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4. CONCEITOS FUNDAMENTAIS 41.1. que é um Processo? Um proceso é uma sequéncia de transformapes que um ou mais materiais softem a fim de se obter produtos. Ha prosessos mais ou menos simples, como as manufaturas ou linhas de montagem, onde um equipamento ou substancia é montada a partr da uniao de companentes pré-fabricados, Nesse grupo se encaixam as indistrias de eletronicos, automoveis. gricas © ‘utras. Os processos extratives removem da natureza substancias em estado brulo para posterior beneficiamento e utlizago. Como exemplos, temos a exiragao de minérios e de aqua do ‘5010. Os processos quimicos envolvem alteragdes na composigao quimica elou em propriedades fisicas do substrato’. Essas transformagOes podam sor roversiveis Ou nao. Ai se encontra toda 2 indistria do petoleo, petroquimica, farmacéutica, siderursica, cimenteira e multas outras. 1.2Processos Quimicos As indstrias de processamenta quimico tém como principal finalidade transformar uma ou mais materias-primas em substancias de maior valor agregado, incluindo o tratamento de resicuos dessa alividade, Neste caso, 3 agiega¢ao de valor Se d3 indiretamente, pela eliminacao de uma ‘condigao indesejavel 1.3 Processes Descontinuos Os primeiros processes quimicos eram descontinuos, ou om “batelada’, Neste tipo de operacao, a maiéria‘prima (carga) é geralmente insefida numn realor, onde so actescentados todos os reagentes necessérios, S80 feitos entao os necessarios alustes de presséo © temperatura e, apée determinada periodo, @ obtida © produto acabado, Este pace a seguir sor retirado do reatore ainda passar por algum beneficiamento, como fitraco ou secagem. Uma caracieristica desses processos ¢ que, 3 cada momento, estamos numa condiga0 ciferente da anterior. Outra maneira de dizer isso @ que as processos descontinuos operam om regime transiente. Uma “balelada” ou ‘parida’ € 0 ote de produto obido apés cada processamento descontinuo. Hoje, aste tipo de procasso & comum em producdes de paquena ascala, normalmento de ‘substancias'de alto valor agregado. como na industria chamada de quimica fina (tarmacos, ‘aialisadores, corantes, etc.). Esses produtos mutas vazes tem diferengas sutis que permite ‘sua produgad num mesmo equipamento, mas a demanda por cada determinado ipo é pequena, no justifcando a maior escala. + Assim, percebemos que "Processos Flsico-Quimicos” seria um terme mais apropriado. ‘Manteremos o "Fisico-" omitido por simplicidade e tradicso. 3 4.4 Processes Continues ara a maior parte das operagaes de pracessamanto, a operagaa continua ou em regime permanente & mais - ou a unica opcao ~ vidvel. Um exemplo simples € a produsao de vapor agua com a finalidade de acionar maquinas. Esse vapor precisa ser fomecido conlinua Lunformemente, casa contrario o movimento das maquinas sera instavel. Oulra e fundamental vvantagem desse sistema € que, operanco dia e note, com paradas apenas para manutenco, a Lnidade industrial aleanca maior produtividade e retomo mais répido do capital inveslido, Caso pudéssemos observar através dos equipamentos, uma fabrica operando em regime permanente apareceria aos nossos olnos sempre igual, como se o tempo no passasse. Ao fresmo tempo em que a matériaprima chaga na unidads, temos produlo sando para © ‘armazenamento. Imporiante ressattar que esta condigao vale para quando a unidade se encontra establizada, ou ‘em rela’. Nas condigdes de partida, parada ou emergéncia, a operacao se da em regime transiente, Para minimizar estas situagdes, € feito um investimenio pesado em controle de proceso, aim de manter constantes as variaveis operacionals. As indisvies quimices pasedas, como 0 refine de paticlee © 8 pelroquimics, ullizam processos continues. Podem existr combinacdes de crocessos continucs e deseontinus, como ha ingistia sderurgics, onde a reducio na allnfomo € continua mas a sclera opera por bateladas. 1.5 Principais Variaveis de Proceso Um operador de progesso, principalmente numa operagao continua, necessita manter sob controle uma enorme quantidade de vansvers: Essas variaveis quase sempre sao do tipo: \Vazko > Quantidade de fuido escoato ao longo de uma tubulaeo na unidade de tempo. Esea quantidade pode ser medida em massa, volime ou quanidade de matéria (mol). Quase ‘Sempre 05 insirumentos medem a vazo volumétrca. Em geral. o que se mede é o diferencial de pressao entre dois pontos, que fomece indiretamente 3 vaza0. Pressho > Forga exercida por um fluido sobre deterninada area. Pode ser intemna a0 ‘equipamento ou externa. Quando @ pressao interna é superor 8 atmosfenca, independente do peso de coluna hidrostética, é chamada posiiva. Se for menor, negatva ou vacuo. Os Instrumentos de medic de presso so chamados de mandmetos. Quando incluem presses negativas, chamam-se também manovacuometros. A pressao manoméinca aquela obtida pela comparacto da presso do equipamanto com a atmosfica. F esta a presse que lemos nos manémettos. Se a indicag3o for zero, diz-se que o equipamento esta despressurizado. A presséo_ total, include a almosfera, 6 chamada de absolula e, em nosso caso, no possul valor prtico. 