conformidade ‘com © modelo constante do anexo 1 a 6 — No caso da alinea f) do nimero anterior, quando a caga aba- tida no local de eriaedo no possa ser conduzida para um matadouro luorizado na hora seguinte a0 abate, esta deve ser transportada num ontentor, ou noutro meio de transporte, a uma temperatura entre OC e 4°C, ea evisceragdo deve Ser efectuada nas 125 horas se guintes & insensbilizagao, DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5691 7.— Ate & adopeto das regras sanitirias aplicdves & care dest nada ao mercado nacional, o abate de caca grossa de criacdo, o corte fea almazenagem das cartes eferidas nos n.° 1 e 3 podem, em der Togagio daquelasdispoxgtes, et realizados em estabelecimentos apro- ‘vader para o mercado nacional, desde que essas carnes nfo sejam Itroduidas no cirevito do. comércio intracomunitaro. ‘Art, 77-1 —O IPPAA pode conceder, a um ou mais paises expedidores, autorizaes, gerais ou limitadas, para a introducio n0 terrtério nacional das carnes frescas referidas nas alineas ©), 1) € ) do n.* 5." da Portaria n° 817/90, de 11 de Setembro. 2 A expedigo da carne fresca a que se tefere o mimero ante snr 8 poder sr efetiada nos termes don 4* do diploma nl 3 — As autorizagdes concedidas nos termos do 1. 1 sero sem~ pre meneionadas nos certifcados sanitérios emitidos de acordo com © modelo constante do anexo it a este Regulamento, Art, 8° — 1 — As cares de caca de criagdo com penas devem obedecer Az condigdes previstas na Portaria n.° 743/92, de 28 de ulho. 2. As carnes de caga de criagdo com penas destinadas &s trocas intracomunitérias devem ser acompanhadas do certificado de salu bridade previsto no n.° 140." do capitulo Iv da portara referida no ntimero anterior, 0 qual deve ser conforme modelo constante do fnexo Iv ao presente Regulamento, 3 Em derrogagdo don." 16.° da secqlo 18 do capitulo w da Portaria n.° 743/92, de 24 de Julho, quando, em relagdo as codor: nizes € 208 pombos, a técnica de evisceracdo utlizada permitr efec- tuar uma Inspecsdo sanitéria completa das visceras de cada animal, ss inspecgdo pode ser efectuada numa amostra que contenta, pelo menos, 5% de animals de cada lote de $00 e uma proporgdo cor respondente para mais de $00 animais, desde que se trate de lotes omogéneos na sua natureza, peso e origem. “4 — Caso os resultados ndo sejam nitidamente favoriveis, o pa: recer expres sobre a comestibilidade dos anima abatidos com base nessa inspecedo é vilido para o conjunto do lote. ‘Art. 9.°-— 1 — Em derrogacdo do n.° 1 do artigo anterior, no que se refere a carne de aves de capa de criagdo obtida e colocada em Cireulagdo no terrtério nacional, o IPPAA pode, mediante pedido txpresso, conceder aos matadouros ou instalagbes de corte em fun- lonameno em Setembro de 1991 uma derrogaedo as disposigdes re fativas ao abate © a evisceracdo previstas na secgdo 11 do capitulo 1v da Portara n.* 743/92, de 24 de Julho, para a produslo de aves de criagdo. parcialmente evisceradas ou no evisceradas, 2" Quando a derrogaedo a que se refere o nbmero anterior seja ‘oncedida, proibida a uilizardo da marca de salubridade prevsta ha secqd0”1v do capitulo v da portaria nele referida "Art. 10,° 0 artigo 8.° ndo se aplica 8 carne de aves de caga de criagdo entreque, em casos isolados, drestamente pela exploragdo 20 onsumidor final, para seu consumo préprio, com a excepgio da venda por correspondéncia ou num mercado. SEccAO IV Dispesicbes comuns Art. 1° — 1 — Serd efectuada uma verificagdo periddiea do es- tado sanitdrio dos coelhos ¢ da caga de criagdo nas exploragées si- tadas no teretério nacional 2— Em caso de diagnéstico de doengas transmissiveis a0 homem, ‘ou aos animals, a presenga de niveis de residuos em quantidades Superiores aos admitidos, @ autoridade competente recolherd e ana- Tisard os resultados das inspecy0es santirias efectuadas 3 — Quando seja diagnosticada uma doenca ow se veritique a si tuaplo prevista no nimero anterior, os resultados da verifiaydo deses ‘casos espediicos dever ser imediaiamente comunicados & autoridade competente, ‘47 Em Tungdo da situacdo epizoética, a autoridade competente cexecutard testes expecificos a caga de criagdo, a fim de detectar a Dresenga das doengas referidas no anexo 1 da'Portaria 0.” 