Você está na página 1de 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

MARIA
CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS E
HUMANAS
CURSO DE CINCIAS SOCIAIS

O CONCEITO DE SIMETRIA
EM THOMAS KUHN
Autor: AMES, Valesca Both; Co-autores: LUI, Lizandro;
BECK, Luiza; FREITAS, Marlia. ALSSIO, Pedro.
Orientador: NEVES, Fabrcio Monteiro.

INTRODUO
O trabalho insere-se na rea de
pesquisa denominada sociologia do
conhecimento cientfico, que tem como
estudo pioneiro a obra de Thomas Kuhn
intitulada A estrutura das revolues
cientficas. A partir de ento a sociologia
amplia seu campo de pesquisa,
analisando o contedo e a natureza das
teorias
cientficas,
elementos
considerados
anteriormente
como
passveis apenas de uma explicao
filosfica. Esta mudana com relao s
possibilidades da sociologia na anlise
da cincia foi sistematizada atravs do
chamado programa forte, cunhado por
David Bloor e que se constitui como um
programa de pesquisa que tem como
objetivo nortear o trabalho sociolgico
na explicao de formas verdadeiras e
OBJETIVOS
falsas
de conhecimento, realizando
O maneira
objetivo uma
do trabalho
desta
anlise consiste
simtricaem
da
compreender o quanto a teoria de Kuhn
cincia.
influenciou no desenvolvimento da
sociologia do conhecimento cientfico,
tendo como categoria de anlise o
conceito de simetria e sua relativa
importncia.

METODOLOGIA
O trabalho toma a forma de uma
reviso bibliogrfica, elaborada a partir
de material j publicado, constituindose de livros, artigos de peridicos e
dissertaes. A pesquisa consiste em
uma anlise conceitual comparativa
entre os dois autores anteriormente
citados, trabalhando com o princpio de
simetria, tendo como foco a obra A
estrutura das revolues cientficas de
T. Kuhn.

rea do conhecimento:
Sociologia da cincia

Palavras-chave: simetria,
cincia, programa forte

RESULTADO
Atravs da anlise da obra de
Kuhn percebemos que a rejeio
de uma teoria por parte de uma
comunidade cientifica no resulta
apenas
da
falta
de
correspondncia desta com a
realidade.
Assim,
aspectos
relacionados ao contexto social,
como interesses econmicos,
controvrsias,
negociaes,
entram na analise da cincia e
fazem parte da estruturao do
conhecimento.

CONCLUSO

Demonstra-se que Kuhn antecipa


elementos que Bloor trabalhar
posteriormente em seu princpio de
simetria, visto que para ambos os
autores causas sociais podem ser
indicadas tanto para a anlise da
verdade quanto para o erro, no
havendo a distino entre estes
dois contextos cientficos.

REFERNCIAS
BIBLIOGRFICAS
BLOOR, D. Conhecimento e
imaginrio social. So Paulo:
UNESP, 2008.
CRESPI,
F.
&
FORNARI,
F.
Introduo sociologia do
conhecimento cientifico. So
Paulo: EDUSC, 2000.
KUHN, T. A estrutura das
revolues cientficas.5 Ed. So

Você também pode gostar