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(REVISTA:CURSO) APRENDA SOBRE OS INTEGRADOS LINEARES E SUAS APLICACOESL EDITORIAL Contre jf fo amoacad” na (ngotants.) “Aus” anlar ABC n? 14), 0 suo “INTEGRADOS" 6 empl (re vz que, embers a prétoachameamos 63508 thos” de components eles so a verdade = ckeutos ou locas crutais complexos, 8s ‘zs at amplas,enbutides num pequeno encapslamento choi de“pominhas”. Bortanto merece tr tna abordagem Progressiva, cia em mas “Aulas” mais our es expecticas, para no nconermos noe da exces smpileagSoembors ABC: Ja, assumidament, um "Curso" basta o elomentar, nem por io Getraremos co Car = ‘andonecessdro = convenontas dealhamanls sobre tee ‘uncamontai) ‘Nessa ina. a presenta “Aula comega &*masign?o monte grupo dos C.L8 LUNEARES ou “analdgeos, picipamento para que o Lote Auno” poss, ogo 09a fa, int a5 sas undareniats dferenqas quano 90 caw grande grupo = 0 dos C.15DI- GSAS 0 "bicos qup‘arim Sorgo minvoamonte estudados em tur conju Je “nul” espcticas.. € impvtane‘axbém nota que alguns dos “euDearipes des Lt NEARES ( mesmo algun Iopreces expodtans..s40 o tndanentae na modem Kaprom EDITORA ane aly iaooe EMARK ELETRONICA Diretores Elettnica, Tedrica @ Préica, que ~na sequéncia - merecerdo “Aulas” $6 pra oles (a8 p16 Carlos W. Malagoli mas és "Aulas” ~ no min - sero assim “dedicadas"..). Assim, mas Go que nunca 0 Jairo P. Marques LetorAno" no pode so nshura Ndose, ore ala ds “Aus” sob perms Wilson Malagol Ge s deronar-perranenamena- com um rece laps no seu aprenado bien da ‘fio duas as solugBes (i mostradas aqui mesmo, num “CONVERSANDO...” ante Fr.) para que 0 “Alun” garanta a coninuidade e a auséncia de “alhas” no seu "Cur- 0", para quem mora nas localidades menares e mals dstantes, fazer uma ASSINATURA GO ABC 6 una Stina garanta, i que todo més, inlalvelmente, 0 Coreio enregoré, na ca- 12 do “Aluno™ (ou no endere¢a por ele indicado.) seu exemnplar/“Aula"! Para providenciar {@ ASSINATURA, basta preencher (e seguir as instucdes anexas...) 0 respectvo cu~' ompecido que pode ser encontrado no interior da presente Revista... para quem resi= {de nas Capitais ou em cidades maiores e menos “pardidas” por esse imonso Brasil, existe uma manera alamatva de garantic seus exemplares: simplasmente basta eneomendar 20, jnmalero, esabelacende com esse importa profissional uma “combinage” de "guar= Diretor Técnico CA ENTRE OS BLOCOS LE NEARES E OS DIGITAIS - Sempre lembrando que Integra- dos, embora chamados, na préti- ca, de “‘componentes”, so - na verdade - blocos circuitais intei- ros ¢ complexos, “pré-montados”” para determinadas funcdes mais ‘om menos espectficas, vamos fa- zer anélises de blocos (mais ou menos como 0 Leitor/*Aluno” est4 jé acostumado a ver no item “O CIRCUITO - COMO FUN- CIONA”, sempre anexo as, “Lig6es” PRATICAS, no final de toda “Aula” do ABC...) para es- clarecer_ os “comportamentos”” das principais “‘racas” de Integra- dos... Todo e qualquer circuito ou loco circuital pode ser basica- mente interpretado como unt blo- co, uma “caixa preta” (ou branca, tanto faz...), dotada de - pelo me nos - os seguintes acessos: uma entrada para a ALIMENTACAO, (energia proveniente de pilhas, baterias, fontes, etc., e destinada a “mover a maquina”, prover 0 “alimento energético” que permi- ao bloco funcionar), uma EN- TRADA, & qual aplicamos sinais, nfveis de Tensio, manifestagdes Poo elétricas diversas que devam ser convenientemente “manipuladas” pelo bloco/circuito, e uma SAL DA, no qual podemos “recolher” © sinal, nfvel ou manifestagao j4 devidamente “manipulada” ‘pelas fungGes internas do circuito... Da- mos a classificacéo (um tanto genérica, mas pritica e vélida...) de LINEARES aos blocos que atuam PROPORCIONALMENTE (so diversos os sentidos, manei ras ou “graus” em que tal propor- cionalidade pode ser verificada. sobre o sinal/nfvel aplicado & sua ENTRADA. Em outras palavras: um bloco circuital LINEAR mos- tra, na sua SAIDA, geralmente uma “‘c6pia” do que Ihe foi apos- controlada, deformada, modifica- da, filtrada, etc., dependendo de rnuances “comportamentais”” ou funcionais do bloco (¢ de seus eventuais outros acessos de con- trole,..), De qualquer mancira, 0 sinal na SADA “lembra'" o apli- cado& ENTRADA, seja em “formato”, seja em ‘‘contetido”’... J um bloco denominado DIGI- TAL, basicamente trabalha na forma mais radical de “tudo ou nada ”", ou seja: na sua mais ele- mentar fungdo, ou circuito DIGI- TAL, em sua SADA, nos fornece apenas “‘informagées”, secas e nf- tidas sobre dualidades: “tem ou nfo tem sinal aplicado a EN- TRADA”, “o sinal aplicado 2 ENTRADA” € considerado alto ou baixo”, 0 “nimero de mani- festagdes aplicadas 4 ENTRADA foi par ou fmpar’, “a frequéncia dos sinais aplicados 4 ENTRADA std mais alta ou mais baixa do que determinado parémetro/limite pré dimensionado”, etc, Vamos exemplificar com grificos (que © Leitor/“‘Aluno” j& aprenden a “ler”, em “‘Aulas” anteriores do ABC...), nas prdximas figuras: - FIG. 1-A - Gréfico de “formas de sinal” relatives a um bloco Li- NEAR bisico, Notar que o bloco tem os acessos “mfninwos” ne- cessirios: alimentagéo, ENTRA- DA € SAIDA...), tratando-se, no caso, de um mero AMPLIFICA- DOR NAO-INVERSOR (que néo “inverte” a polaridade ou “senti- do de crescimento” do sinal ou nivel aplicado & sua ENTRADA, portanto...), com ganho (fator de amplificagéo pré-determinado em “4” (os nfveis aplicados 4 EN- TTRADA ficam, a0 “passar”” pelo loco, quatro vezes maiores, den- tro de rigorosa proporcionalida- de...). Notem que as subdivisées horizontais do gréfico se referem a intervalos de TEMPO (70, T1, T2, etc...), enquanto que as di vistes verticais parametram nfveis de TENSAO (VO, V1, V2, etc.). Observe, entio, os “envelopes” ou formatos dos’ sinais presentes na ENTRADA e na SA[DA do loco: 0 “‘desenho” ou “forma” do sinal esté, na SAIDA, respei- tado com relagéo aos parimetros da ENTRADA... No TEMPO também o sinal no sofreu ne- nhum “alargamento” ou “retar- damento”... A tinica modificacdo que 0 bloco efetuou sobre o sinal foi “amplis-lo” por um fator de 4 ou seja: seus nfveis momentineos de TENSAO (em cada “momenti- nho” do sinal...) ficaram 4 vezes TEORIA 11 - 0S CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) FT __________| is elevados... Observe que os ‘picos” do sinal de ENTRADA, atingindo 0 nfvel V1, na SAIDA mostram uma amplitude corres- pondente ao nfvel V4 (pontos que ‘ocorrem logo depois do TEMPO T1 € no exato “momento” T3...). 44 0s momentos em que o sinal da ENTRADA estava em “zero” (momentos TO € T2...), mostram, na SAIDA, 0 mesmo afvel VO (mesmo porque ‘zero multiplica- do por quatro” continua ‘‘zero”, nio €...2). No mais, tudo se passa como se aplicéssemos uma “len te” de ampliagio a0 sinal. A propésito, notem que aquele pe- queno sinal de “mais” (+) junto & letra “E” que indica 0 acesso de ENTRADA, no caso nao tem o significado ‘de “‘positivo”, mas sim da condicio NAO-INVER- SORA do acesso... Essa condigfo NAO-INVERSORA ‘faz com que © bloco respeite também o “'senti- do” de “crescimento” ou “que- da” dos nfveis momenténeos apli- cados & ENTRADA! Notem, em cada quadrante do gréfico corres- pondente 4 SAIDA, que o nivel do sinal “sobe” ou “desce” em rigorosa correspondéncia com os fatos presentes na ENTRADA, “naquele” intervalo de TEM- PO! “FIG. 1-B - Gréficos de sinal rela- tivos a um bloco DIGITAL bési- co... Conforme j4 dissémos, um bloco DIGITAL bésico pode ser considerado como um “amplifica- dor radical”, tipo “tudo ou na- da”, A sua principal caracterfstica € a Obvia nio linearidade ou nfo proporcionalidade _momenténea! © bloco/exemplo tem os mesmos trés acessos basics (alimentacdo, ENTRADA e SAIDA) e a mesma condigéo ndo-inversora vistas no gréfico anterior, porém 0 seu “comportamento” é... radical. Es- tabelecido previamente que “ponto de transicéo” para 0 “re- conhecimento” do sinal presente na ENTRADA, esté no nfvel de TENSAO V2, notem que @ meia sendide, na forma de una suave “onda” que sobe ¢ desce em ram- pas ‘‘maneiras” (presente na EN- TRADA), “vira” uma abrupta nitida forma retangular na SAf- DA! Nesta, 0 nfvel do sinal 56 pode situar-se em duas condigbe ‘zero” (VO) ou “tudo” (V4)... Nao hé condicéo intermedidria ou proporcional... Agora, um bloco DIGITAL € rigoroso quanto a0 ‘momento da transicdo