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EQUACOES DIFERENCIAIS SERGIO A. ABUNAHMAN ngenhelro Industrial Mectnico Professor da Peculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Professor do Instituto de Matematica da ‘Universidade Federal Pluminense Profesior da Bicola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense IRA EE Copyright © 1969 Sergio Antonio Abunehmen, 1 prolbida a reproducio deste obra, eabe ao autor © 0 efltor 0 d+ autorisar sua ulllizasso ou fruleio por tereeiros, no todo ou em parte, seja por qualquer pro- [A.L® edigdo desta obra fol publlcada por LTC — Livros Téenieos e Cientificos Bal- tora Lida. ISBN; 85-214-0004-8 Capa: Parote 2 edigdo — 1980 Relmpresiées — 1901, 1902, 1993 ‘CIP-Brasil. Catslogasto-na-tonte ‘Sindleato Naclonsl dos altores de Livros, RJ. Abunahman, Sérgio Antonio Aisle" Bquagdes lferencials / Sérgio Antonio Abunahman. — Rio de Janeiro: EDC — Biltora Diditiea ¢ Ctentifica, 1980. Destinado aos estudantes do cielo bisico 4e Bngenharta. 1, Ryuagées diferenciais 2, Equagdes Auferencials — Problemas, questées, exerel clot, , Titulo cop — 515.35, 20-0528 pu — 517.9 ISBN: 65-85514-11-6 Direites reservados por: ERCA EDITORA E GRAFICA LTDA Rua Silva Vale, 870 — Tomés Coelho CEP 21370-960 — Rio de Janeiro, Ru Tel.: (021) 892-3747 ‘os que me ensinaram: CESAR DACORSO NETTO, pelo Exemph; ALDIZIO FERREIRA COSTA, pela Rentncs; ALBERTO FRANCISCO TORRES, pelo Afet. A meus pais, ANTONIO © ZAZA, que me deran 4 ide; 9 MARIZA, que a tornou mais bela, A meméria dos meus querdos avbs — EUGENIE @ HABIB_ABUZAID, ESMERALDA ¢ JORGE FRANCISCO ABUNAHMAN — que, vindos do longinguo Liban, chegaram 80 Brasil trazendo ‘como bagagem apenas tudo: HONRA © AMOR. APRESENTACAO E com aplausos que tonto a satistagso de apresentar este trabatho dp Prof. SERGIO ANTONIO. ABUNANMAN, no qual s© combine © exercieio formal da resoluco dos tinos de quacbes diferencais ordindriss, comumente encontrados, com um treinamento ne resolucso de Droblemasredutiveisdqueles pos “horovés de exposcso agradsvel € concatenada, © Autor elaborou um trabalho de valoso unio parsaqueles que se incam no estdo das equacdes diferencias ‘Dota ie virtades didéticas e, embora jover, de experincia docente. 0 Prof. SERGIO ANTONIO ABUNAHMAN, com seu erterioso dlscernimento e austeridade profisional, sempre {i fe! 20 principio do ensino despretensioso mas objetivo, modesto mas efcente, presente Dpublicacio bem reflete esse admiral fetio do jovem mestre com quen)noscongratulsmos 6 de uen esperanas noves eontribuisies de tanto mérto pare @formacso matonsitica de juventude brasileira CESAR DACORSO NETTO Professor titular da Universidade Federal Fluminense Dacente livre do Universidade Federal do Rio de Janeiro Professor titulor da Faculdade de Humanidades do (Colégio Pero 1! — Rio de Janeiro PREFACIO. Este é um trabalho despretensioso ¢longe de ser completo, porquanto nib nos propusemos 2 imprimir um tatado profundo sobre as equacdesdiferencisis, if que assim fyiramos sil ‘dades do nosso curso. Bascados unicamente no desejo de servi dqueles que estdo cursando 0 Ciclo bdeico de Engenharia, procuramor néo nos estender dteoia, tampouco nos ater dquo que os pareceu desnecesirio 3 formacio inicial do universitrio. Trat-se de uma terramenta de a balho, pois que, no dizer do ilustre matemtico @ engenheiro brasileiro LELIO GAMA, “» Mate Imitica deve sor, para engenbeiro, um etojo de intrumentos de preciso que ee deve saber ut car com habilidade ¢ prestezs, winds que no siba profundamente como sio construidos esses instrumentos”. Procuramos, assim, dar um cunho eminentemente pritico a esta obra, com ura quantidade ‘razosvel de problemas resolvidos propostos. Dividdo em sete capitulos, para melhor ardenagso dia matéri, este estudo se compara a uma escada, em que. dpiceéo Gitmo pardrato,deverdo sr galgada poulstinamente. Extudaremos as equacdes desde a sua detnicSo, inclusive com aplicagsesgeométrieas. In _meras sio as aplicagbes das equages diferencias na formacso do engenheiro, qualquer que see 2 su especiaidade, mecinies, quimica, resiséncia dos mates, eletricidede ov autra. 0 aluno verd 20 ingressar no ciclo profisiona e, sem vada, provavelmente recorreré 30s sous aponta- ‘mentos do curso bésico, ‘Sem mais, desejamos expressar nossos sinceros apradecimentos 20s mestres amigos, Profs. ALDIZIO FERREIRA COSTA, CESAR DACORSO NETTO, ANTONIO BRAGA COSCARELLI, FLORIALDO DE ALMEIDA MATTOS, ROBERTO PEIXOTO, JOSE MARCIO LIMA e ARTHUR JOSE SILVA FERNANDES pele coleboracso eincentivo desinteressados que prestaram a este lv, gastando horas precios em nos orientar quanto 4 mane'a mais adequade de organize ‘Sendo aleancarmos a nossa Fialidade,sceitaremos de bom grado critics e sugest6es, uma vez que, por certo, muitas coisas nos ter escapado 4 observacdo, Finalizando, desejamos aos estudantes sucesso em sua vida universtéis, que certamente 30 extenders & profisiona. pois que se comeca a ser engenhero ro dla em que ingress no Inst tuto de Matensiven SERGIO ANTONIO ABUNAHNAN SUMARIO CAPITULO 1 ~ EQUAGOES DIFERENCIAIS, 1 Detinigio;Classifcacs0; Ordem; Grau, 1 Resolucso, 3 CCurvasIntegris, 3 Exercicios Propostos, 8 CAPITULO 2 - EQUAGOES DE 12 ORDEME 12GRAU, 9 19 TO Equacées de Variévis Separdveis, 9 Exerecios ropostos, 17, Problemas Geométricos ~ Aplicapes, 17 Exercicios Propostos, 23. Trajetérias Ortogonsis, 24 Problemas Propostos, 25, ProbiemasPritcos, 26 Problemas Propostos, 41 20 710 Equacdes Homogtness, 43 Resolugio, 43 Problemas Propostos, 55 32 TIPO “Equacdes Redutiveis 4s Homogénees « Equocdes Redutives i de Varibvels Separados, 56 Problemas Propostos, 65 427170 Equacdes Diterancais Exats, 67 Exercicios Propostos, 75, Fator integrante, 76 Pesquisa, 77 Exereicios Propostos, 80 52 Tipo Equagdes Lineares, 82 esoluczo, 82 Problems Propostos, 90 6° T1P0 Equacio de Bernoulli, 92 Exercicos Propostos, 7 70 TO Equagio de Riceati, 99 Exercicios Propostes, 107 CAPITULO 3 — EQUAGOES DE 1? ORDEM E GRAU DIFERENTE DE UM, 108, Envoltrias; Solucdes Singulares;Interpretapso Geométrica, 108 Problems Propostos, 114 Alice is Equagdes Diterenciais, 114 Equacio de Claiaut, 119 Problemas Propestos, 125 Equacio de Lagrange, 125 Problema Propostos, 131 utros Tipos de Equardes de 1? Ordem e Grau Diterente de Um, 132 Problems Propostos, 135 CAPITULO 4 ~ EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA, 136 Tipos Especais de Equartes ce 2? Ordem, 136 Alicaio 30 Calculo da Flexo nas Viges, 148 Equabes Lineares de Ordem 0, 152 Equacbes Lineares e Homogineas de Coeticientes Constantes, 163. Problema Propostos, 163 Equades Lineares Néo-Homoginess, 163 ‘Método dos Coefcientes a Determinar (Método de Descartes) 19 Coso, 164 Problems Propostos, 167 2 0380, 168 Problemas Propostos, 171 B C280, 172 Problema Propostas, 184 Apliapbes 3 Etericidade, 186 [Método da Variego dos Parsmotrs (Método de Lagrange), 192 Problemas Propostos, 207 ‘Método dos Operedores, 207 Simpliticopbes no Emorego dos Operadores,219 CAPITULO 5 ~ EQUAGOES LINEARES COM COEFICIENTES VARIAVEIS, 235 Equagio de Euler Cauchy, 235 Problemas Propostos, 247 Resolurio de Equardes Diferencias por Desenvolvimento em Série, 242 CAPITULO 6 ~ SISTEMAS DE EQUAGOES DIFERENCIAIS, 255 ‘Sistem Canénico e Sistoma Normal, 255 Problemss Propostos, 275. Sistemas de Equagies Diferencais na Forma Simétrica, 276 Problems Propostos, 280 CAPITULO 7 — EQUAGOES DE DERIVADAS PARCIAIS, 252 Detinego, 282 Formacio, 282 Exercicos Propostos, 287 Equaeio Linear de Primera Ordem, 288 ‘Método de Lagrange, 288 Exorccios Proposts, 294 (Ostend da Solueo Completa; Método de Charit, 294 Exercicios Propostos, 204 Equacdes com DerivadasParcias em Relago 9 uma das Variéveis, 305 Exercicios Propostos, 07 Superticie Integral que Contém ums Curva Problems de Cauchy, 307 ‘Superticies Orogonais, 312 Exercicios Propostes, 314 Equagdes Lineares de Ordem Superior, 315, Equagdes de DervadasParcais de 2? Ordem, 315 Fesolucio das Equagées de 2? Order Pelo Método de Separagho de Varidvels, Equs ‘ode Ondas; Equagso de Laplace e Equaeio do Calor, 319 Equac¢ées Diferenciais 1 DEFINIGAG Toda equacio cujas ineSgnitas s¥o fungdes e que contém pelo menos uma derivada cu diferencial destas fungSes, denomina-se equagio diferencia. Exemples ay y Basen a 3 4) 9 6 cLassiFicagAo ‘A funglo y & denominada incdgnita de uma variével independente x. Quando existe apenas uma variavel independente, a equagic @ denominada ‘ordindria (cinco primeicas exemplos); quando ha mais de uma variéve live, equacko Giferencial de derivadas parcais (6° exemplo) 2 / EQUAGOES DIFERENCIAIS Existem ainda as equagies de diferenciais totais as equagdes integrais, estas lihimas transcendendo as finalidades deste estudo, oRDEM A ordem de uma equagio diferencial & determinada pela ordem da cerivada de mais alta ordem contida na equacio GRAU Supondo-se a equacdo escrita sob forma racional inteira em relacio as derivadas, © grau da equagio ¢ o maior dos expoentes a que esta elevada a deriveda de mais alta cordem contida na equacdo, ‘Assim sendo, 05 exemplos anteriores podetdo ser clasificados quanto a ordem © a0 grau em: Exempio 1 + 1 ordem e 1." grau Exemplo 2 + 1* ordem ¢ 1° grau Exemplo 3 + 2% ordem e 1° grau Exemplo 4 + 4° ordem e 3° grau Exempio 5 + 34 ordem e 2" grau Exemplo 6 + 2* ordem e 1." grau Observe'se pelos exemplos seguintes que, nem sempre a primeira vista, pode-se classifiear a equagio de imediato quanto a ordem e grau. Assim, as ecuagdes (7) © (8) so, respectivamente, de 3 ordem, 2* grau e I." ordem, 1.” grav, = 34 ordem e 2" grau ORDEM E 1° GRAV | 18 Soluce temo = 72 = wate wat Separando as vides Integrand: ‘onde Cy =26, qu epee a fala de curs de sab 2) Dar 2 equudo das curv que tn subtngste constant Sotucbo 2). A nama em cada ponta de ua cura € 0 segment def Que ute ete pono & ‘ge forma um rig scl de au no sito don Excrever sequal es Sotto 20) FOUACOES DIFERENCIAIS PN OP ‘curva 6 ume hiptbole. 