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13} & (REVISTA:CURSO) LG | 0b —ALei de OHM,sem Frescuras.. aie 8 BUS COSCO ma —Monte, Facil, Facil! —Faca as Experiéncias... See ; Bm a tc oe Bec cece cg “| nado Bicolor iy —Clubinhos . ee og) () Ce —Truques &Dicas ng “niece ew —Arquivo Tec! fects LER vith 4 CTs 1 ee EMARK ELETRONICA Diretores. Carlos Walter Malagol Jairo P. Marques Wison Malagoli Diretor Técnico Béda Marques Colaboradores sosé A.Sousa (Desenho Técnico) Joao Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2037 Composicéo KAPROM Fotaiitos de Capa Pro-Chapas Lida (011) 92.9563 Fotolito de Miolo FOTOTRAGO LTDA. Impressio Editora Parma Lida Distribuigao Nacional cf Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR S/A Rua Teodoro da Silva, 907 +R. de Janeiro (021) 268-9112 ABC DA ELETRONICA Kaprom Editora, Diste Propa- ganda Ltda - Emark Eletrénica Comercial Ltda) - Redagao,Admi- nistragao e Publicidade: R.Gal. Osorio, 157 CEP 01213 - Sao Paulo-SP. Fone: (01 1)223-2037 EDITORIAL ‘CONVERSANDO .. [ABC DA ELETRONICA & uma “Revista-Curso”.. Agora vamos explicar dieitaho as inteng6es e signficados embutdos na proposta Ediorial que resulow no nascimeri de ABC! Entre dezenas de mithares de Leitores que sequem letmente a “outa” Revista de Ele ‘uonica da KAPROM EDITORA (APRENDENDO & PRATCANDO ELETRONIGA, mui- tes interessam-se pelo assur, de foma “assumida”, unicamente como abby ou la- ‘zor. Para ossa (enorme... fata de pubico, APE "se basia",jé que az tudo explcadi- no na sua parte prtica, nos sspectos puramente funcionats, num sistema que pO- ‘denamos cham (paraaseando o jarg do momento... de Elowénica de reutados. Isso quer dizer que, para acompannar APE, realizar suas montagens e projtos,e usu ‘nur imedatamente dos resustindes daquio ave lé€ pubicedo, no existe a necossida- de abooluta de se conhecerteoncamente Eletnica, uma vez que textos e iustragbes, cortidos naquela Revisla sio estuturados para alender unicamente aos aspectos pitt (0s medaios, principalmente dos hobbysias que prelendem, rapidamente, realzar uma montagom elekérica @ vé-la funcionando.. € caro que, paralelanente a esse fespiito basico de APE, 0s inclanles absoivos, tecnicos, professores e mesmo enge- nneros, também so atendidos, naguilo que esperam de uma publicasao basicamenie prdbea de Eleronica [que a Tiosofa “universalisla” de APE procura sempre corres- Ponder as nocessidades de todas as Gamas de interesse no ramo”. do mais tent in- Bante, 20 mals "calejado” protisional.. Ngo € "ve raga’ 0 lasico sucesso euito- fal de APE que, em menos de 2 anos. lomou-se a mais importa Revisa do género, publicada no Brasil! ‘Aconiace que mutes dos Leitores de APE (além de um imenso piblico um tanto “igno- rado"..) pretendem, seramente, obier una fomagao ledrca, ainda que B4Sica, de Eletrénica, nem que seya unicamente para "azer a cosa uncionare - ao mesmo tego ‘saber como © porque funciona". So mutas bone Cursos de Eletonica, tanto no ‘ssiema °4 distancia (por corespondénca) quanto “por equéncia", a cisposiedo do interessado em outer uma formacao udsica ou mesmo avangade profssionaizate no ram. . Nas préprias paginas de APE (e agora ABC. } 0 Letor enconra as comuri= ‘eagdes pubkottanas de Enidades aiamenie selasonadas, elienias @ conféveis, qUe ‘operam no Ensino a distancia ou por requéncia de rma attamente ética, com um nivel ‘comparavel as melhores insituipdes semetnartes exislentes no exterior! Além dso {Bor mais que “chiem' os efemos pessimists. } © Brasil tem um sistema de Ensino dlieial ou parteular, ra area leona ¢ protssionalzane (de nivel mécko e supenon, também compardvel aos melhores do mundo, apesar das falhas Sbvias do nosso ste ‘ma edicacionel que -Telizmenie- parecem estar sende paualinamente comgidas.. AS ‘5m, qualquer pessoa realmente interessada, pode reconer com toda 2 faciidade € Contianca, a muitas dessas fonts de conhecsment eformagao protissionl "Sobra",entetanio, um segmento ainda mast grande, ‘epresentado por pessoas, pin Cipalmente (mas ndo lorgosarerie.) ovens, cujo objetvo 6 to somente um aprend- {ado bisico, e6rc0 porém “leve", que thes permita Wansitar com mais desenvohura eo seu hobby predieo, vansfomnando-os de "mmanipuladores" em “entendedores ‘Go assunto, Foram centonas as caras erviadas por Letores da “rma mais velha" (A- PE) sugerindo e solieiando Uma publcacso com esse velo! Contigurada esabisica- ‘mente essa importante faba” do Universo Letra que a Equipe de Produc ic ‘hecia Gesde quando, para oura Edtora, ciou e produzu uma publicaggo de eriico tespinto@ tungao..), aKAPROM EDITOR sentu-se na ovigaman de alonder atas re clams, criando ABC, cuja proposta é: ‘A\"Revista-Curso", tipo “Yascielado”, com abordagem progressiva dos aspectos bésios, testis (@ também prdcos..) da modema Elerérica, de modo a dar a0 Leilv/Aluno tum embasamento de real valor, tanto para o seu hobby, quanto para uma eventual tra ‘carera no remo (que, contamenta,requerera o acompanhamerto future - ou seruineo “de um Curso formal, para o qual ABC seri como "esiopim” ou “aboerce”. 8) Fonte de expermentagées prétcas que apiquem, meciatamente 0 conhacimento bési- 0 te6rco adgulndo, de preeréncia na farms de manilestagbes cue pessam sormedia- tamente utlizadas no dia-a-dia do Letod/Aluno. Somos todos adepios smesttos. do axioma “aprender tazendo’. que pode, com toda 1693, ser desmembraco na sequén- Cia: tovia-prisica-memorizaraa, que nortearé orumo de ABC. E vodiada @ reorodugéo tolal ou parcial de texos, ates ou fotos que componham a presente Edigfo, sem a autorizayéo expressa dos Auores ¢ Edores. Os projets elavonicos,expongncas oeults aqui descrios, destnam-se unicamente ao aprendizado, ou a apkcapso como hobby. lazer ou uso pessoal, sendo proibida a sua comercialzagdo ou indusialzapso Sema autorzago cexpressa dos Autres, Egiores 6 eventuais deleniores de Dietos e Patortes. Emora ABC DA, ELETRONICA tenha {nado todo 0 2» do na pré-veriicagio dos assuntos worcolprtios aqui \eiculados, a Revista no se respor za por quaisque ales, deleios,lapsos nos enunclados 1ericos ou prétcos aqui condos q,SN@fe ABC DA ELETRONICA assuma a forma e © condo de uma “Rerista-Curso”, fica claro Me pem a Revisla, nom aEdiora, nem os Autores, cbrigam- Se. resale do aia toes do“ domes, “Cerca” oy Congrovares” apc 2ado que, por Lei, apenas podem ser, Séeidos por Cursos Regulares, devdamentsreitrados, aubr (©) Arquivo Técnico, fundamentando progressivamente uma mini-biblioteca de dados, t- belas, manuais, inormagées, "ruques & gieas”, sons, onfm, de ename imporanca, aperteigoemento de um hobby, quanto para 0 aicerzamento de proisional ') Elemento de lgagao e ntercAmbio entre os cetores/Alunos, com espago para que todos ossam maniesiar sua duvides, Yocar opinioes, pemular "descoberas", organizar Ciubinhos, mostrar suas “laganhas', enim: patciparatvamonte.. = onto do espinio mais demacatico poseivel, embora ABC assum inicialmente uma ‘organizago que nos pareveu logic (e que j dev, em passado recente, excelentesre- ‘sulados..) nada aqu'e “lechado"! A propa etrtura da "Revista-Curso" pode e se- uramenie assim seré.) modificar-se ao longo dos exemplaresligdes, na medida en ‘que sugesties vélidas sejam apresentadas polos Letres/Alunos e sempre que idéias Tealments implementiveissurjam, orundas elas da Equipe de Producso, dos Leto- TeaiAlunos, ou mesmo dos Patocinadores/Anunciants (desde que bagam alguma _ropesta elamente importante e que benetcie, deta ou incretamente,o Leite. ‘Observer @ acompanhem com alengéo essa primeira RevsialLieéo,notando que ‘rosso cronagrama nio ¢ (@ no seré) obrigatriamente igual a0 adotado no cufoukam “nenmal’ dos Cursos formas de Elouénica..Em mutos aspactos, ABC antocipard assuntos ou Rens. Em autos pontos, ABC retardaré a apreseriacdo ledrica de alguns assunios...A finalidade, pordm 6 niida: proporcionar a Voc® uma base teGnca/prticareelmente valiosa (© “ullizave", de forma leve e descortraida, sem" assusiar”ninguém! ‘QEDITOR INDICE - ABC -1 PAGINA 3 -ALEIDE OHM 9 -OREsisTOR 21 -CARTAS 24 -TROCA-TROCA 27 -TRUQUES & DICAS 34 -aRQuivo TECNICO 39-PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE 45-PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR Ci Gus 0.casccny CoueMonD)gSAco! iS 4 2 ELL QUERO E PENTELHAR, ATRAPALHAR ... SE VOCED ENTRNZEM WAM HA VAO DANCAR, 4 ‘APRENPER wen) ‘SEM BRIGAS, MENINOS! BASTA QUE Voce LEITORES/ALUNOB OUGAM © GABECINHA & IGNOREM Q8 FALPITES MALIENOS 00 ; QUEIMADINHO! FRE uM) RIO" - FICOU ABBIM... & . eae ALE! DE OHM © método adotado por ABC DA ELETRONICA para passar a0s Leitores/Alunos os conceitos basi- cos da Eletrénica, conforme temos enfatizado no EDITORIAL e nas outras conversas diretas (Segio de CARTAS...) no € 0 “tradicio- nal”... Usamos aqui um cronogra- ma diferente, no qual a parte teéri- ca mais “‘pesada” apenas € enun- ciada (de forma “descomplica- da”...) quando determinado COM- PONENTE exigir - para o enten- dimento do seu funcionamento - tal conhecimento! Nesse sistema, abrimos mao daquele extenso pré- logo puramente TEORICO, comum no curriculum dos Cursos Regula- res © que - na nossa opinido - $6 faz “assustar” 0 iniciante, muitas vezes desestimulando 0 interessado antes que cle venha a encontrar, na matéria, assuntos que realmente 0 “prendam”, por razGes mais préti- cas... Queremos que ABC DA ELETRONICA seja uma “Revis- ta/Curso” que 0 Leitor/Atano fre- quenta por prazer € nio por obri- gacio.... Aqui ninguém tem que aguentar “chatices” para aprender alguma coisa! Alguma “MATEMATICA”, porém, € absolutamente inevitével Jogo de inicio, de modo que © Lei- tor/Aluno possa transitar com al- guma desenvoltura nas primeiras (e vvers0s fendmenos que regem a mo- ema Eletronica... O verdadeiro “ABC” da Eletricidade ¢ Bletréni- cca, situa-se, sera diivida, na velha € onipresente LEI DE OHM, desco- erta pelo cientista e estudioso alemio George S. Ohm (que deu “seu. nome” a esse importante enunciado bésico da Eletro-Ele- tronica). constantes...) interpretagées dos di- . j 0;9, { a Ml (A INTERDEPENDENCIA ENTRE AS PRINCIPAIS GRANDEZAS ELE- RICA. AS (INEVITAVEIS..) FORMULAS E CALCULOS BASICOS. EXPERIENCiAS COMPROBATORIAS SIMPLES. ‘A chamada LEI DE OHM é um simples enunciado matemstico que estabelece a-relacdo (ou inter- dependéncia...) entre as trés GRANDEZAS _fundamentais da eletricidade: a CORRENTE, a RE- SISTENCIA ¢ a TENSAO (ife- renga de potencial). Podemos garantir que - mes- mo para os ndo muito “chegados” A Matematica - no hé motivos para sustos... Todos os célculos basicos envolvem apenas operagées aritmé- ticas simples ¢ mesmo “‘analgaris- mos” (equivalente “numérico” que acabamos de inventar para 0 termo ““analfabeto"...) podem recorrer as pequenas calculadoras de bolso, ‘maquininhas que ajudam muito os mais preguigosos, apressados ou - para sermos claros - “desprovi- dos”. AS GRANDEZAS ELETRICAS Vamos resumir, numa tabela nica, as trés grandezas elétricas fundamentais, mostrando também seus SIMBOLOS ¢ as UNIDADES que, na pritica, usamos para repre- senté-las: CORRENTE RESISTENCIA E absolutamente essencial que © Leitor/Aluno “decore” esse pe- queno quadro (0 que é facil, j4 que consta apenas de 3 itens),0s nomes, simbolos, unidades e abreviaturas. ‘Ao longo das Ligées, ficaremos so- bendo com detalhes “o que é” cada uma dessas ts GRANDEZAS: porém muitos dos Leitores/Alunos 4 intuem tais conceitos. Acredita- mos que experiéncias priticas € comprobatérias so, nesse estigio TEORIA1 LEIDE OHM inicial, mais importantes pare uma assimilagio real dos conceitos, do gue Jongas explicagdes envolvendo fisica atémica e esas “mumu- has" © ENUNCIADO DA LEI DE OHM “A DIFERENCA DE POTEN- CIAL ENTRE ‘OS _TERMINAIS DE UM CIRCUITO E IGUAL AO PRODUTO DA_ RES! DESSE CIRCUITO, PELA_IN- TENSIDADE DA | CORRENTE FLETRICA QUE PASSA POR TAL CIRCUITO”. =sso_quer dizer que, num CIR. CUITO, uma CORRENTE. de, por exemplo, 2 AMPERES, a0 Syencer” uma RESISTENCIA de 10 OHMS, produz uma DIFE- RENCA DE POTENCIAL (ou TENSAO...) de 20 VOLTS sobre cessa RESISTENCIA. -E notar que, chama- mos de “CIRCUITO”, qualquer meio condutor, seja ele um com- ponente, um fio, ou um “circuito” ‘mesmo (varios Componentes e fios. interligados para determinada fungéo). = Representando 0 enunciado bési- co através de uma férmula sim ples (¢ fundamental...) temos: igS0 AQUI EFUNDAMENT ~ Onde “V"" € a tensio(em Volts), “R” € a resisténcia (em OHms) € “I” € a corrente (em Ampéres).. =A igualdade ou relagio entre as trés grandezas envolvidas perma- rece, mesmo que, algebricamen- tea gente “"mexa” nos componen- tes da expresso. Podemos, assim, chegar facilmente a duas outras férmulas derivadas, de uso prético ¢ constante nos ediculos eletréni- cos. Ao “‘isolarmos” 0 termo re- presentativo da CORRENTE, te- ‘mos 0 seguinte enunciado “A INTENSIDADE DA COR- RENTE "A QUE PER- ‘CORRE UM CIRCUITO E IGUAL A DIVISAO DA DIFERENCA DE POTENCIAL (TENSAO...)