768/91, Se'6 de Agosto. 'S — Todas at rejeigbes de coelhos ou carcacas sto susceptiveis de recurso por parte dos proprietirios, devendo, para esse fim, ser ti- ddas em consideracfo as dlsposigdes da seccHo ut do captituio v da Portaria n.° 743/92, de 24 de Julho, no que se refere a coelhos ¢ aves, ¢ as da Portarian.° 764/83, de 15 de Julho, no que se refere 2 mamiferos terrestres 6-0 proprietdrio da exploragdo ou o criador deve prestar toda 1 colaboragto adequada e necessiria a realizapio das medidas a que se refere o presente artigo, Ait 12. =I Os cosihos e a caga de criagdo ficardo sujeitos ‘a0 controlo de residuos previsto no Decreto-Lei n.° 62/91, de 1 de Fevereiro, e na Portaria n.° 94/91, de I de Fevereiro. 5692 2— Tendo em conta os resultados dos controlos efectuados nos termos dos a." 1 4 do artigo 11.°, a autoridade competente ord limitapSes & uiilizacdo de carnes de coelho ou de caga de cria- so provententes das exploragdes ou dos terrtérios em causa, ‘Art. 13.° As carnes de coetho ou de aves de caga de ciag4o no podem ser wilizadas para consumo humano se: 4) Revelarem um dos defeitos enumerados na alinea @) do n.° 9 do anexo 1 a este Regulamento;, ) Provierem de animais # que foram administradas substincias susceptives de trnarem a carne prigosts ou noias para a sade human ©) Tiverem sido tratadas com radiagbes Ionizantes ou ultravio- letas, ou com amaciadores ou outras substAncias que possam “afectar as propriedades organolépticas da carne, ou, ainda, com corantes diferentes dos utizados na marcacdo de salu. bridade, Ant. 14.° — 1 — 0 IPPAA elaborard uma lista dos estabeecime tos aprovados, atribuindo a cada um deles um nimero de apro ‘lo veterindria, 2— A aprovasto a que se refere 0 mimero anterior serd retirada susndo a candies previas no presente Reglamento deinem de 3— A inspecpto e a vigilmcia dos estabelecimentos aprovados se- fo efectuadas sob responsabllidade do médico vetetindrio oficial, que, sem prejuizo das tarefas atribuldas aos seus auxiliares, pode, ‘a execurdo de tarefas meramente materias, ser coadjuvado por pes. soal qualifcado para o efeito, devendo o médico veterindrio oficial ter acesso & todos as partes do estabelecimento, ‘4 ~0 proprietirio do estabelecimento deve prestar toda a cola- borapdo adequada e necesséria & realizaglo das medidas a que se refere 0 presente artigo, ANEXO I CAPITULO 1 Inspecsio sanitéria ante mortem de coelhos = 0s animais devem ser sujitos a uma inspecso ante mortem antes do inicio do abate, que deve ser efectuada na exploraglo e antes dda expedicto. 1) Se a inspecrio ante mortem tiver sido efectuada na explorasto de origem, a inspeccto ante mortem no matadouro pode set restin. ida a deteceio dos danos causados pelo transporte, desde que os ‘oethos tenham sido inspeceionados na exploragio de origem nas vinte © quatro horas anteriores e considerados saudévels. Alem disso, & sua identidade deve ser provada a chegada ao matadouro. Se a inspecydo ante mortem na exploracdo de origem © no mat duro ndo for efectuada pelo mesmo veterindro oficial, os animais ddevem ser acompanhados de um certificado sanitério contendo as informagdes previstas no’ anexo 2) Se a inspectdo ante mortem nil tver sido efectuada na explo- ragio de origem, os coethos destinados a abate devem ser sujeitos 4 inspecgdo ante mortem