Será que um bom AGU contrubui de alguma forma ao STF ?
O
VOTO
declarado por gilmar mendes sobre a
posse de drogas
NÃO SER CRIME
, me remeteu à entrevista de Marco Aurélio Mello no programa “
É Notícia
” daREDETV, em 20/02/2010, onde questionado sobre o Ministro gilmar mendes, afirmou queera um “bom advogado geral da união”, com o que, concordo, em gênero, número e grau.O
VOTO
declarado por gilmar mendes sobre a
posse de drogas
NÃO SER CRIME
, me remeteu à sua opção em suspender, infinitamente, os procedimentos doProcesso Administrativo Disciplinar n° 0.00.000.000326/2013-60, que ocorre no ConselhoNacional do Ministério Público, conforme consta no documento “
Considerações sobre oMandado de Segurança 32788
”, https://pt.scribd.com/doc/271300794/Consideracoes-Sobre-o-Mandado-de-Seguranca-32788-Completa , O
VOTO
declarado por gilmar mendes sobre a
posse de drogas
NÃO SER CRIME
, me remeteu à sua opção em suspender, infinitamente, os procedimentos,bastantes adiantados, do Supremo Tribunal Federal em avaliar a constitucionalidade dofinanciamento de campanhas políticas por Empresas, uma vez que, desde Abril de 2014,ainda não conseguiu concluir sobre o mérito, conforme consta no documento “
Quando asPECs são Casuísticas
”, http://pt.scribd.com/doc/269090143/Quando-as-Pecs-sao-Casuisticas Em função das preocupações já manfestadas, bem como em vários outrosmomentos, ouso, pretensamente, empíricamente,
avaliar superficialmente
o
VOTO
dorelator do RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.659 SÃO PAULO, constante do site oficialdo Supremo Tribunal.http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/RE635659.pdf Tal, parte da premissa de que uma
questão superficial
, à Luz do DireitoConstituído, em função do fato, concreto, de que a Constituição da República Federativado Brasil, promulgada em 1988,
Optou
, de forma
RICA
, e
CLARA
, pela
CRIMINALIZAÇÃO
do Tráfico de Drogas em
TODAS
as suas Formas, razão pela qualquem pode evitá-lo e se omite
É CUMPLICE
, bem como, tais crimes estão em mesmocontexto de crimes
HEDIONDOS
.
Vale ressaltar que a Carta de San José da Costa Rica, coloca como
Responsabilidade do Estado
a preservação Moral, Física e Mental de
TODOS
osBrasileiros, e que, a Constituição da República Federativa do Brasil, reconhece que a
CRIMINILIZAÇÃO
pode ser o
concreto necessário
para atingir com algum sucesso esta
NOVA Responsabilidade
, que em princípio, presumivelmente foi o pensamentodominante entre os
Lesgisladores CONSTITUCIONAIS
.
Logo, um Cidadão Brasileiro Comun, como Eu, preocupado emDespreocupadamente Responsavelmente Mudar Conceitos e Valores, que entende seremestes
PREJUDICIAIS
à Sociedade Brasileira, sente como sua a Responsabilidade de
AGIR
, em prol de
uma Decisão
Profícua, Nobre, Justa, Legítima, e principalmente,Constitucional, uma vez que a mesma, possui caráter de
REPERCUSSÃO GERAL
.
Consta do VOTO do relator:
A partir da perspectiva aqui delineada, e tendo em conta que o
principal argumento
em favor da criminalização de condutas relacionadas ao consumo pessoal de
drogas assenta-se no
dano em potencial
que essas
condutas irradiam
na sociedade,colocando em risco a saúde e a segurança públicas, é importante que se consideremalgumas nuances dos denominados crimes de perigo abstrato.….No RE 583.523, com repercussão geral, de minha relatoria (j.13.10.2013, TribunalPleno), em que declarada, por unanimidade, a inconstitucionalidade da criminalização daposse não justificada de instrumento de emprego usual na prática de furto (artigo 25, doDecreto-Lei n. 3.688/1941), ressaltei em meu voto que a norma não se mostravaadequada, porque não protegia de maneira ótima o direito fundamental ao patrimônio e àincolumidade pública, na medida em que se restringia, de forma discriminatória, àspessoas descritas no tipo (vadio ou mendigo, ou reincidente em crime de furto ou roubo,ou sujeito à liberdade vigiada).Também assentei que a criminalização da conduta não se mostrava necessária,porque poderia ser suprida por medidas alternativas que favorecessem, ainda mais, aproteção aos bens jurídicos que se pretendeu resguardar. Por fim, acentuei que acontravenção penal em questão violava o subprincípio da proporcionalidade em sentidoestrito, visto que a punição de uma conduta apenas quando realizada por pessoasdeterminadas, segundo critérios discriminatórios, mostrava-se inferior ao grau em que nãose realiza o direito fundamental de proteção.Na ADI 3112/DF, de relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski (j.2.5.2007, TribunalPleno), na qual se alegou a inconstitucionalidade de diversos dispositivos do Estatuto doDesarmamento (Lei 10.826/2013), restou assentado, após juízo de ponderação com baseno princípio da proporcionalidade, que a proibição de fiança para os delitos de "
porteilegal de arma de fogo de uso permitido
" e de "
disparo de arma de fogo
" mostrava-sedesarrazoada, por se tratar de crimes de mera conduta, que não se equiparam aos crimesque acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade.Por outro lado, entendeu a Corte que a identificação das armas e munições, demodo a permitir o rastreamento dos respectivos fabricantes e adquirentes, cuidava-se demedida que não se mostrava irrazoável.Nos dois precedentes, diante das circunstâncias específicas do caso concretotrazido a julgamento, coube à Corte aferir o grau potencial de lesão aos bens jurídicos quese buscou tutelar por meio do direito penal. Estou certo de que essas devem ser as premissas para a construção de ummodelo rígido de controle de constitucionalidade de leis em matéria penal, fundado noprincípio da proporcionalidade. Antes, contudo, de adentrar o exame da norma impugnada, cabem, aqui, algumasconsiderações acerca do diversificado leque de políticas regulatórias em relação à possede drogas para uso pessoal.
