Você está na página 1de 11
Capo Hache ‘ado atmos de Catalogo a Pcs (C1) (Clima Bris Lr, 5, Best) ini epi / eo Sh ie "nfo Sh Pd Scones, 210, 4 tagin Own Post i fathom Iotice pring stein Grupo Editorial Scortecei Cais Postal 1481S Palo SP-CEPOS422.970 Teka (1) 90 179-01 2032 ost cheorteorecicombe irate Lj Vie Asbo shoratantento be swereuicenta fers APRESENTAGAO A presente publicas 6 oriunda do. projeto “Hiztinie + nasa” que fo executado inicio do ano de 2007 « o final de 2008. O refeide projeto con- gregou pesquisndores (historiadorese flénofos) do Departamen- o periodo compreendido entre 0 to de Histiria da Universidade Estadual do Centro-Ocste — Compas de Irate do grape de pesquisa Fstudst em hss tral (© projeto.contou com apoio institucional da UNICENTRO-PR, ‘uma vex que se vinculou 10 Programa de Pesquisa Continuada de sou coordenados, professor Halio Sochodolak. Fimunceiramente 4 Universidade contribuin com a destino de carga horiria © ‘com a pratificaczo teferente i dedicacio exclusiva dos pesquisa {ores envolvidos, a saber, os professores Héio Sochodolal, José Adlon Campigoto Jai Antunes, Cliudia Monteiro, Vict «Aldo Nelson Bona. O pesquisidor Dhyone Schinemana parti- pou na qualidade de bolsista do Capg. A Universidade também ofereceu infisestruturs para a realiagio do projeto. O grupo se reuniu periodicamente para discutt as Ieniras © ceavalae as Airogbes na produsio de cada autor ‘© que matcou a confluéncia de todos os estudos reliza- dos nese period foi o reconhecimento de que boa parte do pee sims atual com relacdo ao pregpate e ao funuto se deve a uma visio histérica de otimismo social com relagio a0 desenvoli- ‘mento captalista do mundo ocidental, © pastado eo futuro dei- sam deter importnca eprevalecem o imesatismo €0 consumo prazeroso e instantinco dos produtos. Esse modo de vivercon- \dur scr humano a um conjunto de esses que se traduzem pela constaigio de falta de sentido & exstinia pela fala de refer clas e de definigio do “a que seater", para usar uma exprestfo NIET2SCHE, FREUD F A MULHER QUE NAO ESQUECE: CONSIDERAGOES SOBRE © TRAGICO E OU MODERNO Dhyone Schinemann A clara ama Gord Bl 3 as ns ‘nna aca sen Um gril ire dass i, tn fer sa inns, Asin aft arp ini ns ‘sap decane ria por Bl de ita mia ae de ists igs risa naomi dec wpa) Haier de Minne his rar ana meri itl xed rope, iar oe hae odor mets de ide O ii pa Wits dems mem bin Seri mesmo o esquecimento uma defcincia? Seria fad lembrar de Gordon um lembrat de tui? Um saber de to? ‘A er bie, i, mea mania de nasa ‘abr, or qu ont ee ina dade ifia hu arian) em ma lds mania Mas “abi im acc abu daar ni tao, each, prin nna oslo mo pasa ars da nda: és ica™ = BUSCATO MA malo rao Renia Epi nis Clo, '.52,2defanho de 008 p18, ‘NIETZSCHi5 t Dewan de i aide a NIETZSCHE,K Comte iss Pega, 17 pT © deseo de tudo saber desi como mata subjesiva que parece estar inscrevendo se em nos seciedade™,¢ uma redugio sta histia«cste fim narissta que nos iampele a uma mania de slice uaico-melanediica, que coalgura, por fin, uma vontade ‘encoberta pelo ideal de exconteat, no N08 fide «fade pars sempre perdido de wm ewes Esta parece ser uma ds fees «bs socidade “nis que moderaa"em que o Buso de informagies 6 tio sipido quanto evanescent. Amodemidade étatia. O ep talimo € tanto. Mal nascemos, estamos to ats? Fare rminhas as palavas de Nietache dois de espor de chofre a con. casio itresolua que buscavadefener: “Fi compreendide?. "Ab snltanent ni, cam nb? —entio comecemos do inco”™ Buscar uma explicasio que granta a esagnacio de algo ‘ma problemitica, oa ej, buscar ama verdade, clto esti, nao ork posvl, como bem saliemava Nicteache tempos stds (Ou como podemos ver