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1. O que é desenho?
É o processo de criação visual com objetivo final. Um bom desenho mostra a melhor expressão visual
possível da essência daquilo que está representando.
Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma importante de comunicação. E essa comunicação
(representação gráfica) trouxe grandes contribuições para a compreensão da História, porque, por meio dos
desenhos feitos pelos povos antigos, podemos conhecer as técnicas utilizadas por eles, seus hábitos e até
suas idéias.
O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo,
expressando de uma forma intensa as suas vivências.
Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão
b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria descritiva
c) Desenho de representação ou técnico
Com a necessidade de um tipo de linguagem, que pudesse ser entendida em qualquer idioma, o
homem criou diversas técnicas gráficas, utilizando os desenhos. O homem sempre manifestando a
necessidade de comunicação uns com os outros e pressionado pela Revolução Industrial, foi criado o
DESENHO TÉCNICO - que passou a ser usado por engenheiros e técnicos, como linguagem universal
expressando e registrando idéias, assim como fornecendo dados necessários à produção de produtos
intercambiáveis.
Ao contrário do desenho artístico, que serve da paisagem, modelos ou simplesmente da imaginação,
o desenho técnico não só fornece a intenção do projetista como, também, dá informações exatas de todos os
detalhes existentes na criação.
A importância deste desenho no processo industrial é tanta que mesmo aquele que nunca venha a
desenhar deve ser capaz de ler e interpretar corretamente o seu conteúdo.
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O desenho técnico é uma forma de representação gráfica usada, entre outras finalidades, para ilustrar
instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas, por exemplo.
É também a linguagem universal para identificar um produto segundo sua forma gráfica. Pois,
representam corpos, formas, dimensões e o material de que são constituídos.
O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as características do objeto a ser representado.
Como uma linguagem, o desenho técnico deve ser EXATO (para ser compreensível), deve ser
CLARO e de FÁCIL INTERPRETAÇÃO pelos que dele se utilizarem.
Do mesmo modo que a língua, o desenho técnico está subordinado a regras, que são as “Normas
Técnicas”. Para garantir a exatidão do desenho técnico, o desenhista deve seguir as regras estabelecidas
previamente por estas Normas e assim todos os elementos do desenho serão normalizados.
Cada área – arquitetura e engenharia civil, mecânica e marcenaria, por exemplo, tem seu próprio
desenho técnico, de acordo com as normas especificas. Observe alguns exemplos nas figuras 01, 02 e 03:
Nesses desenhos, as representações foram feitas por meio de traços, símbolos, números e indicações
escritas, de acordo com normas técnicas. No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
As NORMAS TÉCNICAS são internacionais, foram estabelecidas em convenções para que os países
adotassem um só sistema de normas na fabricação de máquinas e nos projetos.
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Figura 04 - Prancheta Figura 05 – Régua Paralela Figura 06 – Régua “T”
n) Lápis / Lapiseiras: Os lápis e lapiseiras de desenho são sextavados para que sejam bem
presos entre os dedos e não rolem sobre a mesa. O grafite deve ser de grânulo fino e resistente
à ruptura, além disso deve ter traço uniforme e fácil de ser apagado.
As lapiseiras devem apertar o grafite de modo que não escorreguem para dentro ao se forçar
sobre o papel e não girar no desenho.
A ponta apoia-se diretamente sobre a face da régua ou do esquadro girando lentamente a fim
de obter um traço uniforme.
As especificações dos lápis de desenhos variam conforme sua dureza, e as lapiseiras,
conforme sua espessura, assim ambos variam conforme o tipo de linha:
Tipos de linhas Lápis Lapiseiras
Linhas grossas 2B e B 0,7 mm
Linhas médias HB 0,5 mm
Linhas finas 2H 0,3 mm
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2.1. Movimento dos esquadros, da régua paralela e da lapiseira no traçado de
linhas:
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3. Tipos de papel, formatos e dobramentos das folhas
Os tipos de papel mais utilizados em desenho são:
Papel comum – Papel branco ofício usado para esboço sem muita importância (sujeito a
melhoramentos).
Anteprojeto
Papel sulforizê – Papel rugoso, branco opaco ou amarelado, muito bom para trabalhar a lápis.
Utilizado para execução de esboços e anteprojetos. Recomendados para desenhos coloridos e
desenhos a lápis. São vendidos em rolo ou em folha padronizada. A reprodução por cópia
heliográfica pode ser prejudicada.
Papel vegetal – Papel semitransparente e seu peso varia de 50 a 120 g por m2. Empregado para
Projeto final
copiar desenhos executados sobre o papel sulforizê, à tinta nanquim com a finalidade de obter a
cópia original do projeto. Não pode ser dobrado . É o mais indicado para o desenho de projetos
por ser resistente ao tempo e por permitir correções e raspagens.
A partir dessa cópia pelo processo da heliogravura obteremos o número de cópias necessárias à
à aprovação. É vendido no comércio em rolos de 20 m de comprimento e largura de 1.10m ou
1.57m e também em folhas padronizadas nos formatos da ABNT, tendo as margens já impressas.
Papel heliográfico – Papel sensível à luz e nele se faz a impressão pelo processo de
Cópias
Os projetos realizados através de recursos computacionais, são plotados em folhas sulfite e cortados
nos tamanhos adequados. Neste caso, as cópias podem ser coloridas ou não.
