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ey | a " i} i WW oO FICIN A Arte de Contar Historias Por que ouvimos e contamos histérias? Desde os tempos mais remotos o homem conta histérias. E uma forma de. compartilhar experiéncias e de entender 0 mundo que o cerca. Para 0 mitélogo Sane histérias estao repletas de mits e os mitos so ir a lidar com os mistérios da existéncia_ ‘¢ enfrentem com menos ansiedade alguns dos seus aspectos inevitévets. como medo, ‘perdas, desafios, conflites. O célebre roteirista Christopher Vogler, por sua vez, lembra _que uma boa histéria nos dé a sensag8o de que vivemos uma experiéncia completa € satisfatériae traz uma nova Compreensao das coisas. Esta oficina tem como proposta transmitir a experiéncia pessoal de Ana Luisa Lacombe com a narragdo de historias. Em 2002, a atriz comecou a se aproximar ‘deste universo e tornou-se contadora e pesquisadora. Costuma garimpar _em bibliotecas € outros acervos versées de boas historias para contar, adaptar, a ce m ‘05 quais ela procurou sistematizar para passar adiante aos interessados. Neste curso, Ana Lufsa procuraré mostrar © proceso de escolha de uma historia, a Pesquisa de suas origens e como ela pode ser rectiada para a narracao. Os articipantes terdo uma nogao da importancia de ouvir e contar historias e sua fungao cultural, social, pedagdgica e até terapéutica. O contetido traz os diversos estilos dos contos populares (Iendas, fébulas, contos de fadas) e trabalha 9s recursos ja disponiveis para conté-los e outros que poderdo ser desenvolvidos pelo grupo. A atriz reuniu um conjunto de dicas preciosas para quem quer aprender a ser um bom contador de histérias e cativar a sua plateia, A oficina “A Arte de Contar Histérias” faz parte do Projeto “Ttilogia Faz e Conta”, patrocinado pelo Programa Nacional De Apoio 8 Cultura (PRONAC), assim como uma mostra de trés espetculos criados e protagonizados pela atriz, fundadora do Grupo Faz e Conta, que exploram essa linguagem da narragao de historias. “Fabulas de Esopo” (2003), “Lendas da Natureza” (2006) e “O Conto do Reino Distante™ (2008) Ihe renderam muitos prémios e elogios da critica especializada. Vocé pode saber mais a respeito destes e outros trabalhos acessando www.fazeconta.art.br. Acompanhe, a seguir, alguns caminhos que levam a essa aventura que é contar historias! Hoje vivemos. Mas amanhd o hoje sera uma histéria. O mundo inteiro, toda a vida humana é uma longa historia. (Isaac Bashevis Singer) “De onde vém as historias? Como funcionam? O que nos dizem sobre nds mesmos? O que significam? Por que precisamos delas? Como podemos usd- (as para melhorar 0 mundo? Uma boa historia faz a gente achar que viveu uma experiéncia completa e satisfatéria. Pode- se rir ou chorar com uma historia. Ou fazer as duas coisas. Terminamos uma historia com a sensa¢ao que aprendemos alguma coisa sobre a vida ou sobre nds mesmos. Pode ser que tenhamos adquirido uma nova compreensdo das coisas, um novo modelo de personagem ou de atitude.” (Christopher Vogler) O Inicto “Perguntar qual é a origem das histérias (ndo importa como estejam classificadas) € perguntar qual é a origem da linguagem e da mente.” GRR. Tolkien) Desde o inicio dos tempos 0 homem conta hist61 . Em volta da fogueira para contar 0s feitos do dia, para explicar fendmenos da natureza, para ensinar as regras de convivéncia em comunidade, para registrar feitos grandiosos... Muitos estudos foram e ainda s&o feitos no sentido de entender a origem das narrativas e de como classificd-las. Faco aqui uma classificago grosso modo apenas com intuito de orientar um pouco nosso pensamento com relacéo a este assunto. Vou usar a imagem de uma lente com a qual o homem se enxerga diante do mundo. As histérias so a expresso deste olhar. Mitos : Aqui a