5 Nivel > Altura do fluido contido num determinado vaso. Determinado diretamente por um sistema de vasos comunicantes ou pela propagagio de ondas (sonoras,eletomagnéticas) ou de maneira indieta alravés da pressao hidrastabica resuitant. TEMPERATURA > Modida indiota da energia cinéica méda das particulas de uma substéncia, © obida diretamente por termometros, OuTRAS > Grandezas como densidade, pH, viscosidade e condutividade elétrica podem também ser variaveis de controle, emoora muito menos empregadas que as quatro anteriores, {A evoluca0 da instrumentago permite que se automatize cada vez mais o controle de rocessos, mas 0 operador ¢ fundamental no gerenciamento dessas informacoes, e deve ser ‘eapaz de assumir manuaimente o contole em siuagdes emergendias, Basicamenta, os instrumentos tém as fungoes de indicar, registrar @ controtar uma variavel de process, Outta grupo de instrumentos sso a de alarme e corte, existentes para atuar em situagdes anormais. Ao conjunto de instrumentos que compem o controle de ‘Geterminada operacao chamamos malha de controle. 0 estudo da instrumentacao @ controle de processos fogs 0 objetivo deste testo. O letor pode encontrar maiores informagdes na biblografa 1.6 Operagoes e Processos Unitarios. Um processo quimico pode sempre ser decomposto em uma seqiéncia de eventos, 05 ‘quais podem ser esludadas separadamenta. Esses eventos 880 28 etapas fisieas ou operagbes lnitarias e 2s reagdes quimicas ou processes unitirios. ‘As operagdes unitrias ervolvem todas as transformagées fisicas que os reagentes, intermedisrios © produtos dever softer antes e apds passarem pelos reatores quimicos. Em geral, compreendem os fenbmenos de escoamento de fluidos, wansferéncia de calor, mistura, Separagao © manusoio de solos. © escoamento de gases, liquides @ sélios ficizados @ estudado pela Mecanica dos Fluidos (MecFlu), incuindo o dimensionamenta das tubulagdes, acessérios, equipamentos de ‘compresséo (bombas, compressores etc.) e expansdo (turbinas, valvulas, etc.) [A Transferencia de Calor (TransCal) @ fundamental porque a maioria dos processos ‘quimicas no ocorre & temperatura ambiente, sendo comum a nevessidade tanto do aquecimento ‘quanto do restriamento. Os equipamentos mais usados para tal slo 0s wocadores ou 6 Contato entre elas, aproveltande sua aiferenca de temperatura. Outtos equipamentos importantes 580 05 foros e caldeiras, que uliizam uma fonte propria de energia, por exemplo, através da ‘queima de um combustive. ermutadores de calor, que promovem a transferéncia de calor entre duas correntes fuidas, sem ‘Agitapao e mistura sd0 operagdes comuns a varios processes. Reatores “batelada’, como aquele masirade anteriormente, possuem misturadores Os processos de separagao compreendm a maior parte das opsrages unittias. Por razées diversas, as matérias-primas, Inlermesiaries © produtes (inclusive resiéuos) multas vezes recess pastar por procestos de fracionamento e purficacao, Na tabela abaixalstamos a= prineipais (sim. hd outros) provessos de separagao, FNALTOASE PROCESSO. AptichageS Fitragao | Sdligo-iquide ou solico-ga Decantag0 | Solido-iquide ou Tigurdorigudo SSEPARAGAOENTREFASES Flotagao | Soido-iquido, ‘Slido-liqudo, 85ido-g8s ou guido liquid. Enragao_[Liquido-iquido SSEPARAGAO POR TRANSFERENCIA DE Massa [Sores | BES Bara Tauide “Secagom | Liquido para gas. Evaporagio | Liquido-qas Destlagio | Liquido-aas ‘Grstaizagao [Liquide-sondo 'SEPARAGAO POR TRANSFERENCIA DE CALOR Finalmente, as operagies de manuselo de sélidos envolvem processos ais como pPeneiramento, moagem e a fizagao™ Os processos unirios onvolver os diferentes tos de reagdes quimicas que acontecom os restores quimicos, Assim, os engenhe'ros qulmicos estudam processos tals como hidrogenagdo, craqueamenio, alqullacSo, nitragdo, etc. * Um dos mals importantes processos de refinagSo, 0 craqueamento catalitice, basela-se nesta ‘operacio. 