Minhas Considerações:
No RE 583.523,
atenuoe-se
a posse não justificada de instrumento de empregousual na prática de furto, uma vez que, furto potencial,
não se transformará
em
LATROCíNIO
, outra coisa, é
descriminalizar o FINANCIAMENTO
do Tráfico de Drogas,uma vez que, em analogia, um comprador (financiador) de sabida “
coisa furtada
” écriminoso, mesmo que tenha sido a compra de
carro para uso próprio
, sem qualquer
dano para quem quer que seja, nem para o próprio Usuário do carro.Na ADI 3112/DF, ficou difícil de entender que “
disparo de arma de fogo
” pode ser entendido como
crime de mera conduta
, quando tantos
morrem
, ou
ficam mutilados
,por “
balas perdidas
”, em alguns casos, provocadas por “
disparo de arma de fogo semqualquer explicação
”, e pior, “
sem qualquer possibilidade de identificação do autor
”. A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, é
RICA
, e
CLARA
, quanto ao potencial
NEFASTO
que o Tráfico de Drogas em
TODAS
as suasformas, razão pela qual, não só o equiparou a Crime Hediondo, especificou que
respondem por Ele
os mandantes, os executores (
Compram
e
Vendem
) e os que,podendo
evitá-los
, se
omitem
, conforme artigo mencionado pelo relator, que ora, ousonovamente reproduzir: XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis degraça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, oterrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;É por isto que considero o
principal argumento
pela criminalização da posse dedroga, para uso pessoal, ou não, é o, concreto,
FINANCIAMENTO
, do Tráfico de Drogas,com
TODAS
as suas consequências naturais, das quais ressalto, a sua própria
ASSOCIAÇÃO ao Tráfico de Drogas
, como um de seus
EXECUTORES
, pela
Comercialização (Compra)
. Como pode ser
possível reconhecer
que a
posse de drogas para uso pessoal
tem
caracter abstrato
, uma vez que, diferentemente do relator, a posse de droga implicanecessariamente na
sua COMPRA
, logo, o uso pessoal, em uma situação extremamentebenevolente, pode ter consequências
gravosas
, mesmo que
abstratas
, para as quaisentendo ser do Estado a
Responsabilidade de evitá-las
, quando então, o Tráfico deDrogas necessariamente
se caracteriza
pela
Compra
e pela
Venda
de Drogas, isto é,sem um destes dois elementos,
não há como existir
“Tráfico de Drogas”.Portanto,
como é possível
acreditar que o
FINANCIAMENTO DIRETO
do Tráficode Drogas é
abstrato
, sem qualquer efeito, principalmente, quando
TODOS
reconhecemos que seu
PODER
esta no
DINHEIRO
arrecadado na
VENDA
de Drogas,por quem, no mínimo,
poderia evitar
.
Quando consta do VOTO do relator:
Quando se cogita, portanto, do deslocamento da política de drogas do campo penalpara o da saúde pública, está se tratando, em última análise, da conjugação de processosde descriminalização com políticas de redução e de prevenção de danos, e não delegalização pura e simples de determinadas drogas,
na linha dos atuais movimentos delegalização da maconha e de leis recentemente editadas no Uruguai
e em alguns
Estados americanos.
Minhas Considerações:
Pena que o relator
não teve a oportunidade
de ouvir do Ex-Presidente doUruguay, as
razões
, as
motivações
, e as
certezas
, que o Governo do Uruguay
possui
,para a
descriminalização do uso
de Drogas, muito embora, tenha a coragem de citá-lo,uma vez que, o controle efetivo do uso de drogas em um
País de dimensõesreduzidísimas
, pode, evitar a
DESCOMUNAL VIOLÊNCIA
em contexto da
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