4) Cobar « equagto das curvas que tim o comprimento da soem consante Salute iy tn tee ep Itegrand: = JRF bree. May eeor $8) Determinar as qunees das curves em gue a pores eta a angen: stuns fnire ee eon sordenador scam dividdas 80 to pelo pono de wegen, CAP. 2 — EQUACOES DE 1° ORDEM E 1° GRAU | 21 asus lle we aero To ley texte n=, | iperbote equities 6) Determine curva tl que osegmento OT seta mb etna ene OW e uma ‘insane ree 2 tk Ter fat C3 2B yewem ge a dedy —2yde =e + Mp (x= x= Ridy = Pye (— Kulp = apd Sepaando ax varies 22 | EQUAGOES OIFERENCIAIS. Lay =2tgle~ Ky 6 Lge yao Re 1) Determinar a uta em ue # dsteda de amt ponto qualquer & fem tial Separando as verdes lays tler te Lay = Les + Lek. 1s solo: [y=] (cas que pusum pela oxigen) CAP. 2 — EOUACOES DE 12 ORDEM E 1° ORLY) 23 2° Sata: Ihipétole egies) Come jd sbi,» egusslo aetna uma ¢somente amt soasla, Vn ge {oi inrodvida wna slug estenks wo problems © que imps que se verdigue el comeniene, Tetundose © ipthoe equi, tem P= t quaeio da hipésbole equities Derivendo sa elito fnosirn que OP 4 PT. jk que OP = J@+57 logo iptte suitors nto sats ao problems, cae tausto & 9 feke de rata gue pst felt Exereicios Propostos yar» eqto da curva que pass plo ponte (6 conbecendose «decide oy Resp sy? — 20 = 5 2) Achar « squasto dt cara cut subtangene set © dobro dabei do pont de Reps y= XC 3) Determina a squacto da curva que past pla ponte 1 sabendoe gue prio [een] 10) Uma determina cidade € abst por wm ag eyjo manancal€ de 1081 eur E'imentado por um soc vaio de 200(nin. Algumar tabaemlocaladas tern deve ros poluem ni rd de gi. A quantidade maxina de pole amis Sel por deco dus nutordnder antras, € da ard de 25g O Pete municipal Inui pencapndo tom ar comtanesreclamagies gue colosam em perigo ale (sou andidat, pode a engeaeiro Hert, esponivel pelo abatement, Que 38) EOUACOES OIFERENCIAIS ‘esol o grave problema em um peszo mimo de 4 met par lo laps o dt ‘as ehigden 0 engeneio real devvar 9 corsa de um Ouro (mederundone (ue condicdstopopafies impecim gue sea david 0 curso 40 rio oligo eat Spuas eto com um gras de pouicto se 10g/tzendo cm gue 0 meso slime 0 Iago com una tao de 80\)min. Despresndove evapora ¢outte tre que Wiese a allear 0 volume do manana! (contderando-y poranta, consunch, pr untae: O candida do Peete tr ea? Sotto ‘Como a tgo tem um volume Sipe constant, ¢ ese forma, chamado de Q uns unidde que represents a quaiade de ole: ce em Wk temas gue “0 et = (Sper toni P= 01min so ¢ m0ymin-togn + 79 gtr oO ymin, wide gue ena & 4 mesma A teresa parcels do segundo iembro da equact (I) se deve 2 lato de ii tua quatdade considera uniforme depolvent Q em gf mo bg. € que ser cn fade com uma vaio de 1 000l/min jk que 0 volute € sonata «eo @ “a 7 000 ~ sor Wwe a oo O20 Imeprando: Lelg-2 10 - be ec 0-210 em, ctculo de ¢ (CAP. 2 — EOUAGOES DE 1+ ORDEM E 1° GRAY / 29 Voliasdo 4 conde inns do peoblms, em-se Pare ¢= 0, 0-10" 6-10 2-10" Q= 25-10%g (quantidede mbsiona permissive, t= Votando 25108 2-10? = oe 5-10" 410% 207944 min ~ 144i, Porant, 0 candidat do Preto mio deve ser elo, 1) A popuaclo de um cidade € de 1000000 de habitat. He dt populdo ronena 0 vrs Em ste dat exe percent pun nr. ‘0 wir ne propa por sotato dst ete ov iad enfrmose ee (OP propecia a0 numero de contaton. A parr desis dador © spond, ues modelo sj Iechado, Ito & a populigSo mntendose tonstamte sm nasciment, ‘mode os migracia,¥ ot isividooe tendo toda Tiberdade de nteragiealeule 2) A proporio de indvdaos enfermas e sos, como wh flo do tempo. 1) 0 Jempo acceso para gue 4 percentigem Ge indvduorenfermos sj de sore 19 Chames dex, copes opr ni eeos ‘assim, “= py (Ih onde f& 8 canto de proporonsliade dos soaton Mas como «+ y= ttaliade dt poplato), y= 1 = Subsitindo © ale de y em (0 tem #3 ® Seyand w vss maw * 4 [t- 40) FQUAGOES DIFERENCIAIS Para t= 7 dis, 1 puanenr fe area pat fae 6 ln E> = 2 xeZ-ms reaez on seg wT een arora) eT ane oem aan pola gma wr remnediiet 11 pennar te Wa CAP. 2 — EQUACOES DE 1° ORDEM E 18 GRAU Problemas Propostos 1) Us alor de cin gue pe L2D Lg preci fem om wer regime pars camp, em vide do ses pape num nov Kile a er rade. O dir tie ue oe erat te pate dose peso 9 mismo em te meses sein wm det caionl ete © ‘maps propercinalmente a0 peso decide da Nests cndicen tbendo-e 8 fais a iets o aint emagreers 204 em A dine quant tempo ret neces. para gue le comer ¢atuur no fie? i elcdade de MO ka, De repent, devido a ut flo asst ric de fenagem, ot bequesgrimpam, Seteminando uma reins, propor. Sion yelcdade do Ft e gal Tg! quando a velordade de 36kavh. Deno fe quanto tempo a velciade do carro seh igual « DKA espe 13K Sues 2 Sendo g = 10m/e, tenn: ae 09 = ‘Oba: No exqucer de ws vidas num stm compativel, mo eo tan formance a locdada om 5) Ssbendose que o radium (Ra) se dcompde maturalimenie em proporsto dian & ‘quanidee presente que fra 280 anos pra decompo 10", de una eon quate, ‘qanios anes leva parm decompor a meta da quantidade nts? Resp: 1 644an05,aproximadamete 4 Bm vm tanque com captcidade de 300! depose me quimtidade de sl com fama sutrincs nfosoldvelSupondo.e gur a vsloedede de diolvio do al € Poporcionl 6 dieenca ene a conencao & cada intate ea concetasio ds fotuco satrada, que ¢ ce I kp de al pare ts | au, e qe so dslvdon O234§ ‘dali, achar# guantidade e tl contin no langue ao fn de ‘Resp: I8kg de ml, aproxinadament Um plrasqudin sts de ma deteminads ature, Quando o prt quides € 1 ada ‘rest do ar provoon uma fenegm propooral ao qutarado tle ‘inde. Supondose qut 0 auto & demorsda caculars velodade lit do sana, fonsiderando que © plraqunias se abre ao/momento do sito. Tomsr g= 10m a 42) EQUACOES DIFERENCIAIS ton: oe [B * 61 Nas oni oe ceineno dn pote 6 wnt hed pe ino. Asim, = fy pcan, vin, Pf 4) Calle para fn) = Bp € dteminse © popula limite do stems 1) encontrar 0 par f\p)= Pp — hp! onde fe K sfo comsites posta Cater novamene 2 populagn Fmte do stn Siponhase pare on doi ctce que HO = Py Resp a) p= pyeP tip = £ 6 ¥ i li ne) = Le pne = 2) ‘Ssbese que apés cade movimento do cosedo (059) existe ams ditto de 35% dos vast sngeineon em rlaclo te tamanho inci devido 4 presto do sang CComsiderese una arta de 2m de diimeroe dem de comprimente Ginnie 4 sngue que pais neea arena eres segndo uma fun exponetil de emp fre uma tata e outa do coage Calealaro ditmeeo tater 2s spr uma ‘da Spondose que @ iu comprimento permenee ivan Rep: D= 2mm Sugeio w r 18) A primes Lei de Teemodinimis pode ser express dt sepia Som aq =a + dBc) + 88+ AW ‘onde Q és quanta de clr cide plo msi ao stmt U, Ce BP so, eet ‘amet as energis items, cats © poten do sistema ¢ W 0 tmbalo por Ce mom sistema em que as ensgis cinta poten permanscen invarive, calc web eo aba relia variam com a temperatura tdeacorde orn tt . 40 rte 2. = 09 jute Cater « iaristo de ener inter quando a temperatura aunenta de 10°C par 20°C, " m= * Resp: 200 joules. CAP. 2 — EQUACOES OE 1+ ORDEM E 12 GRAU 1 43 2° TIPO Equagdes Homogéneas Toda fungio do tipo fix. 2) € denominada homogénea se a0 subsitui-se x por Kx, y por Ky e por Ka, tems: STK, Ky, Ke] = K" ftv. y.2} onde m € denominado grau de homogencidade da funeio, * Assim, as equagGes homogtneas sio as de forma Mdx + Ndy =0 onde Me N slo fungSes homogéness em x e y ¢ do mesmo. grau, Exemplos a) (= y)de — Ivy = 0 (Me N so fungdes homogéneas do 2° grau) by Qx~ side — J = Bey ay (Me N slo fungdes homogéneas do 1. grav) RESOLUGAO ‘Seja a equacio homogénea Mux + Nay = 0 Tem-se: we M dx N Dividindo-se © numerador © 0 denominador do segundo membre pot x elevado A potencia igual ao grau de homogeneidade da equagio, resultard uma fungao de y/x Assim: dy p(s we ( x ) o neces, no ena, substi «fusfo 2 por amt out ave perma separa a ai Da fr, sebtaine Z por at ° Derivando (2) em relagio a x, tem-se: 44) EOUACOES DIFERENCIAIS ay a Pargrtt ‘A equagdo (1) seri transformada em: a a thx = FW ds Fe) dt ds jar que € uma equacio de variveis separadas, Exercicios 1 (P= ys 2ydy = Subsiuindo yet 1. dy = dt its Equacto tearstormads (2 = PPM = deste 4rd) <0 (1 Pde — ted 41d 0 (P20 — ned Separando as vantve: Byrne Inearando Lect Ete 3) =L9c. liminanéo 0 denominadr: dex + Lett Lae + Lett 38) ge ay =3ee asso: Asi: Retosunde & elo CAP. 2 — EOUAGOES DE 1° ORDEM E19 GRAY | 46 2) de yale —te + My 0 ‘Ob. termina também a sole pray pars x= Le y= 2 Satucio Subsitvindo (x= Ms 1 4 ng beta 0 (2 hy (04 sh 6 ete = (rare 1h and = Separand as varie Sia est big 2-4) = 186 . Pana Wek Salugto parelar Pare hye tose: Dake Kent Assi saree] 3) 108 ye — a9) yes dyed tude Me estas + a) Ue Pie Pas tear 0 48) EOUACOES DiFERENCIAIS dented 0, Seperando as varies lnterand. 