Art. 31. O tratamento das informaes pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como s li berdades e garantias individuais. 1o As informaes pessoais, a que se refere este artigo, relativas intimidade, vida p rivada, honra e imagem: I - tero seu acesso restrito, independentemente de classificao de sigilo e pelo pra zo mximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produo, a agentes pblicos legalme nte autorizados e pessoa a que elas se referirem; e II - podero ter autorizada sua divulgao ou acesso por terceiros diante de previso le gal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 2o Aquele que obtiver acesso s informaes de que trata este artigo ser responsabilizad o por seu uso indevido. 3o O consentimento referido no inciso II do 1ono ser exigido quando as informaes fo necessrias: I - preveno e diagnstico mdico, quando a pessoa estiver fsica ou legalmente incapaz, e para utilizao nica e exclusivamente para o tratamento mdico; II - realizao de estatsticas e pesquisas cientficas de evidente interesse pblico ou g eral, previstos em lei, sendo vedada a identificao da pessoa a que as informaes se r eferirem; III - ao cumprimento de ordem judicial; IV - defesa de direitos humanos; ou V - proteo do interesse pblico e geral preponderante. 4o A restrio de acesso informao relativa vida privada, honra e imagem de pessoa n er ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apurao de irregularidades e m que o titular das informaes estiver envolvido, bem como em aes voltadas para a rec uperao de fatos histricos de maior relevncia. 5o Regulamento dispor sobre os procedimentos para tratamento de informao pessoal.