Você está na página 1de 7
Relato de Experiéncia DESGASTE EMOCIONAL: DEPOIMENTOS DE ENFERMEIROS QUE ATUAM NO AMBIENTE HOSPITALAR EMOTIONAL WASTE: NURSES WHO WORK IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT’S DEPOSITIONS DESGASTE EMOCIONAL: DECLARACIONES DE ENFERMEROS QUE ACTUAN EN EL AMBIENTE DEL HOSPITAL ALINE Murano a Foxstea! Exrpins Soares? sc ETRE Buscou-se neste estudo conbecer os recursos utilizados para amenizar o desgaste emocional do enfermeiro, proveniente das cargas de trabalho, em particular aquelas resultantes da carga psiquica, causadas pelas situacaes de tensoes prolongadas no processo de trabalbo bospitalar. 0 estudo fot desenvolvido com enfermeiros concludentes do curso de especializacio em enfermagem do trabalbo ministrado por uma Universidade Piblica em 2003/2004. A coleta de dados foi efetuada mediante entrevista semi-estruturada com 09 enfermeiros. Os resultados apontam para trés categorias teméticas: Condigées que contribuem para 0 desgaste emocional; Mecanismos internos de enfrentamento do desgaste emocional: e Agravos d satide. Conclui-se que se torna necessério refletir acerca desta temdtica, considerando a importancia que é dada a side do trabalbador de enfermagem nas unidades hospitalares, jd que 0 desgaste emocional ‘constitui um fator predominante para a saiide e bem-estar do enfermeiro hospitalar. oes: i ten rN PALAVRAS-CHAVE: Ambiente de instiuigBes de satide; Estresse psicol6gico; Enfermagem. == OE MAN CN RL EER AE ER Wb this study we tried to learn about tbe resources used to reduce nurses” emotional waste proceeding from excessive work load, particularly those resultant of psyebological stress and caused by long tension situations during the nursing practice. The study was developed with post-graduate students from a public university from 2003 to 2004. The database ‘was collected by means of semi-structured interviews with 9 nurses. The results indicate 3 thematical categories: ‘contributory conditions for the emotional waste; internal mechanisms of facing the emotional waste; and health problems. We got to the conclusion that itis necessary to reflect about this subject, considering the importance given to the nurse's health in hospital units, once the emotional wastes are considered predominant factors of interference for the nurse’ ‘ealth and welfare in the hospital environment. KEYWORDS: Health facility environment; Stress psychological; Nurse. ar ote HL ra nak cE NSE A GEENA AIC OT SET ste estudio se propuso conocer los recursos usados para amenizar el desgate emocional del enfermero, resultante de la carga de trabajo, en particular aquella resultante de la carga psiquica, cansada por situaciones de tension prolongada durante el trabajo en el hospital. En esta pesquisa partciparon enfermeros que estaban terminando el curso de especializacin ‘entre 2003/2004. Los datos se obtuvieron por medio de entrevista parcialmente estructurada aplicada a 09 enfermeros. Los resultados indican tres categorias temdticas: condiciones que contribuyen en el desgaste emocional; mecanismos internos de enfrentamiento del desgaste emocional y agravios ala salud. Se concluye que es necesario reflexionar sobre esta tematica, teniendo en cuenta la importancia que se le da a la salud del enfermero en las unidades bospitalarias, ya que el desgaste ‘emocional es un factor predominante para la salud y ef bienestar del enfermero de hospital PALABRAS CLAVE: Ambiente de instituiciones de salud; Estrés psicolégico; Enfermeria. "Enfermeira graduada pela UNIRIO. Ps-Graduada em Enfermagem do Trabalho pela UFE Rua Guilherme