7 1.7 Processos Quimicos Reais ~ 0 Refino de Petréleo — Substancias encontradas na naturéza ou produzidas polo homem sempre s30 obtidas com eterminado teor de impurezas. Para sua utllzacao geral, toma-se necessério sua puricacao € juste a doterminadas especificagbes padronizadas. Sabonos que o pelrdieo brulo enquadra-se esse conjunto. Chamamos refinagae ou refino ao conjunto de pracessos ¢ operagoes unitarias ‘208 quais 0 pelrdieo, 0 gas natural e seus detivadas” sao submetidas a fim de abter os produtos dentro das especifcacoes desejadas, O estudo da refinagao do petroleo um prato cheio para o ‘prencizado de processos quimicas. 1.8 Petr6leo © Gas Natural - Produgao, Refino e Petroquimica O petrbleo e 0 gas natural oriundos dos pages so enviados através de dutos e navios para as refinarias, onde serao processados. Nestas, serao obtidos os prncipais derivados — os combustivels © 0s lubrificantes. Chama-se petroquimica 2 indUstiia quimica que recebe Correntes obtidas no refino para abier novos produtos, com finaldades diferentes daquelas das. Na verdade, quase toda refinaria de petréieo de porte apresenta processos petroquimicos no seu lesquema de refine 1.9 Processos de Refinacao e Auxillares (0s principais processos de refinagdo podem ser divididos nos sequintes grupos principai: SEPARAGKO > Onde ocorre apenas a separario fisica dos seus constituintes, no hhavendo reagbes quimicas. Os principals processos desta ciasse sao 2 destilagdo (almostérica & ‘2 vacvo) de petrdleo crue praticamente todos os processos envolvendo gas natural ConveRsko > Empregados quando a separagao fisica é inviével ou ineficaz, estes processes se baseiam em reacées quimicas de quebra, rearranjo ou unio de cadoias carbonicas. Podem ser térmicos, centre os quals se desiaca o coqueamento retardado, ou cataltices, ‘como 0 eraqueamentoe a reforma AcanawenTo > Concebidos com a finalidade de tratamento, so 08 processes que promover a remogao", por meias fisicos ou quimricas, de impurezas de um dado produto, ou © ‘beerto de propriedades, le modo 2 confer he az caracterisieas necessarias 8 comercialzaga0, reaproveitamento ou descarte ‘Sdo procescns auxilares @ essenciais numa refinaria de pelea a gerade de vapor, o ‘ratamento d’Squa © a operagao co sistema de tocha, dentre outros. 2. PROCESSOS DE SEPARAGAO 24 Destilagées Atmosférica e a Vaeuo ‘A dostlagao 6 baseada na diferenga dos pontos de ebulicao entra compostas prosentos numa rrstura lquida. © petrleo é consituido por hidrocarbonetos. cujos pontos de ebulicso ‘aumantam com suas massas moleculares. Desta forma, variando-se as condigoes de ‘aquecimento de umn petidleo, ¢ possivel vaporizar e depo's condensar Separadamente compostos leves,intermeciarios e pesados. Forma-se também um residuo pesado, contendo hidrocarbonetos > Os termos “refinacao”e correlatos nao s8o exclusivos da indistria do petréleo. Aciicar e Alcool, dentre outros setores, também utiizam essa namenciatura para seus processos @ instalacées. “‘higuns processes de tratamento no removem as lmpurezas, mas as convertem em ‘substéncias cuja presenca é tolerével no produto, S80 chamados processos de “adacamento". 8 de elevados pesos moleculares que, nas condlgdes de temperatura e presséo na qual a destlago 6 realzada, nao se vaporizam, Outro fator importante no processo de destianSo, além da temperatura, 6 3 presso a que sistema esta submetido. Sabe-se que o ponto de ebulicao de um determinado liqudo € func3o dda pressio que sobre ole esta exercenda 0 meio ambiente. Quanto maior for a pressao, maior sera a temperatura de ebulicao do liquido. A conjugacao destes dois parametros, temperatura e presto, permite que o petidieo seja separado em suas diversas fragdes. 2.2 Sogo de Pré-aquecimento e Dessalgacio ( processo de destlago inicia-se cam 0 bambeamenta continua de petra do tanque de carga através da primeira bateria de pré-aquecimento, que & uma sequéncia de wocadores de Calor dispostos em série oy em paral, onde © lao @ progressivamente aquectio com o= refluxos circulantes © produtos provenientes das torres atmostérica e de vacuo. Ao final desta bateria, o pevdleo atinge a temperatura necessaria a etapa de dessalgagao, na faixa de 120 a 160°C. A agua que chega a refinaria junto com 0 petrdleo, contenko sas dssolvidos, sadimentos © Impurezas, esta emuisionada, dispersa na forma de milhdes de goticulas finamente cividicas e fenvolvidas por uma pelicuia'\de compostos omulsiicantes que oferece grande resistoncia a coalescéncia, estabilzando-as. Esles contaminantes, se no forem removidos, podem causar ‘ios danos aos equipamentos. Os clorelos, principalmente os de clio @ de magnésio, a medida em que o éleo & ‘aquecido, se hidrolisam liderando clorelo de hidrogénio (HC!) que, a0 se dissolver na agua proveniente da condensago do vapor usado no processo, forma o acido cloridico, que causa Corrosao acentuada na regiao de topo da lore’. Os sais e séldos podem depositarse nos trocadores de calor causando entupimento e redug30 da efciéncia de troca térmica, além de atuarem como catalisadores da reagao de formago de coque no interior dos tubos dos foros. 