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de novo um dia

No existe principio nem fim na desconhecida frmula de equivalncias desiquilibradas universais.


gallardo santini

fim

Mergulhar no quotidiano

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nunca igual

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no rebocado silncio de paredes malditas e mal feitas

vigiadas de soslaio no eterno


inusitado percurso

entre fachadas esquivas, entre portas fechadas speras

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alm do invarivel avariado corrupio, descapotado da serena brisa amena

os infinitos e vulgares trilhos

sem saber para onde iam

pois para l do longe, tudo parece


perecer

ou aparecer na perspetiva laminada a quente, num perfil de horizonte bravio.

O inflexvel cristal diamantado, reflexo fria luz tardia que por tantos
caminhos se atenta um deus Baco

na indiferena dos momentos passageiros, acalmados por uma sorte fugaz

no rompante das abstratas passagens vs difusas

seguidos por ousados escrnios e maledicncias que afrontam atrs da giesta

na intrpida exasperada
desesperada espera

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mas, na eloquncia de uma inocente outra aurora

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daquelas que se agigantam sem se ver

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e se adornam no incessante repousado ser,

eis que tudo se transfigura

pela planura de um sistema adiabtico,

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e na clarividncia de um pueril quotidiano infante

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ardem convexas, as palavras soltas

na grande cadente nebulosa

no bao efmero ter de mais uma jornada cumprida.

Autor: Gallardo Santini [PF]


Texto e Fotografia
2014

Para a Maria Joo

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