Greenhalgh, n* 21/502, lara, Niteri, RJ — CEP: 24230-070,alinemiranda@gmail.com 2 Doutora em Enfermagem, Profesora Permanente do Curso de Pés-Graduagao da U Orientadora, Rua Roberto Dias Lopes, n? 94/1202, Leme, Rio de Janeiro, RJ — iversiade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Relato de Experiéncia INTRODUGAO A dinamica do processo de trabalho hospitalar traz ‘na sua esséncia uma organizacio concebida de forma rigi- da, por vezes autoritéria e desgastante, pois “quanto mais rigida for a organizago do trabalho, menos ela facilitard estruturagées favoraveis & economia psicossomatica indivi- dual” "8. Por isso, acredita-se que essa dindimica ainda 4 pautada no modelo biomédico — dominante sobre par- tes do corpo ~ fragmentado € pouco articulado entre 2s ‘equipes que 0 compdem. 0 processo de trabalho de enfermagem nao leva em consideragdo os problemas do trabalhador, em que cada individuo enfrenta no seu cotidiano dificuldades de toda ordem, fora e dentro do trabalho. A forma como o traba- Iho hospitalar é organizado “resulta em intenso sofrimento psiquico que, em diltima instincia, conduz ao adoecimento fisico e mental", No trabalho hospitaar,o enfermeiro exerce aivda- qual- quer intercorréncia em ambos os contextos assistencial ou aadministratvo, deve sr solucionada imediatamente estando esse profssional em constante estado de alerta para de- sempenhar atividades altamente estressantes, por serem exercidas diamte de situagbes criticas pelas quais passam os seres humanos $5" Dentro desse contexto, as cargas psfquicas, as quais os trabalhadores de enfermagem esto expostos, io const des que requerem atengio constante, pois, caso haja deradas como: atengo constante (pacientes sedados, in- conscientes, anestesindos ¢ que necessitam de vigilincia); supervisoestrita (controle, alta deautonomia e criatividade eno participaco na tomada de decisdes); ritmo acelera- do; trabalho parcetado, monétono e repetitivo (forma como 6 trabalho € organizado ¢ dividido); comunicagZo dificl: tada (tempo restrito imposto pelo ritmo de trabalho); tra- balho feminino (dupla ou triple jornada); desarticula agressdes psiquicas (verbais de pact- centes/clientes e desconsideracio pelas atividades técnicas); das defesas colet {adiga; nso; esresse;insatisfaZo; dentre outros’ As cargas de trabalho, ou seja, elementos constitu- intes do processo de trabalho, exercem influéncia no tra- balhador enfermeiro, gerando processos de adaptacio que io manifestados em desgaste. Esse desgaste manifes quando “as estratégias defensivas nao conseguem neutrali- zar 0 sofrimento residual, isto 6, quando a ineracio din: mica das cargas de trabalho no processo biopsiquico humano 6 caracterizado por transformagées negativas™""%, Dessa forma, a organizacio do trabalho, pode gerar desgaste fis co ¢ emocional no trabalhador enfermeir. Outro fator que nos despertou atengio fol a Sindrome de Burnout ou do Desgaste Emocional que acomete aque- les profissionais cujas profissbes tém relagio direta com a clientel la, ¢ que esto expostos a estresses crénicos, carac- terizada por (rés tragos fundamentais: a) 0 sentimento de desgaste emocional, b) despersonalizago e c) reducida ‘competéncia profissional 0 desgaste emocional 6 0 trago fundamental da Sindrome de Burnout, ¢caracteriza-se pelo sentimento de desgaste, perda de energia, esgotamento e fadiga do indivi- duo, podendo manifestar-se fisicamente ou como uma com- binagZo entre os dois. Assim, medida que os recursos emocionais vao se deteriorando, as pessoas acometidas sen- tem gradativa reducio de sua capacidade e vigor para 0 trabalho*®. As