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Figura 15 – Formato básico de papel e suas derivações.
Para não
perfurar a
parte superior
nos formatos
A0, A1 e A2,
faz-se uma
dobra
triangular, para
dentro a partir
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Figura 16 – Dobragem das folhas
4. Caligrafia técnica
As Letras e Algarismos - Contribuem para o bom aspecto do desenho, assim como o papel e o
dobramento das folhas. Devem ser: LEGÍVEIS, DE RÁPIDO TRAÇADO E UNIFORMES.
O traçado das letras pode ser no sentido vertical ou com uma inclinação de 65° a 75° com a horizontal.
Obs: No final desta apostila você encontrará alguns exercícios de caligrafia técnica.
ABCDEFHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Exemplo de Letras Minúsculas:
abcdefhijklmnopqrstuvwxyz
Exemplos de Algarismos:
0123456789IVX
4.1. LEGENDAS
A legenda ou identificação na gíria profissional chama-se Carimbo , que tem a finalidade de
uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos . Os tamanhos e formatos dos carimbos
obedecem à tabela dos formatos A . Recomenda-se que o carimbo seja usado junto à margem, no canto
inferior direito (figura 18). Esta colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos
são arquivados. O carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no entanto, a critério
do escritório, o acréscimo ou a supressão de outros dados:
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Figura 18 – Localização da legenda.
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2, A3, ou ao longo da largura da
folha de desenho no formato A4.
A legenda deve apresentar uma distribuição conveniente, não ultrapassando a largura de 175 mm.
L
ARQ&DESIGN
UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina
Obs: Este é apenas um exemplo de legendas, em geral, cada projetista, engenheiro, arquiteto,
empresa, etc... cria o seu personalizado. Crie sua legenda e utilize-a em seus desenhos, assim, seu
projeto terá sua marca registrada!
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Normalmente, as legendas apresentam as seguintes dimensões:
Formatos L H
A0, A1, A2 175 mm Var. > 50 mm
A2, A3, A4 120 mm 35 - 50 mm
A4 90 mm 25 - 35 mm
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EXERCÍCIOS:
1) Desenhe as figuras abaixo à mão-livre:
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5.1. Traçados com instrumentos
1. Pegar uma folha de papel A3 ou A4, por exemplo, e fixar a mesma, alinhando-a com a régua paralela
ou régua “T” (figura 21).
2. A maneira de fixar a folha com a fita adesiva é muito importante, faça seguindo o exemplo abaixo.
3. Fixar a folha pelas pontas nas ordens de 1 a 4.
4. Alinhar a folha paralelamente à régua, no sentido horizontal, fixar as pontas 1 e 2 (conforme
desenho), após complementar a ordem 3 e 4. Dando uma pequena pressão nas pontas.
A maneira mais aconselhável de traçar: Cada traçado tem sua maneira própria de ser feito, para destro, a
linha horizontal deve partir sempre da esquerda para a direita, e a linha vertical de baixo para cima. Já para o
canhoto a linha horizontal sempre da direita para a esquerda, e a linha vertical de baixo para cima. As linhas
diagonais, para ambos, conforme for mais acessível – subindo ou descendo. Veja exemplo a seguir (Figura
22):
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6. Linhas – tipos de linhas
As linhas servem para melhor representar um desenho, são usadas linhas de vários tipos e espessuras
e seu conhecimento e usos corretos são indispensáveis para a interpretação de desenhos.
As linhas quanto a espessura, classificam-se em grossas, médias e finas.
Fixada a espessura da primeira, para um desenho, a espessura da segunda será a metade e a da última
será a metade da segunda. A espessura da linha grossa deve ser proporcional ao tamanho do desenho.
Tipos de linhas e sua utilização:
Tipo Emprego
Linha de ruptura
Descontinuidade
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Nas concordâncias, o ponto de concordância não deve ser percebido.
Ao se concordar uma reta com uma curva, esta deve ser traçada
primeiro para facilitar a concordância.
Linhas de referência – São empregadas para representar alguma observação em relação a edificação.
Traçada erm linha fina inclinadas de preferência a 60° em relação a horizontal, terminadas em setas que
tocam a linha a qual se referem.
Linha de referência
Quando houver superposição de linhas no desenho, deve-se representar apenas uma delas, obedecida a
seguinte ordem de precedência: arestas visíveis, arestas invisíveis, linhas de corte, linhas de centro e linhas
de extensão.
7. Escala
7.1. Escala Numérica - é a relação que existe entre o tamanho do desenho de um objeto
e o seu tamanho real.
• A necessidade de usarmos a escala surgiu com a impossibilidade de apresentarmos os objetos em
verdadeira grandeza, cujas dimensões eram muito grandes ou pequenas, existindo a necessidade de
guardar as proporções entre as medidas apresentadas no papel com as medidas que apresentam as
dimensões reais. Imagine você representar graficamente uma casa com suas dimensões reais em um
papel de tamanho A4 por exemplo!!!!
• No desenho técnico, todo objeto deve ser desenhado o mais proporcional possível, isto é, toda medida
de determinada peça, contida no desenho, deverá manter uma certa relação com a medida do objeto
real.