0 ‘que reduz a transferéncia de calor e possibiltao superaquecimento localizado. A dessalgadora tem como objetivo a remosao da qua, sais e sedimentos nela presentes através da coalescéncia © posterior separagao por diferenga de densidade, das gotioulas de agua Presentes no Glea. A aco de um forte campo elétrico promove a desestablizapéo da emulsao pelo enfraquecimento da pelicula de agentes emulsiicantes. Para se conseguir a dossalgagao & necessaria, lém da temperatura adequaci, a injego de agua antes da dessaigadora. Quando necessario, desemulsiicante lambem pode ser injetado antes da valwla misturadora, Principalmente durante o reprocessamento de residuo. © petidieo que deixa a dessalgadora passa pela segunda bateria de pré-aquecimento conde sua temperatura & elevaca 30 maximo valor possivel por troca térmica, gragas @ produtos {ais como © gasdleo pesado ¢ 0 residue de vacuo, 2.3 Destilacdo Atmosférica Ao final da baleria de pré-aquecimento 0 petréieo @ enviado ao foro atmostérico para que atinja a temperatura necessaria a vaporizagao dos produtos que serdo retrados na torre de \dostlacao atmostérica. Na verdade, a pressdo de operago nesta tore ¢ ligexamonta supetio: & ‘atmosférica, controlada em tomo de tkgiicm". Normalmente, a temperatura limite, 'ém da qual fem-se 0 inicio da decomposigao termica das fragoes pesadas presentes no leo brulo (craqueamenio térmico), € em tomo de 370°C. Esta oconéncia é indesejavel, pois provoca a doposigao de coque nos tubos do forno reduzindo a vida dos ubos © a transferencia de calor, 5 Para estuda destes e de outros processos de carrasio em refinarias, ver minha apostila Detenoragdo de Equipamences. 9 ‘aumentando 0 consumo de combustivel. A saida dos fornos, boa parte do petrélee encontra-se. ‘vaporizado e¢ intreduzido na torre aimostérica, A carga entra na torre parcialmente vaporizada no local conhocide como zona de L—— ‘vaporizagao ou lash’. A parte liquida, contendo as ragbes mais pesadas, desce para 0 fundo e ‘a parte vaporizada ascende. A parle da torre abaixo da zona de ‘lash’ chama-se seqao de retificagao ou esgotamento, ¢ a parte acima secao de enriquecimento ou absorcao, [A segdo de esgolamento possul, normalmente, 4 2 5 bandejas que tem por finalidade remover compostos loves do rasiduo atmasférico que dascam nesta se¢0 devido ao equilbrio liquido-vapor. Esta remocao é feita por reificagao com vapor dagua super-aquecido. A segao de ‘enriquecimento possui, em geral, 30 2 46 bandejas contando com aquelas existentes nas tores retiicadoras laterals. Bandejas ou praios so dispostives de contato liguido-vapor que permite @ separagdo {dos componentes em cartes a fragies de acordo com seus pontos de ebulga0. Isto corre através de um processo de Wransferéncia de calor e massa entfe as correntes de liqudo e de ‘vapor que chagam até um determinado prato. Como 0 liquido axistente em cada prato estino seu. onto de bolha‘ e existe sempre uma diferenca de temperatura entre dois pratos acjacentes, Podemos concluir que a composi¢do do liquido varia de prato a prato, tomando-se mais pesado & media que se aproxima do fundo e a do vapor, mais ieve 8 medida que se aproxima do topo. A proporeao que 0s vapores vao se condensando, 0 nivel de cada bandeja vai aumentando € 0 ‘2x08850 6 derramacio ao prato inferior. Ao ating este prato, que possul temperatura mais alta, a5 ‘rages mais leves pertencentes ao prato superior, poventura arrastadas, so revaporizadas. Cate sistema permite fazer 2 destilagéo fracionada, ou soja, nao se retira apenas um produto de fundo eum de topo, Os cortes laterals fomecerao 0s principals produtos da destlacao atmostériea, a gasolina, o querosene 2 0 disel © liguido que vansborda de prato a prato & conhecido como refluxo interne. send cessencial a0 bom fracionamento, Sem ele, nao haveria gradiente térmico 20 longo da tore, logo nao haveria separacao. Em determinados pratos da coluna, os produlos sa0 retrados segundo as temparaturas limites de destlagao das fragdes dasejadas. Os components mais laves da carga, {que nao se conciensaram am nenhum prato, saem pelo topo e sao condensados em trecadores de Calor fora da tore. O ligudo € recohide em um vaso acumulador. Parle relora & torre como rofuxo de topo @ a oura pario @ envada para alimentaga de outo sistema ou para ‘armazenamento, A gasolina de destlacao ainda possul um teor elevado de hidrocarbonetos leves, sendo