em Berlin, que nos diz: Paw apa, ams, eran ar ue ms hasloras dees tnt iii ada as eon set sti baa ge, ranean, ‘amu pre parser exes fondians do ‘mance Or ie ile, miner mun aim, aided add binant Sear cm Descartes gue “hen” ) ican dads 6? © presente capitulo busca, dessa forma, um sentido mais ‘que a circunssigio de uma Haha diséxin buen v sentido pr ‘io da ambivaléncia mais que a demarcagio da certeragloniosa ‘SBERLINCK, ACT: Amoi PORES, UT: Nebo So Pa: Buena, 196, p 117 ™ NIETZSCHE,F Gide matali So Plo: Cin Dass W9k.p a > BERLINCK, M.A io dese In PERES, UT Nella Sto Pal: ac, 196 9112 >. Pade cea qe otnha aig, mada que ai asin dana stem ali engi mio mers ia gaan io mci forearm ida dads elec ma fobs ists epralma ds frt™ A iia de que existe wn momento “bumano” de natureza ‘cum momento humane de individusrie (nem por isso anti-natu- ra, esti preseate na obra feudian e nietaschiana, num esforyo ‘em compreender hominizagio do homer. Ein Nictsche e em Freud, vemos um ser humane cindido, diido por um processo de indviduacdo que difere da sua condiio primeira, Diane dis 0,0 ser humano encontaria amparo para o se mal esta, sgun- o Freud, em ihsSes como a rego © porque mio dizer: a cién- ca, Nietziche aponta que neste processo de individuag, que & em si mesmo uma atvidade apolinea, existe uma aegagho das pulses dionisacas que precsam set recuperadas de form re- ‘conelatérs, por meio da tagéd, ‘Tratar de artculagies tericas, no sara vezes, poe set algo polémico, Pode-s “questionar a pripa validade de conta por formulagses teSrieasexteriones entre si, sendo que, casa texterioridade consti, ela propria, outs questio polémis”™ Quundo Sigmund Freud, em 1900, angou soa Hero A antes odor Sonhas, Preach Nietrsche morria em 25 de agosto, em ‘Weimar, dois anosantes de Freud ter wsado 0 teemo psicanilise pela primeira vez. Masiguela adie que entre estes autores exis. ‘tw um “cezo campo de problemas coms” e que Freud proc ‘ou introduaie a psicailise na polifonia dos discursos exstentes 'S NIBTZSCH, “Da aia «i ended i ae ide’ To NIBTZSCHT. Conroe iso: Presenga, 76,3186. © NABAH NETO. A Niagra ida: ADERNOS NIGTESCHE, ‘Sioa, 2,1 4133, 197, 5 (ono) acorca da oxigem da espécie humana com Gnfase na Tera pottica. Um destesdiscursos & 0 Nictschiano, pois, ntonponian da emerged em figs, aba deri os detrei das tise de intrptgin ssa XX. Nasco gu eased as Froud Fei iis dbo Nite ci moments decay tia pag ase 1919 fia ite Bd aps VIL Intec Semase ms dea se cuntedr 1923, 0 Feo ld? Pocemas anda stentar pam o fito deo proprio Hew come ‘berva Paulo Cosa de Souza, ter dito em rago a Bar Ho que Ning bias aman edie ain rai lana ogo Binney amo por Nite ‘igen hata Nit de dso tease li casings dei (eens parr ainenniadeeiro as3 aoe deirdre.) A contemporansdade dos estos estes autores nos leva {ere que ambos exten imerson emus onierso de problems tise mato pias, dese orm, na mala das ene wm com Ceio o iia ert atelado ao tempo histrco © &inhnenciada pelos demas representantes da cls. Fat est, que a spe- ‘as possblta, mas demnda wm estado que article, no. mss ovale da ene, diferentes concept «Has que se aprotic ‘mam dealguma fora, noma tena de promnover ar ico So e uma ineloeago entre oF textos propostos. As imprestes de Freud a respit de Niewsehe no dear muita divides & de fato pone estar a ids de aos os autores em parle= ® MARIGUELA, NA, Fra Nie agi «fl opso (nea Editor Uaimep. Pines «1m 2p 105 10,20%,5 105 ‘= NIBTZSCH, FFs Hom: me arta gar Sh Pl: Ci Das ‘eta 1995, p15. fv nti de Pal Csr deus) oo. Fed no teri ft em vida pam preset a indepen dnc de nest, men demonstrate grande interes. Fuca, amb ena ua prone ete Fal Nierace,e sna screen Marc tnd deta