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Inxoducso PARTE 1— Do Paisagismo ao Desenho Ambiental Cap. 1 Os Precursores A Grescente Valosizagio do Pasagismo © Paisagismo da Década de 1950 & Década de 1970 A Inflancia Japonesa © Paisagismo Inglés Mudangas de Escala no Paisagismo + © Surgimento do Desenho Ambiental sisagem Pés-Modema ‘Quem Desenha a Paisagem Pés-Moderna? A Atte Ambiental ‘A Deconstragio. da Paisagem Mito ¢ Metéfora na Paisagem Una Volta a Ordem Cléssica Os Contestor Curis e a Pasagem A Polivaléncia Pasasstica Arquitetura e Meio Ambiente: A Busca da Totalidade A Visio Dualista do Meio Ambiente © Desenho das Méquinas eo Desenho da Natureza O Saritaremo © "Parks Movement” Pés-Modernismo ¢ Ambiente A Visio Ecossistémica © Nove Paradigma A Invengio da Palawra Ecologia A Escola de Chicago © Conceito Ecossistémico (Os Asroscossistemas A Hipétese Gaia A Visio Ecossstémica PARTE 2 — Uma experiéncia em Desenho Ambiental no Brasil 103 Cap. 5 A Escala Regional: A APA de Atibaia 105 A Politica Ambiental no Brasil As APAS 107 AAPA de Atibaia 110 Anilise ¢ Diagnéstico Ambiental 112 Zoneamento Ambiental 120 Contibuigio a0 Desenho Ambiental 131 Cap. 6 A Escala Urbana: Parque Ecolégico Norte de Brasilia 141 (© Parque Ecolésico Norte de Brasfia (PqEN) 143 A Gtiaggo de um Cenério para o PgEN. 145 Condicionantes da Paisasem Resional 150 Ordenagao Interior do Parque — Condicionantes da Paisagem Local 154 Plano Geral 159 © Deserho Ambiental Orentando Agies de Plejamento e de Avqutetua 169 © Conceito de "Parque Ecolégico” 170 “A Forma Segue os Fluxos” 170 Cap. 7A Escala Pontual: © “Condominio Balia” e 0 “Edificio San Marco” 173 O Condominio Baleia 175 © Edificio San Marco 196 © Projeto Ambiental na Escala do Lote 203 Cap. 8 Desenho Ambiental: Instrumento Fundamental , da Arquitetura e do Planejamento Teritorial 205 A btica Ecol6gica: A Nova Relogio do Homem com a Natureza 207 Valorizaggo da Paisagem 209 Ecologia Urbana: Uma Base para o Desenho Ambiental on Concluséo 215 Bibliogratia 221 rduca Bec vic exé bascado na tse de doutorado que defend em novembre de 1994, junto 3 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Séo Pavlo, inttulada: “Deserho Ambiental: Insrumento Fundamental da Arquitetura do Planejamento Territorial”, ¢ resume reflexées de cinco anos de trabalho acacémico «e profssional nas areas de Arquitetura Paisagstca, Planejamento ¢ Desenho Ambiental Os primeitos quinze anos de minha careiraprofissional foram em grande parte dedicados a trabalhos de Arquitetura Paisaistica, No deconer desse processo defendi uma dissertacio de mestrado (agosto de 1989 —“Espaco Live e Arquitetura: O Piojeto dos Espacos Lives unto aos Edifcios Bancitios"), na qual expus idias sobre 4 relagso dos espacos interiores e exterores da arquitetua, pela andlise de uma série cde projetos de Paisagismo realzados nagvele periodo de trabalho (1974-1989) Avé entéo empregava, com frequéncia, 2s palawas pasagem, paisagismo, espsco line, espaco positive e negativo da arquitetura, ne tentativa de exprimir ¢ delimitar as reas de estudo e de interesze. No entanto, todos aqueles termes ndo conseguiam exprimir a atividade a que me referia como um todo. ‘As palavas palsagem, do francés paysage, © paisegismo, por exemplo, tém em __portugués um significado vasto edifuso. Ser pasagstando subentende, cbrigatoriamente, fazer o projeto ou o planejamento da paisagem. Pode ser alguém que pinta ou descreve aitagens. Ser um arquiteto peisesste, como sugeriu Olmstead, 0 criador do Central Park de Nova You, subentende uma especialidade do arquitetura que hoje também uet dizer arquiteto ole exterioes, © que segmenta mis ainds a atvidade. Fazer Paisagisno, em nosso meio cultural, adquicu nos éltimos anos uma certe laridade € entrou num consenso de mercado que torna essa atividade sempre xesente nos empreendimentos imabilsias, principalmente. «partir da década. dle 1@. No entanto, 0 termo carrega, quase invariavelmente, uma conotagao cosmética ¥elaglo 20 projeto arquitetérico. 