nas vinle e quatro horas seguintes 4 sua cchegada 20 matadouro. Este exame deve ser renovado imediatamente antes do abate se tiverem decorrdo vinte e quatro horas desde a ins peccdo ante mortem. (© responsivel pelo matadouro, ou 0 seu representante, deve faci- liar as operagGes sanitérias ante moriem e qualquer manipulagio con- siderada nevessiria, ‘Cad animal ou cada lote de animais a abater deve levar uma marca de identifcago que permita & autoridade competente deter minar a sua origer 2 — A inspecetio ante mortem deve ser efectuada pelo veterindrio oficial, de acordo com as regras profssionais e em condigdes ade- ‘quadas de ‘luminesdo, 3A inspecydo deve permitir determinar: 4) Se os animais esto atingidos por uma doenga transmissive! ‘20 homem ou aos animais, se apresentam sintomas ou se se fencontram num estado geral que permita a ocorréncia de Uma oenga desse tipo; >) Se os animais apresentam sintomas de uma docnga ou de uma perturbasdo do seu estado geral susceptivel de tornar as car- es improprias para o consumo humano. 4 — 05 animais no podem ser abatidos para o consumo humano se se coneluir que sofrem das afeogbes referidas no n.° 3 5 — Os animais referidos no n.° 4 devem ser abatidos separada. mente ou apés abate de todos os outros coelhos e as suas carnes climinadas de um modo higienico. DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N.° 238 — 11-10-1993 CAPITULO I Inspecgio sanitéria post mortem dos coelhos 6 — 0s coethos abatidos devem ser inspeccionados imediatamente apds 0 abate 7'— A inspecgdo post mortem deve ser efectuada em condigbes adequadss de iluminago, ‘8— A inspecsfo sanitiria post mortem deve inci @) A inspeccto visual do animal abatido; Dy A palpacto e, se necessério, a incisfo dos pulmbes, do fi- ‘ado, do bago, dos rins e das partes do corpo que sofreram ‘uma alterapdo; ©) A pesquisa de anomalias de consisttnca, cor, chero ¢, even tualmente, sabor; Se necessrio, antlises laboratorais. 9 — a) Os coethos deverdo ser declarados totalmente impréprios ‘para consumo humano se a inspeccdo post mortem revelar Tumorestalignas ou millon abcestos ml Infocardes peta ext ec suai ov mus- cular Presenga de esiduos de substncias probit, incuindo as de tet faracoligc, ou caja concentagho eu supe 205 nives admis Envenenamen eses exenes ou inftragtes snguneas ou serosa extenss; Anomalies no ue dz rept 8 or chao ou Sabor ‘Anomlis no que diz rexpeto 8 contin, especaleate ed ‘mat, ou um estado de emaciaglo. ) As partes de animais abatidos que apresentem lesdes localiza- das ou contaminagdes que ndo afectem a sanidade © a parte restante da came deverdo ser declaradas impréprias para o coasimo humano. 6) Os resultados das inspecpes saniliras ante mortem e post mor- ‘tem devem ser registados pelo veterindrio offal c, se a presenca de sdoengas referidas no n.° 3 ou de residuos for detectada, devem ser ‘omunicados & autoridade competente pelo controlo do efectivo de ‘origem dos animais, bem como ao responsivel pelo efectivo em causa. CAPITULO III Marcagio de salubridade 10 — A marcarto de salubridade deve ser realizada sob a respon- sabilidade do veterinfrio oficial, que detém, para exse efeto: 2) Os insirumentos ¢ material destinados & marcagdo de salu- bridade das carnes, apenas os cedendo a0 pessoal auxiiar na altura da marcagdo ¢ durante 6 tempo nevessirio para este fet ‘) AS etiquetas e o material de acondicionamento, quando es- tes jd apresentem uma das marcas referidas no n.° 11. Estas stiquetas e material de acondicionamento devem ser entegues, em niimero correspondente as necessidades, a0 pessoal aun liar no momento em que devam ser utilizados. 