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Relatório

De

Eletricidade
Experiência 3 – Tensão e Corrente
Roberto Mendonça Soares Júnior Mat. 20770072
Felipe Thiago dos S. Silva Mat. 20870002

ÍNDICE

Introdução...................................................................
3

Objetivo.......................................................................
7

Material necessário.....................................................
7

Procedimento..............................................................
8

Conclusão...................................................................
12

Bibliografia..................................................................
12

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INTRODUÇÃO

Corrente Elétrica
Na Física, corrente elétrica ou corrente eléctrica é o fluxo ordenado
de partículas portadoras de carga elétrica. Sabe-se que, microscopicamente,
as cargas livres estão em movimento aleatório devido a agitação térmica.
Apesar desse movimento desordenado, ao estabelecermos um campo
elétrico na região das cargas, verifica-se um movimento ordenado que se
apresenta superposto ao primeiro. Esse movimento recebe o nome de
movimento de deriva das cargas livres.

Raios são exemplos de corrente elétrica, bem como o vento solar,


porém a mais conhecida, provavelmente, é a do fluxo de elétrons através de
um condutor elétrico, geralmente metálico.

∆Q
I=
∆T

O símbolo convencional para representar a intensidade de corrente


elétrica (ou seja, a quantidade de carga Q que flui por unidade de tempo t) é
o I, original do alemão Intensität, que significa intensidade.

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A unidade padrão no SI para medida de intensidade de corrente é o
ampère. A corrente elétrica é também chamada informalmente de
amperagem. Embora seja um termo válido, alguns engenheiros repudiam o
seu uso.

Sentido da corrente
No início da história da eletricidade definiu-se o sentido da corrente
elétrica como sendo o sentido do fluxo de cargas positivas, ou seja, as
cargas que se movimentam do pólo positivo para o pólo negativo. Naquele
tempo nada se conhecia sobre a estrutura dos átomos. Não se imaginava
que em condutores sólidos as cargas positivas estão fortemente ligadas aos
núcleos dos átomos e, portanto, não pode haver fluxo macroscópico de
cargas positivas em condutores sólidos. No entanto, quando a física
subatômica estabeleceu esse fato, o conceito anterior já estava arraigado e
era amplamente utilizado em cálculos e representações para análise de
circuitos.

Esse sentido continua a ser utilizado até os dias de hoje e é chamado


sentido convencional da corrente. Em qualquer tipo de condutor, este é o
sentido contrário ao fluxo líquido das cargas negativas ou o sentido do campo
elétrico estabelecido no condutor. Na prática qualquer corrente elétrica pode
ser representada por um fluxo de portadores positivos sem que disso
decorram erros de cálculo ou quaisquer problemas práticos.

O sentido real da corrente elétrica depende da natureza do condutor.


Nos sólidos as cargas cujo fluxo constituem a corrente real são os elétrons
livres, nos líquidos os portadores de corrente são íons positivos e íons
negativos, enquanto que nos gases são íons positivos, íons negativos e
elétrons livres. O sentido real é o sentido do movimento de deriva das cargas
elétricas livres (portadores). Esse movimento se dá no sentido contrário ao
campo elétrico se os portadores forem negativos, caso dos condutores
metálicos e no mesmo sentido do campo se os portadores forem positivos.
Mas existem casos onde verificamos cargas se movimentando nos dois
sentidos. Isso acontece quando o condutor apresenta os dois tipos de cargas
livres, condutores iônicos por exemplo.

É interessante notar que, nesses casos onde portadores de carga dos


dois tipos estão presentes, ambos contribuem para variações de carga com
mesmo sinal em qualquer volume limitado do condutor, porque cargas
positivas entrando no volume escolhido, ou cargas negativas saindo do
volume escolhido, significam um aumento da quantidade de cargas positivas.
Essa é a razão para ser necessário introduzir uma convenção de sentido
para a corrente.

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A velocidade de deriva
Ao estabelecermos um campo elétrico em um condutor verificamos,
superposto ao movimento aleatório das cargas livres, um movimento de
deriva dessas cargas. Em metais, condutores mais conhecidos, temos
elétrons como portadores de carga livres. Essas partículas oscilam
aleatóriamente a velocidades médias da ordem de 105 a 106 m/s. No entanto
o movimento de deriva se dá a uma taxa da ordem de 10-3m/s (na situação
de máxima densidade de corrente). Ou seja, quando temos a máxima
densidade de corrente permitida pelas normas técnicas a velocidade de
deriva dos elétrons livres é cerca de 1 mm/s.