• Escala é a relação entre o tamanho de uma dimensão no desenho e a sua respectiva medida real.
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Por exemplo, um objeto em forma de placa quadrada tendo 50 cm de lado é representado num desenho por
um quadrado com 20 mm de lado. Neste caso, dizemos que a escala do desenho é:
Esta então é uma escala de redução. Por outro lado, quando o desenho e o objeto têm o mesmo
tamanho, a escala é dita natural. A NB-8 recomenda as seguintes escalas:
- Para redução ⇒ 1:2; 1:2,5; 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50; 1:100; 1:200; 1:500; 1:1000; 1:2000; etc.
- Para ampliação ⇒ 2:1; 5:1; 10:1; 20:1; etc.
Notação da
Tipo de escala Emprego
escala (ABNT)
Nos desenhos de construção civil, as escalas são quase sempre, de redução, e para detalhes pode-se chegar
a usar escalas naturais.
1/10 = Numa escala de 1:10, toda a peça foi reduzida a uma décima parte da sua medida real.
1/50 = Numa escala de 1:50, toda a peça foi reduzida 50 vezes em relação ao tamanho natural.
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2) Fator de ampliação – forma x/1, onde x é o fator de ampliação.
10/1 = Significa que numa escala de 10:1, a peça foi ampliada dez vezes em relação ao seu tamanho real.
50/1= Significa que numa escala de 50:1, a peça foi ampliada cinqüenta vezes em relação ao tamanho natural.
→ A escala deve constar na legenda, obrigatoriamente. Quando numa mesma folha houver
desenhos com várias escalas, elas devem ser indicadas em cada um deles.
O exemplo significa que cada (1) unidade do desenho corresponde a 100 unidades reais, ou seja, 1 cm do
desenho corresponde a 100 cm reais (1 metro).
Usam-se as seguintes notações: Escala 1/20 ou Escala 1: 20. A palavra "escala" pode ser escrita abreviada
- Esc. 1:20
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2) Para uma escala de 1:50, que tamanho teria uma casa de 15,00 por 25,00?
3) Qual a medida real de uma porta que tem uma distância gráfica de 3,2cm e está representada na escala
1:25?
Med.des. = medida do objeto , então: 3,2cm = x = 80cm
fator de redução 25
Lembretes:
- A escala diz respeito apenas ao tamanho do desenho, é na cotagem que colocaremos suas medidas reais.
- Não existe escala nas medidas angulares, apenas nas lineares.
- A escala pode mudar, mas as medidas reais NUNCA MUDAM.
e assim sucessivamente...
Exercícios
1. Represente 20mm nas escalas 1:5, 1:1 e 2:1:
2. Para uma escala 2:1, que tamanho teria uma peça de 2,5 x 5,0 cm?
4. Qual a escala que se encontra uma medida representada na distância por 6cm e tem distância real de 3m?
5. Em que escala foi desenhada uma janela com 1,50 m, sabendo que o desenho está com 3 cm?
a - 1 :50 b - 1:20 c - 1:5 d - 1:100
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6. Complete as lacunas com os valores correspondentes:
7. Qual a largura real de um terreno, sabendo que sua planta está representada com 20cm e a escala indicada
é de 1:200?
a - 4000 m b - 40 m c - 40 cm d - 400 m
8. Qual a escala que devemos indicar na planta de uma cozinha com cotas 3 x 3 metros, sabendo que essas
dimensões correspondem a 12 x 12 cm na régua?
a - 1:20 b - 1 :25 c - 1 :200 d -1 :250
9. Deseja-se representar a escala gráfica de uma planta. Se a escala numérica é de 1:125, cada metro nessa
escala terá dimensão de:
a - 80 mm b - 8 cm c - 8mm d - 0,08cm
10. Desenhar as peças que seguem na escala indicada e seguindo as regras de cotagem:
ESCALA 2: 1 ESCALA 1: 1
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ESCALA 1: 1 ESCALA 1: 1
Sendo então,
Desenho Geométrico é a expressão gráfica da forma, considerando-se as propriedades relativas à
sua extensão, ou seja, suas dimensões (comprimento, largura e altura ou espessura).
O ponto, a reta e o plano são noções primitivas na Geometria. Estes três elementos são seres
abstratos aos quais nossa intuição atribui um significado de acordo com as impressões que recebemos do
mundo exterior.
Desta forma:
Figura geométrica sem dimensão, que representa um local no plano, é a intersecção entre duas linhas. A
localização de uma cidade no mapa, a marca de uma ponta de giz no quadro, por exemplo, nos dão a idéia
de ponto. Designamos os pontos com letras maiúsculas A, B, C, ... e sua representação gráfica é:
A menor distância entre dois pontos. A imagem de um fio esticado, a orla de uma régua, por exemplo,
nos dão a idéia de reta ou linha. Designamos as retas por letras minúsculas a, b, ..., r, s, ... e sua
representação gráfica é:
ou
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Segmento é a porção limitada de uma linha reta (segmento de reta).
Semi-reta é o desmembramento de uma reta, possui origem mas não tem fim.