8) (= tee ay =o, fy mad be (eae =e 4 onde + ay =o (= nie = nied + xy =o de ide = tds aft Pde — tsa =0 (eet adeno (meet neo Imegrando taces Luge 429-0, liminando o denominador rtomand & forma y = ) vac sta(S+2-1)-0 cap. 2 — EQUACOES DE 1 ORDEM E 1° GRAU | 47 Leo! 429-6, = Le a=] 3) 02 + Pe +e + dy = 0, Sogo (ORME Oe egtetde + ty =o (Ade Far Pde + ay <0 (A PW ear de + 2rd + Pde Fel = (40 420 + Pile + Oe eet Sepaando as sabe Seagate Integrando: fers Beet)]=ter 6 Ente ty my=0, Sola Mo dyed tide fee +x nied bcd <0 UF ade 0 nied de ade 6 Rd deta na (4 eee = De Seperaado st varie oe = tert? tert ied 4s) eauacces oirenencias eee bua (261) ac? Lacie! + Ue( Se 41) = ree an (Zy eo (coky« Dada ee sp. go" Tena ft. dete AD) sure art -r( BY =o a (Ge wz fy _ ey fF TO & ° i cs (ans equi gap sh ee spay =e 22a thomopénes do 1* ga. Subwituind: yan. dyexdi tte esttde +a) = (c 2 2 =I R Seheds 4 Me dr = fe 2c TSIM SPde teat de 2TH ae (22° LE 2VT mR = eee Separando as urbe eae x 1-wa2 lia a Resovendo a intepal que aparece no segundo memo CAP. 2 — EQUAGOES DE 1+ ORDEM E 12 GRAY | 49 Fazenda 1 = 0 =) = 6th = Dolo ae eae Lee Lece + Lew £2)= Lat ~tew ty cow t= swine, vendo cet Bere, s(e Jims x(a aa)ec, +P tae =e, JPaHF 2c, £26 leando ao quadeade: [eowrateee] (Obs: A duplicidade de sna deveae 20 fo de 46 ter dots equager. 8) Determinar as ejects ortoponat fails de canta Sotto 4 se se que tajetiis oregon sto corr qu sorta os eleator de una fami de laharsegungo um Anglo 0. ‘Assi, dada uma familia de curves dependents de um purist do tipo St.nai= 0 » © derivado essa equaglo em telagho @ x temse: 4,0 og » ast ae 80) EOUACOES DiFERENCIAIS fo se elimina» entre eas equciesohtémse a equago diferencia dae cuvas Sisparet od F(ondt) <0 ° A cic iar ogni on vi & a pl teen aya ay Asin (xx S)e0 “ epee a equico dievencal day irae rtp ‘ene pa! Ge sete oe 8c) 1-8 repens «fai de swt Sta nin re etme qo, ems 4p eter 6 Detroit 4 aradien 6 Blinds «eae (6, ese seinen 4 por = Ewe Bap ete-2e Eat: doyle ty? =ehy 20 o ‘gu & ums equasio homogtes Faneedo yast > dye ee + 1d Subsutindo em (7 Dextdes(eP — eytedt tds) =o Bide $1 — ede +1 =0 ded 4 0 = dh ede = Or 14 Pie tt at 20 U4 Pie + — de =0 #4 teh a-o Soe CAP 2 — EQUACOES DE 1* ORDEM E19 GRAU / JE-ftef-atrese Lae Lar tee sta, Las Lar thaw ++ tec Lax Lars = Lee #0 ~ Last igre taleue +) Imercendo Lecuran ¢a= ae y= cyte 91 Determinar& slug parca ds eqecto: ro (tye nya =, ee es oat — lar= Lye n+ tse 52 / FOUACOES DIFERENCIAIS: Ler = Lae Ie vendo VEEL 12291 reese Soleo parca fe 10) Cater @ qancSo da curva em que a perpendicular tgide organ 2 uma tangent € igual 4 abeisa 0 ponto de comato Sogo or + A equicio da tangete uma ina plane € dada. por: (CAP. 2 — EQUAGOES DE 1 ORDEM E 1° GRAY) 53 endo (x) a nordenas do polo de tagtnct (X,Y) a8 eordenadas & wm penta ‘ualqer da tangote ‘distin de um pont (yj wma ren Fema Act byt cao ® dads pela expresto a Assim no caso presente, & euusSo (1) poe ser escrita s0b forma: o * ant ow Portas,» ‘dit ene « rigem (0,0) ¢ tangents, que © problem amare como Sendo '@abseia do panto de cont, oe of] Peay teo (Pile #ydy = Fazenda y = xt dy = ed + ras ese: eee sae ey oe Imtgrando Lex + ta + = tec Len? +e te. Subsituindo plo seu valor 9s, tna: 54) EOUACOES DIFERENCIAIS s(Z+1)-e (© problema poderia ser reslvigo também de sepvine forms: Pr=y “Tay wi) Aplcandose 0 orem a= CAP. 2 — EOUAGOES DE 1» ORDEM E19 GRAU 85 Problemas Propostos 1) Resolver a8 segues equactes dave ye +t + dy = Resp 20 + 3ety ey 2) xy ye = SH ts Reap: y= Cx! — (THF 3) = 9 yds ayy 20 Resp: Lay + 2c. Wyden. ter: [Estee Be + bey ey? By Hy Rasps Ot + POC a we gagde 9 Be erst 0 (sab ewty)es— save Rap: acre Lael 1) Achar as tjtriasortoponais das fis seuites: 58 / EQUACOES DIFERENCIAIS ee ee Resp: lami de cantina! + (y= 6 = 6 2) Py-gPa0 Raps Bt sacle Fy Bc 4 any ap onde p> 0. 1) Brereter io da curva cup quociente do comgimeno da normal pelo comprinento da angen ¢ gual» £45. Resp: Layer 2) xrever« equacto de fain de crvas cue subangene & gal & méia ait Rap: te = y= OH 3)_Bsrever a equnco dn crm em qua perpendicular rand do evige «una normal ican igual erdeneds do ponte de raat 3.° TIPO Equagdes Redutiveis as Homogéneas e Equacdes Redutiveis as de Variaveis Separadas So equages da forma 4. p[aetiy tg oer] ond a, dys by By ey © €, 40 constants Para esse tipo de equacdo tem-se dois casos a considerar: 1) © determinante |*: P| 6 diferente de zero Resolugio Seja o sistema (1) ax + by be =O ax thy +e, =0 caja solugio & dada pelas raizes x= ae y =f. CAP. 2 — EQUACOES DE 1+ ORDEM E 1° GRAU | 87 A substituiglo a ser fita sera peut Bon dyado feces de = du Observa-se que, geometricamente, equivaleu a uma translagdo dos eixos cootde- nados para o ponto (2, f) que & a intersegdo das retas componentes co sistema (1), 0 ‘que € verdadeiro, uma vez que o determinante considerado ¢ diferente de zero, Assim sendo, a equagdo transformada seri do = pf aut bye tae t BB +e |, de Fat bye + ae BPH ey Como a © f slo raizes do sistema: do faut bo dc Flaw + Bye | ue & uma equagéo homogénea do tipo visto anteriormente, Exercicios Resolver a sepuintrequaser: Ps Ber y= wy nt. Soieto Foomese o sistema Subwituind: 1 enorme (e+ nds = 4 — 34a ‘que € uma equasto homopines degra 1 Subsivind ea, endo t= fob 8) EQUACOES OIFERENCIAIS 2 eaormade: ut eed + 14ay = Oe — Satie OF nud +1) 22 Sod (4 eden 3-8 Fd Sepeando as varie: see Tar * nega: tae —Sug0-4 rete Pao Mak te Kec Subsituindo¢ pelo seu valor ot 2) Qe —3yide—Be-y sina Beano aed wore eed io a nines -iteatene CAP. 2 — EQUAGOES DE 1+ ORDEM E 19 GRAY} 59 enw denuded = mde 19 = nat ede) =o Boman Adu aind 0 Se tgp. Imvegrando: ees Lage oeeaietse lminando 0 desomineder: wu 642) o aout P tt Fao 3) 004 2y~ Aide Bet y—Sidy = Solgso ay xeyne ae ety Como ob; ~ a,b = 11 = 4 #0, toma (acs «(2 aesy $20 Uprt wees2 3 donde evens whee Fazenda © = ut de = wd 0d (us wed + eas te + and (2 oad + eds = + 2nd dedi bande + de $ edu de =O wa +e +24 2 to 60 / EQUACOES DIFERENCIAIS Integrand: tate tt— Lega ere 2igu = 2Lg(t +1) 2tetl — Ee +9 Le 14 C 2Law=Lall +9 Stat Subsituads w por (s —2)e¥ por iy 0) Date 2) Le Lgl 2) Lge + y= 3) ~ Egle 2) Spey SEE D+C Cree 4) By 4nd Hore Sy = By, Sago xea20 [ani 45 pos Subsitind =e dena Bel yaw 4 Ss ft See = Fazendo © (0 Bd (04 Sy ae) (SEE SP eC Sud = 0 (444s (Som = Separando ar varbei eset wt wea en Integrando: cap. 2 — EQUACOES DE 1: ORDEM E 1° GRAY I 81 re r)wewer®= fact “ fetta oye cede rf_w 4 porque sc a= Legb oak vine bewwns(oe 3) 2 dommes liminando o deromintdr: Leet (Se 4404 1) Dartatse 42) K Como ¢ = Hy tems se +4 0) 2a (s 2 ou sina, pla subatuiio de w= 4 12 62) EQUAGOES OIFERENCIAIS Lely = 404 0c 4 12yy =a) 0 #100 ~ 2arergf B= 4 2] = by 29) 0 determinants | 6 igual ¢ reo. a, by Assim, observe-se que método aplicado no 1. caso nfo fark sentido, de vez que as retas no sistema seriam paralelas e sua intersegdo seria verificada no infinito (ponto improprio). A equapio se reduzira a uma de varidveis seperiveis. Como |*#| m0, ocoetens x sto popranal, de modo ue teealescsrer ahaa 2. a w ‘Chamando a relagio constante (I) de m, pode-se escrever: a ft ame bp = mb, Assim: axt by te, lax +b) FG Fazendo a,x +b, (x), tems; Derivando em relagho a x Equagdo transformada, que € uma equagio de variiveis separiveis. (CAP. 2 — EQUAGOES DE 1» ORDEM E 1" GRAU ) 63 Exercicios Roster as repuines quae Solute como = tatse do 2° ee Assi, tendo 26 = y 1 y= 26 Devnando em eelagio = x auagto tarsormad: J seen dee duas—a cen ars tatoc=5y 9 Bu + K = 15126 ph¢ 4LgMOx 5) —3) 68) EOUACOES DIFERENCIAIS My = Sy 4 AL g1IDe = 5y =) 38 eK feeoreree 2) e+ 3y— de + Oe + pe My =O, Sola abbas ara ab te ey ao ey o Fuuendo 2043-1 = Devivanda em rags a x Suttinds em 1) Integrando stan H ee sat 1 =25 4 35, go =H -9Lg2e Hy T4EE Nee eer CAP. 2 — EQUAGOES DE 1° ORDEM E 10 GRAY | 08 Farendo ~~ y= y= = ESE. Desivando em relacto = Sebatiuindo em (1 Cateutande i Imexrando: se bo tus see mas = kay se SBE ui yense Bes y 42a 3e— Sy =e J EQUACOES DIFERENCIAIS peererr endo K=C, —2L83 Problemas Propostos Resor as seguintes equgbes diferencias 1) Dey tay HU —2y + Se = esp (et y= cle yt Resp Lgite +8) +9) 48) Ae =e 3) fe Ay Bie ey — Sy Rasps (6 =2y~ I = Cle = 39 = 2h 4) Demy 4 2Me +e = ay + By =. Resp; 2+ 6y-4.C = Lets ~2y + 1h AP 2 — EQUAGOES DE 1” ORDEM E 1+ GRAU / 67 42 TIPO Equacées Diferenciais Exatas Uma equagio do tipo Mdx + Ndy =0 6 denominada diferencia! exata quando existe uma fungdo U(x, tal que: dU = Mas + Ndy Exempla yde + xdy Vex 2 dayds + xdy dU = Mdx + Nay =0 Se dU =0, c Solugdo Utx.31 = const Resolugdo Teorema: A equagio Md + Ndv = 0 (Ui conde Me N slo fungdes continuss e deiviveis diferencil exata we € somente se corre a relagdo aM _ aN ae a Assim, a relagdo (2} ¢ condigdo necessira e suficiente para que « equagio (1) seja uma diferencial exata Demonstragéo: 1) A condigho & necesséria Seré mostrado que se 0 primeiro membro da equacdo (1) & uma diferencial total, 8 relagdo (2) serd verficada, ou seja, se Md + Ndy = 0 6 diferencia total, entdo: om e an ee Dizer que 0 primeiro memiro de (1) & a diferencial total de determinada funglo Ula) & dizer que Mdx + Ndy = aU, ou sei au Mace Way = hdc e Bay 68) EQUACOES oiFERENcIAIS ‘0 que leva a escrever que wow aw ye 0 Derivando (a) em re wo ay @ (0) em celagho a x, tem-se respectivamente an _ au “ie ~ dyox essa maneira, a condicio (2) € necessiria para que o primeira membro de (I) seja ‘diferencia total de U(x. 2) A condicio & suficiente Serh mosttado agora que se a relaglo (2) se verifica, 0 primeiro membro de (1) & a diferencial total de U's, 9) Se ato Be moun aw Para se ober U & senso ques ner 8 gvldade anterior 8 iss isto & supde-se uma fungio U (x,y) consteuida de modo que M seje igual a uv f. Missy) de #40) o Sendo xy @ abcssa de um ponto arbiteério no campo de definicho da fungd0 U y) uma funcko arbitrria. de y, restasoos calcular a funedo $y) Para tanto, deriva-se a igualdade (3) em relaglo ay’ Asim: “ Toca Setar i gu, em exiting uma Fane scan 0, Ot gO AEGIS Gy" Gy” Gxiy © DyOn 9) et, asi como a suas vives ot ‘so contous num determinado intrvla, ett a iguldade: 2%. = PE ; ae igual: (CAP. 2 — EQUAGOES DE 1” ORDEM E 1° GRAU / 69 Mas 0 teorema de Leibnia® permite eserever: = [Mean 6 [Macon 6 Integrando: FEA NI Moy 600 Observe-se que Nixp,y) & funeo apenas de y, jk que x, = censtante Dessa rmaneira pode-se afirmar que — N(x, ») + #4} & uma fungi arbitrétia de y (a dife renga enire duas funges dey. sendo uma dela arbitréria, € também uma fungdo arbitra de y) Pode-se entio chamar de Oy) a diferenca #0) = Noes) oo H18) — Ny 0 Como Oy) & arbitriria, podese faz8-la igual a zer0,.0 que implica em eserever: #0) = Moxy) 0 Integrando (7), obtém-se $4) Assim: He f Mx sbdy +6 sendo yp # ordenada de um ponto arbitririo no campo de existéncia de Ut y). Entao. u= fi Mex, s)dx + f Neco shdy + C Como U(x, 3) = constant, tem-se, Finalmente f Mex y)de + [ Mary.) dy 0 teorema de Lebnz mosta que, para at intearis dependents dem parieto temse; [fp ssoue] = [fet] 70 EQUAGOES DIFERENCIAIS ‘que & a soluglo geral de uma equacto diferencial exata, sendo x5 € yp constantes arbi- trlrias ‘A condigio de suficitacia e, consegiientemente, a solugdo da cquagio também poderdo ser mostradas da maneira que se segue: am _ aN ‘ OM ON Mae 5 Nay 20 € diferencial exata. se BEN Mas + nay =O 6 oi Soja integral Judcne 6 am _ aN ‘ Seré.provado que se a rasto SM = SNe vrifia, enfo exe um funeéo ) tal que: 6.9) = Psy) + OU ° 6 solugio da equacto. Para tanto, deriva-se (9) em relagdo a x e y respectivamente. Tem-se entto: we oy ° WP oy an ® De (a), eserevese y-2 @ Veja-se que Oly) no depende de x, e, como conseqiiéncia, também o segundo rmembro da igualdade (e), como se pode verificar. ‘Assim, derive-se 0 segundo membro de (e) em relagdo a x: wn Mas (o) most que 2° = M logo, dervando em relagio a y, tee ep om, axay Oy C este modo: aN PN aM, te” He ey am ag ON Como se sups SY = SM, podese escrever que CAP. 2 — EQUACOES DE 1° ORDEM E 12 GRAY | 11 ze aety oy Entio, pela integrado de (e), tense: o0n= fw 2) Substituindo (7) © (8) tem-se a solugfo U. [eons fine fw Ree st gs et ie eat 0 te= peta, Se 1 Moto: Uf sie 4a 4 me a om cereus ‘Obs: Sek iso nos prétimes problemas gue ex limite poeta er iin -3- oe flee ye aor= [Fan on ee 29 + 40) o Hrs + 61+ 20 suo 2 syne 2° Método: (0 ~ yu ~ Dep dy = 0 U=rsn+ on ve frees f(v-22)o 72 | EOUACOES OIFERENCIAIS vs feo on five 2) Asin 2) Os—y 4 ite fet By Dy = Salute + mitodo: MON a tye 1, logo & dierent ext ue Juss +o v= Jas- s+ mes 603 Be-sse wees) owe aw ek deta = wey nwyerery- de Sot grat, 2 Método: U = Piss 91+ 00) CAP. 2 — EQUACOES DE 1+ ORDEM E 1° GRAU | 72 2 Sotgdo ger 3) ede tse Ity Sots Moe % & xe 4g) = ee ay ner Sogo gorel Po comy dyn mseny 4c Assi: Sogo gert 74 | EQUACOES DIFERENCIAIS FEF SF Vericando se & deren ext: rs Nr NA Ne a 1 ( Gage!) - (VRP) ape EGET wy PEP cyst av ae Be = FREE pet ty}—wy ny POPE EP Oe am _ an vial eat, ogo Sf = SY oa cquacto sien ex v= fates an a = [ptr BP Par calla «tert wando © ai: veer deny ode yest aan huni foe Late +100) +6 de wr Mas wo = * CAP, 2 — EQUACOES DE 1+ ORDEM E 19 GRAU / 78 Mulpicando 0 segundo membro pelo cnivento do nunersder: eee na Ua Lets + J FP) ~ Ley + Lay ec La + (FF asc, [nae Exercicios Propostos Resolve a segulte equader 1) [yomton + te]ac+ [sso + ave + ve Resp: sentay) + 29JE + Lay = G. 76 1 EQUACOES DIFERENCIAIS pose a Bas Paap Ge + aie + (Gey + hay = Roms a 438i #2. 1 noc yop 2 Spates top: 4 y' 2H a6 Rep: U4 EP =C, Ut yaensale + cosy = 0. 1) bactgs yide +e y-igy = 421 Reap: weet ney $929) 8) Oeoony = ee —taeny dy =O Determinar « soluo paielar pars = 0, Resp: ery me = 9) Deteemina slo dae cars em que o comprimento de sublangeate&igul lotdeada ¢ a abc. do posto Ge coma. Fator Integrante Quando a expression M(x, y}ds + Nix y)dy nko & diferencial exata, isto & ane aN ye uma diferencia cxata ‘A esta Tango A(z,yh disse o nome de fatorintegrante CConsidere-se, por exemplo, as seguintes equagies de solugées conhecidas: rmostra-se que hi uma infinidade de fungBes A(x, tais que A(Madx + Néy) xdy—ydx xdyoyde » A85 Sotto: L= ec xdy—ydx zdyoydx 2) 306 0 Solugao: ~ = C ey xdy—yde _ aS Solio: arog 2 = C. (CAP. 2 — EOUACOES DE 1° ORDEM E 1° GRAU | 77 Tome-se agora a equaglo xd) — pdr =0, cujo primeira membro corresponde 0 numerador das equagdes (1) (2) (3) Tem-se Mg a 7 Pox ou soja, xdy— yd = 0 nifo & uma equacio diferencia exa Se porém multiplicarmos Tata essa equagdo por ou hou <4, ela no se altera, como sauasto por Sr ou Sr OU yy de (1h, 2) ¢ (3) se converterd numa diferencial exata. Logo Sbvio, ea vista fatores integrantes Pesquisa Suponba-se 2(x,y) fetor integrante de Max + Ndy =0 0 Multplicando os dois membros da equacdo dada por 2, tem-se: AMas + ANdy = 0 a Se 2 foi suposto fator integrante, pare que a equacio (2) seja preciso que: AGM) _ aan) dy "Ox Desenvolvendo: av _ aw (EH) " [A equapto (3) & uma equago de derivadas parciais de 1° ordem em 2, portanto 4 sua solugdo no poderia se efetuads por enquanto, Assim esta equacio se simplifica supondo-se 1 funglo apenas de x ou de y. Supondo-se funclo apenas de x, tems: a Heo a (ama Bay cs Assi, slusso geal & C6 -y4ac)+ ano. CCuleulando solgto singular: ya 52a ae 1k | EQUACOES OIFERENCIAIS lean so quadtado ambos of membros, Lem 9 Solio » Furendo 2 yon JF Deriando em reasio a 3 Assim, slusto eral & CCleulando ¢soluto single 7t Assim, solosio singular & i= CAP. 2 — EQUACOES DE 1 ORDEM E GRAY DIFERENTE DE UM | 125 ee) vie Problemas Propostos Clear a solo geal ea singular dss seguiter equi: Resp. ae ayers & ron: [AEG 5 sen ym xacconx + (T= ye xatesen T= + JTS 4) g( (i) *4(2) |v ane seo de Ci Sum ao prt do eu Lange, quando se tom EQUAGAO DE LAGRANGE" E a equagdo da forma Joseph Lou LAGRANGE — Grometra francis (17361812). Sucedeu EULER camo present da ‘Aciemia de Belin. Aor da “Mctnia Anaiica" eds ltgraies das equagtes de deriva parce ae) couAcacs ovenenciais ay) te r (2) ar Resolugdo Farendo Y= p vax FO) +O) Derivando em relagho a: ee 1 5 oy 2 pars srn t+ oy 2 - Fo) xP = 6 E ‘Multiplicando ambos os membros por =. temese p- Fo] - =F = 40. pF Fe F Dividindo por [p ~ FUp)} tem-se: xo #0) P= Fo y= v0) ‘A solugdo da equaco de Lagrange é sempre dada em forma paramétrica, a menos que se consiga eliminar o parimetro p entre as equacies: ieee {STAB onasde parameticns da sols) y= x0) Exercicios Resolver as saunter eae: aw Dee Soledo CAP, 2 — EQUAGOES DE 1+ ORDEM & GRAU DIFERENTE DE UM | 127 Decnendo em relate & x fegty: wT Des forma, a equate dada fol tansormads sum neat Subatiuinde: Separande af vad cotta «pal oft por dns Wwe BC aps iy ~ + ane pet pT me +p A+ 119 = 19+ Bap — 1) + Co tm +c Fann: oe pete acet cat Pe0m del ae pend -meaet wet 128 | EQUAGOES DiFeRENCIA’S =f ao een ee Scpurandy as variety tense Fasendo p = see! = dp = ser tgt = = Lenecr + gn = = Lele JPET be a belps VP =T 46. ve sey liawe ve CAP. 3 — EQUAGOES DE 1 ORDEM E GRAU DIFERENTE DE UM} 128 Ueir+ Vt) cl» |e so as eqngies parame da solute, sndo pe pasimeto cone ado. -+(¥) Solgso sta equtto mio & de Lagang, mat reseed mesma mania Farendo 4 = o = pds = Bed — pds ~ 2pcdp suas fone “ <2 D1 ay fequagto tinear onde O = OL x w— o “ Intgrand: tere 2gp + Lee tax + Lar! = tee [5] [5 ubettuindo x = - em (1), toms: Sut ont x, € ye on Se (equates paramétricas da soto) 130 J EOUACOES oIFEnENcIAIS * Wye ” Fanendo 4 Deviando em tela a x ane apemsn et Retuziodo ao memo denominsdor: bane it ae tate Te ae “ row it recindo matinee SE + 2 x deat Fanendo Cculcoando CAP, 3 — EQUAGOES DE 1 ORDEM & GRAU DIFERENTE DE UM / 131 Stare - tap 1) Lae cuca Come 21 temse Hi veter + cide Sendo y= 20p-+4, seme: rtp tert cit pst peatertcide rt t Marto. fe 2ugps2c+1 alae Problemas Propostos Ree eps ists Lapa nra(toB)no() weer ap 92 FC t ner ot +2, wee | 132) EQUACOES DIFERENCIAIS OUTROS TIPOS DE EQUAGOES DE 1.* ORDEM E GRAU DIFERENTE DE UM Exereicios Resolver a sepuintes exuasien tC) poner Derg em rte a pe te DimP pc = ty - Pat on Imegranéo (CaP. 3 — EQUAGOES DE 1+ ORDEM.E GRAU DIFERENTE DE UM / 138 vs tap~arcsenp + C lequacSs params de solace Some Fasendo » = 4 as Derivando em relato a x “ = apaser Redutndo 20 meno denominnder: lap — nde pp 0 ‘= ums equa homopnen do 1 ga Farendo p= 0 (ter — ae mtd edo 20 lar = tM teat Bde rs Parte = rede, Sepuando as varies ‘tera: cate ep = [te rs ta [woes -|z = airs [FS digit 4 lige -aene (Ht efit ea ene facta bua es [ety 138 | EQUACOES DIFERENCIAIS big t n Assi wasn aig tt Reet Sedo mato roomy gn Dettnd ea rete #7: Scop Beh we Borges (ore) Jor foonrars fa = rear fonnins far ‘CAP 3 — EQUAGOES DE 1+ ORDEM £ GRAU DIFERENTE DE UM (138 f==reon| s-(t) om Equagdes de Ordem Superior a Primeira TIPOS ESPECIAIS DE EQUAGOES DE 2° ORDEM 19) Bquasto do tipo “ ae 7 I Solugio [fester cy FC Sendo F's) = f(s) tem-se: yo [tr eoae +e, 2") Equasio do tipo: Solugdo Fazendo CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 127 dh em Sls) gue & uma equasdo de 1? dem em rasto a p Asim, om slg atl p= Fisch sbi p por Loge we Herwcy Exemplo ary tts Hoo Sousa Separando as variaves: Integrando: Lap + Lalt +3) = Lec, 6 Mitac 0 p= Se 138 | EOUAGOES DIFERENCIAIS yeC Leta +C, 3) Equagfo do tipo: Sar = So Solna Fazento «9 dy dp | dp dx? dx ~ dy Eniio ‘que € uma equagdo de variiveis separadas. Integrando: p= 2FW)+C, (ay es TATE Sendo F(y) = sly), temse FU) +c, ds de u EEF +C, que € uma equagdo de variiveis separadas em x ¢ y. Exercicios ‘Una parca de musa Se dese uo longo do eto dos x teaida por outa, sisadn ma erigem. com 1 forge F-= = sim tendo > 0. Doerminar 4 acto ‘fo movimento, sabendose que pa ¢=0 se tem x=? ¢a voddade © (CAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA (138 nf . oa Beenie oe | Boa See ete i i Lowe: elem 40M Interna: Como para x= 