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Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 7584 Segunda ediggo 2012 Valida a partir de 11.01.2018 Concreto endurecido — Avaliagao da dureza superficial pelo esclerémetro de reflexao — Método de ensaio Hardened concrete — Evaluation of surface hardness by reflecting esclerometer — Test method ICs 91.100.30 ISBN 978-85-07-03942-6 -ASSOCIACAO Namero de referéncia BRASILEIRA é it BenctanaS ABNT NBR 7584:2012 TECNICAS 10 paginas @ABNT 2012 Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Padido 615705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 @ABNT 2012 “Todos os direitos reservados, A menos que especiticado de outro modo, nenhuma parte desta pubiicagao pode ser ‘eproduzida ou utilzada por qualquer melo, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocdpia e microflme, sern permissao por ‘escrito da ABNT, ABNT. ‘AuTreze de Maio, 13 - 26° andar 20031-2901 - Ro de Janeiro - PU Tol: + 85 21 9974-2300 Fax: + 55.21 9974-2846 abnt@abni.org br \wuwabnt.org.br i © ABNT 2012 - Todos 0s dels reservados Exemplar para uso exclusiva - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 Sumario Pagina Escopo .. 2 Termos e definigées. 3 Aparelhagem. 3a Esclerémetro de reflexao, 34d ipos de esclerémetro. 3.1.2 Verificagao do esclerémetro. 1 2 32 Ferramentas necesséi 3 4 Execugao do ensaio.. 3 44 3 42 3 43 44 Esbeltez dos elementos de concreto. 45 Instrugdes de operacao.. 5 Resultados. 6 Relatério de ensai Anexos ‘Anexo A (normativo) Campo de aplicagao.. Anexo B (normativo) Aplicagao do esclerémetro... Anexo C (informativo) Fatores que influenciam os resultados do ensai cA Influéncia do tipo de cimento.. C2 Influéncia do tipo de agregado.. C3 Influéncia do tipo de superficie cA Influéncia das condigdes de umidade da super cs Influéncia da carbonataga C6 Influéncia da idade. C7 Influéncia da operagao do esclerémetro.. C8 Influéncia de outros fatores Figuras Figura 1 - Bigorna de aco. Figura 2 - Area de ensaio e pontos de impacto. Figura 3 - Locais recomendaveis para aplicacao do esclerémetro.. © ABNT 2012 - Todos 08 dts reservados i Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 Prefacio A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organisms de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissoes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 7584 foi elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18),pela Comissao de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 30.08.2012 a 29.10.2012, com ondimero de Projeto ABNT NBR 7584. Esta segunda edigéo cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 7584:1995), a qual foi tecnicamente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés é o seguinte: Scope This Standard establishes the method for the evaluation of the surface hardness of hardened concrete by the reflecting esclerometer which apples to the conaltions of Annex A. © ABNT 2012- Todos os dreltos reservados Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 615705 Impresso: 13/02/2015) SSF NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7584:2012 Concreto endurecido — Avaliagdo da dureza supe esclerémetro de reflexao — Método de ensaio 1 Escopo Esta Norma estabelece o método para a avallacao da dureza superficial do conereto endurecido pelo uso do esclerémetro de reflexdo e se aplica 4s condigdes do Anexo A. 2 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigdes. 24 ensaio esclerométrico método nao destrutivo que mede a dureza superficial do concrete, fornecendo elementos para a avaliacdo da qualidade do concreto endurecido 22 indice esclerométrico valor obtido através de um impacto do esclerdmetro de reflexao sobre uma area de en: diretamente pelo aparelho, correspondente ao numero de recuo do martelo io, fornecido 23 rea de ensaio regido da superficie do concreto em estudo, onde se efetua 0 ensaio esclerométrico 24 Impacto ato de aplicagao do esclerdmetro de reflexao sobre um ponto da area de trabalho 3 Aparelhagem A aparelhagem necessaria & execugao do ensaio é a descrita em 3.1 e 3.2. 3.1 Esclerémetro de reflexao Consiste fundamentalmente de uma massa-martelo que, impulsionada por uma mola, se choca, através de uma haste, com ponta em forma de calota estérica, com a area de ensaio. 