11.1 — A marca de salubridade inclui: Oe Na parte superior, a letra Pi NNo centro, 0 nimero de aprovacto veterinéria do mata- douro ou, se exstiem, das instalagSes de corte; Na parte inferior, a sigla’ CEE, as letras ¢ os algarismos devem ter 0,2 ém de altura 'b) Uma forma oval que apresente a informagdo referida na ali- nea a), mas cujas letras devem ler 0,8 cm de altura e os al ‘arismos I,1'em de altura. 11.2 — 0 material usado na marcapdo deve saisfazer os precei- tos higignicos ea informacdo referida no n.* | deve ser apresentada, de um modo perfeitamente legivel 11.3 ~ a) A matcacto de salubridade referida na allnea 2) do i Ti.d deve ser feita: [Na superficie das carcasas nfo acondicionadas, por meio de um seo gue contenha & informardo referida na alines 2) do nein; N° 238 — 11-10-1993 Sobre ou, desde que de forma visvel, sob o material de acon: dicionamento das carcagas embaladas: Sobre ou, desde que de forma visvel, sob o material de acon- ‘dicionamento das partes das carcajas ou miudezas embala- ddas em pequenas quantidades, 1b) A marca de salubridade a que se refere a alinea 6) do n.° 11.1 deve ser aposta. nas embalagens de grande dimensio. 11.4 — Se a marca de salubridade for aposta no material de acon- icionamento ou de embalagem nos termos don." 11:3, deve: Ser colocada ou aposta por forma que seja desiruida aquando dda abertura da embalagem; ‘Ser efectuada de modo a'ndo poder ser reuilizada CAPITULO IV Armazenagem 12 — Depois da inspecgdo post mortem, as earnes de coetho de- vem ser refrigeradas ou congeladas e conservadas a uma tempera {ura que ndo\deve exceder +4°°C, no que se refere & carne reftige rada, e--12° C, no caso da carne congelada, CAPITULO V Transporte 13 — As carnes de coelho devem ser expedidas de modo a esta- rem protegidas, durante o transporte, de agentes susceptiveis de as contaminarem ou alterarem, tendo em conta a duragdo e as condi g8es de transporte, bem como 0 meio de transporte utilizado, Em Especial, of vetculos usados neste transporte dever ser equipados de modo que ndo seam excedidas as temperaturas indicadas no 0.° 12. CAPITULO VI Regras de comercializacio 14 —S6 & permitida a venda aos produtores de coelhos com 0 peso minimo de 700 g. TS“ As carcagas frescas ou refrigeradas ¢ congeladas obedece fo As caraciersticas do capitulo segu DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B 5693 16 ~ E autorizada a comercializagdo de partes ou porsées de car cagas desde que devidamente colocadas em tabulecos © protesidas por pelicula transparente apropriada eidentifiadas com a marca da Aprovasdo sanitéia. IT — As carcacas destinadas ao consumo piiblico classificam-se, segundo a sua qualidade, em duas clases (Ae B), cujas caracteris: ticas constam do capitulo vin deste anexo. 18 — a) Dentro de cada classe, as carcagas distinguem-se por ti pos, consoante 0 seu peso: Tipo 1 — carcagas, com miudezas comestiveis, de peso wnitério Superior a 1400 5; ‘Tipo 2 — carcagas, com miudezas comestiveis, de peso unitério Superior a 1200'g e att 1400 8; Tipo 3 — carcacas, com miudezas comestiveis, de peso unitério, Superior a 1000'g € alt 1200 g;, Tipo 4 — carcacas, com miudezas comestveis, de peso unitério, Superior a 700 8 € atl 1000 g ) Na calibragem dos coelhos, as miudezas comestiveis fazem parte integrante da earcag 19 — Nao ¢ permitida a venda de carcagas com pesos unitérios inferiores a 7008. CAPITULO VI Apresentacdo das carcacas Fras oo ead Conass Com cabera ‘Sem cabega, separada 20 nivel da ‘articulagdo "occipito-alldidea. Sem visceras ndo comestives ex traldas através de abertura 20 nivel_da linha branca, Extracedo completa dos pulmdes. Extracgdo completa do coracio, Extracpo completa do figado, Extracgdo completa dos tins. Exiracgdo completa da pele. Sem visceras nfo comestiveis, ‘Com ou sem pulmdes Com ou sem coracdo. Com ou sem figado, Com tins, Extracgdo completa da pele. Patas separadas por corte ao nivel