2, ¥ & nesatve (~ JT), ems =f Integrando: 140) EQUACOES OIFERENCIAIS Le steyS-0 de atet 0 eaters inl Somene sevirh rade! positivo, po fo imponto > 0. ‘ssn set vis 42) Bquacdo do tipo: eG Procedendo de modo anilogo ao anterior, a equacdo se reduz a! tn Pap nfo Reta endif « po winds plows var $C, bite wt ‘equaglo de varidvels separadas Exemplo Resolver a equacio: CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIO® A PRIMEIPA ) 141 Solucto ay Fazendo 4 Wy dp dp dy dE de dy | dx Enuko: +p ydy= ydy + pdy Y ‘Mas © primeiro membro da igualdade acima é a diferencial de a Assim H(p)oa mega p p= y+ y aaa row + Cy) 4 Haw +ey Sepa malo “ wey ~ a tnoganse ‘ Jrorey 8% cotta + eat [55 Lays Wea y yee = Ay + C) + By 142 | EQUAGOES DIFERENCIAIS Assim: 0 = ac, -G = 4 Affm fw Jl, wea al) t- frie |r 1 Exercicios Resolver squint oq: of Solin Seo fur econ ee, ay | et sene +6 ya fer smanter ua e6 ‘CaP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA ) 143 assy Separando as aries wire Integrando: face bev sectg $= av 42¢, pee harec, Ea avt2c, Frwdee2e) 2 pe rwas +2) £ ‘ Be rwars2e) ys frees FC +c, EHO aoe, raf Saniers yo = Lafeoae +26) 4 6, yeu +, 8 Se ET y= Laleriee +20)1 + 6 eee EGE ssi Ms ety a ryt Ryne perm ~ Ry aa |- EQUAGOES DIFERENCLAIS. Speen feat reson Ie Ket KC: ee cmnins tke SEs + KC) a x y= FEL en Racos KC, + sn KC, 08K ne SIE cy = ae osu «AE tc) ston mat fen ee y= Ac Book A segunda pine (42 = — Y3Gj= RF) & csi de main seme Thane © apreentark a mime solos. 4) Cala tempo nssessro pry gue um meter sees Ter ein de uma ‘ura de 400000km, consideando que a altura medida desde 0 cento Teva, ‘So aio € de 640Dkm sprosimadamente (Tomar p= ms? = O01 kas) ‘CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA 148 2+ 400.000%m A trast teipocaexercida pla Ter ¢o metorito& regida pla Leda Gr lacie Univeral © duo da ore € dado por eo Me onde G ¢ una constante de proporionldade. M és masa da Tee. && mass co ‘nucorio ex eadatincs ete amos. Plo priniio de tka ees fre cntee fia Tene sobre o meteor & mesma que ee eee sobre «Teta, Deane, fone a fora exerds pels Tera 0 propio pen do mete F'= me'= mg seed IP ckrasto do pdade (arte! com 8 Sut) ‘i w= ot ® Obserese que 0 2° membro da rach acim neptva, em vide de alten Xx dimiuie 4 medida que 0 tempo t aumeata Xa R= Fam, poraaio me OME 2. 0» BE coma de pain, Escevendo a equi) sb a forma de oquacto dfn Vlei tema, endo 0 unlro da deed Toe! 148 1 EQUACOES DIFERENCIAIS mg nO ° eo wW 8 & equasSo diferencia que rege 0 problems Tauodusinde, pars reaver a equglo, um perimetro 9 tl que p ee dete PE e Asi, em @) Separando as vast, emse: Inerando oy Substituind, em (4), C, peo seu valor, temse a(E-4) CAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 147 vans fOTE ° CObervee ave na elas (9) velocidad toms sna epativo por se resent 4 modi que sara decesce Porat: fone Seperande ar vaste, ems Como 9 meteorto toca oslo quando x =, fare a interac da equcto (6) ne of lain #2 R, v= aret =O, f= pare calcula temp aso ne eer 8 Re fw pane » = va" tu = sec 040 e ~ et [ESSE = = [ew ovo = = [ESE 4 2 0 furs co20)00 = 148) EQUACOES DIFERENCIAIS # [00 -« fonseve = -«'[0 + 7°] Mas @ = wrcig yd we 2222 - sen cor. 0 rete Va + 2en 8208} 771777 fre tg 18) + 0016-78) weigitars lated PITTNLAG + 0.128) De ou forms dvidindose por 60,0 meeorto leva sproximadamente 1208 Aplicagdo a0 Céloulo da Flexo nas Vigas Existe uma quantidede enorme de problemas ne Engenharia Civil nos quais se recorte as equagdes diferenciais para resolvé-los. Um deles € 0 de flexio nas vigas, sejam las engastadas (Fig. 1) ou bi-apoiadas (Fig. 2) Fig. Fig.2 [Essasvigas, sob a ago de cargas (inclusive o préprio peso}, sofrem uma deformacio, flexionando-se, © eixo de simetria da viga é uma linha imaginaria que passa pelos CAP. 4 — EOUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 149, centros de gravidade das seeSes transverssis da viga e que se curva quando a mesma © submetids a ume carga. A curva que se forma & denominada curva elistica (linha fy Me AB da Fig. th de equacto = —M 1) cujos elementos sto: E — médulo de elasticidade (ou de Young) do material de que & feita a vign (supondo-se de um material homogéneo). T= momento de inércia da segdo transversal da vign em relaglo ao cixo de simetria M — momento Metor das forgas em relagdo & seqlo trensversa de abcissa x. (© produto EI & chamado de médulo de rigider A Mexo da viga (constante, Para calcular a deflexdio maxima (fecha) da viga nos dois casos apresentados: 1) A viga éengastada em uma das extremidades ¢ a outraesté submetids a uma carga Q. © momento fletor M é dado por: M=-QL-», 10 / EQUAGOES DiFERENCIAIS Levando-se a (I) 0 valor de M, tem-se: ‘A constante C, & nula jh que a tangente & curva clistica, fazendo-se x = 0, & 0 4 proprio eixo dos x, © que impica em FP Dessa maneira, fazendo-se nova integracio: ° 2 @ (ya 2 9 & [(@-F)e- ah ( -F+5) Observese que para x=0 nfo hi deformacfo, Dai tem-se y =0 conduzindo « Geo = 58 (ie - *). yar (&- 4) Transportando a seqlo transversal considerada para a extremidade onde a carga aa, ou seja, fazendo x=, tem-se a fecha mixima, Assim: 2) A vign é bi-apoinds, Sua carga Q ¢ distribuida uniformemente ao longo do com- primento L da vigs, segundo q unidades de peso/unidade de compriment. ‘CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 181 Supondo @ cargs distribulda uniformemente, verifica-se a deflexio maxima no meio da viga. Suponha se uma segdo transversal situada a uma distancia x da origem 4( an, © memento em rit 4B, dvd fore eo ata oo apo A. Oo mento em relagfo a P do peso do segmento AP, ¢ qx. A some dos momentos & = ate Mp) =~ Observe-se que 0s momentos dirigidos para a concavidade da vign sto positivos 08 dirigidos em sentido contririo, negativos. Assim: FEL ay 2 ies a AA solugio da equagio (2) & obtida sabendo-se que sfo nulas a deflextes nos ponto Ae B. Integrando (2), tem-se: DBI dy _ 2H A tangente a curva elistica no meio da vige, ou seja, em x=, & paralela to iso dor x, 0 que torna 4 nulo para x = BEL dy _ xt Integrando de novo para abter y: 2EL ke xt bs a état ER Como foi visto anteriormente, para x= 0.¢ x= Ly =0 (no hi deflexlo}. Logo, =o 4 ° > SET (x = 2Le! + Ly). 162 | EQUACOES DIFERENCIAIS Como a deflexdo mixima da viga ocorre no meio, isto & em temse: Exemplos 1) Achar a flecha méxima que pode suportar uma viga bi-apoieda de 20m de compri- mento submetida a uma carga especfica de | kg/m. 208330 i Resp: Yin 2) © mesmo problema, considerando-se a viga engastada em uma das extremidades 8 outra livre. 20000 Resp: Yai = gm EQUAGOES LINEARES DE ORDEM N ‘As equagies lineares de ordem n sio aquelas da forma: Hy gg wy yg ah Ay Ga + Aah + As ee + bY AB w fonde By Ag, Ay) Ajy---+y dependem apenas de x ou sio constantes. Neste capitulo seri estudado apenas 0 dltimo caso, salvo para B, que seri nulo ou fungao de x. HY tare a © & equagio & denominada linear e homoginea de ordem a, A soluglo geral deste equago contém n constantes arbitririas. Se yisdorov Jy forem solugdes particulares da equagho (2) € C,,C...-.C, esignarem constantes, a expresso y = C,y, + Cy; + ~- yj, também seri solugdo ae De fato, tem-se: ‘CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 163 ay Ate A, OH et ay a Wt Aged + Ay Se tyre = 0 Maltiplcando se essas equacdes ordenadamente por C,,C,,Cy,...,C, € somando, tems a @ Ay Gar (Cary + Cavs Hoos # Cai) + Ay Fae (C yg + Cady Fo Gd + Hi BAUGH HO te EG, © que justifies a afirmagdo inicial Se yioFaTyrov-ody forem solugdes particulares de (2) a expressio y, = Cy, + $C # Cy toot Cy, (8) ser a soluclo geral de (2) desde cue as fungSes YoJouy eve sejam linedrmente independentes, isto & desde que nfo se tena Gly Cary Cyyy +. + Cys, = 0, @ nfo. ser para todas as constantes nulas, ‘De fato, nesse caso a solugéo (3) contém n constantes arbitrérias, mémero esse que allo pode ser reduzida porque as fungdes yy.» Jy S40 linearmenteindependentes, Exemplos 1) yy meh yy = e% yy = Je nfo so linearmente independent =) C= 0e Cal, temse: Porque para C, = Ci + Cava + Cy = Se Oe + Be =O, 2) As fungdes y, = 1, obtém Cyy, + Civ, + Cy =0 se © somente se C=C, + Cyx? £0 se algum C, for diferente de zero, © y=. slo linearmente independentes porque $6 se Cya02 C+ Gxt Equacées Lineares @ Homogéneas de Cooficientes Constantes Como jk foi visto, as equagdes lineares’ © homogéneas de coeficentes constantes lo aquelas da forma: ay 4 Be oa 0 onde Ags Ay, Ay, yy HO constantes. 