3.1.1. Tipos de esclerémetro Em fungdo das caracteristicas da estrutura de concreto e segundo o maior ou menor grau de preciso desejado, deve ser escolhido um dos seguintes tipos de esclerémetro: a) com energia de percussao de 30 N.m, que é mais indicado para obras de grandes volumes de concreto, como conereto-massa e pistas protendidas de aeroport b) com energia de percussao de 2,25 N.m, com ou sem fita registradora automatica, que pode ser utilizado em casos normais de construgao de edificios e elementos estruturai (© ABNT 2012- Todos 0s salts reservados 1 Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085 562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2018) ABNT NBR 7584:2012 )_comenergia de percussao de 0,90 N.m, com ou sem aumento da area da calota esférica da ponta da haste, indicado para concretos de baixa resisténcia; d) com energia de percussao de 0,75 N.m, com ou sem fita registradora automatica, que é 0 tipo mais apropriado para elementos, componentes e pegas de concreto de pequenas dimensdes & sensiveis aos golpes. 3.1.2 Verificagao do esclerémetro CO esclerémetro deve ser aferido antes de sua utilizagdo ou a cada 300 impactos realizados na mesma inspegao, segundo as condigées a seguir a) _utiizar uma bigorna especial de aco (conforme a Figura 1), dotada de guia de ago, com massa ‘aproximada de 16 kg, colocada sobre base rigida e nivelada, sendo que a superficie destinada ‘ao impacto deve apresentar duteza Brinell de 5 000 MPa e fornecer indices esclerométricos de 80; b)efetuar no minimo 10 impactos sobre a bigorna, a cada verificacao; 6) quando nesses impactos de aferi¢ao for obtido indice esclerométrico médio menor que 75, ‘o esclerémetro nao pode ser empregado, devendo, entdo, ser ajustado; 4) nenhum indice esclerométrico individual obtido entre os 10 impactos deve diferir do indice ‘esclerométrico médio de + 3. Quando isso ocorrer, o aparelho nao pode ser empregado, devendo, entdo, ser ajustado; e) ocoeficiente de correcao do indice esclerométrico deve ser obtido pela seguinte equacao: = Pleoom de rr onde k 6 ocoeficiente de corregao do indice esclerométrico; nn Bontimero de impactos na bigorna de aco; Jenom 60 indice esclerométrico nominal do aparelho na bigorna de ago, fornecido pelo fabricante; Ig; 60 Indice esclerométrico obtido em cada impacto do esclerémetro na bigorna de ago. Verificagées periddicas do esclerémetro de reflexo sao necessarias, porque 0 tempo e 0 uso do aparelho alteram as caracteristicas das molas, produzindo desgastes e aumento do attito entre as partes deslizantes e méveis internas dele, e, pelo uso, pode também ocorrer penetragao de posira no aparelho entre os anéis de vedagao de feltro existentes na barra de percussao. 2 © ABNT 2012 Todos 0s iris reservados Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085 562.87-00 (Pedido 615705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 -—— Exclerémetro + Bia de ago -—Bigorna Figura 1 - Bigomna de aco 3.2 Ferramentas necessérias As ferramentas necessarias para a execucao do ensaio sao as seguintes: a) disco ou prisma de carborundum para polimento manual da area de ensaio; b) méquina politiz dotada de acessérios para desgaste e polimento da superficie de concreto. Este recurso pode ser usado quando se deseja retirar uma certa camada superficial admitida como alterada 4 Execugiio do ensaio 4.1. Superficie do concreto As superticies do concreto devem ser secas ao af, linpas e, preferencialmente, planas. Superticies irregulares, asperas, curvas ou talhadas nao fornecem resultados homogéneos e deve ser evitadas. As superficies confinadas por formas ndo absorventes e lisas, verticais ou inclinadas, fornecem indices esclerométricos com boa correlagao com a resisténcia do conereto. Sempre deve ser dada preferéncia a essas superticies como areas de ensaio. Coneretos equivalentes na construcdo de superficies horizontals, confinadas ou nao, devido aos fenémenos de segregagao e exsudacdo, apresentam indices esclerométricos de superficies verticais diversos. Ensaios esclerométricos nessas superficies s6 podem ser executados caso as camadas alteradas sejam removidas e se consiga, por polimento, uma superficie plana e adequada ao ensaio. Superficies Umidas ou carbonatadas devem ser evitadas. Caso se deseje ensalé-las, devem ser adequadamente preparadas e, se necessario, aplicados coeficientes de correcéio, que devem ser declarados na apresentagdo dos resultados. 