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364 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE N.° 22 — 26-1-1990 Freguesias de Coveldes, Contim, Cambeses do Rio, Cha, Cervos, Covelo do Gerés, Donées, Fides do Rio, Fervidelas, Gralhas, Mourithe, Montalegre, Meixedo, Meixide, Morgade, Negrdes, Outeiro, Pitdes das Ju- nias, Padroso, Padornelos, Paradela, Pon- dras, Reigoso, Sezelhe, Serraquinhos, Sol- veira, Santo André, Salto, Tourém, Viade de Baixo, Vilar de Perdizes e Vila da Ponte, do Municipio de Montalegre. Ministério da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao, 29 de Dezembro de 1989. — O Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentagéo, Alvaro Roque de Pinko Bissaia Barreto. MINISTERIOS DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTAGAO E DA SAUDE Portarla n.° 65/90 do 26 de Janeiro Considerando a necessidade de ser dado cumpri- mento 0 disposto no n.° 1 do artigo 3.° do Decreto- -Lei n.° 4/90, de 3 de Janeiro: Manda o Governo, pelos Ministros da Agricultura, Pescas € Alimentacao ¢ da Satide, ao abrigo do refe- ido preceito legal, 0 seguinte: 1.” E fixado 0 critério microbiolégico a utilizar na apreciacdo das caracteristicas dos bolos ¢ cremes de pastelaria, adiante designado por m, nos termos do anexo & presente portaria, 2.° Para efeitos de verificacdo das caracteristicas mi- crobiolégicas dos produtos referidos no n.° 1, a amos- tra para laboratdrio deve ser tnica, constituida por cinco unidades iguais com a massa minima de 100 ¢ cada uma, colhidas ¢ embaladas separadamente, po- dendo ser compostas por um ou mais elementos. 3.° As condicdes de colheita, conservacdo e trans- porte da amosira sdo as previstas na NP-1828 (1982) «Colheita de amostras para andlise microbioldgica», editada pelo Instituto Portugués da Qualidade. 4.° O interessado poderd indicar perito para assistir andlise laboratorial, devendo essa indicagao ser feita no acto da colheita da amostra. 5.° Na interpretacdo dos resultados das andlises la- boratoriais deverd ter-se em conta que o resultado ob- tido nos métodos de contagem microbiana ndo ¢ ab- soluto, independentemente da natureza dos meios de cultura utilizados, admitindo-se que a variabilidade possa atingir 14 log nos meios sélidos ¢ 1 log nos meios liquidos. '6.° Em todas as pesquisas, @ excepcao da pesquisa de Salmonella, utiliza-se um esquema de trés classes, assim designado pelo facto de os resultados das andli- ses efectuadas segundo este principio permitirem fixar trés classes de contaminacdo: @) A inferior ou igual ao critério m; 4) A compreendida entre o critério m e o limiar M; ©) A superior ao limiar M. 7.9 Para efeitos de aplicagdo do esquema referido no mimero anterior, entende-se por: ito fixado no anexo & presente por- taria; M—o limiar maximo de aceitacdo, sendo o res- pectivo valor fixado em 10 m ou 30 m, con- soante a contagem seja efectuada em meio de cultura sélido ou em meio de cultura If- quid n—as cinco unidades iguais que constituem a amostra para laboratério: ¢ —o mimero de unidades da amostra que apre- sentam resultados compreendidos entre m eM: S—o valor fixado genericamente em mx 10°, sendo para Staphylococcus aureus este valor fixado em 5x10, 8.° A qualidade do produto, a que corresponde a amostra, é considerada, em resultado da aplicagdo do critério microbioldgico, satisfatéria, aceitavel ou nao satisfatsria. 1 — A qualidade do produto € considerada satisfa- t6ria quando os valores observados sejam: <3 m, em meios de cultura sélidos; <10 m, em meios de cultura liquidos. 2— A qualidade do produto é considerada aceité- vel quando 0s valores observados estejam compreen- didos entre 3 m e 10 m (=M) em meio de cultura s6- Tido ou entre 10 m ¢ 30 m (=M) em meio de cultura liquido ¢ se, em ambos os meios, c/n< com o es- tisfatéria quando c/n>2 ou em todos 0s casos em que se observem valores superiores a M. 9.° Para a pesquisa da Salmonella utiliza-se um es- quema de duas classes, assim designado pelo facto de 0s resultados das andlises, interpretadas segundo este pio, permitirem estabelecer apenas duas classes de contaminag&o que correspondem normalmente as ex- presses «auséncia em ¢ «presenga em». 1 —Na classe de contaminagdo «auséncia em», a qualidade do produto a que corresponde a amostra ¢ considerada satisfatdria, 2—Na classe de contaminacdo «presenga em», a qualidade do produto a que corresponde a amostra € considerada no satisfatéria, 3— Nao é admitida no esquema de duas classes qualquer tolerdncia, mesmo de cardcter analitico. 10.