nossa lente tem um olhar antropolégico: enxerga o mundo e o universo. Ele quer entender 0 que so 0s fendmenos da natureza, de onde as coisas ver, como © mundo e as coisas surgiram. ¢ Essas narrativas podem ser vistas como uma. possibilidade de se refletir sobre a existéi ‘© cosmos, as situag6es de “estar no mundo”. Séo narrativas que possuem um forte componente simbélico. O que o mito quer dizer nao é explicitado literalmente. Ele guarda uma mensagem cifrade que esta no inconsciente coletivo (C. Jung), algo compartilhado pela humanidade toda. Os mitos foram criados para dar sentido as coisas do mundo. Deuses, herdis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade. * “Mitos sco histérias de nossa busca da verdade, de sentido, de significagao, através dos tempos. Todos nés precisamos contar nossa _histérica, compreender nossa historia. Todos nés precisamos compreender a morte e enfrentar a morte, e todos nés precisamos de ajuda em / nossa passagem do nascimento & vida e depois & morte. Precisamos que a vida tenha significagdo, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso, descobrir o- Fabulas Aqui a lente se aproxima e o olhar fica sociolégico, quer entender © homem na cidade e as relag6es que esta forma de se organizar estabelecem. As hierarquias, os direitos e deveres, a moral. Na antiguidade os escravos eram regidos pela “lei do siléncio”, tinham que ocultar qualquer mazela que denegrisse a fama da alta sociedade. Assim, por meio das histérlas podiam fazer suas criticas sem o risco de serem sumariamente mortos. Usando 0s animais como protagonistas, as criticas sociais serlam mais bem aceitas, pois no era dos homens que se estava falando. Nesse ambiente viveu (diz a lenda...) Esopo, um escravo grego, que se tornou o responsével por centenas de fébulas que so conhecidas até hoje. “As {abulas de Esopo costumam ser curtas e bem- humoradas, transmitindoem linguagem simples Mmensagens relacionadas ao comportamento no cotidiano, com singelos conselhos sobre lealdade, generosidade e virtudes no trabalho. Em geral a moral é ‘acrescentada como ct N a pensamento a posteriori.” (Pabulas de Esopo - Cia das letrinhas) Contos de Fadas Nossa lente ficou intrometida, quis olhar pelo buraco da fechadura, quis entender as relag6es familiares e humanas. Aqui nosso olhar é psicolégico. Mae e filha, pai e filho, briga entre irméos, abandonos, disputas, amadurecimento. Eles tém origem nos contos maravilhosos do oriente, nos contos celtas e nos contos populares que circulavam pela Europa. Sao répletos de cruezas e maldades, necessérias para que reflitam as questoes simbdlicas das quais estao impregnados. “Os contos de fadas declaram que uma vida compensadorda e boa esta ao alcance da pessoa apesar da adversidade - Mas apenas se ela ndo se intimidar com as lutas do destino, sem as quais nuncd se adquire verdadeira identidade.” (Bettelheim) Lendas Nossa lente agora mistura realidade e fantasia, transformando o acontecido em coisas surpreendentes. Lendas sao narrag6es escritas ou orais, de cardter maravilhoso, nas quais 0s fatos histéricos so deformados pela imaginacao popular ou pela imaginagao postica. Feitos de herdis, personagens sobrenaturais, fendmenos naturais, vida de santos, ete. As'lendas se atribui sempre um fundo de verdade ¢ so contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. & . 