pte do impact dds dees pears sobre atic de espe toc for come x contin os nbolos Poc est cain, 0 stor conju en Frew, Nicoache Mars pone ver refloan lmas ds fridge form o noo oars de Tejera coe cen ‘ide de oma ere de go sbeokamenepinain "ata cence orcad Niece Fred so pom: tales am por Ana Maia Laredo que tz signs asores «je admitem set coespondinc ete o super ep rutin 1 Tormacio de ai-consitcis, desea por Nietsche que dcrvesateriementea “repre sob 0 nome deni, o superego eo sentiments de elpa sb a fora de evsenimen tor conecienct «faba morale, sem de te steipado ‘tie onto process concsito”= come a ening 38 {os inner gue 6 inponta pela cian ana nga de una dan plies attics da mea em pol de supremaca de ou for, hegemenica, pode er pre fends sos forma da i apina do conocer sea ximesme do advento da comiciénc a rari engut sso apotins “qv ida fetes rgidadeconigurando como sims forma porte de peta entater dora domi, Fre no wx O ey, eto de fllogin do smn Aci (Gin) mbm (ea ent) a pai desta invengaci ened qe 0 txmo sale dsenoe se n> ‘eotido david a que cine com vu posto soe FOUCADUT, Nicos Fra Mare I POUCALIT, A. Un ge ep set te So Pa Ly 2D. 1p, **LOFFREDO,A.NG Frade Nath peda. Imag (ESP) ‘IL 4-65,207, p44, tex fami Fread une esta conelatio A definigio de Schiller que centende o estanho como sendo “do que destinad a permane- ‘cere segredo, no oculo, sa Iss”. O init do autor foi o de nomeae que a angles do nbn correspond a algo rprimido quesctorna, de modo que o prefixo an é« marea desta tepressio” Freud vai tras, eno, do familiar como algo que se estenden 20 ‘io-failir (sttanho, snstre) identifcando que este extaabo nto E nada novo e alhei, mas € algo “a muito estabelecido na mente, € que somente se alicncu desta através do processo de repressio” * Tadao cio cused mea jor ea dar corse eg ni. ame Lamb 2 obra orbs eu guises ri emebate ues qs crigad apesindi dma ao ain xia dase ruminar nar fo. Parade pss on murder sis il como desig 9 ial, as Ings ie sm esr” [Em Nietrsche, temos como proposta a idéia de que “os deases « herdis apolineos si as aparéncas asicas capazes de fazer a vida desejivel encobrindo 0 sofrimento pela criagio de ‘uma idusio" 2 de forma que se triunfs ao sofrimento pela ‘ocaltagio de seus traces e por meio da criacio do individuo Ia- ‘minoso, Podemos de cera forma perceber que hi em Nietzsche 4 iddin de algo que por ser estranho (mpulsos dionisiacos do deus estringeire) £ suprimido © maseanido por outs orgs que subjuga este deseo. Fim Freud, encontramos uma continnacio desta idéia, onde este estranho comtesponde iquilo que fora re- FREUD, S (1919) O ema Ri de ani: Imago XV, 1969, p24, SLOFFREDO A. Mop ot p55. ™FREUD.S.op disp 258 2 NIETZSCHE, Fa wna hs eis da isi ar i [NIFTZSCHE, f. Cnsds mpi Lishox: Presena, 1975p. 107 3 MACHADO 0 meio oie ae ile Nie, deo Jonge Zab, 2006p. 17 ptimido anteriormente © que jé foi familiar. Assim, as pulses ‘eprimidas, como a violéaci e 0 sadismo originirios na consti tuigio dos indivduos,sdo teconciinvels ¢ detenvolvem-se sem- pre no seatide da ambivalincia Da vontade de nada A melancolia Fler de vontade de nada ¢ falar de uma conceituagio ample ments entaiaadentoo da construsio do pensamento de Nictsche. Esta ef solic, dest fouma, um pase pelo pereurso de pensa- sento que cond a esta dé Concentrremo-nos na teen dis sertagio: O gu sic ideas aio? , ais precsanente a partic, do 11° capitulo em que o autor seformula © problema na forma singult": O gue sg oidea arin? Niesche considers: “O ideal sctico significa uma voatad de nada", por falta de algo melhor ‘A vontade humana, segundo Nietzsche, tem no Horror sa roror ao view) v seu dat Guinan de mode que o ho ‘mei por necesstar de um objetivo, “prefers ainda quero ada ‘a nade ere, 0 ideal sscéico colocsse, dessa forma, como ‘uma selugio dupla pars @ problema do nio-tentido do vazio, ‘vido enquanto sofrimento. Solugio dupla porque supera 0 s0- fimento que a ausdncia de sentido causa ea auséncia de sentido inerente 20 pepo sofrimenta.