entre seus dois tnicos estados! Percebam, analisando cuidadosamente 0s grfficos, que no momento TI o sinal de ENTRADA ultrapassa 0 nfvel V2 em sua “‘subida”, en- quanto que no instante T2 0 tal sinal decai para um nfvel menor do que V2, jf na sua “rampa de descida”’.., Esses dois momentos de transigio, com relacéo ao nfvel V2 pré-estabelecido, sio os tini- 08 nos quais 0 bloco DIGITAL, “reconhece” a modificagio de nf- vel do sinal! Assim, na SAIDA, 0 instante T1 corresponde a uma brusca (praticamente “‘instanta- nea”...) subida do nfvel do sinal, enquanto que 0 momento T2 cor- responde a uma imediata e radical “queda” do nfvel do sinal... A “forma” geral do sinal - portanto + ndo € respeitada pelo bloco DI- GITAL, j6 que para “‘ele”, tudo 0 que “pasar” do nivel V2 € con- siderado “alto”, enquanto que tu- do 0 que “ndo chegar ao nfvel V2" & interpretado como “bai: Notem uma coisa importante: ‘em ambos os exemplos da fig. 1, 0 nivel m&ximo “aleangfvel”” pelo sinal_na SAIDA corresponde ao proprio nfvel de TENSAO da ali- mentagéo, energia aplicada para o funcionamento do bloco! Se ambos ‘8 blocos esto alimentados por uma TENSAO V4, jamais o sinal de safda poderé atingir um nfvel superior a V4! No bloco LINEAR (J-A) a manifestaco amplificada € roporcional, enquanto que no blo- co DIGITAL (1-B) é “radical”, porém em ambos 08 casos, 0 “to- po” da manifestagio de SALIDA mita-se a0 préprio nfvel de energi- zaco do bloco (que € V4...). - FIG. 2 - BLOCO LINEAR AM- PLIFICADOR __NAO-INVER- SOR, COM ACESSO DE CON- TROLE OU “PROGRA- MACAO” DO GANHO... Quan- do mostramos o exemplo bésico do bloco da fig. I-A, dissémos - apenas para fixar os pardmetros do tal exemplo - que o ganho (fa- tor de — amplificagio de TENSAO...) do dito bloco estava situado em “4”... Na pritica, con- tudo, 0s blocos desse género (In- tegrados Lineares Amplificado- res) costumam apresentar pelo menos um “acess” extra, desti- nado justamente A programacso “externa” do ganho ou fator de amplificagio.... No diagrama da fig. 2 esse acesso é representado pelo terminal “C”, através do qual, via arranjo extemo (que es- ‘tudaremos com detalhes em futu- as “Aulas’”e *Ligdes"..) pode~ mos - dentro de certa faixa - de- terminar “‘o quanto” vai ser am- plificado o sinal... Se ajustarmos ‘AMPLIFICADOR NAO-INVERSOR o es aN SN TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) tal ganho para um fator “2”, os gréficos:de ENTRADA e S: mostram 0 que ocorre com o sinal aplicado ao bloco... Enquanto na fig. 1-A'a amplitude do sinal era quadruplicada, agora esta é dupli- cada... Notem que no instante T3, com 0 nfvel de ENTRADA atin- gindo V1, a SALDA mostra um nfvel V2’ (duas vezes maior. em “zero”, nese mesmo nfvel nulo se manifesta o sinal na SAI- DA... Jé a0 longo de toda a “rampa’” de “‘subida”” e de “des- cida” do sinal de ENTRADA, a amplificagéo se mostra proporcio mal, com 0 que 0 “envelope” ou “forma” do sinal, na SAIDA, fica “igual, porém maior” do que 0 aposto 4 ENTRADA... Observem ainda aquele sinalzinho de (+) junto 20 terminal “E” de EN- TRADA, fazendo a indicagio de que 0 bloco € NAO-INVERSOR, (quando © sinal “‘sobe” na EN- TRADA, também 0 faz na SAI- DA, quando “‘desce” na EN- TRADA, faz o mesmo na SAI- DA...). # bom que 0 Leitor/“A- luno” fixe bem as caracterfsticas dese bloco/exemplo, j4 que o AMPLIFICADOR ' LINEAR NAO-INVERSOR COM PRO- GRAMACAO DE GANHO é 0 “basico dos bisicos”, dentro da sua “raga”... -FIG. 3 - O AMPLIFICADOR LINEAR INVERSOR - Logo “de cara”, vejam que ““mudou”” aque- Je sinalzinho junto a letra “E” re- presentativa do terminal de EN- TRADA do bloco... Agora, o tal wren AMPLIFICADOR INVERSOR sinal & de “menos” (-), indicando que a funcéo do bloco INVERTE a polaridade ou “sentido” de “subida’"/“descida” do sinal a ele aplicado! Observem também que, embora mantido o referencial de “zero” (VO) para a TENSAO, nos gréficos de ENTRADA e de SAIDA do sinal, enquanto que no primeiro os nfveis de TENSAO tém “‘degraus” para cima (VI, V2, V3, etc.), ou “positives”, no segundo os “degraus” " de TENSAO so para baixo (V-1, V-2, V-3, etc.) ou “negativos”. A. contagem ou “leitura” dos “degraus” é feita de maneira mui- to semelhante & adotada para se verificar a TEMPERATURA in- dicada num term6metro, com sua graduacio “‘acima de zero” © “a baixo de zero” (a contagem sem- pre “cresce”, numericamente, a partir do zero, apenas que “para cima” 0s graus so positivos e “para baixo” so negativos, nio €...2). Observem, entio, 08 gréfi- cos de ENTRADA e SAIDA, pa- a ver ““o que acontece” com os momentfineos nfveis do sinal apli- ado... Como o ganbo (através do respectivo terminal de controle ou ‘programaco”...) foi fixado em “3”, ease € 0 fator pelo qual o si- nal de ENTRADA € multiplicado, a cada instante... Acontece que, a condigdo INVERSORA do bloco, faz com que tal “multiplicagio” resulte em sentido inverso (quan- doo nfvel do sinal “sobe”” na ENTRADA, “desce” na SAIDA, quando “‘desce” na ENTRADA, “sobe” na SA[DA...)! Exemplifi- cando: no instante T1 o sinal de ENTRADA atinge o seu “pico”, no nivel VI... Esse nfvel, multi- plicado por 2, e invertido, faz com que 0 sinal de SAIDA, no mesmo instante T1, “aia” a um “vale” correspondent a0 nivel V-3 (vé menos ts...). Notem ainda que os momentos de nfvel “zero” no sinal de ENTRADA (em TO ¢ em T4) continuam “apa- recendo” como “zero” na SAI- DA, uma vez que multiplicando wen DO SINAL AMPLIFICADOR NAO INVERSOR COM CONTROLE OA'FORMAT coms ‘Sowa el id ‘TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) a “forma” do sinal (embora 0 in- verta e 0 amplifique...!) ou a pro- porcionalidade do nivel com re- lago ao momento... E como Voc dotar um lépis em pé sobre um espelho (na horizontal, este...) € ‘observar 0 reflexo com uma len- te. O mesmo lis estaré I4, porém “maior” ¢ “‘invertido”... FIG. 4 - BLOCOS AMFLIFICA- DORES _LINEARES, QUE PERMITEM “MODIFI- CACOES” (MAS MANTENDO “PROPORCIONALIDA- NO FORMATO DO SI- w» ~ Conforme j6 dissémos em “‘Aulas” imediatamente ante- riores, embora os Circuitos Inte- grados possam ser interpretados come blocos circuitais mais ou menos completos (para as fungées ‘ou conjuntos de fungées mais ou menos especfficas...), S80 Taros 08 blocos que podem “‘ignorar” o auxflio extemo de componentes discretos, capazes de - através de ‘acessos ou terminais especiais no Integrado - dimensionar, parame- trar € “modificer” a linearidade bésica do médulo! Usando, por exemplo, simples CAPACITO- RES ¢ RESISTORES extemos, near convencional, podemos - sim - efetuar até modificagdes sutfs na “forma” do sinal que transita pelo bloco...! Os naturais “‘controles de tempo” devido &s constantes inerentes aos conjuntos R-C (Re- sistor/Capacitor), permite - por exemplo - “‘suavizar”” uma forma de sinal mais ‘‘abrupta”, ou gogar” uma forma de sinal mais “suave”, dentro de certos limites sem que com isso se perca de vis- ta a velha “‘proporcionalidade” dentro da qual funciona um bloco LINEAR! No bloco/exemplo da figura, temos um AMPLIFICA- DOR’ NAO-INVERSOR COM CONTROLE DA “FORMA” DO SINAL (além da possibilidade ex- tema de programagio do ga Woannannan ‘ ve sna conmous ANPLIFICADOR~ NAO-INVERSOR C/ MOLTIPLOS. CONTROLES ‘ho, jé vista em exemplos antesio- res...). Notem que o ganho esté programado para “2” (dupli- cago, portanto, dos nfveis mo- mentneos gerais do sinal...), via terminal “C1” e que, através de Componentes externos, acoplados 20 terminal “C2”, estamos também “ordenando” ao bloco que “‘suavize”” as eventuais tran- sigdes mais “‘agudas” que ocor- ram no nfvel do sinal presente & ENTRADA... Com isso, a forma nitidamente triangular do sinal aplicado, com “rampas”, retile reas, picos © vales agudos, mani- festa-se, na SA{DA, em suaves sendides, “‘colinas”” com picos e vales “arredondados” rampas mais progressivas e atenuadas.. Observem que os momentos “‘al- tos” do sinal de ENTRADA, res- pectivamente em nfvel Vi no momento TI e em nfvel V2 no instante T3, mostram-se nitida- mente “dobrados” (porque assim “mandou”” a progran‘ago do ga- nho num fator 2...) na SAIDA, com o sinal atingindo V2 em TI e V4 em T3... Os mementos de si- nal em nfvel “zero” (TO, T2 ¢ Té...) com esse mesmo nfvel se mostram na SAIDA... Agora, as formas das rampas, picos © vales resultou claramente “amaciada” na SAIDA! Esse tipo de modifi cago proporcional do “formato ‘ou “envelope” geral do sinal, mantendo contudo, uma razodvel 3] ancatana mn onary linearidade € bastante usado em muitas aplicag6es préticas, con- forme veremos a0 longo das pré- ximas ““Aulas”... FIG. 5 - BLOCO AMPLIFICA- DOR LINEAR COM DIVERSOS CONTROLES EXTERNAMEN- TE ACESS{VEIS (GANHO, “FORMATO” DO SINAL E FAIXA | “PASSANTE” DE iCIAS DO SINAL...) - As possibilidades de acessamento € controle extemo (quase sempre efetuado com 0 auxflio de com Ponentes discretos acoplados...) das “nuances” funcionais de um bloco LINEAR néo ficam por af... © diagrama/exemplo mostra que ‘com mais um terminal de controle (C3) podemes, com ajuda sem pre de conjuntos R-C cuidadosa- mente calculados, “filtrar” 0 fun- cionamento do bloco, de modo inclusive a condicionar » passa- xa de frequéncias...!