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ere Beenie at Bios het AOTINAS Scie ep uc de Ge aN Coreg eee el tee Rees ree LDL Coa requisitos do Anexo STONE Fitho RT On Ly Perec VT Ty eu aac} Coreen Buia Ce) Conduta culposa Inobservancia de técnico de Seguranga do Trabalho contribuiu para morte de funcionario > José Luiz Dias Campos (© Portal Jurfdico de Seguranca e Sail: do Trabalho, de responsabilidade do ad- vogadlo Mauricio Morishita, do eseritério Dias Campos Assessoria Juridiea (www portaljuridicosst.com.br/planos3.asp), publicon artigo de suma relevineia para area de Seguranca e Medicina do Traba- Tho, com enfoque para a responsabilidade criminal dos que atuam no setor. Dada a relevancia do tema, transereva-o! Pode téenica de Seguranga do Traba- Iho, em decorréneia do exercicio de suas fungdes, responder par homicfdio? A re posta é afirmativa, Preceitua 0 artigo 121, pariigrafos 3° e 4° do Céatigo Penal que: Homicidio simples (art. 121) - Matar alguém: pena 6 reclusio, ce seis @ 20 anos, Homicidio culposo (paragrafo 3°) - Se 0 homicidio 6 eulposo: (Vide Lei n’ 4.611, de 1965) pena é detencio, de um Aumento de pena (pariigrafo 4°) - No homicidio culposoa pena éaumentada cm tum tergo, se o crime resulta de inobser= vancia de regra téentica dle profissfo, arte ‘ou oficio, ou se o agente deixa de prestar imediato socorra A vitima, no procuta di rminuir as eonsequéneias co sewato, ou fo- ge para evitar prisio em agrante, No ho- micidlio dolosoa pena é aumentada em art tergo, seo erime 6 pratieado contra pessoa menor de 14 on maior de 60 anos, (Re- dagao dada pela Lei n° 10,741, de 2003) © homicfdio culposo caracteriza-se ‘quando alguém a causa a morte de o1- trem por negligéncia, imprudéncia ou im- pericia, Em breves palavras,a negligéncia, a omissao, descuido, desatengao decom uta que era esperada para a situagao. A, imprudéncia, porsua ver, pressupse urna, aco precipitada e sem cautela, da im pericia & contig rauséncia ou falta de qualificagao técnica para o exercicio da profissin ou ofici. rada como a inapticio, DENUNCIA E foi com base nos referides dispositi ‘sStrebalhe Gical at hese Base ptoieete 94 nevis ProTEGAO vos que o Ministério Puiblico denunciow 0 sécio da empresa, GZ, bem coma o tée= nieo ce Seguranga d Ja ocorréncia de acicente do trabalho fa. tal, no dia 19/08/2012, que vitimou LCS, Atribuiu-se aos denuneiados a pritica de conctuta culposa, pois send séicio-ge rente e téenico de seguranga da empresa, Tespectivamente, nao adotaram, emt tese as medidas de prevencio de acidentes de trabalho, Assim, os acusados teriam con tribuido para que a vitima feasse presa nna maquina, Constou da dentincia “No dia 19 de margo de 2012, por val ta das 1Oh00min, (..), nesta cidade e Co- rmarea de Ponta Grossa/PR, a vitima (..) ao realizar atividadle de limpeza do piso do local onde {i presa pelo sistema de alimentacao da maquina do tipo serra circular dupla des- topadeira, O mesmo a puxow até a serra esquerda - que estava em movimento nar mal de trabalho. Como eonsequéncia hou lo Traballio, FA. pr ve lesio nos membros superiores, razio pela qual veio a falecer no local (certidio de ébito de fl. 32). Descreveu ainda 0 rnuneiados(..), sem observaremodever de cuidado que hes era objetivantente exigi «lo, com previsibilidade objetivado resulta lo, realizaram risco nao permit. Consis tente no mo-cumprimento das exigencias eestabelecidas pelo Ministério do Trabalho e previstas na NR 12 - Seguranca woem Maquina ¢ Equipamentos, uma vez. que, conforme Relatério de Ack dente do Trabalho de fs. 3848, a miquina ‘que vitimou (.) estava em desacordo com, as normas ce segurana Registre-s to possuisse a protegao fixa minima exigh- a, 0 contato acidental da vitima (..) com o resultado p extrai do 5 (0. 