** Ede favo, saienta Nictsche, © ideal aseética dia cada sofrimento um sentido e, assim, abre possibilidade para 0 prgpsio querer do sofrimenta:** (ideal ascético, eta flr de ase (nal meno) pareve, dea um sentido a todo softer e pareceu acabar com uma leans; Se BRUSOTTT, Nc Resti« de maa Cadernos Nietasche, 08, 2000,p.05. De NIEETZSCHE, Goma de mont ame alii So Paso: i, Das ets, 1895p 8 2° BRUSOTT op. tp 07 NIETZSCHE,F op itp «loro nae psec supetado pela promessa de preenchimento. reenchimento com o nada. Tetnos em Nietzsche ma defeen da ‘dé de que o amor a0 nada, dos males a: menor, io era uma ‘negagio da vontade como defendea Schopenhauer, mas uma vvontade de ana, Avon decreas dinner senna tlm en “ia comin imal (ed rd ad pares eet dec ‘thors ec do) oma ‘agua pr ava dlc dora. Acree ttn ears de dara cote ‘een dts Neca smn ion sia sari oni elspa ma de de lor ms ecg fala eas ‘mele inter ira iain A roa de treat ures ar aa er, oma” ‘Pademos percebet com cateza a respovta de Nictrsche a0 sscetsmo da idéia shopenbauriana do nada querer. Evidenci, erate, que a cesasio do sofsimente é algo possor, was 2 ‘negagio da vontade & uma idealzaglo que comesponde melhor @ tama vontade de do vontade, ou se, mais uma ver uma vont de de nada. ‘A contesosentimento de desprazs,salienta Nietzsche absunda ¢ atc, “[-] pretende-se demonstrr que a dor & tan exto, na presupesigio ingémua de que a dor do desapasecer tsrim que o erro for reconbecido"™ "A forma de combate esc thida por estes “negadores da doe” éreduzir 0 sentimento vital ‘aos niveis mais baixos, ao mais possivel—nenium queter, evitae ‘0 que produ afto, sangue, i, amor — como resultados “em Se BRUSOTTI, Nt Rowand eink dma Caden Nita 0, 20.06 STE TYSCHE,F. Comal sna bii, So Tl: Cs Da etn, 198,120 158 termos psicoldgicos moras, ‘reninci de x, santificago’; em terms fisildgieos, hipnotiagio™* “Todos os instintos que nto se desearsogam pars fora ri as para der isto & 0 qe chat de inti boner & ssi que © homem cresce © que depois se denomins sua ‘alma’"®". quando a erveldade se wok para dentro, quando 0 momento mesmo da instuuragio da consciacia, da mi conse ncia, o homem sente neste momento, a necessidade de wma segunda descarga ue se di sob a forma do rsetinnt. Peas msios do sacerdote asction o sentiment de culpa, ‘ou sea, a mi conseidacia animal volads para trig, toma a forma de pecao. © homem que busca um motive par seu sofrimento, uma vex que 0 sofdiento sam mocko ¢ insuportive,eaconita ‘uma explicagio no sscendote que “cmpurea” este resentiment de vols para sua fone, Sofrendo de si mesmo o homem buse= ‘ia musa nle prépio, “|. em uma exp, um pelago de passa do, ele deve entender se sofrimento mesmo como uma punt lo.” Como contemplamos.no fragmento qi tomamos coma sendo eambém 0 mais podtico do testo de ane 0 “amputaznoe” parsons orga naan tbsp obarlipae ‘sprue rend sore nama dei dig da ac nec bf) omar om, a ain ere Lato prt pec ona je dori hr Vidi ‘nd prt imap ta doer raat de ida, rere do oferta etiecte de xd, mak buts nda parol i cca mast ami nial oate-ap his dpb era dma cos ‘nga ian eeprom id >. DS NITZSCHE,F op cp 73 2" NIETZSCHE, F.C de oat wm bite So Pre: Ca. Dae pao ein id ong marvin cies dt on ildale ccd rg ng” Nictsche propse que sag & necesics © &o fundatnenso ito da vootade, ja eago édesnccesrt © no damental, ‘essa forma, © modlo