Você está na página 1de 3
on Po ®, PY” SABER SEMPRE MAIS * Texto narrativo 2 Nonaka [Patios ou presente ma acedo a1 | nao-participante ou ausente de acco 1. Cotegorias peru eye printipal vu prulegurible da netrativa |-Personagens fpasorgen ecrcin figurantes ‘Auau “Tempo (Quando?) Espaco (Onde?) 2 Estrurura de [- Stuagée inicial uma narrativa | Desenvolvimento! completa ‘Condlusio? do discurso no texto Descrigao a Dialogo ou discurso direco 3. Modos de representacio f Narracdo texto narrativo narra (conta, relata) uma histéria, ou seja, um acontecimento ou um conjurto de acontecimentos reais ou imaginados. 1. Categorias da narrativa Numa historia distinguimos os seguintes elementos: narrador, personagens, acca tempo c espaso, Estes elementos ado deignados por «ategorias da narrativay. 1.1, Narrador narrador nao se deve confundir com o autor. O narrador é uma entidade ficticia que & a origem (fone) da narrative. Presenca do narrador Narrador participante ou presente na acco: participa nos acontecimentos que narra, sendo uma das personagens da histéria. Quando o narrador esti presente na acco, Narrativa | encontamrse marcas da sua presenca ao longo da nariatva, ou seja, proncimes, determi- na nantes © formas verhais da 13 pessoa gramatical eu, me, minha, nasa, nds, ec. L* pessoa | — Ex: «Embera, como disse, o Marcelino tenha quase a mesma idade que eu, as vezes, parece muito mais valho. Explicaram.me, em minha casa, que isto tem a sua raza> de sets (pag. 40) Narrador nao-participante ou ausente da accao: narra os acontecimentos sem nelesintenir Quancla a natrador ect ancente da arco, nda ce encontram maicas da ea Narrativa | presenga, mas apenas pronomes, determinantes © formas verbais da 3.* pessoa gramat- ta —_| eal cle, sua, the, si, ctc. 32 pessoa | Ex: [Ele] Vencdeu 0 cavao € 0 buro na adade, [ele] vestiu-se com as sacas de car- vu © foise sear ua pute ¢ Wins Lodees ue pau de wily purque v dinheiy 120 dava para comprar bolos. (pag. 22) "0 decervohimento & também desigrado por «complacicn. 2 A condlusio 6 também designada por edesfachor, edocenlaces ou wesaluciox. a oe WKF nal ke & peng e 1.2. Personagens As personagens agem, ou seja, sao elas que provocam o desenrolar da accao. Padem ser seres humanos, animais, objectos ou mesmo fenémenos naturais, como a chuva, o vento, o relampago, etc. Importancia da personagem Personagem principal au protagonista Personagem secundaria Figurantes Tem o papal central na accao. Pode ser uma personasem individual (um her6i ou uma heroina que, por vezes, da o titulo a propria historia) ou colectiva (como acontece ‘em alging romances e nnwelas) Exs.: Protagonista singular: 0 carvoeiro, em «O Doutor Grilos (pag. 22). Protago- nists coleetives 9 Jélie, «Ana, © David, @ Zé © 0 a0 Tim, om Oz Ginco, de Enid Blyton. E uma personagem com quem a personagem principa’ se vai relacionando 2o longo da hsténa e que, com as suas palavres e os seus actos, tanrbém faz avancar a acco. Exs.: 05 estudantes, 0 rei, 05 dois ciados, @ princese e os enfermos, em «© Doutor Gril (pag. 22). Se porconagens, mensionadar ac lango da hictaria, que ajudam a criar um ambiente. Ex: 05 colegas do Marcelino, do Janeca © do Flévio, em «lJma Histéria Verdadeiten (p4g. 40). 1.3. Acgao ou intriga A accio & a sequéncia de acontecimentos que constituem a histéria. Esses econteci- mentos desenrolam-se num determinade eapaco © num determinado tempo. 1.4. Tempo 4 accao desenrola-se num espaco temporal. a época au o momento em que decorrem os acontecimentos. 0 leitor pode identificar a época ou o momento através de expressées de tempo que vio aparecendo ao longo da narrativa ou através do comportamento, modo de vestir, habitos das personagens, etc. Ex.: em «Uma Historia Verdadeiray (pag. 4), a historia decorre na epoca actual € num dia lectivo. 1.5. Espaco 4 accéo desenrola-se num espaco geogréfico, o lugar ou os lugares onde se movem as personagens. U leitor identifica esses espacos atraves das expressoes de luger que vao aparecendo ao longo da narrativa. 0 lugar ou local da accao pode apre- sentar um determinado ambiente: calmo, romantico, monétono, agressivo, ameaca- dor, tempastuaso, ete. Ex.: em «Uma Historia Verdad ‘> (pag. 40), a historia desenrola-se na escola. Este clus tnommentuy da aya, uit aribieite agressive. 2. Estrutura de uma narrativa completa Numa narrativa completa e pouco extensa, como, por exemplo, o conto popular, distin- guimas facilmente os seguintes momentos na acca: 28 z= adi * ww set e a ss A situacdo inical pode conter uma breve descrico de personagens, locais ou Situagao qualquer aspecto importante para a historia, Apresenta-se também o problema inicial que atara 2 rotina ou vida habitual da(¢) pereonagem(s), produzindo desequil- brio (@ necessidade de concretizar um desejo, a tevelagao de um segiedo, um (Principio) scontesiments inesperado, etc). em «© Doutor Grilo» (pag. 22) hd um acontecimento inesperado: 0 car- ‘vositu descubte qve us estudariles cuinernt Lette decide triierse estudarile, Desenvulvinienty. | Aconteamentes ou penpécas da histona, O conjunto desses aconteamentos peripécias e climax| @ a intriga. © ponto culminante da intiga é o climax. Ex: em «O Doutor Grlos (pag. 22), hd um conjunto de peripécias que resul- tam da decisdo do canoeito € que se encontram assinaladas ao longo da historia. Conclusao, Resolucdo do problema que deu origem & intiga. O final pode ser esperado desfecho ou | ou inesperado, felz ou tragico. desenlace Ex: em «O Doutor Grilos (pag. 22), o problema que deu origem & historia, ou Gin) ssejz, a necessidade que 0 carvoeito sente de melhorar a sua vida, torando-se ‘ectudante, realizasce ¢ o final é feliz. 3. Modos de representacao do discurso no texto narrativo Quando falamos ou escrevemos, usamos a nossa lingua: 0 Portugués. 0 que dizemos ou ‘escrevemes ¢ 0 discurso. No texto narativo encontramos, normalmente, trés formas de discurso: Quando a acg3o avanca porque algo acontece: as personagens movem-se, Na falam, decidem, caminham, actuam. O verbo € a palavia essencial. Quando so cadas informagées sobre as personagens, os locas, os objecos, Desuiyao ‘etc Coresponde a uma pausa na acco. Dialogo ou discurso directo Quando as personagens falam € 0 seu discurso é reprodurido directamente. Ex: Narracao. > A professora pergunton-the- Didilogo «>< — Como te chamas? >» — mmaino, mmna sennara — respondeu o moco, a nr. Toda a aula se riu com ele. Até a professora. ¢ ° nho, que tambem se chamava Pedro, era um mitido feliz. A sua volta, espalhava alagria. So de olhar * bescri¢ao_ para ele, um pitorrinho remexido e

Você também pode gostar