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RESUMO CAPTULO PARRY SCOTT

Neste captulo pretendemos analisar sob a tica de gnero como se


processam algumas consequncias (sobretudo a construo de fronteiras
morais e simblicas) no premeditadas produzidas pelo Programa Bolsa
Famlia. A partir da, tentaremos esclarecer as propriedades dessas fronteiras e
as formas de negociao de seu contedo. Em especfico, detalharemos a
construo de trs tipos de fronteiras simblicas: 1) fronteiras entre
beneficirios legtimos e beneficirios ilegtimos, 2) fronteiras de legitimidade no
interior da famlia beneficiria e 3) fronteiras interfamiliares. Para compreender
melhor a complexidade da formao do status de beneficirio, percorremos
diversos espaos por onde os beneficirios passam. Atravs de entrevistas e
observao participante em uma periferia da Regio Metropolitana do Rio de
Janeiro podemos afirmar que as relaes estabelecidas entre beneficirios e
no beneficirios (atores institucionais e vizinhos) fundam-se em uma matriz
moral, com a presena de fofocas, julgamentos morais e controles sociais
especficos, que se desenvolvem em torno da figura do beneficirio.

PALAVRAS-CHAVE: GNERO BOLSA FAMLIA MORALIDADE

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