levada a sagio de establizacao, onde ¢ destiada a pressoes mais alas (cerea de 10kaf/om'), ‘sendo cbtido como produto de topo 0 GLP (mistura princioaimente de propano e butano) e de fundo a nafta establizada, Por esse motivo, a tore establizadora & também conhecida como ebutanzadora 24 Destilagao a Vacuo O residue atmosférico, subproduto da destilagao atmosférica do peléleo, possul elevado peso molecular © baixa valor comercial, Sua Unica aplicagao prtica e como oleo cambustive CContudo, achamse nele contidas tragoes de elevado potencial econdrico, como os gasdleos, {que nao podem ser separados por meio da destiaca0 atmosferica face aos elevados pontos d= ebulcae dos seus componentes. Porém. se trabalharmos com presses sub-almostéricas sera possivel a vaporizacdo dos gasdleos presentes no residue, sem o inconveniente da decomposicao lermica dos seus componente. A destilacao a vacuo é empregada, usuaimente, Temperatura na qual a primeira bolha de gs se forma a partir de um liquldo. © ponte de ‘eolna € normalmente menor que o ponte de ervalho para uma determninada mistura a uma determinada pressto. 10 ra produgdo de éleos lubrfcantes © & geragio de carga para as unidades de craqueamento Catalitca € coqueamento retardado, 0 residuo atmosterico 6 bombeado para outre fomo onde ¢ aquecido até a temperatura. necessaria para que se tenha, & press0 de operacio da fore, a veporizagao de todo 0 gassleo contdo na carga. A carga parcialmente vaporizada, a0 debvar 0 forno, vai ter & zona de “fash” da torre de vacuo cuja pressao sa situa na faixa de 50 mmHg, Os hidracarbonetos vaporizados ravessam bandjas de fraconamento © so coletados em duas retradas lateras: gasélea lave (GOL) e gastleo pesado (GOP). 0 primeiro ¢ um produto igeiramente mais pesado que 0 dleo disel e. dependenco 0 seu ponto final de ebulgdo, pode ser incorporado 20 “poof” de disel da ‘efinaria. 0 gascieo pesado compoe a carga para a unidade de craqueamento calaliico Nao existe retirada de produle de topo, saindo neste local vapor digua, gases loves © uma equena quantidade de ar proveniente de igeitos vazamentos nos equipamentos. Esses gases: '880 continuamente exraidos da torre palo sistema de vacuo, © abaixamento da_press40 ¢ feito por intermédio de uma série de ejetores © condensadores, que geram 0 vacuo necessdio, Apds o ullmo estagio de ejelores e Condensadores, os incondensévels so descarlados para a almasfera ou almentam queimadores de gas residual nos fornos, 1" 2.5 Desasfaltacao a Propano u— © produto de fundo da torre de vacuo € © residue de vacuo. Ele ¢ constituide de hidrocarboneios de elevados pesos moleculares,slém de contar com uma razodvel concantracao A semolhanga de outras unidades,utliza permutadores de calor @ um forno para levar a temperatura da carga a um patamar adequado para ingressar na seco de Conversao. Reac30 ou Converso > Onde se passam as reaqdes do proceso, sendo composta de lequipamentos de reagao e de regeneracao do catalsador, além do sistema de gas de combustao. Fracionamento > Recebe 0 efluente do realor © © destla em diversos produtos, someihanca da destlago almostérica, Permite 0 raciclo de fragaes recuperadas para 0 Conversor. Recuperacio de Gases > Processa as fragdes convertidas (produtos leves da seco de Fracionamento) e as fraciona em nafta de craqueamento, GLP e gas combustivel. O GLP pode: hinds sor desdobrado em propeno(matiringrima porn processcs pecan), propane @ Tratamentos > Trata 0 gas combustivel, GLP @ nafta de modo a tomalos produtos comerciaizavels ou aptos para posterior Warsformacao em outros Produtos, Nola, 0 teor de lenxofte dos produtos acima citados é sensivelmente reduzico. 3.52 Descrigao do Proceso. ‘A.carga é pré-aquecida com correntes quentes que deixam o procesco @, opcionalmente, num foro e é encaminnada ao Reator, que consisie num tubular vertical, conhecido como, Riser Neste ponto, recebe uma grande quantdade de vapor dagua e cataisador a alta temperatura (-730"C), © que provoca a inslanlanea vaporizagio da lea © mantém fuidizado © catalsador. Aqui osortem praticamento todas as reagbes de craqueamento No Vaso Separador. também conhecido impropriamente como Reator, podem ovorrer reagdes complementares de craqueamento e & onde sao separadas 0 catalisador dos gases Provenienies do craqueamento. Esta separacao 6 fota por contitugagzo om equipamentos intemos chamados de ciclones. A temperatura dos gases & aproximadamente a mesma da saida {do “Riser. cerca de 540°C. conforme o tipo de carga, catalsador e 0 interesse na maximiza¢do de lum determinado produto. © ‘catalisador acumula-se na segao inferior do Vaso Separador, Conhecida como Retificador ou “Stripper” onde racebe nova injecao de vapor d'aqua para retirat higracarbonetos leves que possam estar retdos nos seus poras © escoa para 0 Regenerador. O eluente gasoso do Vaso Separador, constituide de hidrocarbonelos craqueados © no » esse residuo também & conheclde como “caque”, mas & multo diferente do coque produzido no Coqueamento Retardado. 