_ Observem com atengo, notando que o ga- ‘ho foi programado em “4” (via terminal de controle C2), a forma do sinal foi induzida a um “agu- gamento” (via terminal C1), en- quanto que a “f i situada em “apenas altas frequén- cias” (via acesso C3). Pratici mente todas essas “parametra- gens” sio feitas - na pritica - com Resistores e/ou Capacitores ex- ‘TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) eens temos, conforme veremos em fu- turo préximo... Analisemos, ago- ra, 08 grificos de sinal, na EN- TRADA e na SA[DA... Duas ma- nifestagées distintas estio sendo aplicadas ao terminal “E" (+) do ‘nosso hipotético bloco Integrado: © sinal “A”, de frequéncia mois alta (j4 que apresenta um Ciclo completo a cada 2 intervalos de Tempo) ¢ 0 sinal “B”, de ritmo mais lento (frequéncia baixa, j4 que um ciclo completo se dé a'ca- da 9 intervalos de Tempo...). Ob- server ainda que ambos os sinais, na ENTRADA, mostram “for mas” relativamente “‘suaves”, sem transicdes de nfvel muito bruscas... A primeira coisa que notamos na SAIDA é a completa “auséncia” do sinal “B”, isso porque © comando externamente aplicado ao bloco Intregrado, via acesso C3, “disse pra ele igno- rar” sinais de baixa frequéncia, apenas “deixando ‘passar” mani- festacées de alta frequéncia! Es- tamos, portanto, “filtrando” os sinais’ aplicados 4 ENTRADA, “tpeneirando-os” de modo que “56 passem” as frequéncias mais elevadas (esse tipo de funcéo LI- NEAR € muito importante, e seré aplicada e vista muitas vézes, no futuro...)! Ao mesmo tempo, es- tamos amplificando o sinal “pas- sante”, por um fator “4”, con- forme’ “ordenado”... Notem, ‘entio, que os picos do sinal “A”, na ENTRADA, atingindo 0 nfvel V1, assumem, na SAIDA o nfvel V4, devido & tal amplificagio... E tem mais: como também ‘“manda- mos” o bloco Integrado “agucar” as transicGes do sinal, este se ma- nifesta, na SAIDA, sem os “arre- dondamentos” que 0 caracterizam na ENTRADA...!_ Sintetizando: ‘Bo importando o qué “‘enfiamos”” na ENTRADA, na SAIDA tere- mos apenas os sinais de frequéa- ia alta, ampliados em nfvel por um fator 4, € com manifestagoes bem abruptas nas suas transigdes! Virer. s6 “quanta coisa” o bloco Integrado “fez” com o sinal © ainda assim, preservando boa do- se de proporcionalidade...? © “monte” de fungées e pa- rametragens executadas pelo blo- cofexemplo da fig. 5 d& uma idéia biisica das razées dos Integrados na prética ~ apresentarem “tantos” pinos e “pemas”...! Enfim, “eles” ficariam “espectficos demais” se mostrassem apenas os acessos ele- mentares (ENTRADA, SAIDA e Alimentagéo...)! Quanto mais con- troles © acessos externos para de- terminar “‘nuances” funcionais ti- vermos num Integrado, na verdade mais versétil o “bichinho” ser4, jé que poderemcs tranguilamente “tendenciar” seu funcionamento em vérios sentidos, com 0 uso de componentes discretos externamen- te acoplados e cuidadosamente cal- culados! E af que reside toda a ma- ravilha da “raga” dos LINEARES: a relativamente ampla possibilidade que temos de intervir no seu fun- cionemento (embora “ele” seja um loco circuital quase que completo em sf prépri propésito, num bloco DIGITAL, esas “inter- vengées” quase sempre niio podem ser executadas (e, quando podem, o sfo por métodos radicalmente dife- rentes, conforme —_estudaremos quando for oportuno...)! AS PRINCIPAIS “FAMILIAS”, DENTRO DA “RAGA” DOS. LINEARES... ‘Sempre baseados (em suas es- ‘truturas intemas...) nos blocos ele- ‘mentares (amplificadores inversores © no-inversores), diversos_sub- grupos ou “famflias” dividem o campo dentro da “raga” de Inte- grados LINEARES... Os principais (existem outros, porém tio espect- ficos que - no momento - nfo vem 80 £880...) S80: =Os AMPLIFICADCRES OPE- RACIONAIS -Os _REGULADORES DE TENSAO - Os PRE-AMPLIFICADORES DE AvbIO -Qs__ AMPLIFICADORES AUDIO, DE POTENCIA -Os _INTEGRADOS _DEDICA- DOS, muito espectficos, também chamados de BLOCOS FUN- CIONAIS (para Video, TV, Ré- dio, Comunicagées, Controles, etc.). DE Vamos “‘dar uma geral” em cada uma dessas “grandes fami- lias” de LINEARES... Eventuais detalhamentos préticos e tedricos surgirio no devido tempo, quando “representantes” de cada uma des- sas ““famflias” forem realmente uti- lizados em Experiéncias ou Monta~ gens Priticas, dentro das ‘‘Aulas”” do ABC... - FIG. 6 - OS AMPLIFICADORES OPERACIONAIS - Na verdade, todes 0s blocos/exemplos mostra dos da fig. 1 até a fig. 5 (fora 0 diagrama 1-B...) constituem mé- dulos de AMPLIFICADORES OPERACIONAIS tipicos! Cha- mamos de AMPLIFICADOR OPERACIONAL (ou ainda pela abreviagéo ‘Amp Op”, ov mesmo por “Op Amp” ’, resultado da abreviacéo do termo em inglés...) aos blocos amplificadores mult fungio, dotados de certo mimero de acessos © controles externos, basicamente destinados a “‘mani- ular” 0 nfvel de Tensio do sinal aplicado. Idealmente apresentam ganbo (fator de amplificacao) i ‘rinseco muito alto, faixa passante de frequéncias bastante ample, faixa de Tensbes de Alimentagéo também relativamente ampla, uma (ou duas...) ENTRADA, | uma SADA, terminais de alimentagso Ginples ou “dupla”” - detalhes mais adiante...) ¢ eventuais aces- sos para controle do sinal, do ga- nho, dz faixa passante, etc. Nos diagramas, universalmente os Amp. Op. séo simbolizados com a estrutura triangular vista na figu- Fae - FIG. 6-A - Diagrama estrutural de um AMPLIFICADOR OPERA- CIONAL NAO INVERSOR... A nica ENTRADA (“E” +) recebe © nfvel ou sinal que - por sua vez = surge na SALIDA sem inverséo de fase ou de polaridade (‘‘senti- do”...), depois de devidemente “manipulado” em ganho (¢ ~ eventualmente - em outros paré- . Alguns pontos impor- tantes a considerar: =O nfvel mfnimo do sinal, na SAf- DA, geralmente corresponde a0 proprio “zero” (negativo) da TEORIA 1 Tensio de alimentag&o. Em algu- ‘mas estruturas, contudo, esse "ze 10” total no pode ser atingido... No caso, mesmo estando a EN- TRADA em “zero” volt, a SAf- DA mostraré alguma “tensiozi- nha”, préxima de “zero” porém um pouco acima deste... -O nivel méximo do sinal, na sala, pode chegar praticamen- mesmo nfvel positive da propria alimentagao.. exemple: se alimentado por uma Tensio de 9V, 0 Oreracional poderé, na sua Safda (quando em nfvel méximo), mostrar algo muito préximo des- ses 9V... Em algumas estruturas esse nfvel maximo de Saidz pode ndo atingir exatamente 2 mesma TensGo da alimentagdo, situando- se um pouco abaixo desta... - Como ocorre em cualquer outro loco circuital, no'se pode obter algo “do nada”... Se 0 ganho for “10”, o sinal de Entrada estiver em IV, ¢ a Alimentacdo for de 9V, obviamente que NAO se ob- terd, na Safda, um nfvel de 10V (IV’ de Entrada multiplicado pelo ‘ganho 10...). Ocomreré urca obvia “saturagio, dentro da qual 0 loco “‘perde”” a sua linearidade ou proporcionalidade, com o nfvel ra Safda apresentando um “plato” préximo ao nfvel da Ali- mentagéo (9V). Isso vale (assim ‘come ocortia nos componentes discretos...) para todo e qualquer loco amplificador operacional! H& sempre uma “faixa’’, uma “regido da curva” de funciona- mento, “aproveitével” na prética, € ndo poderemos “fugir” dela, ou tentar situar o funcionamento em Sbvia disparidade com os limites inerentes ao bloco! - IG. 6-B - Diagrama simbélico de um AMPLIFICADOR OPERA- CIONAL INVERSOR... Em tudo idéntico a0 bloco néio-inversor, com a vinica e dbvia diferenca de... INVERTER a polaridade, a fase ou 0 “sentido” de “subi- da/descida” do sinal aplicado & sua ENTRADA. Valem, aqui to- dos 0s pontos ¢ consideragdes re- lativos a0 bloco no-inversor quanto as possibilidades de con- troles extemos do ganho, da forma do sinal, da faixa de fre- quéncias “‘passante”’ e dos limites te6ricos de excurséo do nfvel do sinal, na SAIDA... -FIG. 6-C - Diagrama do “verda- deiro” AMPLIFICADOR OPE- RACIONAL... Este, na pritica, para maior funcionalidade © ver- satilidade aplicativa, quase sem pre & dotado de DUAS ENTRA- DAS, sendo uma INVERSORA (“E") e uma NAO-INVERSO- RA (“E+”), Notem que cada uma das duas ENTRADAS funciona exatamente conforme foi descrito nos exemplos espectficos anterio- res. Entretanto, a eventual utili- zagio simoltfinea das suas duas ENTRADAS leva a um interes- sante conjunto de fendmenos ¢ caracterfsticas, que devem ser as- similados pelo Leitor/"*Aluno”, desde jf: -Um AMPLIFICADOR OPERA- CIONAL “COMPLETO” mos- traré, na sua SAIDA, um sinal de nivel inversamente proporcional a0 _aplicado & ENTRADA IN- VERSORA e, 20 mesmo tempo, diretamente proporcional a0 apli- cado_& ENTRADA NAO-IN- VERSORA. Em sintese, essa “‘gangorra” de proporcionalidade faz com que 0 bloco amplifique, na verdade, a DIFERENCA entre 1S CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) 08 nfveis momentineos aplicados {s suas duas ENTRADAS! Por tal Tazo, os Amp. Op. sio também chamados_(e utilizados como...) “AMPLIFICADORES _DIFE- RENCIAIS”, ou “COMPARA- DORES DE TENSAO”... A possibilidade (e/ou a mecessi- dade...) do nfvel de SALIDA ex- cursionar tanto “para cima do ze- ro”, quanto “para baixo”, faz com que em muuitos casos ou ar ranjos, 0 Amp.Op. necessite de uma fonte de Alimentacio dupla (split, ou “dividida”, em inglés...) mostrando nfveis idénticos de Tensio relago a uma re- feréncia “central” de “zero”, porém com um terminal positive ¢ um megativo. Por exemplo: além do referencial de “zero”, uma Alimentagfo tipica de Amp.Op. poderd ter “+ 12V" © “- 12V".. Um exemplo: se aplicarmos, num Amp.Op. de dupla ENTRADA, cujo ganho foi parametrado em “10”, 1V A ENTRADA “E +” também 1V & ENTRADA “E-”, obviamente que nfo _poderemos obter, na SAIDA, dois nfveis di- ferentes de sinal (no caso, ‘+ 10V" ¢ “-10V"...). Como a DI- FERENCA entre 1V ¢ 1V € “ze- 10”, € este 0 nivel “visto” pelo Amp. Op. e que, depois de “am- plificado”, resultaré - obviamen- te, em também “‘zero” na SALDA. HIG. 7 - UM ARRANIO BASI- CO PARA UTILIZACAO DE AMPLIFICADOR OPERACIO- NAL - Observem com atengSo es- sa estrutura circuital bésica, que seré vista e utilizada um “monte” de vezes, daqui pra frente, nas las”. No caso, esta- mos _utilizando “‘ativamente” a fungio INVERSORA do ‘Amp.Op. (notem que a ENTRA- DA “E-” € a que recebe 0 six nal...). Vemos também que a EN- TRADA operacionalmente _nio utilizada (a nfo-inversora, “E+") encontra-se, simplesmente ligada ao “terra” ou referencial de “ze- ro” € que NAO OBRIGATO- RIAMENTE corresponde & linha do negativo ds Alimentagéo (de- talhes na préxima figura...). Ve- mos também dois resistores (RR € RE), correspondendo aos condi- 10 TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) cionadores de _ REALIMEN- TAGAO ¢ de ENTRADA, com fung6es mmito importantes... Al- ‘guns detalhes priticos da configu- ragdo/exemplo: ~Para um funcionamento estével, nenhuma das ENTRADAS de um ‘Amp. Op. pode ser deixada “sol- ta", sem ligacdo... Elas devem sempre estar “‘ligadas a algo”, ainda que seja a propria linha do referencial de “zero” (0 que ele- tricamente corresponde a NE- NBUM SINAL sendo aplicado & tal Entrada...). =A fungio do Resistor de Reali- mentagéo (RR, na fig.) é, justa- mente, “realimentar” o sinal pre- sente na SAIDA, & ENTRADA do bloco! Em outras palavras, 0 RR, em conjunto com 0 Resistor de Entrada (RE) executa uma nf- tida “‘divisio de Tensio”, de mo- do que “parte” do nfvel presente na SAIDA € novamente aplicado A ENTRADA do bloco. A relagéo entre os valores de RR ¢ RE de- termina, entio, matematicamente, © proprio GANHO ou fator de amplificagéo do conjunto (sem pre, lembrando, numa fungao am- plificadora linear inversora...). Para que 0 Leitor/““Aluno” possa facilmente intuir a funcdo deter- minadora do ganho, executada pe- la realimentacdo, basta lembrar que, estando a SAIDA “inverti- da” com relacio A ENTRADA, ao recolhermos parte da tal SAI- DA e aplicarmos 4 ENTRADA, estamos, na verdade, diminuindo © nfvel realmente aplicado & en- trada... Quanto maior a realimen- tagio, menor o ganho! Ou, dizen- do de outra_maneira: quanto “mais maior” RR for, em compa- ragéo com RE, maior seré também © ganho (uma vez que a quantida- de de realimentacdo serd reduzi- da...). A relagdo matemética é da- da pela simples {6rmula: RR ganho =e Assim, se RR tiver, por exemplo, um valor de IM, enquanto RE mostrar um valor de 100K, 0 ga- nho final (fator de amplificacéo de Tenséo) seré de “10” (1,000,000 divididos_ por 100.000), e assim por diante... Is- so € 0 que denominamos REA- LIMENTAGAO ——NEGATIVA (porque “inversa”, ou seja: quan- to “mais realimentamos”, “menor ganho” obtemos, ¢ vice-versa...) Situagdes “extremas” na determi- nagéo_ da REALIMENTAGAO NEGATIVA, ocasionam também condigdes de “amplificagao” ou ganho extremas: se o Resistor RR for susbtitufdo por uma ligagio direta (um simples pedaco de fio, com Resisténcia “zero”, portan- to...), a REALIMENTACAO NEGATIVA seré total, com todo © nivel presente na SAIDA no- vanente aplicado 4 ENTRADA (€ em polaridade “invertida”, lem brem-se...). Isso determinaré um ganho unitério, ou seja: nfo ha- veré amplificacio! Se aplicarmos, entéo, 2 volts a ENTRADA, obte- remos na SAIDA os mesmos 2 volts, Aparentemente néo hé apli- cagéo para um bloco amplificador que... no amplifique! Mas, na Qucearve oe ae verdade, hf sim, e veremos isso em futuras “Aulas”.,. Na outra “‘ponta” da idéia, se simplesmente removermos RR, propondo entio uma Resisténcia “‘infinita” entre a SADA e a ENTRADA, teremos, entio, uma REALIMENTACAO NEGATIVA nula e - teoricamen- te, um ganho “infinito”... Na verdade, 0 tal “ganho infinito” no tem como ser obtido, na “vi- da real”, porém, numa configu- ragio dessas, 0 fator de amplifi- cago pode ficar “estupidamente” alto, com ganhos na casa de “100.000” ou até mais! Agora notem (parece que ficou Sbvio...) que um “ganho infinito”, ou su- per-alto”, também & de utilizagéo pouco pritica, se pretendermos manter a linearidade ou propor- cionalidade entre SALIDA ¢ EN- TRADA, jé que qualquer “‘nivel- zinho”, 'mintsculo, aplicado & ENTRADA, nese caso levaré o nfvel da SAIDA diretamente a0 méximo (préximo aos valores ex- twemos da prépria alimentagio do bloco, como jé vimos...). Essa condigéo radical de ganho ou de “‘saturagio” da SA[DA, tem al- ‘gumas aplicagées préticas, contu- do (veremos...). na grande maio~ ria das aplicagdes préticas de um Amp.Op., contudo, parametramos externamente 0 ganbo (vejam to- dos aqueles _diagramas/exemplo nas figs. | a 5) justamente através do dimensionamento _calcalado dos Resistores RR ¢ RE... FAG. 8 - Em virtude das especiais caracteristicas de ENTRADA (Gupla, uma inversora e uma ndo- inversora...) dos Amp.Op., estes podem adotar duas formas bésicas de Alimentagio, dependendo de como queremos ver as “ex- crusées”” do sinal presente na sni- ca SAIDA do bloco: FIG. 8A - ALIMENTACAO SIMPLES - Nessa configuracao, a Yinha de “terra”, correspondente a0 referencial de “zero” para os sinais de ENTRADA e de SAI- DA, coincide com a propria linha do negativo da alimentacdo geral. Os sinais ou nfveis a serem mani- pulados, ento, podem ser aplica- dos as ENTRADAS “E+” e/ou das, inclusive com “Aula” inteira- mente dedicada a um dos seus mais, “universais” integrantes, que € 0 “E-” € a “linha de Terra”... O nal na SAIDA serf, sempre, “ gual ou maior do que “zero”, ou seja: apenas poder excursionar “‘acima”” da linha de ‘‘zero” volt, {J que este serd o mais baixo nfvel de Tensio presente em todo o ar- ranjo! -FIG. &B - ALIMENTACAO DUPLA OU SIMETRICA (SPLIT) - Nesse caso a alimen- tagdo 6 provida por dois blocos de cenergia, um positive com relagio ao “zero” volt, € outro negativo, ambos de igual intensidade ov nf- vel (por exemplo “+9V" © “.9V". O sinal de safda, depen- endo “enti do diferencial dos nfveis aplicados as duas EN- TRADAS do Amp.Op., poderé excursionar tanto “para'cima de zero”, quanto “‘para baixo de zero volt”... No exemplo de_fonte