eatvo decxpicagio da moral esta ign doa uma outa forma do mesmo ascetsmo numa esp ce a Aiminuigto do homem. Defend, sind, qe tds a8 acts po- plese 1 diminu 6 homem e manterlbe o suto-despee, ext vontade de vena da cénca eta sede que se alga cada ver ‘mais, é mesmo uma irmi gémes da vont de ada daquele que caipido por uma divida impagével~ do pecador CConforme salientamos no aubstlo, passamos & mclanco- lia, Nossa intengio no ext, neste momento, etn ual era nologins entre auores, mas em destaar posibiidades de comn- preensio sobre o humano, enqusnt ser tigico marcado pela ‘vontade como aco de horror a0 vari, Feeod,cofonme firm mos acima, eta imerso em um campo de invertases bat ‘ante présimo do aietschiano, 0 que nos possibilits exis incur es, com a coosciéncia mesma da violéncia contida nesta ‘comanicaco, sempre forgsa, entre “fntasmas” Feead vé pa melancola ua fesideabera. O ego & abso vido de modo que precisuinibiese pars executat um tabalho| inteno, ete tabalho tem por finalidide encontrar algo que ext perdido um ideal pend edesconheeda, Omelancéico éagucle que pesdew algo, max nio sabe o qué. Ao descrever «atnude smelancdic, Fred nos alerts que neste jis «euto ecm ragio (wa grande verde) nfo Ihes casa rergonhe, como pom devia acontecer a muita pessons: pai bor paras errant ese apens ke die demas a petra da edad gota gue ni amt (ese Taam born mei cede.) Pbirsarg rsa bdo gus adnate, (procntn ifm doesnt imam Para Abeakamy,primeico térico da pakaniite » estda a ‘mclancola emborasob o nome de depress, et conta un te dnc sega vid” advinds, sobretod, da repsesio do sadism «ue impele os sjitos a uma atitude passiva de obtengio de pearer Por msn de se sofimentm,pemmancecndo pasos a pena sabes ‘esos. "A melanenaesconde uma foate ocak de prizes” ‘Teanese ma melzncotia, de ds prefer sa snk oo manera pial my aii ode gage ida msi distin ‘Sims pts deonntrresprvon erect nets inden een dat pai Uma parte do ego se coloca contra a ont ea coloes como objeto «, desta forma, pode julia ccticamente. As rerimins ses que pesson fra 2 um objeto amado serio deslocada para © ago da pein pessor ca slain anny sta sed Ge termina por fitores Iigados 4 mora “A autotortur ma me Jancola, sem divide agradivel signifi | wana satisfac chs tendncias do sadismo e do éio tlcionadat a um objet, que retornaram a0 prdpro eu |" A ambivalncia empresta a lo (que é do que se tata umbém na melancolis) ura conteido pat igo que foreao a sworceriminasio “no renido de que a pe a pessoa éeulpada pela perda do objeto amado”.** 2S RREUD $917 Later mots Rode: Ingo, XIV, 198, PERE iid meg demand dee a, PERES, UT Manca Sh Pa en 996 69, SFRRUDS (97) be ct Tide, 28, A mk pis ams desma seria parasompre perdi gc, as moments de mana, asia bomen de eas Net smi iil main dy ls prions ‘ema saad per dno guides em mer ‘many sin ft bread Da deine fad ew iain strat piri da mami) Segundo Preud, a carcterstin mais intrgante na melancolia a ua tendéncin a se transforma em mania que em se txtando de ‘sintoras, sia oposta a esta. Quanto i mania, o autor slenta que é ‘uma espéce de triunfo sobre a sensagio de enconto com 0 varia {quea melancolacontempla, um trnnfo sobre a pera de algo que se Aesconbece. Mas, este tanfo € vio e supertical, haa vst a sua gualidade de no saber sobre 0 que se est txunfindo afin” Para Freud, 0 conteido da mania em nada difere do da mela cla, Melancolae mania so, apart de um olhar mas proximado, parentadas, recursos diferentes para2 mesma insuporabildade fren: te ao encontro com 0 vazo, Porém, observa se na eitura ean dese “casa” que a melancolia que eonsumia wma enorme quant dade de energia parece estar em alum momento “superada”e esta cnerga