184) EQUACOES DIFERENCIAIS Resolugio pars n= Separando as variaveis: Lia, Imearen lays Ate cer jh que se chama — A\/Ay de Para n qualquer, y = Ce. Derivando em relagio a x, até a m-sima ordem: ay Laces = ce" ay " $F a ce Substituindo esses valores na equagio (1), tem-se: AghCE + ACE a + ACO = 0. Evidenciando 0 termo comum Ce" Cet [Ay AY + Ad Como Ce* € diferente de zero, pode-se escrever: J Ag AP HA, ‘chamada de equagZo caracteristice da equaglo dada. CAP 4 — EOUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMERA (186 Em relagdo a equacdo caractristica, tem-se ts casos a considera: 1°) A equacto caracteristica admite somente raizes reais ¢ distintas Sejam rysryerys ou ty taizes da equaco caracteristicn, ace Jy = Ce yy = ce m= ee Assim, jf que a solucto geral & dads por Cy, + Cyyy + a. + Cyhy tomse: yar + Ce +c 7 Exemplos Resolver as seguintes equagdes diferenciais: Solugio Formando a equagio caracteristica 4 solugdo geval 5r +6 = 0, cujas raizes sio 2 © 3, tem-se E facil observar que em se derivando a solugio geral, © substituiado na equagio dada, 0 problema esti correto, Solus Formando a equacio caracteristica r*— 1317 +36 ne 2 nen 188) quAcoES O/FEnENcrArs Solugdo geral vECe™ a Cet Cert Coe Solugdo Formando a equaglo caracteristica r? + 3r* — dr ~ 1 pelo método de Briot Ruffini Oe pesquisando as raizes Entio 2 ¢ raiz ir, = 2) ¢ assim, 7? + Sr +6 = 0: {pir} Sotto ge Daeraree | 6 BBs seo Solugdo Formando a equagio caracteristica r? — Ir + 12=0 {nr ve Cet Cy 29) A equaclo caracteristica admite raizes complexas distintas, Solugdo geral Solugdo Seam 1,=0+bi ¢ y= 0-bi as chamada de equacdo auxlidr de equacto dada) (CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA ) 187 c seen + tems y= cermin corm secre 4 Crete Evidenciando o termo comum e ye ericen + ce") As fSrmulas de Euler fornecem: cos 8 + Hsen 0 eM = 0088 ~ i sen. Assim: °C, loos bx + isen bx} + C,lcos bx ~ sen bxI] Ym eC, + Cloosbs + 11C, ~ C,)sen bs). Chamando C, + C, de Ae iC, ~C,) de B, tem-se a soluclo geral [A cosy + B sen br] Exemplos Resolver as seguintes equagies: A » Say Solugio Formando a equasdo caracteristica 1? + 1 y= e[C, cosx + C, sen x] Solugdo geral 188 | EOUACOES DIFERENCIAIS = C,c0sx + C,sen x Solute Formando a equagdo caracteristica r* Solagio geal [= Ge + Ge + Gyeon t Cysens ar gtr yg Mae ae tS ae Solueto Formando a equacio caracteristca +" ~4r* + Sr 0, temse, de imediato: Assim odes ‘ Solutio ger C+ PC, o00 + C sen] ay te aa > dx Solutio teristica F ~ Sr 4 Tr = 0: Formendo a equagio ca noo seis r= Sth CAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 169 is 2 3°) A equaglo caracteristica admite raizes moltiplas Considere-se uma equacio diferenciai linear homogénea de 2 order tal como: em que y, © yp seam duas solsdes vas solugdessfo denominadas linearmente independenes se num deteminado Ineralo ,] »elgto 7 nfo & como Quando tom se vie, a oo Ges sho denominadas tnesrmente dependetes, o que significa que sendo K um amet constant, exe uma relate = K quando as <<, 08S, 7, = Ki Por exemplo, as frees €°% dee 6e~* so voles da equa £S — ‘As duas primeiras slo linearmente independentes, posto que {> =e? Portanto, pra 0 campo de variagio de x, @ razZo nflo & constante, Com as fungies ef © de fsso no ocorre, una vez que constante, © que significa que estas solu- 85 so linearmente dependentes. Se duas fungdes de x (yy € yy — solucdes de uma equacio) so linearmente depen- ddentes, entdo o determinante conhecido por weonskiano* teri que ser identicamente ule. Sejam yy © y, dues fungdes de x; 0 seu wronskiano serd: noOM 4 Worn) = ene n ge ty dy, a ds formado pelas n solugdes © suas derivadas até a de ordem mn — Se y, = Ky,, onde K & constante, entio: Jost Marin WRONSKI — Matemitic ¢ meaisice polos (1778/1459). Extereu © “Primo Primo ‘don Métods Algoimics”. alm de ingmeror tabular sobre metic else, 1€0 | FOUACOES DIFERENCIAIS M2 2 Ae i a n vif |r Ky, noon Wop) K oe dy dy) | dy gg ay by ae de | \ae a aed Devido & anulagdo do wronskiano, as fungdes y, € y4 sfo linearmente dependentes, Considere-se a equagdo # Py yg oy Ay + A De ay wo cuja equagdo caracterstica apresenta rai dupla ry 1, supondose que nace a seja uma solucéo particular da mesma, calculada do modo visto no prineiro caso. F necessirio encontrar seguade solugfo particular tinearmente independente dda primeira, pois, jé que as raizes slo iguais, tem-se y, = Ce", 0 que implicaria em 8 sendo wx) uma funeio incégnita a se determinar, a solugio geral y seré, como & Sbvio, a soma dey, com y4(0= Fy + Sy Derivando (3) até a ordem da equacdo dada: Weta ruet Wa = wer true yy Gop aw et rivet + ue Substituindo em (1) e ordenando, tem-se [Agu + 2ru! + rw) + AQ tre) + Azude* = 0 40 Agi +A Qr Ag + Ay) + Wage + Ayr AY Sendo raiz dupa, tem-se que: CAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 181 Assim: 2rdyt A= -2Ab A, + A, =0 2a 2 At At) +4, di dat thr hve dedieeas(- A) adhe = Logo, os cosines de ue w' slo not © Ay¥ Como Ag & diferente de zer0 (pois de outra forma a equaclo ndo seria de segunda ‘ordem e sim'de primeira), tem-se we nw CetK Ya (Ce + Ke Como y, = C, e%, temse: Ya Cret + Ket + Cye% Englobando Ke'* + C,e* numa nica constante (que sera chamada de C,) tem-se, Finalmente: Cet + Cx" [A propriedadé se estende a equacdes de ordem superior. Seja uma equacdo de ordem a: bathe Seb t agen JRC EME CO HA GEE Cay OH a EG nace v= Cave nace eerie 162 J EQUAGOES DIFERENCIAIS Solus geval Ya CO Cre + Cte + G, TEE Ce a Ce Exemplos Resolver as seguintes equagdes diferenciais Solugio Fazendo a equagio caracteristica r? — 4r + 4 = 0; Solugdo geral ym Ce + Cx a fh reh sapea Solugde Fazendo a equacio caracteristica r? + 6r +9 = 0: Enilo: ey 3 9 arteyes Soluedo Fazendo a equaglo caracterstica r? 4 2r + IC, + Cne* Entio: CCAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA ) 163 Problema Proposto Resover& equate: oe #158 yen Equacdes Lineares Néo-Homogéness Como jf foi visto, as equagdes lineares no-homogtneas sfo aquelas da forma ay py ety ot bor tA et tut Ay = B w conde B é uma fungio de x. AA solugio geral deste tipo de equacio & dada por vant yy Q conde y, €4 funcdo complementar de y, ¢y, € soluco particular (supostameate conhecida. Derivando (2) até a ordem da cquagio (1): av ay ap oo at Yo HH y Ay de ae Ge pee eee ee 2 4 ay aly, S [ate See eas] [aerate cafe Como y, & solugdo particular da equagdo dada, 0 primeiro termo da igualdade cima satisfath a equacio. Assim: oy, ye A, SP ta tA, = Be E conseqentemente oy oy Aye + Ay St Ay, = 0 Esta & de fato, uma equagio linear homogtnea, cuja solugdo corresponde a fungio complementar da equacdo nochomogénea dada, 164 J EOUACOES DIFERENCIAIS Método dos Coef intes a Determinar (Método de Descartes)” Para calcular uma solugo particular y, pelo método dos cocficintes « determi rar, ou método de Descartes, tém-se trés casos a considera: 1 CASO B & um polindmio inteiro em x, do grau m. y, & um polindmio inteiro em x, do grau m +h, sendo h a ordem da derivada de ‘menof_ordem contida na equacio, Exemplos Resolver as seguintes equagdes: 0 PEM oyere soto ys dy - Equacdo caracteristica Assim: Caleulo da solugdo particular y, Como B & um polindmio do 2.” grau eo 1.° membro da equagio tem como derivada de menor ordem a de grau zero, que € a propria fungko ylm = 2, = 0), tem-se que y, & do grau 2. Assim: Axt + Bx +. Drsvando aa ere da equate dade chnando £2 de / om * Reet DESCARTES (1596/16) — Matemdtico « fibsofo trancs, autor de “Disurs do Método", "Me Gagtes Meats” te Deserts der que “decontnte dot dolore des ve, e014 Osa 1 Vetdade em s propio eno wands Leo do mundo" concept his de wu sta. (CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA | 105 yyn2A Substituindo na equagdo dada: 2A~ Ax ~SB46Ax! + 6B +6 5 2A-sB46C=-1 a 2 Se wept tar Como y= y, + yy, temse, Finalmente, a solugdo geral 24 Cet xs yee ee 4 eS Assim: yyy fo 4h wt a 3s Solucio Cileulo de y, Wy g dy, ae hae = Equagio caracterstca 166 / EOUACOES IRERENCIAIS Assim: cer rer™ | y, = AX! + By +. jf que Bé do 1 grau e a menor ordem da derivada que aparece i equaclo € 1 Derivando tems: Na 2a eB wed Substituindo na equagdo dade: 0-8Ax 4B Laas Assim, a solugio geral ser De tL 9 45 -24F Solugio Cileulo de 9, Equacdo caracteristic ‘CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 167 Assim: aC, + Cet Coe Caleulo de y,: 1 y= At + Bx! + x * Coma nio se tem, no 1.* membro da equaglo, termo do 1.* grav, pode se omit-lo no valor de ¥, Derivando: By Ade! 4 3B? + 208 Wy = 12Ae! + 6Bx +26 Y= 2Ax + 6B. Substituindo na equacio dada: Ax + 6B —244x? — 12Bx—4C ae) eas) = [eas Problemas Propostos Determiar solusSo eral da sepuinter easier: 0 Ph wese-xeta cut Gye = 168 / FQUACOES OlFERENCIAIS oy ey ye Da ae ae? 2" CASO B é da forma yy € da forma Ax*e™, sendo ho grau de caracteristica, aa rmultiplcidade de k como raiz da equasio Exemplos Resolver as seguintes equacdes: a a + ay = 3e% ae Solugao Cleulo dey, Equagio caracteristce: Assim: yp = Aew*, uma. vex que h Derivando tem-se: pois —1 nlo & raiz da equagto caracterstca y= Ae % Substituindo na equagio dada: Ae* 4 7Ae™ 4 12 Ae ‘CAP, 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 169 Maer ese* = 2 Entio: ‘Assim, a solugdo geral sera: ay 2 P+ toy = Be, Solugdo Cileulo de Equagio caracterstca: Assim: y= Ce + Ge = Ave™ jh que Derivando. tem se: 1, pois 2 & raiz da equacio caracteristica Jy = Ae + Dave Wynd 4 bare Substituindo na equacdo dada: BAe 4 A Axe — TAR ~ Are + 1D Axe = Bet ~ 3A = 80 70 1 EQUAGOES OIFERENCIAIS Assim, a soluedo geral ser: a a Ger neue 5 @y dy 7 9) EOE ty = be Solusdio Cileulo de , Equagdo caracteristica: ) Induto-resistivo (R L) — Fig. 2 9) Resistivo-capacitivo (R C) — Fig. 3 4) Induto-capacitivo (caso ideal) — Fig, 4 2) Resistive — Fig. 5 J) Indutivo (ideal, porque todos os circuitos apresentam uma resistéxcia que & a do préprio condutor). © primeiro & 0 que contém uma indutincia L (medida em henries), uma resisténcia RR (medida em ohms} e um capacitor C (medido em farads) e & o msis complexo de todos. Um fluxo elétrco & originado por uma forga eletromotriz B (medida em volts) ‘que deposita uma carga eletrostética q (medida em covlombs) sotre 0 capacitor. [A variagdo desse fluxo € a corrente i (medida em ampéres) 885OO- 5055. 