16 ‘craqueados, vapor agua, contaminantes e gases inertes & enviado, apos sair dos ciclones, 4 ‘sede de Fracionamerto. No Regenerador, 0 cogue depositato na supetficie do cataisador @ queimado com ar injetado por um Soprador (‘Blower’) através de um Distribuidor (‘Pipe-Grid ocaizado na base do mesmo, gerando uma grande quantidade de calor que, devido a crculacao do cataisador, € principal fonte de energia necessaria para aquecimento, vapotizagao © conversio da carga. O ‘atalisador ¢ ficizado peta corrente de ar e de gases de combustao formando a fase densa. Na fase diluida, acima da anterior, ocorre a separacao sélido-aas. Particulas finas de catalisador arrastadas pela corrente gasosa s80 recuperadas pelo canjunto de cidones de dois estagios localzados no topo do Regenerador. Os gases de ‘combustéo. inertes e finos de catalisador no recuperados deixam 0 segundo estagio dos clones: f alcangam a camara plena do topo do regenerador que também serve como ponto de ‘sustentaedo dos ciciones. Esses gases ainda serdo submelidos 2 novos processos de separaya0 (estagios extras de ciciones ou separacao eletrostaica) e serwirao como fonte de energ’a para ‘geracao de vapor (Caldelra ou Recuperacor) © energia elética (Turbo-Expanson, Um Aquecedor de Ar (‘forinho"), que & parte integrante do alinnamento de injeg3o de ar para 0 Distibuidor, € usado durante a partida para aquecer © Conversor e fomecer 0 calor hevessério para se elevar a temperatura do leto do regenerador ao ponto em que possa se Iniciar ‘a combustao do coque, [| Na seco de Fracionamento os produtes formados s80 separados pelas suas faixas de ‘ebuligdo em uma tore de destilagao atmosférica, chamada de Fracionadora Principal. O produto de topo contém as frages mais loves, Gas Combustivel, GLP e Nafta de Craqueamenlo que, apis serem resfriadas, s0 coleladas no Vaso Acumulador, onde coexistem ties fases: uma ‘gasosa, constituda de hicrocarbonetos de até quatro étomos de carbono e impurezas; uma Iiguida e organica, composta de nafla contendo razodvel quantidade de GLP dissolvido, @ nafta instablizada; uma aquosa, provenienta das injegoes de vapor que $30 fetas no Reator © na Fracionadora, As duas correntes de hidrocarbonelos so encaminhadas a segao de Recuperacao de Gases para posterior separacae. Alguns FCCs produzem uma Nafla Pesada, onunda dos: ratos superiores da tore, que atualmenla @ aproveitada para compor a “pool” de isl ‘Coma produtos Iaterais da fracionadora temos os dleos de refluxa leve (LEO) © pesado (HCO), Esses dois cortes so constiuidos de molécuias medias e pesadas que foram parcialmente craqueadas. Parte dessas correnies era etrada da unidade e o restante recicado & ‘carga, para que houvesse uma nova oportunidade das moléculas sorem craqueadas. Atualmenlo, por raz6es aconémicas, todo © HCO 6 reciculado para diluigao do produto de fundo, enquanto ‘que para © LCO ¢ retrado e pode ser usado como divente de dleo combustive! ou hirotataco Dara servir como disel. O produlo de funda da fracionadra é constituide de fragdes pesadas Tesiduais © de particuias de catalsador que foram arrastadas pala corrente gasosa que deixou 0 Separador, Este residuo pode ser decantado ou clarficado, para producao de um dleo conhecido ‘como residue aromética (Rare), matéria-prima para produgio de negro de fun ou recieiado para 0 Restor A secao de Recuperagao da Gases tom por objetive separar a nafa de craqueamento, 0 GLP © 0 gas combustivel entre sie de seus contaminantes, Os leves da se¢ao de Fracionamerto 's80 comprimidos e resfiados, de modo que os hidrocarbonetos da faixa C -C. se Iiquefazem @ 0s mais leves, CrC>, petmanecem na corrente gasosa. Esta corrente vai ter a0 fundo da ‘Absorvedora Primaria, onde pelo topo ¢ injetada nafta para a absorcao de algum C3 ou Cs romanescente Com o intuit de se recuperar ttagdes de nafta de absoreSo arrastadas pelo gas ‘combusivel, esta corrente passa por uma Absorvedora Secundaria, onde o fuido de absorga0 € (0 refluxo ciculante frio de LCO, que aps a absorgéo retoma & torre fracionadora. O gas combustivel € enviado a seG40 de tratamento com DEA para a remacao do gas acido (HS co.) 16 A naa instabilzada proveniente do fundo da absorvedora primsria se junta com a descarga do compressor, passa pslos