_EN- TRE OS TERMINAIS DESSE CIRCUITO, PELA RESI QUE TAL CIRCUITO APRE- SENTA A PASSAGEM DA CORRENTE.” = Traduzindo esse segundo enun- ciado numa expresso matemética simples, temos: -¥ T= ~ Finalmente, podemos “isolar” 0 termo_ representativo da RE- SISTENCIA, arrumando a {6rmu- la bésica num terceiro formato, capaz de representar 0 seguinte enunciado: “A RESISTENCIA QUE UM CIRCUITO APRESENTA A PAS- SAGEM DA CORRENTE IGUAL A DIVISAO DA DIFE- RENCA DE __POTENCIAL (TENSAO...) ENTRE OS TER- MINAIS DESSE CIRCUITO PE- LA INTENSIDADE DA COR- RENTE QUE POR ELE PASSA” v Rey RESUMO As trés formuletas que DE- VEM ser decoradas © guardadas (pois serdo de uso constante...) s80, portanto: YX aijt =< [aPOSTO QUE VOCES NAO CONSEGUEM DECORAR, + realmente, EXPERIENCIAS: VERIFICANDO A LEI DE OHM Aqui em ABC DA ELE- TRONICA, em todos os Exei res/Aulas, teremos algumas EXPE- RIENCIAS comprobatérias, de modo que 0 Leitor/Aluno possa, APRENDER FAZEN- DO. A grande maioria dos concei- tos envolvidos na moderna Eletré- nica, € mais fécil de aprender “20 vivo", realizando a “coisa” © ob- servando seu funcionamento... Esse sistema permite, inclusive, que logo de safda 0 Leitor/Aluno j& vé se familiarizando com IMPORTAN- TES aspectos préticos: leitura e in- terpretagio de s{mbolos, esquemas, cic., identificagio de componentes, terminais, polaridades, cédigos ¢ essas coisas... Num Curso tradi- | r= ional” essas “manhas” apenas se- riam abordadas musito mais & freate (quando, provavelmente, © Aluno TEORIA 1-A.LEIDE OHM jf teria “desistido”, pelo no aten- dimento de suas vontades préticas imediatas...). ~ FIG. - “Esquema” do circuito da EXPERIENCIA. Em Fletronica chamamos de ESQUEMA a re- Presentagéo simbSlica dos com- ponentes de um circuito, mostrada num diagrama de ligagées que corresponde a situago real de tais componentes ligagées. E como se fosse um “mapa” ou uma “planta” do circuito. Um mapa no € uma regiio geogritica, porém € capaz de representé-la ou simbolizé-la perfeitamente. Também uma planta néo € uma casa, mas pode, perfeitamente, representi-la, mesmo para uma Pessoa nao familiarizada com os desenhos de engenharia. Um grama esquemético, em Eletréni- ca, obviamente no € “O CIR- CUITO”, mas pode, através de uma representacao simbélica mui- to simples, dizer tudo o que preci- samos saber sobce disposicéo, ligagdes © componentes envalvi- dos em tal circuito. O cireuito da primeira expe- riéncia € formado unicamente por 3 componentes (mais os fios de inter- ligagao, no diagrama representados por linhas simples entre os simbo- los das pegas...): 0 resistor RX (que oferece RESISTENCIA & passagem da corrente), O LED (que se ilumi- nna quando percorridé pela corrente elétrica) ¢ as pilhas (que constituem © gorador de energia, fornecendo a corrente necessfria a0 funciona- mento do circuito. Para que possamos realizar a experiéncia, ¢ dela tirar algumas conclusées bésicas ¢ IMPORTAN- TES, precisaremos das seguintes egas: LISTA DE PEGAS (EXP. 1) ©1-LED (iodo Emissor de Luz) vermelho, redondo, 5mm. ©1-Resistor de 470R (amare- lo-violeta-marrom) x 1/4 watt @1- Resistor de 1K (marrom- preto-vermelho) x 1/4 watt ©1-Suporte para 2 pilhas pe- quenas © 1-Swporte para 4 pilhas pe- quenas @1-Pedaco de barra “Sindat” com 3 segmentos (pode ser cortado de uma barra intei- ra, que apresenta 12 seg- mentos) © DIVERSOS/OPCIONAIS ©4- Pilhas pequenas (1,5 volts cada) - FIG. 2 - Mostra todos os compo- nentes necessérios a experiéncia, fem suas aparéncias e sfmbolos es- quemiticos. E IMPORTANTE, desde j6, que o Leitor/Aluno v4 se familiarizando com os simbolos adotados para representar cada um dos componentes. Assim, no futuro, ao deparar-se com outros ““esquemas”, logo saberé quais as pegas que Ié esto. Outro dado wmnito mportante, que consta dos flens mostrados na fig. 2 € 0 que se refere & IDENTIFICACAQ dos terminais € polaridades de algu- mas das pegas. Notar que 0 Tesis- tor ndo tem seus terminais identi- ficados com “nomes” , letras ou polaridades. Isso ocore por- que um resistor € um COMPO- NENTE NAO POLARIZADO. Jé © LED e as pilhas, apresentam terminais com s{mbolos, “nomes” ou polaridades especificas, sem- pre claramente indicados nos es- quemas. Séo_ COMPONENTES POLARIZADOS, cujos terminais 56 podem ser ligados (ao restante do circuito, aos outros componen- tes...) em ‘posicao especifica. O “mais” (+) € 0 “menos” indicado junto a pilha ¢ ao sfmbolo, indi- cam, respectivamente o terminal Positive ¢ o negativo da dita cuja. 0 “A” e 0 “K™ junto aos termi- nais do LED abreviam @ nome desses terminais, respectivamente ‘chamados de Anodo ¢ Catodo. As razées desses nomes e cédigos, veremos em futuras Ligdes, es- pecificas sobre tais componentes. Por enquanto, nessa primeira ex- periéncia comprobatéria, 0 Lei- tor/Aluno deverd se contentar em “usar” os componentes (ainda que nao saiba “completamente” sobre seu funcionamento...) assi- milando os aspectos préticos antes da teoria mais “avancada”... - FIG. 3 - Diagrama das ligagées dos componentes em “vista real” (pecas estilizadas, _mostradas jo”). Aqui em ABC chamaremos sempre esse tipo de Tepresentagio de =CHAPEADO (um terma antigo, que vem do “tempo da vélvula”, utilizado pa- 1a a representacdo “real” dos cit- cuitos, em contraposicao & repre- sentacao apenas simbélica, que se convencionou chamar de ES- QUEMA...) Jnicialmente retire 0! ola- ‘mento da ponta dos fios que sac do suporte de pilhas (tanto no de - pilhas quanto no de 4...), usan¢ um estilete, canivete ou faca afiads Ligue 0 fio preto (negativo) & par: inferior do primeiro segwento ¢ barra € 0 fio vermetho (positivo) a lado de baixo do terceiro segmento. | Use uma chave de fenda de “*boca” Poquena, nessa operacéo: solte le- TEORIA 1-ALEI DE OHM ‘vemente 0s parafusos, torga as pon- tas dos fios (para dar-thes uma cer- ta solidez...), introduza a ponta no receptéculo tmetilico do segmento, € reaperte 05 parafusos (sem muita forga, para nao cortar 0 fio, que € um tanto frégil.... Em seguida, faca as ligagées dos terminais do LED. Atencao pa- ra a posicéo dos seus terminais: 0 terminal K sai da peca junto a um pequeno chanfro lateral (€ 0 mais curto dos dois...) e deve ser ligado 20 lado superior do primeiro seg- mento da barra (no qual, em baixo, jf std ligado 0 fio preto do suporte de pithas). O terminal A do LED (aais longo) deve ser ligado a parte superior do segundo segmento. ‘Agora vamos a experiencia propriamente: ligue para comecar, ao lugar de RX, o resistor de 1K (marrom-preto-vermelho),_utilizan- do 0 suporte com 4 pills, Coloque as 4 pilhas no suporte ¢ observe que o LED acende, jé que, com 0 circuito completado, hé passage de corrente através dele! Utilizando a recémaprendida Lei de Ohm, calcular_ a CORRENTE que est passando pelo LED, usan- do a f6rmula: 1-2 R A tenso (¥) dispontvel, for- necida pelas pilhas, € de 6 volts (1, 5 volts de cada pilha x 4 pilhas), porém 0 LED promove uma QUE- DA DE TENSAO de aproximada- mente 2 volts (veremos isso com detalhes na Ligdo especifica sobre ‘esse componente). Assim, “‘so- bram” 4 volts. A resisténcia R, conforme sabemos, apresenta_um valor de 1.000 ohms (IK). Ficd, entio, fécil, calcular a corrente I que passa pelo LED: [SAO CALCULOS SIMPLES! Circulam entio, pelo LED (¢ por todo 0 circuito...) 0,004 ampé- res, ou “quatro milésimos de ampé- re”, Na pritica de Eletrénica, cos- tumamos usar, nese caso, 0 sub-miltiplo da unidade, abreviado por “‘mili” (significando “um milé- simo”). Assim, outra maneira de “dizer” 0 resultado do célculo mostrado € “quatro. miliampéres” (escreve-se 4 mA...). Observar bem o brilho (lumi- nosidade) do LED, sob tal corrente. melhor, para uma boa percepcio da “coisa”, fazer a experiéncia em ambiente nao muito iluminado. Mexa, agora, na montagem, TROCANDO 0 resistor RX, do seu valor experimental inicial ‘de 1K, para 470R (basta desparafusar os terminais do resistor de 1K, re- mové-lo ¢ colocar no seu lugar co de 470R, reparafusando os conta- tos). O resultado seré um notével aumento no brilho (luminosidade) do LED! Vamos ver a razao disso: ~ Pela Lei de Ohm (46 uma re-lida proporcionalmente! Como ““derni- bamos" o valor da resisténcia pra- ticamente para a metade, a corrente deve ter sido elevada para em tomo 0 dobro, 0 que levou a um pro- porcionbal mumento na luz emitida pelo LED. Vamos conferir isso, “matematicamente”: v IT — 470 I = 0,008A (aproximadamente)} ‘Assim, 0s anteriores 4 mi- liampéres, agora sio 8 miliampéres (© dobro...), justificando o propor- cional aumento na luminsodade do LED. Outra experiéncia (no mesmo arranjo bésico mostrado para a fig. 3): mantenha, no lugar de RX, 0 resistor de 470R (amarelo-viole- ta-marrom), ligando inicialmente, na_alimentagio (6 assim - ALI- MENTACAO - que chamamos, em EletrOnica, a fonte de energia ou corrente que... “alimenta” o circui- to...), 0 suporte com 4 pilhas. Ob- serve bem o brilho do LED. Substitua, entio, a alimentago pe- Jo outro suporte, agora com apenas 2 pilhas, ligando-o & barra de cone- tores parafusados, respeitando a POLARIDADE indicada na fig. 3. Coloque as pilhas e observe o bi Iho do LED... Diminuiu bastante a luz, ndo é...? Vamos ver por que razko isso aconteceu. temos, agora, na alimentagao, uma tensao de ape- nas 3 volts (2 pilhas x 1,5 volts ca- da). Considerando a QUEDA DE TENSAO no LED, 0 cflculo da corrente no circuito fica assim: 3.2. ‘470 a 470 I = 0,002 A (aproximadamente) [QUEM NAO SOUBER| "FAZER CONTA" PODE JUSAR A CALCULADORA..| FTOMARA QUE ESTEJA SEM PILHA, ‘Temos, entio, a percorrer 0 LED, uma corrente de apenas 2 mi- liampéres 2mA, ou 0,002A...), ou seja, inferior & obtida sob alimen- tagdo de 5 volts (ver 0 célculo ante- rior, com o resistor de 470R ¢ 6 voits na alimentacio...). Essa queda na tenso de alimentaco (mantido fixo 0 valor do resistor), ocasionou uma proporcional queda na corren- te € consequente diminuigao no bri- Iho emitido pelo LED! CONCLUSOES - OUTRAS EXPE- RIENCIAS Essas_primeiras experitncias podem parecer “babinhas” © consequentes, MAS NAO © SAO! Levando-se em consideragao que os LEDs (Diodos Emissores de Luz, que serdo estudados em maior profundidade, no devido tempo...) TEORIA 1-ALEIDE OHM ‘apresentam um brilho ou luminosi- dade sempre proporcional 3 corren- te que os percorre (mais corrente = mais luz, e vice-versa...), podemos tirar importantes conclusdes préti- cas dessas “brincadeirinhas”, todas elas comprobatérias da LEI DE OHM: -Com a TENSAO “fixa, quanto menor a RESISTENCIA, maior 6 {quanto moaioc 6 a TENSAO, maiot € também a intensidade da COR- RENTE Resumindo: a TENSAO ¢ a CORRENTE so diretamente pro- porcionais, entre sf, enquanto que a CORRENTE e a REISTENCIA séo jinversamente proporcionais entre st. © Leitor/Aluno pode (e de- ve...) manter sua iniciativa, “inven- tando” outras experiéncias com- probatérias dentro desse esquema bisico, sempre procurando com- provar e verificar, na pritica, 0 postulado bésico V' = RI, alterando ‘0s valores da TENSAO e RE- SISTENCIA presentes no circuito e ‘observando “‘o que” acontece com © brilho do LED (indicador direto da CORRENTE...). Utilize, nessas experiéncias “extras”, TENSAO entre 3 © 12 volts (sempre corrente continua, proveniente de_pilhas, fontes ou baterias...) e resistores com valores entre 220R ¢ 2K2, a fim de nunca danificar 0 LED, for- gando sobre ele uma corrente muito elevada (se 0 célculo prévio “dis- ser” que a corrente sobre o LED seré superior a SOmA (0,05A), convém re-dimensionar os valores pardmetros, pois esse € 0 LIMITE superior de corrente “‘aguentado” pelo LED!). Todos Vocés, Leito- res/Alunos, devem ir se conscienti- zando, desde j4, que na prética da EletrOnica eno uso dos componen- tes, existem LIMITES © PARA- METROS a serem respeitados... A “punigdo” por parimetros ¢ limites NAO respeitados €: - Circuito NAO funcionando, ou... - Componente “queimado’ OLED (ANTECIPAGAO TEORICA...) Nas_experiéncies comprobatérias iniciais, © Leitor/Aluno usa um ‘componente que néo é “‘explicado” em profundidade, neste primeiro Exemplar/Licao da ABC: 0 LED. Os princfpios te6ricos de funcio- namento do componente serio, em futuras abordagens, detalhados experimentados especificamente. Por enquanto, para que os. Leito- res/Alunos no fiquem “dancan- do”, af vio algumas informacées “antecipadas” sobre 0 componente: -O nome “LED é formado pelas ini- iais das _palavras inglesas Light Emitting Diode, cuja traducio é “Diodo Emissor de Luz”, siwBOLo 008 LEDS. we EE ey So