das aticulagdes manus e podais. CAPITULO VIII Classificagaio das carcagas Conformasao. Normal. Normal Bem museulada, Medianamente musculada Bem desenvolvidas. Medianamente desenvolvidas. Caracteres organolépticos normals da espéce (sbor, cheiro, textura e tenrura), bom revestimento. Caracteres organolépticos normals da espécie Sabor, cheiro, textura e tenrura), bom revestimento. Gordura pererenal, Rins bem cobertos. ins medianamente cobertos Carcaga. Bem esfolada, sem lesdes nem hemorragias. Bem esfolada, permitidas lesBes e pequena zona he: morrdgica, Ossor. Coagulos ¢ liquidos sanguinolen- tos dentro da carcaga Nao so permitidos. [Nao sio permitidos ossos desarticulados ou partidos. [Nao ¢ permitido mais de um osso desarticulado ¢ tum partido mas nfo exposto. [Nao sto. permitdos. 5694 DIARIO DA REPUBLICA — I SERI B N.® 238 — 11-10-1993 ANEXO 1 ANEKO Mt odelo Modo certendo des Cerca de slbedne Relativo as camnes trescas de coetho (") Relativo s carnes trescas de caca de criacdo(") {ela As cares toscas de conto) casein’ tn tat tis ea Conen\soe Eaooala NC); —___ als exer: Ministerio: Ser ‘competente: Sees compa Sewn compe Reteenan ee emteadio das canes 1 fence dav cee ae ‘Cames de: vs de ‘expects animal) a a Natree dae pga EP [Natureza das pesas: [Natureza da embalagem: [Niimero de unidades de embalagem: Peso liquide: 11 — Provenigncia das carnes; Morada(s) €,imero(s) de aprovagio veterindria do(s) mata- dourofs) ( Natureza da embalagem: — Nimero de unidades de embalagem: Peso liquide: M1 — Provenigncia das carnes; Morada(s) ¢ mimero(s) de aprovagio veterindria dos) estabele- ‘lmento(s) de corte © desossagem aprovado(s): —__ Morada(a) e nimero(s) de aprovaglo veterindria do(s)estabele- cimento(s) de corte € desossagem aprovados: —____ Mt — Destino das caroes ‘As carmes s4o expedidas de ‘eal a eet) MI — Destino das carnes: ‘As carnes slo expedidas de Tal de expe) para ‘Par oa de di) através do seguinte meio de transporte (): Nome ¢ morada do expedidor: Nome e morada do destinatério: TV — Certificapio de salubridade: © abaixo assinado, médico veterinério oficial, certifica: a: ‘Que as cares de coetho acima designadas (); ‘Que as embalagens de carnes acima designadas () possuem ‘uma marca comprovativa de que as carnes provém de animais abatidos nos matadouros autorizado (*; ‘Que as carnes foram cortadas mum estabelecimento de corte desossagem autorizado (*); >) Que estas cares so reconhecidas como prOprias para con- sumo humano, na sequtncia de uma inspecpo veterinéria cfectuada nos termos da Directiva n.* 91/495/CEE do Con- Selho, de 27 de Novembro de 1990, relativa as carnes de coe- lho € ds carnes de caga de criagto; © Que os veieulos ow meios de transport, assim como as con- digdes de carga desta expedicdo sto conformes &s exigeacias de higiene definidas na citada directva. Feito em. em —— para ‘Gate Tcl de devin) através do seguinte meio de wansporte () Nome e morada do expedidor: Nome e morada do dentinatdr 1V —Certificagdo de salubridade: © abaixo assinado, médico veterinério oficial, certiica: Que as carmes de coetho acima designadas (1); ‘Que as embalagens de carnes acima designadas (*) levam ‘uma marca comprovativa de que as carnes provém de Animais abatidos nos matadouros autorizados (’); ‘Que as carnes foram cortadas num estabelecimento de corte € desossagem aprovado 1) Que estas carnes so reconhecidas como proprias para con- sumo humano, na sequéncia de uma inspecedo veterindria cfectuada nos termos: Da Directiva n.* 71/118/CEE do Consetho, de 15 de Fe- vereiro de 1971, relativa a problemas sanitérios em ma- livia de comércio de cares frescas de aves de ca- porira (); Da Directiva n.