188) EQUACOES DFERENCIAIS rea a t. K (enon © circuito esquematizado na Fig. 5 € 0 chamado citeuito série apresentando apenas lum resistor e um foute geradora de energia. Ao se ligar a chase K. produz se uma queda de tensto (dd) regida pela Lei de Ohm E=iR AS grandezus citadss n0s diversos circuitos sio ligadas pelas sepuintey relagdes la queda de tensto verificada num capacitor & proporcional a carga eltrica g armazenada no mesmo! uy SL. ou seja. a intensidade de corrente que percorte o citcuito © chegs ao capacitor & a variagdo da carga por unidade de tempo (t= segundo). (2) Nos circuites que contém além do gerador de forca eletromotr2 (uma bateria por exemplo} apenas uma indutincia (caso ideal, devido a resistencia desprezvel.tem-se: ai Poke Sabesse, pela.segunda Lei de KircholT que a soma algébrica de sodas as quedas de tensZo instantineas em um circuito fechado é nul. Em outras palavras, isto sig- nifica que a soma das quedas de tensio através dos elementos dos circuitos € igual & forga eletromotriz aplicada, Como a corrente i€ fungio do tempo t. de acordo com as relagdes (1) ¢ (2). pode-se ‘CAP, 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA (187 fiw f= 8 Considerando primeiramente um circuito induto-resistive (R Lj 0 comporta- ‘mento dos elementos que consiituem este circuito & regide por ums equacdo lineer de primeira ordem resultante de aplicagio de segunda Lei de Kirchoff e das relacoes (I) © (2), a saber: a Lop + Rizco conde a forga eletromotriz E pode ser constante ow varidvel, LY CASO: A forga eletromottiz £ & constante (© valor da corrente i & dado por £ uty i= gu-emy 4 reso ri aimee compo Cberese gue + inde decorates aprox do valor £- 4 maa 5 que € tende para infiito ( i als 2 CASO: A forga elettomotriz E & periédica ( ‘A corrente i seré dada por Ey sen wr) a [i Jotenees] | 6 sendo K constante arbitréria a se determinar. tas) FauAcoES oVFERENCIAIS No caso de um cirevito resistivo-capacitivo (RC) deve-se fazer as mesmas consi eragies em relagdo 4 constincia ou variabilidade da fe. m. A equacio que rege o circuito € obtida de maneira anélogs & anterior. através da segunda Lei de Kirchoff e as relagdes (11 2) € (3) Assim: iny Sit ew ay dit oe u, derivando em relagto at ai a Integrando: 6 ‘A carga armazenada no capacitor @ dada por E+ Ker 0 4 obtida a pari de RE LP CASO: A fore eletromotsiz E € constante de Como E € constante, HE = 0 Assim, por (6 i= Kere 6 AA Fig. 7 mostra que a corrente tende a zero & medida que o tempo cresce para © infinito. He) CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA 188 2° CASO; A forea eletromotriz & & periédica (E Seri deixado a cargo do aluno provar que. partindo-se de Ri + cheanse a fq (~ son + SRM 5 este) 12 ROS RO de um circuito RC acrescen- No 880 dos circutos R LC. pode-se ustr @ equa di tendo-se a mesma a queda de tensio Lf através do indutor, Assim: ai fiat ctenis St cm, 0u, eliminando.se a integral. por derivacdo em relagdo ao tempo 1 que € uma equacdo homogénea de 2* ordem de cocfcientes constants. = Levando em conta que i = 41, temse: ag aq 1 dg | dE LB RGEC a ar no Exemplos 1) Um capacitor de capacitineia C farads esth carregado com uma carga gy coulombs. Colocando-o em série com um resistor de resisttncla R ohms ¢ fechando-se 0 Circuito no instante 1 = 0, determinar o tempo necessirio para que 0 capacitor se sdescarregue, Soluido 190 EOUACOES DiFEREWCIAIS Aplicando a segunda Lei de Kirchoff & malha constituida pelo circuito, quande se fecha a chave K. temse Assim: yw 4 RC Integrando, tem-se Leg +A, sendo A constante gee ag RC mas e* = B {constante a se determinay, gabe Para 4% Assi ae qene Aplicando logaritmo, tense: 4 18 7 7 RE Lea Lea, = Assim: note 21 Um cireuito elétrieo apresenta as seguintes caracteristcas: uma indutncia de 03 hhenties, uma resistencia de 15 ohms e uma capucitineia de 20-10" farads. Achar ‘CAP, 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA 1 191 ‘ corrente ie « carga q, em dado instante, sibendo-se que a mesma vale 0.06 coulombs quando i= 0.€1= 0. que nfo hi fonte geradora de tensto neste citcuito (E Solugdo C=20% 08F Lease! Tem-se a equacio Substituindo pelos dados do probleme ag ae ey tsi Dividindo-se por 0.3, tem-se PH 4 59d Gib + 50-4 165.666609 que & uma equgio linear de 2* orden, homogénes equacdo caructeristca & 12 + 50r + 166'666.66 = 0. sles constuntes © eyja (REiBtoy ne rev Asi ame [senor + Boost407 7 Detenninacdo das constentes A = B Quando Oe r= 0, y= 006. Dai: 006 = 4 send + Beos0 192 | FaUAcoES DIFERENCIAIS eta do. AL 4c 401) 407 ~ Ben 479 407) ~ = 25°24 sen (407 1) + Be0s (407 1) Sendo 407 = 25-1628 4+ 25e°28[ — A sen 407 9) — B 60s 407 1) 25e 29[16.26 A cos 14071) ~ 16.28 Bse (071) ~ Aven (4071 — Boos 407TH]. 2) Mas { =0 auando 1 0. Entao: 25(1628 A.c0s 0 ~ 16.28 B sent) — Asen0 ~ Beos0) 2416284 B) °. 16284 Como B= 0,06, tem-se: Levando os valores de A e B as equagies (I) € (2h temse) 25/[o.0036 en 4071) + 0066081407 9} | i = 256° #*[16,28- 0036 cos 407 1) ~ 16,280.06 sen 407 1) — ~ 0.0036 sen 071) ~ 0,06 084071] 1 = 25€°?[ 00566 cos (407 1) ~ 497 sen (4071 ~ (4.0036 sen 4071) = = 0,06 cos (4071) E assim: 2Se [= 0,0018 60s (4071 0.9796 sen (407 ri] Método da Variagio dos Pardmetros (Método de Lagrange) Para calcular uma solucio particular y, pelo método da variagio dos pardmetros, ‘ou método de Lagrange, tome-se a equacié linear nfo-homogénea de 2" ordem onde CAP. 4 — EQUAGOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA ) 198 @y ay tha Peay © considere-se a fungo complementar de uma soluclo particular expressa por = Cyl) + Carbo) com C, € Cy constantes arbitrrias, ‘Trabalhando com a expressio de y a menos das constantes C, © C,, pois estas serto substtuidas por fungdes de x, chamese C, de u(x} eC, de U(x) Suponha-se que uma solugio particular posse ser eserita sob a forma: = ugly) + ub) YA a conde para essa expressdo ser soluco da equacio (I), serdo impostas restrigdes sobre Devvans 0 ¢chamde £ dey, ¢ aim sera te % Fai thea te ‘Agora, suponde-se (como condigio impos): Hythe =O @ Spa Me + ayy @ Derivando (3), tem-se: MN FE HM Ha “) Substituindo as expresses (2) (3) e (4) em (I) Wm PMI A Maa A ma HAG HL Ha Ie) Ag HHI) = Bvidenciando my ¢ a UO + Aut + Ane) HOS + Agr + aval HY aD Os coeficientes de u, € ¥, slo niulos, uma ver que y, € ¥, sBo solugdes da equacio caracteristica, ou seja, so solugées de (1) para B= 0." Assim: oy tema de condicionamento. O deter rminante desse sistema seri o wronskiano das fungdes y, © y, que por hipétese,€ dife- rente de zero, Desta forma’ 194) eOUACOES OIFERENCIAIS arts hy tm = B. Para equacdes de ordem superior & 3, 0 mélodo no & pritico, pois se recsiria em sistemas de ordem superior Aiquela. Exemplos Resolver as seguintes equagdes: ay 5 hoy o eteene i y $5 3B 4 apm ere Solugdo Citeulo de y,: Equagdo caracterstica: -atre0 2 frrt Laat Assit: = Ce" + Gye Cileulo de yy 4) Polo Método da Variaglo dos Parimetros dyno tne ° Derivando: Wye wpe bape ues + aye Impondo que we" + wyet = 0 (a) temse: awe + oye ° fame buy e + Due + due “ Subwtitwindo (2 2) (4) em (1 Woe puget + Daye b duse — Suef 420,029 4 4 tee ye) = ese Bvidencianda uy © uy CCAP. 4 — EQUAGOES DF ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRE (196 Uy et = Bet + 22) + use — 60 4 20) 4 uo + 2a 0 = eh en x Ws + Dy 8 = oF sen, o E 0 sistema formado seré: We tue a0 We + 2a = e* sen x, Caleulando u, € 1 pela regra de Cramer: 4, ee ee [nase] mersens os [an Ens ] oe Mi =| e 28 a Assim: ws fee [ -nstrncos Josten forunxas cattinds feransas: 6 1 fersenxar=—ercosx fereosxes = 196 cOUACOES DIFERENCIAIS rene f -senxés] Entko: Assim: Foon | Comé y = y, + yp temse a solugso geral t+ © teas x ~esen 3 ya Cie + Cpe +S cos sen x} Le b) Pelo Método dos Coeficientes a Determinar Seno dens Beanie Dente: ¥, = (Asen x + Boos x)et + (Acos x ~ Boen xe" CAP. 4 — EOUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 197 (A — Bysene + (4 + Bycos xJet [A — B)sen x + (A + Boos Je" + [(4 — B) cos x — (A + Bsen xJe* = 2Bsen x + 2A cos er Substituindo na equagio dada: [= 2B sen x + 24 cos x — 34 cos x + 3Bsen x ~ 3Beos + 2A sen x — = Meson x + 280s xJe* = e*sen.x A+ Blsenx +1 B~ Alcos Sens t Leos) (cos x ~ sen 0, Assim, @ solugdo geral, confirmando 0 resultado anterior, ser y= Cet + Cet + S(oos x — sen») wy 2) Gorm y mde’ Solugdo Cileulo de y, Equagio caracterstca: Assim: 198 | ouACOES oIFERENCIAIS Caleulando y, pelo método de Lagrange: ype ment +g Jy = — mye ayes + et 4 ae wes Faget = ye" Faye Sistema de condicionamento: Wert tue =O mie Fae" catesando ~ fas ~ frorace -[} taal yen peters ype Oe - 2+ Entio, a solugdo geral sera yeqer tees fae a+ oh fou]=- fers Solus Cielo de y,: CAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA / 190 Equagdo caracterstca por cteoe fury Assim a Ore Cielo de 9, 4) Pelo Método da Variaglo dos Parimetros ser tye eget ues + ae. Impondo: Wet ewe Huet me LOT be ee Fae Substituindo na equagio dada yet buge = Sistema de condicionamento: ue buyet=0 ent ue = de Resolvendo, tem-se! - Duyet = der oe mies ui = 20 Assi: 200 | EOUACOES DIFERENCIAIS E a solugdo geral ser: Cet tye et Det ou by Pelo Método dos Coeficientes a Determinar gpa Axel Derivando Jpa det Ase! Wyn det + Ave’ Substituindo na equacio: QAeade @ Mad [A a=2 Assim: yn deer ya Ker 4 Kye 4 2x0 © que confirma 0 resultado obtido anteriormente. “a oarty Solugdo Cleulo de y,: Equagio caracterstca prinoe {82 Assim: CCAP. 4 — EQUACOES DE ORDEM SUPERIOR A PRIMEIRA 201 Calculando y: cos x + uy sen Derivando: Vy = Uy Some my COS x + Ii, COS x +H sen v} Yh = = cone = ay sen.y + (Hi sem.c + uy e082, Sistema de condicionamento: cos x + a sen « Assim: Caleulando 4, Derivando: 270 | EQUAGOES DIFERENCIAIS Assim: 3 e 3C,c08x —3C,senx + Fe" + C,senx— Cyc0sx +S GC, + Cease + (C, ~ 3C,)senx +e" o [A solugio do sistema & representada plas relagies (6) © (7 elo método dos operadores: 2Dy + Dz ~4y—2 =e Dy +3y42=0 4D = 2y +(D= Hz O+3y+2—0 Aplicando & 2* equagio 0 operador (D ~ 1), tem-se: AD ~Yy+O-N2se (D~ D+ 3Hy+D~Hz=0 Subtraindo ep - D?