simétrica de “+9V" e “9”, 0 sinal/nfvel na SAIDA | poderia si- tuar-se desde 9V positives até 9V negativos, numa excursio méxima Ge até 18V, portanto... Quem qui- ser lembrar algumas “coisinhas”” importantes sobre essas questies do “referencial” deve reler com atengio as “Ligées”” Tedricas a Teapeito, dadas na 138 “Aula” do AEC... Vo If! Na configuragao mostrada, os sinais aplicados tan- to A ENTRADA “E+” quanto & 20 pi “E-” devem ser referenciados & linha de “zero” volt (“Terra”) que correspondem ao ponto “cen- tral” da Alimentagéo dupla (e néo mais ao “extremo” negativo da tal ‘Alimentaco, como se via na con- figurago simples (fig. 8-A). © (extenso) assunto “AM- PLIFICADORES — OPERACIO- NAIS" nfo se esgota por aqui! Te- Temos muritas abordagens detalha- famoso “741”, ‘Aguardem! coves REGULADORES DE “TINSAO- E um importante gru- po dentro da “raca” dos LINEA- RES, com intensas aplicagdes préticas em circuitos e monta- gens as mais diversas... “L4 den- tro”, eles ndo passam de amplifi- cadores de alta poténcia relativa, dotados de auto-programagio do nfvel de Tensio de Saida que € fixado através de rfgidos parlime- ‘ros (inclusive pela presenca de diodos zener na malha circuital intema do Integrado...). Basica- ‘mente so dotados de apenas trés terminais: ‘“T” (terra), “E” (en- trada) e “‘S” (salda). Ao terminal “B" aplicamos a Tensio “bruta”, a ser estabilizada e regulada pelo Integrado, No terminal ‘“S”” reco- Themos a Tensfo jé “fixada” au- tomaticamente no valor corres- pondente a0 e6digo do Integra do... Existem Integrados desse ti- po para regulagem de Tensdes ositivas ou negatives (diagramas Tespectivos em 9-A € 9-B...), Pe- Jas ‘suas especiais caracteristicas, 0s Integrados Reguladores de Tenséo se prestam a utilizacéo nos setores das Fontes de Alimen- Sern is ce remo ® Ys ‘aw novo aus esses |= “recianoe bom to | “Sew men acho D> vaincausoa salon > ® > incon scs ton Fig.9 12 ‘TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) tagfo incorporadas a0s circuitos... ‘Assim como 08 diodos zeners, os CLs reguladores sio industriali- zados em ampla faixa de Tens6es Nominais. Nos seus varios sub- ‘grupos, encontram-se linhas de ‘componentes capazes de manejar Correntes substanciais (0s mode- Jos standart podem trabalhar sob Correntes de até 1A...). Em qual- quer caso, a Tensio de Entrada (aio regulada) deve ser, pelo me- nos, 3 volts maior do que a Tensfo de Safda (regulada), para um perfeito funcionamento do bloco, segundo recomendagtes dos proprios fabricantes... -FIG. 10 - © REGULADCR DE TENSAO DA SERIE “78XX" E “79XX" - A figura mostra as aparéncias ¢ pinagens dos Inte- grados Reguladores de Tensio da série standart ““78XX" (Tensio Positiva) e ““79XX" (Tensfo Ne- gativa). Observar a disparidade do posicionamento das “pernas”” E-T-S nas duas versées, € notar que externamente eles se parecem muito com simples transistores bipolares de Poténcia (mas “Id dentro” deles tem uma porrada de transistores, fora diodos e resisto- res...). Quanto ao cédigo identifi catério, no lugar daquele ““XX’ entra sempre dois algarismos, in- dicando numericamente a “‘volta- gem” nominal de Safda do Inte- grado (ver Tabelinha a seguir...). A Corrente méxima situa-se em 1 pre pelo menos 3V maior do que a nominal, esperada na Safda, lem- ‘brem-se...) encontram-se também relacionadas... Num exemplo pritico de utili- zacho, se 0 Leitor/“Aluno” ne- RREGULADORES DE TENSAO - 7BXX - 79XX c6digo ‘TensSo Max. TensSo Safda | Corrente Max. Posit. - negat. ‘Entr. (Regulada) (Sada) 7805/7905 35V sv 1A 7806/7906 35V ov 1A 7810/7910 35v 10V 1A 7812/7912 35V, 12v 1A 7815/1915 35v 15V 1A 7818/7918 35 18V 1A 7824/1924 40v 24v 1A [REGULADONES cessitar, para a alimentagéo de de- terminado loco circuital, uma TensGo estabitizada ¢ regulada de = digamos - 6V, sob Corrente de até 1 ampére, basta aplicar um 7806, no arranjo_ultra-simples mostrado em 9-A, fomecendo-Ihe, no terminal “E”, pelo menos 9 YCC (e no méximo 35 VCC), po- dendo entéo “‘puxar” no terminal “S” os desejados e “certinhos” 6 VCC (sob 1A), sem falhas. Ob- servem, na eventual utilizacko deasa série de Integrados (muito thteis..), 0 seguinte: ~ Quanto mais alta for a Tensio real de Entrada, maior serd a dis- sipagio no Integrado, funco também da Corrente real deman- dada pela carga ou circuito aco- plado A sua Safda. Quando esse diferencial for muito maior do que os 3V mfnimos de ‘‘margem” exi- gidos pelo Integrado (por exem- plo: uma Tenséo de Entrada de 20V para uma da Safda de 9V, com 7809, no caso...), convém dotar 0 componente de um bom dissipador de calor (para isso sua “embalagem” j6 apresenta a lape- la metélica de acoplamento ter- mo-mectinico do radiador - ver fig. 10. Entretanto, quando a Cor- rente final for baixa (menos de ‘500mA) € 0 diferencial de Tensio servo, sre rot TeNsto MERU ADA be salon Fig.10 também for moderado (por exem- plo: ‘entrar” 12V para “tirar” ‘esse dissipador pode ser até dispensado... Os Integrados da linha 78XX € 79XX apresentam excelentes pro- tegées autométicas, intemamente esiabelecidas, contra super-aque- cimentos © contra “‘curtos” (na sua Safda), Se ocorrer um “curto” entre o terminal ““S” ¢ 0 “T”. simplesmente 0 Integrado “‘corta”” a Tensio de Safda... Por outro la- do, se 0 aquecimento se manifes- tar além de determinado nfvel, au- tomaticamente a Corrente & limi- tada (por uma ago compensatéria jintema do Integrado), de modo a manter a dissipacio em limites “‘suportéveis” pelo componente... Sio, portanto, pegas quase destrutfveis” (quem “conseguir queimar” um 78XX ou um 79XX seré realmente classificado como “tarado eletrénico’ OS _ PRE-AMPLIFICADORES DE AUDIO - Serio estudados com alguns detalhes, ao longo de “‘Aulas” espectficas no decorrer do nosso “Curso”... Basicamente sfo blocos circuitais intemamente compostos por trans{stores (além cas de gravadores, médulos leito- res a laser utilizados nos CDs, etc. De uma maneira geral, os proprios ¢ “universais” Amplifi- adores Operacionais podem ser circuitados na forma de Pré-Am- ‘TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE: 13, Plificadores de Audio, contudo existem & disposigéo do utiliza- dor, intimeros cédigos especfficos para trabalhos mais “‘delicados”” em fudio... Eventualmente vere- mos alguns deles, em detalhes ci No okiaoes ton [iiss “Aulas”.. OS _INTEGRADOS _AMPLIFI- CADORES DE AUDIO, DE POTENCIA - Estruturalmente pouco diferem dos Pré-Amplifi- cadores de dudio Integrados, ou dos Amplificadores Operacio- nais... A diferenga bésica € que, os seus iniimeros transfstores in- temos, aqueles_especificamente encarregados de fornecer os sinais de Safda so de tipo mais “‘pesa- dos”, aptos a manejar substan- ciais Correntes ¢ Poténcias (‘“wat- ). Repetindo 0 que jé foi dito vérias vézes, mas que precisa ser bem “fixado” pelo Leitor/“A- luno”: “por fora” os Integrados (Cheio de “pemas”...), mas seus locos internos sio complexos € muitas vézes espectficos, forma- dos por estruturas circuitais ‘for- radas” de transfstores... Quando estudamos os transistores bipola- res comuns (discretos), vimos que € possfvel formar poderosos mé- dulos amplificadores, “somando” ou “enfileirando” varios transts- toes, convenientemente acopla- dos "(via resistores/capacitores, etc.). Simplesmente, no intuito claro de facilitar as “coisas”, de miniaturizar as montagens,” de economizar no custo e na potén- cia final consumida, os fabrican- tes geraram Integrados que contém completos Amplificado- res, em ampla gama de Potfncias (desde frag6es de watt até muitas dezenas de watts...) especiais para trabalhar com SOM (4udio). Iss0, atualmente, permite-nos pegar uma Gnica “peca” (Integrado), mais dois ou trés componentes ex- temos, ligar tudo a um alto-falan- te e, simplesmente aplicar 4 En- trada do conjunto um sinal de 4u- dio de baixfssimo nivel, obtendo na Safda um “baita berro”, poten- te, de excelente fidelidade, sem nenhuma complicacdo! Usaremos ‘muito, no decorrer do nosso “Curso”, em diversas aplicagées Priticas, ‘os Integrados de Potén- cia, para Audio... Desde j4, contu- do, 36 para o Leitor/“Alano” sen- tir’o “gostinho”, vamos a uma ICIA que poderé ser até desenvolvida sem solda, sobre a MESA DE PROJETOS cuja construgio foi descrita na Seco TRUQUES & DICAS da “Aula” n? 14 do ABC... EXPERIENCIA: AMPLIFICADOR