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NATUREZA DO TRABALHO DE CAMPO EM GEOGRAFIA HUMANA E SUAS LIMITACOES (*) Considero aqui trés modalidades de conceito de campo em Geografia Humana: os trabalhos analiti- cos empiricos, 05 trabalhos com enfogue légico ¢ @ anilise dialética epistemolégica © ontolégica. A con- sideracéo levanta alguns problemas: o que ocorre & respeito da categoria espago no trabalho do gedgra- fo? como se poem as questées do pluralismo do co- nhecimento e da interdisciplinaridade? como pode se dar a unidade do conhecimento? como romper com @ clausura da infortacdo, num mundo em competicio? ‘Uma Apresentacio do Tema Num sentido empfrico tradicional o campo con- funde-se com o lugar que se pervebe ¢ do qual se pode ter vivéncia cotidiana: nesse sentido ele é parte de um territério, de uma regio, de uma Srea. Os geégrafos que receberam influéncia do naturalismo realizaram trabalhos com essa concepedo. Um exem- plo, muito conhecido, € o de Vidal de La Blache que, em seus Prinefpios de Geografia Humana (organiza dos por De Martonne), tem ésse pardmetro: pesqui- sar primeito, depois teorizar. Sabe-se que nao sis~ tematizou teoricamente seus conhecimentos. Assim, seus concelios esto esparsos por sua obra, principal mente sua idéia de regido. Ainda num seatido em- pirico 0 trabalho de campo pode aparecer como co- nhecimento de territério, como em Ratzel, para quem © Estado 6 um fesultado da ligagdo orginica da so- cidade com 0 solo. Pode ocorrer também 0 conhe- Armando Corréa da Silva (**) cimento da. frea, como em Hartshorne, que procura apreender a singularidade do lugar, por meio da su cessiva integragdo de fendmenos heterogéneos. Por mais elaborado que seja 0 resultado dessa concepeao cla & expresso da coordenaco daquilo que ¢ de dominio do senso comum. Por isso, fazse a critica segundo a qual se 0 conhecimento cientifica nao se Aliferenciasse das aparéncias da realidade nfo seria necessiria a cigncia. Recentemente, essa concepedo reeebeu a critica do positivismo I6gico ou neo-positivismo. A dife- renga consiste no seguinte: © positivismo naturalist, de origem em Kant (entre outros), reconhece a es- séncia da realidade, mas nfo acredita possivel co- mhecé-la. Ando solugdo da questio leva 0 neo-posi- tivismo a no se preocupar com a esséncia do real fe aestudar minuciosamente as suas aparéncias. Esta atitude conceptualiza uma mociio de campo diferente da primeira. Aqui, o campo € desde logo uma apreen- so psicol6gica ¢ fenomenol6gica do observador, Is- to significa que a leitura do mundo aparente, tomado como 0 real, sera base do trabalho, sendo por isso valorizados recursos téenicos recentes, que perm tem chegar exatidéo da medida matemética, Os modelos, por exemplo, so constructos te6ricos que, de certo modo, substituem 0 campo da concepeiio po- sitivista naturalista, (2) — Recebido pare publicagio em juno de 1980. (+) — Professor Assitente Doutor do’ Dept? de Geo- grafia da P.P.L.C.H. da U.S.P. Atualmente @ Geografia Humana vem desenvol- vendo um racioeinio ontolégico e epistemoligico de ccardter dialético, em varias vertentes. Séo contribui- es como as ce Yves Lacoste, Milton Santos, Pres- tipino, Quaini, James Anderson entre outros. Neste caso, 0 conceito de campo toma-se uma entidade categorial, que € o ponto de partida da andlise do es- ago. O lugar, por exemplo, na concepgdo deste autor, pode ser definido como uma totalidade de relagdes de localizacao determinadas, que, como es ago humano ou social & produzido pelo homem ¢, 0 mesino tempo reproduz. Os Trabalhos Analiticos Empiricos © método dos trabalhos analiticos empiricas 6 elaborado segundo a experiencia, que constitui 0 parametro bésico de julgamento. ‘Trata-se de uma pesquisa que, desde logo, deve contr com um apéio de conhecimento oral ou es crito, que pode constar de depoimentos, documenta~ 0 cartogréfica, fotos aéreas, perfis ete © trabatho de campo realiza-se, entio, com a observagdo da paisagem ¢ a coleta de dados, confor- re 05 objetivos do pesquisador. Por isso, a excursio, © 0 contato diteto com a