CORRENTE PASSA ESSE EOMEU SIMBOLOL x ix A © 9 CORRENTE. NAO PASSA =O componente pode ser classifi- cado como uma fonte de “luz fria”” (ao contrério de uma peque- nna lampada incadescente comum, sob funcionamento normal - ¢ dentro de seus parimetros - 0 LED no squece). Trabalha sob princtpios semi-condutores (ve- remos isso em Ligéo espectfica) € forma uma espécie de “‘caminho de mio Gnica” para a corrente elétrica (fig. 4). -FIG. 4. Quando polatizado em sen- tido direto, ou seja: quando faze ‘mos com a que a comente “atraves- se” 0 LED com 0 positive aplicado a0 seu terminal de anodo (A) € 0 egativo ao seu terminal de catodo ©), o componente pemmite o trinsi- to da conente e... umina-se (emite -Basicamente uma “lampadinha”, 0 LED pode emitirluz de vésias cores (vermelha, amarela, Ambar, verde) dependendo do material semicon- dutor empregado na fabricagso do componente. Em alguns casos, a cor do seu encapsulamento (plis- tico, acrflico, etc.), também in- fluencia na cor da luz emitida. encapsulamento do LED (sua funciona, _simultanea- mente, como protetor fisico para a “pastilha” semicondutora existente 14 dentro © “lente difusora” para a Juz gerada (além de, eventualmente, cenfatizar a coloracéo da luz...) -Industiialmente , 08 LEDs so féitos em diversos formatos ¢ tamanhos, © que versatiliza muito sua utii- zagio nas mais diversas fungdes indicadoras. - HG. 5 - Nao importa 0 que “esta 16 dentro” do LED, seu encapsula- mento (pléstico, actlco...) pode ser apresentado nos formatos redondo Gmm e 3mm de didmetro), retangu- Jar, triangular, quadrado, ete. (também existem LEDs especiais - no formato - em “seta”, em “estre- 1a”, em “trago”, em “ponto”, ete. Eletiicamente, so todos equivalen- tes (Salvo quanto a cor bisica, que determina pequenas diferencas na QUEDA DE TENSAO do compo- nente, conforme veremos na Licéo especifica..). Ainda na fig. 5 est indicado, novamente, © sentido no TEORIA 1 ALEIDE OHM qual a comente deve transitar pelo LED, para que este acenda.. -O LED € um representante dos dispositivos ou componentes OP- TO-ELETRONICOS, ou seja’ que promovem o “casamento” ou “alianga” de fungées fendme- 0s Spticos © eletronicos. Tais componentes (ou “familia” de ‘componentes...) podem manifestar fendmenos elétricos e/ou lumino- sos, e podem ser influenciados, no seu funcionamento ou “com. portamento” por esses dois tipos de fendmenos. Veremos isso com maiores detalhes, numa future Ligao. -IMPORTANTE: Os LEDs sto com- Ponentes muito sensfveis quanto a alguns fatores e parimetros (aquela “histéia” dos LIMITES, sobre a qual jd falamos...) Se submetidos a ‘TENSAO inversa muito alta, podem “queimar-se”. Também se forem “obrigados” @ aceitar uma corrente direta muito clevada, também se “queimam”... A “velha’” Lei de Ohm esté lf, sempre, para ajudarnos cél- culos que nos permite respeitar “o quanto” os componentes “a- guentam” ou “pemnitem” de cada tuma das grandezas elétricas -FIG. 6- Para prevenir a possibilida- de_de CORRENTE excessiva, os LEDs so, normalmente, ligados a determinada fonte de alimentacao @ilhas, por exemplo...) através de ‘um resistor, que exerce a MPOR- ‘TANTE fungio de limitar a comente que pode atingir ou transitar pelo componente... © valor éhmico des- se resistor € funcio da TENSAO- Cvoltagem”)apresentada pela fonte de alimentago, do brilho ou inten- sidade [uminosa que se pretende obter do LED, etc. O célculo preciso € “matemético” desse resistor serd ensinado em futura Ligo de ABC... 2>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>, ESQUEMAS AVULSOS - MANUAIS DE SERVICO - ESQUEMARIOS (para SOM, TELEVISAO, VIDEOCASSETE, CAMERA, COP) KITS PARA MONTAGEM (p/Hovistas, Estudantes © Técnicos) FERRAMENTAS PARA V{DEOCASSETE (mesa pai if ESQUEMATECA Rua Aurora n@ 174/178 - Sta Ifigénia - CEP 01209 - So Paulo - SP - Fones'222-6748 © 223-1732 A CONSERTOS (Multimetros, Q A ajuste de postes, Saca cilindros) AURORA Microfones, Galvanémetros) <<<- vias e diretas: - Nao se toma necessério, de inf cio, 0 domfrio das técnicas ¢ “‘manhas” quanto 20 bom uso do ferro de solda (parece uma coisi- nha “‘besta”, mas quem nunca pe- gou hum ferro de soldar, na sua primeira experiéncia “treme”, te- ‘meroso de fazer algo errado...) chance de dano involuntério a um componente, também fica reduzi- da, no sistema “sem solda”... = Permite © reaproveitamento dos componentes, uma vez que po- dem ser facilmente removidos do circuit (este pode, quando se queira, ser “‘desmanchado”...), mantendo integros 0s compri- mentos dos seus terminais, “per- nas” ou eletrodos. Essa possibi- lidade (pelo menos no que diz respeito 8S experiéncias permite uma substancia economia em cruzeiros... ‘Assim nas primeiras monta- gens e experiéncias de ABC, reco- mendamos que 0 Leitor/Aluno ado- te o sistema de interligacao das pe- gas via BARRA DE CONECTO- RES PARAFUSADOS (também ou “barra Sindal” - caso tipico em que o nome de um fabricante tradi- cional foi, no dia-a-dia, “‘tansferi- do" para o produto e seus simila- ‘As primeiras manifestagées circuitais presentes no ABC serio, inclusive, descritas nesse sistema. < FIG. 1-A - A barra de terminais (nnuito fécil de ser encontrada em casas de materiais eletro-eletréni- 0s) apresenta normalmente 12 segmentos, em “fila”, cada um formado por um miolo metélico perfurado (no qual so inseridos 6s fios ou terminais a serem inter- ligados) ¢ um par de parafusos equenos, que “‘atravessam” ver- ticalmente 0 miolo. Tais parafusos exercem a funao dupla de fixar mecanicamente 0s fios ou termi nais e, 20 mesmo tempo, promover sua_conexio elétrica. ATENCAO: embora a barra inteira apresente 12 segmentos, seu material estru- tural € fécil de cortar (com canive- te ou estilete), de modo a reduzir 0 tamanho (niimero de segmentos) da barra as conveniéncias espect- ficas. Se 0 Leitor/Aluno precisar, uma montagem ou experiéncia, de uma barra com apenas 5 seg- mentos, poderé facilmente separar essa extensio, cortando-a da barra inteira... Essa barra € comerciali- zada (ga marca tradicional “Sin- dal”) sob 0 n® de cédigo “812”, permitindo a inserc4o e conexio Ge “até | fio calibre 14”, ou, natu ralmente, de varios fios ou 'termi- nais de calibres inferiores (niimero AWG maiores.. - FIG. 1-B - Para descomplicar os desenhos e as informagies vi- suais, aqui em ABC, adotaremos a estilizagio mostrada na figura, quando a barra for usada nos “chapeados” da montagens © ex- periéncias. Eventualmente, os segmentos poderdo (para facilitar © acompanhamento © a sequéncia de montage...) ser mumerados. Essa numeragio, _obviamente, serd apenas referencial, j& que a barra “verdadeira” nfo tem ni- meros de segmentos nela inscri- tos... - FIG. 1-C - Detalhes de como fios € terminais de componentes de- vem ser tigados (interligados) através da barra, As pontas de fio devem estar desencapadas (remo- vido 0 isolamento) e os terminais de componentes devem estar bem limpos (se estiverem oxidados, precisam ser previamente raspa- dos com uma léming, até o metal se mostrar brilhante...). © proce- dimento para ligacéo € simples: 28 INFORMACOES - TRUQUES & DICAS 1 CELEELE] © primeiro se desaperta os parafusos do segmento desejado, em segui- da enfian-se 05 fios e/ou termi- nais a serem Tigados (basta uma penetragio de pouco mais de 0,5 m., no precisa “‘atravessar” to- do 'o segmento...) através do(s) furo(s) existente(s) no miolo metélico; finalmente, apertam-se (3) parafuso(s) de fixagdo e con- tacto, até “‘sentir firmeza”. A “coisa” € muito fécil e qualquer crianca estard apta a realizar mon- tagens simples, nesse sistema. Sé tem uma restric: EVITE APERTO EXCESSIVO nos para- {us0s, pois isso poderd romper os fios ou terminais ligados! Obvia- mente também deve ser evitado um aperto exageradamemte “frou- x0”, j& que isso ocasionaré ma xagio mecdnica e mau contato elétrico w & a | Em muitos dos circuitos ¢ ex- perimentagSes (mesmo nos casos mais simples...) seré necesséria a incluso de uma “chave interrupto- ra” (LIGA-DESLIGA) para 0 co- mando da alitentagio de energia Geja ela proveniente de pilhas, ba- terias, rede C.A., etc.) a0 dito cir- cuito, Para que 0 Leitor/Aluno vi, desde j4, s¢ familiarizando com es- se importante componente (quase tudo em Eletro-Eletrénica, tem uma “chave” LIGA-DESLIGA...), a fig. 2 mostra os modelos mais co- muns (€ baratos) de chaves, bem ‘como as “‘dicas” de quais terminais devem ser utilizados, nas apli- cages menos complexas. - FIG. 2A - Mostra uma chave do tipo “H-H” SIMPLES (também chameda de “1 polo x 2 po- sigdes"). Pode ser facilmente en- contrada nos tamanhos standart © mini (qualquer dos dois serve, pa- ra as aplicagées mais simples). Para utilizago como interruptor simples (LIGA-DESLIGA), ape- nas os terminais Ae B serdo aproveitados (receberso ligaglo). - FIG. 2-B - Eventualmente, pode ser mais fécil de obter uma chave “H-H” DUPLA (nome técnico: “2 polos x 2 posigdes"), cujos terminais a serem utilizados numa aplicagéo como interruptor sim- ples, estio indicados pelas setas AcB. Observar, tanto na fig. 2-A quanto na 2-B, que é fécil determi- se visualmente, pela posigéo do “botio” ou alavanca das chaves po “HAH”, se a condigéo é “LI- GADO" ‘ou “DESLIGADO”. Quando o “botdo” € puxado para o lado onde estio 0s terminais apro- veitados, a chave estar LIGADA. ‘Quando 0 “*botio” é deslocado pa- ra longe da posicéo ocupada pelos terminais aproveitados, entlo a chave estaré DESLIGADA. ATENGAO: Essa referencia de po- sicionamento do “‘botio” ou ala- vanca, quanto & condicéo LIGA- DO/DESLIGADO da chave, vale apenas para o modelo ilustrado (ti- po “H-H”), jf que as chaves de ou- ‘ros modelos (tipo ““gangorra”, “polota”, etc.) podem apresentar atuagéo eletro-mecanica inversa.. Nas FIGs. 2C e 2D mostr ‘mos os simbolos e seus “equivalen- tes” elétricos, respectivamente para uma chave ’interruptora simples DESLIGADA (a corrente no pas- sa) e LIGADA (a corrente passa). Uma chave DESLIGADA equivale 1a duas pontas de fio separadas, sem se tocarem, enquanto que uma cha- ve LIGADA corresponde a dvas pontas de fio “torcidinhas”, bet juntas... Quem for muito “unha’ ‘ou estiver realmente a “help (completamente “durangéo”...) Po- ruptor simples. ATENCAO, porém: isso apenas seré permitide se a tenso presente nos fios for baixa, proveniente de pilhas ou bateria. NAO USE esse interruptor “tosco’ sob tensdes e correntes provenien- tes de uma tomada ou instalagéo domiciliar (110 ou 220 volts) pois isso serd perigoso para Voce e para INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1 29 woot agra sermon nnene — Se © proprio circuito elétrico do local. FERRAMENTAS BASICAS Tirando pensar, toda ¢ qual- quer atividade humana exige 0 uso de ferramentas, que nada mais sio do que “‘extensbes"” e complemen- tos mecénicos do nosso proprio corpo, inteligentemente inventadas utilizadas para ampliar “o que podemos fazer”... E justamente (e, segundo alguns, unicamente...) ¢55a facilidade que temos de inventar € usar ferramentas que nos distingue, pretensiosos mamiferos bfpedes (alguns “no muito” bipedes...) € de poucos pelos, dos demais “ chos”, de todas as espécies, com os quais convivemos na biosfera desse planeta Terra (PRESERVEM A NATUREZA, sendo seus filhos € netos - se € que teréo “oportunida- de” de nascer - vao ver, literalmen- te, “o que € bom pra tosse”...). Também em Eletrénica, mes- mo 0 iniciante ou estudante, preci- sam de algumas ferramentas bési- cas, sem as quais 0 exercicio © 0 aprendizado ficam dificeis. A re- Tago que apresentaremos em se- Fig. 4 guida pode parecer Sbvia demais, ‘porém € surpreendente 0 mimero de incautos que insistem em “cortar fios com faca de cozinha”, prender delicados componentes em ‘‘tomos de marceneiro” ou soldar terminais de Integrados com “macarico de encanador”! Cada coisa em seu lu- gar, cada ferramenta em sua fungéo (essa € uma regra bésica do bom aprendizado e do seguro progresso profissional técaico, em qualquer atividade.. ie Jecto] eel ineennfumtoors junto bésico de ferramentas, atual- mente, no custa pouco, € 0 ini- ciante’ pode se ver tentado a sim- plesmente Comprar ‘‘as mais bara- tas”... 1880, a prinefpio, nao € uma boa estratégia, ja que ferramentas de segunda linha se desgastam lo- 20, quebram-se facilmente, oxidam, perdem 0 corte ow a pressao € daf. “péu...bu...”