DE AUDIO COM 0 INTEGRADO LM380 -FIG. 11 - 0 INTEGRADO LM380 - APARENCIA, PINA- GEM, Sf{MBOLO E ESPECIFI- CAQOES - Num invélucro DIL de 14 “pernas”” (7 de cada lade) 0 1LM380 pode ser considerada uma pega pequena, dada a boa Potén- cia que libera, em watts... A figu- ra mostra também o “bichinho”, visto por cima, com a pinagem devidamente numerada (sempre usando como referéncia a extre- midade que contém uma marqui- nha, como jé sabemos...). Ainda na mesma figura, temos a repre- sentacéo simbélica universal para os blocos amplificadores, na forma do trifingulo, com os res- pectivos terminais utilizados, nu- merados... Alguns detalhes sobre esse Integrado (que apresenta uma relagio _custo/utilidade/versatili- dade muito boa, e portanto deverd ser usado vérias vézes, nas EX- PERIENCIAS ¢ PRATICAS do ABC): =Semelhante a0 que ocorre nos blocos de Amplificadores Opera- cionais, 0 LM380 apresenta duas Entradas, sendo uma INVERSO- RA (ino 6) © outra NAO-IN- VERSORA (pino 2). Estrutural- mente, ele nfo passa de um “‘Ope- racionalzio”, capaz. de manejar alguns watts (os Amp.Op. “uni- versais” so dispositivos de baixa Poténcia, que nao podem traba- Thar com potfncias maiores do que algumas dezenas ou centenas de miliwatts...), apresentando-os numa Safda tinica (pino 8) sob baixa impedancia, compatfvel com 0 acoplamento “‘quase”” dire- to de alto-falantes... ~ Sua Alimentacdo pode ficar entre 8 © 22 volts, e deve ser aplicada aos pinos 14 (positivo) © 7 (nega- tivo). = Seu ganho de Tensio é pré-fixa- do, intemamente (nfo hd necessi- dade de se “‘programar” o fator de amplificagéo “por fora”, com resistores de Entrada ¢ de Reali- mentagéo, etc.) ¢ & bastante pode- Toso para que 0 Integrado “pe- gue”, diretamente, um sinal de baixfssimo nfvel (alguns milivots) € 0s transforme num “forte” sinal de Safda, capaz de excitar um al- to-falante... = Sua Poténcia de Safda pode che- gar até quase 3W (sob Alimen- taco préxima aos limites superio- res, de 22V...). A distorgéo € muito baixa, e a fidelidade étima. Os tés pinos centrais de cada “lado” da peca (3-4-5 num lado, 10-11-12 no outro...) podem ser todos diretamente “‘aterrados” (li- gados simultaneamente ao negati- vo da Alimentacio, servindo também para eventual acoplamen- to térmico com larga superficie metilica extema, isso quando pre- TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) NUM “ESQUEMA” QUASE SEMPRE. (OS INTEGRADOS SAO REPRESEN- ‘TADOS COMO UM SIMPLES. 'BLOCO FUNCIONAL. tendermos “forgar”” uma boa dis- sipac&o de calor na peca (no ne- cesséria, na presente EXPE- RIENCIA...). = Ao pino 1 pode ser ligado um pacitor de ‘by-pass ("passagem”) que ajuda a desacoplar rufdos ou zumbidos eventualmente presen- tes nas linhas de Alimentacéo, principalmente se 0 Integrado, em seus cireuito final de utilizacéo, for alimentado por fonte ligada & C.A. (uma “sobrinha”” dos 60 Hz sempre estaré “6”, insinuando algum zumbido...). ~A impedincia de Entrada € stan- dard, média, compatfvel com a maioria das fontes de sinal de 4u- dio. Is80, aliado & boa sensi dade da Entrada, permite a ‘gacho direta de imfmeras fontes de sinal. = FIG. 12 - 0 “ESQUEMA” (SU- PER-SIMPLES) DO AMPLIFI- CADOR EXPERIMENTAL. COM LM380 - Praticamente “Id” dem a simplificar tudo de uma maneira fantfstica... Fora 0 pro- prio LM380, temos apenas um po- tenciOmetro para “‘dosar” 0 nfvel do sinal de Entrada (notem que apenas a Entrada Inversora do In- tegrado € usada...) e um capacitor eletrolitico para acoplar o sinal de ‘Safda diretamente a um alto-falan- te! Absolutamente mais nada! A alimentagéo, situada bem dentro dos parmetros requeridos pelo Integrado, fica em 9 VCC, que podem ser fornecidos por 6 pilhas equenas ou médias, em suporte, ou ainda por uma fonte capaz de liberar Corrente de 350mA “para cima” (9V). Uma nota, contudo: se for desejado um som bem “pu- ro”, com um mfnimo de zum dos, a alimentagSo com pilhas € melhor, a menos que se possa ob- ter uma fonte com excelente fil- ‘tragem (0 que no é comum, jé que a grande maioria das peque- ‘nas fontes comerciais € - sem sub- terfigios - uma merda, em termos de ripple... Notem ainda que a Poténcia final (condicionada em Parte pela propria Tens8o de ali- mentagéo adotada, € por outro la- do, pelo nfvel médio do sinal na Entrada...), em tomo de 1,5W (podendo chegar, em “picos”, a mais de 2W...) exige um alto-fa- lante nfo mini... O ideal seré um alto-falante de 4 ou 5 polegadas, capaz de manejar pelo menos SW, para que tudo se realize com as devidas “folgas” (tenham sempre em mente que um dos piores pro- cedimentos em Eletrénica Pritica, € trabalhar-se muito rente 20s mites matemsticos © te6ricos da “coisa”...). Finalmente, observem extrema simplicidade do préprio. “esquema”” (uma vez que toda a barafunda de transfstores, aco- plamentos, interconexdes, etc., esté “4 dentro” do LM380 ©, quando penetramos no fantistico Universo dos Integrados, nfo pre- cisam mais ser observados ou analisados em detalhes - 0s proje- tistas industriais, ¢ os fabricantes, if fizeram “isso” pra gente...). Essa € outra das inerentes vanta- ‘gens dos Integrados: fica muito mais fécil “desenhar” e “interpre- tar” os préprios diagramas dos circuitos...! - FIG. 13 - 0 “CHAPEADO” DA MONTAGEM __ EXPERIMEN- TAL, NA “MESA DE PROJE- TOS” (T & D do ABC n? 14) - Usando a Mesa de Projetos, que substitui com nitidas vantagens “financeiras” a um caro “Proto Board”, Leitor/“Aluno” pode implementar 0 AMPLIFICADOR, DE AUDIO com grande rapidez ¢ facilidade! Notem que apenas a metade da MESA DE PROJETOS € utilizada (a verséo original da mesa permite a implementac&o de montagens com até dois Integra- dos de até 16 pinos cada...). Ob- servem bem o posicionamento do Integrado LM380 no soquete res- 15 ‘TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) a pectivo, de modo que fiquem “sobrando” um furo em cada li- ‘nha de terminais, na extremidade direita do tal soquete (0 LM380 tem 14 pinos, contra os 16 furos do soquete...), Notem que a ex- tremidade marcada do Integrado deve ficar voltada para a esquer- da... Atengéo a polaridade da Alimentagio (€ bom codificar os fios com a velha convencio de ‘vermelho para 0 positivo © preto para o negativo...). Cuidado para no esquecer de nenhuma ligaco, principalmente dos jumpers (al- gumas interligagées diretas, feitas com simples pedacos de fio, entre segmentos espectficos dos coneto- res parafusados de acesso da ME- SA... Finalmente, observar também as ligagées aos terminais do potenciémetro (S80 0s tinicos pontos de toda a montagem que “merecem” iigagées soldadas...) 40s conetores de Entrada do sinal, nitidamente marcados com ‘V" (vivo) © “T” (terra). Na pre- vengéo de rufdos, zumbidos ¢ te devido ao elevado ganho do Circuito...) as ligagdes entre os conetores de Entrada, potenci6- metro e MESA, devem ser as mais curtas _possiveis... Terminada (¢ conferida...) a montagem experi- tro”, pode ser feito: ligar a ali- mentag&o (pilhas ou fonte, con- forme j6 explicado), girar 0 eixo do potenciémetro todo em sentido horfiria (até 2 posic&éo de “‘méxi- mo”...) € tocar com um dedo o terminal central do dito potencié- metro. Um nftido zumbido de 60 Hz seré ouvido através do alto-fa- mental, um teste, no ‘“dedéme-. ante (isso é “Voce”, funcionan- do como “antena”, captando os campos eletro-magnéticos de 60 Hz existentes proximos a toda fiagéo domiciliar de C.A, (110 ou 220V) que induzem no seu corpo pequenas Tensées, no mesmo rit- mo de 60 Hz, “repassadas”, pelo seu dedo, a Entrada do Amplifi- cador...). +FIG. 14 - UTILIZAGAO PRA- TICA DO AMPLIFICADOR EXPERIMENTAL - Algumas su- gesties de “como usar” a monta- gem... Devido & citada boa sensi- bilidade e fidelidade do circuito, a versatilidade também é grande: -FIG. 144 - Através de um cabo dotado do conveniente plugue, 0 Leitor/“*Aluno” pode ligar a Saf- da de “Fone” de um walkman 2 Entrada do AMPLIFICADOR LM380, com 0 que poder sono- rizar uma sala de dimensées nor- mais (d4 até pra ‘‘dar um baili- nho”...), com excelentes resulta dos... Nesse caso, recomenda-se colocar o alto-falante numa pe- quena caixa acistica, com 0 que se obtem o melhor rendimento so- nore do sistema... Outra coisa: quanto maior for 0 alto-falante (e, consequentemente, a propria cai- xa actistica...) melhor seré 0 ren- dimento dos