A superfície de uma mesa, a superfície de um espelho, por exemplo, são elementos aos quais
associamos a idéia de plano. Designamos os planos por letras minúsculas gregas α, β, γ, ... e sua
representação gráfica é:
8.1. Ângulo
Mede a abertura de duas linhas retas convergentes. Pode variar de 0º a 360º. Para medir o ângulo
usamos o transferidor.
Classificam-se em:
Ângulo Reto
É todo o ângulo que possui 90º
Ângulo Agudo
É todo ângulo menor que 90º
Ângulo Obtuso
É todo ângulo maior que 90º
Ângulo Raso
É o ângulo que possui 180º
EXERCÍCIOS:
1) Traçado de perpendiculares:
a) Traçar a perpendicular que passa por um ponto qualquer, pertencente a uma reta. Seja a reta r
e o ponto A, pertencente à mesma.
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Resolução:
b) Traçar a perpendicular que passa por um ponto não pertencente a uma reta. Seja a reta r e o
ponto B, não pertencente à mesma.
Resolução:
Resolução:
1) Com centro em uma das extremidades,
abertura qualquer, traça-se o arco que corta o
segmento em 1.
2) Com a mesma abertura e centro em 1, cruza-se
o primeiro arco, obtendo-se o ponto 2.
3) Centro em 2, ainda com a mesma abertura,
cruza-se o mesmo arco, obtendo-se o ponto 3.
4) Com a mesma abertura, centra-se em 2 e 3,
cruzando estes dois arcos e determinando o
ponto 4.
5) A perpendicular é a reta que passa pela
extremidade escolhida e o ponto 4.
d) Traçar a perpendicular que passa pelo ponto médio de um segmento de reta – MEDIATRIZ.
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Resolução:
1) Com centro em uma das extremidades e
abertura maior que a metade do segmento,
traça-se o arco que percorre as regiões acima e
abaixo.
2) Com a mesma abertura, centra-se na outra
extremidade e cruza-se com o primeiro arco,
nos pontos 1 e 2. A Mediatriz é a reta que
passa pelos pontos 1 e 2.
Resolução:
1) Por uma das extremidades, traçamos uma reta
com inclinação aproximada de 30°.
2) Atribui-se uma abertura no compasso e
aplica-se essa distância sobre a reta inclinada
o número de vezes em que vamos dividir o
segmento (7 vezes) e enumeramos as
distâncias a partir da extremidade escolhida.
3) A última marcação (nº 7) é unida à outra
extremidade.
4) Através do deslizamento de um esquadro
sobre o outro, passando pelas demais divisões,
mas sempre alinhado pela última divisão (nº
7), o segmento é dividido em partes iguais.
f) Achar a bissetriz de um ângulo (reta que, passando pelo vértice, divide um ângulo em duas
partes iguais):
Resolução:
1) A partir do vértice do ângulo, com uma
abertura qualquer, descreve-se um arco que
corta os dois lados do ângulo, definindo os
pontos 1 e 2.
2) Centro em 1 e 2, com a mesma abertura;
cruzam-se os arcos, gerando o ponto 3.
3) A bissetriz é a reta que passa pelo vértice e
pelo ponto 3.
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g) Dividir um ângulo reto em três partes iguais (30º cada um):
Resolução:
1) A partir do vértice do ângulo traçar um arco
qualquer, que corte as duas retas em dois
pontos B e C.
2) Com o mesmo raio e centro em B e em C,
traçar dois arcos que cruzem o arco BC.
Determinando os pontos E e F.
3) Ligar o ponto A a E e F e têm-se os 3 ângulos
iguais.
Resolução:
1) Localize sobre a reta g um ponto A qualquer.
2) Trace um arco, com um raio r equivalente à
distância AP, de tal forma que cruze a reta g,
determinando o ponto B.
3) Com o mesmo raio r, trace outro arco a partir
dos pontos B e p, determinando o ponto C e
P. Encontra-se então a reta paralela desejada.
8.2. Triângulos
É uma figura plana fechada com três lados, três vértices e três ângulos internos. Pode ser classificado
quanto: C
a) Lados C C
• Eqüilátero ⇒ possui três lados iguais A B
• Isósceles ⇒ possui dois lados iguais
• Escaleno ⇒ possui três lados diferentes A B A B
b) Ângulos Internos
• Acutângulo ⇒ possui três ângulos agudos ⇒ menor de 90°;
• Retângulo ⇒ possui um ângulo reto;
• Obtusângulo ⇒ possui um ângulo obtuso ⇒ maior de 90°.
C C C
 + B + C = 180º
A B A B A B
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EXERCÍCIOS:
Resolução:
1) Numa reta marcar o comprimento do lado
do triângulo (pontos A e B).
2) Traçar dois arcos com o raio r = distância
AB, um com centro em A e o outro em B. O
ponto de encontro dos dois raios será o ponto
C.
3) Ligar o ponto C a A e B e tem-se o
triângulo desejado.
b) Construir um triângulo sendo dados dois lados B’C’ e B’D’ e o ângulo A formado por
eles.
Resolução:
1) Traçar uma reta BC igual ao lado
dado B’C’.
2) Na extremida construa uma
ângulo igual ao ângulo A dado.
3) Prolongar o lado BD igual ao lado
B’D’dado.
4) Liga-se os pontos D e C e tem-se
o triangulo BCD procurado.