° Os bolos e cremes de pastelaria que, em resul- tado da aplicacio das disposigdes antes enunciadas, fo- rem classificados de no satisfatérios serdo corfsidera- dos anormais nos termos e para os efeitos do disposto no Decreto-Lei n.° 28/84, de 20 de Janeiro. 1 — Serdo considerados com falta de requisitos os bolos ¢ cremes de pastelaria em que ena no que respeita ao mimero de microrganismos a 30°C ou a0 mimero de colénias de bolores leveduras. N28 22 — 26-1-1990 2 — Serdo considerados avariados os bolos ¢ cremes de pastelaria em que c/n>3 no que respeita aos casos no abrangidos pelo mimero anterior, ¢ bem assim sem- re que a verifiquem valores superiores a M¢ inferio- res. a 5. 3 — Serdo considerados corruptos os bolos e cremes de pastelaria em que se verifique: @) Presenca de Salmonella; >) Contagem de Staphylococcus aureus com valot superior a 5x 10%; DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE 365 ©) Contaminagéo microbiana igual ou superior a0 valor S. Ministérios da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagio ¢ da Saude. Assinada em 4 de Janeiro de 1990. Pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentacéo, Luls Gonzaga de Sousa Morais Cardoso, Secretério de Estado da Alimentagdo. — A Ministra da Saude, Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonca Tavares. Anexo a que se refere on. 1.° Critério mleroblolégico (m) para bolos ¢ cremes de pastetaria es) ‘oP wera Maximo: 100.000 | Maximo: 1000 por Maximo: 100 por | Méximo: 10 por | Negativo em 25 g. | Maximo: $00 por por grams, | gram rama ‘rama, ‘rama, MINISTERIO DA EDUCACAO Decreto-Lel n.° 37/90 de 28 de Janeiro Considerando que a gratificagdo atribuida aos orien- tadores responsaveis por cada miicleo de estdgio dos cursos de licenciatura de formagdo inicial de professo- res, a0 abrigo do Decreto-Lei n.° 72/82, de 9 de Marco, nao sofreu qualquer alteracao desde essa dat Considerando a necessidade de introduzir as altera- ges tendentes a corrigir os desniveis entre diversas fun- ‘des formativas, sem prejuizo de outras alteracdes que se venham a verificar necessérias, urge actualizar a gra- tificacdo auferida por esses orientadores pedagdgicos; Considerando ainda a conveniéncia de manter, rela- tivamente as nomeagdes dos orientadores pedagégicos, a disciplina consagrada no artigo 8.° do Decreto-Lei n.° 78/82, de 9 de Margo: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigéo, 0 Governo decreta 0 seguinte: Artigo 1.° — I — Aos orientadores, docentes do en- sino preparatério ou secundério, responsdveis por cada miicleo de estdgio dos cursos de licenciatura de forma sao inicial de professores passa a ser devida gratifica- 40 mensal no valor de 11 4408. 2—A gratificacdo referida no nimero anterior ser& actualizada anualmente mediante despacho conjunto dos Ministros das Finangas ¢ os da Educagio. 3 — Esta gratificagdo ¢ devida a partir do inicio do ano escolar, ou do inicio de fungdes, quando as no- meagdes ocorrerem apds aquela data, ¢ deixa de ser de- vida’ a partir do final do ano escolar ou do més se- guinte aquele em que 0 orientador cesse as suas fungdes especificas por inexisténcia de estagidrios, nomeada- mente por efeitos de desisténcia destes. Art. 2.° As nomeagdes dos orientadores referidos no artigo anterior ficam isentas de visto do Tribunal de Contas. Art. 3.° Os encargos com a gratificacéo dos orien- tadores sero suportados pelos orcamentos das escolas preparatérias, C+S ou secundérias onde estiverem co- locados. Art. 4.° E revogado 0 artigo 6.° do Decreto-Lei n° 78/82, de 9 de Margo. Art. 5.° presente diploma produz efeitos desde 1 de Setembro de 1989. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 30 de Novembro de 1989. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Miguel José Ribeiro Cadilhe — Roberto Artur da Luz Carneiro. Promulgado em 11 de Janeiro de 1990. Publique-se. Presidente da Repiiblica, MARIO SOARES. Referendado em 14 de Janeiro de 1990. O Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva. MINISTERIO DA SAUDE Decreto-Lel n.° 38/90 0 28 de Janeiro © Instituto Portugués de Oncologia de Francisco Gentil, pessoa colectiva de direito publico, transitou da tutela do Ministério da Educagdo para o Ministério da Saiide, por forga do Decreto-Lei n.° 329/87, de 23 de Setembro, que aprovou a Lei Organica do XI Governo Constitucional. Conforme 0 n.° 2 do artigo 19.° do diploma refe- rido, a transig&o aprovada integrou o Instituto no Ser- vigo Nacional de Sade, tornando-se assim premente a regularizacdo de situacdes pendentes a altura.

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