5 Que historias contav? O primeiro critério que devemos adotat é 0 de escolher uma hist6ria que conhecemos bem. Uma boa forma de comegar é lembrar-se das histérias que ouvlamos na infancla e das quais gostévamos. Lembrarmos das emoc6es que sentfamos, em que momento 0 acontecia, quem contava... Quando partimos dessa nossa experiéncia como ouvintes temos mais chance de acertar. Claro que n8o podemos deixar de lado os dados técnicos como: identificar 0 publico-alvo, a faixa etaria, de onde as pessoas s40, o ambiente onde a histéria seré contada, tudo isso € importante. E preciso estar atento e tentar perceber 0 momento de cada um edo grupo como um todo para escolher a historia adequada. Cada um que ouve a histéria pode interpreté-la ou aproveitar dela aquilo com 0 que se identifica, aquilo que the diz respeito. Para escolher € necessério que haja material para ser escolhido, portanto ler muitas historias, de varios tipos, de varias origens é uma dtima maneira de comecar a ampliar seu repertério de op¢6es. No final desta apostila coloco algumas sugestoes de sites e livros onde vocé encontrara um vasto material para consultar. s, @ conhecendo melhor o perfil do Depois de algum tempo contando histé piiblico com o qual estamos trabalhando, vamos percebendo que nao somos nés que escolhemos a histéria, € ela que nos escolhe. Este canal de comunicago entre nossas sensagdes, intuicdes e as historias deve estar sempre aberto, para que possamos ser surpreendidos por essa escolha. Como contar? : F 56 podemos contar uma hist6ria que sabemos muito bem. Mesmo que vocé vé ler, é importante Ié-la em casa algumas vezes, sozinho, em voz alta, para criar uma dinamica na sua narrativa. Explorar. o texto, criar 0 suspense, dar chance para 0 humor. Criar as vozes dos personagens (se vocé gostar de usar este recurso), criar pausas, acelerar num momento de correria e perseguicao, relaxar num momento de repouso, enfim, criar a partitura da sua historia. + Estudar o enredo, a estrutura fixa, a sequéncia de acdes. O esqueleto. + Estudar a estrutura moldavel, os detalhes. Os miisculos, a pele, 0 sangue. * Explorar as melhores maneiras de a hist6ria ser contada. Se a narragao é feita com seguranga, a hist6ria por si é suficiente para manter a atengo da plateia. Mas vocé pode utilizar algum recurso para ilustrar (mtisica, bonecos, objetos, sons...) *+ Mas fique atento: Quando optamos por usar algum recurso externo temos que ter dominio sobre ele e temos que ensaiar para isto dar certo. Nenhum recurso salva uma histéria mal contada. Se eu nao estou seguro na minha narrativa no terei condigées de administrar nenhum outro elemento. studar a histéria previamente proporcionara, no momento de conté-la, segurang¢a, tranquilidade e naturalidade. Além do que, se errarmos, nos perdermos em algum trecho, saberemos sair do enrosco com facilidade, Ter a histéria clara na mente nos permite fazer interferéncias e formar imagens rapidas em torno de detalhes soltos e imprescindiveis & estética e & visualizacéo. $6 podemos contar aquilo que sabemos e, consequentemente, aquilo sobre cujos acontecimentos temos um relativo dominio, uma certa familiaridade. Se eu nado procurar saber mais dos medos, diividas, fraquezas, desejos e sentimentos dos personagens, que tipo de emo¢do eu vou conseguir produzir com minha narragéo?" (Jonas Ribeiro). Recursos Pessoass Aspectos que 0 contador de historias deve prestar atencao Texto, linguagem corporal e o olhar. ‘A harmonia desses elementos determina o sucesso da histéria.Antes de qualquer coisa, aquega sua voz para que ela ndo se machuque na empolgagao da narrativa. Recorra sempre a uma fonoaudidloga quando sentir desconforto vocal. Uma voz “maltratada” muito seguidamente pode gerar problemas sérios. Hidrate constantemente. Cuide bem dela! Texto “Todo texto literGrio 6 uma partitura musical. As palavras sdo as notas. Se aquele que 1é é um artista, se ele dominaa técnica, se ele surfa sobre as palavras, se ele esta possuido pelo texto - a beleza acontece. E o texto se apossa do corpo de quem ouve. Ler é fazer amor com as pdlavras.” (Rubem Alves) PALAVRAS ~ Mesmo que o narrador vé contar “de boca”, deve partir seu estudo de um texto bem