-2D+3)y weeny Bquagdo caracteristica: rarnoft Assim: C,cosx + C,senx Os valores de y, ¢ z seriam obtidos pelo método conhecido © conirmaria, eviden- temente, o resultado’ encontrado. 1) $B + 4D + 2)2 = Deen o 2D + Ny + (D~ 1) = cose @ CAP. 6 — SISTEMAS DE EOUAGOES DIFERENCIAIS 271 Soluce Aplicando o operador (D ~ 1) & 1" equaclo € 0 operador 2D +2) 2° temse foone mrexes ai Newnes daes 3 4D + 1)(D + 2)y + AD + 2D ~ yz = — Deen + 4eo8x “) Subtraindo 14) de (2): (0 — 40 43-40? - 120 ~ By = 2eosx (GD? + 16D + 5) = 2008. Equagdo caracterstca 3+ 1645 =0 hens Assim: Calculando yp = Asenx + Boos x Derivando’ Ve = cos = Bsenx Y= Asenx ~ Beosx —3Asenx ~3Beos x — 16Bsenx + 16.Acosx +S Asenx +5 Boos x A-8B=0 BA+Be1 a selec [eee 272 | EQUAGOES DIFERENCIAIS +e Voltando ao sistema dado, na 2* equagio: (D~ z= cox 4D + Dy 1 ¥ al 1 (cos x - sen x)|— -yeere-a[- beet se de ] = 2¢, eF -2C,e* See% oe Hen + esx Loe H 4 Bee +2 w-H: ‘ Esta lkima igualdade € uma equagio linear de 1+ ordem, em 2, de integragdo conhecida, Assim Joe “AT e-* (sen x — cos x) + deetons ss +f etenr nl a + OF sen — Freosx + A ene Conferindo 0 resultado pela regra de Cramer, sob forma simbélica, © aplicando operadores = 4D 43-48 + 3D 42)=~3D*— 160-5, D-3 D432) AD+1) D=1 A sis. [As raizes, como foi visto, sto: 2senx 4D+2) cosx DAI 4,= (D — 1)2senx ~ 4D + 2)e08x = (CAP. 6 — SISTEMAS DE EOUACOES DIFERENCIAIS (278 = 2c0sx ~ 2sen x + 2senx — 408% = — 2e0sx 2eos x 1 eos Dogg 8x = gp Ye Resist = 3D" + 16D +5 ~? ToD FT ea so SD = J. cosx + Bsenx GaDT AT SE = GS HE Gs Ey Cpe te 4 OO + Sse yaCye? 4+C,e = Para calcular 2, retorne'se & 1 equagio do sistema Assim: LG gS scents 4 BERR SMX 4 (TE ~ Foe F ~ sce + Sexe 3c, sn _ Joos + 24sen x =3C,6 t + 2D +22 cos x = Ssenx Wee 4 acyers— a Meet s8c,e sit a naan 4D +22 3 5 (+Q2=4 1 4 1 L_ (3isen x= cos oF erpee ae (pa) (D — 2)(31 sen x ~ ens.) D4 confirmando 0 resultado anterior. 8 am) roUACoES DIFERENCIAIS ay ae ay yd Gy 2B -atren Solupio Dy — 3p: =x 0 (B= 2)y- 20 ~ yz =x 2 Aplicando a 1 equagdo 0 operador (D? ~ 2) ¢ & 2* 0 operador ~ D?. tem-se DYD? ~ 2)» ~ 30(04 ~ 2}2 = 1D? — xt | = DADt = 2) + D'QD — z= ~ Des Somando: Diz 4D! — 6D: = ~2 4202 o Equagdo caracterstca Assim: Caleulando =, 2pe Ax + Be! + Cx. Derivendo: 4 = 34x + 2Br 4 6Ax+2B 6A, Substituindo na equagio (3), tem-se: 64 + 6Ax + 2B ~ 18Ax? ~ 12Bx — 6C =] [ 1 as CAP. 6 ~ SISTEWAS DE EQUAGOES DIFERENCIAIS | 278 Assim: Caleulando Diy 3D: = x* Diy ~ 2D: ~2y +2 Levando 0 valor de D: 4 1* equacio do sistema, tem-se: Dir s(reye =aeye - Problem Propostos Resolver ot sistemas seins: 2 dy - OB eaynec » Bi imae Rep: y= Cyber + Gy Fane, +Ctax4 cy. Cy Bessy » 276 | EQUACOES DIFERENCIAIS esp YRC OH Ce + Come h Cysene + EF Bea) sedierse, (coms — cy) 3B 9) [OD — ase ae Ly+@p" 320 Rap: ye Cee ete FAG er He, He. By semen © Reps Ger + Ce Ym Cyt SCP H cos SISTEMAS DE EQUACOES DIFERENCIAIS NA FORMA SIMETRICA psec 4 Be Feros 0d 4 Fy Fotos (CAP. 6 — SISTEMAS DE EOUACOES DIFERENCIAIS ‘277 este pode ser escrito na forma seguinte: tee ea ty F, 7, er Esta € chamada forma simétrica, na qual quaisquer das varidveis pode ser tomada por variavel independente. Considere-se, por exemplo, o sistema 0 ‘ou, generalizando, e Geometricamente, a solugdo de (2) representa uma familia de curvas reversas dependente de dois parametros. Esse sistema pode ser resolvide por integragies simples, © que ner sempre ovof- ret. Assim pode-se usar as fungdes Hx, y.21 m(x, 2} € a(x, ¥.21 camo multiplicadores. Para tanto faz-s: dx _ dy _ dz _ dx + my + nde Po RW aM + mP + aR Escolhe'se 2, m © m tis que AM 4m 4 n= 0 w © que faz com que subs + mdy + nde = 2 Para dois conjuntos de valores de 1, m © m virados da relaglo (1). obtém-se duas cequagies do tipo (2) que fornecem duas relagdes distntas entre as varidvels x. yve 2. 88 quais representam & solugio do sistema. 278 | FQUAGOES DIFERENCIAIS sop oa y Bae a y x x Solio = a xie-yyno Fae, o bent Mek. dyed yaet, a ae oe wee ae 0 me b=45) ® Dds de yee Levando 0 valor de y 4 27 equagdo, tem-se: dd de, Coben ee ARE Cpde rHQr+C, on | tartyte, 2 As relagies (1) © (2) sfo a solugdo do sistema. ds a de ) gk” ax" -@ Solupao Observa-se que, nesse caso, no se pode obter a solu Uiilizase entdo os multiplicadores 2, m € m. ‘Assim, como 2M + mP + nR por simples integragio, , tomse Hay ~ ba) + mex — ax) + bx — 69) 0 ao © problema consiste em obter 2, me n de modo que saistagam a igualdade (1), notando'se que esses multiplicadores nfo podem ser todos nulos, analogamente a0 que se tem na anélise indeterminada ax + by + cz = 0. Analise-se ento © problema (CAP. 6 — SISTEMAS DE EOUAGOES DIFERENCIAIS | 278 por simples inspegfo. Partindo do 1. termo de (1h que & #ay, procures um outra que ‘contenha a © depois y. Desia forma, vé-se que o que contém a —m ax. Assim, Lm xe m= y. que implicaré em n=, O termo que contem y € —rey, dal, =e © n= a que implicard em m =. Considerando entio os valores = x, m= y em aay — be) + fez — ax) + bx = ey) = 0 Levando os valores de 2, m, en em ndx + may + ndz = 0 o Sayerac, o aem=b: day — be) + Her ~ ax) + abe ~ cy) = 0. Levando os valores de 2, m en em (2), tem se: ede + bdy + ade ext by taz= Cy “ As relagdes (3) € (4) slo a solugto do sistema. Observesse que hi uma infinidade de solugtes para 2M + mP+nR =0, Pelo ritério adotado, chega-se aquelas convenientes, ae ay a YE eT FT Solugio Por inspecio ¢ verficagio, obtém-se: Xi may nare boyz m Asien xdx + ydy + de = 0 +e4e a” yedx + xzdy + ayde 280 | EQUAGOES DIFERENCIAIS syd + xa) + xpd sabes) + xpd = 0 Assim: [=] a [A solugio & dada pelas relagdes (1) © (2. y “xiay* = Solugio w pede + xcdy + 2xydz = 0 slvds + xdy) + 2xyde =0 zdhxy) + Deva edu + Qu de Integrando, apés separar as varveis Fuse, . [ewe | a (1) € (2) S40 @ solugdo do sistema proposto. Problemas Propostos fy » Bere CAP. 6 — SISTEMAS DE EQUAGOES DIFERENCIAIS. {281 fenrec fem: ficjaate a wy as Vos Ty ke Wyre nes fLREES mm | aaa, 0 FET Syste Sa noes {BUTE 9 he” Be Seay ron [SE aw & Do eat * ae ree tyear=G, Equac¢des de Derivadas Parciais 7 DEFINIGAO Siio equagdes de derivadas parcais aquelas que conlém as derividas parciais de ‘uma fungio de duas ou mais varidveis independentes, Tal como foi visto nas equagdes ordinérias, a ordem da equagio é a ordem da derivada de maior ordem, Este estudo se limitari ds equagdes que contém duas variiveis indesendentes, como © exemplo abaixo: FORMACAO, sempre possivel deduzir de uma fungdo de duas variiveis independentes uma ‘equasio de derivadas parciais que admite aquela fungho como solugio Exemplos 1) = JO +?) onde f & uma funglo arbitraria do argumento u =ardmetros, onde cada uma das superficies € soluglo da equagio © se denomina superficie integral. ‘A solugio geral representa um conjunto de superficies que sio obtides particula- fando as fungSes arbitrrias que aparecem nesta. solugio. {A solugio singular & envoltéria da familia de superfcies eorrespondente & solugio completa, ¢ pode ser deduzida do sistema F(s.y.2,0,6) = 0 (solugio completa) oF =o oF a9 climinando-se a ¢ b entre as trés equagies do sistema. Da mesma forma que para as fcurvas integrais, apenas algumas superlicies integrais apresentam envoltoria CObserve-se que nem sempre o nimero de fungdes ou de constantes abitririas faduzem & ordem da equagio. O 3° exemplo mostrou ume equagio de 1* ordem cua solugio completa encerra duas constantes arbitrarias, Exereicios 4) Achar equteSo de derivadasparcins de 1* orden que rest de: at vans (2) saamdow vind CAP. 7 — EQUAGOES DE DERWADAS PARCIAIS | 288 a ES ” cS Dining (2) por (tems cchamando % de pe 4 € 6 equncdo procaraa 2) 26 /le— ph elminandose & facto arbi f Solo Derivndo 2 in tela «x 6 9 emse: Pe fea mente sey Somando membro 2 membro ¢ levando em conta que # = & fis ~ 9: Dean aey 6 cinndowe 46 Sonate Bay eo & we 8 ay Dinitindo-se, ems: 288.1 EQUACOES oIFERENCIAIS Assim: 4) ny NFA +8, clminandose a 6 Mulipiando, tems: pena s- tPF ty ¥ (ops) ee) ‘Come os temos gee sutipicam x © y Ho pe respecvamente, tems: ve 5) x¢~ fly + 9, siminndose a tunsto arbitra Sotto Dervendo em relagho x & a rer terysn Deeiando em asto a y a sova(ee Disidindo CAP. 7 — EQUACOES DE DERIADAS PaRCIAIS } 287 2) Achat uma equncSo de 2* ordem de ¢ Solace Beem Brews aa Logo Exercicios Propostos Fonmar us ques de divas purais por eiminaio ds constants iis Ae Bon das fangde 4 que realm de Resp past 2 se actoy th, Bree 420 — 3H Resp 39-424 ee Ren: Reta Te 8) emt pegs tsps py ta 0 rar seo fon: PPG = iT: neeaen Reps poy eereny Reps pa 288) EQUAGOES DIFERENCIAIS: EQUAGAO LINEAR DE PRIMEIRA ORDEM. Método de Lagrange ‘A equagdo linear de L* ordem & a da forma: Pp+Qa=R 0 PQ. R to hme conte en ye Se 2 € fungdo de x © y, pode-se escrever: ds = pds + ady a ‘A condigio de equivaléncia das equagdes (1) e (2) mostra que: Gage ° ‘As relagées (3) constituem um sistema de equacies diferenciais ordindrias na forma simétrica, cujas equacdes slo chamadas de equagSes auxiliares. A soluglo geral de (1) proposta por Lagrange consiste na resoluglo de (3) desde cue se saiba que u,0) = 0. Suponha-se que u(x.y.2}=a © r(x.J.2)=6 sejam a soluglo do sistema (3) Sendo & ¢ b constantes arbitririas podese considerar uma relagao tal que, 6 = gla) fou = e(u, que € a solucto geral da equacfo (I). Pode-se ter ainda u= Yc) ou Flue) =0 sendo Y ¢ F fungdes arbitarias, em vez de v = gu Exemplos [Achar a solugio geral de cada equapio absixo. 0 psa Solupao Equagdes auxiliares: eee ra) [A solugdo deste sistema conduz a z= a ¢ x+y? = b, sendo ae b constantes arbitetias Como a = o(b}, tem-se a solugdo geral

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