Resfriadores de Alta Pressao © vai ao Tambor de Alta Pressio. E possivel que, no contato com os gases do compressor, algum composto leve seja também absorvido, Para que estes compostos sejam removides, a nafia que deixa o fundo do tambor de alta pressao passa por uma torre Retificadora, onde recebe um ligeito aquecimento, Os leves sao vaporizados e pelo fundo desta torre sai a nafia em condigies de ser enviada a torre Debutanizadora A operacao da debutanizacao @ semelhania & de establizacao, porém om ‘condigées mais severas, Pela fundo desta torre obtém-se a Nafta Estabilizada, pronia pata ser ‘submetida aos tralamentos para reducdo do teor de enxofte. Pelo topo saem vapores de GLP, ‘que apcs resfiados, s80liqueteltos, O GLP contém uma razoavel concentragao de compastos de femofte, sendo enviado & segdo’ de tratamenio para a eliminagdo destes contaminants. Dependendo do mercada local @ do interesse da refinaria, @ GLP pode ser fracionado para a ‘obiencao de uma corrente ica em Css ¢ outra rica em C.s, Normaimente, esta operacso & feta ‘quando existem indstias petroquimicas nteressadas em uma das duas corentes. 7 3.5.3 Reforma Catalitica uy ‘A roforma catailca @ um processo que consiste no rearranjo da estrutura molecular dos hidrocarbonetos cantides em certas fragoes de petiolen, com a finalidade de obter um produto ‘com maior qualidade e valor agregado. Pode ser orientado para se aicangar, fundamentsimente, lum dos dois objetivos:obter um produto de elevado indice de octanagem, proprio para motores de alla taxa de compressao, ou um produto rico em hidrocarbonetos aromations nobres (benzeno, toluona @ xilenes), que so posteriormente recuperados e fracionados, oblendo-se isoladamantc cada componente com elevado grau de pureza. Tais sentidos de orientagdo dependem. de forma primordial, das frapdes de nafia selecionadas, sendo a faixa de destlacao a caracterisica principal. Alem desta, a origem do petreo e o proceso anterior a que a nafta foi submetida S80 utras caractersticas importantes, 0 proceso de reforma consiste em passar sabre um cataisadar, geraimente de platina © mais modemamente de platina com outro metal (rénio ou germanio), uma mistura de Ficrocarsonetos hidrogénio mantidos a uma temperatura proxima de 500°C e uma pressdo entre 10 e 40kgflem’. Produz-se, enido, uma série de reagoes que conduzem a formagio de um roformado rico’ em hidrocarbonetos aromélicas © isoparafnicas, produlos loves (GLP) e hicrogénio. Como na maioria dos processos catalticos ciferentemente do FCC. neste caso oleito 6 fixe. Sua regeneragao € feta petiocicamente e necesita de intemup¢ao do processo. 4, PROCESSOS DE ACABAMENTO 44 Hidroprocessamento AAs unidades de Hidrorrefino ou Hidroprocessamento vém se tornando cada vez mais, Importantes. pelo cada vez maior nigor da legisiagao ambiental e pela necessidade de confer a Certos derivados propriedades nap alcangadas pelas rotas de Separacio @ Conversao. O lesquema basico consiste em reagirhidrocarboretos com Hs na preserica de um catalsacior alta temperatura e pressdo. Apés 0 realor. 2 mistura passa por elapas de fraconamento © recuperagao, inclusive do hidrogénio. 4.2 Hidrotratamento (HDT) (© hidrotratamento é um processa de refino com hidrogenio cua fnalidade ¢ estabilzar um \determinado corte de petroleo ou eliminar compostos indesejaveis dos mesmos. A estabiizagao de fragbes de petrdleo & conseguida por meio da hidrogenagao de compostos reatives presentes, ‘como ‘por exempio alguenos © dienos (hidroacabamento. HDA). Os elementos indesejaveis, emovides por higrogenago incluem: enxote (HDS), mtrogénio (HON), oxigénio, halogens € ‘metas. O hicratratamento pode ser emprogado em todos os cortes de petrlen,tais como gases, Naf, querosene, disel, gasbleos para craqueamento, lubrfcantes, parafinas, residuos aimosterioos ede vacuo, etc. 4.3 Hidrocraqueamento (HCC) Processo ainda em fase de implantagao no Brasi, também conhecido como Hicroconversso, promove craqucamento catalica Ga carga ao mesmo tempo em que estabiiza doterminados Componentes @ remove conlaminantes, unindo caracterisicas de HDT © FCC. (Opera em lato fixo © ulliza allissimas precedes e lemperaturas, exgindo equipamantos de porte igantesco. O primeiro HCC brasiero esta com sua partda previta para 2012, na REDUC. 