escrito. Riqueza de vocabulério e apropriagso das palavras. RESPIRACAO —~ A respiracdo € que dé vida a histéria. E fundamental ter o dominio sobre ela, pois a respiracao tem 0 poder de controlar as emogées. Ela é a responsavel pelo ritmo. SILENCIO - O siléncio, a pausa, permite que o ouvinte tenha tempo de construir suas imagens calmamente, permite que ele saboreie as palavras. O siléncio confere eco as palavras, faz com que vibrem, repercutam. Pausas diferentes deverao ser usadas para géneros diferentes. Sem pressa de cheger ao final. TEXTO - PARTITURA: RITMO ~ trabalhe os diferentes ritmos da narrativa DINAMICA - varie 0 volume conforme o clima. Usar voz sussurrada é bem interessante em determinados momentos. TESSITURA — use sua extensdo vocal para criar diferentes caracteristicas para os personagens. Conhega sua voz para poder usé-la em todo seu potencial TIMBRE ~ se vocé se sentir 4 vontade, trabalhe com diferentes vozes. Lembre-se de que, se eu proponho uma voz para um personagem no inicio, tenho que manté-la até o final da narrativa. Este é um recurso que tem que ser usado com muito cuidado e critério. Pode ficar caricato, infantildide” e confundir o entendimento da narrativa. Atengdo! Linguagem Corporal Atitude de estar presente por inteiro. © corpo tem que estar em sintonia direta com a histria que se est narrando. Compor uma partitura corporal de acordo com seu modo de ser. As vezes apenas um gesto num determinado momento pode ser tudo o que se precisa. Mantenha seu corpo vivo. Espreguice. se alongue, boceje antes de comegar. Olhar *,..trate de prestar atengdono seu olhar...O olhar tem o poder para despertar e para intimidar a inteligéncia. O olhar é um poder bruxo!l” (Rubem Alves) ns snk Esteja atento a seus ouvintes. Nao os perca de vistal Prepare sua sesso de narragéo com cuidado + Pense num roteiro coerente + Estude as historias com atengao até se sentir seguro + Observe 0 espaco: - Qual o melhor local para vocé se posi - Organize as coisas de forma estética + Aquega a voz, alongue-se, espreguice, boceje e DIVIRTA-SE! nar em relaco ao public Bibtiografia * Abramovich, Fanny ~ Literatura Infantil ~ Gostosuras e Bobices — Editora Scipione — Sa. Edigo — S80 Paulo ~ 2002 * Alves, Rubem — Por Uma Educa¢ao Romantica ~ Papirus ~ 44, Edigéo - Campinas - 2002 + Bettelheim, Bruno ~ A Psican: Rio de Janeiro - 1979 do Conto de Fadas ~ Editora Paz e Terra ~ 3*, Edigao— | * Cascudo, Camara ~ Contos tradicionais do Brasil - Global Editora — 12%, Edigo ~ $40 Paulo ~ 2003 + Coleténeas de contos Populares da Editora Landy * Lacombe, Anna Maria e Ana Luisa - Acender um Fogo ~ O Jogo e o Teatro na Escola ~ Edigoes Pré-Saber - Rio de Janeiro -2002 “p+ Machado, Regina — Acordais — Fundamentos Te6rico-posticos da Arte de Contar Histérias ~ Difusdo Cultural do Livro ~ $80 Paulo ~ 2004 + Machado, Regina - © Violino Cigano e outros contos de mulheres sébias ~ Cia. Das Letras ~ 1P, Edigdo.— S80 Paulo - 2004 + Matos. Gislayne Avelar — A Palavra do Contador de Histéri ~ Martins Fontes ~ 1", Edi¢éo - 2005, + Matos, Gislayne Avelar ~ O Oficio do Contador de Historias ~ Martins Fontes — 1°, Edigéo ~ 2005 * Ribeiro, Jonas - Ouvidos Dourados ~ A arte de Ouvir as Histérias (...para Depois Conté:las...) — Editora Ave Maria - 4" Edic8o ~ $80 Paulo ~ 2002 * Rocha, Everardo PG. ~ © Que é Mito ~ Coleco Primeitos Passos ~ Editora Brasiliense ~ 3*, Edigdo - 1988 * Rodari, Gianni — Gramética da Fantasia ~ Summus Editorial - 9a. edigao ~ S80 Paulo ~ 1982 * Tolkien, J.R. - Sobre hist de fadas ~ Conrad Editora ~ $40 Paulo * Vogler. Christopher ~ A Jomada do Escritor ~ Editora Nova Fronteira ~ 28, Edicfo — Rio de Janeiro — 2006. Sugestoes de utes: hitp://www_fazeconta.art.br Este € meu site. Vou adorar receber sua visita. L4 voce encontra informagées