. O conveniente zer cuidadosa pesquisa de pre- “gos/qualidades, procurando, logo “de cara”, obter um ferramental de boa procedéncia que, se correta- mente utilizado, duraré masitos anos, podendo até servir a futura vida, “(profissional” do Leitor/Alu- no, se este decidir avancar cada vez mais no seu interesse por Eletréni- ca. Na maioria das cidades exis- tem varejistas no ramo de ferramen- tas, porém o Leitor/Aluno pode também valer-se dos diversos sis- temas de vendas pelo Correio, normalmente anunciados em ABC ¢ outras Revistas do ramo... As principais (¢ absolutamen- te necessérias...) ferramentas “ati- vas” so: ALICATE DE BICO, ALICATE DE CORTE, CHAVES DE FENDA E FACA’DE BAN- CADA CESTILETE). A ferramenta “ativa”” fundamental 6 0 FERRO DE SOLDAR. Alguns detalhes conselhos sobre cada uma dessas ferramentas: - FIG-3 - ALICATE DE BICO. Pa- 12.0 iniciante, 0 ideal € um mode- Jo. pequeno, de preferéncia com cabo isolado. Por uma questo de prego o Leitor/Aluno pode optar por um modelo com cabos sem ‘isolagdo, porém, nesse caso, convém’ recobrir os cabos com ‘mangueirinha pléstica ou de bor- racha, promovendo uma boa iso- lagdo de seguranca. A ferramenta € usada para prender, desentortar, entortar, modificar posigdes de terminais, segurar porcas © 0 dia- bo. Nao convém, em Eletrénica, 0 Leitor/Aluno usar aquele velho alicate universal, j4 meio frouxo, que repousa 14 na caixs de ferra- mentas do “vetho”... “Aquilo” muito bom para trocar torneiras, no para os relativamente delica- dos trabalhos de Eletrénica. -FIG. 4 - ALICATE DE CORTE - Ferramenta mais do que essencial m Eletrénica. E um verdadeiro “porrithdo” de fios © terminais que devem ser cortados, em toda experiéncia, montagem pritica Provis6ria ou definitiva. Assim como ocorre com o alicate de bi- co, a ferramenta deve, preferen- cialmente, ter seus cabos isolados (ou posteriormente compra, re~ cobertos por mangueirinha plisti- ca ou de borracha). Sao muitos os bons alicates de corte oferecidos no Varejo, inclusive alguns muito simples, de baixo prego - porém qualidade razodvel - especialmen- te fabricados para o estudante, hobbysta ou técnico “comean- 30 INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1 Lift ESTILETE te”. Novamente lembramos que, para os delicados trabalhos em Bletrénica (fios geralmente muitos finos e frégeis...) no serve aque- la “‘regiéo cortante” normalmente embutida junto ao eixo dos alica- tes universais de eletricistas... FIG.5 - CHAVES DE FENDA - Para 0 iniciante, apenas duas boas chaves bastario: uma com boca pequena (2 a 3 mm) e outra com boca um pouco maior (5 a 6 mm) cabo um pouco mais longo € re- forcado. Como se trata de uma ferramenta de prego relativamente baixo, quem quiser (€ puder...) encontrar, com certeza, KITs ou conjuntos, contendo chaves de vérios tamanhos (eventualmente incluindo chaves especiais, tipo Philips, ¢ “ide boca”...), a um custo atrativo, O cabo’ isolado também é fundamental nas chaves de fenda, caracteristicas que - fe- lizmente - € encontrada em todas as chaves comuns, independente- mente de preco ou procedéncia. FIG. 6 - ESTILETE (FACA DE BANCADA) - Um bom canivete, faca de bancada ou estilete € um “trogo” que, no dia-a-dia da Ele- trénica, tem uso constante (desen- capar fios, raspar terminais sujos ou oxidados € 0 “escambau”...) Nao se arrisque a “‘sequestrar” uma faca la no gaveteiro da cozi- nha (a “mama” ou a esposa, mais cedo ou mais tarde descobrirs 0 furto e dai “a coisa pega”...). Bons estiletes, com laminas trocdveis (alguns permitem inclu- sive que se ajuste 0 comprimen- tofitil da lamina) nao sio tio ca- ros... E verdade que um bom ea. nivete, do tipo “Suigo™, também pode ser usado na Bancada, porém realmente néo sabemnos © que Vocé faré, em Eletrénica, ‘com aquelas colheres, garfos, tre sourinhas, cortadores de unha, abridores de garrafa € coisa, in- corporados. a tais “‘monstri- hos”... (FAGA DE BANCADA) O FERRO DE SOLDAR Nos Exemplares/Ligdo ini- ciais, aqui na ABC, sempre procu- raremos implementar as montagens experimentais, comprobatérias (e mesmo pequenos circuitos de uso pritico) no sistema “sem solda” (baseado nas barras de terminais parafusados, conforme explicado 14 no comeco do presente TRUQUES, & DICAS...). Enquanto estivermos lidando apenas com componentes discretos, em pequena quantidade, esse sistema € pritico € reco- mendével, pois além da fécil subst tuigio, ligacdo e “‘desligagao” das ecas, permite 0 total reaproveita- ‘mento dos componentes (e também da prépria barra de terminais, fios, etc.) numa economia que nio é de “jogar fora” nas atuais circunstin- cias econémicas... Mais adiante, quando come- armos a lidar com Integrados ¢ ircuitos mais complexos, inevita- velmente partiremos para’a imple- mentagdo em matrizes de contatos (tipo “Proto-Board”). Entretanto, mais cedo ou mais tarde, na medida em que 0 Leitor/Aluno progedir no seu aprendizado, surgiré natural- mente a necessidade de se realizar montagens definitivas, mecdnica e eletricamente s6lidas, para utili- zacdo pritica real, garantindo boa durabilidade. Nesse estigio a posse € 0 uso do ferro de soldar absolu- tamente necesséria... Mesmo agora, “nos primeiros passos, existem al- guns (poucos...) tipos de ligagéés que - no tem jeito - devem ser fei- tas através de solda (6 0 caso - por exemplo - das chaves ¢ interrupto- res que, normalmente, apresentam terminais muito curtos e rfgidos pa- ra serem conetados as barras de terminais, 0 que nos obriga a “‘en- compridé-los” com pedagos de terminais de fos... soldados...). No varejo de Eletro-Eletréni- ca tem “‘trocentos” modelos, tama- nhos, formas, marcas de ferros de soldar... Para uma aquisigao cons- ciente, nem levando “gato por le- bre”, nem usando uma ferramenta “desproporcional”” & funco, o Lei- tor/Aluno deve conhecer alguns fa- 108 bésicos: = Os ferros de soldar sto basica- mente clasifficados quanto A sua ‘wattagem ou poténcia. Quanto maior a wattagem, mais calor 0 ferro pode desenvolvet ¢ maior também seu tamanho fisico. Os chamados ferros leves, de baixa INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1 ‘wattagem (m4ximo 30 watts) sao pequenos, de manuscio conforts- vel, tém ponta fina (propria para a soldagem dos mintisculos compo- nentes eletrSnicos modernos...) © se aquecem rapidamente, assim que ligados. Os ferros pesados, de alta wattagem, so inevitavelmen- te granddes, pontas grossas € - apesar do grande calor desenvol- vido - demoram para “chegar 20 ponto” (devido & inéreia térmica determinada pela sua grande mas- -Para as finalidades bésicas do aprendizado ¢ da Eletonica préti- a, 0 Leitor/Aluno deve adquirir um ferro LEVE, méximo de 30watts, ponta fina. Aqui vale 0 mesmo que jé foi dito quanto as ferramentas: compensa gastar um pougvinho mais no inicio, ¢ no comprar ““bagulho”... Os ferros de boa qualidade costumam ter resisténcias aquecedoras mais re~ sistentes (desculpem a inevitavel redundancia...) e duréveis, pontas mais féceis de estanhar e limpar, além de um manuseio mais con- fortével, tanto em termos de er- gonomia (adaptago a forma da mo do operador...) como de iso- lamento térmico. Outro fator im- portante a se considerar € a viabi- idade (que nem todos os ferros apresentam...) de se substituir pontas e resisténcias aquecedoras, além - € obvio ~ da efetiva dispo- nibilidade desses complementos no varejo. - FIG. 7 - Ferros leves (A) ¢ pesa- dos(B) para uma comparacio vi- sual. Os tipos (B) nfo devem ser usados na modema Eletrénica... Se 14 naquela “arqueolégica”” caixa de ferramentas existir um “trambolho”” desses, reserve-o pa- ra remendar fundos de panelas fu- radas, consertar a lataria_ do “Gordini” € essas coisas... NAO 0s aproxime de um moderno e de- licado componente efetrSnico! ‘AS SOLDAGENS Nao se apavore.... Nas primei- ras soldagens todo mundo “trope- , errou ou cometeu alguma ca- Embora as soldagens de Componentes sejam operacdes sim- ples, exigem alguma malicia, al- guns “truques”... Por enquanto, fa- ‘COMPOWENTE PONTA 00 FERRO Jaremos apenas na eventual solda- gem de terminal a terminal. Num futuro préximo, quando abordar- mos os chamados Circuitos Im- pressos, falaremos sobre as técnicas Bréprias a esse sistema de interli- ‘aco de componentes...). - FIG. 8 - Realizando uma boa sol- dagem. A sequéncia é simples, com o tempo torna-se “‘automiti- ca”, bastando respeitar as seguin- tes etapas: - Todos o terminais, pontas de fios. ou partes metilicas envolvidas devem ser rigorosamente limpas. Partes oxidadas ou sujas podem ser raspadas com uma Idina, es- fregadas com “Bom Brit” ou lixa fina até que o metal fique brilhan- oy} SOLA "ma" SUPERFICIE IRREGULAR SEM BRILHO | SE FICAR DAR DEFEITO NO GRC te, livre de qualquer depésito que ossa obstar uma boa soldagem. - Para ligar terminais ou fios dire- tamente um ao outro, depois de limpos eles devem ser proviso- riamente fixados (ainda que leve- mente...) entre sf. Em terminais fininhos, uma leve torgao (fig. 8) € suficiente. Terminais mais gros- 08 exigirio 0 auxflio do alicate de bico. Nao convém, nessa pré- fixagdo, prender-se muito os ter- minais um ao outro, pois isso di- ficultaré uma eventual corregio que obrigue a novamente separar ou desligar componentes. ~ Antes de comecar a soldagem, 0 ferro deve ser ligado, esperando- se 0 dito cujo atingir 0 ponto mé- ximo de calor. Com o estilete ou ay PONTO DE SOLDA BEM FEITO ASIN. VAI (EV ACHO € 80M.) 32 INFORMACOES - TRUQUES & DICAS - 1 lixa, limpe a ponta do ferro (jé aquecido - cuidado para ndo “tos- tar” os dedinhos...). Estanhe a ponta do ferro quente, encostan- do-Ihe, por alguns segundos, a solda, de modo que a ponta fique recoberta por uma pequena cama- da brilhante de solda fundida. - Encoste primeiro a ponta aqueci da do ferro na juncio a ser feita. Um ou dois segundos so sufi- cientes para que as.partes metéli- cas envolvidas atinjam a tempers ura necesséria. Em seguida, en- coste 0 fio de solda na jungao (NAO na ponta do ferro...). Se a jungio estiver limpa e aquecida ‘corretamente, a solda funde ¢ se espalha uniformemente, realizan- do uma ligagao perfeita. - FIG. 9 - Outros detalhes sobre as soldagens. Algumas “dicas” vi- suais que indicam ¢ focilitam a realizacao de um bom trabalho: ~ Para diagnosticar a qualidade do Ponto de solda obtido, basta ob- servar (fig. 9-A) se 8 jungdo re- sultou lisa e brilhante, Se isso ‘ocorrer, a soldagem esté boa. Se, contudo, © ponto ficar (fig. 9-B) rugoso € fosco, a chance de que 0 contato esteja meciinica e eletri- camente prejudicado € muito grande. ~Falamos, por enquanto, na solda- gem de dois (ow mai nentes, terminal a terminal. Nas ALICATE. FUNCIONANDO ‘COMO "DESVIADOR” (0 CORPO 00 ALICATE RESISTOR CALOR TOELVIADO™ PAA NY montagens definitivas, contudo, ‘ocorrem casos em que 0 compo- nente deverd ter seu terminal sol- dado a um olhal metélico (pontes de terminais soldaveis, terminais de componentes “pesados”, como chaves, interruptores, conetores de entrada ou safda, etc.). Nesse aso, 0 procedimento correto esté demonstrado nas figs. 9-C, 9-De OE. =Coloca-se 0 terminal no olhal * (ambos bem limpos, conforme jé explicado). Se for necesséria uma pré-fixacio mecanica, uma leve “entortadinha”” no terminal, em “gancho”, seré suficiente (fig. 90. ~ Pressiona-se a ponta aquecida do ferro na juncao do terminal com 0 olhal por alguns segundos. En- costa-se entio a solda ao olhal (NAO a ponta do ferro). A solda funde-se, espalha-se e preenche 0 furo do olhal metélico (figs. 9-D e OE). Os ferros leves (maximo 30 watts) recomendados, desenvolvem pouco calor (relativamente), € por isso slo usados nas soldagens dos delicados, minisculos e um tanto frégeis componentes da moderna Eletrénica. Mesmo assim, algumas das pecas normalmente ‘utilizadas nos circuitos so especialmente sensfveis ao calor, podendo até ser inutilizadas por sobreaquecimento, COMPONENTE DELICADO PONTA DO FERRO ST SOLDA se nfo forem tomados alguns cui dados basicos: - FIG. 10 - Usando um “‘desvia dor” de calor na protecio de componentes delicados. Os semi- condutores. _ (diodos, LEDs, trans{stores, Circuitos Integrados, etc.) € 08 capacitores eletroliticos (todos esses componentes serio abordados em Ligdes especfficas de ABC, no seu devido momen- to...) nfo “gosta” do calor ex- cessivo. Seus terminais e estrutura interna, sao industrialmente proje~ tades para resistir & temperatura de soldagem por apenas. alguns segundos. Af vio algumas reco- mendagdes importantes para que no seja ultrapassada a sua “acei- tagao” térmica: ~ Evite encostar a ponta aquecida do ferro diretamente no corpo do componente, ou mesmo num ter- minal, em ponto muito préximo 20 corpo da peg -Em qualquer caso, a soldagem nao pode demorar mais do que uns 5 segundos (com a prética, 0 Leitor/Aluno conseguir soldar qualquer ponto tipico em torno de 1 segundo...). - Se, por inexperiéncia ou qualquer probleminha surgido no momento, uma soldagem “ndo pegar” nos primeiros 5 segundos, a ponta de ferro deve ser afastada. Espere a ligacdo esfriar (S segundos de es- pera bastam...) ¢ tente novamente, com mais cuidado. ~ Algumas junges séo dificeis de se realizar rapidamente, Nesse ca- so, um “desviador” de calor deve ser providenciado (FIG. 10), Um alicate de bico (ou pinga travante metilica) aplicado ao terminal do componente delicado, _‘‘absor- vera” o calor gerado, protegendo © componente. Para mantet 0 ali- cate com 0 “bico fechado” (salvo grave defeito genético, ninguém tem 3 mos: uma para'segurar 0 ferro, outra para segurar a solda e a terceira para apertar 0 alica- te...), uma cinta de eléstico ou borracha aplicado as manoplas do dito alicate € um “truque” valido, muito utilizado... ASOLDA - FIG. 11 - Embalagens ou apresen- INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS- 1 tagées costumeiras do “fio de solda”. Tao importante quanto usar 0 ferro comreto, ¢ adotar 0s procedimentos aqui ‘enumerados, € trabalhar com uma solda espect- fica para Eletrénica. O pequeno tamanho dos componentes © ter- minais, 0 baixo calibre dos fios, a necessidade de ligagées répidas, sem desenvolvimento de muito calor, obriga-nos ao uso de solda fina, de baixo ponto de fusio (quer dizer, uma liga que se der- rete, funde, sob temperaturas ni ‘muito elevadas...). Conforme ilus- tra a fig. 11, no varejo de eletré- nica 0 Leitor/Aluno encontraré facilmente a solda especifica em CARTELAS (normalmente com 1 metro de solda), em CARRETEL (Com 1/2 quilo ou 1 quilo) ou em TUBOS (“provedores”), sendo esse titilmo sistema de uso bastan- te prético, pois a propria embala- gem serve como “‘segutador” © “mmuniciador” de solda durante a ‘operacdo de soldagem (os tubos, normalmente, contém 4 ou 5 me~ tros de solda). -E IMPORTANTE usar-se apenas solda com ligas 60/40 ou 63/37, que alguns fabricantes j& standar- fizaram na codificagio , através do uso de embalagens ov car- rettis, respectivenrente nas cores AZUL ou CORAL. Nio devem ser Usadas nas montagens com ecas delicadas, soldas codifica- das pelas cores standartizadas VERDE ou MARROM, pois apresentam ligas que apenas se fundem em temperatura mais alta do que a “‘suportivel” pelos com- ponentes comuns... OUTRAS TECNICAS E FERRAMENTAS Para montagens mais avanca- das, ou para atividades. profissio- nais, onde rapidez e bom acaba- ‘mento sejam absolutamente essen- ciais, existem técnicas e ferramea- tas obviamente mais sofisticadas... Uma dessas técnicas € a da monta- gem em Circuito Impresso (chege- remos 1d, no decorrer do “Curso” de ABC, logo, logo...). Nesse sis- tema, uma placa de material isolan- te (fenolite ou fibra de vidro), ori- ginalmente reve'tida por uma’pelf- cula de material condutor (cobre) em uma (ou ambas) das faces, re- cebe, na forma de “desenho” ou “impresso” (daf 0 nome dado a técnica...) todo 0 padrio de li- ‘2a¢6es de um circuito, substituindo assim os fios, terminais ou ligagées “pema-a-pema” das _montagens mais simples. Os componentes tm seus terminais inseridos em furos estrategicamente feitos na placa, em scguida soldados (as vézes, in- dustrialmente, em sistemas. total- mente autométicos...) 48 “pistas” € “ilhas” cobreadas, formadas pelo padrao irmpresso na pelicula metéti- ca... Falaremos, estudaremos € pra- ticaremos tal técnica, em Ligées fu- turas... - FIG. 12 - Pistola de soldar. E um tipo “‘avangado” e profissional de ferro de soldar, obviamente muito mais caro do que os convencio- ais. Tem a vantage de perma necer “fria” enquanto efetiva- mente a ponta nao esté sendo aplicada para uma boa operacao de solda, gragas a0 uso de um “gatilho” (interruptor moment neo) € de um sistema eletrico in- terno que permite 0 répido ague- cimento da ponta, Inicialmente, 0 Leitor/Aluno nio precisari desse nivel de sofisticagio ferramen- tal... No futuro, quem sabe...? Se Vocé for do tipo que “‘vaza gra- na”, tudo bem... Pode comprar uma pistola de soldar, do tipo le- ve, mas, por enquanto, um bom € configvel ferro, ainda é a solugio mais pritica e barata... PISTOLA DE SOLDAR Wl ACERTE NA ELETRONICA Seon 3 = |\\APRENDER ELETRONICA’ \NAS HORAS VAGAS E CANSOU DE PROCURAR, ESCREVA PARA A E SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA DE ENSINOA DISTANCIA DO PAIS EIS OS CURSOS : ELETRONICA INDUSTRIAL | earen ELETRONICA DIGITAL ‘TV EM PRETO E BRANCO |/| MICROPROCESSADORES E | |_MINICOMPUTADORES Ne [f TVACORES PROJETO DE GRCUITOS \ PRATICAS DIGITAIS [ARGOS Wore A. Clemente Ares, 247- Sto Pato SP asea Post NS16- CEP 05090 -Foe 281 2305, cidade cone CORES’ © iniciante, on mesmo o hobbysta “‘curioso”, ainda sem muito conhecimente técnico da matéria, j4 deve ter notado que os valores dos resistores que aparecem 10s projetos, esquemas, LISTA DE, PEGAS, etc. (sejam em ABC, em APE ou em toda ¢ qualquer publi- cagio - livro ou revista - do géne~ ro...) surgem muitas vezes com nimeros “esquisitos”, sem uma I6- gica aparente... Ocorre 0 seguinte: em Eletrénica necessitamos (€ isso “quem” determina sio os requisitos espectficos do circuito onde devam ser usados) resistores numa faixa caamne e valores Shmicos, que vai desde fragées de ohm até dezenas de milhSes de obms. E assim abso- {utamente impossfvel, a nfvel préti- co industriel, serem produzidos re- sistores com todo e qualquer valor imagingvel. Por tal raz0 os fabri- cantes adotaram, universalmente, um sistema de’ “SERIES”, ou “grupos” de valores biisicos’ que, na verdade, tem nmita l6gica, con- forme veremos no presente AR- QUIVO TECNICO. ‘Os valores comerciais dentro dos quais os resistores sio fabri- candos, obedecem, entio, a tais “SERIES”, principalmente em fungéo das suas TOLERANCIAS (“margem de erro” percentual, “para baixo” ou “para cima”, entre © valor real ¢ © valor nominal, ins- crito na pega - VER O “CODIGO DE CORES”, mais adiante. ‘As trés principais SERIES de resistores comerciais si0 chamadas assim: OS VALORES (EM OHMS) DOS RESISTORES D{SPONIVEIS NO VA- REJO - AS “SERIES” DE RESISTORES - COMO E FETA A NOTAGAO E A LEITURA DOS VALORES DOS RESISTORES - 0 “CODIGO DE - Sésie E6-Tolerfncia de 20% (aS0 tem quarta faixa colorida) - S&sie B12 Tolerdncia de 10% (quarta faixa na cor prateada) ~ Séie E24 Tolerincia de 5% (quarta faixa na cor dourada) E interessante notar que os c6digos “E6”, “E12” ¢ “E24” re- ferem-se, exatamente, & quantidade de valores bésicos existentes em cada uma das SI ea partir dos quais (em miiltiplos ow sub- mltiplos decimais) séo referencia dos os valores disponiveis, em ohms, fragées de ohm, kilo-ohms ou megohms... ‘Vejamos as grandezas bésicas de cada SERIE, na Tabelinha: E6 - 10-15-22-33- 47-68 E12- 10-12-15 -18- 22-27 33-39-47 - 56-68-82 OA- 10-11 - 12-13-15 - 16 18 - 20-22 - 24-27-30 33-36 -39- 43-47-51 56 - 62-68 - 75-82-91 © IMPORTANTE € sempre lembrar-se que 0s néimeros mostra- dos nas SERIES sio bésicos, e que os valores nominais, na verdade, sao fornecidos em sub-multiplos ou miltiplos (base 10), conforme os exemplos a seguir: INFORMACOES - ARQUIVO TECNIC( - Na SERIE “E6” - (nimero bsico 15) ~ valores: 0,15 ohm - 1,5 obms = 15 ohms - 150 ohms - 1K5 - 15K - 150K - IMS. - Na SERIE “E12” - (ntimero bési- co 39) - valo- res: 0,39 ohm = 3,9 ohms - 39" ohms - 390 ohms - 3K9 - 39K - 390K - 3M9. - Na SERIE “E24” - (nitimero basi- 0 91) - valo- res: 0,91 ohm = 9,1 ohms - 91" ohms - 910 ohms - 9K1 - 91K - 910K - 9M1. Qs péimeros bésicos citados na Tabelinha séo apenas exemplos. ‘A mesma sequéncia de milltiplos e sub-mifltiplos (sempre na base 10) ocorre com todos os outros mime- ros bésicos, em todas as trés SE- RIES. QUAL OMOTIVO DESSES. VALORES “MALUCOS". ‘Apenas aparentemente 0s va- lores das. séries comerciais sio “malucos”” ou aleat6rios! Na ver- dade, existe uma I6gica perfeita na determinacio de tais mimeros basi- cos... O fundamental € que (para efeitos priticos) em cada uma das SERIES possam ser teoricamente encontrados quaisquer valores re- sistivos, dentro das TOLERAN- CIAS que caracterizam as. ditas SERIES! Vamos ver alguns exem= plos que mostram isso com clareza: -Na SERIE “E12” (10% de TO- LERANCIA), um resistor com valor nominal de 100R (outra forma de escrever 100 ohms, co- mo veremos adiante...) pode, na verdade, apresentar um valor real desde 90R (menos 10%) até 110R (mais 10%). Se observarmos que © resistor anterior da ditx SERIE, que € 0 de 82R, pode ter um valor real de até 90,2R (82R INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO-1 35 mais 10%), © que o resistor so- guinte da SERIE, que € 0 de T20R, pode ter um valor real des- de 108R (120 menos 10%), nota- remos que ocorre uma nitida s0- breposigéo dos valores, com 0 que, forjosamente, podem ser abrangidos todos os valores resis ivos possiveis, dentro do dito “interval”! - Idénticas circunstincias matemé- ticas ocorrem nas outras SERIES. © Leitor/Aluno pode facilmente verificar isso, a partir de alguns cAlculos simples, nos grupos Os modemos componentes ativos (trans{stores, _Integrados, etc.) s40, contudo, no muito erft cos quanto is suas polarizacées regimes de tensio e corrente ne- cessérias a0 seu funcionamento Galvo em circuitos especiais, tem- porizadores de precisao, filtros sin- tonizados, geradores de frequéncia de precisio, etc., itens QUE SERAO ESTUDADOS AQUIEM “ABC”, EM FUTURAS LICOES ESPECIFICAS...), com 0 que mesmo o “intervalo” aparentemen- te grande entre os valores disponf- veis nos resistores de cada SERIE, no chega a causar problemas reais no funcionamento, ou mesmo na determinagio matemtica, durante 0 projeto, dos circuitos... Assim, se determinado célculo para um resis tor necessério numa aplicaczo ci cuital pedir, ““matematicamente” por exemplo - “37,8 ohms”, pode- mos, na esmagadora maiotia dos casos € situagdes, usar valores co- merciais préximos, como ‘33 ohms” (da SERIE E6), ou “39 ohms” (da SERIE e12) OU “36 ohms” (da SERIE E24). ‘Quando a aplicagio for muito cespecffica e rigida em seus pardme- tros ou tolerdncias, sempre pode- mos recorrer aos resistores de pre~ ciséo (existem com tolerancias de 2% ow 1%), porém tais componen- tes séo inevitavelmente mais caros (€ mais raros...). ‘COMO OS VALORES DOS RESISTORES SAO ESCRITOS “ENCURTANDO” A QUANTIDADE. DE “ZEROS” Conforme jé foi dito, na pré- tica, valores em gama mutifo exten- a, 80 utilizados nos resistores aplicados aos mais diversos circui- to, aparelhos, projetos, etc. E fre- quenie que resistores com valores Shmicos extremamente altos, sejam utilizados, caso em que ficam com © “nome muito comprido”, tornan- do pouco prética a sua grafia, pela grande quantidade de “zeros” exis- fente na sua notagéo... Essa “pro- fustio” de “zeros”, além de com- plicar a grafia, ainda traz como in- conveniente um aumento na possi- bilidade de erros de impressio ou interpretagao (um ‘“misero zerinho” que faltar ou sobrar, ov a posicao erronea de um “‘ponto” ou “‘virgu- 1a” decimal, ¢ 0 “estrago” esté fei- to...) Por tais razées, convencio- nou-se adotar abreviagées para a tunidade a alguns dos seus miilti- plos, ¢ até alguns “truques”” de no- taco, todos destinados a eliminar (ou diminuir) os eventuais erros de leitura ou interpretacdo, reduzindo também a possiblidade de erros Eréficos, de impresso, que pode- riam invalidar completamente os dados de um “‘esquema” ou dia- grama! As abreviagGes de miltiplos mais vsadas so: “K” ~ (quilo) - equivale a multi- plicar os algarismos pre- ‘cendentes por 1.000 = (mega) - equivale a multi- plicar os algarismos pre- ‘cendentes por 1.000.000. Em alguns exemptos préticos, © Leitor/Aluno notaré como a “ sa” pode ser grandemente simpli cada, gracas A essa norm? univer salmente adotada: 1,000 ohms 1Ko 4.700 ohms 4.7K 100.000 ohms 100K 1,000,000 ohms IMO. 1.500.000 ohms 1,5Ma © simbolo “A refere-se a “ohm”, que € a UNIDADE usada para_medir e “‘escrever” a RE. SISTENCTA elétrica. Para simpli car ainda mais as coisas (‘“fugin- do”, sempre que possivel, das tra- dicionais notagdes a partir de letras gtegas...), modernamente 0 s{mbolo “0” foi substitufdo, nas publi- cag6es, livros, etc... pela letra “R” (de Resisténcia...) 