2 deserho anbiental introdugio 13 do mundo, a patti da década de 1950, tendo por base de estudo e de reflexdo os trabalhos em Desenho Ambiental que realizamos no Brasil na primeira metade da dé. coda de 1990. © “Landscape os ant” faz ume erica bem humorada ao consumismo € © seu - didlogo com a natureza &crativo e interativo. Hargreaves faz surgit jatos d'Agua no piso "Ga San José Plaza,“ valorizando © espaco cenogréfico desta ¢ tendo como pano de © cap. remete 8 décade de-1950, na qual surge ointeresse pelo deserho dos Me nd a vefetnca dos edificioshistvicos da cidade expagor extemos da aquitetra, que, de certa forma, fcaraesquecido pela Bauhaus e pelo Movimento Modemno. Nesse periodo o desenho da paisagem é brhantemente elaborado por Roberto Burle Marx, Luis Barragén, Thomas Church e Garret Eckbo, os, cqusis, cade um 2 seu modo e em seu meio cultual, consesuiram romper 2 inérca das © cap. 3 promove © aprofundamento maior na produgio cultural do sée. XIX, tando expicar a sede de totaidade presente no final do séc, XX, no qual o consenso {ide especializagdo e segmentagio do conhacimento é trocado pelo de generalizagSo e sitese das atuais tendencias ao holismo, influzacas radicionais do desenho paisssfstico ocidental, quais sejam: a do paisagis- Como pode ser visto neste capitulo a idéia de dualidade amplamente divulgada 1 cvlizagdo ocidental, pelo pensamento judaico-cristéo, nos éltimos dois mil anos, vé imo inglés ¢ francés, e transcender a influéncia zen do jardim japonés. — iis import , € que, neque tiodo, o dial rquitetura Sf 0 muisinpotante, no entnt, ae, neal pode, o dose dae agora exgotads seus argumentos, em deconténcia dos avangoscientcosetecnolésicos ‘com & natureza comega a se tornar visivel e indissocidvel, nios6 nos trabalhos de Thomas. ‘Church, dirigidos 8 classe média nos Estados Unidos, como no México com Barragén,, desenhando para a classe alta onde os problemas néo podem prescindir de uma visso de unidade (hipétese Gaia),” qual fo posivel no ps-guera Faz-se, no cop. 3, 2 volta aos concetos opostos entre sanitarsmo francés _tatualsmo inglés, fundiclos no Brasil na obra de Satutnino de Brito, no inicio do presente século, nos projetos de saneamento de Santos, Vitéria e numeroses cidades A décadade 1980 ¢ tratada no cap. 2, quando surge a polivaléncia nos projetos de arquitetuapaisaistica,em paralelo ao nascente planejamento e Desenho Ambiental, principalmente nas escolas americana, consolidando-se a formacéo de trabalhos co- ‘brasileiras. Estas obras mostram as raizes das tendéncias que levaram ao modernismo de - Le Corbusier e Licio Costa, no apologismo da sacionaliclade funcionalista em Brasfia, Finalmente, este capitulo revela a polivaléncia atual na producéo da arquitetura operativos de arquitetos e outros profisionais, a exemplo do SWA Group," no qual 4 vo se destacaros trabalhos do "Landscape esart",” de Peter Walker, Marthe Schwartz ¢ George Hargreaves. Estes buscam os didlogos entre as metéforas cukurise a visSo ecolésice da poisagem. Martha desenha és douradas num centro comercial. Hargreaves nna Hatlequin Plaza,’ contrapée as malhas do piso e os volumes espelhados da ar: quitetura as formas orgSnicas da paisagem envolvente. 4 No cap. 4 tratamos da mudango maior que ocorre nos dias atuais nos campos da “Hlosota © da ciencia, que & 3 mudanga do paredigma iuninista para 0 paradigma __bolisco, Este iltino, embord prenuncie @ préxima revolucio cultural, ainda néo ___tbresenta respostas formais& altura das teovias por ele enunciadas. " SWA Group ~ Fine de Araitetr Pieisice stuonte em vrs cides dos BUA cj foie de tsi é eulidecplrare 2 propée » tle spstand os ales alent sds de exc la ‘So Jou Plaza Pak — Proto de Arter Pasagitin de George Haneaves em Sin dont na Celi *sLandieape at Aa — Temo enpeso pelo auto pstasita Peter Wer pus desrr 0 deen Bua eee eran mrees cer iee omen Low cnn eines nate iti Gow = Tesi eis eo cit ings ane Lovet, ut cone Te semehat 8 Sistema sutoeauidore autoasivel como ode um inenso again vivo. © me Gaia hanenagea@ eas: do Ten * Hiteauin Plea ~ Proto de Arquitetua Pasasica do SWA Group em Greenwood Vise, no Colored, BUA.

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