46), arquet que os de- teria sido evitado, conforme auto de infracio n° 02335: Ademais, conforme deel funcionsties (fs, 28, 27, 87 § AU iTNaitU aaa) presa nunca forneceu qualquer tipo di freinamento para a operagio do magui- nario, Desse modo, os trabalhiadores a prenderam a operar as méquinas por si proprios.. CONDENACAO Por fim, verlfica-se que o elite em tela ‘eonsumou-se por inobservancia de regra téenica da profissio, conforme anterior mente relatado. Decidin o Egrégio Tribunal de Justiga do Estado do Paran pela denegagao do habeas compass 1.148806-9, que visava. Lrancamentoda referidaagao pena, sob-o furdiamento de que “as investigacoes po Ticiais conferem suporte ao oferecimento dda deniincia pela pritica, em tese, de ho rmicidio culposo.” Prosseguirain os eminentes desembar- ‘gadores, afirmando que cextmaemtse indicatives de que o paciente no observou o dever de cuidado objetivo {que Ihe era exigido com técnica de Segue ranga do Trabalio, ja que & maquina que vitimou o funcionstio (..) possivelmente estava em desacorda com as normas de seguranca, Tamhém 6factivel aventar que fo resultado naturalistico era previsivel porquanto certamente evitivel pela pru inesse sentido, & ‘comtum on normal. E, muito em 0 impeteante alegue que o paciente sequer poderia ser responsabilizado pela falta de instalagao de protecao e/ou dispo- sitivos de seguranca no ma presa, pols tal atribuigao estaria afeta ao Trabalho, ¢ + certo que tal assertiva nao restou compro vada de forma cabal, exigindo anise de provas a ser feita no curso da instrugao.” “Note-se, ademais, que a condigao de téenico em Seguranca do Trabalho na0 permite afastar, de plano, a relacao de ceausalidade com o resultado lesivo, mor ‘mente para fins de dendincia. Isso porque se omaquinirin nao fosse precariv ea ern- presa fornecesse condigoes seguras, and ‘que ocorresse Imprudéncia do furiciond tio, o resultado inexistiria.” tengenhieiro de Seguranga do RESPONSABILIDADE Daf a imperiosa necessidade, do ape- nas dos téenicos, mas de todos os profis sionais que militar na drea ce Seguranga, do Trabalho, como engenheiros, médicos, ‘enfermeiros, de forrarem-se preventiva- mente, Devidamente orientaddos por pro fissional da drea Juridica, de provas do cumentais necessarias para demonstrar a diligéncia, cuidado e observaneia das SOLUGOES EM EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA FABRICACAO, INSTALACAO, REFORMA, INSPECAO, MANUTENCAO PREVENTIVA E ‘CORRETIVA, TRAVA-QUEDAS RETRATIL, TROLE E SISTEMAS DE LINHA DE VIDA EUMETCR Ore) Ener Perec Cores r ie reeaem 50 bre tais importantes profissoes, Na esteira cle outros artigos que publi ‘camos nesta conceituada revista, ale da responsabilidade civil, das pessoas fisicas fe juridicas, ha que se relembrar da res- ponsabilidade criminal, por dolo ou por culpa do real causador do dano. E isto esta também muito bem claro no art. 21 da Lei 82131 Bquiparam-se também a0 trabalho, para efeitos desta L -oaeidente sofride pelo segurado no local e no horaria do trabalho, em conse quéncia de: 1a) ato de agressiio, sabotagem ou ter- rorismo praticad por terveiro ou compa- nheiro de trabalho; ») ofensa fsica intencional, inclusive de {erceiro, por motivo de disputa retaciona- da ao trabalho; ©) ato de imprudéneia, de negligéneia ‘ou de impericia de terceiro ou de compa nnheiro de trabalho: Nao alvicemos, também, do que diz 0 artigo 19 da Lei 8 213/91 Art. 19, parsgrafo 2” - Constitul contra vengio penal, punivel com multa, deixar empresa dle cumprir as normas de Se ‘guranga e Higiene do Trabalho. a ‘dente do (11) 27963952 | (11) 26185749 | vendasansequipamentos.com.br | wwv.nsequip (96 Ewa PROTEGLO

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