populacio & importante, podendo aplicar-se questiondtio ou realizarse en- trevistas, Segundo os partidarios deste tipo de trabalho de campo, 0 verdadeiro conhecimento s6 pode dar-se com esse contato dircto, que inclui o “sentis™ a situa co pesquiseda. Este tipo de trabalho remoata a época em que © acesso 2 informagio era mais dificil do que hoje em dia, inclusive por nio existir & disposigfo. Esta mesma ctica continua a ser utilizada, agora com o auxilio de instrumentos mais aperfcigoados. Mas, & importante constatar que estes instrumentos 80 al- teram 0 conceito de campo e, por isso, a esséncia dessa modalidade de pesquisa. Mesmo quando se faca uma distingdo entre pritica e técnica Os Trabalhos com Enfoque Légico ‘© método dos trabalhos com enfoque légico em Geografia Humana € uma decorréncia da cons- trugtio, matemética ou nio, de modelos, que repre- sentam uma realidade “ideal” e que operam como hipoteses e teorias. Na sua construcio, ésses modelos recebem 0 tratamento do método cientifieo — hi- pétese, observacdo, andlise e generalizacio — que permite a anilise da realidade representada @ pactir esse recurso Por isso, 0 modelo apresenta-se no como a realidade €, mas como deveria ser, dadas certas con- digdes, cujas referéncias so de ordem de cocréncia légica. Dai a importéncia da matematica para sue claboragéo. Particularmente a Estatistica € ampli mente uflizada para verificacdo de hipéteses, com céleulos de classes de freqiiéncia, var‘ancia, desvio padrio ete. A matriz permite a operacionalizagio do modelo, Neste caso, a pesquisa confunde-se com o teste de hipstese © a vetificagdo dos desvios em relagio a um padrio. Por isso, a teoria geral dos sistemas & ‘aqui aplicada, porque permite aprender com preciso © funcionamento da realidade suposta no modelo. O trabalho de campo em Geografia Humane com modelos substitui a paisagem percebida ditetamente ¢ “sontida”, por suas representagdes funcionais abs- tratas, documentadas sob a forma da ordenagio [é- gica dos elementos da realidade. Assim, 08 trabalhos com enfoque légico subs- tituem os estudos diretos da aparéncia, por estudos indiretos, embora apoiados na precisio das calcula- doras € dos compatadores. Por isso, o campo empitico € substituido por um campo psicofenomenolégico positive. A Anilise Dialética Epistemol6gica e Ontolégica s trabalhos com anélise dialética epistemol- gica € ontol6gica apresentam-se com uma concepeéo dliversa dos ant Seu suposto ¢ de que & possivel o conbecimento teérico do real a partir da apreenso das categorias biisicas do ser Na vertente epistemolégica, como em Bachelard, 4 a decorréncia de um estruturalismo genético, que indica as categorias num sentido idealista objetivo Neste caso, 0 campo & um conceito muito préximo do das concepedes légicas, embora se pretenda tra- balhar com a esséneia do real. Em alguns casos su ‘ge um estruturalismo sistémico como em Milton San- tos (Por uma Geografia Nova) Qs trabalhos com andlise dialética ontolégica apresentam, por sua vez, duias variantes: a ortodoxa (Ghermenéutica) € a modema (analitica). A primeira corzesponde a idéia da afirmagio sobre a cs de um ser, como em Marx, por exemplo, quando diz, que as categoria so manifestagSes do sér, determi- nagGes da existéncia. A segunda apresenta-se como uma construcio dialética, analitica, em que a ontslo- ia, como afirmacao do sér, € completada com afi ‘mages s6bre sua aparincia; ocorrem, entiio, no discurso, afirmagbes das do tipo da de Marx, como a, enunciada © também definigdes de cardter I6gico Contudo, ambas as posigSes retém a idéia de subs- tincia como fundamento. Harvey (1973), com sew capitulo sobre “Valor de Uso, Valor de Troca ea Teoria do Uso do Solo Urbano” & um bom exemplo da variante moderna © conceit de campo ta anise dalétiea epis- temoligie, como em Milton Santos (Por Uma Gso- gratia Nova), aparece como uma esséneia que & imediatamente (fenomenclogicamente) percebida, A andlise de Santos, ombora imanente, referee, coma fiz, a0 que se esta pasando diante de nossos otRos. © conceito de campo na variante ortodoxa