8.3. Quadriláteros
São figuras geométricas com quatro lados, ângulos internos e duas diagonais:
• Quadrado ⇒ quatro lados iguais, quatro ângulos retos, diagonais iguais e perpendiculares.
• Retângulo ⇒ lados iguais, quatro ângulos retos e diagonais iguais.
• Losango ⇒ quatro lados iguais, ângulos opostos iguais e diagonais perpendiculares que se
cortam ao meio.
• Paralelogramo ⇒ lados iguais, ângulos opostos iguais e diagonais que se cortam ao meio.
• Trapézio ⇒ quatro lados (dois lados paralelos chamados de base).
* trapézio retângulo ⇒ ângulos retos formados pelo lado com as bases;
* trapézio isósceles ⇒ dois lados de medidas iguais e bases paralelas entre si;
* trapézio escaleno ⇒ lados de medidas diferentes e bases paralelas.
Retângulo Paralelogramo
Quadrado
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Losango Trapézio Retângulo
Trapézio Isósceles
Trapézio Escaleno
EXERCÍCIOS:
a) Construir um quadrado (quatro lados iguais, quatro ângulos retos, diagonais iguais e
perpendiculares):
Resolução:
1) Determinar por meio de duas retas
perpendiculares o ponto M, como centro.
2) Traçar uma circunferência ao redor do
ponto M, com raio r qualquer, que corte as
retas nos pontos A, B, C e D.
3) Ligar os pontos e tem-se o quadrado
desejado.
Resolução:
1) Traçar pelo ponto central M uma
circunferência auxiliar.
2) Traçar as retas básicas, encontrando assim
os pontos F1 a F4.
3) A partir de F1 a F4 traçar os semi-círculos
auxiliares com raio r. Os pontos de
cruzamento dos semicírculos auxiliares A1,
B1, C1 e D1, representam os vértices do
quadrado externo.
4) O quadrado interno será encontrado
traçando as diagonais do quadrado externo,
que cortam a circunferência auxiliar em
quatro pontos A2, B2, C2 e D2, que ligados
entre si, resultam no quadrado interno.
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8.4. Polígonos
Todas as figuras formadas por segmentos consecutivos, denominados linhas poligonais, fechadas (que
a origem coincide com a extremidade).
Polígono Irregular Polígono Regular
8.5. Sólidos
Paralelepípedo
Poliedro em forma de caixa, tem 6 faces, iguais e
paralelas duas a duas.
Cubo
Poliedro de 6 lados formados por quadrados de
mesma dimensão.
Prisma
Sólido (poliedro) limitado por faces planas, com
dois polígonos iguais, afastados paralelamente.
(prisma reto, prisma regular, prisma oblíquo)
Pirâmide
Sólido (poliedro) limitado por faces planas, sua
base é um polígono e suas faces laterais são
triângulos.
Cilindro
É um sólido delimitado por duas superfícies
planas (bases), situadas em planos paralelos, e
uma superfície não plana.
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Cone
Sólido semelhante a pirâmide, cuja base é uma
circunferência.
Tronco
Parte seccionada de um cone ou pirâmide.
EXERCÍCIOS:
a) Construir um hexágono (seis lados iguais):
Resolução:
1) Traçar a partir do ponto central M, uma
circunferência auxiliar, que corte a reta AD.
2) Traçar dois arcos com raio R partindo de A e
D.
3) Os encontros dos arcos com a circunferência
determinam os pontos B, C, E e F, que
ligados entre si formam o hexágono desejado.
Circunferência é uma curva fechada e plana cujos pontos são eqüidistantes de um ponto interior chamado
centro.
As circunferências dividem-se em:
• Concêntricas ⇒ quando situadas no mesmo plano, tem o centro em comum.
• Excêntricas ⇒ quando situadas no mesmo plano, porém não tem o mesmo centro.
Podem ser:
• Inscrita ⇒ quando os lados de uma figura plana são tangentes à circunferência.
• Circunscrita ⇒ quando os lados da figura plana estão limitados pela circunferência.
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8.6.1. Relações entre retas e circunferências
a) Diâmetro – é a medida do raio
multiplicada por 02, ou seja, é um
segmento de reta que atravessa a
circunferência passando pelo centro.
a) Raio – Segmento de reta que une o centro
do círculo a um ponto qualquer da
circunferência.
b) Secante – é um segmento de reta que
corta a circunferência vindo do exterior
da mesma e tem dois pontos sobre ela.
c) Tangente – Segmento de reta externo à
circunferência, que tem apenas um ponto
em comum com a mesma.
d) Corda – é um segmento de reta que tem
dois pontos sobre a circunferência, sendo
o diâmetro a maior corda
e) Arco – é o segmento da circunferência
limitado pela corda.
f) Flecha - Segmento da circunferência
limitado pela corda e arco.
EXERCÍCIOS:
a) Traçar circunferência tangente a uma reta num ponto dado e que passe por outro ponto
fora da reta:
Resolução:
1) Levantar uma perpendicular pelo ponto
dado T.
2) Unir o ponto T da reta ao ponto P fora
da mesma, este segmento de reta é uma
corda da circunferência a ser traçada.
3) Traçar a mediatriz deste segmento que, ao
cruzar com a perpendicular, define o
centro da circunferência.