sons mais graves (que, tormalmente, no so re- produzidos com boa intensidade, pelos alto-falantes muito peque- nos...). Notem que como os wal- knmen sio geralmente, estéreo, os dois canais terfo que ser “‘soma- dos”, gerando na Entrada do AMPLIFICADOR LM380 um si- nal mono, compatfvel com a es- trutura simples da montagem... Por outro lado, nada impede que © Leitor/“Aluno” providencie um AMPLIFICADOR também em estéreo, bastando aproveitar to- talmente a MESA DE PROJE- TOS, adquirindo dois LM380, dois’ capacitores eletroliticos de 470u x 16V ¢, para 0 controle, ‘um potenciémetro duplo de 47K (log)! Nesse caso, recomenda-se & alimentacio por fonte (9V) capaz de oferecer no mfnimo cerca de 7O0mA (1A € uma boa, para “dar margem”...). Com dois alto-falan- tes (cada um na sua respectiva caixa aciistica) a sonoridade esté- Feo serd fantistica, dando para vé- rias pessoas “‘curtirem” simulta- neamente aquele excelente som que antes, muito “egofsta”, Voot ouvia sozinho nos fones do seu ‘wallman,..! -FIG. 14-8 - Aplicando & Entrada do AMPLIFICADOR LM380 um simples microfone de cristal (0 prego no é muito elevado...) € usando-se, na Safda, um par de fones “de cabeca” ou ‘de ore- Iha” (podem ser aqueles do seu velho walkman...), 0 Lei~ tor/“Aluno” obtém um excelente amplificador “espio”, de incrfvel sensibilidade! Basta “‘puxar” um ‘cabo longo (blindado) para 0 mi- crofone (que deve ser escondido em algum cantinho...) ou, na ou- tra “ponta” do sistema, dotar os fones de uma boa extenséo de fio, para confortavelmente “‘xeretar”” ‘as conversas dos amigos (ou i migos...) na outra sala! Os deta- ies dessa operagio de “‘espions- ” ‘nds deixamos por conta da * dos Leitores tente - FIG. 14-C- Se a alimentago com pilhas for escolhida, basta colocar 6 pithas (podem ser das pequenas ‘ou médias...) no respeetivo supor- te, atentando para a polaridade dos fios ou terminais do suporte, quando da ligacdo ao circuito... -FIG. 14D - Mini-fonte (“elimi- nador de pilhas”) tfpica, que ‘também pode ser usada na alimen- taco. do AMPLIFICADOR 16 TEORIA 11 - OS CIRCUITOS INTEGRADOS (PARTE 2) LM380... Procurem obter uma de ‘boa qualidade (¢ mais raro do que Vocés pensam...) para prevenir zumbidos.... Entretanto, existe uma maneira “técnica” de “‘inse- nibilizar” o circuito amplificador a eventuais zumbidos de 60 Hz provenientes da fonte: basta acrescentar um capacitor eletrolf= tico (10u x 16V) entre o pino “1” do Integrado e a linha do negativo da alimentagdo (0 positive do tal capacitor vai ligado ao pino “1” do LM380...). Voltando & mini- fonte, a maioria delas apresenta seus terminais de Safda na forma de um plugue modelo “P-4” (ilus- trado na figura...): convém, antes de “puxar’” as ligag6es a0 circui- to, verificar a polaridade, uma vez, que nao hé completa standarti- zagfo nesse assunto... -OS_INTEGRADOS “DEDICA- DOS” (BLOCOS FUNCIONAIS) - A itima (¢ mais “bagunca- da...) das grandes “famflias” en- tre a “raca” dos Integrados LI- NEARES, € formada por compo- entes muito especificos para as fung6es “timaginadas” industrial- mente para cada um deles... Na verdade, em muitas das modernas aplicagées industriais (aparelhos de ridio, receptores de TV, CD players, video-cassettes, cmeras de video, etc.), 0s fabricantes de- senvoivem “sob encomenda””, In- tegrados super-complexos | em fungdo (ou conjunto de fungdes), que podem substituir diretamente “velhos"” blocos circuitais intei- ros, numa tremenda redugio de espago, peso ¢ consumo energéti co! Existem, por exemplo - atualmente - Integrados que, “‘so- Zinhos”, fazem “tudo” 0 que um (antes...) complexo circuito de re- ceptor de TV fazia, englobando praticamente todos os setores € locos circuitais! Voc€ “abre”” lum pequeno receptor portatil de ‘TV em branco & preto (ou mesmo em cores...) © “Id dentro”, vé apenas um tinico Integrado, com um “porrilhéo de peminhas’ Praticamente no so _ usados componentes ativos _ discretos (transfetores € coisa...)! Na ver- dade, 0 circuito € 0 Integrado (além de uma “‘meia diizia de qua- tro ou cinco” resistores, capacito- res e bobininhas de “apoio” ex- . Essa “ultra-especiali- * ou “dedicacéo” dos blo- cos funcionais Integrados, € ob- viamente 6tima, por uma série de motivos econémicos ¢ tecnolégi- cos... Por outro lado, tais “su- per-super-componentes"” no cos- tumam estar & disposicéo do pu- blico nas lojas, j4 que so produ- tidos © comercializados “de indistria para inddistria”... Quan- do muito alguns técnicos de ofici- nas autorizadas tém acesso a tais ecas, para fins de reposiclo e manutengéo... Longe, longe, al- guns poucos desses Integrados super-complexos e completamente ‘dedicados”” (no podem ser con- siderados verssteis, embora sejam tecnicamente fantisticos...) sur- gem nas Lojas... Entretanto, se 0 Leitor/"*Aluno” nio tiver acesso a um completo ¢ espectfico Manual do Fabricante, sobre 0 tal “su- per-Integrado”, nada feito... Sim- plesmente nfo h4 como “‘adivi- nhar”, intuir ou pressupor fungées, pinagens, parfmetros © Profissionais, AGORA FICOU + Ampitleador * Mierotonee “Mixers + Cépeul ce ATENCAO! e Estudantes FACIL COMPRAR! + Cains rumentos de Medich Rus Bingo de Ouprat, 310. Sto, Amaro So Pain (2 300m do Lgo 12 de Maso} esempenhos...! Como 0 “Curso” do ABC 6, assumidamente, bési- co, serd um tanto rara a aborda- gem, aqui, desses fabulosos Inte- grados “tudo em um”... Entretan- to, se, e quando isso acontecer, 0 Leitor/““Aluno” receberé um con junto de informag6es (mini-Ma- nual...) conveniente sobre a pega, junto com a eventual aborda- gem... Outro ponto que € bom lembrar: os chamados INTE- GRADOS “DEDICADOS” (BLOCOS FUNCIONAIS) exis- tem também dentro da imensa “raga” dos DIGITAIS, ¢ ainda numa terceira “‘super-raga””, for~ mada por Integrados HIBRICOS (‘meio DIGITAIS, “meio” LI- NEARES...), atualmente utiliza- dos em mmitas aplicacées hight tec! Enfim, na verdade 0 “Uni- verso” dos Integrados €... uma praticamente “‘infini- ta” (j4 que seus limites tecnol6g cos e industriais se expandem dia-a-dia, num ritmo “‘inacompa- nhével” ’ por qualquer Curso. Nao s6 por ABC, na sua simplic dade...)! Hobbystas Mais ‘© REVENDEDOR DE KITS EMARK P0749 Tul. 246.1162 bre temas ainda nao abordados. Tespondidas apés uma pré-selec: Enderecar seu envelope assim: “Sou formado por Escola Técnica e exerco profissao em Eletronica, porém ‘ainda me considero um “garotinho”, ‘empolgado com essa valiosa obra que é 0 ABC. Acompanho a Revisia desde seu inicio e sempre aguardo, ansioso, pela chegada em Banca da prbximan. Na Seco de CARTAS da “Aula” n?9 deparei com un “depoimento” de al- ‘guém, reclamando das expressoes usa- das na Revista. Realmente néo entendo como alguém ainda pode pensar dague~ la maneira, j4 que wma das coisas que ‘mais “curto” em ABC justamente o-e8- tilo de comunicacdo, alegre, ldgico, agressivo porém divertido (0 “QUEI- MADINHO”, entio, & 0 maior “bara- 10" a). Seguramente 0 ABC & a Revisa brasileira que fala o “brasileiro” da dé. cada em que vivemos... Pessoalemnte j6 estou cansado de livros e Revistas de pouca prética e muita “amarracéo” ‘Quero pedir que Vocés continuem nessa ‘maneira gostosa e brincalhona de falar e ‘ensinar, pois considero que - com esse tipo de comunicagéo - tanto o inieresse, ‘quanto & propria concentracao do “Alu- no” séo largamente beneficiados... Te- nko 33 anos, e minha colecéo do ABC Serd cuidadosamente guardada para 0 ‘A Segao de CARTAS da ABC destina-se, basicamente, a esclarecer pontos, matérias ou conceitos publicados na parte Teérica ou Pratlica da Revista, © ‘Que, eventualmente, nao tenham sido bern compreendidos pelos Leitores/A- ‘unos. Excepcionalmente, outros assuntos ou temas podem ser aqui abor- {dados ou respondidos, a critétio Unico da Equipe que produz ABC... As re~ gras so as seguintes: (A) Expor a divida ou consulta com clareza, alen- do-se aos pontos jf publicados em APE. Nao serao respondidas cartas so- (B) Inevitavelmente as cartas 56 serao Cujo crivo basico levaré em conta os assuntos mais relevantes, que possam interessar ao maior nimero possivel de Leitores/Alunos. (C) As cartas, quando respondidas, estarao também submetidas a uma inevitavel “ordem cronolégica’ (as que chegarem primeiro ‘sero respondidas antes, salvo critério de importéncia, que prevaleceré so- bre a “ordem cronolégica”...). (D) NAO