* 64/433/CEE do Conselho, de 26 de Ju- ‘ho de 1964, relativa a problemas sanitérios em maté- fia de comércio intracomunitério de carnes freseas (; © Que 08 veiculos ou engenhos de transporte, assim como as condigses de carga desta expedicfo, sfo conformes as exi- aéncias de higiene definidas na citada directiva. Feito em om 1. N° 238 — 11-10-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5695 ANEXO IV Modelo Certifiendo sanitério Para coelhos ou") caga de criagao transportados da texploragao' para 0 matadouro Nee) Servigo competent: dentiicagio dos animais: Espécie animal: Numero de animals: Marca de identifica: U1 Provenigncia dos animais: Morada da exploracdo de proveniénci IML — Destino dos animais: Estes animais sfo transportados para 0 matadouro seguinte: Delos meios de Wansporte seguintes: IV = Certiticagto: © abaixo assinado, médico veterindrio ofcial,certifica que os ani- ‘mais acima indicados foram objecto de uma inspeeedo ante mortem ra exploragio acima referida, em Z Z as “horas, «foram considerados sios. Feito em ____em fp _ Tate to wlio verratie oa AG) Neyer mena oe ean de Drea ne sarc MINISTERIO DA EDUCAGAO Portaria n.° 1002/93 do 11 de Outubro Sob proposta da comisséo instaladora do Instituto Politéenico do Porto; ‘Tendo em vista o disposto na Portaria n.° 1074/91, de 23 de Outubro; Ao abrigo do disposto no capitulo 111 do Decreto-Lei n.° 316/83, de 2 de Julho: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Educaco, 0 se- guinte: ea) Vegas (1993-1994) © mimero de vagas para a candidatura & matri- cula ¢ inscrigao, no ano lectivo de 1993-1994, para o curso de estudos superiores especializados em Educa- sao Especial — Ensino Basico (2.° ¢ 3.° Ciclos) ¢ En- sino Secundério, ministrado pela Escola Superior de Educado do Instituto Politécnico do Porto, é fixado em 30, distribuido pelos seguintes contingentes: a) Alinea a) do n.°2 do n.°6.° da Portaria n.° 1074/91 — 15; ») Alinea 6) do n.°2 do n.°6.° da Portaria n.° 1074/91 — 10; ©) Alinea c) do n.°2 do n.° 6° da Portaria n° 1074/91 — 5. 2° Vagas sobrantes 1 — As vagas eventualmente sobrantes de um con- tingente serdo afectadas aos outros contingentes pela seguinte ordem de prioridades: 4) Contingente a que se refere a alinea a) do n.° 2 do n.°6.° da Portaria n.° 1074/91; 5) Contingente a que se refere a alinea 6) do n.° 2 do n.° 6.° da Portaria n.° 1074/91; ©) Contingente a que se refere a alinea ¢) do n.° 2 do n.°6.° da Portaria n.° 1074/91. 2 — As vagas eventualmente sobrantes desta opera- 40 ndo serao utilizéveis para qualquer fim. Ministério da Educagao. Assinada em 20 de Setembro de 1993. © Ministro da Educaao, Anténio Fernando Couto dos Santos. Portaria n.° 1003/93 de 11 de Outubro Sob proposta da comissio instaladora do Instituto Politécnico do Porto; Considerando 0 disposto no n.° 3.° das Portarias 1n.®* 635/88 € 226/91, respectivamente de 15 de Setem- bro e de 20 de Marco, ¢ das Portarias n.* 846/91, € 847/91, ambas de 19 de Agosto; ‘Ao abrigo do disposto no capitulo 11 do Decreto-Lei n° 316/83, de 2 de Julho: Manda 0 Governo, pelo Ministro da Educacdo, 0 se- guinte: Unico Vegas — 1992-1994 © mimero de vagas para a candidatura & matricula € inscrigo, no ano lectivo de 1993-1994, para os cur- sos de estudos superiores especializados ministrados pelo Instituto Superior de Engenharia do Instituto Po- litécnico do Porto sdo as seguintes: a) Engenhar trial — 35; b) Engenharia Informatica Industrial — 30; ©) Engenharia Mecdnica — Gestdo da Produdo — 30; @) Engenharia Quimica — Gestéo de Energia na Industria Quimica — 30; e) Engenharia Civil — Direcgdo, Gestéo e Exe- cucdo de Obras — 30; A) Engenharia Geotécnica — Escavagdes e Funda- des — 30. Blectrotécnica — Controlo Indus- Ministério da Educacao. Assinada em 20 de Setembro de 1993. © Ministro da Educag4o, Anténio Fernando Couto dos Santos.

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