Resolução:
1) Dada uma circunferência de centro O
e o ponto externo P de passagem das
tangentes.
2) Unir P a O e determinar a mediatriz
M deste segmento.
3) Com centro em M e raio MO, traçar
um arco que corta a circunferência
em 2 pontos T e T1. Unir P a T e a
T1 e obtêm-se as tangentes.
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c) Encontrar o centro de uma circunferência dada:
d) Fazer passar uma circunferência por 3 pontos dados A, B, C, não em linha reta:
Resolução:
1) Ligar os pontos A a B, B a C por
meio de retas AB e BC;
2) Traçar perpendiculares ao meio das
retas AB e BC, as quais se cruzam no
ponto O;
3) Do centro O e com raio AO,
descreve-se a circunferência pedida.
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e) Dividir uma circunferência dada em 2,4, 8, partes iguais:
Resolução:
1) Traçar o diâmetro AB qualquer que a
divide em 2 partes;
2) Traçar outro diâmetro CD
perpendicular a AB e os dois
diâmetros AB e CD dividem-na em 4
partes;
3) Traçar em seguida os diâmetros EF e
GH, perpendiculares entre si e
bissetrizes dos ângulos ADC e BOD,
e dos ângulos COB e AOD,
respectivamente.
4) A circunfer6encia é assim dividida
em 8 partes iguais e assim
sucessivamente.
Resolução:
1) As circunferências dadas não têm raios
iguais.
2) Ligar os centros O e O’ por uma reta e
prolongando-se até R
3) De cada um desses centros, tirem-se raios
arbitrários OE e O’F, contando que sejam
paralelos um ao outro marcando nas
circunferências respectivas os pontos E e F
4) Por estes dois pontos, faz-se passar a reta EF
até R, onde encontra a reta OO’X
5) De R como centro e raio RO’ traçar o arco
que corta a circunferência O’ em H e G
6) Ligar R a H e a G prolongando até A e C e
têm-se as retas tangentes exteriores AB e Cd
comuns às duas circunferências.
9. Concordâncias
Chama-se concordância de duas linhas curvas ou de uma reta com uma curva, a ligação entre elas,
executada de tal forma, que se possa passar de uma para outra, sem ângulo, inflexão ou ponto de
descontinuidade.
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EXERCÍCIOS:
Resolução:
1) Traçar uma perpendicular pelas
extremidades B e E.
2) Encontrar a mediatriz C de BE.
3) Com centro em C e raio CB, traçar o
arco que concorda as 2 retas.
Resolução:
1) Na extremidade da reta AB, levantar
uma perpendicular CB.
2) Com centro em C e raio CB traçar o
arco BD, que concorda com a reta.
Resolução:
1) Com centro em B, traçar um arco de
raio R, que corte as 2 retas em T1 e T2
2) Com o mesmo raio R e centro em T1 e
T2, traças arcos que se encontram em O
3) Com centro em O e mesmo raio R,
traçar o arco que concorda as 2 retas
d) Concordar um arco de círculo com duas retas convergentes AD e CE conhecido o respectivo ângulo.
Resolução:
1) Traçar o ângulo ABC, pelas retas
convergentes AB e BC, faz-se centro em B,
traçando o arco MN que corta as retas em D e
E
2) Tirar a bissetriz FB do ângulo ABC, a qual
cortará o arco MN em G
3) Com centro em G e raio GM, traçar o arco
DOE que concordará com as restas dadas.
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e) Concordar um arco de círculo com duas retas convergentes DA e CB dadas desconhecendo-se o
vértice.
Resolução:
1) Traçar duas retas EF e GF, paralelas e
eqüidistantes das retas dadas DA e CB,
respectivamente, formando o ângulo F
conhecido
2) Traçar a bissetriz MF do ângulo EFG e que é
também bissetriz das duas retas DA e CB
dadas
3) De um ponto qualquer A, tirar HA
perpendicular à reta DA e do ponto H outra
perpendicular HB à reta CB
4) De H, como centro e raio HB, fazer o arco
que liga as duas retas DA e CB,
concordando-as.
f) Concordar um arco de círculo com duas restas convergentes AB e CD, sem vértice conhecido e que
seja tangente a uma terceira reta EF dada.
Resolução:
1) Prolongadas as retas AB e CD até o seu
encontro com a reta EF, traçar as bissetrizes
EG do ângulo BEF e FG de EFD
2) Da interseção G destas duas bissetrizes, traçar
GB perpendicular a AB e GD a CD
3) Os pontos Be D serão os pontos de
concordância das retas dadas com o arco do
circulo, cujo centro é G e raio GB, tocando em
D’ na terceira reta dada
g) Concordar dois arcos de círculo que se cortam, sendo dado o ponto D em um deles.
Resolução:
1) Tem-se os dois arcos B de centro O e D, de
centro O’, que se cortam e o ponto D dado
2) Prolongar o raio OB até E, de modo que BE
seja igual ao raio DO’ do outro arco
3) Traçar a reta EO’
4) Pelo meio da reta EO’ levantar a
perpendicular que, passando pelo ponto I, na
reta EO’, vai ter a reta BO em um ponto M,
que é o centro do arco pedido e que concorda
os dois arcos dados pelos arco BD.