sobre meu trabalho e contos em dudio para baixar no seu computador. http: //www.rodadehistorias.com.br Site com informacdes sobre contadores de historias riado pelo Fabiano Moraes de Viteria no Esptto Santo, ‘com links para outros sites interessantes. Tem uma porcdo de hstérias também para ampliar seu repert6rio. http: //www.aletria.com.br Institute Cultural Aletria de Belo Horizonte criado pela Rosana Mont alverne que oferece uma programacao de apresentacoes e oficinas, além de editar livros. http: //www.convivendo.com.br Site da grande contadora de hist6rias e escritora Gislayne Matos. LA vacé pode comprar os livros da autora, cadernos e postais com historias selecionadas por ela. http: //www.contosinteratives.com Historias criadas e ilustradas por criangas com animagéo de Ana Luisa Anker. Vale conhecer este trabalho! http://www .ricardoazevedo.com.br Site do autor com sua bibliografia e artigos académicos sobre literatura para criangas. Vale uma visitinha... http: //www.sosaci.org Agora temos 0 Dia do Saci (31/10). Neste site voce encontra varias informagées sobre este personagem to brasileiro, Ele tem influéncia das trés racas que compdem 0 nosso pova: indo, negro e branco. http: //www.jangadabrasil.com.br/index.asp Sobre ¢ folclore brasileiro, Muita informasio e sempre muita novidade. Otima fonte de pesquira http: //www.releituras.com /index.asp Site literdrio, com textos, biografias. contos ilustrados, curtas-metragens. http: //docedeletra.com.br/ Site sobre literatura infanto-juvenil. Disponibiliza histérias e comenta langamentos de livros. Vale a pena conferir! http: //sitededicas.uol.com.br /linkkid. htm. Um site de dicas de outros sites. Uma série de links para sites educativos, com sugestdes de atividedes. histérias e muita informago. Nao conferi todos os links! Prestem aten¢o ao material pesquisado pare ver se é de qualidade http: / /www.crmariocovas.sp.gov.bt/edi_1.php?t=001 E 0 portal da Secretaria de Educago de S0 Paulo. Tem links para varios outros sites com sugestao de atividades, artigos e historias. Material de sobral http: //www.abedigital.org-br/educacao/infantil_educador.asp Este site é um mundo de informagées. Também é um site de dicas de outros sites, tem 0 selo da Unesco e promete ser bem rico de informagoes. Acessei alguns links e verifiquei que af tern “pano pra manga"! http://www folha.uol.com.br/folha/folhinha Site de Folhinha com dicas de livros, espetéculos, histérias narradas, entrevistas, etc. itp: / /blogs.estadao.com.br/estadinho/ Muita dica de coisas para se fezer em casa com © Professor Sass, programagéo cultural, desenhos de * criangas,e mals. http: //www itaucultural.org.br /index.cfm?cd_pagina=2752&categoria=34324 No site do Itad Cultural vocé encontra 0 audio de grandes mestres contando histérias. Vale muito @ pena conferit. Sou fa da Helena Faria, contadora de histérias portuguesa. http: / /augustopessoacontadordehistorias. blogspot.com / Blog do contador de historias Augusto Pessoa, do Rio de Janeiro. Além dele se umn étimo narredor, que voce pode conferir nos viceos, ele disponibiliza um material enorme de histrias, brincadeiras, adivinhas, etc. http://www. letras.ufmg.br /bay /sites /linguagens /Narrativasalunaines_ arquivos /frame.htm#slide001.htm Varios mitos indigenas. http: //www.dominiopublico.gov.bt/ Obras de dominio pablico para vocé baixar. Vasta bibliografia. http: //virtualbooks.terra.com.br Livros para voc® baixar gratuitamente em arquivos em pdf. http: //www.culturainfancia.com.br § Multa informagaio e reflexto sobre a arte e a educagio para as criancas - Se vocé quiser clicar direto nos enderecos sugeridos € s6 entrar no'meu site e ld tem 0 link para todos na pagina do projeto Trilogia Faz e Conta. we

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