da andlise dialética ontolégica surge, desde logo, sob a forma de manifestagdes do real, manifestagoes estas que so uma forma cujo contesde néo é dado direta- mente. Trata-se de apreender © movimento do real através de uma anilise de relagdes necessarias e do- terminadas, das quais as pessoas nfo t8m, por fora, consciéncia ¢, ainda, que independem dessa cons- 51 ciéneia. Neste caso, diz-se que é a existéncia que ce- termina a consciéneia € nao 0 contrério, como em Marx Entio, o campo, para esta concepeio é um real sensivel (0 conereto dado & pereepeaa) que, ateavés de abstragdes ¢ elevado & qualidade de um real 16- gico: ainda em Mars, 0 econeroto é a unidade do diverso, sintese de miltiplas determinagées. . © trabalho de campo na anilise dalética temol6giea consiste na coleta direta ou indircta de in- formagSes, que silo organizadas estraturalmente. se- sgundo seqiléncias articuladas por sua logica aparcate, refetida 2 esséneia da realidado, © trabalho de campo na andlise dialética orvo- doxa consiste na reflexio ontolégica a propésito da totalidade, na apreensio das categorias elementares do fendmeno em estndo, que jé eontém 0 todo. 0 “eonceito simples” de Hegel, é desde logo, uma total dade. Em Mars, a morcadoria é a célula elementar do modo de produc capitalista, mas coniém ime- diatamente a totalidade deste modo de produgao. A anilise.prossegue, em termos da reflexio, sobre cconceitos mais amplos que contém os primeinos, por tum processo de albstracéo que ganha coneretude no andamento da anilise Esses “conceitos simples” so a apreensfio eien- tifica do real em suas manifestagdes empiricas. Por isso, © campo do analista ortodoxo é um todo rela- ccional que evidencia seu aspecto geral na particulari- dade das formagies sociais, histéricas concretas. Pode-se dizer também, por analogia, geograficas con- cretas. trabalho de campo na anélise dialética ana~ Iitica (moderna) separa os dois momentos do método ortodoxo. Por isso, hé um movimento da reflexdo, que acompanha um momento de coleta de informa- ees empfticas, que so tomadas como manifesta gies do real. Por isso, também aqui, como na ané- lise ortodoxa, 0 conhecimento € sempre uma apro- ximagao. Tanto a concepetio ortodoxa como a concepetio modema podem langar mao dos mais atuais avangos da tecnologia. 52 A Categoria Espaco e stia Apreensio no Processo de Trabalho de Campo em Geo- grafia Humana © conceito de campo em Geogtatia Humana presenta hoje urna dimensiio de que devem dar con- ta as abordagens mencionadas: & que nfo existe Geo- grafia sem teoria espacial consistente Uma teoria espacial consistente 6 se pBe para 4 andlise desde que se disponha de um concsito a respeito da natarezn do espaco Eisse conceit deve ser coerente ontolbgica & epistemologicamente, para que a praxis do gedgrafo em Geografia Humana seja adequada, Até © presente, a proposicio de HARVEY (1973) de espago absoluto, relative e relacional — com as resttigdes que se possam fazer a ela — pa- rece ser a mais completa, o que nio significa que es- gote o assumto. O proprio HARVEY considera 0 espago como multidimensional (1969). A. relacio- nalidade € assunto jf contido nas proposicbes de Einstein e Inféld, Lacey © mesmo em um gedgrafo como Jean GOTTMANN (1952) em seu trabalho “La Politique des Btats et leur Géographie”. Nao obstante, Harvey avanca muito em sua consideragio. Enttio, deve-se ter em mente que a Geogratia Humana tem trabalhado com a nogdo de espago absoluto, na primeira modalidade de trabalho de campo examinada aqui. Também o tem feito, pelo ‘menos a partir de M. SORRE (1957), com 0 espa go relativo. E, agora, esti lidando com a relacionzli- dade em duas vertentes: a sistémica ¢ a dialética © Pluralismo do Conhecimento Geogra- fico Humano e 0 Problema da Interdisci- plinaridade no Trabalho de Campo Na medida em que a Geografia Humana trans- formou-se num conjunto de disciplinas especializa- das, tais como Geografia da Populagao, Geogralia Agraria, Geografia Urbana, Geografia das Indistrias owiras, coloca-se para ela o problema da unidade do conhecimento, que