Densidade de corrente
A corrente elétrica I se relaciona com a densidade de corrente elétrica
J através da fórmula

Φ=j.A

onde, no SI,

φ é a corrente medida em ampères


j é a "densidade de corrente" medida em ampères por metro quadrado
A é a área pela qual a corrente circula, medida em metros quadrados

A densidade de corrente é definida como:

j = ∫ n i .x i .u i
i

onde

n é a densidade de partículas (número de partículas por unidade de


volume)
x é a massa, carga, ou outra característica na qual o fluxo poderia ser
medido
u é a velocidade média da partícula em cada volume

Densidade de corrente é de importante consideração em projetos de


sistemas elétricos. A maioria dos condutores elétricos possuem uma
resistência positiva finita, fazendo-os então dissipar potência na forma de
calor. A densidade de corrente deve permanecer suficientemente baixa para
prevenir que o condutor funda ou queime, ou que a isolação do material caia.

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Em superconductores, corrente excessiva pode gerar um campo magnético
forte o suficiente para causar perda espontânea da propriedade de
supercondução.

Métodos de medição
Para medir a corrente, pode-se utilizar um amperímetro. Apesar de
prático, isto pode levar a uma interferência demasiada no objeto de medição,
como por exemplo, desmontar uma parte de um circuito que não poderia ser
desmontada.

Como toda corrente produz um campo magnético associado, podemos


tentar medir este campo para determinar a intensidade da corrente. O efeito
Hall, a bobina de Rogowski e sensores podem ser de grande valia neste
caso.

Lei de Ohm
Para componentes eletrônicos que obedecem à lei de Ohm, a relação
entre a tensão (V) dada em Volts aplicada ao componente e a corrente
elétrica que passa por ele é constante. Esta razão é chamada de resistência
elétrica e vale a equação:

V
I =
R

Tensão Elétrica
Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois
pontos. Sua unidade de medida é o volt, em homenagem ao físico italiano
Alessandro Volta. Por outras palavras, a tensão elétrica é a "força"
responsável pela movimentação de elétrons. O potencial elétrico mede a
força que uma carga elétrica experimenta no seio de um campo elétrico,
expressa pela lei de Coulomb, portanto a tensão é a tendência que uma
carga tem de ir de um ponto para o outro. Normalmente toma-se um ponto
que se considera de tensão zero e mede-se a tensão do resto dos pontos
relativos a este.

A tensão elétrica entre dois pontos, ou seja [(+) e (-)] é definida


matematicamente como a integral de linha do campo elétrico:

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b b

Va – Vb = ∫ E.dl = ∫ E. cos ø.dl


a a

Para facilitar o entendimento da tensão elétrica pode-se fazer um


paralelo desta com a pressão hidráulica. Quanto maior a diferença de
pressão hidráulica entre dois pontos, maior será o fluxo, caso haja
comunicação entre estes dois pontos. O fluxo (que em eletrodinâmica seria a
corrente elétrica) será assim uma função da pressão hidráulica (tensão
elétrica) e da oposição à passagem do fluido (resistência elétrica). Este é o
fundamento da lei de Ohm, para a corrente conínua:

U=R.I

onde:

• R = Resistência (ohms)
• I = Intensidade da corrente (ampères)
• U = Diferença de potencial ou tensão (volts)

Em corrente alternada, substitui-se a resistência pela impedância:

U=Z. I

onde:

• Z = Impedância (ohms)

Pelo método fasorial, em corrente alternada, todas as variáveis da


equação são complexas. A impedância representa, além da resistência a
passagem de corrente elétrica, também o deslocamento angular na forma de
onda produzido pelo equipamento (capacitores e bobinas ou indutores).

Resumindo: "tensão é a diferença de potencial elétrico, entre dois


pontos, que gera uma força capaz de movimentar os elétrons entre esses
pontos, e o seu valor em volts, é o resultado da multiplicação entre o valor da
resistência em ohms e o valor da corrente em Ampéres".

Tensão ou voltagem
Assim como falar metragem ou kilogramagem, voltagem está
tecnicamente incorreto. Tanto no Brasil como em Portugal, embora usada
coloquialmente e igualmente reconhecida, a palavra "voltagem", em
linguagem técnica diz-se preferencialmente "diferença de potencial" ou
"tensão".[1] É calcula com a seguinte formula: v= I*R

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v- diferencia de pontecial(v,volt) I- intensidade da corrente (A,Ampere)... R-
Resistência elétrica (ohm=

OBJETIVO
• Efetuar medições de tensões e correntes em uma malha resistiva
série-paralelo e verificar algumas relações fundamentais.

MATERIAL NECESSÁRIO

• 1 Módulo Universal 2000


• 1 Cartão de experiências EB-01
• 1 Multímetro Digital
• 1 Calculadora científica

Fórmulas Utilizadas:

V V
I = V = RI R=
R I

PROCEDIMENTO

Figura 3.1 – Circuito utilizado na experiência

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1. Fechar todas as chaves do DIP Switch B ( S 8 S7 S6 S5 S4 S3 S2 S1 = 1 1
1 1 1 1 1 1).
2. Desligar a chave da Fonte Variável e colocar o potenciômetro de
ajuste de tensão no mínimo (sentido anti-horário).
3. Instalar o cartão EB-01 em um dos conectores Eletrônica Básica.
4. Ligar o módulo Universal (parte traseira do módulo).
5. Ajustar a tensão da Fonte Variável em + 15V (atentar para as
polaridades, escala 50V) através do potenciômetro, girando-o
lentamente no sentido horário.
6. Abrir a chave S1, mantendo as demais fechadas e conectar o
miliamperímetro (atentar para as polaridades, escala 25 mA) entre os
pontos PT2 (pos.) e PT3 (neg.)
7. A seguir, ligar a chave da alimentação, medindo o valor da corrente
que passa por R1 e que denominamos I1. O valor obtido de I1 é 8,5
mA.
8. Desligar a chave da alimentação.
9. Repetir todo o procedimento do item 6 ao item 8, medindo as
correntes sobre os demais resistores. Em seguida, preencher as
tabelas 3.1 e 3.2 com os valores de corrente.

Pontos
Chave Resistor por onde Corrente medida
de conexão
aberta passa a corrente (A)
do miliamperímetro
PT2 – PT3 S1 R1 8,5 mA
PT3 – PT7 S2 R2 5,5 mA
PT3 – PT8 S3 R3 1,5 mA
PT3 – PT9 S4 R4 1,5 mA
PT4 – PT11 S5 R5 10 mA
PT1 – PT10 S6 R6 1,1 mA
PT6 – PT12 S7 R7 10 mA

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Tabela 3.1 – Valores das correntes medidas

10. Registrar cada valor de corrente na figura 3.2 e indicar o seu sentido.

11. Verificar pelos valores medidos de corrente se I1 = I2 + I3 + I4. Se a


igualdade não se verificar, calcular o erro relativo entre estas medidas.

(I 2 + I 3 + I 4 ) (I1 )
erro .relativo = x100 %
I1

I1 calculado – 8 mA
I1 medido – 8,5 mA

Erro – (8-8,5) / 8,5 x 100%


Erro = 5,8%

12. Esta igualdade deve se verificar, pois atende a uma das leis
fundamentais da Eletricidade – Lei das Correntes ou Lei dos Nós de
Kirchoff.

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Figura 3.2- Corrente nos ramos

13. Verificar se a LEI DE KIRCHOFF também é verificada para as


correntes:

I5 = I1 + I6 e I 5 = I2 +I3
+I4 +I6

I5 = 8,5 + 1,1 I5 = 5,5 + 1,5 + 1,5


+ 1,1

I5 = 9,6 mA I5 = 9,6
mA

14. Desligar a chave da alimentação e abrir todas as chaves da DIP


Switch.
15. Com o ohmímetro, realizar as medidas das resistências do circuito e
preencher a tabela 3.2.

Valores de resistências medidas:

R1 =190 Ω R4 =380 Ω R7 =320 Ω

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R2 =90 Ω R5 =950 Ω
R3 =380 Ω R6 =2 kΩ

16. Fechar todas as chaves do DIP Switch e ligar a chave de alimentação


do circuito para realizar medidas de tensão.
17. Com o voltímetro (atentar para a polaridade, escala 10 V), medir as
tensões sobre cada resistor e preencher a tabela 3.2.
18. Observar na tabela 3.2 que o valor lido da tensão da fonte (+VAR) é
distribuído em quedas de tensões por todo o circuito, isto é a
comprovação da conhecida Lei das Tensões ou Lei das Malhas de
Kirchoff. Em forma de igualdade:
VAR = VR1 + (VR2 = VR3 = VR4) + VR5 + VR7
19. Na tabela 3.2, preencher com o erro relativo existente entre as
resistências calculadas e medidas.
Resistências
Pontos de Tensões Correntes Resistências Erro
calculadas
conexão do medidas medidas medidas Relativo
R=V/I
voltímetro (V) (mA) (Ω) (%)
(Ω)
+VAR= 15
PT1 – PT6 I7 = 9,5 Req = 1620 1578,5 2,6
v
PT1 – PT2 VR1 = 1,8 v I1 = 8,5 R1 = 190 205,4 7,5
PT3 – PT4 VR2 = 0,6 v I2 =5,5 R2 = 90 109,1 17,5
PT3 – PT4 VR3 = 0,6 v I3 =1,5 R3 = 380 480 20,83
PT3 – PT4 VR4 = 0,6 v I4 =1,5 R4 = 380 480 20,83
PT4 – PT5 VR5 = 10 v I5 = 10 R5 = 950 1000 9
PT4 – PT10 VR6 = 2,4 v I6 = 1,1 R6 = 2000 2180 8,3
PT5 – PT12 VR7 = 3,2 v I7 = 10 R7 = 320 320 0

Tabela 3.2 – Valores medidos no cartão EB-01

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CONCLUSÃO
Concluímos que nessa experiência foi comprovada a veracidade da
Lei da corrente o da malha de Kirchoff, através de medições e cálculos sobre
os resistores. Vimos também que a medição tem uma certa variação devido a
sua leitura.

BIBLIOGRAFIA

Wikipédia – A enciclopédia livre

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