serao respondidas duvidas ou con- sultas pessoalmente, por telefone, ou alravés de correspondéncia direta...O nico cana! de comunicagao dos Leitores/Alunos com a ABC ¢ esta Secao de CARTAS. (E) Demoras (eventualmente grandes...) S40 absolulamente inevitdveis, portanto nao adianta gemer, ameacar, xingar ou fazer beicinho: as respostas s6 aparecerdo (se aparecerem...) quando... aparecerem! KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA Revista ABC DA ELETRONICA ‘Sepdo de CARTAS: E PROPAGANDALTDA. R. General Osério, 157 CEP 01213-000 - Sao Paulo - SP ‘meu fitho, sem “papo furade’.." » Mér~ cio R. Oliveira - Goidnia - GO 46 tinhamos até esquecido daquele tontéo (como ‘diz © “QUEMADINHO”..) meido a académrico mas que = com certeza - nem sabe “pra que lado ¢ a frente... De qualquer ma- reir, sua aleneao 20 assuio (@ sua iresta soldariedade ap esi e forma de ABC...) mui- to nos alogra (sabemas que a sua opinigo 6 compartihada por dos 05 Leitores/"Alunos", salvo uma “mola dia de ts ou quato", que melhor fariam em acompannar os Hordios Polticos Obrigatéios que passam na TV, para se ihstarem @ aprenderem a falar um port ‘ués correla. Também nos orgulha saber ‘gue Vooé, jd tomado @ exercendo protssao ‘Téeniva, no abre mao da atvaizagdo e sim- pliicagso'de concetos promovido por ABC... Saberas que por esse "Brasiizo” lem muitos Prolessores de Cursos Técnicas de diversos ‘ela, que A adoiam simplesmente 0 ABC co ara finaliza, parabéns ar a colecdo do ASC para o seu fho (sem se preocupar cam aque- les “horrveispalawbes" e comasidias“sub- verswas” contigas na Revista... Se todo pai twesse tal senso, a caréncia de pessoal tecni- ‘camente hatilfado no nosso Pals seria - segu- famente - menor! Afnal, a nda faléncia do sistema ofcial de Ensino,aliada aos exoritan- {es custos de um aprendizaco em Escola piva- a, redundaram nisso que lodos wSem por at COZINHA - CARTAS 15 mela dizia de engenheiros mal fonmados (com ‘eras exce96es...) © um monte de "semi-anal- fas" em Teenoiogla, tentando, a duras penas, “arrastar” Brasil na diregéo de um Futuro = ‘no minimo - incerto.. A "safda” temos cere 2a = 6 esta que progamos e praticancs no ‘ABC: proporcionar uma boa base Teds damental, repassar conoeis peilioos cxto- ‘mamenie vidos e -principalmerte ~ "de Dir, tkar 0 "med" que brasileiro tem de “no vidades")Pretendemos ser apenas o “rampo- lin’, © impuiso, feando o resto por conta de tes80 despertado em cada um pelo assurio, aavés das modestas “Aulas” do ABC... “Lendo a Sectio de CARTAS de ABC n? 10, gostei dat idéia. do relé intermitente ‘comandando um conjunto de muitos LEDs em CA, (110 ou 220V)um Estou ppedindo que me fornecam o enderego do Teitor!‘Aluno’ José Ribeiro da Sitva, de modo que eu possa entrar em contato com ele, stlicitando que me forneca 0 circuit, pecas necessérias, ete." ~ Eduardo Cardoso Lima ~ Rua 94 ~ n? 105.- Conjunto Eduardo Gomes - CEP 49000 - Aracajti- SE Infelamente, Eduardo (enbora incentivemos ‘a0 maximo 6 intercdmbio entre os Letores/"A- luna.) nfo € norma do ABC publica 0 en- derego completo dos Leltores, a menos que = inham marifestado essa intonglo, dita ou in- Giretemento, na sua correspondéncia... Come 0 Zé Ribeiro ndo fez tal menclo, pretermos publicar ento o sou endarero para que ele = também na qualidade de Celto“Aluno” ass- ‘dup, entre em cartalo consigo... Enetaro, abrindo ume excepgo, © para *scbrepassar” & inevitve’ demora (existe - coro todos sabem - tum delay natural, de no mimo 90 dias, na pu- biicapso de carta, por razBes de cconograma ‘editorial, etc), Vocd enconta, na ig, A, 8 no 5a sugestdo provisria para um cirsito super- simples e eletvo, capaz de acionar intemnten- temente um relé (em requéncia aproxenada de 3 Hz.) cujos contalos NF-C-NA poderao ser facimente acoplados aos arranjos de LEDs su ‘gerdos na fg. 1 - pég. 21 (Sedo de CARTAS) = APE rf 10. Alimentado por 12 VCC (no mais 0 que 100mA poderdo confortavelmente fenergizaro circuit), € usando-se um 018 (ob- 18 COZINHA - CARTAS 15 cisisiP| viamento com bobina para 12VCC) eujos con {alos “agueniom” bom uns 104, mibares de LEDs poderdo sor aconados, usando 0 dia ‘gramalresposta ciado, conjuntamento.. Ares pollo do creuto ora sugerdo, note a prosonga ‘da um dnico transistor de média pottncia & ‘bam ganho, exctado diretamente pelos pulios ‘gorados a patr de um meroLED “pisca-pisca” MCLS1S1P ou equvalente, Simpies, dao © funcional (como als presumimos que sia tambséim a idéla do 26 Ribeiro... “Estou mandando, como colaboracéo, um pequeno circuito de temporizador transistorizado.. O5 dois trans{stores ‘rabalham em Dartington, energizando 0 relé enquanto 0 capacitor estiver carre- ‘gado, depois de uma breve pressio so- bre o bawio “L"... O capacitor, lenta- ‘mente vai se descarregando a base do BC548, através do resistor de 10K, até que a Tensio toma-se insuficiente para que 0 dito transstor permaneca “liga- do", quando, entio 0 conjunto desativa, desligando 0 relé... Sdo muitas as apli- cagdes para 0 circuito, no carro, em ca~ a, etc. apenas no sendo recomendada ‘SE EU FOSSE VOCES, APERTARIA ‘0S BOTOES “LE “DAO MESO ‘TEMPO Re! RE!RET EU “LIGO" E “DESLIGO", NO MESMO RITMO DO LED “PISCA"! alimentagdo por pithas, jf que 0 relé & ‘muito “chupdo” para elas... Pode ser usado como interruptor temporizado de lampada de escada ou corredor, numa casa ou prédio de apartamento: acio- nando 0 botéo “L” wma lémpada con- rrolada pelos contatos “C” ¢ "NA" do relé, acende.. Acionando “D", a lam- pada apaga... Se, intencionalmente, ou ‘sem querer, a limpata for esquecida li- ‘sada, decorrido um certo tempo, apa: ‘gard automaticamente... O capacitor Pode ter seu valor modificado para ge~ ar temporizagées maiores.. A alimen- 1ta¢do pode ficar em 3, 6, 9 01 12V, des- de que o relé tenha bobina para Tensio compattvel.. Dependendo da aplicagéo, © relé poderé ter um ou dois contatos, simples ou reverstveis...” - Mauro An- selno de Oliveira - Taquatinga - DF © circuit enviado polo Mauro esténa fig. B, © ‘6 spies e funcional, padendo ranqullamento ser experimeriade pelos “cologas de Tur- ‘ma’... Como 0 Mauro (e a meiota dos demais Leitores/"Alunos”) nos parece do po “exper- mentador”, tomarnos aliberdade de propor al- ‘uns pequenas aperfeigoarentos na sua idéia Dsica, cujas modicagées (simples) s8o vistas ro diagrama da fig. C... Observe, Mauro, que 10 seu circullo bésico, se por acidente, ambos (08 push-butlon forem premicos ‘ao mesmo tempo, ocoreré um fico curto-crcullo para a ‘one dealimentagdo! Para prevnis tal possibi- Nidade, basta “sear” um resistor de bako valor (ras no muito baixo, de mado que nfo poss no “acidente” indieado = aisipar excossiva watager", que 0 desta.) = 220R, por ‘exemplo ~ com 0 intemupior "D". Outo item: devido ao excelente ganho geral de Corrente 0 arranjo Darfingon por Vac8 mesmo props to (ambos os tranststores|4 280, de per si al~ tamente “ampliicadores",.), ranquilamente 0 resistor de base pode ter seu valor randemen- te aumentado, ainda assim mantendo regime de Corente sufciente para excita 0 cieuito ‘como um todo... Com tal providéncia, note que 28 prépria temporizacéo (tungo dos Fe C, conforme vinos em recentes ABC...) poderd ser grandemente aumeniada, sem a necessidade de se recorer aos duvido 508 capactores de valor muito allo, que inevi- favelmente - apresentam “fuga” também muito ‘grande, sufciente, as vézes, para “danar” com todo © qualquer cdlculo “matemsiico” do Tom= o...!Na prética, sugerimos que capactores de + no mixino - 470u sejam experimentados.. ura coisa, Mauro: voo8 diz (com conta azo...) Qué os relés s80 muito “chupCes” de Corrente, inadequando a alimentago do ar- ranjo por pha... Iso 6 uma “meia verdad” J que atuaimente podem ser obtidos relés bastante sensfveis, oom bobinas apresentando ‘levado valor Ohmnico (e, consequentemente, rnecessiiande de Contentes mais baixas 42 ‘energizagso..), Umeelé desse tpo "gasta", no maximo, algumas dezenas de millampéres, ‘enquanto energizado, pardmeto pertetameme “suportéve", em operago normal e intern toni, pelas’ (boas...) plhas alcalinas - por exemple... De qualquer manelra, para ulil- 2ag40 permanente, em Conjunto com a insta~ lagdo eltica de uma casa (como Voos poraée numa das suas iéias..., a aimentacéo “i6gi

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