0 que facilita tanto a escrita quanto a interpre- tagéo. E tem mais simplificacdo ain- da! Como “pontos” ou “virgulas decimais (devido a0 seu mimisculo tamanho...) podem, as vézes “far Thar” numa impressio, ou até serem “esquecidos” por quem manuscre- ve, convencionou-se utilizar ou @ propria letra/simbolo “R’, ou as abreviaturas “K” ou “M” no hagar da virgula ou ponto decimais! Com tal sistema, a modema notagio fi- cou extremamente simples (e, na ‘nossa opiniao, mais clara...) do que a usada ‘no’ tempo da vélvula”. ‘Vamos a alguns exemplos priticos, que 0 Leitor/Aluno DEVE EN- TENDER, j6 que as notagdes ado- tadas aqui em ABC obedecerio sempre a tal sistema: notacso notagéo ‘tradicional moderna 0,330 R33 10 IR 2,40 2R4 1000, 100R 1KQ 1K 1,5KQ. 1Ks 47K 4K7 68KO 68k, 1Mn 1M 2,2M0, 2M2 8,2M0 82 10MQ 10M Com um pouquinho de prética € atengao, nao seré dificil ao Lei- (or/Aluno “ler” e entender os valo- res, a partir da simplificada no tagéo moderna, Outra coisa: atualmente, néo 56 se escreve os valores dos resis- tores da forma indicado, como também - na pratica - se diz os va- lores dessa maneira! E frequente que, numa loja, balconistas e fre- ueses se entendam nesses termos: ~ (fregués) - “Quero um resistor de quarenta ¢ sete ka e uum de dois mega...” ~(balconista)-""O de quarenta e sete ki nds temos, mas 0 de dois éme dois ndo... Pode le- var um de dois me- ga, no lugar, que o valor € proximo...” INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO - 1 ~f - TRADUZINDO - O fregués que- ria um resistor de 47.000 ohms e outro de 2.200.000 ohms € 0 bal- conista retrucou que 0 de 47.000 ohms estava disponivel, mas 0 de 2.200.000 niio, oferecendo, no lugar deste ‘ltimo, um’ de 2.000.000 ohms... Nao vamos aqui entrar no mé- Fito do que € certo ou errado (que- remos a maior distincia possfvel de qualquer “academicismo” que, na nossa opiniio, s6 faz afastar ou 95- sustar o iniciante em Eletrénica...). O fato € que assim se escreve, € a5- sim se fala! No jargio técnico, as- sim como na prépria estrutura de qualquer ifngua, 0 que vale mesmo, para efeito de’ comunicacao, € 0 ‘modo como povo fala e néo aque- le jeitio formal e académico que pode pegar bem nos alfarrabios, mas no no dia-a-dia.. ‘0 “CODIGO DE CORES” Obviamente que, para com- rar, vender © usar resistores, tais, ‘componentes tém que ter seus valo- res marcados, de alguma forma, so- bro a propria pega, caso contrétio a confusio seria enorme... Conforme j6 foi visto na parte de TEORIA do presente Exemplar/Licgo de ABC, 08 resistores de elevada dissipacao (alta wattagem...) apresentam-se, inevitavelmente, em “‘corpos” grandes, sendo relativamente fécil 0s fabricantes, imprimir 0 valor (e eventualmente também a _TO- LERANCIA ¢ a WATTAGEM...) sobre a prépria pega, usando letras ¢ algarismos em qualquer das no- tages convencionalmente aceitas. ‘Ocorre que, nos resistores baixa dissipagio (normalmente 1 ‘watts ou menos..), 0 corpo da pega € uma “titiquinha de nada”, seal- mente muito pequeno (um moderno resistor de 1/8 de watt tem a meta de do tamanho de um gro de ar- rez... A impressio direta do va- lor, toma-se, enti, impossfvel. ‘Além disso, sua leitura, em carac res ultra-minisculos, também seria impraticavel (sé mesmo 0 Super- Homem, o Robocop ou esses herdis esquisitos dos filmes japoneses te- riam a necesséria acuidade visual ‘para interpretar as inscrigées quase que “‘moleculares”...). | Cuito ou experiéneis ‘Tem ainda um outro proble- ma: o proprio manuseio da peca (se a inscri¢fo for muito pequenina. pode, com 0 tempo, com 0 atrito, com 0 transporte, simplesmente ““a- pagar” a inscrigio do valor, atrapa- Ihando a vida do estudante, técnico ‘ou engenheiro que precisa saber “de quantos ohms €” determinado resistor, antes de ligé-lo a um cir- Assim, convencionou-se “es- crever” os valores (¢ outros dados, eventualmente...) no corpo das pe- gas, através de um o6digo de faixas ‘ou ‘anéis coloridos, no qual cada cor representa um determinado al- garismo ou niimero ¢, dependendo da sua posigao, apresenta um signi- ficado especifico. - FIG. 1 - Resistores “'grandes’ Valor, dissipacao (e outros paré- metros) inscritos (com letras € nti meros) sobre 0 corpo do compo- nente. - FIG. 2 - Nos resistores pequenos, ‘© valor e a tolerincia sio indica- dos pelas faixas coloridas (ver a interpretacao do cédigo...). A fig. 2 mostra (bem “‘am- pliadéo”, para facilitar as coisas...) © corpo de um resistor, com 0 seu c6digos(pena que ABC nao seja a cores...) gravado em faixas ou anéis, que devem ser lidos ou in- terpretados sempre a partir da cor. mais pr6xima a uma das extremida- des do componente. A “leitura” deve ser feita da seguinte maneira: ~ If faixa colorida - Indica 0 pri- meiro algarismo significativo. - 2° faixa colorida - Indica 0 se- gundo algarismo significativo, - 3* faixa colorida - Funciona como “‘multiplicador”, ou seja: indica 0 niimero de zeros que devem ser acrescentados aos dois primeiros algarismos significativos. -4 faixa colorida - Codifica a TOLERANCIA do resistor (va- riagdo percentual entre seu valor real e 0 valor nominal indicado pelo cédigo colorido preceden- A Tabela a seguir mostra o SIGNIFICADO NUMERICO das cores (que também € utilizado em outras ““leituras” e indicagées de valor, em Eletrénica, conforme ve- remos nas préximas Lig6es...). INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO - 1 37 “ler” 0s valores de alguns resisto- res/exemplos.., © CABECINHA € (© bonequinho do RESISTOR vao ajudé-los (se aparecer 0 QUEI- MADINHO, € 86 dar um peteleco nele, que costuma surgir s6 para pentelhar. - FIG, 3-A - Trata-se de um resistor de 1K, com tolerancia de 5%, como diz 0 CABECINHA... Ve- jamos: 12- marrom = 1 2 preto =O 32 - vermelho (acrescentar “00” 42 - dourado = 5% - FIG. 3.B - Conforme esté indi- cando o “proprio”, trata-se de um resistor de 47K - 10%... Vamos 3° - Jaranja (acrescentar 000”) 12 - prateado = 10% -FIG. 3€ - © QUEIMADINHO quer atrapalhar Vocés, mas todo mundo j6 descobriu, facilmente, que trata-se de um resistor de 3M3 - 20%... Vamos ver: 2 - Laranj 2 - Jaranja 32 - verde (acrescentar 00000") 3 , 3 CODIGO DE CORES ‘cor 12 © 2° anéis 3? anel 42 anel (algarismos (caultiplicador Tolerancia ‘significativos) ou “niimero de zeros’) PRETO. oO - > MARROM 1 0 1% ‘VERMELHO| 2 00 2% LARANJA 3 000 3% AMARELO 4 0000 4% VERDE 5 00000 - AZUL 6 000000, - VIOLETA 7 : : CINZA 8 js : BRANCO 9 : - DOURADO - multiplicar por 0,1 5% PRATEADO| rmultiplicar por 0,01 10% (SEMCOR)| = 5 20% Para praticar, nada como FE muito mais fécil do que pode parecer & primeira im pressio... O tinico requisito real & “decorar”” 9 CODIGO DE CO- RES (“significado numérico de cada cor...). Acreditem que isso 56 uma questo de tempo: logo, logo, todos “deitarso e rolardo” na leitura doa valores dos resisto- res (e de outros componentes, cu- wna ss PRETO VERMELHO © Tam LARANJA ja notagéo “no corpo” também é feita com 0 auxflio do mesmo CODIGO...). Lembrar (ver TABELA) que, se na 3* faixa aparecerem as cores dourado ou prateado, clas signifi- cam respectivamente que o nimero J6 formado pelos dois primeiros al- ‘exrismos (duas primeiras faixas co- loridas...) deverd ser multiplicade Por 0,1 ou mmltiplicado por 0,01 (matematicamente “dé na mesma”, Voct, respectivamente dividir por 10 ou dividir por 100...). Um exemplo prético de leitura de valor com essa “circunstincia”, est na proxima figura: -FIG. 4 - Conforme 0 proprio bonequinho do RESISTOR esté declarando, trata-se de um com ponente com valor de RIS (ou 0,15 ohms), jé que 0 ntimero formado pelos dois primeiros alagarismos, que € 15 (marrom- verde) deve ser “multipticado por 0,01” (ja que a terceira cor 6 prateada...), com tolerdncia de 5% (quarta cor = dourada...) Na lojas, no varejo “normal” de Eletrénica, o Leitor/Aluno difi- cilmente encontrar, mas pode ser IN 7 esrecve we AQUI SOU EU 47K 10% APOSTO QUE vOCES NAO _CONSEGUEM LER ESTE. 38 INFORMACOES - ARQUIVO TECNICO - 1 que, em alguma “sucata de luxo” por af, surja um resistor com cinco faixas’ coloridas (no lugar das 4, mais comuns...). “Sem grilos”: tra- ta-se de um componente de “valor detalhado”, fazendo parte da SE- RIE especial, quando valores es- pecfficos em “*minuciosos” se tor- nam necessirios. No caso, as 3 primeiras cores significarao alga- rismos, a 4? cor mostra o ‘ntimero de ‘ou multiplicador, ennquanto que a 5? cor determina a tolerdncia, exatamente como mostra aTADELA de cores jé dada... ye MARROM (1) <2 VERDE > is) “4% DOURADO (8% ~32 PRATEADO(MULTIPLIC.POR 0,01) TA NA CARA! NO EXEMPLO EU ‘SOU DE RIS (0,150) 5% a Figs CAE" © 2- Transftores BCS48 ©2 - LEDs vermelhos (redondo 5mm) ©1 = LED verde (redondo 5 mm) © 1 - Diodo 1N4004 © 1- Resistor 33R x 1/4 watt 1- Resistor 100R x 1/4 watt © 1 - Resistor 470R x 1/4 watt © 1 - Resistor IK x 1/4 watt 1 - Resistor 2K2 x 1/4 watt 1 - Resistor 4K7 x 1/4 watt ©1- Resistor 10K x 1/4 watt © 1 - Resistor 22K x 1/4 watt © 1 - Resistor 22K x 2 watts (© 2- Resistores 47K x 1/4 watt © 2 - Capacitores (cletroliticos) 47x 16V ©1 - Suporte p/ 2 pilhas peque- nas © 1 - Suporte p/ 4 pilhas peque- PECA HOJE MESMO O SEU “PACOTE/AULA” n? 1 PACOTE/AULA N?°1 NUMA INICIATIVA EXCLUSIVA E CONJUNTA, “ABC DA ELETRONI- MARK", O LEITOR/ALUNO PODE, DESDE 0 INICIO DO SEU “GURSO-REVISTA", ADQUIRIR CONFORTAVELMENTE OS CONJUN- ‘TOS COMPLETOS DE COMPONENTES E IMPLEMENTOS NECESSA- IOS AO APRENDIZADO TEORICO E PRATICO! = “PACOTE/AULA” n? 1 (COMPONENTES & PEAS) © 1 - Potenciémetro 10K (rotati- vo ou deslizante) ©2 - Barras “‘Sinda!” (12 seg- ‘mentos cada) = 50 cm, de fio (cabinho iso- lado n® 22) *OBSERVACAO —_IMPOR- TANTE: "03 “PACO- TES/AULA” NAO incluem os itens relacionados nos itens DIVERSOS/OPCIONAIS” das LISTAS DE PE “ABC DA ELETRONICA”. Semicondutores podem ser ¢ viados com codifcagdes equi- valentes. Resistores podem ser enviados para _“‘wattagem” maior do que a indicada. Ca- pacitores podem ser enviados para tensées maiores do que as indicadas. CADA_“PACOTE/AULA” RE- FERE-SE A TODAS AS MON- TAGENS, SEJAM EXPERIMEN- TAL, COMPROBATORIAS OU PRATICAS — (DEFINFTIVAS) MOSTRADAS _NA_ REVISTA “ABC” DO MESMO NUMERO “ABC” N21 - “PACOTE-AU- LA” NP 1, ¢ assim por diante. AS eventuais “redundéncias” “duplicidades” so _previamente enxugadas, para reduzir ao mfnimo © custo final do “PACOTE”, dessa forma propotcionando a TODOS seguir 0 nosso “Curso-Revista”, sem com isso “queimar 0 bolso”. Preencha com ATENCAO o CU- POM/PEDIDO, —_enderegando-o OBRIGATORIAMENTE A: CAIXA POSTAL n? 59112 CEP 02099 - SAO PAULO - SP Envie junto (ou em envelope a par- te, no caso de VALE POSTAL. um CHEQUE NOMINAL, ou VA LE POSTAL, no valor do pedido (incluindo eventuais despesas de embalagem/postagem, conforme re- lacionado no CUPOM), em qual- quer dos casos, NOMINAL a: PRECO. + 5.500,00 RECO VALIDO ATE 20.03.91, =aenee B Nome: B Enderego ' ce: cidace a | ima eee eee EMARK ELETRONICA ‘COMERCIAL LTDA. - (CHEQUE) - Nominal A EMARK ¢ pagével na praca de Sao Paulo - SP (VALE POSTAL) - Tendo como Destinatério a EMARK, ¢ pagével na ““Agéncia Central - SP” CA, TAO (OU MAI RAMENTE TEORICO! Adeptos que somos (incondi- cionais...) do axioma “‘APREN- DER FAZENDO”, achamos que, desde um nfvel puramente hobbisti- 0, quanto como base real para um futuro desenvolvimento profissio- nal ou técnico, as montagens que apareceréo aqui na Sedo PRATI- CA mostrario que Eletrénica € algo também “gostoso de transar”! A partir de pequenas montagens ( cu- jo nivel de complexidade ¢ intro- dugdo de novas técnicas, cresceré com 0 evoluir do proprio “Curso” de ABC...), brinquedos, curiosida- des, “truques” e aparelhos de uso prético, © Leitor/Aluno iré, acs poucos, tomando confianga e cada vez mais “‘acreditando” na sua propria capacidade realizadora (én- fase que, na nossa opinio, falta em praticamente TODOS 05 Cursos Regulares ou convencionais de Ele- tronica...). Devido a esse sistema, muitas vezes ocotreré do “carro estar & frente dos bois”, ou seja: podem aparecer componentes, circuitos, conceitos ¢ aspectos cuja parte ted- rica ainda no foi abordada. Nesses casos, seré dada uma breve expli- cago, para que o Leitor/Aluno no fique “‘no ar”. No futuro, em opor- tuna e espectfica Licdo, 0 Leitor/A- Iuno terd dados mais completos s0- bre tais comporentes, circuitos ou conceitos. Temos uma velha tese (que até agora ndo foi refutada por min~ ALEM DAS EXPERIENCIAS COMPROBATORIAS, SEMPRE PRESEN- TES EM “APOIO” AS LICOES TEORICAS, EM TODA “ABC DA ELE- ‘TRONICA” © LEITOR/ALUNO ENCONTRARA TAMBEM UMA PARTE PRATICA, NA FORMA DE MONTAGENS “USAVEIS” (SEJA COMO SIMPLES BRINQUEDOS OU ENTRETENIMENTO, SEJA EM APLI CAGOES UTEIS E FUNCIONAIS .. DO LEITOR/ALUNO TAMBEM PELA “MAO DE OBRA” DA ELETRONI- ) IMPORTANTE DO QUE 0 CONHECIMENTO PU- ) AIDEIA E “EXCITAR" 0 GOSTO gofm em bases sélidas...) que € a da comparagéo com 0 jovem que ~ entra em Conservatério Musical (tradicional...) “louquinho” para aprender a tocar violfo ¢ (0 que pode até “matar” um talento preco- ce, nascente...) apés um breve tem po, desiludido ¢ desanimado ao ve- icar que o aprendizado do ins- trumento exige meses © meses de pura teoria, simplesmente desiste, abandonando 0 que poderia ser 0 infcio de promissora carreira! Aqui em ABC mio tom nada disso! No nosso “Conservatsrio” Vocés aprenderio, SIM, a tocar vé- rias milsicas, antes mesmo de aprenderem a “‘ler a partitura”! essa maneira, quando a teoria “chegar”, seré recebida com facili- dade © naturalidade (€ nio como uma “‘chatice”...) formando 0 aprendizado muito mais efetivo € solido... 