responsabilidades envolvidas no cuidado de en- fermagem, a falta de organizaco e de participacio dos pro- fissionais nos objetivos do sistema hospitalar, as frustragdes freqiientes, a excessiva burocratizagio, a pulverizacio das responsabilidades, a massificago hospitalar e as pre condig@es do sistema de satide brasileiro geram uma situa’ ‘cdo constante de ansiedade e desgaste ao qual o enfermeiro € submetido. Os agravos 2 satide do trabalhador enfermeiro so reais emerecem destaque importante no contesto da saide iho hospitalar. Ao langarmo-nos no estudo da psicodinamica do trabalho, podemos salientar sua aborda- ias gem na centralidade do trabalho na vida dos trabalhadores, assim como seu reflexo (do trabalho) para a satide ou para a doenca, Vé-se, entio, que as condigdes de trabalho po: dem causar desgaste, envethecimento e doengas somiticas, jf que as condigies ea organizacio do trabalho se soman. Diante desses argumentos, dlineamos para este es- tudo o seguinte objetivo: conhecer fatores que contribuem para o desgaste emocional do enfermeiro no ambiente hos- pitalar, om vistas a0 enfrentamento desse desgaste no seu dia-a-dia de trabalho. Relato de Experiéncia METODOLOGIA ‘Trata-se de um estudo empfrico, com abordagem qualitaiva, por considerar a subjetividade do objeto a ser estudado, Optamos por essa modalidade por ser utlizada quando se desejam dados subjetivos, ou quando se fazem estudos de um caso particular, de avaliagdes de programas ou propostas de programas, ou ainda quando nfo possuem informagGes sobre o assunto®, Utilizamos como populagao alvo os concludentes do Curso de Especializagio em Enfermagem do Trabalho de uma Universidade Péblica, turma 2003/2004, os quais tra- balham no ambiente hospitalar 0 estudo foi realizado com nove enfermeiras que nam em hospitais da rede piblica e privada, durante os meses de setembro ¢ outubro de 2004, cuja incluso foi feita através de Carta-Compromisso na qual explicitamos 6s objetivos do estudo.Vale ressaltar que foram atendidas as detrizes determinadas pela Resolucao n°196/96 do Con- selho Nacional de Satide ’. Para.a operacionalizagio do trabalho de campo, uti- lizamos como técnica de coleta de dados a entrevista semi estruturada pautada em duas questOes norteadoras a) Quais 0s fatores que voce considera como cau sadores do desgaste emocional no trabalho hospitalar? ) Qual(is) 0(3) recurso(s) que voc? utiliza para enfrentare/ou amenizar 0 desgaste emocional no seu cotidiano de trabalho hospitalar? A entrevista semi-estruturada é aquela que parte de certos questionamentos bésicos, apoiados em teorias ehipé- teses, que interessam & pesquisa, e que, oferece amplo cam- po de interrogativas, fruto de novas hipsteses que vao surgindo 2 medida que se recebem as respostas do informante’ izadas em locais e datas acordo com a disponiilidade de cada participante, individualmente, com duragdo de vinte minu- tos a meia hora, gravadas em fita magnética, e transcritas para captar com fidedignidade as respostas obtidas, Vale ressaltar que o uso do gravador s6 foi possivel apés a anuncia dos respectivos entrevistados, Para que fossem preservadas as identidades dos respondentes,utilizamos pseud@nimos por eles escolhidos 1a reprodugdo de suas 0s dados obtidos pelos respondentes foram analisa- dos através da andlise de contetdo, considerada como um. conjunto de técnicas de andlise visando obter, por procedi- mentos sisteméticos ¢ objetivos de descrigio do contetido das mensagens, indicadores (quantitatvos ou no) que permitam a interferéncia de conhecimentos relativos as condigdes de produgio/recepcio