4.2 Area de ensaio A area de ensaio deve: a) ser preparada por meio de p de movimentos circulates. Toda poeira © pé superfi iimento enérgico com prisma ou disco de carborundum, através devem ser removidos a seco; b) estar localizada, preferencialmente, nas faces ver de concreto, como pilares, paredes, cortinas e vigas; is dos elementos, componentes ¢ pegas (© ABNT 2012 - Todos 0s dios reservados 3 Exemplar para uso exclusiva - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085.562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 ©) estar convenientemente afastada das regides afetadas por segregacao, exsudacao, concentragao excessiva de armadura, juntas de concretagem, cantos, arestas etc. Assim sendo, é conveniente evitar bases e topos de pilares, regides interiores de vigas, quando no meio do vao, ¢ regides préximas dos apoios; 4) distar no minimo 50 mm dos cantos ¢ arestas dos elementos estruturais; e) estar compreendida entre 8 000 mm? (aproximadamente 90 mm x 90 mm) e 40 000 mm? (200 mm x 200 mm); f) estar geométrica e uniformemente distribu(das pela regido da estrutura que esta sendo analisada. © nimero minimo de areas de ensaio deve ser fungéo da heterogeneidade do concreto, aumentando com esta. & recomendada pelo menos uma rea de ensaio por elemento, componente ‘ou pega de concreto que esta dentro da regio em estudo. Elementos estruturais com grandes volumes de concreto devem ser avaliados com pelo menos duas areas de ensaio, localizadas, preferencialmente, em faces opostas. Caso se apresentem heterogéneas, mais areas de ensaio devem ser examinadas. 4.3. Impactos Em cada area de ensaio, devem ser efetuados 16 impactos. Nao é permitido mais de um impacto ‘sobre um mesmo ponto; se isto ocorrer, o segundo valor lido nao pode ser considerado no calculo dos resultados. Os impactos devem estar uniformemente distribuidos na area de ensaio. Aconselha-se desenhar um reticulado e aplicar o esclerémetro nas areas limitadas por ele, identificando a area ensaiada, conforme exemplificado na Figura 2. |e OOOO ARR 16 impactos Figura 2 - Area de ensaio e pontos de impacto A distancia minima entre os centros de dois pontos de impacto deve ser de 30 mm. Devem ser evitados impactos sobre armaduras, bolhas @ areas similares, que néo representem © conereto em avaliagao. 4 © ABNT 2012- Todos 05 wiles reservados Exemplar para uso exclusive - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085.582.387-00 (Pedide 1570S Imaresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 4.4, Esbeltez dos elementos de concreto Deve-se evitar area de ensaio em elementos de concreto com dimensées menores que 100 mm na diego do impacto, por ndo serem suficientemente rigidos e provocarem a interferéncia de fendmenos de ressonancia, vibragao e dissipagao de energia no resultado obtido. Elementos com dimensdes menores que 100 mm na diregdo do impacto podem ser ensaiados lados especiais, como, por exemplo, colocando um apoio de encontro & face oposta & area co ensaio deve ser realizado na posigdo de maior inércia da pega ou componente estrutural, conforme a Figura 3. ] ‘Seqdes retangulares Segées omT Figura 3 - Locais recomendavels para aplicacao do esclerémetro 4,5. Instrugdes de operacéo esclerémetro deve ser operado conforme as instrugdes do tabricante © procedimentos descritos no Anexo B. 5 Resultados Calcular a média aritmética dos 16 valores individuals (impactos) dos indices esclerométricos correspondents a uma tinica area de ensaio. Desprezar todo indice escleromeétric obtido e calcular a nova média aritm \dividual que esteja afastado em mais de 10 % do valor médio ica. O Indice esclerométrico médio final deve ser obtido com no minimo cinco valores individuais. Quando isso no for possivel, o ensaio esclerométrico dessa area deve ser desconsiderado. Nenhum dos indices esclerométricos individuais restantes deve diferir em mais de 10 % da média final. Se isso ocorrer, o ensaio esclerométrico dessa area deve ser desconsiderado, Corrigir, se necessatio, o valor médio do indice esclerométrico obtido de uma drea de ensaio para um indice correspondente & posigo horizontal. Os coeficientes de corregao devem ser fornecidos pelo fabricante do esclerémetro. © AANT 2012 -Todos 0s Exemplar para uso exclusive - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 © valor obtido denomina-se indice esclerométrico médio da rea de ensaio e deve ser indicado por Ie. Obter 0 indice esclerométrico médio efetivo de cada drea de ensaio, conforme a equagao a seguir fea = kde onde leq 60 indice esclerométrico médio efetivo; k — 6 0 coeficiente de corregao do indice esclerométrico, obtido quando da verificagéo do aparelho, conforme 3.1.2; le 60 indice esclerometrico médio. NOTA Em alguns casos pode ser necesséria a aplicagdo de outros cosficientes de corregao devido a influéncias como umidade, cura, idade, carbonatagao e outras, a ctitério dos profissionais envolvidos no estudo e desde que declarados na apresentagao dos resultados (ver Anexo C). De cada area de ensaio, obtém-se um tinico indice esclerométrico médio efetivo. 6 Relatério de ensaio O relatétio de ensaio deve conter as informagées a seguir: a) modelo marca, tipo e numero de fabricagao do esclerémetros de reflexao utilizado; b) indices escleromat diretamente; 10s individuals da verificagao do aparelho e de cada area de ensaio, obtidos ©) descrigao ou, preferencialmente, croquis da estrutura e lovalizagao das areas de ensalo, 4d) _posigéio do aparetho para a obtengdo de cada indice esclerométrico de cada area de ensaio; €) coeficientes utilizados na corregao de cada um dos indices esclerométricos, em fungao da posi¢ao do aparelho; f) valor do indice esclerométrico médio (Ie) de cada area de ensaio; @) coeficientes utilizados nas eventuais corregGes, em fungao de umidade, cura, idade, carbonatacao, e outros; hh) valor do indice esclerométrico médio efetivo (leq) de cada drea de ensaio; i) todas as demais informagdes que os profissionais envolvidos no estudo considerem necessatias. NOTA Quando se deseja avallar a resisténcia 4 compresséo do concreto, é conveniente apresentar também as correlagdes empregadas. 6 (© ABNT 2012 -Tados 0s dels reservados Exemplar para uso exclusive - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085.562.387-00 (Padido 618705 Impresso: 13/02/2018) ABNT NBR 7584:2012 Anexo A (normativo) Campo de aplicagao AAO método esclerométrico néo pode ser considerado substitute de outros métodos, mas um método adicional ou um ensaio complementar A2 _ Oprincipio do método consiste basicamente em determinar a energia de impactos da massa- martelo (ver 3.1) sobre uma superficie de concreto. A energia de impacto 6, em parte, utilizada na deformagéo permanente provocada na area de ensaio e, em parte conservada elasticamente, propiciando, ao fim do impacto, o retorno do martelo. Quanto maior a dureza da superficie ensaiada, menor a parcela de energia que se converte em deformagao permanente e, por conseguinte, maior deve ser 0 recuo ou reflexao do martelo. A.3 0 método esclerométrico fornece informagées a respeito da dureza superficial do conoreto, acerca de 20 mm de profundidade, no caso de se operar com esclerémetros de energia de perousséo em torno de 2,25 Nm. 4 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza relativa da superficie do concreto. ‘As correlagdes com as demais propriedades do concreto sao determinadas empiricamente ou verificadas através de outros ensaios especificos A.5 Os métodos esclerométricos devem ser empregados principalmente nas circunstancias de A5.1aA5.3. 5.1 Averiguago da uniformidade da dureza superficial do concreto. 5.2 Comparagdo de concretos com um referencial a) casos onde se deseja comparar a qualidade de pegas de concreto; b) como um recurso a mais no controle de qualidade de pecas pré-moldadas, onde um padréio preestabelacido deve ser mantido. 5.3. Estimativa da resisténcia & compressao do concreto. Para a avaliagao direta da resisténcia & compressio do concreto, deve-se dispor de uma correlacdo confiavel, efetuada com materiais locais, e atentar para a influéncia dos fatores citados no Anexo C. NOTA 0 fabricante do aparelho fornece, junto ao corpo do instrumento, um grafico correlacionado & resistencia & compresséo em corpos de prova com os nimeros de recuo (indice esclerométrico). Ressalta-se que as curvas constantes desse grafico nao correspondem ao concreto em avaliagao e referer- se geralmente a concretos preparados em outros paises, com materiais e condigdes diferentes das brasileiras, ‘em idades que variam 14 dias a 56 dias. (© ABNT 2012- Todos 05 ‘Exemplar para