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h) Concordar duas retas paralelas AB e CD de tamanhos diferentes com uma curva sinuosa, chamada
ducina ou cimalha.
Resolução:
1) Ligar as extremidades A e C das retas dadas
por uma linha AC
2) Achar o meio E de AC
3) Achar os meios E’e E’’ respectivamente, de
AE e de EC
4) Pelos pontos E’e E’’ traçar as
perpendiculares às retas AE e EC
5) Do ponto A baixar uma perpendicular até o
encontro em G da reta E’G coma reta AG
6) Do ponto C levantar a perpendicular CF até o
encontro coma reta E’F, perpendicular ao
meio da reta EC
7) Do ponto G, como centro e raio GA,
descrever o arco AE
8) Do ponto F, com centro e raio FC, descrever
o arco EC, formando assim a linha sinuosa
pedida.
i) Utilizando os princípios das construções geométricas e concordâncias, desenhar na escala 1:1 as peças
que seguem:
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j) Utilizando os princípios das construções geométricas e concordâncias, desenhar na escala 2:1 as peças
que seguem:
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10. Sistemas de projeções
Portanto, para a representação gráfica de um objeto necessitamos de um artifício que justifique a operação e
também necessitamos conhecer 3 elementos fundamentais:
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O OBSERVADOR - É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
O observador deve analisar o modelo cuidadosamente e em várias posições.
Em projeções deve-se imaginar o observador localizado a uma distância infinita do modelo. Desta
forma, posição da direção de observação será indicado por uma seta.
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UM POUCO DE HISTÓRIA
O método de representação de objetos em 2 planos perpendiculares entre si foi criado por um matemático
francês chamado Gaspard Monge, por isso este método é também chamado de “MÉTODO
MONGEANO”.
MONGE criou a Geometria Descritiva, que serviu de base para o Desenho Técnico.
Ele utilizando 2 planos perpendiculares dividiu o espaço em 4 partes ou regiões, chamados
diedros.
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Representação dos diedros com a projeção vertical e
horizontal de um objeto posicionado no 1º e outro no Representação da planificação dos diedros
3º diedro.
A linha determinada pelo encontro dos 2 planos é chamada de linha de terra (LT). A linha de
terra serve de referência para a tomada de medidas verticais e horizontais na épura.
No plano vertical, as alturas são denominadas “COTAS”.
No plano horizontal, as distâncias são denominadas “AFASTAMENTOS”.
Em Desenho Técnico não se utilizam o 2º e o 4º diedros, porque a planificação provoca
superposição de projeções e isto dificulta bastante a interpretação do objeto projetado.
A representação dos objetos no 1º diedro é chamada de “MÉTODO ALEMÃO” e a
representação no 3º diedro é chamada de “MÉTODO AMERICANO”.
A peça ou objeto ou modelo, está entre o O símbolo ao lado indica que o desenho técnico
observador e o plano de projeção. Na figura está representado no 1º diedro. Este símbolo
abaixo podemos verificar esta situação, porém aparece no canto inferior direito da folha de papel
também foi incluso um plano auxiliar para se dos desenhos técnicos ou na legenda.
obter uma 3ª projeção do objeto.
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Este sistema é também chamado de
“MÉTODO EUROPEU” e é adotado pela norma
alemã DIN – Deutsch Insdustrie Nomen e
também pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
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No 3º diedro o plano de projeção fica entre o O símbolo ao lado indica que o desenho técnico
observador e a peça ou objeto ou modelo. Na está representado no 3º diedro. Este símbolo
figura abaixo podemos verificar esta configuração, aparece no canto inferior direito da folha de
também com a inclusão de um plano auxiliar para papel dos desenhos técnicos ou na legenda.
obtermos uma 3ª projeção.
Este sistema de projeção é adotado pela ASA
– American Standart Association.
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Em resumo:
A disposição dos elementos fundamentais no 1º diedro é: observador (no infinito), objeto, e plano de
projeção. Já no 3º diedro é: observador (no infinito), plano de projeção e objeto.
A representação gráfica do 1º diedro mostra a projeção vertical acima da linha de terra e a
horizontal baixo da linha de terra. Já no 3º diedro, ocorrerá o inverso.
Por exemplo:
OBS: Neste caso, a projeção representa o modelo em verdadeira grandeza, isto é, sem deformação.
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10.4.3. Projeção ortográfica do segmento de reta obliquo ao plano
Quando o segmento de reta é oblíquo em relação ao plano de projeção, temos por exemplo:
OBS: O segmento A1B1 será menor que o AB, porque a projeção do segmento oblíquo é sempre menor
que o modelo. Neste caso, a projeção NÃO é representada na verdadeira grandeza do segmento modelo.
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10.4.6. Projeção ortográfica de um retângulo obliquo ao plano
Quando a figura plana é oblíqua ao plano de
projeção, sua projeção NÃO é representada em
verdadeira grandeza, isto é, A figura projetada é
diferente da figura modelo.
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11.2. Vista superior
Agora imagine o observador olhando o mesmo prisma de cima:
Vemos agora que as faces ABGH e CDEF são
paralelas ao plano de projeção horizontal.