que antes era exigda & agora “tramsbordante”e precisa set desearregada vorazment,desse mod, a mania surge apés ser fina- lado o “trabalho da melancoia"* Na dizegio do exposto até aqui, podemos esclarecer que Free Nietzsche concordam que o impedimento da vontade de sadismo /erueldade, em ser despejada em um outro, conduziu esta vontade 20 proprio sueito c, neste momento, uma nova instin- ia que o julga foi instaurada, Em Nietasche,temos, and, o fat de que esa dor que &causada& consciéncia precisa de uma nova descarga, esta descarpa & 0 ressentimenta. O ressentimento preci- sade um objeto sensivel a dor pars se desearegar, mas sempre de = PERES,U Top cep 08 © FREUD S.(1917) Lael io de ina. © XIV, 196 p28 ide, p29 ‘modo imaginitio(reativ) e no & uma ago propriamente dit. essa forma, nos ressentidos: Sua abt deta as ris eben ainda nd so De gaa ed sre. bam ended diy dh escent, ‘Leger. meta peur appr Umit lames bo sent renin sinless de iia rem =) Da mania de saber ¢ do excesso de histéria © silo do presente esa, qe contém a fase: A mur nis eae, certaenente pode tae 4 to 4 seine ergun- {Onde eta mules? A mulher que extev, até agor, exec da € il Picea mother que nfo exquee. Fuse necessro len byt também, de Goran Bel, citado no inicio deste tat A smeméria digi deenvolidn por Gordon & desnecessa fil Price, poi a "capes de volar mentanente a qualquer dia de si vida clembrat com exaidaoo que comen no loge, onde Pasou a tnd, qual er atragio a tele (.) fille dip Soir de ma emis? Fs slr pele expert em ve pindor wnt embranga em meio a cada de st vii Gordon fe vt frequntemente perio em meio ao fhe de informagdes computdas, Segundo a rportagem, anda, esta craters de Jil etd sendo earudads por pesqisdores que especuam una teagi com depresio c transtomo obyesve-compulv, esa ‘> NIEETZSCHE,F Gonadal ams alms Sto Palo: in. Da et 1998,p.29, S"NIETZSCHE,F. Gani mart wm pon Sto Pal i, Dales 958, p30. 2" BUSCATO, MA mar uence Rei ip Ro dean: Glbo, 18.524, 2 juno de 208, p45 “sindrome’ foi nomeada como bpethinestic que deriva da pala: vex groga dymesi embrang). "Na Seqund Consideragio Intempestiva,Fecdrch Nietzsche os cond a seguinterellesdo: Pens xml mais ete lame ew pcsae nado alone decigucer guests andenad a7 por da porte mia er Tal bomen no aceite expres ait mais em tad se desmanchar tm panto mies per mesa torent dr a se? De fato 0 autor defende que hum gra de seatdo histi- cn “ne prejtica 0 ser viene que acaba po desttaty, qner se trate de um homem, de uma nagio, ow de uma civilizagio"™ principalmente pelo fato de que tal excesso de histéria nos con- dduz a ercr que possuimos em mais alto geau “a mais sara das virtudes, a justica”* Ora, vivernos este mal encarnado. Vive- :mos o século da rao, ou melhor, 0 século dos que tm rao: 5 magistassenbore dare rina de me spriade alge resalon mun dos maior masaoes bums tae ngs, bela, rams uo ae dips a, destin cas mibmaresaficoas eis 8 iar ote ames ee or da domarcisd ‘irae send the mars par aye are da ob. do i an Hat pasando eb Bal ol hi els Artin dsrninds que emo pel fre Nictasche destaca tis razdes pelas quis a histia ve az Sal aoe seres vivost “porque & ativo © ambicioso, porgue tem 2% NIETZSCHE,R. Da wid divine do Bits fas oid tn. [NIETZSCHE, F, Convair iso Pena, 176.107 2 them, p. 108 Ted ps1. 2» BERLINCK,T.A mii dab In. PERES UT. Manca So Par seu, 196, p. 102 prazer em conservare venera, ¢ porque soffe ¢ rem necessidade db libertagio"™ de modo que esta ciéncia “impura” pod init trés formas correspondentes:“histria monumental, hiséria ‘ralionaista, bstéria eid’ ‘A histéria monumental busca unir © que se repee,alisar © genctaliar, tornando idéntioor ot tos pel atm dos mo tivos e das citcunstincias © pela monumentalizagio dos efits, ‘estes tomados como “cm si mesmos” e dignos de imitagio. “A historia monumental engana-nos por meio de um jogo de analo- ‘gas, através de semelhangas enganadoras arrsta o homem cora- joso para a temeridade e 0 entusiasta para fanatismo”.