implica numa interdisciplina- idade, visto que a prépria intradisciplinaridade tende «1 ser dificil de constituir-se. Nao esté havendo uma contrapartida de relacionamento cientifico, em razéo da divisdo do trabalho contemporanea ¢ surgimento de novas disciplinas. © trabalho de campo toma-se, ento, um problema de muitos trabalhos de campo. Pierre George faz referéncia a isso quando propde, aio 0 método da geogralia, mas “Os Métodos da Geografia”, situago que ocorre também a Miche! Phlipponneau com o seu “Géographic et Action”, subdividido nas especializagdes. Questdes sobre a Unidade do Conhecimen- to em Geografia Humana no que diz Res- peito ao Trabalho de Campo A tendéncia atual inevitavel é a da fragmentagao do conhecimento? Inclusive em Geografia Humana? Entdo, teriamos que enfrentar © problema do desenvolvimento teenolégico compativel com as inti- ‘metas variagdes do real. Por isso, deveria falar-se em trabalhos de campo em Geografia Humana Assim, também em Geografia da Populacio, em Geografia Agréria, em Gcografia das Indistrias ete. © que, por seu tumo, comporta subdivisoes ainda menores. ‘Alguma modalidade de estruturalismo, sist8mi- co ou dialético, parece ser a solusdo para 2 unidade. © especialista, muliespecializado, ou a reuniio dos especialistas diferenciados? Como se prope 0 trabalho de campo em Geografia Humana? © especialista, multiespeciatizado, realizaré um trabalho ce campo adequado se conseguir reunir os meios materiais de que necessita, no processy de cooperaciio ou competi¢fo com os outros especia~ Tistas. Os especialistas de vacias modalidades podem juntar seu conhecimento em equipes. Mas, a expe riéncla — que nfo deve ser abandonada — tem mostrado que essas equipes funcionam mal. Qual a solucdo? Parece que, no atual estégio, o que deve set repensado ¢ a natureza da divisio do trabalho entre 0s intelectuais, mesmo entre os intelectuais organicos, no sentido de Gramsci Para isso, a Geografia Humana deve realizar 0 trabalho de campo necessitio & verificagio de suas possibilidades de éxito, E ela pode eontar com o Fito de que a crise que vive traz consigo os elementos que levam & solucio. O que é, entao, o Trabalho de Campo em Geografia Humana? © trabatho de campo cm Geogratia Humana tomou-se uma questo complexa, no momento em que 2 sociedade tomou-se ela também complexa. HA hoje um grande mimeto de téonicas, apa- relhos e instrumentos que devem facilitar a vida humana. 53 & preciso apreender a pritica, a téenica, a pes quisa, a ciéncia ¢ a tellexio do trabalho de campo E preciso compreender a dimensdo do humano cm Geografia, sem o que néo se faz Geografia Hu. mana, mesmo quando se lida com Geografia Eco- nOmica, Social, Politica ou Cultural. preciso democratizar 0 ensino, sem o que 0 acesso ao préprio trabalho de campo se toma inr possivel A democratizagao do trabalho de campo. em Geogratia Humana implica, principalmente, no di- reito & informacio técnica, de pesquisa cientifica € de teflexto. Por isso, o trabalho de campo em Geogratia Humana ndo deve ser enearado apenas como um desempenho “eficaz”, que nem sempre € berm su- cedido. Para aleancar ésses objetivos, poe-se a questo de lutar para que existam essas condigdes de demo- eratizagtio do trabalho em geral. Nilo so objetivos impossiveis de serem alean- gados. BIBLIOGRAFIA, ANDERSON, J. (1977) — Ideologia em Geografia; Uma Introdugio, tradusio de Ros Mari Zenha Kaupater, revisio de Wagner Colombini Martins, AGE-SP, Se- legio de Textos n° 3, Sd0 Paulo. BACHELARD, G. (1977) — Epistemolosia, tradugio de Nathanael C. Calxeito, Zahar Editores, Rio de Jz CHORLEY, R. J. (e) HAGGETT, P. (1975) — Modelos Sécio-Econdmieos em Geosrafia, wadueio de Amaldo Viristo de Medeiros, revisio téenien de Antonio Olivia Geran, EDUSP, Liveos Técnicos ¢ Ciemtifios Editors, Rio de Janeiro COBH, M. R. () NAGEL, E. (1942) — Textbook of Logie, Allen (e) Unwin Ed., London. EINSTEIN, A. (6) INFELD, L, (1976) — A Evolusio a Fisica, tradugfo de Giasone Rebus, Zahar Balcores, Rio de Janeiro. GEORGE, P. 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