destas mensagens? Dessa forma, a anilise se pautou na saturagio dos dados coletados, e/ou na repetigo dos conteiidos emergi- dos. Os resultados obtidos foram analisados deacordo com 6s objetivos desse estudo; buscamos agrupar as respostas obtidas dos entrevistados de forma coerente ¢ sistemética ANALISE E DISCUSSAO DOS RESULTADOS Os resultados encontrados envolveram 09 (nove) enfermeiras que atuam no ambiente hospitalar, tanto em instituigdes pablicas como privadas, com idade e tempo diferenciados de exercicio da profissio, exercendo ou nao cargo de chefia como, também, executando o trabalho em diferentes setores no ambiente hospitalar, Das questdes abordadas emergiram trés categorias deandlise: Condigdes contribuintes para o desgaste emoci- onal na pritica hospitalar; Formas de enfrentamento e Agra- vos suide, Categoria 1 —CondigSes contribuintes para o des- gaste emocional na pritica hospitalar contempla duas sub- ccategorias: a) Retacionamento interpessoal —enfermeiros, clientes e demais profissionais de satide e b) Processo de trabalho — recursos materiais ¢ humanos ¢ condigdes ambientais de trabalho; as quais foram conduzidas através dos destaques das verbalizagies pelos entrevistados. Nessa primeira categoria vislumbra-se a desarticul «40 técnica e administrativa no contexto hospitalar, susten- tado por abordagem de cariiter pouco articulado entre as varias equipes que compdem o trabalho hospitalar’, Fste cariter, pelo menos em nossa concepeiio, refe- re-se no somentea diferenciago entre os grupos profissi- onais ¢ 3 hierarquia que compe os mesmos, mas, acima de tudo, ao discurso médico-hospitalar, dominante sobre Relato de Experiéncia as partes do corpo, que remete ao trabalho hospitalar uma fonte de desgasesfisico-emocionais. ‘QUADRO 1 — DISTRIBUIGKO DAS FALAS DOS ENTREVISTADOS DE ACORDO COM A CATEGORIA 1 [eRTERORET | Ts go Deseo ds alas Wa de campreensio dos rion, porque AS veres de marca cinigja ea sla est fcupaye ees no queen feted, 08 profssonais ‘Geos io waham em y i 3 5 4 ty z Ed _|saive a0 ims de sae ‘TRORIA Deseo das Fas E ES | jo com ood, queen sae “ é 24 = Ta acon Gor © pag Fara ew Dor 4 ago cm oie, mo um bom plano, ew grado por aque da i | 4 ota sin. ei rae é FE | psionas, om todo 0 capo peso pelo. prio, ego prateo 10 5 2g lige wala mum boi. e teal (03.0809) S Bani oat dec mis 2 PERRET Mien us tens | 4 & fannie ob a supers, § Tali com una oa seadanis pra vo! Alva . 5 isso cas um despite. As ves a todo o seu estress, esquecer todos os problemas| i 3 eto de fete om gree E 2 i Ba nated < © eats “ght ale deme lv 4 - {aceta(D1-D203) 3 fscamene,emocionsmente tam me dun 2 Sata 4 : ee B—_|coirm eno leseeep 3mm une tmaiin 2 Tesoher of probienar do hospi dro dh] BE 283 2.83 g cuetemmo boi osaameno : | A; messes: Toon evar ao 2S Ole pe eal & |pEeEs 52 5 paseue A gene nb cme separando os problemas do hospital € 0s thr ons aac de quae ea problemas de cst. (0307-08) tas” (humanas e materiais) para desempenharem seus tra- balhos, causando-thes constrangimento e ansiedade. Categoria 2 — Formas de enfrentamento, A andlise dessa categoria foi condurida pelas falas dos depoentes, as ‘quais tiveram enfoque em Deus, nas atividades fisicas, no aconchego do lar e no proprio servo. (QUADRO 2 ~ DISTRIBUIGAO DAS FALAS DOS ENTRENISTADOS DE |ACORDO COM A CATEGORIA 2 Verificamos nestes depoimentos que no ambiente de trabalho hospitalar, os estimulos estressores io intimeros. 