19 44 Geragio de Hidrogénio © desenvolvimento da industria de refno © da petroquimica trouxe consigo novos processas, onde o hidrogénia é largamente ulilzado. A industria petroquimica lanca mao de hidrogénio em varios pracassos, danire os quais, os mais importaries sao a sintose do metanal © da. améria. AS modemas”refnarias precisam de hidrogénio para procassos de hidroprocassamento. Multa refinarias produzem uma quanidade de hidrogénio sufciente para pequenas unidades de hidrevatamento, vlizando 0 gas Tesdual orundo da operacdo de reform Catala de nata. Ocore, eniretanto, que nem lodas as efinarias dispdem de reforma cataltica ‘ou, se dispdem . nem sempre 0 gas produzido & sufciente ou adequado para 0 consumo, mormente Se as unidades de hidroprocessamento so de grande porte. Esta quantidade suplementar de hicrogénio pode ser obtida através de dois processos: ‘oxidacdo parcial de fragdes pesadas, como leo combustivl, ou reforma com vapor de fracoes loves como gas natural, gas combustivel, gas lquefeiloe nafta. O processo de oxidacao parcial consisto na queima de hidrocarbonelos pesados por uma corrente de oxigénio de alta pureza, pporém, numa vazlo corca de 30 40% da reiagao estequometica eal ‘A reforma com vapor consiste na reestnuturagso de moléculas de hidrocarbonetos em presenca de vapor 'Squae catalisacores, produzindo 0 gés de sites. Posteriormente, 0s g3se5 formados reagem com o excesso de vapor d agua, ein presenca de outs catalisadores, gerando uma quantdade aciconal de higrogénio. Uma caracterisica muito interessante dessas unicages, ‘que as distinguem de outros processos em eito xo, € que o Fomo © o Reator S80 0 mesmo equipamento, © catalisadar flea contdo nos tubes da fomalha, conhecisos come colunas, por Sserem verticaise de passa tnico. Como ulima etapa, 0 CO; & absorvide om uma salugao de MEA (monoetanciamna), gerando-se uma corrente de hidrogéni de alta pureza, 2 4.5 Tratamento de Aguas Acres u Chamadas equivocadamente de aguas acidas®, aguas acres so as correntes aquosas {que tiveram contato intima oom as eorrentes de proceso. Nao podendo ser descariadas no ‘ambiente, dever ser tratadas para remogao de seus princioais contaminantes, dentre os quals se ‘destacam os gases sulfidrica (H.S) e amoniaco (NH,). Também sia encontracos, dentre outros, © CO, fendis, cloretos, metals e outras substncias nocivas. Nao devem ser confundidas com as aguas ole0sas, que sofrem tratamento a parte, Basicamente, o proceso consiste na retificago dessas aguas com vapor aqua, em uma ‘ou duas torres. © H.S separado é erviado para uma Unidade de Recuperacao de Enxofre (URE) © 0 NH, para conversao a No ou queima om incineradores. A agua retiicada & reaproveitada nos processos como équa de lavagem. ‘4.6 Tratamento com Aminas (MEA, DEA) ‘As aminas 630 compostos organicos de caracteristica basica, sendo Uteis para absore3o ‘de gases dcidos contaminantes de algum produto. O gs de sintese efluente da reforms com ‘vapor ja fol mencionado acima @ € separado do CO2 pela absorgao com uma solugao aquosa de ‘monootanotamina (MEA). Gases dcidos oniundos da FCC, CR @ HOT s30 normalmente tratados ‘com dietanolamina (DEA). ‘Nestor processos, a solugdo de amina passa em cont-corrente cam o produto a ser ‘ratado (numa torre extratora cu absorvedora, dependendo da fase deste), a baixas temperaturas © pressoes relativamente alias. A seguir, 3 amina rica & relifcada em condigoes oposias (Cemperatura mais alta e pressao baixa), iberando 0 gas decide © regenerando a amina, que passa 2 Se chamar amina pobre e rericia outro ciclo de tratamento * 1550 se deve 2 uma tradugéo equivocade do term inglés sour, que pode significardcido, mas também tem 0 sentido de cbustico, irritante, acre. Acido, no sentido quimico, em inglés ¢ cid 23 BIBLIOGRAFIA 1. BRASIL, Nilo Indio do, Introducdo @ Engenharia Quimica, 2* ed. Interciéncia, Rio de Janeiro, 2004. 2. FOUST, Alan S; WENZEL, Loorard A; CLUMP, Curtis W-: MAUS, Louis; ANSERSEN, L. ‘Bryce, Prinipios das Operacoes Uniti, raducao Horacio Macedo, 2° ed,; Guanabara Das, Rio de Janeiro, 1882, 3. SHREVE. R. Noris; AUSTIN, Goorge T. Shrove's Chemical Process Industrios, 5" ed McGraw-Hill Book Company, Singapore, 1984, 4, PERRY, Robert H; GREEN, Don W.; MALONEY, James 0. (editores) Pemy’s Chemical Engineering Handbook, 7 ed., McGraw-Hill, New York, 1999, CAMPOS FILHO, Mauricio Prates de. Intodugdo 2 Motaluroia Extratva 0 a Stlorugia, LTCIFUNCAMP, Rio de Janeira, 1981, 6. ABADIE, El Procassos de Refinacao, Apostla, Petrobras, 1994. 7. Esquomas do Retina, Apostia, Petrobras, 2000. 8 8 JORDAD, Matto. Detenoragao de Equipamentas, Apastiia, Petrobras, 2008, FERREIRA, Joberto, idroprocessamento de Combustvets, Apostia, Petrobras, 1997. 10.FILHO, Daniel HM. Intadugéo 20 Pracessamento e Tratamento de Gas Natural, Apostia, Peivobras, 2005. (Obs; 05 lito do Shreve © do Petry possuem tradugdes brasileras, porém ambas de ‘edigdes antigas e algo defasadas. 24

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