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Exemplo:
Modelo prismático – em Projeção das três vistas projetadas Vistas ortográficas do modelo
perspectiva ao mesmo tempo nos três planos de
projeção
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As linhas estreitas que partem
perpendicularmente dos vértices dos
modelos são as LINHAS
PROJETANTES.
Em Desenho Técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Portanto, usamos o recurso do
rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral.
Onde,
• A projeção A, representada no plano vertical, chama-se projeção vertical ou vista frontal;
• A projeção B, representada no plano horizontal, chama-se projeção C, representada no plano lateral,
chama-se projeção lateral ou vista lateral esquerda.
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Obs: Para a representação técnica de peças em três vistas, devemos eliminar as linhas de limitação dos
planos de projeção e linhas auxiliares, mas conserva-se o alinhamento.
EXERCÍCIOS
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b) Desenhar a mão livre as vistas: superior e lateral esquerda.
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c) Com o auxilio de instrumentos, desenhar no 1º diedro as vistas principais das peças que seguem.
Observe as medidas dadas e a escala pedida:
ESCALA 1:1
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ESCALA 1:1
A = 60 mm;
B = 40 mm;
C = 80 mm.
ESCALA 1:1
A = 90 mm;
B = 30 mm;
C = 40 mm
ESCALA 1:1
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d) Com o auxilio de instrumentos, desenhar no 3º diedro as vistas principais das peças que
seguem. Observe as medidas dadas e a escala pedida:
A = 120 mm;
B = 37 mm;
C = 60 mm;
D = 22 mm
ESCALA 1:1
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12. Perspectiva
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão
mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser menores.
O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa recorrer a um modo especial de representação
gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de
maneira a transmitir a idéia de profundidade e relevo.
PERSPECTIVA é o desenho que mostra objetos da maneira como eles são vistos, na realidade.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos
diferentes de perspectiva:
Perspectiva Cônica – Pode ter um, dois ou três pontos de fuga, conforme se considere o objeto,
com duas ou nenhuma de suas direções dominantes, paralelas ao quadro.
Perspectiva Cavaleira – As faces do cubo, paralelas ao quadro, permanecem em verdadeira
grandeza, enquanto as arestas perpendiculares ao quadro se projetam inclinadas, sofrendo certa
deformação.
Perspectiva Isométrica – os três eixos têm a mesma inclinação em relação ao quadro e todas
as cotas são representadas na mesma escala, fazendo o mesmo ângulo de 120°.
Existem ainda outros tipos de perspectiva, por exemplo: perspectiva dimétrica, perspectiva trimétrica,
perspectiva linear cônica com dois pontos de fuga, perspectiva linear cônica com um ponto de fuga, etc.
Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de representação
exemplificadas acima, você pode notar que a perspectiva isométrica é a que dá a idéia menos deformada
do objeto.
ISO quer dizer mesma; MÉTRICA quer dizer medida. A perspectiva isométrica mantém as mesmas
proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Além disso, o traçado da
perspectiva isométrica é relativamente simples.
Alem da representação de vistas ortográficas (frontal, lateral e superior), para ser completo, o desenho
técnico deve conter outras informações capazes de transmitir a idéia tridimensional do modelo. Ao observar
a representação das vistas ortográficas de um modelo, o observador deve ser capaz de identificar a
perspectiva que corresponde a estas vistas e por outro lado, ao observar a representação de um modelo em
perspectiva, o observador deve ser capaz de imaginar como são as vistas ortográficas do modelo.
A técnica da perspectiva fundamenta-se em procedimentos tais, que a imagem final se aproxima o
máximo possível da realidade e a sua obtenção se faz coerente com os sistemas usuais de projeção.
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Exemplo de perspectiva isométrica e eixos isométricos
A face da frente do modelo em perspectiva corresponde à vista frontal; a face superior corresponde à
vista superior e a face lateral corresponde à vista lateral esquerda.
A primeira vista a ser traçada é a vista frontal, com base nas medidas do modelo. Em seguida, você
pode traçar a vista superior e a lateral esquerda, também com base nas medidas do modelo.
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Vistas ortográficas Perspectiva isométrica
Obs: Em Desenho Técnico é comum representar perspectivas por meio de esboços (desenhos feitos à mão
livre). Os esboços são muito úteis quando se deseja transmitir, de imediato, a idéia de um objeto.
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EXEMPLOS:
EXERCÍCIOS
a) Desenhar com auxilio de instrumentos os sólidos abaixo na escala 1:1, seguindo as medidas
especificadas e a metodologia da perspectiva isométrica.
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b) Desenhar a mão livre as perspectivas isométricas das peças que seguem.
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b) Dadas as vistas, desenhar com o auxilio de instrumentos as perspectivas isométricas
correspondentes:
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A perspectiva cavaleira não obedece a nenhuma norma. Por isso, podem ser usados ainda ângulos de
30° e 60° com reduções de 1/3 e 2/3 respectivamente dos eixos fugitivos.
Na perspectiva cavaleira a face da frente conserva a sua forma e as suas dimensões, a face de fuga é
a única a ser reduzida.
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EXERCÍCIOS:
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b) Desenhar as perspectivas cavaleiras correspondentes às vistas que seguem:
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EXERCÍCIOS DE CALIGRAFIA TÉCNICA
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ANEXOS
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