05 profissionais envolvidos nesse ambiente podem estar {reqiientemente diante de ansiedades significativas e/ou re- agbes de alarme, quando, por exemplo, esto experimen- tando desentendimentos com seus colegas de equipe interdisciplinar, diante de sobrecarga de atribuigies e, con- seqiientemente, da corrida contra 0 tempo. A desorganiza- io do ambiente de trabalho pode, também, comprometer a ordem ¢ a capacidade de rendimento do profisional- enfermeiro, Existem, ainda, ambientes de trabalhio em que as condigdes sZo muito desfavordvels, pots envolvem fatores estressores num s6 contexto, como, por exemplo, quando no ha clareza nas normas e rotinas que cada trabalhador deve desempenhar, resultando em mal-entendidos e, por vezes, problemas de diffll solugo entre os profissionais que compoem a equipe. Um outro fator estressor, bastante signifcatvo, ocorre quando esses profisionais deparam- se com ambientes insalubres e com a falta de “ferramen- Buscamos destacar, imbuidos de cariter rellexivo, a influéncia que a organizagZo hospitalar possui no processo de trabalho da enfermagem — quando analisado psicopa- tologicamente, podendo determinar a perda do estado de satide e conduzindo a equipe & construgio de estratégias defensivas para preservar a economia psicossomatica. As situagbes desgastantes e determinantes de sofri- ‘mento vividas ininterruptamente pelos trabalhadores de cenfermagem, quando ligadas 4 organizaco, ao processo de trabalho es condigies de trabalho, resultam em estratégi- as coletvas de defesa. [| essa tentatva de defesa visa & adaptacao desses trabalhadores ao seu contexto| laboral 29, Dessa forma, o trabalhador-enfermeiro, para preser- varse de presses impostas pelo meio, elabora mecanismos internos de defesa com o objetivo de amenizar e/ou superar essas pressbes, numa tentativa de adaptaco constant. ‘A organizaco do trabatho exerce sobre o homem ‘uma ago especitica, cujo impacto é o aparelho psiquico “ [a] em algumas situagdes, emerge um sofrimento que pode ser atribuido ao choque entre uma hist6ria individual, portadora de projetos, de esperancas e de desejos e uma organizaio do trabalho que os ignora” "2223, Ao consultarmos literaturas referentes & psico nimica do trabalho e a0 estresse ocupacional”, encontra- ‘mos os principais mecanismos de defesa psicol6gicos repress, negacio, formacio reativa, isolamento, proje- io, regressio, 1 € sublimagio.Todos esses m inismos podem ser encontrados em pessoas saudiveis, € a presenga excessiva 6, via de regra, indicago de possi- veis sintomas neursticos Ao analisarmos as s,constatamos a presenga fre- aitente de aspectos que se relacionam com os mecanismos i malizagio. fixamos nesses dois fatores:a repre tuma determinada id ravdes pelas quais nos consisteem afastar do consciente, mantendo-a 2 dis- tncia (no inconsciente). A repressZo afasta da consciéncia um evento, idéia ou percepgio potencialmente provocado- res deansiedade e impede, dessa forma, qualquer manipu- aco possivel desse material, Porém, o material reprimido continu fzendo parte da psiqué, apesar de inconsciente -ausando problemas e contin Quanto & racionalizagZo, entendemos como 0 pro- , a pesquisa na saiide, Santa Silvino ZR. O desgaste mental no trabalho dos enfer eiros: entre 0 real ¢ 0 prescrito,[tese] Rio de Janei- ro: Escola de Enfermagem Anna Nery; 2002. Guedes ME, Mauro MYC. (Re) visando os fatores de risco eas condigdes de trabalho da enfermagem hos talar. fonline] [Acessado em 2005 mar 13). Dispos vel em:. Mauro MY. Satide mental do trabalhador ¢ 0 enfermei- ro. Rev Enfermagem UERJ 1996; (Ed.Extra):81 Paiva GS, Monteiro ARM. Manifestagdes de estresse em. cnfermeiros de unidade de terapia Intensiva, Rev. RENE 2004; 5(2):28-34. Rocenivo: 20/04/05 Acxrro: 09/12/05 2006

Você também pode gostar