** ‘A histéria tradicionalista tem a espreita o perigo de um cendurecimento de esptito que cologue a histéria a servigo do pasado, negando eimpedindo o novo ea produgio da vida, lon- {ge disso, a mumifea, “Este gosto mantaco das coisas antigas en- ‘yolve o homem num cheito a bafio (..) numa curiosdade insaci- vel ons ma avider de tudo 0 que € antigo, lteralmente de tudo.” Quanto & histéria entica, Nietzsche nos conduz a pen- sar sua uiildade em condenar 0 passado, pois todo o passado ‘merece condenasio uma vex que nele estio misturados tanto a forga quanto a fraqueza dos homens. Porém, hi também perigo nesta condenagio absoluta do passado, pois se somos o fruto deste passa “seuss tunbém fratos de sews dezvior, dae ease pixdes, dos seus ertose até dos seus crimes”? Cada um dos tpos de histéria que o autor tra i discussion so parcialmente negldos parcalmente acolhidos, “pois, pela Faculdade que se tem de faze servir 0 passado vida ede retazet SRETZSCIID, Du nlklak «a wm da itr ar i Yo [NIPTZSCHE, f. Cosentino Press, 1976p. 117 SU NIETASCHE, I Da lida rnin cd isi ar ida NIFTZSCHE, Ctra Lsbo:Peseng, 1916.17 hide p 121-122 asin temp. 128 der, 129-130, passin. 4 histéria com o passa, que homer se tora homens” O, ‘que Niewache deia claro & que ead un dos ts tpos de hist ‘a tem wm campo proprio no sendo possivel wa transplants fo mprudcote qu sti fat Je unten engin oa 00 ‘os de histria par ins que do condizam vida ‘Nilo temos necessidade da histria na medida em que extn Scjaconstiuia a pare de uma mulkidio de “pensadores putos” ‘0x como “indvduos vidos de saber ex de saber"? To ex: plea de mode anédino eprosicn em nome da abjetivilad, 208 diz Niewsche, €evoltante.F, nesta medida, que a histra bue- casuninclinagi para vida na expresso ao das verdadese das justigas, mas de um sentido mais arin. Mas io esqueramos da mu gue is eqs aso sein de ‘uns neglgécia uma injustia, am de ies, imperdoiveis ‘Volemos agora nossa steno neramente isi condiio pars pos lesormenteretomarmot a questo da Mihi. Em se text A roi i aler Nae Testa Besinck”, far wna dacusio acer desta mania do mela, mania de saber, a mania des colo ‘0 har do que sabe, Pan este, ant dein do ntl 20 social quebrando até ceto pont baer cote exterior inte. “Tece uma disco aera da pico que Louis Abuse assum no eo O ites da mining, cas oralisico de assassin to ocortdo no Rio de Jani, para tae da mebncoia Sedo o ator, somos concebidos para seemos 0 gue nos sos antepassadosgostatiam de ter sido, masque foram. Con cchendo-nos como idais,produzem um ofito especla 4 que denominamos ey, jnto com oar ita, nunea Funds, porén de ‘mente colados Fa impossibidade desta corespondéncia que dep. 110 TZSCHE, Da ata mente ea ide a IETZSCHE Cais ines: a: Ps, 76, 3S. > Autor repeat da Paceptlogh Fundamental oe inane gi gu em pun et pl or sc manifesta sob a forma da ela ed dvd sible, “a man ‘ha que rea sobre o x" Nos primndios da chamada cviasio ‘cient, “ser humano tem a sua subjetvidade consid na ‘elt culpa pla fstinageo dena dita simbolca=" io desguramento dete ida que os cpa © macula levando-nos to somente a auto-ecimiaagloe 9 auo-sfrimen- ‘0. Pela lv simi, somes remetios a uma incessante busca pel unio para sempre pend aa forma de umn mito que nos dé eonvicelo de ana coeténcisindvhalsta”> O que std cok «ado no discus de Aldusser, para Bedinck, eforgo maniac

Você também pode gostar