uso exclusivo - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085.562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 Anexo B (normative) Aplicagdo do esclerémetro B.1__Cesclerémetro de reflexdo deve ser sempre aplicado ortogonalmente a area de ensaio. B.2__Abarra de percussao deve ser pressionada contra um ponto da area de ensalo, previamente delimitada. Antes que essa barra desaparega completamente no corpo do esclerémetro, o martelo deve ser liberado. B.3 —Alliberago do martelo deve ser efetuada através de aumento gradativo de pressao no corpo do aparelho. B.4__Apés o impacto, o ponteiro indicativo, localizado na escala do esclerémetro, fornece diretamente 0 indice esclerométrico. Este pode ser travado por meio do botdo de pressao, para permitir uma leitura mais segura em areas de pouca luminosidade ou em posigdes de dificil acesso. B.5 — Ocsclerometro deve ser aplicado preferencialmente na posigao horizontal e consequentemente sobre superficies verticais. Sendo necessdrio aplicar em posigdes diversas, o indice esclerométrico deve ser cortigido com os coeficientes fornecidos pelo fabricante dos esclerémetros. NOTA Estes co de esclerémetro, jentes levam em consideragao a ago da gravidade e sao especificos para cada tipo 8 @ABNT 2012- Todos os dielos reservados Exemplar para uso exclusive - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 Anexo C (informativo) Fatores que influenciam os resultados do ensaio C.1__Influéncia do tipo de cimento A influéncia do tipo de fcativa na obteng&o do indice esclerométrico, sendo necessario proceder a novas correlagdes sempre que houver mudanga do tipo do cimento, €.2 Influéncia do tipo de agregado Diferentes tipos de agregados podem fornecer concretos com a mesma qualidade, porém com diferentes indices esclerométricos. Quando se empregam agregados leves ou pesados, esta variagao ¢ ainda mais acentuada. C.3 Influén estado da superficie a ser ensaiada 6 normalmente o que mais acarreta variabilidade dos resultados. do tipo de superficie C4 Influén Superficies imidas podem provocar subestimativa da qualidade do concreto. das condigdes de umidade da superficie NOTA No conereto estrutural, 0 indice esclerométrico pode indicar valores de resisténcia até 20 % inferiores aqueles indicados para 0 concreto seco equivalente e, em alguns tipos de concreto, podem ocorrer discrepancias ainda maiores. C5 Influéne A influéncia da carbonatagao na dureza da superticie do concreto ¢ significativa e promove a superestimacdo da resisténcia. Devem ser definidos coeficientes corretivos, a fim de minimizar 0 efeito da catbonatacao. da carbonatacao NOTA — Emcasos extremos, os valores estimados para a resisténcia do concreto, quando hé carbonatagao, podem superar os valores reais em mais de 50 %, em fungao da espessura da camada carbonatada. C.6 Influéncia da idade A influéncia da idade na dureza superficial do conereto, em relagéo & dureza obtida nas condigdes normalizada (28 dias), ocorre devido a fatores, como a diferenga de cura, catbonatagao e outros. Este fato distorce a correlagdo com a resisténcia estabelecida para as condig6es normalizadas. Portanto, estas correlagdes nao sao automaticamente validas para idades superiores a 60 dias ou inferiores a 14 dias. Fatores especificos devem ser considerados para cada concreto em questao, corrigindo-se quando necessatio. © ABNT 2012 -Todos 0s dirlos reservados 9 ‘Exemplar para uso exclusive - SERGIO DA SILVA CELESTRINO - 085,562.387-00 (Pedido 515705 Impresso: 13/02/2015) ABNT NBR 7584:2012 C.7 _Influéncia da operagao do esclerémetro 0 esclerémetro deve ser operado por profissional qualificado para tal, que deve imprimir, durante a operacdo, pressdes uniformes sobre a superficie de ensaio. C.8 _Influéncia de outros fatores Outros fatores conhecidos que influenciam a correlagao dos indices esclerométricos com a resisténcia A compressao do conereto 40 os seguintes: a) massa especifica do concreto; b) esbeltez do elemento estrutural ensaiado; ©) proximidade entre a area de ensaio e uma falha no concreto; d) estado de tensao do concreto; e) temperatura do esclerémetro e do concreto; f) dosagem do concreto; 9) tipo de cura; fh) superficies calcinadas por altas temperaturas (incéndio); outros. 10 @ABNT 2012- Todos os deitos reservados

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