1 MONTAGEM PRATICA ‘A “COISA” - Trata-se de um dispositive simples, porém itil, de aplicagéo pritica imediata: uma “luzinha” (LED) €, através do circuito muito simples, acopla- da a um interruptor normal, parede”, daqueles que af na sua casa controla 0 acendimento da limpada da sala, quarto, cozinha, etc. Néo 86 a montagem, como também a instalagio, apresentam grande singeleza, estando-a0 al- cance mesmo do’ mais tenro ini- PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE @® INTERRUPTOR cy PAREDE 2eka-ew NERMELHO = VERMELHO — LARANIA RESISTOR ciamte (€ s6 seguir com 0 méximo de atencao as instrugées e figuras aqui mostradas...). O “comporta- mento da coisa” € também sim- ples, objetivo e util: ‘A “luzinha’” (LED) permanece acesa (de dia mal dé para notar, ‘mas a noite a indicagao é extre- mamente nitida...) sempre que a lampada do local (controlada normalmente pelo interruptor que sofre a adapatacdo...) estiver apa- gada! Com isso temos duas utili- dades para 0 dispositivo: facilita ‘enormemente &s pessoas “encon- trarem” 0 interruptor no escuro e, a mesmo tempo, monitora o es- tado da lampada! E isso mesmo: Estando 0 interruptor desligado 22k, —«IN4004 aw f ¥y ‘QQUER COR LED (ampada controlada obviamente apagada...). 0 LEDzinho tem que se manifestar aceso... Se isso ndo ocorrer € sinal de que a dita kim- pada esté “queimada”” (um aviso muito stil, jS que normalmente a gente s6 ““percebe” que uma lém- pada esté “queimada ” & noite, ‘quando mais precisa dela - e todas as lojas © supermercados jf estio fechados...) - HIG. 1 - 0 esquema ¢ os compo- nentes. Conforme o Leitor/Ahino jf foi ensinado, um “esquema” nada mais € do que uma espécie de “‘mapa” de um circuito, com todos 0s seus componentes € li- gagées representados de forma simbolica (muito fécil de enten- der...) - I-A - Diagrama (esquema) do circuito, que consta apenas de um resistor. um diodo e um LED, ba- sicamente interligados em SERIE (em “fila”). O diagrama jé mosta © dispositivo ligado ao interruptor da parede (aquele simbolo em forma de setinha, “inclinada”” en- tre dois pontos de contato (boli- nnhas), © que significa que o dia- ‘grama inclui a propria instalagdo do dispositive (detalhes mais adiante...) = I-B - Componentes do circuito, vistos em aparéncia, sfmbolo ¢ identificagéo de terminais. O Lei- tor/Aluno (principalmente se for um absoluto “pagdo” em Elet nica...) deve comparar cuidado- samente as “caras” das pecas, seus simbolos, ¢ a forma como esto representadas no esquema. A interpretagio de diagramas é uma coisa que $6 se aprende pra- ticando, observando ¢ comparan- do. Notar as codificagdes dos terminais “A” (anodo) e “K” (ca- todo) no LED ¢ no diodo, bem como a colocagio do eddigo de cores (indicativo do valor éhmico ¢, eventualmente, também da to- lerdncia...) no resistor. Quanto a este tiltimo, observar que a codj- ficagao no inclui indicacao quan- to & “wattagem”, Em alguns ca- sos (devido ao fato da “‘watta- gem"ndo ser muito modesta...), ‘esse componente pode ser obtide ‘com seu valor, tolerdncia ¢ ““wat- tagem” escritos diretamente sobre © corpo da pega, circunstincia que - certamente - facilitaré as “Ieituras”. De qualquer modo, avisamos aos Leitores/Alunos que essa “moleza” de dar as cores ¢ outras “facilidades” apenas per- sistiré nos primeiros Exempl res/Li¢io da ABC! Vocts tém que decorar rapidinho (nao é difi- cil...) as interpretagdes, pois A medida em que as ‘Aulas” forem avancando, por razdes Sbvias de ‘compactacio e ritmo do “Curso”, tais informagGes bésicas primé- - FIG. 2 - Chapeado da montagem (vista real dos componentes e suas interligagdes). MUITA atengao nessa fase da construcao do PILOTO PARA INTERRUP- TOR DE PAREDE! O sistema “totalmente sem solda"” (por en- PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE 4 quanto...) que, numa montagem simples como essa, pode ser usa- do mesmo num dispositive “defi- nitivo”. Obsecvar BEM a posicao do diodo & do LED (se 05 termi- ais desses componentes forem ligados invertidos, 0 circuito no funcionaré, © 0 préprio compo- nente poderé ser imediatamente inutilizado...). ‘ATENGAO também as isolagSes: embora na figura - por razdes de visuali- zagio - 08 terminais de compo- nentes sejam mostrados longos, € methor que eles fiquem tio curtos quanto possfvel, evitando assim que partes metélicas eventualmen- te venham a se tocar indevida- mente. As conexdes “I-I” desti- nam-se instalagio final do dis- positivo, e devem ser feitas com pedacos de fio isolado, obrigato- riamente. LISTA DE PEGAS 4 MONTAGEM PRATICA 1 - LED (Diodo Emissor de Luz) vermelho, mm, redondo ©1 = Diodo 1n4004' (400V x 1a) 1 - Resistor de 22K x 2W (vermelho-vermelho-laranja) #1 - Pedaco de barra “Sindal” com 4 segmentos (pode ser cortado de uma barra inteira, que tem 12 segmento). @"= Cerca de 20 cm. de fio (ca- bo) isolado, qualquer calibre, DIVERSOS/OPCIONAIS © - Fita isolamte comum © - Parafusos/porcas para even- tuais fixagdes © Cola de epoxy (“*Araldite”) ou cianoacrilato (“Superbon~ der") para fixagdes © - Os demais componentes “sjé existem” na instalagio elé- trica normal do local (interrup- tor, “espelho”, etc.) - SOBRE A “LISTA DE PECAS” ~ Em Eletrénica, os componentes relacionados nas Listas devem ser respeitados quanto as suas codifi- cages € outros parémetros ou li- mites. Entretanto, o bom senso, as “manhas” do dia-adia, determi- nam uma série de possibitidade “alternativas”, equivaléncias, etc. Por exemplo: no lugar do LED, ‘um componente de outra cor ou tamanho (¢ mesmo formato...) po- de ser utilizado; no lugar do dio- do 1N4004, qualquer outro, capaz de trabalhar sob tensfo minima de 400V e corrente minima de 1A, também pode ser utilizado; quanto a0 resistor, se no for encontrado © componente para 2W, um para “wattagem” superior (SW, LOW, etc.) pode substituir 0 original- mente indicado. No decorrer das “Aulas” de ABC daremos impor tantes “dicas” sobre essa possibi- lidade de equivaléncias e alterna- tivas quanto 8s pegas de um cir~ cuito. Fiquem atentos.. -FIG. 3 - A Instalacio. IMPOR- TANTE: 0 dispositivo seré ligado a propria rede C.A. (Corrente Al- ternada) domiciliar de 110 ou 220 volts. Lidar com a fiago elétrica de uma casa EXIGE alguns cui- dados basicos e elementares (mas que muita gente “exquece”, ter- minando por machucar-se scria- mente, ou até - em casos mais drfsticos - por “‘bater com 2s dez...")!: DESLIGAR A “FOR- ATENGAO AQUI, TURMA. CA”, 14 na “chave geral”” Gunto a0 chamado “relégio da luz” € OBRIGATORIO! A “‘chave ge- ral” apenas pode ser religada de- pois da instalacao ter sido com- pletada e muito bem conferida ‘quanto & qualidade das isolagées, auséncia de “‘curtos” etc. CUE DADO e “canja de galinha”” nio fazem mal a ninguém.., Estamos ainda na nossa primeira “Aula” ¢ se alguém tomar um “‘tranco”, lo- g0 “de cara”, poderé ficar com a péssima impressdo inicial de que “eletricidade e eletronica sio coi- sas perigosas, com a qual nio & bom mexer...”. Acidentes, nesse ramo, NAO SAO OBRA DO ACASO... Sdo sempre resultantes de desatencio, falta de obser- vagio de normas de soguranga, etc. Voltando a instalagéo, obser- var que os fios “II” do circuito devem ser ligados aos prdprios terminais do interruptor que or ginalmente controlavs a [émpada a ser “monitorada”. Essa ligacio € muito fécil de ser feita, pois os interruptores. de —_instalagGes domésticas apresentam terminais dotados de parafusos, que simpli- ficam muito as coisas. NOTAR que 05 fios que originalmente es- ‘tavam ligados ao interruptor (indo para 0s “‘conduftes”...) DEVEM FICAR LA, RIGORSAMENTE COMO ESTAO... Para se obter 0 acesso ao interruptor, inevitavel- mente 0 Leitor/Aluno teré que PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE ‘AO FAZER ESTAS LIGAQOES, DESUGUE A *FORGA NA CHAVE GERAL remover 0 “espetho” (tampa plés- tica externa da caixa do interrup- tor). Deverd entiio aproveitar essa remogSo para fazer um furinbo no paine) frontal desse “espelho” G-B), fixando em tal furo 0 LED da montagem. Um pouquinho de cola de epoxy ou de cianoacrilato dard a conta da fixagio, ja que 0 conjunto da montagem é relativa- mente leve. Quem quiser uma fi- xagio mais sdlida, poderé facil- mente prender a barra “‘Sindal” que serve de base meciinica e elé- trica ao circuito, ao proprio ‘espe- Iho”, via parafuso e porca (tama nho 3/32" da certinho...). E também IMPORTANTE que ne- lwuma parte metilica do circuito (terminais de componentes. pon- tas de fios, “‘miolos” metélicos dos segmentos da barra, etc.) to- que em outros pontos metilicos da instalagdo elétrica jé existente. Para seguranga méxima, “embru- Ihe" todo © pequeno circuito com fita isolante, a0 embuti-lo na cai- xa do interruptor. - FUNCIONAMENTO - Terminada 1 instalacao, re-colocado 0 “‘espe- Iho" © © intecruptor nos seus lu- Bares, tome a ligar a ‘‘chave ge- ral” (14 no * reldgio da luz” confira o comportamento do cir- cuito: com o interruptor desligado (limpada controlada apagada), 0 LED deve iluminar-se (de dia a luz parece fraquinha...). Ligan- do-se 0 interruptor (limpada con- trolada acesa, portanto...) 0 LED piloto deve apagar. A noite, o ‘feito de brilho € localizagéo pro- porcionado pelo LED ¢, certa- ‘mente, muito mais efetivo, Se a nfo funcionar, DESLI- GUE novamente a “chave geral desmonte 0 conjunto interrup- tor/“espelho” e re-verifique tudo (Perfeigéo dos contatos ¢ interli- ‘gagées, posicdes do LED e diodo, valor do resistor, etc.). O defeito © a sua correcdo serio, com certe~ za, Obvios... ociRcUTO (ANTECIPAGAO TEORICA) FIG. 4 - Quando 0 Leitor/Aluno (em futuros “Exemplares/Licéo” especificos...) aprender mais pro- fundamente sobre o funcionamen- to dos diodos LEDs, bem como sobre a CORRENTE ALTER- NADA e CORRENTE CONTI- ‘NUA, teré uma visio também mais perfeita € completa sobre 0 funcionamento da PILOTO PA- RA INTERRUPTOR DE PARE- DE... Por enquanto, “antecipa- mos” o seguinte: 0 pequeno cir- cuito dessa_montagem prética, quando instalado (fig. 4) est dis- posto em SERIE com a lampada controlada (observar 0 sfmbolo utilizado no diagrama, para uma lampada incandescente comum...) ¢ com a fonte de energia (Corren- te Altemada domiciliar, 110 ou 220V), Como a tenséo nominal € alta (forgando a passagem de cor- rente também alta, como diz a Lei de Ohm), somos obrigados a usar, Jogo “de cara”, um resistor/imi- tador, que proporciona 0 conve niente “‘abaixamento” da corren- te, niveis suportéveis pelos de- mais componentes. Outra cois ‘como ¥ vimos brevemente, numa das experiéncias, 4 no inicio da presente “Aula”, 0 LED s6 acen- de se percorrido por corrente no sentido direito. Como a corrente altermada domiciliar “inverte” seu PRATICA 1 - PILOTO PARA INTERRUPTOR DE PAREDE 43 | So pS uno. a | So pS sentido 60 vezes por segundo, temos que usar, no cazinho, um iodo, cuja principal fungao é jus- pS ears | RETIFICO A pS ears | OR tamente retificar essa corrente, permitindo a passagem apenas momentos em que ela esti sentido certo”! Obtemos assim. o que chamamos de Corrente Continua Pulsada (tem a polari- dade constante, porem se manifes ta em “soquinhos” ow pufsos....). Com essas duas providéncias, ja podemos entregar “sem medo”, a energia a0 LED que, entiéo, de! Se o interruptor estiver liga- do, este apresentaré uma resistén- cia muito proxima de “zero”, com © que (ainda pela velha € onipre- sente Lei de Ohm...) sobre os pontos “I- gem” (TENSAO) também préxi- ma de “zero”, incapaz de forcar corente sobre @ nosso mini-cir- cuito, com 0 que o LED...néo acende! Vio analisando © pen- sando sobre 0 assunto, tirando suas conclusdes, para comparé-las ‘com a parte teérica, assim que es- ta for veiculada, em futura “Au- 1a”. ‘PROF, BEDA MARQUES. CAIKA POSTAL N® 50112 ~ CEP 02600" EKO PAULO S — 20 Samp aie “™QDOO00” ‘ps3 LTOA. (CONFIRA sa VALE “CHEQUES ou VALES POSTAIS, SEMPRE NOMINAIS A [arencho: JEmAnK ELETRONICA COME Jou CHEQUE sates do voviar 0% PRATICA2 (2! MONTAGEM PRATICA) Pisca-pisca Alternado Bicolor - A“COISA” - Simples, pequeno & interessante efeito visual, baseado em 2 LEDs (pequenos Diodos Emissores de Luz, gue funcionam como “lampadinhas” coloridas...), um vermetho € um verde. Um cit- cuito eletrénico ativo, que trabalha a partir de apenas 2 transistores, alimentado por 3 volts (2 pilhas Pequenas) aciona automaticamente 0s dois LEDs, em pisca-pisca alter- nado (um acende, outro apaga, © vice-versa, indefinidamente...) & raziio aproximada de 2Hz (‘dois hertz”, ou seja, dois ciclos comple- tos por segundo), numa manifes- tagio dinamica © que “‘prende” a atengéo de quem olha o efeito! Po- deri facilmente ser acoplado ou adaptado a brinquedos, sinalizado- res ou gadgets diversos (serdo da- das sugestées ao final...). Como “ficou combinado” (para_essas primeiras “Aulas” da ABC...) a montagem pode ser realizada total- mente sem solda, adequando a rea- lizagéo as “habilidades” do int ciante (nada impede, contudo, que no futuro 0 Leitor/Aluno refaca a montagem, com ligagées solda- das...). Enfim: 0 PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR foi de- senvolvido especialmente para o “comegante” em Eletrénica, para que 0 Leitor/Aluno “perca 0 sie do” de. realizar montagens (inevita- velmente, com 0 tempo, cada vez mais complexas...), tome confianga ¢ desenvolva 0 justo orgulho de “fazer a coisa funcionar™ por suas proprias mos! Um “tiquinho” de atengio ¢ cuidado, observacio ri- gorosa dos conselhos contidos nos textos e indicagdes das figuras, é tudo 0 que 0 Leitor/Aluno precisa para chegar... ao sucesso! squema do ci PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR. Os componentes sio poucos, porém a montagem ja se mostra um pouguinho mais com- plexa do que a anteriormente mostrada. O Leitor/Aluno deve, desde esse seu inicio de aprendi- zado, procurar entender ¢ familia- rizar'se com a “leitura” € inter- pretagéo dos esquemas e diagra- mas. Para tanto, deveré observar sempre com atengéo (procurando também decorar...) a simbologia adotada para representar 0s com- ponentes € interligagdes. Compa- rar a aparéncia e 0 simbolo de c: da componente, bem como rela- cionar visualmente o esquema com 0 chapeado, € 0 melhor € mais eficiente exercicio para essa assimilagao e memorizacio... -FIG. 2 = Componentes do circui- to, mostrados em aparéncia e sim- bolo, Aqui o Leitor/Aluno ja se depara com novos componentes: 0 transistor e © capacitor (eletroliti- €0, no caso...). Esses novos com- ponentes, necessérios & montagem do dispositive, serio abordados com profundidade teérica e prati- ca, €m futuras Ligdes especifi- cas... Por enquanto, basta conhe- cer suas "earas e simbologias. - TRANSISTOR - Trata-se de um transistor bipolar convencional Tem 3 “pernas™, com “nomes", C6digos © fungées especificas, que no podem, nunca, serem li- ¢gadas a0 circuito de forma inver- tida ou errada, “Descobre-se” 0 “nome” das “pernas” em fungdo da posigio que ocupam em re- lagio ao lado “‘chato™ do compo- nente (indicado por uma setinha). - LED - J4 visto na presente “Au- la”, Atengao & identificagio dos seus terminais, referenciados pelo pequeno chanfro lateral (indicado pela setinbs). . - CAPACITOR (ELETROLITICO) - Esse € “novo” (a préxima ““Au- ESSE “ESQUEMA' JA UM POUOUINHO: Mais COMPLEXO, COM ATENGAO, SERA FACIL DE “LEFT. PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR la” do ABC trataré desse “bi- cho™...). Seus terminais tém pola- Fidade, € 0 componente pode ser ‘obtido em dois “modelos”: com terminais radiais (saindo ambos do mesmo lado da pega), caso em que 0 positivo seré, normalmente, (© mais longo, Quase todos os fa- bricantes marcam nitidamente a polaridade dos terminais sobre 0 corpo do componente, facilitando as coisas. © modelo com termi- ais axiais (um de cada lado da pega cilindrica) tem o seu eletro- do positivo identificado pelo fato de sair da extremidade isolada do corpo do componente. Também rnesse caso a polaridade costuma vir “escrita” sobre 0 corpo da pe- sa. - RESISTOR - Jé visto na presente “Aula”. Atencéo & “leitura’” do valor, através do cédigo de cores. - PILHAS/SUPORTE - Componen- tes também ja vistos ¢ utilizados nna presente aula, Lembrar sempre: © fio do positive (+) € 0 verme- Iho € 0 fio do negativo (-) € 0 pre- to. Notar, na simbologia, que ‘uma pilha”” € representada por dois tracinhos paralelos, sendo 0 mais longo e fino © positive ¢ 0 mais curto € grosso 0 negativo. Quando colocamos varias pilhas em SERIE (com 0 que somamos suas tenses - veremos isso em Ligo especffica, no futuro...), sua representacéo simbélica é também “‘seriada", ou seja: 0s pa- res de “tracinhos” séo desenha- * dos uns apés os outros, junti- hos... FIG. 3 - Chapeado da montage, com a visio real dos componentes € suas interligagées, incluindo a conexio da alimentagio (pilhas). Ainda dentro do sistema inicial “sem solda"”, 0 Leitor/Aluno de- vera, 20 ligar os terminais dos componentes aos segmentos da barra ““Sindal”, observar cuidado- samente seus “nomes"’. polarida- dese identificagdes. IMPOR- TANTE: 0s tinicos pontos de con- tato elétrico entre os componentes devem ser os préprios “miolos”” metélicos dos segmentos da barra! Na montagem real, os terminais dos componentes devem ser cui- dadosamente arrumados de manei- ra que no encostem uns nos ou- tros (isso poderd gerar contatos indevidos, que impedirio o fun- cionamento do circuito). Uma in- teressante (e prtica...) medida de seguranga consiste em recobrir as partes metélicas “sobrantes” dos terminais dos componentes, com “espagueti” plistice (tubinho de plistico, fino € flexivel, encontra- do nas casas de material eletréni- co, € destinado exatamente a esse tipo de fungdo protetora...). Ob- servar a existéncia de um jumper (pedago de fio simples, ‘interli- gando dois segmentos especificos da barra). Esse “‘artificio” € muito usado nas montagens eletrénicas, mesmo dentro de técnicas cons- trucionais mais avangadas (li- gagdes soldadas, Circuitos Im- pressos, etc.), que serio vistas mais a frente. Observar ainda a polaridade da alimentagdo (pi- thas), bem como seus pontos de ligagao a barra... Finalmente, para facilitar a localizagio de ‘cada ponto de ligacio,a figura mostra a barra ‘‘Sindal” com seus segmen- tos numerados (de 1 a 7). Na rea- lidade, a barra nfo tem esses ni- meros marcados, mas o Leitor/A- luno deve “‘imagind-los”, quando for promover as conexdes. Um IMPORTANTE CONSELHO: a alimentacdo (pilhas) deve, sempre (nessa montagem ou em qualquer outra, por mais avancada que se- ja...) Ser a tiltima “coisa” a ser li- Rada, ¢ isso apés uma cuidadosa verificagio © conferéncia em todas as posicdes, c6digos, pola- Fidades, valores, ete. Como diz. 0 QUEIMADINHO, nessa fase, “errou, dangou. LISTA DE PEAS 2 MONTAGEM PRATICA © 2- Transistores BCS48 1 - LED (Diodo Emissor de Luz) vermelho, redondo, Smm 1 - LED (Diodo Emissor de Luz)verde, redondo, Smm #2 - Resistores de 47K x 1/4 watt (amarelo-violeta-laranja) ©2 - Capacitores (eletroliticos) de 47u x 16V 1 - Pedaco de barra * Sindal”” com 7 segmentos (pode ser cortado de uma barra inteira). 1 - Suporte para 2 pilhas pe- quenas © - Fio fino isolado (cabinho n® 22) para ligagdes DIVERSOS/OPCIONAIS © 2 - Pilhas pequenas de 1,5 vol- ts cada (totalizando 3 volts) © - Dependendo da instalagdo ou utilizagdo pretendida pelo Leitor/Aluno, poderéo ser ne- cessirios fios _relativamente longos, principalmente para a eventual colocagio do suporte de pithas longe da barra/cir- cuito, - SOBRE A “LISTA DE PECAS” = Conforme 0 Leitor/Aluno jé foi avisado (€ isso deve ser assimila- do desde 0 inicio...) « modema Eletrénica permite uma certa mar- gem de equivaléncias nos compo- nentes dos circuitos. Assim, no caso dos transfstores, outros c6di gos também poderio ser utiliza- dos (BC547, BC549, etc., desde que sejam “NPN, de silicio, para aplicagées gerais”). Quanto aos 47 PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR E AQUI QUE "MORA © PERIGO"...ERROU, “DANGOU. LEDs, ‘‘ao gosto do fregués"” po- deréo ser usados componentes em ‘outros formatos, tamanhos ou co- res. .Nos resistores, o importante € 0 seu valor éhmico: se ndo fo- rem encontrados resistores para 1/4 ow mesmo'1/8 de watt, com- onentes para “wattagens”” supe- flores (desde que com valor de 47K...) também poderdo ser usa- dos. Quanto aos capacitores ele- troliticos, o importante € 9 valor (47u), sendo que a ‘“‘voltagem” de trabalho (16V) poderd ser maior do que a originalmente indicada (nunca menor...). - IG. 4 - Sagestées para instalagio ou utilizagio do PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR. Com am mfnimo de bom senso ¢ tengo nas ligagdes, tanto as pi- Ihas quanto os préprios LEDs po- derio situar-se fisicamente longe da barra com 0 circuito (basta fa- zer a conexdo com fios finos © longos, isolados, cuidadosamente identificados quanto as suas pola- ridades € funcées...). A figura d& algumas idéias (0 Leitor/Aluno, colocando os neurénios em aco, encontrar “‘um monte” de possi- bilidades interessantes...): - 4A - A instalacdo dos LEDs num brinquedo tipo carrinho ou cami- nh3o, incrementaré o visual da “coisa”, incluindo, num brinque- do de baixo prego, sofisticagses apenas encontradas em brinque- dos bem mais caros! Em carrinhos de “bombeiro”, “ambulancias”, etc., 0 efeito cai como uma luva. - 4B - Outra interessante loucura (para camaval ou danceterias, € uma boa...) € posicionar-se os dois LEDs numa velha e grande armagéo de éculos. O circuito OBSERVAR BEM CADA PEGA, ‘AIDENTIFICAGAO DAS SUAS “PERNAS" E ANUMERACAO DABARRA...€ FACIE as pilhas poderdo ficar no bolso do “quatro olhos”, ligados aos LEDs por fios finos isolados. O resultado final € um verdadeiro “paratio”’...S6 vai dar Vocé... -4-C - Sugestoes parecida com a da fig. 4-B, Os-LEDs podem ser instalados na parte frontal, supe- rior ou pala de um boné ou chapéu. Circuito ¢ pilhas podem ficar tanto dentro do préprio boné (condigao basica: boné grande e... PRATICA 2- PISCA-PISCA ALTERNADO BICOLOR MESMO ANTES DE CONHECER A “TEORIA’ \VOGE JA PODE "MAGINART ‘© FUNCIONAMENTO 0s cIncUTTos! .) quanto no bol- 0 do “loco”, ligados aos LEDs por fios finos isolados... & noite, Vocé pareceré um androide punk (dé-the Blade Runner...!). OcIRCUTTO. (ANTECIPAGAO TEORICA) ‘Apenas quando 0 Leitor/A- luno tomar conhecimento mais profundo sobre 0 funcionamento do transistor ¢ do capacitor (sero vistos em préximas “Aulas” da ABC...) poderd entender com de- talhes 0 funcionamento do circui- to do PISCA-PISCA ALTER- NADO BICOLOR... Entretanto, desde j, uma ‘“anilise de blocos” € fung6es ajudars o iniciante a ir intuindo, ou “‘imaginando” o fun- cionamento! Consideramos isso um exercicio vélido , j4 que um conhecimento prévio, empirico porém cometamente direcionado, favorece ¢ simplifica o futuro en- tendimento da teoria! - FIG, 5 - Basicamente 0 circuito pode ser dividide em duas ‘“‘meta- des” rigorosamente iguais e sime- tricos (ver fig. 1 também. .), cada uma contendo um transfstor, um LED, um resistor e um capacitor eletrolftico. Cada um desses dois blocos (A ¢ B, na fig. 5X, teeni- camente, um pequeno amplifica- dor transistorizado, dotado de uma entrada (E) ¢ uma saida (S). (Cada sada aciona um LED. As entradas tém suas condigdes elé- tricas dimensionadas pelos resis- tores € capacitores, no que se convencionou chamar de “rede RC de temporizagao”. Outro fator interessante (fig. 5) € que 0s dois amplificadores apresentam-se em ligagdo “cruzada” (a Entrada de um ligada a Sa‘da do outro ¢ vi- ce-versa...), estabelecendo 0 que chamamos de realimentagio (ob- jeto de estudos futuros no nosso “Curso”...). Esse arranjo recebe nome técnico de MULTIVIBRA- DOR ASTAVEL, ou FLIP-FLOP e simula, eletricamente, 0 funcio- namento’ de uma gangorra! Isso mesmo: uma vez apiicada energia ao circuito, ele ascila (“A sobe, “iB” desce, “A” desce, “B so, be, ¢ assim indefinidamente...) num ritmo proprio e constante. Na gangorra, a energia € fornecida pelos impulsos dados pelas pernas dos “gangorristas”, no circuito é © conjunto de pilhas que fornece a energia, Na gangorra, a veloci- dade do “sobe-desce” € determi- nada pelo ritmo com 0 que os ‘gangorristas” brincam ( € € funcdo também do comprimento das pemas dos ditos cujos...); no Circuito, o ritmo ou frequéncia, determinado pela _inter-relagao dos valores dos resistores € capa- citores. Finalmente, na gangorra, © resultado final é: um sobe, outro desce, ou “um” desce, 0 “outro” sobe,'e assim por diante; no cir- cuito, 0 efeito é LED verde acende, LED vermelho apaga, LED verde apaga, LED vermelho acende, por af afora... Tudo se passa literalmente como se a cor- tente ou energia elétrica fosse, dentro do cireuito, “‘jogada” de um bloco para o outro, indefin damente! —Tentar ““imaginar’ (pensar com ““imagens”...) isso, € uma boa, ¢ 86 faz desenvolver os rocessos intuitivos extremamente Validos em Eletrénica! Afirmamos (e que estrebuchem os académi- cos...) que embora EletrOnica seja = teoricamente - uma “Ciéncia Exata” (pois embasada na Ma- temitica e F’sica...), pode também ser considerada uma "Arte", onde a intuicdo, a imaginacdo © outros talentos valem tanto quanto 0 ¢o- mhecimento tedrico puro (a radical diferenca entre um étimo enge- nheiro ¢ um engenbeiro mediocre, ambos formados na mesma Esco- la, € dotados do mesmo Q.I., é a imaginagao, a criatividade ¢ a in- ae

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